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SUMÁRIO
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PONTO DE VISTA MÉDICO
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De acordo com o decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, Art. 2º:
[...] considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e
interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura
principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras.
Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total,
de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de
500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
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elemento que une os membros desta comunidade, assim, o sentido da cultura surda
é mais forte entre aqueles que
utilizam este idioma. Isso
porque os surdos utilizam-se da
própria diferença linguística
como forma de elevar a auto-
estima e sentir orgulho de suas
próprias conquistas.
COMO PREVENIR
PROBLEMAS AUDITIVOS E A
SURDEZ?
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Acúmulo de cera no ouvido
Se a perda auditiva for devido a um grande acúmulo de cera no canal do ouvido, o
médico simplesmente fará a remoção usando o instrumental do consultório. Você
pode tirar o cerume em casa? A resposta é não. Esqueça o uso de hastes flexíveis,
elas podem empurrar ainda mais a cera para o conduto auditivo e bloquear o
tímpano.
Presbiacusia
Com o passar dos anos, as células ciliadas auditivas vão se desgastando, o que vai
gerar a surdez. Essa perda auditiva provocada pela idade é a chamada
presbiacusia. Normalmente, esses casos podem ser solucionados com o uso de
aparelhos auditivos, conhecidos popularmente como aparelhos de surdez.
Tímpano perfurado
Nas perfurações timpânicas e nas lesões ou fixação dos ossículos (martelo, bigorna,
estribo) o tratamento é cirúrgico. Nos casos de secreção acumulada atrás do
tímpano (otite secretora) por mais de 90 dias, sem melhora da audição, a cirurgia
também está indicada.
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Doença de Ménière
Na doença de Meniére o tratamento é clínico e, às vezes, cirúrgico. Em casos de
tumores, o tratamento indicado pode ser essencialmente cirúrgico, radioterápico ou
radio cirúrgico. Muitos pacientes têm indicação de aparelhos auditivos (aparelhos de
surdez), cuja função é amplificar os sons. Para aqueles pacientes com surdez
severa e profunda que não se beneficiam com esses aparelhos, está indicado o uso
do implante coclear. Os implantes cocleares são sistemas eletrônicos implantados
cirurgicamente, que têm a função de transmitir estímulos elétricos ao cérebro através
do nervo auditivo. No cérebro esses estímulos elétricos são interpretados como
sons.
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Mas e se a surdez for diagnosticada?
Uma vez constatada a perda auditiva, procure um otorrinolaringologista. Quanto
mais precoce for o tratamento, maiores são as chances de ter um bom resultado.
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provavelmente realizará outros testes.
Teste de diapasão: Também é conhecido como o teste de Rinn. Um
diapasão é um instrumento de metal com dois pinos que produz um som
quando é atingido. Testes de diapasão simples podem ajudar o médico a
detectar se há perda auditiva e onde está o problema.
Um diapasão é vibrado e colocado contra o osso mastóide atrás da orelha. O
paciente é solicitado a indicar quando não ouvir mais nenhum som. O
aparelho, que ainda está vibrando, é então colocado a 1 a 2 centímetros (cm)
do canal auditivo. O paciente é questionado novamente se pode ouvir.
Como a condução
aérea é maior que a
condução óssea, o
paciente deve ser
capaz de ouvir a
vibração. Se a
condução óssea é
superior à condução
aérea, isso sugere um
problema de captação
das ondas sonoras na
cóclea por meio do canal auditivo.
Audiometria: O paciente usa fones de ouvido para que os sons sejam
direcionados em um ouvido de cada vez. Assim, quando emitido os sons, o
paciente, que estará em uma cabine isolada, deverá sinalizar cada som
ouvido.
Cada tom é apresentado em vários volumes, para que o audiologista possa
determinar em que ponto o som não é mais detectado. O mesmo teste é
realizado com palavras. O fonoaudiólogo apresenta palavras em vários tons e
níveis de decibéis para determinar onde a capacidade de ouvir se encerra.
Teste do oscilador ósseo: Esse teste é feito para descobrir como as
vibrações passam pelos ossículos. Nele um oscilador ósseo é colocado
contra a mastóide. Assim o objetivo é avaliar a função do nervo que
transporta esses sinais para o cérebro.
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HISTÓRIA DA LINGUA DE SINAIS
Durante esse período, houve uma divergência quanto ao método mais indicado para
ser adotado no ensino dos surdos, o Método Oral Puro contra o Método Combinado
(língua de sinais para o ensino da fala).
Em 1864, é fundada a primeira instituição superior para surdos, a Gallaudet
University, em Washington D.C., nos Estados Unidos. Utilizava o Método Combinado
com uso da língua de sinais justificado para o ensino do surdo a escrever e a falar, o
que não atende aos objetivos, pois os surdos não têm vontade de falar.
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Gallaudet University
Já aqui no Brasil, durante o Império de D. Pedro II, o professor Hernest Huet fundou
o Imperial Instituto para Surdos-Mudos, no Rio de Janeiro, em 1857, e utilizava o
Método Combinado. Na época, o Instituto funcionava como asilo, no qual só eram
aceitas pessoas do sexo masculino que vinham de todos os lugares do país, muitas
delas abandonadas pelas famílias. Os surdos brasileiros passaram a contar com
uma escola especializada para sua educação e tiveram a oportunidade de criar a
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), mistura da Língua de Sinais Francesa com os
sistemas de comunicação já usados pelos surdos das mais diversas localidades.
Em 1957, o nome de Imperial Instituto foi mudado para Instituto Nacional de
Educação para Surdos (INES). Hoje é um órgão do Ministério da Educação.
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atendimento de bebês de 0 a 3 anos. Houve especialização para professores na
área da surdez e foi criado a Federação Nacional de Educação e Integração dos
Deficientes Auditivos (FENEIDA), mas que em 1986 mudou-se o nome para FENEIS
(Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos) e também que o ensino
de LIBRAS passa a ser exigido pelos surdos que passam a ser responsáveis pela
instituição e por suas decisões.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) possui suas próprias estruturas e regras e não
é somente uma “mímica”. Segundo dados do IBGE de 2010, no Brasil existem cerca
de 9,8 milhões de brasileiros com deficiência auditiva. Deste total 2,6 milhões são
surdos e 7,2 milhões apresentam grande dificuldade para ouvir.
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espaços. Diante dessa realidade, existe a necessidade cada vez maior no mercado,
de pessoas que sejam especializadas em Libras.
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um tempo de estudo e principalmente de treino, porque você estará construindo uma
nova habilidade. Para quem deseja aprender e principalmente se tornar profissional
nessa área, é indispensável que saiba que estará aprendendo a pensar diferente.
DICAS ESSENCIAIS
Memorize os sinais
É importante que os sinais sejam memorizados para que
não hajam erros durante a comunicação, pois esse é um
aspeto absolutamente essencial para que uma
mensagem seja transmitida. E quanto mais palavras
forem memorizadas, maior será a fluidez de uma conversa.
Comece aprendendo os sinais mais simples e vá avançando aos poucos, sempre
retornando aos básicos para que haja uma boa memorização. Uma das melhores
dicas para aprender a linguagem e ajudar a guardar bem os significados das
expressões é a de realizar anotações durante o aprendizado. Desenhar todos os
sinais em um papel e escrever informações úteis sobre eles ajudará na gravação e
na revisão dos dados.
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Cuidado com a configuração das mãos
Para não se perder na configuração das mãos, uma das dicas mais funcionais para
aprender rapidamente é a de observar quem já entende do assunto. Se tiver
dúvidas, pergunte e não deixe de praticar.
É preciso ficar atento para não errar nos sinais, pois alguns deles são muitas vezes
parecidos. O mais importante nessa etapa é realizar a configuração das mãos
corretamente desde o início, pois assim ficará mais fácil para se lembrar delas
depois.
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Use músicas
Usar músicas e associá-las aos sinais é uma das dicas para aprender Libras, já que
auxilia muito na hora de memorizar os códigos. Sempre escolha uma música que
seja de sua preferência para que possa
repeti-la várias vezes, reforçando a
memorização e a configuração das
mãos.
Tal processo de aprendizado é muito
usado nas escolas, pois assim como em
outros idiomas, a melhor maneira de
aprender uma nova linguagem é por
meio da aplicação do aprendizado em
situações conhecidas.
Assim, sempre que ouvir a música estudada você irá se lembrar dos sinais, o que
deixará tudo mais prático. E quando você for capaz de realizar a música completa,
passe para outra e aumente ainda mais o seu conhecimento.
Estipule metas
Estipular metas para aprender Libras é fundamental para que você possa se
comprometer e se motivar com o processo de aprendizagem. Comece a semana
aprendendo uma quantidade específica de vocabulário e aumente gradativamente.
Sempre faça essa progressão em dias pré-determinados, pois isso lhe dará
disciplina e foco.
Traduza conversas
Uma forma efetiva de aprender uma nova linguagem é fazendo tradução de
conversas.
Essa é uma ótima forma de memorizar os sinais, pois você irá aprender na prática
como eles se aplicam. Se for possível, estabeleça conversas com alguém que
entenda mais do assunto, anotando os erros e acertos.
A configuração da mão:
A configuração adotada pela mão tem como resultado a posição dos dedos. Cada
configuração pode ser feita pela mão dominante (mão direita para os destros, mão
esquerda para os canhotos), ou pelas duas mãos dependendo do sinal. Os sinais
APRENDER, SÁBADO, LARANJA e DESODORANTE-SPRAY têm a mesma
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configuração de mão e são realizados na testa, na boca e na axila, respectivamente.
Exemplos de sinais que utilizam a mesma configuração de mão: sinal de "aprender", "sábado", "laranja" e
"desodorante-spray". Fonte: Felipe, Tanya A., Monteiro, Myrna Salerno S. - Libras em Contexto - Livro do
Professor pg. 21.
É a forma que a mão assume para a realização do sinal, pode ser feito usando uma
mão os as duas. Existem 61 configurações de mãos diferentes, veja na imagem
seguinte:
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Existem sinais que apresentam a mesma configuração de mão, no entanto de
acordo com os outros parâmetros ou contextos, irão representar significados e sinais
diferentes. Veja a seguir exemplos:
Felipe e Monteiro (2007, pg. 22) citam como exemplos de ponto ou local de
articulação os sinais TRABALHAR, BRINCAR, PAQUERAR, realizados no espaço
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neutro e os sinais ESQUECER, APRENDER e DECORAR realizados na testa.
O movimento
Alguns sinais são estáticos em um local, outros contêm algum movimento. Dessa
forma, podemos entender que o parâmetro de movimento refere-se ao modo como
as mãos se movimentam (movimento linear, em movimento da forma de seta
arqueada, circular, simultânea ou alternada com ambas as mãos, etc.) e para onde
estão movimentando (para a frente, em direção à direita, esquerda, etc...).
Direcionalidade do movimento
a) Unidirecional: movimento em uma direção no espaço, durante a realização de um
sinal.
Ex.: PROIBID@, SENTAR, MANDAR.
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Tipos de movimentos
a) movimento retilíneo:
b) movimento helicoidal:
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c) movimento circular:
d) movimento semicircular:
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e) movimento sinuoso:
f) movimento angular:
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Orientação/direcionalidade
É o plano em direção ao qual a palma da mão é orientada. Alguns sinais têm a
mesma configuração, o mesmo ponto de articulação e o mesmo movimento, e
diferem apenas na orientação da mão. É importante perceber como a modificação
de um único parâmetro pode alterar completamente o significado do sinal.
Segundo Felipe e Monteiro (2007, pg. 23), os verbos IR e VIR se opõem em relação
à direcionalidade, como os verbos SUBIR e DESCER, ACENDER e APAGAR,
ABRIR-PORTA e FECHAR-PORTA.
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Rosto:
Parte superior: sobrancelhas franzidas; olhos arregalados; lance de olhos;
sobrancelhas levantadas.
Parte inferior: bochechas infladas; bochechas contraídas; lábios.
Cabeça:
Movimento de assentimento (sim); movimento de negação; inclinação para frente;
inclinação para o lado; inclinação para trás.
Rosto e cabeça:
Cabeça projetada para frente; olhos levemente cerrados, sobrancelhas franzidas;
cabeça projetada para trás e olhos arregalados.
Tronco:
Para frente; para trás; balanceamento alternado (ou simultâneo) dos ombros.
Segundo Felipe e Monteiro (2007, pg. 27), "Na combinação destes quatro
parâmetros, ou cinco, tem-se o sinal. Falar com as mãos é, portanto, combinar estes
elementos para formarem as palavras e estas formarem as frases em um contexto".
Geralmente, a expressão facial e/ou corporal se desenvolve ao longo do tempo, à
medida que se torna fluente em Libras. Ao conversar com pessoas surdas, é
importante observar quais componentes não manuais elas usam. Por exemplo:
balançam a cabeça para indicar uma afirmação? Movimentam o corpo ou os olhos?
Fazem expressões faciais quando estão conversando sobre felicidade, tristeza,
raiva, susto? Por isso é extremamente importante observar cuidadosamente os
sinais e seus parâmetros para reproduzi-los corretamente.
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ESTRUTURA LINGUÍSTICA
Como toda língua de sinais, a Libras possui como característica a sua estrutura
linguística própria, constituída de verbos, pronomes, advérbios, elementos de flexão em
número - plural e singular - intensificadores, quantificadores e estruturação de frases.
Porém, tais mecanismos não seguem as regras gramaticais da língua portuguesa, oral.
Na sua estrutura frasal, não se observam artigos e preposições, e a flexão verbal não
se dá como na língua oral.
As palavras são expressas por meio de sinais considerados léxicos pela linguística e se
estruturam a partir dos mecanismos quirológicos (fonológicos), morfológicos, sintáticos,
semânticos e pragmáticos, conforme comprovam os estudos do linguista americano
William Stokoe, na década de 1960.
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O alfabeto manual utilizado pela comunidade surda constitui um recurso considerado
um empréstimo linguístico da língua oral. Com ele, é possível formar palavras. Embora
existam os sinais lexicais, muitas vezes o alfabeto é utilizado quando não existe um
sinal correspondente à palavra desejada na língua oral.
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A grande maioria dos sinais em Libras, para se referir as principais pessoas da
família, não irão variar de acordo com o gênero, ou seja, a representação do sinal é
igual variando apenas pelo sinal de homem, e o sinal de mulher, estes que são feitos
antes do sinal desejado, por exemplo: o sinal de “TIA e TIO”, “PRIMA e PRIMO”,
“IRMÃ e IRMÃO” entre outros. Veja a seguir um exemplo:
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SISTEMA DE TRANSCRIÇÃO PARA LIBRAS
Fonte: Slideshare
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3) Um sinal composto, formado por dois ou mais sinais, que será representado por duas ou
mais palavras, mas a ideia de uma coisa só, serão separados pelo símbolo ^:
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6) Não há desinências de gêneros na LIBRAS. O plural representado, em LP, por
palavra da que possui estas marcas, está terminado com o símbolo @ para reforçar
a ideia de ausência e não haver confusão.
Para simplificação, serão usados os sinais de pontuação utilizados nas línguas orais
auditivas para representar frases nas formas exclamativas e interrogativas.
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8) Os verbos que possuem concordância de gênero, através de classificadores,
estão sendo representados com o tipo de classificador em subscrito. É o tipo do
morfema usado através das configurações de mãos que podem ser incorporados a
um morfema lexical para mencionar a classe a que pertence o referente para
descrevê-lo quanto a forma ou tamanho, ou a maneira como esse referente se
comporta na ação verbal.
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10) Em casos da marca de plural pela repetição do sinal, esta será representada por
uma cruz no lado direito acima do sinal que está sendo repetido:
11) Quando um sinal geralmente feito com uma das mãos, ou dois sinais feitos pelas
duas mãos simultaneamente, serão representados um abaixo do outro com
indicação das mãos: direita (md) e esquerda (me).
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ALFABETO MANUAL
Em 1856, o francês Ernest Huet que era surdo, desembarcou no Rio de Janeiro com
o alfabeto manual francês e alguns sinais. O material foi adaptado e deu origem a
Libras, passando a ser usado em várias regiões, mas a sua oficialização começou
em 2001, com o Programa Nacional de Apoio à Educação do Surdo, e então
surgiram os primeiros 80 professores preparados para lecionar a Língua Brasileira
de Sinais. E em 24 de abril de 2002, a Libras foi regulamentada em âmbito federal,
com a lei nº 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais, também
conhecida como Libras. A primeira publicação do alfabeto manual, foi feita por Juan
Pablo Monet, no ano de 1620, com o título “Reduccion de Las Letras e arte para
enseñar a hablar a los mudos”, onde ele mostra toda a apresentação do alfabeto
manual.
Normalmente, usa-se o alfabeto para representar através de sinais, os nomes
próprios (nomes de pessoas), nomes de lugares específicos, ou ainda quando a
outra pessoa que está se comunicando não entende ou não conhece o sinal de
alguma palavra.
O Número Cardinal indica o número ou quantidade dos elementos que constituem
um conjunto. Eles são utilizados em nosso dia a dia para representar diversas
funções, por exemplo, o número de telefone, CPF, identidade, conta do banco e etc.
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Na LIBRAS os números cardinais são utilizados das seguintes maneiras:
Representação de números:
Representação de quantidade:
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Na LIBRAS os números ordinais são sinalizados com movimentos trêmulos até o
nono, depois é representado igual os números cardinais:
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Cumprimentos em Libras
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Gênero e Família em Libras
Homem:
Mulher:
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Menino:
Menina:
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Família:
Pai:
40
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Mãe:
Filho:
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Filha:
Irmão:
42
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Irmã:
Jovem:
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Criança:
Bebê:
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Tio:
Tia:
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Avô:
Avó:
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Primo:
Prima:
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Cores:
48
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Meses e dias da semana:
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50
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Tempo:
51
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REFERÊNCIAS
Carpovilla Digital
Cidadão PG
Direito de Ouvir
Educação Pública
Libras
Libras na
Matemática
Puc Goiás
Trabalhando com
Surdos
Vlibras
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