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TERMINOLOGIAS NA ÁREA DA

SURDEZ
A partir dos anos 60 o conceito muda,
É recente porque a educação de principalmente por causa dos estudos de ASL
surdos é recente. A educação de pessoas que mostram o surdo como um sujeito parte
surdas é desafiadora porque houve sempre de uma comunidade com língua e cultura
uma concepção forte sobre a surdez. diferentes. A experiência de mundo é
diferente.
Novos elementos → sociologia,
filosofia e estudos da língua.
Sociologia entende o surdo como parte de DIFERENTE x SINALIZANTES → diferença
um grupo de pessoas com características
diferentes. Filosofia e linguística tratam da Karin Strobel traz os conceitos de:
organização das línguas de sinais. povo surdo (povo que se identifica a partir de
uma língua, cultura e experiências visuais
Surdez: Experiência diferente de estar comuns e únicos), comunidade surda
no mundo. (sinalizantes, surdos e ouvintes, como tils,
familiares, profissionais de diferentes áreas)
Concepção médica → base no e movimentos surdos (movimento
diagnóstico e em tratamento e tecnologias. organizado que pauta essas questões mais a
Profissionais da saúde que dão importância frente. Reivindicam serem chamados de
ao tipo e causa da perda, se é bilateral ou não. surdos).
Tratamento consiste na correção da audição
e aprendizado da fala. Deficiência Auditiva SURDOS – MINORIA LINGUÍSTICA

CAUSA – Congênita ou adquirida WDF – WORLD DEAF FEDERATION

GRAU – moderada, leve, severa, FENEIS – FEDERAÇÃO NACIONAL DE


profunda EDUCAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE SURDOS

Tipo – neurossensorial ou condutiva. /


Capacidade de se ouvir e falar ou a
capacidade que se objetiva. “Orelha que não
funciona”. Uso de aparelhos auditivos e
indicação de implante coclear.

A educação acaba tendo a concepção


de “pedagogia terapêutica”: reabilitar o surdo.
Usam a terminologia surdo-mudo
(pejorativo).
SURDEZ: ANATOMIA E FISIOLOGIA
Mudez = ausência de voz DA AUDIÇÃO

PARTE 1: O ÓRGÃO DA AUDIÇÃO E DO


EQUILÍBRIO

Cada sentido do ser humano tem uma


função. A audição nos alerta de perigos que
possamos estar passando no momento.

APARELHO AUDITIVO:
1. Ouvido externo
2. Ouvido médio
3. Ouvido interno
PARTE 3: TIPOS E GRAUS DAS PERDAS
AUDITIVAS

GRAUS

➔ SEM PERDA AUDITIVA – 0 a 25 dB


➔ PERDA LEVE – 26 a 40 dB –
dificuldade em ouvir fala e
conversas em intensidade fraca.
➔ PERDA MODERADA – 41 a 55 dB
– dificuldade em entender a fala,
especialmente na presença de
Ouvido externo → Pavilhão auricular ruído de fundo.
= orelha – por onde captamos o som; como ➔ PERDA SEVERA – 71 a 90 dB – fala
uma antena. Tem 1-pelos no início para evitar em tom normal não é audível.
possíveis danos. 2 – 4 = canal auditivo (tubo) ➔ PERDA PROFUNDA - +91dB –
– existe ar, as ondas sonoras passam por ele. mesmo a fala amplificada é difícil
4-membrana chamada de tímpano que vibra de entender.
para que o som aconteça. TIPOS
➔ Um ouvido – monoaurual ou
Ouvido médio → Martelo, bigorna e unilateral;
estribo = dar sequência a onda sonora que ➔ Dois ouvidos – binaural ou
passa pelo ouvido. O canal vibra até o “canal bilateral.
semicircular” e segue para a cóclea.
DEFICIENTE AUDITIVO X SURDO
Ouvido interno → (responsável pelo
equilíbrio) a partir das vibrações na cóclea, o Pessoa surda: nasce sem audição ou
som vai para o cérebro e o cérebro codifica o com algum comprometimento em
som. Por isso reconhecemos vozes, por toda a estrutura do ouvido.
exemplo.
Deficiente auditivo: ao longo da vida,
PARTE 2: ETIOLOGIA a pessoa adquiriu o
comprometimento auditivo.
Etiologia = estudo das causas.

1- Fatores genéticos;
2- Fatores infecciosos (na gestação a
mãe teve uma doença infecciosa);
3- Mecânicos;
4- Tóxicos (uso excessivo de
medicamentos durante a gravidez;
após o parto o bebê utilizou
muitos medicamentos durante
muito tempo);
5- Desnutrição e algumas outras
doenças (LAFON, 1989).

Podem acometer durante o período pré-natal,


perinatal ou após o parto. O teste da orelhinha mede
se a cóclea está recebendo as ondas sonoras e
levando para o cérebro. Verifica se há o
funcionamento correto do aparelho auditivo. (Lei
12.303/2010).

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