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Palestrante 1

Perfeito, talvez por você gostar de esporte. Ressaltando, até mesmo o futebol, talvez possa ter
impactado nessas outras suas profissões, que você decidiu se profissionalizar, que no caso a
faculdade de administração, talvez você poderia ter tido alguma possibilidade ou vontade de
trabalhar no meio do futebol mesmo como administrador ou até mesmo a publicidade como
você seguiu anteriormente?

Palestrante 2

Sim, é naquela época era menos. Mas hoje a gente vê que tem muita coisa voltada para o
esporte, mesmo dentro dos próprios cursos das faculdades, coisa que na minha época não
tinha que nem hoje tem a questão assim, ó, eu quero ser um fisioterapeuta. Naquela época,
minha, você ia ser um fisioterapeuta e dali para frente, você viu o segmento e se aparecesse
alguma oportunidade, independentemente do local, hoje você já tem uma galera que faz
fisioterapia voltada para a área do esporte. Tem gente que faz medicina voltada para a área do
esporte específico. Naquela época eu não tinha essa questão era real, mas com certeza. Por
exemplo. Muito contente se eu fizesse uma administração. E fosse trabalhar num clube de
futebol, na área administrativa, eu juntaria uma situação, “Ah, mas não é seu sonho”, meu
sonho era jogar. Mas de estar no ambiente, de estar num lugar onde tem o esporte, onde tem
o futebol, num clube, eu, com certeza isso seria muito bacana. Eu juntaria 2 situações, parte
profissional com um, ambiente que eu gosto, um ambiente de esporte, ambiente de futebol,
por exemplo. Publicidade também. Hoje em dia a gente sabe, hoje em dia muita grana que
movimenta os clubes, é está voltado tudo para a área de publicidade, enfim, a imagem,
Patrocínio, um Monte de coisa toda. Tem todo uma estrutura de marketing, de publicidade. Por
trás. E, também pô, com certeza seria bacana, não é? Nunca tive oportunidade, mas surgisse
uma oportunidade dentro de um clube, na área de marketing e publicidade seria fantástico. Na
época não vou negar para vocês, eu não fiz nada pensando nesse sentido, porque não tinha
nada muito voltado. Mas olhando para o cenário atual, sem dúvida nenhuma.

Palestrante 1

Perfeito. Então, naquele momento, você decidiu fazer, mas não focado em si, no que seria
relacionado ao esporte. Eu sou mais para uma vontade sua de cursar aquilo que gostava e
concluiu o curso.

Palestrante 2

Exatamente. E, por exemplo, a administração, eu entrei no banco, né? No Bradesco, dentro de


um banco que eu fui olhar lá, entrei como escriturário. Eu falei, poxa, área administrativa do
banco, administração de empresas estando dentro de um banco, faz sentido, ela tinha uma,
né? Por exemplo, eu estou dentro do banco, eu poderia, no meu caso, não poderia, mas vamos
supor que eu fizesse uma educação física. O que que vai correlacionar com o com o banco?
Nada, educação física, Bradesco, né? Eu já não poderia, se fosse fazer educação física, eu
tentava seguir com, né, negócio de jogador, mas o joelho impedia. Então, assim, eu tentei
montar um esquema assim, tô dentro de um banco que é o mais interessante aqui. Quais são
as economias? Fazer uma economia, administração de empresas, sim, fiz administração e
quando eu fiz publicidade foi é justamente por eu ter passado pela área, por uma área que
trabalhava perto com a área de marketing publicitário, por eu ter visto gostado pra caramba,
trabalhar ligado com a área. Não era da área mais, trabalhava próximo do pessoal e eles
custearam 70% dessa faculdade também, né? Então, isso me motivou, paguei. Eu paguei 30%
só. Aí eu juntei as 2 coisas, eu estava com 19 anos. É Felipão, ainda tem uma linha pra queimar,
eu vou aproveitar 70% de bolsa. É uma área que eu, pô, gostei de ver como o pessoal trabalha,
fantástico, muito bacana e conversando com as pessoas. Como eu já tinha um bom tempo de
empresa, eu falei que IA fazer, a empresa IA pagar e falou, pô, dando certo, você já vem com a
gente aqui porque era tudo dentro, tudo, né? Pessoas que eu tinha contado e foi isso que
aconteceu, com 2 anos de faculdade, eu estava no segundo ano e eles já me puxaram para
fazer algumas coisinhas já lá na área de publicidade e propaganda da própria empresa. Eles me
puxaram. Para eu já começar a fazer umas coisas, então quando eu me formei, eu já estava até
na área. Assim, então foi muito motivado por isso, pelo lugar que eu estava, eu olhei o curso
que poderia agregar alguma coisa para mim.

Palestrante 1

Perfeito, é. Então, nesse caso, o quando você decidiu começar o curso de publicidade? Fui
visando. Na área que você gostava, possuía uma certa afinidade e houve esse apoio, né tanto
dos seus colegas quanto do da empresa na qual você estava trabalhando naquele momento.

Palestrante 2

Exatamente, o apoio financeiro da empresa, que foi importante porque 70% né. Querendo ou
não, acaba sendo fundamental. Independente de eu já estar assim já há um tempo já
trabalhando, e até eu evidentemente fazer um esforço ali, você vai. É a dificuldade de estar aí,
todo mundo vê. Não é fácil. Você tem que custear porque não é só a mensalidade, tem
deslocamento, tem alimentação, tem uma série de coisas. Então, assim é, é complicado
mesmo. E um dos fatores que me motivou foi, com certeza, os 70% de bolsa, que na verdade
não é uma bolsa da faculdade, quem custeou foi a empresa, então se considerar, eles custeram
70% do curso me motivou muito e por eu ter tido um contato com eles com a área que me
chamou a atenção, eu falei, poxa, é um lugar legal de se trabalhar, interessante, né? Muito
interessante. E aí as 2 coisas juntas. Aí me motivou a fazer, entendeu? Mas é, não vou negar
que o primeiro, assim, que de cara, assim que já vem, é você ter tido uma afinidade com a área
e, principalmente, ter tido a oportunidade de ter 70% do curso custeado pela empresa, que aí
facilitou nesse sentido para eu fazer, entendeu?

Palestrante 1

Certo, aproveitando o assunto que, no caso, se não falarmos sobre profissões. Você pode nos
falar aonde você trabalhou e até mesmo o período que você trabalhou?

Palestrante 2

Meu primeiro emprego foi no Bradesco. Eu fiquei no Bradesco praticamente, 10 anos, 9 anos
para 10. Depois eu trabalhei no Unibanco. No Unibanco, eu fiquei 3 anos. Depois do Unibanco,
eu fui para a Allianz seguradora, que na época não era a Allianz, porque ela não tinha sido
comprada ainda, Era era AGF Brasil seguros que era francesa. Aí os alemães compraram, né?
Que é a Allianz hoje. Lá eu trabalhei 7 anos e na Porto Seguro que foi onde eu tive o contato na
área de publicidade que me ajudaram em todo esse processo que eu disse. Na Porto Seguro
foram mais 8 anos quase. E mais recentemente eu estava trabalhando prestando serviço para
uma agência de publicidade que na verdade, eu continuo até hoje. Vai fazer 3 anos e meio
agora no meio do ano. Não tenho vínculo com eles, nenhum vínculo empregatício. Eu só
trabalho com eles. Free lancer mesmo. Só que já nem é mais freelance, porque 3 anos e meio,
né? Então eu faço todo um trabalho de publicidade lá com eles, a partir de publicidade,
propaganda. Eu trabalho na carteira deles, de marketing esportivo. Trabalho com as empresas
voltadas para esporte que eles têm lá na conta da empresa, né? Na carteira e paralelo a isso,
eu consegui também um contrato na Sabesp, como como terceiro como contratado na área de
grandes consumidores e tenh o cargo de analista.

Palestrante 1

Perfeito. Certo, fugindo um pouco desse assunto relacionado ao trabalho é, você pode nos
dizer assim como é a sua rotina, o que você costuma fazer durante a semana e até mesmo no
fim de semana, né? Pode ser até referente ao seu cotidiano em casa, quanto no trabalho e
algum hobby, assim que você gosta de mesclar entre trabalho e em casa, etc.

Palestrante 2

Segunda a sexta, então eu tenho a rotina de vir aqui para a Sabesp, onde eu cuompro o horário
das 8 até as 17. À noite, quando eu chego em casa, eu sou casado, tenho 2 filhas, então
procuro dar uma atenção para as meninas, para a esposa, faço. De repente, um dever, alguma
coisa com a mais nova, tem 14 anos, vai fazer 14 anos agora, em junho, a mais velha, já tem 25,
ela já faz as coisinhas já a mais por ela. E depois que eu termino essa parte, uma coisa e outra,
aí eu continuo minha parte de trabalho, que é justamente a demanda lá da agência, porque
como hoje eu estou das 8 às 17, né? Num local fixo, trabalhando. E eu não consigo fazer a
demanda da agência que eu recebo todos os dias, todos os dias têm demanda da agência, só
que aí eu consigo fazer a distância pelo notebook, consigo fazer em casa, mas para isso é
preciso separar em média de 3 a 4 horas por dia. Então, depois que eu chego em casa e faço
toda essa parte com a família tal, também me cuido ali. Uma coisa e outra não é e que está
tudo OK? Aí sim, por volta de 10 e meia, mais ou menos em média 10, 10 e meia. Eu, eu abro o
notebook e vou cumprir essa demanda de mais umas 3 horinhas aí, 4 horinhas de trabalho da
agência é. Então a semana mesmo ela é, ela é bem corrida, acaba dormindo um pouco. Finais
de semana, não trabalho nem na Sabesp nem faço nada relacionado à agência, só quando é
muito pontual mesmo, que aí às vezes eu até tenho que ir na agência em São Bernardo do
Campo, às vezes tem que ser lá, mas de sábado tudo bem, porque eu tenho o dia para poder,
não estou trabalhando, no horário das 8 às 17 que é como de segunda a sexta. Mas isso é
muito difícil, então final de semana aí já. Entrando na questão do lazer é, tenho ele livre,
apesar de toda a dificuldade eu acabo jogando bola, mas eu alterno muito, que nem, eu jogo
bola, tem um time que é muito antigo lá na várzea da minha área, onde eu jogo muitos anos já,
mas até por conta do próprio joelho eu acabo não indo todos os sábados, quando eu estou
bem, eu vou, quando eu percebo alguma coisa diferente, eu não vou. É um dos lazeres, é um
dos meu hobbies preferidos. Óbvio, gostaria de fazer com maior frequência, mas eu vou
dosando para não me prejudicar. Gosto muito de praia, sempre gostei, né? Então, sempre que
posso e que tenha alguma situação assim, é que encaixe aí para todo mundo ir, porque
também as meninas têm, às vezes têm uns programinhas alguma coisa, mas quando encaixa
ele está todo mundo livre. Eu gosto de ir para a praia e entendo como sendo um hobbie, um
lugar que eu gosto de estar, e é isso em linhas gerais, passeio com a família, coisas básicas, sair
para comer alguma coisa, comer uma pizza ou mesmo em casa. É um processo assim, bem
tranquilo mesmo.
Palestrante 1

Perfeito agora, como nós mencionamos agora, o lazer é que você escreveu um pouco a sua
rotina, até mesmo com a sua família. É como você poderia nos descrever o seu relacionamento
familiar, com as pessoas que mais convivem com você.

Palestrante 2

Então, graças a Deus é muito bom, porque que nem eu falei, tenho uma filha de 25 e uma de
13 para 14. Então, assim, a gente tem que ser nos dias de hoje, não é? Além de ser pais, tem
que ser amigo, porque é a única forma de você ter eles por perto e de eles confiarem em você
também e deles dividirem as coisas. Porque é que nem eu falo para elas, não é? Além de pai,
pode acreditar que eu sou o seu melhor amigo, eu falo para elas? Vocês vão encontrar muita
gente bacana aí muita gente legal, mas mais amigo do que eu, vocês não vão encontrar do que
a sua mãe. Enfim, tenho que mostrar esse lado para elas e tem dado certo, porque o
relacionamento com elas é excelente. A gente tem conversa muito legal. Não tenho nenhum
tipo de problema com as minhas filhas, a minha esposa é aquele relacionamento, são muitos
anos é. Mas assim, uma coisinha ou outra sempre tem, porque não tem como, né? Mas tudo
administrável, tudo dentro de uma situação bem tranquila, bem normal. Então eu considero
que essa parte aí dentro de casa é tranquila.

Palestrante 4

Perfeito.

Como foi a manter a paternidade, né, o começo?

Palestrante 2

Então, minha filha mais Ela Foi totalmente programada. Eu tinha já um ano e pouco de casado,
um ano e meio, mas já namorava já um tempinho, mas de casado tinha um ano e meio e a
gente tinha mais ou menos. Colocado assim, ó. Depois de uns 2 aninhos, a gente podia estar,
porque sempre foi uma coisa que a gente quis. Tem gente que hoje em dia, né? Já define
assim, vou querer ter filhos e vou tentar ter tantos. É meu desejo e tal. Você programou e tem
aqueles que hoje em dia já fala que não é. Não há interesse de ter filhos. Na minha época era
uma na minha época, não perdão na minha vez já foi uma coisa que ficou. Teremos filhos! A
ideia era ter mesmo 2. Depois mudou um pouco, né? Da gente pensou em ficar com uma só
mesmo. É, mas voltando na pergunta, foi uma coisa planejada, então acho que é mais fácil,
porque você trabalha aquela ideia, você vai é assimilando, você vai vendo as coisas, é vai vendo
os outros exemplos, você vai se preparando na verdade, né, quando você consegue programar.
E a gente se organizou para isso, programou. Minha filha nasceu e foi do jeitinho que a gente
imaginava. Justamente por isso, porque a gente estava preparado para a situação. A gente se
programou. E para mim foi fantástico, sensacional, pô. Cara, é que nem eu digo, eu sou uma
pessoa antes da minha filha mais velha ter nascido, e outra, completamente diferente. É
prioridades mudam pensamentos de tentar ser a melhor pessoa, o melhor exemplo para elas,
mostrar coisas legais e, principalmente, você muda até a perspectiva de vida. Você fala assim,
Ah, eu vou viver até tal tempo, tá bom? Não! Quando você tem filhos Fala “bicho, quero ficar
aqui o máximo que eu puder pra cuidar da minha filha”. Ela já é grande. Eu digo, falo para ela,
para mais ela principalmente, “você vai estar com 50, 60 anos, se Deus permitir que eu estiver
aqui para mim você está com 6 ou 60, eu tiro o zero, você está com 6 anos, você vai ser minha
criança, sua irmã também”. Então você muda muito, muda muito. Então a paternidade foi
muito bacana para mim e eu estava preparado. Só para mim, dar em relação à minha segunda
filha era porque a segunda eu ia ficar com uma tal, porque depois é você vai vendo que não é
fácil, que as coisas são complicadas, porque envolvem uma questão financeira, uma questão de
você ter tempo também para poder fazer bem feito o seu papel de pai, ou no caso a mãe. E aí
quando você começa a ver que você tem que trabalhar, que nem maluco, a esposa tem que
trabalhar também, e o filho acaba indo para escola muito cedo e tudo tem custo, tudo envolve
uma grana, aí você vai começando a entender que para você fazer um pouquinho mais pelo
seu filho, talvez, você já não pode ter 2, 3 no momento atual, tal na época. E aí, a gente mudou
um pouco de ideia, a gente decidiu que a gente ia ter só uma mesmo, né? Mas aí entra a
questão de Deus, falar, “Mas vai ter mais um, vai ter mais um presentinho para vocês aí” e aí,
sem programar, a gente teve. A XXX é a segunda, né? E aí, automaticamente. Eu tive então
novamente, 11 anos depois, a minha mais velha já com 11 anos. É, eu tive de novo a felicidade
de ser pai porque eu falo Felicidade? Porque, apesar de não ter sido programado, eu agradeço
a Deus todos os dias por ele ter decidido mandar ela para nós. Porque foi uma coisa assim,
incrível. Hoje eu olho assim, falo “É a gente não programou, diferente da XXXX que a gente
programou. Então eu falo, se de repente a gente tivesse seguido a programação, eu não teria
ela. E aí quando eu olho ela, quando eu olhava, falava, olha que a gente ia perder, né? Que é
uma Alegria um amor assim. Absurdo então, graças a Deus eu tenho 2 filhas e a paternidade
para mim foi assim, só me fez bem.

Palestrante 1

Bem, perfeito. É aproveitando esse gancho referente a suas filhas, é, você informou que foi
devidamente planejado? Com quantos anos que você teve a sua primeira filha?

Palestrante 2

Eu fui pai da XXX (Mais velha) com 25 para 26 anos, mas 25 anos eu tinha ainda.

Palestrante 1

Perfeito. Você acha que essa idade seria uma idade adequada ou até mesmo não? Você estava
em uma idade, talvez com uma maturidade? Pegando como você mencionou, você tem 50
anos, é uma época totalmente diferente, uma geração criada diferente. Naquele tempo,
evidentemente era um sonho adultos, diferente do dos adultos de hoje, não é? Tinham
objetivos diferentes, uma criação diferente, rotina diferente era literalmente tudo diferente.
Naquela época você acha que foi uma idade boa para você ter tido 1 filho? Você estava
preparado tanto com maturidade e financeiramente, por exemplo?

Palestrante 2

Então, aí são 2 situações, né? A parte financeira, eu trabalhava no Bradesco. Então, a questão
da maturidade é assim, são 2 situações diferentes. Por exemplo, eu trabalhava no Bradesco, a
minha esposa trabalhava no Itaú, então a gente tinha 2 rendas. Eu tinha financiado um
apartamento na planta há anos, né, antes, é financiei ele na planta. Entregaram foi quando eu
casei, já fui morar num apartamento financiado, mas a gente foi morar em um apartamento
que era nosso, vai concluir. Paguei ele 8 anos e meio. Foi todo o financiamento? Foi. Foram 8
anos e meio. É. Então eu já tinha um lugarzinho aí essa parte e a gente trabalhava, batalhava
com tudo financiado, mas estava trabalhando. Então, é lógico que que nem eu falei, é uma
mudança muito grande, porque você passa a ter muitas despesas relacionadas a um filho que
não, não são poucos. Mas tudo bem, tudo, tudo dentro de mais ou menos uma coisa já
esperada vai. É em relação à idade e para ter a maturidade da responsabilidade de ser pai, eu
acho que para aquela época, eu, a gente estava preparado, sim, independente de qualquer
coisa de criação, de tempo, é, eu vou bater nessa tecla quando você programa uma coisa,
quando você é mais ou menos, organiza uma situação, você se sente preparado, às vezes você
até não. Está aí, quando vem você fala, putz, achei que eu estava, mas o antes você. Você fala,
não, beleza. Está tudo mais ou menos já organizado. Aí tem 2 situações então. Eu tinha, assim,
uma tranquilidade em relação a ser pai, tranquilo. E aí depois, quando nasce, você se depara
com algumas outras situações que você fala é você, não, você não prevê tudo e, na verdade,
ninguém prevê. Porque você se acha preparado. É uma coisa. Eu Acredito que sim,
independente dos 25 anos, estava preparado, tanto emocionalmente como financeiramente.
Tambem, estava ali, seguro porque os 2 trabalhando tal, mas é óbvio que depois que nasce
você se depara com várias situações. Você fala, nossa, não é fácil porque é muita
responsabilidade. É alguém que está ali, depende de 100% de você e não pediu para estar ali e
vai estar ali agora. E agora você vai ter que fazer o seu melhor. Então foi isso, acho que isto
seguindo essa linha aí, eu acho que sim, estava preparado.

Palestrante 1

Você acha? Que anteriormente, a essa pergunta eu vou fazer uma outra, que você, quando
nasceu a sua primeira filha, você decidiu que talvez não teria outra. E aí veio, né, essa surpresa
que você teria. Outra foi com quantos anos mais ou menos você se recorda.

Palestrante 2

A minha idade? Você diz? A minha idade é? Espera aí para eu não fazer confusão. Ah, Maitê
nasceu em 2010 em junho. Nasceu em junho, eu ainda, eu eu eu faço em julho. Então vamos,
vamos conseguir. Deixa eu ver, é 2010, 14 anos. Se eu jogar 14, 36 para 37. Certo, eu ia fazer
37, um mês antes de eu fazer 37.

Palestrante 1

Perfeito! E aí, né, nessa idade você já estava? Bem, Maduro não é relacionado à sua vida e Já
tinha tido essa experiência de ter sido pai. Né você disse que não foi planejado, mas assim você
poderia dizer que talvez tenha sido mais fácil?

Palestrante 2

Ah, não tenha dúvidas, por que você já sabe, os filhos são diferentes, as pessoas são diferentes,
claro. Cada um vai vai crescendo, vai sendo de uma forma diferente. Você vai aprendendo, né?
Algumas coisas que você não não vivenciou com o filho, você vivencia com o outro. Ok, mas
assim, todo esse processo, principalmente antes, você já sabe como é, né, como ele vai
acontecer, como vai ser, o que você precisa é estar atento, né? Então é mais fácil. Assim, com
certeza foi muito mais fácil todo o processo por vocês já conhecer.

Palestrante 1

Perfeito! Ah, assim é? Você tem um agora, partindo já em um outro ponto, é, você tem um
bom relacionamento social com os seus amigos e colegas da sua idade?

Palestrante 2

Tenho. Tenho sim, principalmente os. Mais antigos porque eu tenho, tenho amigos lá, onde
minha mãe mora. Eu tenho amigos que permanecem lá, casaram, tem família. Só que ficaram
no bairro. Eu mudei, né? Eu mudei para perto, mas mudei. Mas quando eu vou lá, o pessoal da
minha idade, o próprio futebol, né, o time que eu falei, que já tem muitos anos lá, é o pessoal e
tudo na minha faixa etária e a gente se dá muito bem perfeito

Palestrante 1

Você tem uma boa relação com pessoas mais velhas e até mesmo mais novas a sua idade.

Palestrante 2

Tenho inclusive, onde eu trabalho praticamente lido aqui, né? No caso, onde eu trabalho de
segunda a sexta, é eu lido basicamente com um pessoal muito mais novo que eu. Trabalho
diretamente com o pessoal. Tem muita gente da minha idade que eu tenho uma amizade
muito bacana, mas com quem eu trabalho bem próximo ali, até mesmo da mesma empresa,
são pessoas muito mais novas, na faixa aí de 22,23-21,25 e eu. Ai entra a questão da minha
filha, né também, né? Das minhas filhas, porque eu convivo muito com elas e com os amigos,
então é tranquilo mesmo para mim. E em relação a quem é mais velho ou da minha faixa etária
também, porque aí a gente já também tem algumas coisas em comum, fica até mais fácil,
então sim, com certeza.

Palestrante 3

Perfeito. Fazendo uma comparação, com o seu momento de vida atual e outras fases da sua
vida, você percebe alguma semelhança entre as suas fases?

Palestrante 2

É o é assim, o que eu posso, o que eu posso associar é, assim, entre passado ou presente
assim. Aqui, graças a Deus, eu sempre tive assim, coisas que são prioridades, né? E o que você
valoriza? Eu valorizo muito a família, muito essa parte. Então, assim, o que eu posso associar é
que graças a Deus, eu sempre tive o apoio da minha família, sempre fui um cara muito família,
continuo até hoje, né, com mãe, com família, minhas filhas. Então, o que eu posso associar, de
certa forma, é isso.

Palestrante 3

Entendemos é o que você acha que são os temas e preocupações relevantes nas pessoas da
sua idade.

Palestrante 2

Aí eu percebo que o pessoal é que chega na minha idade assim. De certa forma, tem muitos,
que é por ter família, por ter filhos, a grande preocupação é a educação dos filhos mesmo. De
verdade. Conversando, percebo que felizmente até né? A prioridade é olhar para os filhos, ver
a questão da educação, tentar proporcionar o melhor, é uma das preocupações. E aí vai
estender um pouquinho para o lado da saúde. Não é de cada um, porque a idade vai chegando.
É óbvio que você vai ficando mais atento. Questão da saúde. Tentar, na medida do possível, se
cuidar da melhor maneira pode. Às vezes, a correria do dia a dia não permite ou até mesmo
questão de saúde no país. Também não é. Não é tão simples, a gente sabe, né? Mas que eu
percebo das pessoas que eu convivo. A grande preocupação está em se manter da melhor
maneira possível na parte de saúde e preocupação de quem tem filhos, família isso, com
família, com os filhos.

Palestrante 3
E para você, quais são os maiores negros e preocupações neste momento?

Palestrante 2

Eu vou manter esse aí. Eu tenho muito receio. É quando eu olho para as minhas filhas, uma de
25, que já está. Para cima e para baixo tem uma outra que vai entrar na nesse processo. E eu
tenho receio de que elas assim, torço para que elas encontrem um mundo melhor, né? Que
elas encontrem uma situação melhor para viver. Essa é uma grande preocupação que eu tenho,
posso dizer, um medo que eu tenho que é o mundo que minhas filhas vão ter para viver, tanto
na questão da segurança, na questão de oportunidades, estudo, a questão da natureza, que
hoje também é um processo bem, bem complicado. Então meus medos mesmo não são medos
meus. São medo , tenho receio é de como vai caminhar o mundo aí pensando nas minhas filhas
mesmo.

Palestrante 3

Entendo perfeito. Nos últimos anos, você chegou a perceber mudanças no seu corpo?

Palestrante 2

Então eu sempre eu sempre fui magro, vai magro. Se eu for considerar um aumento pequeno
de peso, é. Característica mesmo esses dias até, estava mostrando umas fotos ali para uns
amigos meus, por curiosidade, negócio de jogo de futebol, eu com a minha filha de 25, com 4
anos no meu colo e eu no jogo. Aí eles mesmo falaram, pô, você não mudou nada. Aí as
pessoas que eu convivo falam fisicamente eu não mudei muito de verdade, então assim, não
percebo uma grande mudança. E o principal, não, não perdi assim, é. Eu sempre fui mais para
ser agitado, né? Assim, ter disposição e tal. E também continuo e no Corpo posso Dizer que eu
ganhei uns quilos aí um pouquinho, talvez uns 6, 7 kg a mais do que eu sempre tive. Minha
faixa de peso era 72, 71.

Palestrante 3

Como você se sente com essas mudanças?

Palestrante 2

Para mim, de verdade, não impactou em nada. Pelo menos por hora, né? Até hoje eu não senti
nenhuma mudança assim, nada que impactasse.

Palestrante 3

O que você espera dos seus próximos anos lá na frente, né?

Palestrante 2

Então eu penso assim, é, eu cheguei numa etapa, né, que eu? O que eu desejo para mim é
poder concluir algumas questões de trabalho que eu preciso. Tem um tempo ainda para eu me
aposentar, tem algumas coisas que eu ainda quero correr atrás, então. É. Tenho, assim, uma
vontade de concluir essa parte profissional para que depois eu possa realmente pensar em
descansar mesmo. E eu tenho comigo. Não sei se eu vou conseguir, mas eu gostaria muito de
morar na praia, perto do litoral sul, aqui de São Paulo. É se eu pudesse, por exemplo, que as
coisas encaixassem para eu me aposentar e ir morar no litoral, ficaria muito contente. É tirando
essa parte que é muito minha, que eu penso para frente é poder ajudar minhas filhas aí na
formação. Mas a mais velha já se formou, tem a mais nova, então como projeto mesmo eu
tenho alguns assim, que é concluir a minha jornada de trabalho, de repente ter uma,
oportunidade de morar no litoral sul, que eu gosto muito, e sempre olhando para os estudos
nas filhas e tentando ajudar elas o máximo que eu puder.

Palestrante 3

O que você acha atualmente essencial para você?

Palestrante 2

Então, hoje, nesse momento, o essencial para mim é eu poder continuar, é arcando com as
minhas responsabilidades, dentro da minha casa que que é importante, não tenha dúvidas. E o
essencial é eu manter, tentar dentro na medida do possível, manter uma qualidade de vida
para mim e para a minha família.

Palestrante 3

Perfeito! Não é só uma pergunta que somente aqui para estar reforçando, é, você se sente
satisfeito atualmente com a sua profissão?

Palestrante 2

Então, eu tenho as 2 partes, né? Eu tenho a minha profissão de fato mesmo, que é a parte da
publicidade na qual eu tenho a prestação do que eu que eu sou. É que nem eu disse para
vocês, né? Já nem sou mais freelancer, porque já estou 4 anos praticamente na agência. É.
Adoro o que eu faço, gosto muito, estudei, me identifiquei, trabalhei na empresa, hoje trabalho
para agência, né? E então, muito contente. E aqui onde eu estou, que é cumprindo já uma
outra, uma outra etapa, já com vínculo empregatício, para outras outros fins, né, que é até
mesmo de aposentadoria, que é na Sabesp, também me identifico bastante com as pessoas,
com os líderes que trabalham aqui comigo, que me tratam muito bem. O trabalho em si é um
trabalho muito bacana, o pessoal da empresa também ajuda muito, porque o ambiente é
muito legal. Então eu estou muito contente tanto na questão em uma parte do processo
quanto na questão da publicidade.

Palestrante 3

Certo? Essa é uma pergunta um pouco mais íntima que a gente vai estar perguntando para
você, é como você acha que as pessoas da sua idade vivenciam o amor e a sexualidade?

Palestrante 2

Então eu acho que na minha idade. Da minha idade, ainda traz algumas coisas mesmo lá de
trás, não tem como eu fugir disso. Onde ainda tinham algumas alguns valores que as pessoas
se se prendiam. É se pegavam muito, né? Muito mais na época do meu pai, da minha mãe, da
época dos meus avós. Eu acho que a minha geração já não foi tanto, mas ainda tinha aquela
questão da família tal é. Então, nessa parte, eu acho que tem um valor muito grande. A família
para minha geração. Eu Acredito sim, que eles valorizam bastante a família. Questão da
sexualidade, é, aí é assim, não é? Acho que aí existem os os gêneros, né? Cada um vai, de
repente, seguir mais ou menos, mas. Vou falar por mim. É e olhando as pessoas que que eu
converso é, acho. Que a. Da sexualidade mudou muito, né? Hoje em dia as coisas estão muito
mais mais abertas, aí os assuntos, os temas são muito mais debatidos, conversados, eu acho
que melhorou muito, porque aí na minha época era um pouco mais fechado, entendeu? Então,
se eu analisar num contexto geral, eu sempre. EE assim falo tranquilamente, eu sempre tive
uma questão muito definida em relação a minha sexualidade, então, tranquilo, sempre fui
hétero e tinha certeza. EE, tudo certo. Mas eu percebi que naquela época era muito difícil falar
sobre isso. Então era, ou você era hétero? Você era hétero, então, enfim, e o pessoal da minha
época também. Todo mundo mais ou menos seguia essa linha. Então vejo como uma situação
lá atrás, menos democrática do que é hoje e conversando. Da percepção é essa também.

Palestrante 3

É continuando aqui, né? É um tema também importante pra gente perguntar como você se
sente com essas grandes mudanças de tecnologia que ocorreu na visto aqui da sua idade
atualmente teve grandes mudanças, principalmente na sua área, né, que acabou entrando
muitas tecnologias em diferentes épocas.

Palestrante 2

Então realmente é uma pergunta interessante porque teve de fato mesmo muitas mudanças,
se eu parar pra pensar. Que não havia computador na minha adolescência. Não havia não havia
celular, por exemplo. Redes sociais, menos ainda, óbvio. Então, assim, a gente tinha, por
exemplo, pegando um gancho aí Na Na questão do telefone, que hoje todo o mundo tem um
telefone no bolso, não é um telefone móvel. Não tinha um telefone em casa quentinha, uma
linha telefônica em casa. Eram pessoas que tinham poder aquisitivo muito grande. A gente
andava com ficha de telefone de orelhão, então você imaginar que é desde uma simples
ligação que você precisava fazer para sua mãe e para o seu pai, para você avisar uma situação
inesperada, você dependia de um cartão telefônico, de uma ficha telefônica e de um telefone
de recado, porque você tinha que ter Na Na sua carteira o telefone de alguém próximo da sua
casa, que. Aceitasse receber uma ligação para recado, muitas vezes pela amizade entre as
famílias. Permitia que você ligasse para avisar. E aí a gente vai começar a avançar para toda
parte mesmo. Já de pensar no computador, pensar é em notebook, pensar é No No, no Google,
pensar nas ferramentas e tudo aquilo que foi surgindo ao longo do tempo e que com certeza
facilitou, porque você não mandava um e-mail, você tinha que escrever um Memorando Na Na
máquina de datilografar, você usava uma máquina, você tinha que ter um curso de tireo. FIA,
inclusive, para você conseguir entrar para trabalhar nos lugares, porque você era uma
ferramenta de trabalho importante. Você mandava Sedex, você entregava, você, mandava
cartas ao portador. Você fazia uma cobrança no banco. No, no primeiro ano que eu trabalhei
no banco, você mandava. Memorando você mandava, é telex, para cobrar uma pessoa que
estava devendo para o banco. Então, assim, a mudança é muito brusca. Hoje, você tem todas
as ferramentas à mão, você se comunica com outro lado do do planeta. Então, através de uma
Câmera de celular, de uma ligação de telefone. Então, para nós, ao mesmo tempo que foi
impactante, porque você sai de praticamente nada de zero, é ferramentas para hoje ter 11,
universo absurdo. EE cada vez mais avançando. Então para a gente foi impactante, nos 2
sentidos primeiro. Pelo choque de de realidade, porque você também tinha que entrar nesse
nesse ambiente, você tinha que começar a correr atrás para se qualificar com tudo isso. O que
você tinha lá atrás já não, não atendia mais que era um curso de datilografia. Saber de repente
é passar um telegrama. Isso foi ficando para trás, e tudo isso foi fazendo com que você, ao
mesmo tempo que você tinha acesso à modernidade que facilitava assim o seu trabalho. Mas
você tinha que fazer curso, você tinha que se qualificar para aquilo, então. Tem. Tem os 2 lados.
E aí também já avançando um pouco mais para os dias de hoje, a gente sabe que tudo isso que.
Tem. Tem, na verdade, o lado bom e o lado ruim quando usado. Quando todas essas
ferramentas utilizadas pelo lado bom, ótimo. Quando não, também a gente tem uma série de
consequências. Aí que, por exemplo, em se tratando de redes sociais, a gente vê, infelizmente,
se utilizado para o para a coisa boa, apresenta resultado fantástico, facilita a vida no na, na
empresa, no seu trabalho, no seu estudo, na sua faculdade. Mas infelizmente também tem um
outro lado, então veio tudo junto, velocidade da informação. Isso mudou bastante para nós em
termos de qualificação, em termos de entrar nesse mundo e se qualificar para isso. Depois, o
próprio uso das ferramentas é que que relativamente não são fáceis, mas você estudou,
qualificou. Você vai acabar desempenhando, e aí já vai entrar também numa outra questão,
que é a questão já não só profissional, mas do dia a dia mesmo, ou seja, tem que ter um
controlo em maior com os filhos. Você já tem que ter uma preocupação maior com os acessos,
aquilo que vai chegar de informação. Não é. Volto a dizer, hoje você pesquisa uma situação,
você descobre o que está acontecendo nesse momento lá na Austrália. Pô, que bacana. Mas de
repente, ao mesmo tempo, é essas mesmas ferramentas. Se você não tomar cuidado, você
pode cair num golpe, você pode cair numa fake news que nem dizem, você pode prejudicar
uma pessoa. Você pode de repente ter uma má influência dentro da sua casa, com os seus
filhos, por conta de informação que estão circulando, porque hoje o acesso existe. Na nossa
época não existia. Ou você assistia na televisão o jornal lá da noite e ou você não sabia nem o
que estava acontecendo no bairro no bairro vizinho? Hoje você sabe o que está acontecendo
do outro lado do planeta e isso tudo é muito bacana, mas ao mesmo tempo é. É, é eu. A gente
ficou contente por um lado, mas sempre preocupado em tentar fazer com que a gente saiba
usar tudo isso ao nosso favor, tanto no trabalho quanto na vida, né? No dia a dia, no cotidiano,
na família. Mas pegando é a pergunta especificamente e por tudo aquilo que eu falei, vocês
conseguem imaginar o quanto foi bruta a mudança, o quanto foi um processo muito grande?
Não foi uma mudança assim, simples, que saiu de um estágio um para o 2. Digamos que a
gente saiu do zero para o para o 1000. Claro, gradativo, mas muito rápido, né? E isso, lógico, fez
com que a gente tivesse que que que correr atrás e que entender todas essas mudanças e ver
que elas elas eram necessárias e que, além de necessárias, elas não não iriam parar como até
hoje. A gente está observando que a cada ano, a cada a cada ciclo, a cada período, surgem
novas ferramentas novas. Equipamentos novos, novas tecnologias. E pelo jeito a gente não vai
parar.

Palestrante 3

E você acha que foi? Teve uma grande. Da sua parte, nessas. Como teve muitas evoluções em
tão poucos tempos?

Palestrante 2

Eu acho que sim. Acho que assim as dificuldades normais, né? Do novo, né? A dificuldade do
novo, porque tudo o que é novo ele gera, aquela, aquela aquela expectativa se você vai ou não
conseguir se adaptar, alcançar o objetivo esperado. Isso vale para tudo. Tudo o que é se você
trabalha num departamento há muitos anos e você domina aquilo que você faz. Se você não
vai mudar dentro da mesma empresa para o departamento, do lado que você não teve o
contato, não trabalhou. Os anos de empresa, a sua experiência, ela não diminuiu em nada o
seu friozinho na barriga de falar, poxa, é um negócio novo, será que eu vou me sair bem? Será
que eu vou atender OOOO que é esperado? Mim e isso vale. Né? Pra tudo. Mas se a gente
pegar e falar das mudanças, como eu disse pra vocês, elas foram muito grandes sim, é, gerou
aquele, aquela, aquela incerteza, aquela dúvida é o receio, será que eu vou conseguir me
inserir nesse novo cenário? A ter facilidades para lidar com com as tecnologias, né? É aprender
a ponto de aplicar depois, no meu dia a. No trabalho. Então, gerou sim, mas ao mesmo tempo,
entra aquilo que eu comentei. É cursos, né? Aprendizado você se interessar também, né? Ter
força de vontade para aprender, para tentar fazer o melhor. E aí automaticamente as coisas vão
acontecendo. Mas com certeza, não só eu, como eu via nos meus amigos assim, muito. Gente,
até. De certa forma, meio resistente a algumas mudanças, mas resistente. Por quê? Porque.
Estavam acostumados numa determinada situação e tal, eles estavam como? É como é que eu
posso dizer, numa zona de conforto. E isso vale para todos. E não está errado, porque a gente
entra, acaba entrando numa zona de conforto. Então essas mudanças elas vieram trazer assim.
Muita incerteza, insegurança, medo, mas que, felizmente, a olhando agora para trás, eu vejo
que tudo com com estudo, com força de vontade, com 111, vai interesse mesmo. Acabou
superando.

Palestrante 4

Perfeito, agradeço a sua colaboração conosco não é o seu empenho. Se possui alguma coisa
para falar ou João.

Palestrante 3

Love. Quero só agradecer mesmo pela entrevista. Está bom, foi muito importante para nós e
muito. Ajudou bastante nessa entrevista. Quero agradecer mesmo.

Palestrante 2

Imagina um arte que e fico também contente aí de poder estar colaborando com vocês. É,
espero realmente que de alguma forma aí acabe agregando, é claro, principalmente para vocês
que estão fazendo aí um trabalho bem bacana, mas para as outras pessoas também, que talvez
vão acabar tendo acesso aí, se eu puder. Se for possível, está colaborando de alguma forma,
ajudando aí com aquilo que eu coloquei. Aí eu já vou ficar contente também e estou à
disposição aí também para as próximas, aí vamos vocês precisarem, está bom?

Palestrante 1

Perfeito, obrigado.

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