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Materiais e

Métodos
Participantes: A amostra incluiu 12 atletas de jiu-jitsu (10 homens e 2 mulheres), com faixa de graduação
azul (n=6) e amarela (n=6), submetidos a avaliação antropométrica inicial para coleta dos seus dados.
Grupos Experimentais: Os atletas foram divididos em dois grupos: Grupo Controle (CON), que não foi
submetido à IAF, e Grupo Imersão em Água Fria (IAF), que passou pela imersão.
Desenho do Estudo: O estudo adotou um desenho cross-over com aplicação de um protocolo de
treinamento com simulação de lutas de jiu-jitsu duas vezes, com um período de 30 dias entre as
avaliações (wash-out).
Aprovação Ética: O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Sudoeste de Minas Gerais, e todos os participantes assinaram o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido.
Local de Realização: Todos os
procedimentos foram realizados no
Centro de Ciências Aplicadas à
Educação e Saúde (CeCAES -
IFSULDEMINAS, Campus Muzambinho).

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Materiais e
Métodos
Protocolo de Treinamento: Os atletas passaram por um protocolo de treinamento com simulação de lutas
de jiu-jitsu, seguindo as regras da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo.
Avaliação dos Parâmetros: Foram avaliados os seguintes parâmetros antes e depois do protocolo de
recuperação: Creatina Quinase (CQ) plasmática, força dos membros superiores (protocolo KGST), e força
dos músculos quadríceps e isquiotibiais (dinamometria isocinética).
Protocolo de Imersão em Água Fria (IAF): Os atletas do grupo IAF foram submetidos a uma imersão em
água fria a uma temperatura de aproximadamente 12°C por seis minutos, com monitoramento da
temperatura da água e possibilidade de adição de gelo para manter a temperatura desejada.

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Materiais e
Métodos
Avaliação da Creatina Quinase (CQ) plasmática:
A CQ plasmática foi avaliada por meio de fotometria de reflectância a 37ºC utilizando o equipamento
Reflotron® Plus (Roche Diagnostics Ltd., Rotkreuz, Suíça).
O sangue capilar foi retirado do dedo anelar dos atletas, após a limpeza do local com álcool etílico a
95%.
Uma lanceta com disparador automático foi utilizada para a punção, e o sangue foi drenado para um
tubo capilar heparinizado.
O sangue foi então pipetado para uma tira reativa de CQ e colocada no equipamento para análise
automática, com o resultado expresso em Unidades Internacionais por litro (UI/l).
Avaliação da Força dos Membros Superiores:
Para avaliar a força dos membros superiores, foi utilizado o protocolo estático e dinâmico do Kimono
Grip Strength Tests (KGST).
No protocolo estático, os atletas seguravam um quimono fixado em uma barra de metal, com os
cotovelos fletidos em 90 graus durante o maior tempo possível até a exaustão.
No protocolo dinâmico, os atletas realizavam o maior número de repetições de flexões associadas à
extensão máxima dos cotovelos.

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Materiais e
Métodos
Avaliação da Força dos Músculos Quadríceps e Isquiotibiais:
A força dos músculos quadríceps e isquiotibiais foi avaliada utilizando um equipamento de
dinamometria isocinética (Biodex System Pro, Medical Systems, Nova Iorque, EUA).
Os atletas foram posicionados sentados na cadeira do equipamento, com a articulação do joelho
dominante alinhada com o eixo do dinamômetro.
Os atletas realizavam três séries de 10 repetições concêntricas de extensão (quadríceps) e flexão
(isquiotibiais) de joelho, com uma velocidade angular de 60º/s.
Os parâmetros isocinéticos registrados foram Pico de Torque (PT), Trabalho Total (TT) e Potência
Muscular (P).

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