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13/03/2017 PDF de Unidade de Estudos de Unidade de Estudo 2

ESTRATÉGIA DE MARKETING

ESTRATÉGIA DE
MARKETING

ROTEIRO DE ESTUDOS

ROTEIRO DE ESTUDOS

CM03 Marketing Unidade 2


» Explicar o que é um planejamento
estratégico e um planejamento de
marketing;

» Descrever as principais etapas para se


realizar um planejamento estratégico;

» Compreender o que é
posicionamento e segmentação, e
qual a sua função nas empresas. Clique aqui para acessar o vídeo.
Vídeo 1

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ORGANIZANDO O SEU TEMPO...

ORGANIZANDO O SEU TEMPO...

Clique na imagem para ampliar.

DISPARADOR

DISPARADOR

Qual a melhor estratégia de negócios:


vender para o maior número de
consumidores com um preço baixo ou vender
para um número menor de consumidores
com um preço mais elevado?

Figura 1

1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E DE MARKETING


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1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E DE MARKETING

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E DE MARKETING

1 Planejamento Estratégico e de Marketing

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E DE MARKETING

As empresas, hoje,
enfrentam constantes Para se adaptarem estas empresas realizam planejamentos
mudanças no mercado estratégicos voltados para o mercado. A necessidade de
em praticamente todos os desenvolver um planejamento estratégico surgiu nos anos de
setores. Se analisarmos 1970, nos Estados Unidos, devido a uma série de mudanças no
as empresas bem­ mercado. Com isso, as empresas norte­americanas perceberam
sucedidas ou as líderes de que não poderiam basear sua produção, vendas e lucros
mercado, todas elas têm levando em consideração apenas projeções de crescimento.
em comum a capacidade
Passou a ser necessário o uso de uma ferramenta mais
de adaptarem­se a estas estruturada que pudesse efetivamente auxiliar as empresas a
mudanças contínuas que projetarem seus negócios: o planejamento estratégico.
ocorrem no mercado.

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1 Planejamento Estratégico e de Marketing II

Segundo Kotler (2000, p. 86), o planejamento estratégico é “o


processo gerencial de desenvolver e manter um ajuste
viável entre objetivos, habilidades e recursos de uma
organização e as oportunidades de um mercado em
contínua mudança”.

Explicou, ainda, que o objetivo de realizar um planejamento


estratégico é organizar os produtos e negócios da empresa para
que a mesma conquiste os lucros e crescimento desejados.

O planejamento estratégico consiste, portanto, em planejar a


estratégia que a empresa utilizará para aumentar os lucros e
garantir o planejamento projetado. Para isso, a empresa precisa
Figura 2
entender o que é estratégia e planejamento.

1 Planejamento Estratégico e de Marketing III

Pode­se dizer que estratégia é um plano que a gerência da


empresa define como meta para que sejam obtidos resultados
em concordância com a sua missão e com os seus objetivos.

Ou seja, estratégia é a definição do caminho que será utilizado


para estruturar o desenvolvimento da empresa.

Para Porter (1986), estratégia é a forma como a empresa cria


uma posição única e de valor para os consumidores, que
envolve um diferente grupo de atividades. Figura 3

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1 Planejamento Estratégico e de Marketing IV

Estratégia pode ser entendida como:

1) Plano – uma direção, um guia de ações que serão realizadas para


a consistência de comportamento ao longo prazo pela empresa.

2) Posição – com a definição de quais produtos serão oferecidos e


para quais mercados.

3) Perspectiva – como serão feitas as coisas.

Já planejamento é a organização de como ocorrerá a implementação de


cada ação, é a revisão destas ações para a tomada de decisões.

O planejamento basicamente resume­se em pensar nas ações que serão


utilizadas antes, durante e depois.

Planejamento consiste em responder as seguintes questões: “O que Figura 4


fazer?”, “Como fazer?”, “Quando fazer?”, “Onde fazer?” e “Com que meios
fazer?”.

1 Planejamento Estratégico e de Marketing V

Para realizar um planejamento estratégico, a


empresa deve focar­se no desenvolvimento
de três áreas­chave (KOTLER, 2000):

1) gerenciamento dos negócios da empresa O planejamento estratégico de uma grande


como uma carteira de investimentos; empresa, geralmente, consiste em
desenvolver planos de ações para quatro
2) avaliação dos pontos fortes dos negócios níveis organizacionais: o nível corporativo, o
da empresa, taxa de crescimento no nível de divisão, o nível de unidade de
mercado e a posição da mesma no mercado; negócios e o nível de produto.

3) desenvolvimento de uma estratégia


através de planos de ações para cada
negócio da empresa.

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1.1 Planejamento de Marketing


Planejamento de Marketing

O planejamento de marketing é a aplicação do processo de


planejamento na área de marketing. Nas empresas fortemente
orientadas para o mercado, o planejamento estratégico é
voltado para o marketing, ou seja, para o desenvolvimento das
linhas de produtos ou diferentes marcas.

O planejamento de marketing consiste em desenvolver o plano


de marketing, que é formado por dois níveis: o plano de
marketing estratégico e o tático.
Figura 5
O plano de marketing estratégico orienta para a formulação
de objetivos gerais e para o desenvolvimento da estratégia de
marketing que será utilizada baseando­se em análises da
situação atual e das oportunidades de mercado.

1.1 Planejamento de Marketing II

Já o plano de marketing tático define quais táticas de marketing serão utilizadas, como por
exemplo, em propaganda, preços, canais de distribuição e serviços.

Segundo Kotler (2000, p. 86), “o plano de marketing é o instrumento central para


direcionar e coordenar o esforço de marketing”.

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1.2 Planejamento de Novos Negócios


Planejamento de Novos Negócios

Basicamente, as empresas têm três opções de crescimento para


o desenvolvimento de novos negócios: crescimento intensivo,
integrativo e por diversificação.

A seguir, cada um dos crescimentos será apresentado com mais


detalhes:

» Crescimento intensivo;

» Crescimento integrativo;

» Crescimento por diversificação.


Figura 6

1.2 Planejamento de Novos Negócios II

Crescimento intensivo identifica oportunidades dentro dos


negócios atuais da empresa como forma de melhorar o
desempenho dos negócios já existentes. Ansoff (1957)
organizou as formas de crescimento intensivo que identificou
em uma matriz conhecida como matriz de expansão produto­
mercado.

É utilizada a estratégia de penetração no mercado quando a


empresa acredita que pode aumentar a sua participação nos Figura 7

mercados em que já participa com os produtos que ela já tem.

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1.2 Planejamento de Novos Negócios III

A estratégia de desenvolvimento de
mercados é utilizada quando a empresa
deseja desenvolver novos mercados com os
seus produtos atuais.

A estratégia de desenvolvimento de
produtos é indicada para o desenvolvimento
de novos produtos para os mercados atuais
que a empresa participa.
Clique na imagem para ampliar.
A estratégia de diversificação é utilizada Fonte: adaptado de Ansoff (1957).

quando existem oportunidades de


desenvolvimento de novos produtos para
novos mercados.

1.2 Planejamento de Novos Negócios IV

Crescimento integrativo visa identificar oportunidades de negócios na


construção ou aquisição de novos negócios relacionados com os atuais.
Assim, os negócios podem ser aumentados através da integração com o
setor em que a empresa está inserida (KOTLER, 2000).

Existem três formas de integração: retrógrada, à frente e horizontal. A


integração retrógrada visa obter maior controle, além de aumentar os
lucros através da aquisição de fornecedores de matérias­primas para os
produtos produzidos pela empresa.

A integração à frente significa adquirir empresas ou intermediários de


distribuição dos produtos que são altamente lucrativos, como por
exemplo, atacadistas ou revendedores.

Integração horizontal ocorre quando há associação a outras empresas,


compondo uma nova linha de produtos complementares, atingindo novos
mercados. Por exemplo, a integração de empresas aéreas para atender Figura 8
novos mercados.

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1.2 Planejamento de Novos Negócios V

Crescimento por diversificação busca identificar negócios


atrativos, mas que não estão relacionados com os negócios
atuais da empresa. Também existem três tipos de crescimento
por diversificação: concêntrica, horizontal e conglomerada.

A estratégia de diversificação concêntrica caracteriza­se por


desenvolver novos produtos, muitas vezes com semelhanças
tecnológicas para grupos de clientes diferentes do que a
empresa atende.

A estratégia de diferenciação horizontal desenvolve novos


Figura 9
produtos que interessam aos clientes e que não têm relação
tecnológica com os produtos atuais da empresa.

A estratégia de diversificação por conglomerados procura


desenvolver novos negócios sem relação com a tecnologia, com
os produtos, ou com os mercados atuais da empresa.

2 ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

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2 Etapas do Planejamento Estratégico

ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O planejamento estratégico consiste na


realização de oito etapas pela empresa ou
pela unidade de negócios.

A figura ao lado apresenta estas oito


etapas: definição da missão, análise do
ambiente externo e interno (SWOT),
formulação de metas, formulação de
estratégias, formulação de programas,
implementação, feedback, e controle. Clique na imagem para ampliar.
Elaborada pelo autor.

2.1 Definição de Missão


Definição de Missão

A empresa precisa definir a sua missão para que o seu


planejamento estratégico seja desenvolvido como instrumento
A AMBEV traz em seu
para cumprir esta missão. A missão de uma empresa é a sua
site a missão e a visão
razão de ser, ou seja, expressa o motivo pelo qual a empresa
que balizam as ações da
foi criada.
empresa.
Geralmente, a missão apresenta a definição do negócio da
empresa, mostrando o que ela produz, a sua visão para futuras
conquistas, bem como o seu desejo de reconhecimento pela
sociedade, seus clientes e funcionários.
Clique no ícone para acessar.
A missão de uma empresa ajuda a orientar quais são os
objetivos sociais, humanos e financeiros da mesma.

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2.1 Definição de Missão II

A missão da Gerdau, por exemplo, é “Gerar


valor para nossos clientes, acionistas,
equipes e a sociedade, atuando na indústria
do aço de forma sustentável”.

Podemos ver que a Gerdau apresenta o que


ela produz (indústria de aço) e o seu
objetivo de reconhecimento (gerar valor
para nossos clientes, acionistas, equipes
e a sociedade).

Figura 10

2.2 Análise do Ambiente


Análise do Ambiente

A análise SWOT (sigla em inglês) ou FOFA (sigla em


português) é uma avaliação que a empresa faz em relação ao
seu ambiente interno, ou seja, sobre as suas forças (do inglês
strengths) e fraquezas (do inglês weaknesses), e do ambiente
externo, através da identificação de oportunidades (do inglês
opportunities) e ameaças (do inglês threats).

A SWOT é extremamente útil para a elaboração do


planejamento estratégico de uma empresa. Esta análise chega
a ser confundida com o próprio planejamento estratégico em si.

Figura 11

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2.2 Análise do Ambiente II

O ambiente externo é composto pelas


oportunidades de mercado e pelas ameaças.
A oportunidade é uma situação externa que
dá à organização a possibilidade de atingir Geralmente, as empresas avaliam e
seus objetivos ou de melhorar sua posição classificam as oportunidades identificadas de
competitiva e/ou sua rentabilidade. acordo com sua atratividade (alta ou baixa)
e com sua probabilidade de sucesso (alta ou
Segundo Kotler (2000, p. 98), uma baixa). Com isso, a empresa gera a matriz
oportunidade existe “quando a empresa de oportunidades.
pode lucrar ao atender às necessidades
dos consumidores de um determinado
segmento”.

2.2 Análise do Ambiente III

As melhores oportunidades estão na célula 1 (alta


probabilidade de sucesso e alta atratividade) e a
empresa deve priorizar estas oportunidades.

A célula 4 (baixa probabilidade de sucesso e baixa


atratividade) apresenta as menores oportunidades
que foram identificadas, a empresa deve descartar
estas oportunidades do planejamento estratégico.

No entanto, algumas oportunidades que são


descartadas em um planejamento estratégico
podem ser utilizadas em um futuro próximo.

Isso acontece porque na primeira vez que foram


identificadas as tecnologias disponíveis poderiam
ser muito caras, inviabilizando negócios no curto
prazo.
Clique na imagem para ampliar.
Elaborado pelo autor.

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2.2 Análise do Ambiente IV

As outras duas células devem ser monitoradas, pois em algum


momento elas podem tornar­se mais favoráveis e
possivelmente lucrativas para a empresa, podendo ser incluídas
no planejamento estratégico.

» Exemplo: Podemos considerar uma possibilidade alta de


vender tablets no Brasil, visto que o mercado aponta uma
boa oportunidade devido ao crescimento do poder aquisitivo
da população e a inclusão de dispositivos portáteis de Figura 12

acesso à internet.

2.2 Análise do Ambiente V

O segundo elemento analisado no ambiente externo são as


ameaças. Ameaça pode ser entendida como sendo uma
situação externa que coloca a organização diante de
dificuldades para atingir seus objetivos ou de perdas de
mercado ou redução de rentabilidade.

Para Kotler (2000, p. 99), ameaça “é um desafio imposto por


uma tendência ou desenvolvimento desfavorável que
levaria, na ausência de uma ação de marketing defensiva,
à deterioração das vendas ou dos lucros”.
Figura 13

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2.2 Análise do Ambiente VI

As ameaças estão relacionadas com os


concorrentes da empresa e possíveis
mudanças em legislações que impactem na
organização. As empresas avaliam e
classificam as ameaças identificadas de
acordo com sua gravidade (alta ou baixa) e
com sua probabilidade de ocorrência (alta ou
baixa).

As ameaças que estão na célula 1 (alta


probabilidade de ocorrência e alta gravidade)
são importantes e merecem toda a atenção
da empresa, pois podem prejudicá­la
seriamente.
Clique na imagem para ampliar.
Elaborado pelo autor.

2.2 Análise do Ambiente VII

O ambiente interno é formado pelas


forças, consideradas os pontos fortes da
Para que estas ameaças possam ser empresa, e pelas fraquezas, consideradas
controladas, a empresa deve preparar planos seus pontos fracos. Uma força da empresa é
de contingência que detalhem as mudanças uma característica interna ou um ativo que
possíveis antes ou durante as ameaças.
dá a ela uma vantagem competitiva sobre
A célula 4 (baixa probabilidade de ocorrência seus concorrentes ou uma facilidade para
atingir seus objetivos (incluindo
e baixa gravidade) apresenta as menores
rentabilidade).
ameaças para a empresa e, por isso, podem
ser ignoradas. Uma fraqueza é uma característica interna
As outras duas células não precisam de ou uma limitação em um ativo que coloca a
planos de contingência, mas devem ser empresa em uma situação de desvantagem
em relação aos seus concorrentes, ou em
monitoradas para não se tornarem ameaças
dificuldades para atingir seus objetivos. A
sérias.
empresa precisa estar constantemente
avaliando as suas forças e fraquezas.

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2.2 Análise do Ambiente VIII

A empresa não precisa melhorar em todas as


suas fraquezas, mas deve ter consciência de
que as fraquezas podem impedí­la de
realizar alguma oportunidade identificada.

Neste caso, ela deve buscar transformar esta


fraqueza em uma força. A figura ao lado
ilustra a matriz SWOT.

Clique na imagem para ampliar.


Elaborado pelo autor.

2.2 Análise do Ambiente IV

O sucesso empresarial depende não apenas


das características dos negócios da empresa
atenderem com êxito aos mercados­alvo,
como também dela superar as forças dos
concorrentes.

Ser competente não garante à empresa uma


vantagem competitiva, mas a empresa que
gerar mais valor para o cliente terá o melhor
desempenho.
Clique aqui para acessar o vídeo.
Vídeo 2

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2.3 Formulação de Metas e Estratégias


Formulação de Metas e Estratégias

Após a realização da análise SWOT, a empresa desenvolve metas


específicas que são objetivos (onde pretende chegar) com prazos
definidos. A formulação de metas facilita o planejamento, a
implementação e o controle.

De acordo com Kotler (2000), as metas devem atender a quatro critérios:

1) devem estar organizadas hierarquicamente, ou seja, do mais para


o menos importante;

2) devem ser estabelecidos quantitativamente, por exemplo, o


crescimento de vendas será de 15% em dois anos;

3) devem ser realistas, quer dizer, devem estar baseadas na análise


de oportunidades e forças da empresa;

4) devem ser consistentes, estando relacionadas umas com as Figura 14

outras.

2.3 Formulação de Metas e Estratégias II

As estratégias atuam como planos para a realização das metas.


De acordo com Porter (1986), podemos sintetizar as estratégias
de marketing em três grandes grupos que servem de base para
o pensamento estratégico: liderança total em custos,
diferenciação e foco.

A liderança total em custos é focada na forte penetração de


mercado. A empresa deve conseguir ter um baixo custo de
produção e de distribuição para oferecer produtos e serviços
com preços mais baixos do que os dos concorrentes.

Com esta estratégia a empresa obterá uma grande participação


de mercado. Figura 15

» Exemplo: uma empresa que consiga produzir muitos


produtos iguais, aumentando as escalas de produção e
reduzindo os custos.

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2.3 Formulação de Metas e Estratégias III

Com a estratégia de diferenciação a


empresa deseja conquistar um desempenho
superior ao dos concorrentes em uma área A estratégia de foco visa atender um ou
importante de benefícios para a maioria dos mais segmentos específicos de mercado. A
consumidores deste mercado. A empresa, empresa tem uma relação próxima com
com isso, busca melhorar ainda mais as suas estes segmentos, conhecendo­os
forças, que contribuirão para a diferenciação intimamente.
almejada.
Assim, ela concentra­se em fornecer uma
A empresa precisa definir em qual área será liderança em custos ou diferenciação para
líder, por exemplo, em serviço pós­venda, este segmento­alvo.
qualidade, tecnologia ou design, mas não
poderá ser líder em todas as áreas.

2.4 Feedback e Controle


Feedback e Controle

Após a formulação e implementação das estratégias, a empresa


precisa monitorar os resultados e as mudanças em seus
ambientes interno e externo. Dependendo do ramo de negócio,
as mudanças ocorrem em tempos diferentes, algumas são
rápidas e outras podem demorar.

A empresa deve acompanhar as mudanças e, com isso, revisar


o seu planejamento estratégico, ou seja, a implementação, os
programas, as estratégias e, algumas vezes, até os objetivos.

Figura 16

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2.4 Feedback e Controle II

Assista ao vídeo ao lado, que apresenta uma


entrevista com um consultor de mercado que
realiza planejamentos estratégicos para
diversas empresas.

Neste vídeo, você verá quais são os fatores


de sucesso para as empresas vencerem em
um mercado competitivo.
Clique aqui para acessar o vídeo.
Vídeo 3

3 POSICIONAMENTO E SEGMENTAÇÃO

POSICIONAMENTO E SEGMENTAÇÃO

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3 Posicionamento e Segmentação

POSICIONAMENTO E SEGMENTAÇÃO

O posicionamento pode ser entendido como o coração da


estratégia de marketing. Podemos definir posicionamento
como o ato de projetar a oferta e a imagem de uma empresa,
de modo que ela ocupe um lugar diferenciado e valorizado na
mente dos clientes­alvo.

A palavra­chave de posicionamento é diferenciação, ou seja,


no que a empresa é melhor do que os concorrentes e como ela
é conhecida pelos seus clientes.
Figura 17

3 Posicionamento e Segmentação II

Para se posicionar no mercado, a empresa precisa responder


algumas perguntas:

1) Por que ou para que? Ou seja, qual é o benefício específico


para o consumidor ou o atributo exclusivo motivador que
justifica a escolha do produto ou marca? Podemos dizer que no
caso do Walkman da Sony seria inovação.

2) Para quem? Esta pergunta indica o público­alvo, ou seja, os


consumidores visados, por exemplo, para a Fanta são os Clique aqui para expandir o vídeo.
adolescentes.

Veja o comercial ao lado, da Fanta, exibido nos Estados Unidos,


que utiliza desenhos animados para focar a sua comunicação no
público adolescente.

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3 Posicionamento e Segmentação III

3) Quando? Indica a ocasião em que ocorrerá a utilização do


produto.

4) Em oposição a quem? Definir quem são os concorrentes


deste mercado e mostrar os principais pontos similares e
diferentes destes concorrentes.

A Pepsi lançou uma série de propagandas explicando que beber


Pepsi pode ser uma boa experiência. A ideia desta campanha de
marketing deixa explícita o seu principal concorrente, a Coca­
Cola.

Geralmente, as pessoas pedem uma Coca­Cola nos


restaurantes e quando não tem o produto os garçons
perguntam “Pode ser Pepsi?”, como opção de substituição da
Figura 18 Coca­Cola.

3 Posicionamento e Segmentação IV

Veja, abaixo, o comercial comentado.

Clique aqui para expandir o vídeo.

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3 Posicionamento e Segmentação V

A segmentação de mercado faz com que marcas maiores


criem submarcas com as características do mercado­alvo
escolhido, facilitando a identificação para os clientes
pretendidos.

A marca Carrefour desenvolveu, no Brasil, uma série de


submarcas, como por exemplo, a marca Pet, destinada a
consumidores com animais de estimação, e a marca Viver, para
clientes que buscam produtos mais saudáveis.

Leia mais sobre a segmentação realizada pelo supermercado,


nos links abaixo.

Clique no ícone ao lado para Clique no ícone ao lado para


acessar. acessar.
Figura 19

3 Posicionamento e Segmentação VI

A demográfica é a mais comum. Ela divide


As quatro bases para segmentar um mercado é o mercado através das características
demográficas dos consumidores, ou seja,
dividi­lo em aspectos: geográficos,
gênero, idade, renda ou raça.
psicográficos, demográficos e
comportamentais.
Os bancos que oferecem contas bancárias
para universitários utilizam esta base de
A segmentação geográfica divide o mercado
segmentação.
em áreas de atuação geográfica, podendo
ser internacional ou nacional, por estados, Por fim, a segmentação comportamental é
regiões, cidades ou bairros. considerada a segmentação mais difícil de
fazer. Ela divide os consumidores em
A segmentação psicográfica divide os
frequência de uso, local ou ocasião de uso,
consumidores em termos de valores,
ou lealdade com a marca.
opiniões, interesses, atitudes, personalidades
ou estilo de vida. Por exemplo, livros de A Apple, que faz seus clientes esperarem em
culinária. grandes filas nos lançamentos de novos
produtos, utiliza esta base de segmentação.

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3 Posicionamento e Segmentação VII

No Filme "Do que as Mulheres Gostam", Mel Gibson é um


publicitário que precisa formular uma estratégia para divulgação
de um produto para o público feminino.
Clique no ícone para acessar.
Para entender como funciona, submete­se aos hábitos de
consumo do seu público­alvo, e após um acidente passa a ouvir
todos os pensamentos das mulheres. Assista ao lado um trecho
do filme.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta unidade mostrou o que é um planejamento estratégico,


suas etapas e como as empresas podem utilizá­lo. Com um bom
planejamento estratégico, a empresa tem maiores chances
de aumentar seus lucros e, assim, estar mais preparada para o
mercado de forte concorrência.

Além disso, mostramos o que é um posicionamento e como é


importante ter um posicionamento claro para os
consumidores identificarem os atributos da marca e, assim, da
empresa. Por fim, a empresa precisa definir qual mercado
atenderá, portanto, conhecimentos sobre segmentação são Figura 20

fundamentais.

FÓRUM
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FÓRUM

FÓRUM

Clique no ícone para acessar o fórum.

Participe do Fórum até 20/03/2017, às 11h59min.

AVALIAÇÃO PARCIAL 1

AVALIAÇÃO PARCIAL 1

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LISTA DE REFERÊNCIAS ­ FIGURAS

LISTA DE REFERÊNCIAS ­ FIGURAS


Figura 1 Xadrez. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20273> . Acesso em: Jan.
de 2016.

Figura 2 Apresentação. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20274> . Acesso


em: Jan. de 2016.

Figura 3 Direção. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20275> . Acesso em:


Jan. de 2016.

Figura 4 Checklist. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20276> . Acesso em:


Jan. de 2016.

Figura 5 Checklist. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20277> . Acesso em:


Jan. de 2016.

Figura 6 Gráfico. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20278> . Acesso em: Jan.


de 2016.

Figura 7 Café. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20279> . Acesso em: Jan.


de 2016.

LISTA DE REFERÊNCIAS ­ FIGURAS II


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LISTA DE REFERÊNCIAS ­ FIGURAS II

Figura 8 Avião. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20280> . Acesso em: Jan.


de 2016.

Figura 9 Bolachas Coloridas. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20281> .


Acesso em: Jan. de 2016.

Figura 10 Regando árvores. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20282> . Acesso


em: Jan. de 2016.

Figura 11 Musculação. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20283> . Acesso em:


Jan. de 2016.

Figura 12 Tablet. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20284> . Acesso em: Jan.


de 2016.

Figura 13 Alvo e Flecha. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20285> . Acesso


em: Jan. de 2016.

Figura 14 Golfe. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20287> . Acesso em: Jan.


de 2016.

Figura 15 Pesquisando preços. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20288> .


Acesso em: Jan. de 2016.

LISTA DE REFERÊNCIAS ­ FIGURAS III

Figura 16 Dardo e Alvo.. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20289> . Acesso


em: Jan. de 2016.

Figura 17 Cérebro. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20291> . Acesso em:


Jan. de 2016.

Figura 18 Refrigerante. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20292> . Acesso


em: Jan. de 2016.

Figura 19 Compras. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20293> . Acesso em:


Jan. de 2016.

Figura 20 Gráfico. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20294> . Acesso em: Jan.


de 2016.

LISTA DE REFERÊNCIAS ­ VÍDEOS


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LISTA DE REFERÊNCIAS ­ VÍDEOS

LISTA DE REFERÊNCIAS ­ VÍDEOS


Vídeo 1 CM03 Marketing Unidade 2. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?
url=20272> . Acesso em: Jan. de 2016.

Vídeo 2 CM04 Marketing Unidade 2 Vídeo 2. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?


url=20286> . Acesso em: Jan. de 2016.

Vídeo 3 Vídeo 2 Aula 2. Disponível em: <http://www.cnecead.com.br/amon/l.php?url=20290> . Acesso


em: Jan. de 2016.

REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS

ANSOFF, I. Strategies for diversification. Harvard Business Review, 1957.

KOTLER, P. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo, SP: Prentice Hall,
2000.

PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise da indústria e da


concorrência. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 1986.

CRÉDITOS
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CRÉDITOS

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Designer Educacional: B.ela Michelle V. Borges,


Professor: Me. Mateus Arbo
Lic. Juliano Godoy Simch, John Miler T. Silva
Tutora: Esp. Renata Oliveira da Silva
Audiovisual: Edson Vinicius Cunha da Rosa
Coordenadora do Curso de Recursos
Coord. Materiais: Ma. Paula Fogaça Marques
Humanos: Dra. Juliane Viegas Aramburú
Revisão Linguística: Esp. Viviane Izabel da Silva
Coordenadora CNEC EAD:
Dra. Joyce M. Pernigotti
Administrador de Sistemas: Dario Lima

Para referenciar este material, utilize:

PINTO, D; HERTER, M. ; SEGABINAZZI,R.C. Marketing [Recurso Eletrônico]. Osório: CNEC EAD, 2014.

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