Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
– Chineses: 4900 aC
§ Brasil
– Martin Afonso de Souza (1532)
– 1930 – 40: Chegada das raças melhoradas
– 1970: Animais “híbridos” (mestiços)
Classificação zoológica
§ Filo: Chordata
§ Classe: Mamíferos
§ Sobre ordem: Ungulados (proteção nas extremidades – “casco”)
§ Ordem: Artiodáctilos (casco bipartido)
§ Sub-ordem: Suina
§ Família: Suidae
§ Sub-família: Suinae
§ Gênero: Sus
§ Espécie: Sus scrofa, Sus scrofa domesticus, Sus
domesticus
(Warthog)
(Red river hog)
(Bushpig)
(Giant forest hog)
(Pygmy hog)
(Babirusa)
(Wild boar - Javali)
(Bearded pig)
S.s.taivanus
S.s.cristatus
S.s.meridionalis
S.s.riukiuanus
S.s.nigripes
SUS SCROFA
S.s.ussuricus
S.s.moupinensis
S.s.davidi S.s.sibiricus
– Óleos vegetais
• melhoramento genético
• nutrição
• alimentação
Evoluções morfofisiológicas
§ Suíno tipo carne – light ou moderno
– “porco emagreceu”
§ Vigor híbrido
§ Alta produtividade
Linhagens modernas
Potencial genético dos reprodutores
MS 115
Características Valores
Espessura de toucinho no
9,8 mm
lombo
Rendimento de carne
magra na carcaça aos 115 62,9%
kg de PV
Categorias de suínos e suas funções
§ Cachaço (macho reprodutor)
Porca, criadeira, matriz (Fêmea reprodutora)
§ Leitão, leitoa (machos e fêmeas jovens; nascimento aos 63-70 d; 1,5
aos 25-30 kg)
Suínos, porcos em crescimento (machos castrados e
fêmeas; 63-70 aos 112 d; 25-30 aos 70 kg)
Suínos, porcos em terminação (machos castrados e
fêmeas; 70 aos 125 kg; 112 aos 175 d)
Marrote, marrã ( 2 a 8 meses)
Características dos suínos
§ Longevidade e vida útil
– Fundamental:
• Alimentos concentrados
• Dietas balanceadas
Capacidade volumétrica de partes do trato digestivo de
algumas espécies animais (Argenzio, 1988).
Parte do trato Suíno Equino Bovino Ovino
digestivo
L % L % L % L %
Estômago 8,0 29,2 18,0 8,5 252,5 70,8 29,2 66,9
Intestino delgado 9,2 33,5 63,8 30,2 66 18,5 9,0 20,4
Ceco 1,6 5,6 33,5 15,9 9,9 2,8 1,0 2,3
Cólon e reto 8,7 31,7 96,0 45,4 28 7,9 4,6 10,4
Total 27,5 100 211,3 100 356,4 100 44,2 100
Características dos suínos
§ Fêmeas poliéstricas anuais
• Programação da produção
• Uso intensivo das instalações e equipamentos
• Minimiza problemas de sazonalidade de preços
• Favorece o melhoramento genético
Características dos suínos
§ Elevada prolificidade
– Javali: 3 a 5 javardos
– Fundamental
Abate
(100 kg)
§ Por quê?
38
Mitos
§ Suinocultura
– Atividade “atrasada”, feita de forma extensiva, sem
critérios técnicos
– Suíno alimentado com “lavagem”
– Poluição ambiental
39
Mitos
§ Carne suína è Risco para saúde!!!
– Elevados teores de gordura e colesterol
– Risco de transmissão de doenças: cisticercose
40
Mitos
VALENTINI (2006) afirmou: “Quando os turcos
resolveram domesticar os suínos há 10.000 anos atrás,
não imaginavam que eles passariam por uma “saga”
gastronômica. De principal fonte de alimento das
comunidades fixas, de alimento preferido do deus
Júpiter e símbolo da gula, da volúpia e da luxúria na
Idade Média, os porcos foram marginalizados e
tornaram-se,injustamente, vilões e temidos pela
cisticercose, gordura e colesterol. Grande besteira”.
Mitos
§ Como surgiram
– Teníase
• Frequentemente assintomática
• Dor abdominal, náuseas e perda de peso
• Diarréia ou constipação
• Eosinofilia
– Cisticercose
• Convulsões
• Distúrbios do comportamento
• Distúrbios visuais
• Cefaléia e náuseas (hipertensão intracraniana)
Teníase e cisticercose
§ Medidas de Controle
Porkworld (2006)
Gordura, Colesterol e Calorias
§ Doenças cardiovasculares
§ Arterioesclerose
Adaptado de: 1963 a 1990 (USDA, Handbook 8-10, 1992); 1994 (Univ. Moncton, Canadá),
Citados por Roppa (2006).
Evolução da porcentagem média de carne nas carcaças
de suínos observado nos frigoríficos de Santa Catarina (1)
– Hormônios sexuais
– Ácidos biliares
– Vitaminas (D3)
– Hereditariedade
– Hipertensão arterial
– Sedentarismo
§ Colesterofobia epidêmica
Teores de colesterol de alguns alimentos (mg/100g)
160 Frango
139
140
124
120 Suínos
104
97
100 Bovinos
82 80
80 75
69 67
66
58 58
60 54 56 51 52
49 49 50 50
40
20
0
Bisteca Lombo Pernil Toucinho Carnes Carnes Pele Contra filé Coxão Coxão Músculo
brancas escuras duro mole
Cozido Cru
Braganolo (1995)
Energia, gorduras totais, e colesterol em porções de 85g de alimentos grelhados
(USDA, 2001)
Energia Colesterol
Porção de 85 g Gordura (g)
(calorias) (mg)
Peito de frango sem pele 140 3,1 73
Coxa de frango sem pele 162 7,1 80
Sobrecoxa de frango sem pele 178 9,3 81
Lombo suíno 139 4,1 67
Pernil desossado suíno 168 7,0 73
Costelas desossadas suínas 182 8,6 70
Lagarto bovino 141 4,0 59
Coxão mole bovino 149 5,0 69
Alcatra bovina 162 5,8 76
Filé mignon bovino 175 8,1 71
Bacalhau 89 0,7 40
Linguado 99 1,3 58
Salmão 175 11 54
Camarão 84 0,9 166
Alterações no suíno de 1963 a 2006
Item/Ano 1963 2006
AG insaturados (%) 65 65
Proteína (%) 16 26
Colesterol (mg) 66 66 81 84 67
300
250 261
242
250 216
194
200
163
150
100
50
0
Lombo assado Pernil assado Frango a Picanha (100g) Filé mignon Presunto cozido Ovo frito (100g)
(100g) (100g) passarinho (130g) (100g)
(100g)
A IMPORTÂNCIA DOS SUÍNOS EM MEDICINA HUMANA
SANGUE
PELE
GL. PITUITÁRIA HEMOGLOBINA
(ACTH)
PÂNCREAS
TIREÓIDE
– 39% da vitamina B1
– 22% da niacina
– 18% da vitamina B6
– 12% da vitamina B12
– 20% do Zinco
– 20% do Ferro
– 100% do Fósforo
Panorama da Suinocultura
§ Carne suína
B CO S A
O
B CO S A
O
B CO S A
O
Consumo (kg/per capita/ano) das carnes bovina (B), caprina e ovina (CO), suína (S),
de aves (A) e de outros animais (O) por continente em 2009 (Fonte: FAOSTAT, 2014)
83
Consumo Per Capita Mundial de Carnes em 2014
(kg/pessoa/ano*)
Países Carne Bovina Carne Suína Carne de Aves
Canadá 28,1 24,8 30,6
México 15,1 16,4 31,3
Estados Unidos 35,2 26,5 44,0
Brasil 39,3 13,7 45,5
União Européia (27) 15,0 39,7 19,0
Rússia 15,8 21,8 25,0
Ucrânia 9,9 18,9 19,0
China 5,1 42,1 9,4
Japão 9,7 20,1 17,4
Austrália 36,3 22,6 45,1
*Quilogramas de Equivalente carcaça
Fonte: FNP, USDA – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, IBGE
zida é
e. A Figura 01. Produção mundial de carnes nos últimos 50 anos, a
gos, milhões de toneladas (USDA) de
tem 11
um ton
mais Lí
das pr
. na
esta 54
ou a ton
rne Es
dos um
sde 1,
ima a
de cim
Nos pr
os a au
Evolução das exportações mundiais de carnes em 1985,
1995 e 2005 (mil toneladas)
7043
7000 6680
Crescimento de 85 a 2005:
6000 Carne bovina - 95%
5453
Carne de frango - 379% 5013
5000 Carne suína – 169%
4276
4000 3614
3000
2360
1946
2000
1395
1000
0
1985 1995 2005
RÚSSIA
3.155
UE-28
24.300
CHINA
EUA 54.040
11.942
BRASIL
3.974
OUTROS
15.881 Fonte: USDA/ABPA
55398
50000
40000
30000
21380
20000
9749
10000 7933
3197 3035 2786 2775 2331 2001 1887
0
Ch EU EU Rú Br Vie Ja Mé Co Fi l Re
i na ( 27 A ss as tn a p ão xic réi ipi st o
) ia il o a n as do
do
Su Mu
l nd
o
60
51,1
50
42,7 41,8
40 37,1 35,7 35,6
33 32,9 31,3
29
30 27,2
20
10
0
Ho Ma Be EU Ch Se Ta Mo Su Co Ba EU
ng ca lar ( 2 i na r vi iw nt e iça rei ha A
Ko u us 7) a an ne a m
n gro do as
g Su
l
Fonte: Abipecs, ABCS e Embrapa para Brasil, USDA para mundo e demais países, citados por Miele e
Waquil (2006). (p) Dados preliminares . * Em 1995 considera apenas a UE – 15.
Importância da suinocultura
§ Suinocultura Industrial: produção intensiva
– Suínos em confinamento
– Elevados índices de produtividade
– Produção de carne magra
– Menor custo possível
– Otimização do potencial genético dos animais
– Atendimento das demandas do consumidor final
– Suinocultura assemelhando-se ao processo de
produção industrial
Participação (%) dos diferentes tipos de exploração
comercial de suínos no Brasil na década de 90
32,8
32
30 29
27 27
26 25,5
25
25
21 21
20
17
15
15
10
5
0,5 1
0,2
0
1990 1995 2000
Confinada - Alta tecnologia Confinada tradicional Semiconfinada tradicional
Ar livre Extensiva
Toneladas (milhões)
Industrial 3,1 3,2 3,2 3,3 3,4 3,6 3,4
Subsistência 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
Total 3,4 3,5 3,4 3,5 3,6 3,8 3,6
NUTRIÇÃO E
GESTÃO
ALIMENTAÇÃO
SUCESSO DA
SUINOCULTURA
INDUSTRIAL
AMBIÊNCIA MANEJO
REPRODUÇÃO SANIDADE
Mudanças na suinocultura
104
Mudanças na suinocultura
§ Porco tipo banha
– Grande fornecedor de
gordura (energia) e
proteína (carne)
105
Mudanças na suinocultura
§ Suíno tipo carne – light ou
moderno
– Óleos vegetais
– Gordura animal x saúde
humana
– Estudos e avanços nas
áreas de:
• melhoramento
genético
• nutrição
• Alimentação
106
108
109
110
111
112
Granja de suínos
Dejetos
Laboratório
Fábrica
ração
Quaren
Entrada
Laboratório
Cobertura/IA
Gestação (114 d)
Fábrica
ração
Quaren
Entrada
Laboratório Pré-parição
(1 sem.)
Parição
Fábrica
ração Aleitamento/Lactação
(21 d.)
Quaren
Entrada
Laboratório
Quaren
Entrada
Laboratório
Crescimento
Fábrica Animais (64 – 110 d.)
ração
26 – 64 kg
Quaren
Entrada
Laboratório
Terminação
Animais (111 - 150 d.)
Fábrica
ração
64 - 100 kg
Quaren
Entrada
120
abcs.org.br
maiscarnesuina.com.br
www.cnpsa.embrapa.br
121