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1.

Introdução
Atualmente, sem produtividade ou sem a eficiência do processo produtivo, dificilmente uma
indústria vai ser bem-sucedida ou até mesmo sobreviver no mercado. Dado o acirramento da
concorrência, a gestão da produtividade está se tornando um dos quesitos essenciais na
formulação das estratégias de competitividade industrias.
No presente trabalho dar-se-á as definições de: actividade critica no processo produtivo,
produtividade industrial e sua medição.
1. Actividade
Actividade é tudo que ocorre dentro de cada processo. É uma acção necessária pra produzir o
resultado em particular. Atualmente, sem produtividade ou sem a eficiência do processo
produtivo, dificilmente uma indústria vai ser bem-sucedida ou até mesmo sobreviver no
mercado. Dado o acirramento da concorrência, a gestão da produtividade está se tornando um
dos quesitos essenciais na formulação das estratégias de competitividade industrias As
actividades constituem a maior parte dos fluxogramas e são constituídas por um determinado
número de tarefas.
2. Actividades criticas
As actividades críticas são cruciais pois dão integridade ao processo e ao seu resultado.
Alguns factores que as tornam crítica são: o tempo de inicio, a criatividade da matéria prima
e do equipamento, o tempo de produção e tempo de termino.
Caminho crítico: sequência de atividades que determina a data do término mais cedo possível
do projeto. Por exemplo, numa indústria de pingo doce a actividade critica seria a sequencia
de trabalhos ou tarefa que vão encurtar o tempo de produção como as tecnologias das
maquinas, a organização dos reactores nas industrias…
3. Produtividade industrial
Produtividade é a capacidade única de aumentar a produção, com os mesmos recursos
disponíveis. Para um negócio de alto crescimento, esse pode ser o elemento-chave para
ganhar escala.
Para Gustavo Pierini, mentor Endeavor e diretor da Gradus Management Consultants, é fácil
entender se uma indústria está sofrendo com a falta de produtividade: basta olhar para as
caçambas de lixo. Se estiverem cheias, elas podem indicar:
• Desperdício de matéria-prima
• Descarte de material sem reaproveitamento ou reciclagem
• Problemas nas máquinas que geram produtos defeituosos
A produtividade industrial ou capacidade de produção diz respeito ao número máximo de
unidades de produção que uma organização é capaz de fazer com seus recursos disponíveis,
tais como máquinas e mão-de-obra produtiva.
3.1.Como calcular a produtividade industrial ou capacidade produtiva?
3.1.1. Conhecer a capacidade instalada
É calcular a capacidade da máquina por hora. Por exemplo, uma fábrica de pingo-doce. Sua
planta possui 20 máquinas que são utilizadas por operadores por 10 horas. Contudo, a
capacidade diária da planta é de 10horas multiplicada por 20 máquinas, o que significa que a
fábrica tem uma capacidade instalada de 200 horas (de máquina). Isso, claro, considerando-se
um cenário sem paradas de máquinas ou quaisquer outros problemas que tenham que
interromper a produção. Portanto, trata-se de um cálculo hipotético.
𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 = 𝑛. 𝑚𝑎𝑞𝑢𝑖𝑛𝑎𝑠 × 𝑡. 𝑑𝑖𝑎𝑟𝑖𝑜
3.1.2. Definir a capacidade disponível para cada produto
É calcular a capacidade de produção para um único produto. Para isso, determina-se quanto
tempo demora a produção de uma unidade de produto, em seguida, divide-se a capacidade
diária da planta em horas pelo tempo necessário para produzir esse produto. Vamos supor que
um trabalhador 6minutos (0,1 horas) em uma máquina para criar um pingo doce e, como
vimos, a capacidade instalada é de 200 horas de máquina. A capacidade de produção (200)
deve ser dividida por 0,1, o que significa que a fábrica produz 2000 peças por dia.
𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎
𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑣𝑒𝑙 =
𝑡. 𝑢𝑛𝑖𝑡𝑎𝑟𝑖𝑜

3.1.3. Definir a capacidade para vários produtos


Supõe-se agora que além do pingo que leva 6minutos para ser fabricado, a mesma fábrica
produza suco de fruta que levam 15 minutos (0,25 horas) na máquina. Nesse cenário, o
número de pingos multiplicados por 0,1 mais o número do suco multiplicados por 0,25 é
igual à capacidade horária total (200). Assim, pensando em 200 horas de máquina, uma
combinação possível poderia ser a produção de 200pingos e 800 sucos de fruta.
3.1.4. Conhecer a capacidade efetiva
Para que os cálculos não fiquem muito longe da realidade, é necessário fazer também um
planeamento de perdas baseando-se em fatores mais fáceis de prever, como manutenções
preventivas, por exemplo. Vamos supor que a indústria do nosso exemplo perca, diariamente,
3% dos sucos de fruta. Em um cenário de produção de 800 sucos/dia isso significaria
24sucos/dia.
3.1.5. Definir a capacidade realizada
Aqui parte-se da capacidade efetiva, mas considera-se as perdas não planejadas, como um
equipamento danificado ou a falta de energia. Recomenda-se analisar o histórico da empresa
para obter uma previsão. Voltando ao exemplo da indústria, caso as perdas fiquem em torno
de 5% por dia, se levarmos em consideração as 800 peças/dia, teríamos, então, 40 sucos/dia.
Por fim para ter a capacidade produtiva pega-se a capacidade diária disponível diária de 800 e
multiplica-se por 30 dias, resultando 24000 por mês.
4. Conclusão
Terminado o trabalho, chega se a conclusão de a produtividade numa indústria de ver
estudada planejada e executada com muita cautela pois é isso que ditara o destino da mesma,
se vai avante ou retardara. Produtividade na tem só a ver com quantidade de produtos que
saem da industria, mas também com o tempo que leva o processo e a sua qualidade.
5. Bibliografia
ACNT/CEE93projecto 93:000.00(ISSO/FDIS 21500) Julho 2012
Gestão da qualidade- Simone Silva Machado, Inhuma GO 2012

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