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DE APOIO
Graduada em psicologia pela Universidade Mackenzie. Mestre Possui graduação em Licenciatura em Música pela
em musicoterapia pela Universidade de Nova York. Realizou curso de Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1979), mestrado em
aprimoramento em Intervenções em Luto pelo Instituto 4Estações. Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1991) e
Co-fundadora da Casa do Cuidar. Atuou em grandes hospitais como: doutorado em Teologia pelo Instituto Ecumênico de Pós
Beth Israel e Mount Sinai, em Nova York, Beneficência Portuguesa, Graduacão (1999). Implantou e consolidou o Bacharelado em
Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio Libanês em São Musicoterapia do Instituto Superior de Música de São Leopoldo.
Paulo. Atendia em consultório e em domicílio pacientes e familiares Atualmente é coordenadora e professora titular da Licenciatura
na cidade de São Paulo. Sócia-fundadora da Associação Casa do em Música, Faculdades EST.
Cuidar, Prática e Ensino em Cuidados Paliativos. Atualmente é vice-
presidente da instituição e reside na Inglaterra, onde trabalha para o
Royal Trinity Hospice, coordena o curso básico multiprofissional a
distância da Casa do Cuidar e explora novas formas de expandir a
filosofia de cuidados paliativos através do projeto Vital Kompass.
Ementa da disciplina
História da música na sociedade. Fundamentos em musicoterapia. Cérebro,
comportamento e desenvolvimento sonoro-musical. Música e neurociências. Psicologia da
música. Música e imunogênese. Musicoterapia e reabilitação. Musicoterapia e políticas
públicas. Musicoterapia e saúde. Experiências em musicoterapia e intervenções sonoro-
musicais. Procedimentos e técnicas musicoterapêuticas. Pesquisas e evidências em
musicoterapia.
Procedimentos e técnicas musicoterapêuticas
Vocal Holding Technique
Diane Austin (psicoterapeuta musical)
Carpente, JA 2009, ‘Contributions of Nordoff-Robbins Music Therapy Within a Developmental, Individual-Differences, Relationship-Base
“Todos nós experimentamos vivências musicais - mesmo que seja
só batendo o pé no ritmo de uma música que toca no rádio, ou
cantando no chuveiro. No entanto, junto a musicoterapeutas bem
treinados, a música pode trazer grandes benefícios e alcançar
lugares que as palavras não alcançam.”
Nordoff and Robbins website
youtube excerpt Josh in Scotland’s Hospice for Children
https://www.nordoff-robbins.org.uk/stories/joshs-story/
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GIM • Criado por Helen Bonny
• Musicoterapia receptiva
Guided Imagery • Terapia psicodinâmica e multimodal que integra a escuta musical em
um estado de profundo relaxamento, visando estimular imagens,
and Music memórias, sentimentos que favoreçam ao cliente a compreensão e
integração de certos aspectos de sua vida.
• As sessões costumam durar de 1:30 a 2 horas e acontece em 4
diferentes fases:
• Conversa entre cliente e terapeuta onde se explora possíveis conflitos
e necessidades, bem como expectativas da sessão.
• Terapeuta oferece um relaxamento profundo e uma indução com
uma sugestão de imagem para o início da jornada imaginária em
companhia da seleção musical que será oferecida.
• Terapeuta apresenta uma seleção musical. GIM tem alguns
programas já criados pela Helen Bonny visando favorecer certos
processos terapêuticos. Quando a música começa o cliente deve
relatar as imagens e as experiências sensoriais que está vivenciando,
enquanto o terapeuta anota o q é dito e promove a melhor
integração da experiência com sua presença de apoio.
• Ao final da sessão, o cliente é encorajado a falar sobre como foi a
experiência imaginária e refletir sobre ela. Práticas criativas podem
ser incorporadas caso o cliente prefira desenhar. Esse processo cria
uma ponte do mundo simbólico para a realidade cotidiana.
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Foto Cris Ferraz Prade
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https://www.youtube.com/watch?v=L4k45YTpnx4&ab_channel=GabrielLane
Song Sensitation
desenvolvido por Joanne Lowey
Intervenção baseada no
princípio de que a canção é um
símbolo que contém
qualidades inerentes únicas.
Processo da sessão em grupo
• Escolha da canção
• Escuta com relaxamento (olhos fechados), seguido de
escuta com lápis e papel para registrar pensamentos,
insights, reflexões que surgem a partir da escuta.
• Partilha entre os participantes
• Re-criação da canção; o grupo executa a canção de seu
jeito, a partir das reflexões partilhadas. Aquele que
selecionou a canção determina andamento, instrumentos
a serem tocados, harmonia e melodia.
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“Cada cliente tem que descobrir seu próprio sentido de vida. O terapeuta não pode simplesmente prescr
Kenneth Bruscia
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Estudos têm
revelado que no
ambiente hospitalar,
a musicoterapia
combinada ou não
com outras
abordagens,
complementa
tratamentos clínicos.
Literatura
• Effects of music therapy on pain and anxiety in patients undergoing
bone marrow biopsy and aspiration. AORN J. 2010 Jun;91(6):746-51.
Patients completed the Spielberger State-Trait Anxiety Inventory both before and after
the procedure and reported pain severity by using a visual analog scale. Results
showed that participants who listened to music had lower state anxiety and pain
levels than those who did not listen to music.
–Adoniram Barbosa
Música e segurança
https://www.youtube.com/watch?v=fyZQf0p73QM&ab_channel=Music%26Memory
Non-Verbal Interactions Between Music Therapists and Persons
with Dementia. A Qualitative Phenomenological and Arts-Based
Inquiry
JULIE K. KRØIER, PHD FELLOW Department of Communication and Psychology,
Aalborg University, Aalborg, Denmark
BRYNJULF STIGE, PHD University of Bergen, Norway
HANNE METTE RIDDER, PHD Aalborg University, Denmark
According to the WHO (2020), 50 million people have neurodegenerative dementias worldwide, with 10
million new incidents reported every year.
The reason why music is effective in dementia care may be explained by the theory of communicative
musicality developed by Malloch and Trevarthen (2009). Communicative musicality is an innate capacity
that allows human beings to take part in nonverbal interplay expressed by pulse, pitchcontour, timbre,
and narrative. Musicality is thus related not only to singing or playing an instrument but also to how
we interact nonverbally through gestures, imitation, and tone of voice (Malloch & Trevarthen, 2009). The
capacity to communicate musically may be explained by a surprisingly intact musical memory despite
the cognitive degeneration in Alzheimer’s disease (Jacobsen et al., 2015).
Nonverbal interactions are complex and multi-layered processes that unfold over time, and, according to Law
(2004), the attempt to give clear, simple definitions of complex phenomena may instead increase confusion.
Results: Collective themes - vitality, disciplined subjectivity, attunement, therapeutic presence,
validation
“Finally, the music therapists strive to understand which psychosocial needs the person with dementia
express and to validate these by sharing the mutual subjective experience that happens through attunement,
and when the music therapists are able to catch the moment. Arts-based methods provided additional
understandings to the phenomenological analysis of the nonverbal interaction between the person with
dementia and the music therapist.”
Music Therapy Perspectives (2021), Vol. 39
Musicoterapia na Maternidade
Dicas simples para uso de música com
bebês
• Atenção ao volume
• Cantar o nome do bebê em
uma melodia familiar ou uma
melodia improvisada
• Atentar ao ritmo do embalar
• Observar as reações do bebê
• Espelhar os sons do bebê,
brincar com os sons do bebê.
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Musicoterapia em Cuidados paliativos
Cartola
O xote do milagre da
Marina
Era dezembro bem pertinho do Natal,
E a Marina aconteceu um grande mal
Foi correria, desespero, só tristeza
e o papai de ambulância a levou ao hospital
Chegando lá teve que passar catéter
fazer quimioterapia, teve que dialisar
Te amo
Me perdoe
Te perdôo
Obrigada
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Siga em paz
“Há canções e há momentos que eu não sei como
explicar
–Milton Nascimento
https://www.youtube.com/watch?v=lIrEewDVEhQ&ab_channel=ThiagoMello
It has been shown that cerebral flow was significantly lower when listening to 'Va pensiero' from Verdi's
'Nabucco' (70.4±3.3 cm/s) compared with 'Libiam nei lieti calici' from Verdi's 'La Traviata' (70.2±3.1
cm/s) (p<0.02) or Bach's Cantata No. 169 'Gott soll allein mein Herze haben' (70.9±2.9 cm/s) (p<0.02).
There was no significant difference in cerebral flow during rest (67.6±3.3 cm/s) or when listening to
Beethoven's Ninth Symphony (69.4±3.1 cm/s). It was reported that relaxing music significantly
decreases the level of anxiety of patients in a preoperative setting (State-Trait Anxiety Inventory
(STAI)-X-1 score 34)-to a greater extent even than orally administered midazolam (STAI-X-1 score 36)
(p<0.001). In addition the score was better after surgery in the music group (STAI-X-1 score 30)
compared with the midazolam group (STAI-X-1 score 34) (p<0.001). Higher effectiveness and absence of
apparent adverse effects make relaxing, preoperative music a useful alternative to midazolam for
premedication. In addition, there is sufficient practical evidence of stress reduction suggesting that a
proposed regimen of listening to music while resting in bed after open-heart surgery is important in
clinical use.
After 30 min of bed rest, there was a significant difference in cortisol levels between the music (484.4
mmol/l) and the non-music group (618.8 mmol/l) (p<0.02). The greatest benefit on health in this
context is visible with classical music and meditation music.
(Heart. 2010 Dec;96(23):1868-71.
✤ Reviewing the effectiveness of music interventions in treating
depression, Daniel Leubner * and Thilo Hinterberger, Dep. of Psychosomatic
Medicine, Research Section of Applied Consciousness Sciences, University Clinic, Germany.
✤ “The overall outcom e of our analysis, with all significant effects considered,
produced highly convincing results that music is a potential treatment option, to
improve depression symptoms and quality of life across many age groups. We
hope that our results provide some support for future concepts.”
Milton Nascimento
www.casadocuidar.org.br
www.vitalkompass.com
Muito obrigada!!
cristiane@casadocuidar.org.br
vitalkompass@gmail.com