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Conselho Editorial

Dr. Clívio Pimentel Júnior - UFOB (BA)


Dra. Edméa Santos - UFRRJ (RJ)
Dr. Valdriano Ferreira do Nascimento - UECE (CE)
Drª . Ana Lúcia Gomes da Silva - UNEB (BA)
Drª . Eliana de Souza Alencar Marques - UFPI (PI)
Dr. Francisco Antonio Machado Araujo - UFDPar (PI)
Drª . Marta Gouveia de Oliveira Rovai - UNIFAL (MG)
Dr. Raimundo Outra de Araujo - UESPI (PI)
Dr. Raimundo Nonato Moura Oliveira - UEMA (MA)
Ora. Antonia Almeida Silva - UEFS (BA)

Experiências lúdicas para o Ensino


© Karina Rodrigues dos Santos
Severino Cavalcante de Sousa Júnior
Juliana Félix de Melo
Tatiane Caroline Daboit
1 ª edição: 2023

DOI: 10.29327/5197138
Link de acesso: https://doi.org/10.29327/5197138
APRESENTAÇÃO
As atividades lúdicas impulsionam os estudantes e professores. Essas ideias, ou seja, esses
instrumentos lúdicos quando colocados em prática favorecem o desenvolvimento intelectual, físico,
emocional e moral do indivíduo. Isso possibilita a interação social, inserindo-o em contato com outras
formas de praticar a relação ensino aprendizado, fazendo com que os sujeitos, alunos e professores,
sintam-se dentro de um grupo, compartilhando ideias, vivenciando experiências, envolvendo emoções,
como afetividade, companheirismo, percepção e argumentação.
Com objetivo de estimular a aprendizagem e o interesse dos alunos de graduação dos cursos
de Medicina, Biomedicina, Biologia e Fisioterapia e promover a interação entre alunos e professores
foram confeccionados materiais lúdicos pelos discentes como: jogos de tabuleiros em forma de tapetes,
jogos de tabuleiros de mesa, peças teatrais de fantoches, jogos de quadra, músicas e paródias como
proposta metodológica para fixação do conteúdo. Esses produtos serão aqui apresentados e sua
metodologia será descrita para uma futura reprodução desses materiais didáticos que poderão ser
utilizados em sala de aula para o ensino de graduação voltado para as áreas de saúde ou mesmo para
outras áreas de conhecimento. O objetivo dessa obra será o de introduzir novos instrumentos que
auxiliam na fixação do conhecimento e promovam maior interação entre os alunos universitários ou
até mesmo alunos de ensinos médio e fundamental, na construção dos saberes.
Essa abordagem de ensino utilizando metodologias lúdicas pôde permitir que os alunos
participassem do processo de ensino-aprendizagem de maneira mais dinâmica, pois eles prepararam
diversas metodologias de ensino e desenvolveram estratégias mais prazerosas; tornando-os mais
críticos e criativos, bem como promovendo uma melhor fixação dos conteúdos ministrados nas aulas
de Parasitologia, Microbiologia e Bioestatística, para alunos de diversos cursos da Universidade
Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).
Esperamos que os produtos lúdicos contidos nesta obra possam inspirar mais professores e
alunos, auxiliando-os na criação de novas ideias que propiciem o engajamento dos estudantes, tirando-
os da condição “estática”, colocando-os em uma posição de mais ação, auxiliando-os a produzir e
pensar, vivenciar, trabalhar em conjunto, desenvolver a autonomia nas tomadas de decisões, ou seja,
buscar o conhecimento de forma dinâmica e criativa.
PREFÁCIO

Os estudantes de maneira geral demonstram desinteresse pelas disciplinas, quando estas são
apresentadas de maneira tradicional, ministradas de forma expositiva, em muitos casos os alunos se
sentem desmotivados e apáticos em sala de aula, o que acaba acarretando em dificuldades no
aprendizado e por consequência o baixo rendimento. Um dos objetivos da utilização das metodologias
ativas ao invés da aula expositiva é retirar o aluno da condição passiva que se encontra, condição de
expectador, para que estes assumam a condição de protagonista pela busca dos seus próprios
conhecimentos. Tais movimentos visam tornar as aulas mais dinâmicas e criativas, para que se tornem
mais atrativas aos alunos.
Os professores precisam buscar os instrumentos pedagógicos que possibilitem práticas eficazes
e inovadoras, devendo ser o processo de ensino uma atividade conjunta de professores e alunos,
organizados sob a direção do professor, com a finalidade de promover as condições e meios pelos
quais os alunos assimilem ativamente conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções (SANTOS et
al. 2020).
Uma maneira eficaz de aproximar os alunos da realidade seria utilizar uma linguagem que
fosse capaz de facilitar a aprendizagem deles, como por exemplo, atividades lúdicas capazes de auxiliar
os mesmos a elaborarem conceitos; reforçarem conteúdos; promoverem a sociabilidade entre eles e
professores, estimulando suas criatividades e seus espíritos de competição e a cooperação (FIALHO,
2007; CAMARGO e THUINIE, 2010).
A “natureza” do conteúdo trabalhado pode ser "humanizada'' quando falamos, gesticulamos e
assumimos personalidades. As fábulas são um bom exemplo disso e podem servir de recurso
pedagógico para as atividades teatrais (TEIXEIRA, 2004).
O processo educativo deve ocorrer de uma forma adequada às capacidades cognitivas de cada
fase do desenvolvimento, num ambiente prazeroso, propiciando uma relação direta entre os conteúdos
e o seu dia-a-dia, na contextualização do conhecimento (TOSCANI et al., 2007).
Desta forma, os jogos didáticos e as brincadeiras podem desenvolver a cognição
(desenvolvimento da inteligência e da personalidade, fundamentais para a construção de
conhecimentos); afeição (desenvolvimento da sensibilidade e da estima e atuação no sentido de
estreitar laços de amizade e afetividade); socialização (simulação de vida em grupo); motivação
(envolvimento da ação, do desafio e mobilização da curiosidade) e criatividade (MIRANDA, 2002;
SILVA et al., 2015).
Vale ressaltar que o professor tem o papel de selecionar os melhores recursos a fim de facilitar
o entendimento e absorção do conteúdo que ele deseja aplicar (FRANÇA, 2009). Recurso didático é
todo o tipo de material que possa facilitar a absorção do conteúdo pelo aluno, por exemplo: cartazes,
Data Show, computador, filmes, mapas, retroprojetor, revistas, jogos.
O lúdico contempla os critérios para uma aprendizagem efetiva, no sentido de que chama a
atenção para um determinado assunto (intencionalidade / reciprocidade), seu significado pode ser
discutido entre todos os participantes e o conhecimento gerado a partir da atividade lúdica pode ser
transportado para o campo da realidade, caracterizando a transcendência (COSCRATO et al., 2010).
Segundo Coscrato et al. (2010), o aprendiz é um agente passivo da aprendizagem, confunde-se
o “ensinar” com o “transmitir”, e perde-se as necessidades do aprendiz.
Toscani et al. (2007) defendem que o processo educativo não deve se dar de maneira
impositiva, mas de forma adequada às capacidades cognitivas de cada fase do desenvolvimento, num
ambiente prazeroso, propiciando uma relação direta entre os conteúdos e o seu dia-a-dia, a
contextualização do conhecimento.
Apesar de o método tradicional ser o principal meio usado por muito tempo, estudos
demonstraram que a utilização de diferentes metodologias proporcionou um maior índice de
aprendizado (CARBOGIM et al., 2019). Existem variadas metodologias ativas encontradas em
literatura que utilizam de estratégias em grupo, discussões em pares, mapas conceituais, atividades
práticas e outras formas de ensino (LEITE et al., 2021).
Assim, caros leitores, conheçam algumas experiências lúdicas que foram confeccionadas para
o ensino de graduação, mas que poderão ser utilizadas como materiais didáticos para diversas etapas
da educação, e que poderão auxiliar no ensino e aprendizagem de forma divertida.

REFERÊNCIAS

CARBOGIM, F. C. et al. Active teaching model to promote critical thinking. Revista Brasileira de
Enfermagem [Internet]. v. 72, n. 1, p.293-298. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-
0002. 2019.

CAMARGO, F.; THUINIE, D. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar
o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso. 2018.123p.

COSCRATO, G; PINA, J. C.; MELLO, D.F. Utilização de atividades lúdicas na educação em saúde:
uma revisão integrativa da literatura. Acta Paulista de Enfermagem. v. 23, n. 2, p. 257-63, 2010.
FIALHO, N. N. Jogos no Ensino de Química e Biologia. Curitiba: IBPEX, 2007.

FRANÇA, B. A. A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS NAS AULAS DE GEOGRAFIA


EM ESCOLAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO. In: 10 Encontro Nacional de Prática de
Ensino em Geografia, Porto Alegre, 2009, Anais...Porto Alegre, 2009.

MIRANDA, S. de. No fascínio do jogo, a alegria de aprender. Ciência hoje. v. 28, n. 168, p.64-66,
2002.

SANTOS, K.R.; LEMOS, M. P. F.; ARAÚJO, H. O.; OLIVEIRA, J.; SOUSA JÚNIOR, S. C.;
FONSECA, B. M. S. M. Jogo lúdico e educativo como ferramenta de ensino e aprendizagem em
parasitologia. Revista Brasileira de Educação e Saúde, v. 10, n.1, p. 70-79, 2020.

SILVA, E. G.; SANTOS, S. L.; CAMPOS, A. G.; OLIVEIRA, D. I. F., ALMEIDA, L. I. M. V. Jogos
Interativos: uma abordagem metodológica para auxiliar no processo ensino aprendizagem dos alunos
do 6º e 7º anos na Escola Campos Sales em Juscimeira/MT. Revista Monografias Ambientais -
REMOA Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas - UFSM, Santa Maria ED. ESPECIAL
IFMT - Licenciatura em Ciências da Natureza, v.14, p.23-40, 2015.

TEIXEIRA, A. F. S. Teatro e Ecologia – Uma proposta de arte dramática para o desenvolvimento


da responsabilidade ambiental: A educação dramática no ensino fundamental. 2004. 16f.
[Trabalho de Conclusão de Curso]. Londrina (PR): Universidade Estadual de Londrina; 2004.

TOSCANI, N. V.; SANTOS, A. J. D. S.; SILVA, L. L. M.; TONIAL, C. T.; CHAZAN, M.;
WIEBBELLING, A. M. P.; MEZZARI, A. Desenvolvimento e análise de jogo educativo para crianças
visando à prevenção de doenças parasitológicas. Interface - Comunicação, Saúde e Educação, v.11,
n.22, p. 281-294, 2007
SUMÁRIO
PARTE I
JOGOS DE TABULEIRO EM FORMATO DE TAPETES

CAPÍTULO 1- JOGO DE TABULEIRO: “PARASITANDO” .....................................................16


Hemilly Oliveira Araújo
Jonathan Oliveira De Souza
Bárbara Beatriz Dos Santos Furtado
Lanna Carla Sousa Gomes
Sara Raiane Liberato Cornélio
Juanice Maria Dos Santos Souza
Maria Ivanessa Ferreira Silva
Nayane Assunção De Souza
Karina Rodrigues dos Santos

CAPÍTULO 2- JOGO DE TABULEIRO: “PARASITOLOGIA EM MOVIMENTO


OU CORPO HUMANO”...................................................................................................................24
Marcos Eduardo Vasconcelos
Iago Samuel Luciano de Moraes
Gabriel Rios Carneiro de Britto
Mauro Junior Melo Moura
Bárbara Beatriz Dos Santos Furtado
Juanice Maria Dos Santos Souza
Maria Ivanessa Ferreira Silva
Nayane Assunção De Souza
Karina Rodrigues dos Santos

CAPÍTULO 3 – ATIVIDADE COMPLEMENTAR AO JOGO DE TABULEIRO:


“PARASITOLOGIA EM MOVIMENTO OU CORPO HUMANO” ...........................................31
Karina Rodrigues dos Santos

CAPÍTULO 4 – JOGO DE TABULEIRO: “Aedes aegypti”............................................................34


Bruna Maria de Assis Tocha
Francisco Mayke Oliveira de Araújo
Flaviana dos Santos Silva
Pauline Castro de Oliveira
Karina Rodrigues dos Santos

CAPÍTULO 5 – JOGO DE TABULEIRO: “OS TRÊS PORQUINHOS” .....................................40


Karina Rodrigues dos Santos
Severino Cavalcante de Sousa Júnior
Bruna Maria de Assis Tocha
Francisco Mayke Oliveira de Araújo
Flaviana dos Santos Silva
Pauline Castro de Oliveira

CAPÍTULO 6– JOGO DE TABULEIRO: “ENTRANDO PELO CANO DA ESTATÍSTICA”..44


Severino Cavalcante de Sousa Júnior
Karina Rodrigues dos Santos

CAPÍTULO 7 – JOGO DE TABULEIRO: “ESTATISTICAMENTE”.........................................50


Severino Cavalcante de Sousa Júnior
Karina Rodrigues dos Santos

PARTE II
JOGOS DE TABULEIRO DE MESA

CAPÍTULO 8 – JOGO DE TABULEIRO: “BACTÉRIAS INTRA E EXTRACELULARES”..58


Camila Pereira M. Costa
Danielle Laís Lopes Barboza
Danilo Andrade Lima
Jocerone Emerson N. Oliveira
Nadine Gabrielle S. Rigamonte
Nickolas Souza Silva
Samuel Davi Sousa Lopes
Juliana Félix de Melo
CAPÍTULO 9 – JOGO DE TABULEIRO: “CARA A CARA PARASITO”.................................61
Alysson Leunam Meneses Vasconcelos
Ariane Oliveira Dinato
Beatriz de Oliveira Nobre
Bruno Henrique Batista Valcácer
Cláudia Lima Mascarenhas Diniz
Jean Lima Fontenele
Lucas de Carvalho Techi
Pablo Rego Nunes Leal
Rafael Sambuichi
Samuel Abreu Gomes
Vasco Macêdo Gonçalves
Yuri Pereira de Oliveira
Juliana Félix de Melo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

CAPÍTULO 10– JOGO DE TABULEIRO: “AGRESSÃO E DEFESA


GAME”...............................................................................................................................................66
Ana Vitória Meireles Veiga
Anna Rasifa Soares Albuquerque
Eryka Borge Pinto
Maria Eduarda Mauriz Rodrigues
Natalya de Carvalho Lima
Juliana Félix de Melo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

CAPÍTULO 11– JOGO DE TABULEIRO: “PARASITOBANK” ................................................71


Alanny Gabrielly Diógenes Campelo
Bárbara Pinheiro Gama
Matheus Sombra de Alencar
Anna Caroline Brandão da Costa
Juliana Félix de Melo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

CAPÍTULO 12 –JOGO DE TABULEIRO: “PEGA OU NÃO PEGA”..........................................78


Alanny Gabrielly Diógenes Campelo
Bárbara Maria Nogueira Maciel
Ingrid Cristina Rêgo Barros
Cahio Lucas de Castro Oliveira Sales
Karla Silva de Carvalho
Juliana Félix de Melo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

CAPÍTULO 13-JOGO DE TABULEIRO: “PARASITOCARDS”................................................90


Anna Caroline Brandão da Costa
Bárbara Pinheiro Gama
Chuade Cachoeira do Nascimento
Jordy Mette Batisti
Matheus Sombra de Alencar
Juliana Félix de Melo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

CAPÍTULO 14 – JOGO ONLINE: “PARASITOSES”................................................................100


Gladiston da Rocha Duarte
João Ricardo Castro Melo
Gildelson Sampaio de Oliveira Filho
Igor José Paiva Leite
Rodrigo Mendes Moura Honório
Tibério Lucas Silva de Siqueira
João Victor Castro Silva
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit
CAPÍTULO 15 – “JOGO LUDO- MICROBIOLOGIA E
PARASITOLOGIA”........................................................................................................................105
Ana Karolina Nascimento Paula
Francisco Eduardo Paiva Silva e Silva
Jose Eudes Ferreira Lopes Filho
Joyce Luana Silva Moraes
Larisse Giselle Barbosa Cruz
Maria das Graças do Nascimento
Maria Layanne Ferraz Diogo
Milena Andrade Guimaraes
Natanael de Sousa Neves
Nayron Vitor do Nascimento Barbosa
Rafael Grilo Pestana Bittar
Tiago Lima Nogueira
William Cataldo Teixeira
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

CAPÍTULO 16 – “JOGO DE TABULEIRO: RINHA DE MICRÓBIOS”..................................108


Ana Flávia Barros Soares
Ângela Vitória Vieira Pereira
Bruno Ferreira Fontenele
Carolinne Beatriz Coutinho Silva
Eduarda Vieira Cardoso
Graziela Santos dos Remédios
Jocsam Henrique Gomes de Sousa
João Otávio Medeiros Araújo Filho
Lorena Pereira Araruna
Petrone Bandeira dos Santos Junior
Ryan Oliveira do Nascimento
Virna Macedo Gonçalves
Vitória Alves Bernardo
Yasmin Mendes Silva
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit
PARTE III
DIVERSAS METODOLOGIAS LÚDICAS

CAPÍTULO 17 – “TEATRO DE FANTOCHES”..........................................................................113


Amanda Azevedo Torres
Andreia Ferreira dos Santos
Daniela Winckler Mass,
João César Lima
João Dutra de Araújo Neto
Juliano Luiz de Souza
Rafael Santos Correia
Tom Ravelly Mesquita Costa
Victor Trindade da Cruz
Wanessa Cândida de Paula
Juliana Félix de Melo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

CAPÍTULO 18- JOGO DE QUADRA: “PULGA ATRÁS DA ORELHA E SEUS 10


MANDAMENTOS".........................................................................................................................119
Breno Serafim Pereira
Mariela Sousa de Medeiros
Nataniel França Carvalho
Maria Júlia Rabeche Cornélio Oliveira
Adrielly Cristhine Gonçalves Araújo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

CAPÍTULO 19 - AULA PRÁTICA: “INVESTIGAÇÃO PARASITOLÓGICA"......................128


Karina Rodrigues dos Santos

REFERÊNCIAS...............................................................................................................................144
INFORMAÇÕES SOBRE OS AUTORES....................................................................................148
15
Capítulo 1
JOGO DE TABULEIRO: “PARASITANDO”

Autores:
Hemilly Oliveira Araújo
Jonathan Oliveira De Souza
Bárbara Beatriz Dos Santos Furtado
Lanna Carla Sousa Gomes
Sara Raiane Liberato Cornélio
Juanice Maria Dos Santos Souza
Maria Ivanessa Ferreira Silva
Nayane Assunção De Souza
Karina Rodrigues dos Santos

1 - DESCRIÇÃO
Produzido por alunos do curso de Biomedicina da Universidade Federal do Delta
do Parnaíba, Campus Ministro Reis Velloso, foi idealizado para simular um tabuleiro,
que pudesse permitir a participação de um número maior de pessoas, possibilitando uma
melhor visualização do jogo por todos os alunos presentes no ambiente da sala de aula.
A escolha de se realizar a confecção do tabuleiro em tecido, do tipo “brim lona”,
em forma de tapete, foi pela praticidade em transportá-lo entre os diferentes e possíveis
ambientes de ensino aprendizagem. O jogo é composto por: 1 (um) Tabuleiro, 1 (um)
Dado, 1 (um) Cronômetro, 40 Cartas (cards) e 1 (uma) Cartela de Regras.

2 - OBJETIVO:
Auxiliar na revisão e fixação de conteúdos da área de Parasitologia ou outras
áreas, de forma lúdica e interativa.

3 – MATERIAIS
✔ Tecido do tipo brim lona, retangular (3 x 2 metros)

16
✔ Tintas próprias para tecido
✔ Caneta pincel para tecido
✔ Folhas de papel A4
✔ Lápis 6-B
✔ 06 quadrados (30 x 30 cm) de papelão
✔ 06 quadrados (30 x 30 cm) de tecidos (de cores diferentes)
✔ 01 cronômetro
✔ Folhas de papel de seda e/ou papel manteiga (opcional)
✔ Datashow (opcional)
✔ Papel Carbono (opcional)
✔ Papel fotográfico (opcional).

4 – CONFECÇÃO
Confecção do Tabuleiro
Ao idealizar um tapete, as imagens poderão ser desenhadas diretamente na lona,
caso alguém da equipe tenha a habilidade de desenhar as imagens a mão livre. Porém uma
dica é projetar as imagens que idealizamos para o nosso trabalho, em uma parede e
transpormos para uma folha de papel de seda, e a partir da cópia no papel de seda, as
imagens poderão ser desenhadas no tecido, utilizando para isso folhas de papel carbono
e posteriormente essas ilustrações poderão ou não ser coloridos com tintas para tecido,
como foi realizado neste trabalho (Figura 1). Os desenhos escolhidos para a ilustração do
tabuleiro em forma de tapete deste jogo, foram retirados de uma cartilha denominada:
“Combate à verminose” (link da
cartilha:https://drive.google.com/file/d/1IyFoPiF4ju1hr13PSARloZ1PdPC_qa9R/view?
usp=sharing) (SANTOS & SOUSA, 2023).
A escolha da projeção e cópia das imagens, foi pensada para facilitar a confecção
do material por quem não possui a habilidade para desenhar as imagens a mão livre
diretamente no tecido, oportunizando a vantagem de utilizar qualquer imagem e do
tamanho desejado.
Neste tabuleiro as casas do jogo foram representadas por proglotes de Taenia spp.,
numeradas em ordem crescente, havendo uma alternância em seu conteúdo entre números
e tarefas que devem ser seguidas pelos jogadores.

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Deste modo, em algumas proglotes ou casas foram colocadas instruções como:
passe a vez, todos jogam, avance duas casas, avance uma casa, volte duas casas. Nos
espaços livres entre as casas (proglotes), foram desenhadas imagens para compor o tema
do tabuleiro com: pessoas, animais, ciclo de um parasito, favorecendo a estética e o
caráter lúdico do jogo (Figura 2).

Confecção das Cartas


Para a elaboração do conteúdo adicionado as cartas desse jogo (Figuras 3 e 4),
foram utilizados diversos livros da área de Parasitologia (BOWMAN, 2006; FERREIRA,
2012; NEVES, 2011; URQUHART, et al.,1996).
Para oportunizar uma maior abrangência dos conteúdos, bem como favorecer a
dinâmica do jogo, foram confeccionadas 40 cartas. Em cada carta foram inseridos o nome
de um parasito ou um conceito relevante pertencente a área de Parasitologia, e 3 (três) a
5 (cinco) informações e características relacionadas ao parasito ou ao conceito escolhido
(como por exemplo: ciclo de vida, modo de transmissão, patogenia, nome popular,
epidemiologia, diagnóstico e tratamento) permitindo diferenciá-los das demais espécies
e conceitos, presentes em diferentes cartas.
Exemplos de espécies de parasitos e conceitos que podem ser utilizados e que
foram utilizadas neste jogo: Aedes aegypti, Xenopsylla cheopis, Amblyomma cajennense,
Triatoma infestans, Leishmania, Entamoeba histolytica, Plasmodium spp., Giardia
duodenalis, Pediculus humanus, Toxoplasma gondii, Trichomonas vaginalis,
Schistosoma mansoni, Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercoralis, Amebas de vida
livre, Taenia solium, Taenia saginata, Musca domestica, Ancylostoma braziliense,
Cisticerco, Ancylostoma duodenale, Necator Americanus, Trichinella spiralis, Tunga
penetrans, Dermatobia hominis, Sarcoptes scabiei, Ctenocephalides canis, Chrysomya
sp., Toxocara canis, Cryptosporidium spp., Sarcophagidae, Cochliomyia hominivorax,
Pthirus pubis, Trichuris trichiura, Wuchereria bancrofti, Trypanosoma cruzi,
Parasitismo, Comensalismo, Inquilinismo.
Caso o leitor se interesse, disponibilizamos aqui o link para a impressão das cartas
em PDF:
https://drive.google.com/drive/folders/1noIJIvmANxHfvUBW1LUwCQkb2zdMrctM?u
sp=sharing.
Segue o link das cartas em Powerpoint
https://docs.google.com/presentation/d/10CJ45A2WFwpxXYhy_FgvttwudRl3l_V5pMg

18
CTUnG0GQ/present?token=AC4w5VhopXoE64ZsTA5MRHBfWDoSrv5g2A:1647546
227632&includes_info_params=1&eisi=CKvLmf3zzfYCFTPPOgcdQdUOQQ&slide=i
d.p1

Confecção do Dado
Para construção do dado, utilizar 6 (seis) pedaços (30 x 30 cm) de papelão, colar
um ao outro, formando um cubo de 6 (seis) lados e recobrir com EVA (polímero
emborrachado, flexível, com propriedades adesivas e componentes à prova d’água) ou
tecidos (cada lado de uma cor diferente). Em cada lado, colar um número (de 1 a 6), e
realizar o acabamento com desenhos que favoreçam a estética e o caráter lúdico do jogo
(Figura 5).

5 – SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
REGRAS DESTE JOGO:
1. O peão do jogo (peça que se desloca entre as casas do tabuleiro) poderá ser
representado por um integrante de cada equipe participante do jogo, que avançará
as casas até o término do desafio;
2. Cada equipe deverá escolher 2 (dois) participantes, 1 (um) para ficar no tabuleiro
(como peão) e outro para ler as cartas;
3. Os jogadores escolhidos de cada equipe (peão) deverão ser posicionados no
tabuleiro (as casas são representadas por proglotes de Taenia). Os dois deverão
jogar o dado e iniciará a partida o que obtiver maior numeração;
4. O jogador responsável por ler as cartas, deverá escolhe-las aleatoriamente e ler
somente duas dicas (ciclo, nome popular, modo de transmissão, tratamento,
patologia) contidas nelas em um período de 1 minuto para sua equipe, sem
mencionar o nome do parasita ou conceito apresentado na carta. Todos os
participantes da equipe deverão ajudar. Caso acertem o nome do parasita ou
conceito, o peão deverá jogar novamente o dado e avançar o número de casas
indicado;
5. Caso a equipe não acerte, a carta será passada para a equipe seguinte que terá o
direito de ler todos os tópicos também em um período de 1 minuto; se acertarem
o nome do parasita ou conceito, o peão deverá jogar novamente o dado e avançar
o número de casas indicado;

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6. Se a segunda equipe não acertar, a carta voltará para a equipe que a escolheu, e
eles terão o tempo de 30 segundos para acertar o tópico da carta; caso nenhuma
das equipes acertem, a carta fica para o fim do jogo;
7. Vence a equipe que chegar primeiro ao fim ou a equipe que estiver mais avançada
quando acabarem as cartas.
8. No tabuleiro deste jogo adicionamos algumas casas (que são caraterizadas por
desenhos de proglotes ou proglótides) como: duas indicando volte duas casas,
duas indicando que todos joguem (onde as duas equipes tentarão adivinhar a
carta), um passe a vez e uma avancem duas casas. E caso as cartas acabem antes
de conclusão do jogo vence a equipe que estiver à frente.
Observação - Este jogo pode ser utilizado em outras áreas de conhecimento, não apenas
na área de Parasitologia.

Figura 1. Estilização do jogo de tabuleiro em forma de tapete, denominado


“PARASITANDO” (projeção, transposição e pintura dos desenhos escolhidos para
compor o tabuleiro).

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Figura 2- Tapete de Atividades, representando um tabuleiro, para ser utilizado como
instrumento de ensino aprendizagem dos conteúdos da disciplina de Parasitologia,
denominado “PARASITANDO”, confeccionado por alunos do curso de Biomedicina da
Universidade Federal do Delta do Parnaíba- UFDPar.

21
Xenopsylla cheopis Aedes aegypti
(Pulicidae) (Culicidae)
São ápteras; Apenas fêmeas são
Par de pernas hematófagas;
traseiro adaptado para Fêmea aparelho bucal
saltar; picador;bx
Aparelho bucal: Macho aparelho bucal
picador e sugador; sifonador;
Hematófagos Necessita de sangue para
obrigatórios na fase maturação dos ovos;
adulta; Transmissoras de doenças
Hospedeiros: Ratos como febre amarela,
Transmissor da Peste dengue, Zica e
Bubônica Chikungunya.

Leishmania
Entamoeba
(Trypanosomatidae)
histolytica
Ciclo de vida – (Entamoebidae)
promastigotas, Ciclo monoxeno
promastigotas Possui 2 principais
metacíclicas, amastigota; formas: trofozoíto e
Flebotomíneos (insetos cisto;
pequenos de cor Transmissão via oral
amarelada); fecal;
A forma promastigota Acomete intestino
está presente no intestino grosso;
dos flebotomíneos;
Presença de cistos em
A forma amastigota e
se multiplicam no interior fezes formadas;
de macrófagos; Cistos possuem corpos
Doença de evolução cromátoides;
longa (meses, anos). Causador de Amebíase.

Figura 3- Exemplos de cartas confeccionadas para compor jogo de Parasitologia.

22
Figura 4- Exemplo do verso das cartas confeccionadas para compor o jogo.

Figura 5- Exemplo do dado confeccionado para compor jogo, revestido de tecido e os


números de EVA.

 Fim

23
Capítulo 2
JOGO DE TABULEIRO: “PARASITOLOGIA EM MOVIMENTO
OU CORPO HUMANO”

Autores:
Marcos Eduardo Vasconcelos
Iago Samuel Luciano de Moraes
Gabriel Rios Carneiro de Britto
Mauro Junior Melo Moura
Bárbara Beatriz Dos Santos Furtado
Juanice Maria Dos Santos Souza
Maria Ivanessa Ferreira Silva
Nayane Assunção De Souza
Karina Rodrigues dos Santos

1 - DESCRIÇÃO
Jogo de tabuleiro e forma de tapete, produzido por alunos do curso de Medicina e
Biomedicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Campus Ministro Reis
Velloso, este tapete foi idealizado com o objetivo de permitir uma melhor interação e
participação de maior número de alunos, e para melhor visualização do material por todas
as pessoas presentes no ambiente da sala de aula. Pensando também na praticidade do
transporte entre os diferentes e possíveis ambientes de ensino aprendizagem.
Este foi confeccionado em tecido tipo brim, contendo os principais órgãos
envolvidos em diferentes ciclos parasitários como: no ciclo do Ancylostoma spp.; do
Strongyloides spp.; do Ascaris lumbricoides, do Trichuris trichiura e da Giardia spp.

2 - OBJETIVO:
Auxiliar no conhecimento, ou revisão e fixação dos ciclos de vida dos parasitos,
e relembrar a patogenia, patologia e sinais e sintomas, e formas de transmissão dessas
diferentes doenças parasitárias, de forma lúdica e interativa.

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Este também pode ser utilizado para revisar e fixar conteúdos de Fisiologia
Humana (sistema digestório- desde a boca até o intestino).

3 – MATERIAIS
✔ Tecido do tipo brim lona, retangular (3 x 2 metros)
✔ Tintas próprias para tecido
✔ Caneta pincel para tecido
✔ Folhas de papel A4
✔ Lápis 6-B
✔ Folhas de papel de seda e/ou papel manteiga (opcional)
✔ Datashow (opcional)
✔ Papel Carbono (opcional)
✔ Papel fotográfico (opcional).

4 – CONFECÇÃO
Confecção do Tabuleiro
O desenho escolhido para a ilustrar o tabuleiro em forma de tapete, foi montado
no programa de computador CorelDraw (Figura 1A e B) (Figura 2). Este apresenta
desenhos com os diversos órgãos (Figura 3) por onde circulam os parasitos em seus ciclos
de vida como: cérebro, boca, esôfago, traqueia, pulmões (Figura 4), estômago, fígado,
intestino delgado, intestino grosso e reto (Figura 5).

Sugestão para a confecção: Para ilustrar o tapete os desenhos podem ser


projetados através de um Datashow, aumentado e desenhado diretamente no tecido.

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
Utilizado para conhecer ou relembrar os ciclos de vida dos parasitos, sem a
necessidade de decorá-los e ao mesmo tempo conhecer ou relembrar a patogenia,
patologia e sinais e sintomas, e formas de transmissão dessas diferentes doenças
parasitárias.

Técnica utilizada: Durante a utilização deste tabuleiro, o professor pode solicitar


que os estudantes da área da saúde, caminhem pelos diversos órgãos ilustrados no tapete,

25
para relembrarem e revisarem o que os diferentes gêneros de parasitos podem causar
durante a passagem deles pelos órgãos, na medida em que os alunos simulam esta
passagem, vão relembrando todos os conceitos acima expostos.
Outra sugestão é utilizar este para revisar e fixar conteúdos de fisiologia humana
(sistema digestório- desde a boca até o intestino). Realizar perguntas e distribuí-las pelos
diferentes órgãos do corpo humano. Por exemplo: BOCA: “Qual enzima está presente na
boca que auxilia na digestão dos alimentos?” “As papilas gustativas são divididas em
quatro tipos, quais são elas?” ESOFAGO: “Qual a função do esôfago?” FÍGADO: “Qual
o nome da substância que atua emulsificante de gorduras?” PÂNCREAS: “Qual a função
do pâncreas?” “Quais os hormônios produzidos no pâncreas” ESTÔMAGO: “Cite os
nutrientes digeridos pelo estômago.” “Como está dividido o estômago?” INTESTINO
DELGADO: “Cite os nomes das três porções do intestino delgado.” INTESTINO
GROSSO: “O intestino grosso apresenta importantes funções no processo digestivo,
sendo responsável por?”.

26
B
A
Figura 1. A- Desenho confeccionado por um aluno pertencente ao projeto através do
programa CorelDraw. B- Desenho projetado em uma parede, ampliado e desenhado
diretamente no tecido pelos alunos envolvidos no trabalho.

Figura 2. Estilização do jogo de tabuleiro em forma de tapete denominado “Parasitologia


em movimento ou corpo humano” (pintura dos desenhos escolhidos para compor o
tabuleiro), por alunos do curso de Biomedicina da UFDPar.

27
Figura 3. Tapete de Atividades, representando um tabuleiro, para ser utilizado como
instrumento de ensino aprendizagem de órgãos específicos do corpo humano por onde
transitam (ciclo de vida) parasitos como: Ancylostoma spp.; Strongyloides spp.; Ascaris
lumbricoides, Trichuris trichiura) e protozoários do gênero Giardia spp. e Entamoeba
spp.

28
Figura 4. Quadrante anterior do desenho contendo cabeça (cérebro), boca, esôfago,
traqueia e os pulmões.

29
Figura 5. Quadrante posterior do desenho contendo fígado, estômago, intestino delgado,
intestino grosso e reto.

▪ Fim

30
Capítulo 3
ATIVIDADE COMPLEMENTAR AO JOGO DE TABULEIRO:
“PARASITOLOGIA EM MOVIMENTO OU CORPO HUMANO”

Karina Rodrigues dos Santos

1 - DESCRIÇÃO
Para complementar o jogo de Tabuleiro: “PARASITOLOGIA EM
MOVIMENTO OU CORPO HUMANO”, foram confeccionadas almofadas no formato
(morfologia) dos principais protozoários intestinais, sendo eles: Giardia spp. (cisto e
trofozoíto), Entamoeba spp. (cisto e trofozoíto), Cryptosporidium spp. (oocisto) e uma
almofada representando um coco.
Estas almofadas, possuem tamanhos por volta de 50 cm de comprimento,
oportunizando boa visualização da morfologia dos protozoários, por todos presentes no
ambiente da sala de aula.
Foram produzidas em tecido, para propiciar uma leveza, com a intenção de
praticidade do transporte entre os diferentes e possíveis ambientes de ensino
aprendizagem.

2 - OBJETIVO:
Auxiliar na compreensão do ciclo de vida dos protozoários intestinais: Giardia
spp., Entamoeba spp. e Cryptosporidium spp. E a almofada representando um coco para
demonstrar que esses parasitos contaminam o meio ambiente através das fezes.

3 – MATERIAIS
✔ Tecido elastano de cor lilás
✔ Tintas próprias para tecido
✔ Caneta pincel para tecido
✔ EVA de cor preta

31
4 – CONFECÇÃO
Confecção das almofadas
As características morfológicas dos protozoários: Giardia spp., Entamoeba spp. e
Cryptosporidium spp., foram desenhadas em um molde de papel e a seguir transpostos do
papel para o tecido (Figuras 1, 2 e 3), foram costuradas e preenchidas com manta acrílica
e as ilustrações das organelas presentes nesses protozoários foram desenhados em EVA
e recortados e colados nas almofadas.

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
Podem ser utilizadas para ensinar a morfologia dos protozoários intestinais, para
conhecer ou relembrar como estes protozoários são transmitidos, para relembrar como
efetua-se a passagem deles nos diversos órgãos (ciclo de vida), auxiliando assim no
entendimento da patogenia, patologia e sinais e sintomas, e formas de transmissão dessas
diferentes protozoonoses.

Sugestão de utilização em conjunto com o tabuleiro em forma de tapete


denominado: ''PARASITOLOGIA EM MOVIMENTO OU CORPO HUMANO”,
metodologia descrita anteriormente: Os estudantes da área da saúde, poderão colocar
as almofadas no tapete, e professores e alunos poderão simular a passagem destes nos
diferentes órgãos, relembrando como os cistos se tornam trofozoítos (Giardia spp. e
Entamoeba spp.), como se comportam frente as diferentes enzimas produzidas pelos
órgãos e como se reproduzem dentro do corpo (intestino delgado e intestino grosso
respectivamente) de animais e humanos, o que causam durante a sua passagem pelos
diferentes órgãos e como saem nas fezes.

32
Figura 1. Almofadas em forma de cisto e trofozoíto de Giardia spp.

Figura 2. Almofadas em forma de cisto e trofozoíto de Entamoeba spp.

Figura 3. Almofadas em forma de oocisto de Cryptosporidium spp.


e uma almofada simulando as fezes.

 Fim

33
Capítulo 4
JOGO DE TABULEIRO: “Aedes aegypti”

Autores:
Bruna Maria de Assis Tocha
Francisco Mayke Oliveira de Araújo
Flaviana dos Santos Silva
Pauline Castro de Oliveira
Karina Rodrigues dos Santos

1 - DESCRIÇÃO
Produzido por alunos do curso de Biologia da Universidade Federal do Delta do
Parnaíba, Campus Ministro Reis Velloso, este jogo de tabuleiro foi idealizado em grandes
dimensões com o intuito de permitir uma melhor interação e visualização deste por todos
os alunos presentes no ambiente da sala de aula e participação de maior número de
pessoas. Sendo de fácil transporte entre os diferentes ambientes de ensino aprendizagem,
este tapete em tecido pode ser utilizado para o ensino do artrópode Aedes aegypti e
conteúdos sobre a dengue e sua epidemiologia.

2 - OBJETIVO:
Auxiliar no ensino, na revisão e na fixação dos conteúdos relacionados ao vetor
Aedes aegypti e a doença dengue, compreendendo suas formas de transmissão, patogenia,
sinais e sintomas, controle e prevenção de forma lúdica e interativa.

3 – MATERIAIS
✔ Tecido do tipo brim lona, retangular (3 x 2 metros).
✔ Tintas próprias para tecido
✔ Caneta pincel para tecido.
✔ Folhas de papel A4
✔ Lápis 6-B.
✔ 06 quadrados (30 x 30 cm) de papelão

34
✔ 06 quadrados (30 x 30 cm) de tecidos (de cores diferentes)
✔ 01 cronômetro
✔ Folhas de papel de seda e/ou papel manteiga (opcional).
✔ Datashow (opcional).
✔ Papel Carbono (opcional).
✔ Papel fotográfico

4 – CONFECÇÃO
Confecção do Tabuleiro
Para quem não possuir habilidade em desenhar pode projetar os desenhos em
papel A4 e transpô-los para o tapete com o uso de papel carbono. O tapete contém várias
figuras representando possíveis focos de dengue e é numerado de 1 a 18 e composto por
casas em formato de pés (Figura 1).
Sugestão de um desenho da fêmea de Aedes aegypti:
https://drive.google.com/file/d/1khv6TA4X6jsrsBHPE1K8VpWEPmuCdjH0/view?usp
=sharing.
Confecção das cartas
As cartas podem ser confeccionadas com papel fotográfico, tamanho 9 cm de
comprimento por 6cm de largura. E para uma maior durabilidade estas podem ser
plastificadas (Figura 2).
Segue o link com sugestões de perguntas para as cartas:
https://drive.google.com/file/d/1M9a1266rjvio45E_P6EjjKdcITAsc_oY/view?usp=shar
ing
Segue o link do jogo digitalizado em powerpoint:
https://drive.google.com/file/d/19u_s0JK7Ei2QSHNFR5WB9f359VTLA97v/view?usp
=sharing
OBSERVAÇÃO: Para que consigam jogar, coloque o jogo no modo
apresentação de powerpoint ou baixem em seus computadores.

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
Antes de realizar o jogo, caso este seja aplicado para crianças, o professor poderá
passar um vídeo ou uma aula sobre Aedes aegypti e as doenças transmitidas por ele, e
sobre a profilaxia e tratamento das doenças.

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Sugestão de um vídeo sobre conceitos relacionados ao Aedes aegypti:
https://drive.google.com/file/d/1Ze4MZoQjKCLLKFkGvv3cJeGYR83MBgPp/view?us
p=sharing (https://www.youtube.com/watch?v=6Hv_gkwUf9Y, 2016).
Para o jogo, a sala pode ser dividida em dois grupos com um representante de cada
equipe que ficaria sobre o tapete para responder às 15 questões relacionadas ao conteúdo
como: “Qual a profilaxia da dengue?”, “Quais os sintomas da doença?”, “Qual o ciclo de
vida e morfologia do artrópode?”, “Qual o agente etiológico da doença?”, “Quais são os
cuidados para acabar com os criadouros da dengue?”, ”Quanto tempo duram os ovos?”,
“Quantos ovos uma fêmea pode colocar durante sua vida?”, “Quanto tempo depois da
picada, aparecem os primeiros sintomas?”, “Todos os mosquitos podem transmitir a
dengue?”, “Onde a fêmea coloca seus ovos?”, “Quais são os sintomas da dengue?”,
“Como é realizado o tratamento?”, “Após uma pessoa adquirir a doença-dengue, ela pode
ser infectada novamente?”, “A dengue é contagiosa?”, “Existe vacina contra a dengue?”.

6. SUGESTÃO DE REGRAS DESTE JOGO:


O peão do jogo (peça que se desloca entre as casas do tabuleiro) poderá ser
representado por um integrante de cada equipe participante do jogo, que avançará as casas
até o término do desafio;
1. Cada equipe deverá escolher 2 (dois) participantes, 1 (um) para ficar no tabuleiro
(como peão) e outro para ler as cartas;
2. Os jogadores escolhidos de cada equipe (pião) deverão ser posicionados no
tabuleiro (as casas são representadas por pés). Os dois deverão jogar o dado e iniciará
a partida o que obtiver maior numeração;
3. O jogador responsável por ler as cartas com perguntas contidas nas cartas como:
sobre o artrópode Aedes aegypti, sobre doenças transmitidas por este, patogenias,
tratamento e profilaxia. Os jogadores terão um período de 1 minuto para a resposta.
Todos os participantes da equipe deverão ajudar. Caso acertem a pergunta, o pião
deverá jogar novamente o dado e avançar o número de casas indicado;
4. Caso a equipe não acerte, a carta será passada para a equipe seguinte que terá o
direito de responder à pergunta da carta em um período de 1 minuto, valendo as
mesmas regras do tópico anterior;
5. Se a segunda equipe não acertar, a carta voltará para a equipe que a escolheu, e eles
terão o tempo de 30 segundos para adivinhar; caso nenhuma das equipes acertarem, a
carta fica para o fim do jogo;

36
6. Vence a equipe que chegar primeiro ao fim ou a equipe que estiver mais avançada
quando acabarem as cartas.
O tapete possui tarefas que devem ser seguidas pelos jogadores, por exemplo:
volte duas casas, avance duas casas e todos jogam.

Observação - Este jogo pode ser utilizado em outras áreas de conhecimento, não apenas
na área de Parasitologia.

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Figura 1. Tapete de Atividades, representando um tabuleiro, para ser utilizado como
instrumento de ensino aprendizagem sobre o artrópode Aedes aegypti e doenças
transmitidas por este vetor. Contem ilustrações do mosquito dos possíveis focos e formas
de prevenção de dengue, Zika e Chikungunya.

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Figura 2. Modelo de cartas confeccionadas para o jogo.

▪ Fim

39
Capítulo 5
JOGO DE TABULEIRO: “OS TRÊS PORQUINHOS”

Autores:
Karina Rodrigues dos Santos
Severino Cavalcante de Sousa Júnior
Bruna Maria de Assis Tocha
Francisco Mayke Oliveira de Araújo
Flaviana dos Santos Silva
Pauline Castro de Oliveira

1 - DESCRIÇÃO
Produzido por professores do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta
do Parnaíba, Campus Ministro Reis Velloso.
Esse recurso didático tem o formato de uma amarelinha, uma brincadeira comum da
infância, que consiste em pular sobre os números desenhados dentro de quadrinhos. É um
tapete bastante colorido e representado por diversas gravuras que retrata a história dos
três porquinhos, com pinturas representando as casas dos animais e sua trilha é composta
por números de um a nove. Além de bem colorido, também apresenta grandes dimensões
para a participação de um maior número de pessoas, pode ser utilizado em diferentes
ambientes de ensino aprendizagem e por ser dobrável é de fácil transporte e de fácil
manutenção. Este recurso foi confeccionado pensando em um jogo de amarelinha.
Enquanto as crianças podem ir pulando a amarelinha contando e revisando a história dos
três porquinhos e fixando-a.

2 - OBJETIVO:
Auxiliar no ensino, na contação da história dos três porquinhos ou na revisão ou
na fixação desta história ou de outros conteúdos de forma lúdica e interativa.

40
3 – MATERIAIS
✔ Tecido do tipo brim lona, retangular (3 x 2 metros).
✔ Tintas próprias para tecido
✔ Caneta pincel para tecido.
✔ Folhas de papel A4
✔ Lápis 6-B.
✔ 06 quadrados (30 x 30 cm) de papelão
✔ 06 quadrados (30 x 30 cm) de tecidos (de cores diferentes)
✔ 01 cronômetro
✔ Folhas de papel de seda e/ou papel manteiga (opcional).
✔ Datashow (opcional).
✔ Papel Carbono (opcional).

4 – CONFECÇÃO
Confecção do Tabuleiro – Este foi desenhado à mão, pensando em um jogo de
amarelinha para contar a história dos três porquinhos, mas assim como nos tapetes
anteriores, se os pesquisadores não possuírem a habilidade em desenhar poderão projetar
os desenhos em papel A4 e transpô-los para o tapete com o uso de papel carbono. O tapete
contém desenhos representando as três casas dos três porquinhos (palha, madeira e
tijolos). São nove casas até chegar ao céu da amarelinha (Figura 1).

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
Os pais ou os professores vão procurar um livro para buscarem a história dos três
porquinhos via internet ou por meio de um livro físico. O segundo passo será a leitura da
história para a criançada e quando estas já estiverem conhecendo a história os pais ou
professores poderão convidar as crianças a pular a amarelinha e ir contando quem são os
três porquinhos e a história destes. Crianças de 3 a 4 anos de idade já conseguem realizar
esta atividade.
Este também pode ser utilizado para a revisão e fixação de outros temas como,
por exemplo: Alunos da Universidade Federal do Delta do Parnaíba o utilizaram para
falar sobre “doenças veiculadas pelo solo”, para alunos do ensino fundamental.
Neste contexto, a sala pode ser dividida em dois grandes grupos com a escolha de
um representante por grupo para andar as casas do tapete.

41
REGRAS:
Para iniciar o jogo, os dois representantes tirarão a sorte lançando o dado para a
determinação de quem iniciará a partida.
Quem iniciar a jogada retirará uma pergunta com ajuda da sua equipe e responderá
à questão. Se a resposta for a correta, o jogador peão avançará o número de casas de
acordo com o número representado no dado.

SUGESTÃO DE PERGUNTAS PARA REVISAR E FIXAR CONTEÚDOS


DE “doenças veiculadas pelo solo”:
Formular 10 Questões como: “Qual a doença causada pelo agente transmissor
Ascaris lumbricoides, que pode ser encontrado no solo?”. “Quais são os sintomas da
doença?”. “Cite exemplos de fontes de poluição do solo”. “São tipos de doenças
transmitidas ao ser humano através do solo?” “Qual das alternativas não se constitui
um exemplo de fonte de poluição do solo: a) dejetos de animais; b) resíduos sólidos; c)
fertilizantes agrícolas; d) materiais particulados; e) esgotos domésticos e industriais``.
São tipos de doenças transmitidas ao ser humano através do solo, exceto: a) bicho
geográfico; b) Ascaridíase; c) tétano; d) giardíase”. “Cite nomes de vermes intestinais.”
“Qual a alternativa não se constitui em uma forma de diminuir a poluição do solo: a)
reciclagem; b) reutilização de produtos; c) uso de produtos biodegradáveis; d)
saneamento básico; e) aumento do número de lixões”. “Como ocorre a contaminação do
solo?” “Qual a consequência da contaminação do solo?”.
Vence quem acertar o maior número de questões e chegar mais rápido ao final da trilha.

42
Figura 1. Tapete de Atividades, representando um tabuleiro, para ser utilizado como
instrumento de ensino aprendizagem na contação da história: “Os três porquinhos”.
Contem casas numeradas, simulando um jogo de amarelinha, com ilustrações dos
porquinhos, das casas de palha, de madeira e de tijolos e uma ilustração do lobo mau.
 Fim

43
Capítulo 6
JOGO DE TABULEIRO: “ENTRANDO PELO CANO DA ESTATÍSTICA”

Autores:
Severino Cavalcante de Sousa Júnior
Karina Rodrigues dos Santos

1 - DESCRIÇÃO
Produzido por alunos do 3º período do curso de Fisioterapia da disciplina de
bioestatística, no período de 2019.2, e pelo professor do curso de Medicina da
Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Campus Ministro Reis Velloso. O
instrumento de ensino aprendizagem foi desenhado em um tecido do tipo brim lona, em
grandes dimensões (2 metros de largura, por 4 metros de comprimento), com intuito de
permitir a participação de um número maior de alunos, podendo ser utilizado em
diferentes ambientes de ensino aprendizagem e por ser dobrável, é de fácil transporte e
de fácil manutenção (Figura 2).
Este tem o formato de um “cano”, estabelecendo uma analogia ao termo “entrando
pelo cano”, brincadeira comum em comentários sobre as adversidades encontradas por
alunos das áreas da saúde ao se depararem com disciplinas que contém cálculos (Figura
1).
O jogo consiste em caminhar sobre os números representados por casas que
aparentam um cano, representando uma “queda d’água”, e a ordem das casas seguem para
o sentido contrário a essa “queda d’água”, ou seja, a medida que os alunos jogam e
acertam as perguntas por meio de cartas dos diversos assuntos ministrados em sala de
aula, o aluno sobe de nível, ou seja, sobe pelo “cano”, o que denota que ele está
progredindo, e não descendo pelo “cano”, sentido contrário aos ditados folclóricos, de
quem é da área da saúde “entra pelo cano em disciplinas como a de Bioestatística”, neste
caso, quem joga sobe pelo “cano” a medida que seus conhecimentos são testados, e após
acertar uma série de perguntas e passar por algumas pegadinhas, os jogadores chegam ao
topo do “cano”, fim do jogo, justamente no lugar mais “alto” do tapete, indo no sentido
contrário ao que se esperava, para cima ao invés de para baixo, que seria o caminho da

44
água, imagem do tapete (figura 2). Neste caso a brincadeira faz uso do folclore para
motivar os alunos a demonstrarem que nem tudo é como dizem sobre a relação
Bioestatística e alunos das áreas da saúde. Este recurso foi confeccionado pensando em
um jogo de casas e enquanto os alunos as pulam, vão revisando os conteúdos das aulas.
Assim tanto os jogadores como a plateia, composta de alunos da disciplina, tem a
oportunidade de fixarem os assuntos e conhecimentos de maneira lúdica, dinâmica e
interativa. Os materiais necessários para jogar são um dado (Figura 1), e as cartas (Figura
3).

2 - OBJETIVO:
Auxiliar no ensino aprendizagem, revisão e fixação de conteúdos da área de
Bioestatística, de forma lúdica e interativa.

3 – MATERIAIS
✔ Tecido do tipo brim lona, retangular (4 x 2 metros).
✔ Caixa de papelão (32 cm2)
✔ Tintas próprias para tecido
✔ Caneta pincel para tecido.
✔ Lápis 6-B.
✔ 06 quadrados (32 x 32 cm) de papelão
✔ 06 quadrados (32 x 32 cm) de tecidos (de cores diferentes)

4 – CONFECÇÃO
Confecção do Dado – O dado necessário para o jogo foi confeccionado pelo professor.
Foram utilizados caixa de papelão e tecido colorido e para fazer os números também foi
utilizado tecido colorido (Figura 1).

Confecção do Tabuleiro – O Tapete foi confeccionado a mão, desenhado pensando em


um jogo que auxilie no ensino aprendizagem de alunos da disciplina de bioestatística,
para que seja utilizado como instrumento de fixação, revisão e também com a intenção
de normalizar o conhecimento da turma, mas assim como nos tapetes anteriores, se a
pessoas não possuírem a habilidade em desenhar, podem projetar os desenhos em papel
A4 e transpô-los para o tapete com o uso de papel carbono. O tapete contém desenhos

45
representando imagens de canos, animais como algo que se imagina que exista em
encanamentos, são 25 (vinte e cinco) casas no total, 20 casas mais cinco casas com as
sílabas do nome do modelo estatístico até chegar ao fim do jogo (Figura 2).

Confecção das Cartas – As cartas foram feitas de acordo com os assuntos propostos, em
diversos modelos e materiais, a maioria de papelão e EVA, que é um polímero
emborrachado, flexível, com propriedades adesivas e componentes à prova d'água, as
cartas foram feitas pelos alunos (Figura 3).

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
REGRAS DO JOGO:
Para iniciar o jogo os dois, ou mais, representantes tirarão a sorte lançando o dado
para a determinação de quem iniciará a partida, quem ao lançar o dado obter o maior
número, na face que fica para cima do dado, será o primeiro a jogar e assim por diante.
Quem iniciar a jogada retirará uma carta com ajuda da sua equipe responderá à
questão, se a resposta for a correta, o jogador pião avançará o número de casas de acordo
com o número representado no dado, caso acerte, o jogador retirará novamente outra
carta, até que não acerte a pergunta da carta, ou perca a vez em uma das pegadinhas do
jogo, caso isso ocorra, a vez passará para a próxima equipe.

SUGESTÃO DE PERGUNTAS PARA REVISAR E FIXAR CONTEÚDOS


As cartas foram produzidas com base no conteúdo da disciplina de bioestatística,
como média, mediana, moda, amplitudes, variância, desvio-padrão, coeficiente de
variação, probabilidade, Distribuições com Normal, regressão e correlação linear e
outros. Formular Questões como: Classifique as variáveis abaixo quanto sua natureza em:
variável quantitativa continua/ variável quantitativa discreta/variável qualitativa
nominal/variável qualitativa ordinal, a) Número de pacientes por clínica de fisioterapia:
b) Produtividade de vacinas: c) Número total de acidentados no transito de Parnaíba-PI:
d) Peso médio dos alunos da bioestatística: e) Cor das paredes do Campus de Parnaíba,
Qual a moda, mediana e média no seguinte banco de dados (5, 6, 3, 8, 9, 8, 2, 8)? Qual a
probabilidade de um casal que deseja ter 3 filhos ter pelo menos uma menina? Qual o
espaço amostra e a P(A), referente ao número de caras e coroas obtidas em 3 lances de
uma moeda e o evento A: ocorrência de uma cara? Responda às seguintes perguntas sobre
probabilidade? Em 660 lançamentos de uma moeda, foram observados 310 caras. Qual a

46
probabilidade de, num lançamento dessa moeda, obter coroa?, Sorteando baralho, qual a
possibilidade de sair um valete de ouros ou valete de copas?, Sorteando carta do baralho,
qual a possibilidade de sair uma carta de ouros ou o nº 2?, Ao jogar um dado, qual a
chance de cair o nº 2, sabendo que ocorreu um nº par?, Seja Z ~ N (0; 1), calcular: (2,0),
P(-1,5 ≤ Z ≤ 1,5), P(–1,32 < Z < 0), P(-1 ≤ Z ≤ 2), P(Z ≤ z) = 0,975, P(0 < Z ≤ z) =
0,4975, P(Z ≥ z) = 0,3, P(Z ≥ z) = 0,975, P(– z ≤ Z ≤ z) = 0,80. Vence quem acertar o
maior número de questões e chegar mais rápido ao final do “cano”.

Figura 1- Exemplo do dado confeccionado para compor o jogo “entrando pelo cano da
estatística”. Dado de papelão revestido de tecido e os números também confeccionados
com tecido.

47
Figura 2. Tapete de Atividades, representando um tabuleiro, para ser utilizado como
instrumento de ensino aprendizagem dos conteúdos da disciplina de Bioestatística.
denominado “entrando pelo cano da estatística”, confeccionado por alunos do curso de
Fisioterapia da Universidade Federal do Delta do Parnaíba- UFDPar.

48
Figura 3. Modelos de cartas sobre o assunto distribuição normal, contendo perguntas
correspondentes a área e também diferentes cartas como: passe a vez, ande três casas,
ande cinco casas, volte três casas, responda a carta com a pergunta número 10 e responda
a carta com a pergunta de número 22.

● Fim

49
Capítulo 7
JOGO DE TABULEIRO: “ESTATISTICAMENTE”

Autores:
Severino Cavalcante de Sousa Júnior
Karina Rodrigues dos Santos

1 - DESCRIÇÃO
Produzido por alunos do 3º período do curso de Fisioterapia da disciplina de
bioestatística, no período de 2019.2, e pelo professor do curso de Medicina da
Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Campus Ministro Reis Velloso.
O instrumento de ensino aprendizagem foi desenhado em lona de polietileno,
plástica de 2 metros de largura, por 4 metros de comprimento, com intuito de permitir a
participação de um número maior de alunos, podendo ser utilizado em diferentes
ambientes de ensino aprendizagem, pode ser dobrado, o que facilita o transporte deste
material para diversos ambientes (Figura 1).
Este tapete tem o formato de um jogo que faz referência a um anime. O nome
“estatisticamente” faz analogia ao filme “divertidamente”, pensando-se na possibilidade
de aprender conceitos e conteúdos de estatística com diversão e descontração. O jogo
consiste em pular os quadrados coloridos, representados por gravuras que retrata a
trajetória de um aprendizado com diversão, por meio de um tapete, cujas casas vão no
sentido das partes mais externas para o centro do tabuleiro, ou seja, à medida que os
alunos jogam e acertam as perguntas do jogo, ao responderem as cartas dos diversos
assuntos ministrados em sala de aula, os alunos se aproximam mais do centro do tabuleiro,
ou seja, o jogador está progredindo.
Este jogo busca oferecer diversão durante o processo de aprendizado, contrariando
os ditados populares que dizem que a estatística é o “bicho papão”, principalmente para
os cursos das áreas da saúde. Neste caso, o jogo tem como objetivo proporcionar a
fixação, revisão e normalização dos conhecimentos sobre estatística para os alunos de
maneira descontraída e divertida, auxiliando nos mais diversos processos de avaliação. À
medida que seus conhecimentos são testados, e após acertar uma série de perguntas e

50
passar por algumas pegadinhas, os jogadores chegam ao centro do tabuleiro que é o fim
do jogo.
Este jogo faz uso de uma brincadeira animada para motivar os alunos, e demonstra
que a Bioestatística pode ser abordada e ensinada de uma maneira mais descontraída e
divertida, agregando conteúdos e conhecimentos aos alunos da disciplina.
Além de bem colorido, também apresenta dimensões, adequadas a participação de
um grande número de alunos, pode ser utilizado em diferentes ambientes de ensino
aprendizagem. Por ser dobrável, este é de fácil transporte além de fácil armazenamento.
O peões ou pinos deste jogo foram confeccionados com garrafas de refrigerantes
de 250 ml.
Assim, tanto os jogadores como a plateia, composta por alunos participantes da
disciplina, poderão ir pulando as casas, respondendo às perguntas das cartas e revisando
os conteúdos das aulas de bioestatística, fixando os assuntos e conhecimentos da
disciplina de maneira lúdica, dinâmica e interativa.
Os materiais necessários para jogar são: Tabuleiro (Figura1), Pinos de garrafinha
(Figura 2), as cartas (Figura 3) e um dado (Figura 4).

2 - OBJETIVO:
Auxiliar na revisão, fixação e normalização dos conteúdos da área de Estatística,
de forma lúdica e interativa.

3– MATERIAIS
✔ Tabuleiro de material de lona (plástico do tipo Banner), retangular (1,70 x 1,40
metros).
✔ Caixa de papelão de 23 cm2
✔ 4 pinos de garrafinhas de plástico, personalizadas
✔ Tintas próprias para tecido
✔ Caneta pincel para tecido.
✔ Lápis 6-B.
✔ 06 quadrados (23 x 23 cm) de papelão
✔ 06 quadrados (23 x 23 cm) de tecidos (de cores diferentes)

51
4 – CONFECÇÃO
Confecção do Tabuleiro – O Tapete foi confeccionado a mão, desenhado com tinta, e as
figurinhas coladas individualmente, tudo pensando em um jogo que auxilie no ensino
aprendizagem de alunos da disciplina de Bioestatística, para que seja utilizado como
instrumento de fixação, revisão e também com a intenção de normalizar o conhecimento
da turma, sobre conteúdos correspondentes regressão linear, mas assim como nos tapetes
anteriores, se a pessoas não possuírem a habilidade em desenhar podem projetar os
desenhos em papel A4 e transpô-los para o tapete com o uso de papel carbono. O tapete
contém desenhos representando imagens de diversos animes, são 20 (vinte) passos para
cada participante chegar até o centro do jogo, podendo ter até 4 jogadores por partida.

Confecção do Dado – O dado foi confeccionado pelos alunos, utilizando uma caixa de
papelão e papel cartão, com dimensões de 48 x 66 cm, de diversas cores, e para fazer
representar os números de casas dos dados, foram confeccionados círculos grandes com
papel cartão preto.

Confecção das Cartas – As cartas foram confeccionadas em papel cartão de diversas


cores, algumas contendo perguntas correspondentes a diversos assuntos de bioestatística,
e outras as seguintes instruções: avance três casas, volte três casas e carta surpresa.

5 – SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
REGRAS:
Para iniciar o jogo os quatro representantes tirarão a sorte lançando o dado para a
determinação de quem iniciará a partida, quem ao lançar o dado obter o maior número,
na face que fica para cima do dado, será o primeiro a jogar e assim por diante.
Quem iniciar a jogada retirará uma carta com ajuda da sua equipe responderá à
questão, se a resposta for a correta, o jogador, peão ou pino avançará o número de casas
de acordo com o número representado no dado, caso acerte, o jogador retirará novamente
outra carta, até que não acerte a pergunta da carta, ou perca a vez em uma das pegadinhas
do jogo, caso isso ocorra, a vez passará para a próxima equipe.

52
Figura 1. Tapete em lona pintado com tinta para plástico, contendo diversos quadrados
coloridos e figuras animadas, que foram coladas em diferentes locais do tapete.

53
Figura 2. Pinos utilizados como peões do jogo, confeccionados com garrafinhas pets de
250mL.

54
Figura 3. Modelos de cartas contendo perguntas correspondentes a diversos assunto da
área de bioestatística, e também diferentes cartas com: avance três casas, carta surpresa.

55
Figura 4. Dado produzido para o jogo estatisticamente.

● Fim

56
57
Capítulo 8
JOGO DE TABULEIRO: “BACTÉRIAS INTRA E EXTRACELULARES”

Autores:
Camila Pereira M. Costa
Danielle Laís Lopes Barboza
Danilo Andrade Lima
Jocerone Emerson N. Oliveira
Nadine Gabrielle S. Rigamonte
Nickolas Souza Silva
Samuel Davi Sousa Lopes
Juliana Félix de Melo

1 - DESCRIÇÃO
Este jogo de mesa foi produzido por alunos do curso de Medicina da Universidade
Federal do Delta do Parnaíba, Campus Ministro Reis Velloso. O jogo aborda conteúdos
da área de Microbiologia relacionados às bactérias intra e extracelulares. Trata-se de um
jogo de nível intermediário, que pode ser jogado por dois jogadores, porém a sala pode
ser dividida em dois grupos e cada grupo poderá auxiliar um jogador. Foram elaboradas
diferentes cartas com informações diversas sobre os conteúdos em questão.
O jogo é composto por: 1 (um) Tabuleiro, 1 (um) Dado, 40 Cartas (cards) e 1
(uma) Cartela de Regras.

2 – OBJETIVO:
Auxiliar na revisão e melhor fixação de conteúdos da área de Microbiologia, de
forma lúdica e interativa.

3 – MATERIAIS
 1 folha de papel couché A3 - 250 ou 300g;
 40 recortes de papel couché 150 ou 250g no tamanho 7,5x12,5cm;
 1 folha de papel sulfite A4 75g;

58
 1 dado;
 Impressora;
 Cartucho de tinta preto;
 Cartucho de tinta colorido.

4 – CONFECÇÃO
Confecção do Tabuleiro – O tabuleiro foi impresso na folha A3 (Figura 1).

Confecção das Cartas – Os recortes 7,5 x 12,5cm para elaboração das cartas
foram impressos e todas as cartas tinham a frente igual com o título “Bactérias intra e
extracelulares”, além de algumas figuras com o formato de micro-organismos. No verso
cada uma possuía uma questão diferente relacionada a fatores de virulência, imunidade,
formas de transmissão, sintomatologia, prevenção e controle de doenças causadas por
essas bactérias. A resposta de cada pergunta estava marcada no canto inferior direito do
verso de cada carta (Figura 2).

Confecção da Cartela de Regras - A cartela de regras pode ser impressa na folha


A4.

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
Pode ser utilizado para conhecer ou relembrar diversos aspectos de doenças
causadas por micro-organismos, tais como agente etiológico, modos de transmissão,
manifestações clínicas, diagnóstico, medidas de prevenção e controle.
REGRAS:
Os dois jogadores partem do início do jogo, mas quem inicia é aquele que tira o
maior número no dado lançado.
Um terceiro participante conduz o jogo, lendo as perguntas e depois revelando as
respostas aos jogadores.
Caso acerte a pergunta, o jogador avança a quantidade de casas numeradas no
tabuleiro referente ao número sorteado no dado.
Se o jogador errar a pergunta, continua na mesma casa.
Ganha o jogador que chegar primeiro ao FINAL.

59
Figura 1. Tabuleiro do jogo “Bactérias intra e extracelulares”.

Figura 2. Cartas do jogo “Bactérias intra e extracelulares”.

60
Capítulo 9
JOGO DE TABULEIRO: “CARA A CARA PARASITO”

Autores:
Alysson Leunam Meneses Vasconcelos
Ariane Oliveira Dinato
Beatriz de Oliveira Nobre
Bruno Henrique Batista Valcácer
Cláudia Lima Mascarenhas Diniz
Jean Lima Fontenele
Lucas de Carvalho Techi
Pablo Rego Nunes Leal
Rafael Sambuichi
Samuel Abreu Gomes
Vasco Macêdo Gonçalves
Yuri Pereira de Oliveira
Juliana Félix de Melo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

1 – DESCRIÇÃO
Este jogo de mesa, inspirado no “Cara a Cara”, foi produzido por alunos do curso
de Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Campus Ministro Reis
Velloso. O jogo possibilita o envolvimento de diferentes conteúdos da área de
Parasitologia em uma só metodologia. Este é um jogo fácil, que pode ser jogado por dois
jogadores, porém a sala pode ser dividida em dois grupos e cada grupo poderá auxiliar
um jogador. Este pode ser facilmente transportado entre os diferentes e possíveis
ambientes de ensino aprendizagem, e diferentes cartas com diferentes parasitos foram
elaboradas para informar de forma lúdica, diferentes conceitos em Parasitologia.
O jogo é composto por: 2 (dois) Tabuleiros, 30 Cartas (cards) e 1 (uma) Carta de
Regras (vice versa).

61
2 - OBJETIVO
Auxiliar na revisão e melhor fixação de conteúdos da área de Parasitologia, de
forma lúdica e interativa.

3 – MATERIAIS
✔ Papelão;
✔ Cola;
✔ Papel toalha;
✔ Fita adesiva verde;
✔ Pincel;
✔ Tesoura;
✔ Estilete;
✔ Papel;
✔ PVC;
✔ EVA;
✔ Fita cetim;
✔ Cola quente;
✔ Canetinhas;
✔ Fita adesiva transparente.

4 – CONFECÇÃO
Para a elaboração do conteúdo programático do jogo, foram descritas as
principais características de cada parasito ou vetor.

Confecção do Tabuleiro – Para montagem do tabuleiro, duas caixas de papelão


foram cortadas no formato ideal com 30 "janelas". Adicionou-se uma camada de mistura
de cola e água 50% para endurecer as peças.
Para o acabamento, foi utilizado fita gomada em várias camadas a fim de
uniformizar a imagem da peça, além de EVA (interrogações) e durex verde para
decoração (bordas) (Figura 1).
Imagens de parasitos e vetores (listados abaixo) foram elaboradas graficamente e
impressas em papel colorido para posterior anexação no tabuleiro em ordem alfabética.

62
Por fim, as imagens já anexadas ao jogo foram recobertas por fita durex transparente para
evitar possíveis estragos.

Confecção das Cartas – Para a elaboração das Cartas (cards) de dicas (Figura 2),
foram utilizados conceitos como: ciclo, habitat, sinais e sintomas, transmissão, nome da
doença, agente etiológico, controle e localização do hospedeiro. Após a organização dos
dados, foi elaborado graficamente o design dos CARDS, impresso em cores e
plastificados. Diversas referências ao conteúdo abordado (Parasitologia) podem ser
utilizadas (artigos e livros).
Considera-se um número mínimo de 20 a 40 cartas para oportunizar uma maior
abrangência dos conteúdos bem como favorecer a dinâmica do jogo. Neste foram
elaboradas 30 cartas. Cada carta deve conter o Nome de um Parasito e as características
acima citadas.
Exemplos de espécies de parasitos e conceitos que podem ser utilizados:
Artrópodes: Aedes aegypti, Pediculus capitis, Anopheles darlingi, Musca domestica,
Culex quinquefaciatus, Lutzomyia longipalpis, Xenopsylla cheopis, Amblyomma
cajennense, Triatoma infestans, Tunga penetrans, Dermatobia hominis, Sarcoptes
scabiei, Ctenocephalides canis, Chrysomya sp., Pediculus humanus, Pthirus pubis,
Cochliomyia hominivorax, Protozoários: Leishmania spp., Entamoeba histolytica,
Plasmodium spp., Giardia duodenales, Toxoplasma gondii, Trichomonas vaginalis,
Trypanosoma cruzi. Helmintos: Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercoralis, Taenia
solium, Taenia sarginata, Ancylostoma braziliense, Ancylostoma duodenale, Toxocara
canis, Trichuris trichiura, Wuchereria bancrofti, Schistosoma mansoni.

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
Pode ser utilizado para conhecer ou relembrar os ciclos de vida dos parasitos, a
patogenia, patologia, sinais e sintomas, e formas de transmissão de diferentes doenças
parasitárias.
REGRAS:
Cada jogador escolherá um tabuleiro e deverá colocar todos os PARASITOS
levantados e virados para cima.
Para iniciar o jogo os dois representantes tirarão a sorte ou lançando um dado ou
tirando par ou ímpar, para a determinação de quem iniciará a partida.

63
Cada jogador retira uma carta sem que a outra equipe veja a carta, pois esta conterá
o PARASITO que este deverá adivinhar.
O jogador que iniciar a partida fará perguntas ao outro indivíduo ou grupo, que
deverão tentar adivinhar qual é o PARASITO do outro indivíduo ou grupo. As perguntas
deverão ser sobre as características do PARASITO.
As perguntas devem ser de resposta “SIM” ou “NÃO”. De acordo com as
respostas dos adversários poderão ir descartando os PARASITOS que não tem a
característica da pergunta.
ATENÇÃO! Só poderão perguntar se é VETOR ou PARASITO a partir da
terceira rodada.
Os indivíduos ou as equipes poderão tentar adivinhar quem é o PARASITO a
qualquer momento – se o palpite estiver errado o jogador adversário marcará 1 ponto.
Após cinco (5) rodadas, quem tiver acertado a maioria dos PARASITOS será o
VENCEDOR.

Figura 1. Jogo denominado “Cara a cara PARASITO”.

64
Figura 2. Jogo “Cara a cara PARASITO". Jogo aberto evidenciando os parasitos e as
cartas confeccionadas para o jogo.

● Fim

65
Capítulo 10
JOGO DE TABULEIRO: “AGRESSÃO E DEFESA GAME”

Autores:
Ana Vitória Meireles Veiga
Anna Rasifa Soares Albuquerque
Eryka Borge Pinto
Maria Eduarda Mauriz Rodrigues
Natalya de Carvalho Lima
Juliana Félix de Melo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

1 - DESCRIÇÃO
Produzido por alunas do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do
Parnaíba, foi projetado para propiciar o ensino da Parasitologia e Microbiologia nos
cursos da área da saúde, podendo ser adaptado para uso no Ensino Médio. O jogo possui
um caráter auto explicativo, possibilitando a aprendizagem dos alunos no decorrer das
partidas, sem que seja obrigatório conhecimento prévio do conteúdo presente no jogo.
Indicado para até três jogadores, maiores de 12 anos, ou três equipes, o jogo é composto
por: 3 (três) Tabuleiros, 6 (seis) Cartas de Defesa, 41 (quarenta e uma) Cartas de Ataque,
1 (uma) Carta “Cuidado” e 1 (uma) Cartela de Regras.

2 - OBJETIVO
Permitir, de maneira lúdica e interativa, o contato e aprendizado dos alunos acerca
de conteúdos relacionados aos principais patógenos da Parasitologia e Microbiologia,
abordando seus alvos e as respectivas formas de prevenção.

3 – MATERIAIS
✔ 3 folhas de papel couche A3 - 250 ou 300g;

66
✔ 48 recortes de papel couché 150 ou 250g no tamanho 8x10cm;
✔ 1 folha de papel sulfite A4 75g;
✔ Modelos de impressão para cartas e tabuleiro (disponível para download em:
https://drive.google.com/drive/folders/1H8I7swKw-rKyoUsG_gzvUloqkMH-
umw9?usp=sharing);
✔ Impressora;
✔ Cartucho de tinta preto;
✔ Cartucho de tinta colorido.

4 – CONFECÇÃO
Confecção do Tabuleiro - Cada uma das folhas A3 será um tabuleiro. Deve-se
utilizar o arquivo “ADG-tabuleiros.pdf”, disponível no link indicado, para impressão dos
tabuleiros (Figura 1).

Confecção das Cartas - Para elaboração das Cartas, deve-se utilizar o arquivo
“ADG-cartas.pdf”, disponível no link indicado, para impressão dos recortes 8x10cm.
Todas as cartas terão verso da mesma cor. No entanto, (I) as cartas de ataque (Figura 2)
serão vermelhas e apresentarão um patógeno, uma breve explicação sobre ele e quais
sistemas podem afetar; (II) as cartas de defesa (Figura 3) serão azul e apresentarão qual a
medida preventiva, apontando contra quais patógenos podem ser úteis; e (III) a carta
“Cuidado” (Figura 4) será amarela e apresentará uma orientação a ser seguida pelos
jogadores.

Confecção da Cartela de Regras - A cartela de regras (Figura 5) deve ser


impressa na folha A4, a partir do arquivo “ADG-regras.pdf” no link disponibilizado.

5 – SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
REGRAS:
1. Prepare o jogo
Cada jogador deve escolher um tabuleiro e dispô-lo junto aos demais. Em seguida,
embaralhe todas as cartas e distribua 3 cartas para cada jogador. Decidam quem irá iniciar
a partida, em caso de 3 jogadores, o jogo seguirá no sentido horário.
2. Comece a partida

67
O jogador a iniciar a partida deve pegar uma carta no monte, no início da sua vez
e escolher entre suas cartas, uma para atacar o adversário.
Ex: Escolho Treponema pallidum e ataco o cérebro do jogador rosa.
O jogador alvo, caso possua uma carta de defesa específica, pode utilizá-la, se
não, o ataque é bem sucedido e aquele órgão é debilitado. O jogador deve colocar a carta
de ataque em cima da área designada para aquele órgão no tabuleiro do jogador alvo.
Caso o órgão receba dois ataques bem sucedidos, o órgão é considerado morto.
Uma vez terminada a partida, o próximo jogador seguirá o jogo da mesma
maneira. Se o jogador não possuir cartas de ataque ou se os órgãos-alvo das suas cartas
de ataque já foram destruídos, ele passa a vez.
3. As cartas de ataque
As cartas de ataque podem ser usadas contra órgãos específicos.
4. As cartas de defesa
As cartas de defesa podem ser usadas contra agentes etiológicos específicos
descritos nas cartas. Caso você seja atacado e possua uma carta de defesa, ao utilizá-la o
ataque é interrompido e ambas as cartas (ataque e defesa) usadas são descartadas para
fora do jogo.
Ex: Você foi alvo de um Treponema pallidum e utilizou a carta “Usei camisinha”. O
ataque é interrompido e as cartas “Treponema pallidum” e a de defesa são descartadas.
5. A carta “Cuidado!”
Essa carta em posse de um jogador pode ser utilizada apenas na sua vez, ela
determina que todos os jogadores devolvam suas cartas ao monte, inclusive as descartadas
e peguem três cartas após o embaralhamento.
6. Quem vence
Vence o jogo aquele que continuar com algum órgão vivo. O jogador é eliminado
da partida quando todos os seus órgãos forem destruídos, ou seja, sofreu dois ataques bem
sucedidos em cada órgão.

68
Figura 1. Tabuleiros.

Figura 2. Carta de ataque. Figura 3. Carta de defesa.

69
Figura 4. Carta “Cuidado”.

Figura 5. Cartela de regras.

70
Capítulo 11
JOGO DE TABULEIRO: “PARASITOBANK”

Autores:
Alanny Gabrielly Diógenes Campelo
Bárbara Pinheiro Gama
Matheus Sombra de Alencar
Anna Caroline Brandão da Costa
Juliana Félix de Melo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

1 - DESCRIÇÃO
Este jogo de mesa foi inspirado no jogo “Banco imobiliário” (jogo de tabuleiro
lançado pela Estrela Brinquedos). É uma variação local do jogo internacionalmente
conhecido como Monopoly, só que com um diferencial de cartas de sorte, variando de 20,
30, e até 40 cartas na versão Deluxe, http://www.estrela.com.br/banco-imobiliario-
grande).
O jogo denominado ParasitoBank, foi produzido por alunos do curso de Medicina
da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Campus Ministro Reis Velloso. O jogo
possibilita o envolvimento de diferentes conteúdos da área de Parasitologia em uma só
metodologia. Este é um jogo fácil, que pode ser jogado por dois jogadores, porém a sala
pode ser dividida em dois grupos e cada grupo poderá auxiliar um jogador. Este pode ser
facilmente transportado entre os diferentes e possíveis ambientes de ensino
aprendizagem, e diferentes cartas com diferentes parasitos foram elaboradas para
informar de forma lúdica, diferentes conceitos em Parasitologia.
O jogo é composto por: 1 (um) Tabuleiro, 30 Cartas (cards), um dado, 1 (uma)
Carta de Regras (vice versa) e uma folha de respostas.

71
2 - OBJETIVO:
Auxiliar na revisão e melhor fixação de conteúdos da área de Parasitologia, de
forma lúdica e interativa.

3 – MATERIAIS
✔ Papelão;
✔ Cola;
✔ Tesoura;
✔ Estilete;
✔ Papel A4;
✔ Papel cartão;
✔ EVA;
✔ Fita cetim;
✔ Cola quente;
✔ Canetinhas;
✔ Fita adesiva transparente;
✔ Dado;
✔ Dinheiros comprados;
✔ Tampinhas de garrafas;
✔ Embalagem de presente de TNT;
✔ Impressões de diversas figuras.

4 – CONFECÇÃO
Para a elaboração do conteúdo programático do jogo, foram descritos problemas
ou casos clínicos com as principais características de diversos parasitos (artrópodes,
protozoários e helmintos), as doenças causadas por estes, o que causam nos seres
humanos (patogenias, sinais e sintomas), formas de transmissão, diagnóstico e
tratamento.
Para a embalagem do jogo, foram impressas imagens de parasitos em papéis A4,
recortadas e coladas em um papel cartão e este, foi colado em uma embalagem de presente
de TNT. Este foi amarrado com uma fita de cetim (Figura 1).

72
Confecção do Tabuleiro – Para montagem do tabuleiro, foi utilizada uma caixa
de papelão, que foi cortada nas medidas de 40cm por 60cm, no formato de um retângulo.
Para o acabamento, foi utilizado EVA dos dois lados do tabuleiro (Figura 2).

Confecção das Cartas – Para a confecção das cartas foram utilizadas figuras
semelhantes a capa do jogo e impressas em papel colorido.
Foram elaborados 30 problemas muito comuns na clínica médica e confeccionadas 30
cartas (Figura 3) com perguntas diretas e indiretas (com alternativas) e com afirmações
sobre algumas doenças parasitárias. As cartas possuem conceitos como: volte uma casa,
volte duas casas, volte três casas, fique uma rodada sem jogar, fique duas rodadas sem
jogar ou pague uma determinada quantia (estipulada na carta) para o outro time ou para
o outro jogador, caso o jogador não acerte a pergunta ou volte ao início.
Exemplos dos conceitos acima atribuídos nas cartas: Problema 6: Seu primo foi
diagnosticado com Doença de Chagas após uma transfusão sanguínea. A partir de que
outros mecanismos esta doença pode ser contraída? Você tem 20 segundos para citar
alguns exemplos. Caso não consiga pagar 5 reais ou volte para casa anterior. Problema
9: Como você orientaria alguém a se prevenir da amebíase? Responda corretamente em
10 segundos. Caso não consiga, pague 10 reais ou volte duas casas. Problema 12: O que
é um parasito Heteroxênico? Responda em 15 segundos. Caso não consiga pague 15 reais
ou volte duas casas." Problema 16: Seu vizinho foi diagnosticado com dengue. Que
sintomas sugerem este diagnóstico? Responda corretamente em 10 segundos. Caso não
consiga, pague 20 reais ou volte duas casas." Problema 17: Qual a diferença entre vetor
mecânico e vetor biológico? Responda corretamente em 10 segundos. Caso não consiga
pagar 15 reais ou volte três casas. Problema 18: Você foi diagnosticado com dengue e
precisa ser internado. Fique uma rodada sem jogar. "Problema 19: Devido a uma intensa
desidratação ocasionada pela Giardia lamblia, você ficará duas rodadas sem jogar.
Problema 22: você precisou de um exame complementar e o seu plano de saúde não
cobria, pague 20 reais ao banco. Problema 30: você contaminou alguns integrantes do
jogo com Pthirus pubis. Volte ao início."
Algumas cartas do jogo afirmam que o jogador ou o time cumpriu determinadas
tarefas que auxiliaram no controle de um determinado parasito, evitando a continuação
do ciclo de vida destes, ou orientou corretamente o paciente e assim apresentam conceitos
como: avance uma casa, avance duas casas, receba uma determinada quantia (já
estabelecida na carta) do time oposto.

73
Exemplos dos conceitos acima atribuídos nas cartas: “Problema 24: Você está
cumprindo com as ações de prevenção da dengue. Avance duas casas. Problema 26: O
jogador do seu lado direito lhe infectou com criptosporidiose. Receba 30 reais deste
jogador. Problema 28: Você está usando telas nas janelas e repelentes todos os dias.
Parabéns! Receba 15 reais como incentivo.”; Problema 29: você fez o tratamento
completo e adequado para a pediculose pubiana. Avance duas casas.”

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
Pode ser utilizado para conhecer ou relembrar os principais parasitos que
acometem os seres humanos, a transmissão, a patogenia, e patologia, os sinais e os
sintomas, as formas de transmissão e a prevenção de diferentes doenças parasitárias.
Vejam as imagens da realização de uma partida do jogo ParasitoBank (Figura 4).

REGRAS:
1. Número máximo de jogadores: 4
2. Cada jogador começará com a seguinte quantia: três notas de 1 real; uma de 50
reais; três notas de 5 reais; duas notas de 2 reais; uma nota de 100 reais; três notas de
10 reais e três notas de 20 reais.
3. O jogador que avançar ao menos uma casa deverá pegar uma carta e obedecer
às instruções nela contidas.
4. O jogo termina quando o primeiro jogador chegar ao FIM.

OBS. É necessário anotar a quantidade de acertos de cada jogador.


5. O ganhador será o jogador que obtiver o maior número de pontos a partir do
seguinte cálculo: quantidade final de dinheiro + (quantidade de casas percorridas
x5) + número de acertos + pontuação final.

74
Figura 1. Jogo denominado ParasitoBank confeccionado por alunos do curso de
Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, como instrumento de ensino
aprendizagem para os conteúdos da disciplina de Parasitologia.

75
Figura 2. Tabuleiro de mesa confeccionado por alunos do curso de Medicina da
Universidade Federal do Delta do Parnaíba, como instrumento de ensino aprendizagem
para os conteúdos da disciplina de Parasitologia.

76
Figura 3. Acessórios como: Dinheiros falsos, cartas problemas, pinos e regras; utilizados
e confeccionados por alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do
Parnaíba, para o jogo denominado “ParasitoBank”, utilizado como instrumento de ensino
aprendizagem para os conteúdos da disciplina de Parasitologia.

Figura 4. Realização de uma partida do jogo ParasitoBank, confeccionado por alunos do


curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, como instrumento de
ensino aprendizagem para os conteúdos da disciplina de Parasitologia.

● Fim

77
Capítulo 12
JOGO DE TABULEIRO: “PEGA OU NÃO PEGA”

Autores:
Alanny Gabrielly Diógenes Campelo
Bárbara Maria Nogueira Maciel
Ingrid Cristina Rêgo Barros
Cahio Lucas de Castro Oliveira Sales
Karla Silva de Carvalho
Juliana Félix de Melo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

1 - DESCRIÇÃO
Este jogo foi produzido por alunos do curso de Medicina da Universidade Federal
do Delta do Parnaíba, Campus Ministro Reis Velloso. O jogo possibilita o aprendizado
de alguns nematódeos gastrintestinais de forma divertida e inovadora. Este é um jogo
fácil, que pode ser jogado por dois jogadores, porém a sala pode ser dividida em dois
grupos e cada grupo poderá auxiliar um jogador. Este pode ser facilmente transportado
entre os diferentes e possíveis ambientes de ensino aprendizagem, e diferentes cartas com
diferentes parasitos foram elaboradas para informar de forma lúdica, diferentes conceitos
em Parasitologia.

2 - OBJETIVO:
Auxiliar na revisão e melhor fixação de conteúdos da área de Parasitologia, de
forma lúdica e interativa.

3 – MATERIAIS
6. 3 envelopes grandes da cor parda;
7. 16 envelopes coloridos de cartas

78
8. Papel A4;
9. caneta permanente;
10. Cola;
11. Colas coloridas, de diversas cores;
12. Tesoura;
13. Estilete;
14. Embalagem de presente;
15. Impressões de diversas figuras.

4 – CONFECÇÃO
Para a elaboração do conteúdo programático do jogo, foram realizadas perguntas
sobre diferentes helmintos e protozoários, as doenças causadas por estes, o que causam
nos seres humanos (patogenias, sinais e sintomas), formas de transmissão, diagnóstico e
tratamento.

Confecção do jogo
Para a montagem do jogo, os alunos utilizaram uma embalagem de presente verde
metálica, imprimiram o nome do jogo em uma folha de papel A4, desenharam uma Tênia
e colaram na embalagem de presente, para compor a capa (Figura 1).
Dentro desta embalagem de presente foram colocados três envelopes pardos e
foram elaboradas 16 perguntas que foram colocadas em cada um dos três envelopes,
totalizando 48 perguntas diretas e indiretas (com alternativas) e com afirmações sobre
algumas doenças parasitárias causadas por helmintos e protozoários (Figura 2) com
perguntas diretas e indiretas (com alternativas) e com afirmações sobre algumas doenças
parasitárias.

Confecção das Cartas – Para a confecção das cartas foram utilizados 16


envelopes verdes, e dentro deles foram colocadas folhas de papel A4 e cortadas em
tamanhos diferentes, porém a maioria com tamanhos de 15cm de comprimento e 7cm de
altura, contendo a impressão dos valores das cartas, nomes de parasitos e medicamentos
antiparasitários, conforme o item 5 das regras, representando as cartas de maior e menores
valores. As cartas foram ilustradas com o mesmo desenho da capa, uma imagem de tênia
colorido e com bordas enfeitadas com colas coloridas (Figura 3 e Figura 4).

79
Perguntas e respostas e contidas nas três fichas presentes nos três envelopes pardos
(Figura 2).
Envelope 1- Ficha 01

1. A transmissão do Ascaris lumbricoides pode ser feita por água ou alimentos


contaminados, poeira, insetos e pelo depósito subungueal. A partir dessa informação, cite
duas formas de prevenção.
RESPOSTA: saneamento básico e higiene pessoal.

2. Cite dois sintomas de Ancylostoma duodenale.


RESPOSTA: prurido no local da penetração ativa de pequenas larvas infectantes (L3), na
pele e alterações pulmonares.

3. Qual a forma de prevenção da esquistossomose?


RESPOSTA: Educação sanitária e controle dos caramujos.

4. Quais Anti-helmínticos são mais indicados para o tratamento de ancilostomíase.


Alternativas:
a) Albendazol
b) Praziquantel
c) Dipirona

5. Como é conhecido popularmente o Diphyllobothrium latum?


RESPOSTA: Tênia do peixe.

6. Sobre a transmissão da hidatidose respondam, é verdadeira (V) Ou falsa (F) essa


questão:
Os cães adquirem a infecção por equinococose ao serem alimentados com vísceras dos
hospedeiros intermediários contendo cistos hidáticos férteis. Já os hospedeiros
intermediários, adquirem a infecção e hidatidose ao ingerir ovos eliminados no ambiente
pelos cães parasitados.
Essas alternativas são verdadeiras V ou falsas F?
RESPOSTA: V

7. Qual o órgão o Ascaris lumbricoides adulto habita e em quais as partes específicas


deste?
RESPOSTA: intestino delgado, mais especificamente jejuno e íleo.

8. Qual a doença parasitária causada pela Taenia solium que pode levar o paciente à óbito
devido a problemas no sistema nervoso central (SNC)?
RESPOSTA: É a neurocisticercose.

9. Qual o hospedeiro intermediário da Taenia saginata?


RESPOSTA: É um bovino

10. Sobre a esquistossomose diga V ou F. O miracídio penetra no homem?


RESPOSTA: F

80
11. Qual verme tem seus ovos parecendo um chapéu de mexicano quando vistos de cima
no microscópio óptico?
Alternativas:
a) Ascaris lumbricoides
b) Hymenolepis nana
c) Strongyloides stercoralis

12. Qual o habitat principal do verme adulto do Hymenolepis nana?


RESPOSTA: Intestino delgado (jejuno e íleo).

13. Por quantos estágios larvais o Ancylostoma duodenale passa até se transformar em
adultos?
Alternativas:
a) 3
b) 2
c) 5

14. Sobre o ciclo do Echinococcus granulosus a ordem das alternativas está verdadeira
ou falsa?
1. O cão é parasitado por vermes adultos;
2. Os ovos são eliminados para o meio exterior contaminando os pastos, alimentos ou
mãos de crianças;
3. Criança (hospedeiros não acidentais) ingerindo ovos;
4. Desenvolvimento do cisto hidático nas vísceras das crianças.
RESPOSTA: F

15. Qual doença parasitária caracteriza-se por causar linfangiectasia e deformidades nos
membros?
RESPOSTA: filariose linfática ou elefantíase.

16. Verme causador da filariose que se encontra enovelado nos gânglios linfáticos
humanos?
RESPOSTA: Wuchereria bancrofti.

ENVELOPE 2- Ficha 2

1. Em quais órgãos ocorre todo o ciclo do Enterobius vermiculares?


Alternativas:
a) fígado e intestino
b) intestino grosso e intestino delgado
c) coração, pulmão e intestino delgado

2. Quais os primeiros estágios intra hepáticos dos plasmódios em uma infecção?


a) criptozoítos
b) esquizontes
c) trofozoítos

81
3. Droga de alta eficácia e isenta de efeitos colaterais usada no tratamento da malária?
Alternativas
a) praziquantel
b) albendazol
c) não existe

4. Que doença causada por protozoário é caracterizada por febre intermitente, calafrios e
sudorese intensa?
RESPOSTA: Malária

5. Sou um parasito de canais biliares de ovinos, bovinos, caprinos e suínos e vários


mamíferos silvestres, meus hospedeiros casuais são o homem, posso estar nas vias
biliares, como também nos alvéolos pulmonares e em outros locais. Sou conhecido entre
os criadores de animais como baratinha do fígado. Quem sou eu?
a) Fasciola hepatica
b) Schistosoma mansoni
c) Echinococcus

6. O Strongyloides stercoralis causa uma infecção intestinal grave e fatal APENAS em


pacientes imunodeprimidos, como por exemplo: os portadores de HIV ou receptores de
transplante de órgãos. Verdadeiro ou Falso?
RESPOSTA: V

7. Qual nematódeo tem machos medindo de 8 a 11 mm de comprimento de corpo


cilíndrico, com extremidade anterior curvada dorsalmente, com cápsula bucal profunda
contendo dois pares de dentes ventrais?
a) Hymenolepis nana
b) Wuchereria bancrofti.
c) Ancylostoma duodenale.

8. Qual parasito é popularmente conhecido como lombriga?


RESPOSTA: Ascaris lumbricoides

9. Qual o sintoma mais comum da enterobiose?


RESPOSTA: prurido anal

10. Sou fêmea de um helminto, tenho 35 cm de comprimento, cor leitosa, na minha


extremidade anterior tem uma boca contornada por três lábios e a minha extremidade
posterior é retilínea. Que parasita sou eu?
Alternativas:
a) Ascaris lumbricoides
b) Schistosoma mansoni.
c) Ancylostoma duodenale.

11. Quais os sintomas da esquistossomose?


RESPOSTA:
a) perda de apetite e barriga dolorida
b) diarreia e dor de cabeça
c) enjoo e dispneia

82
12. Como é denominado o primeiro estágio intra-eritrocitário do Plasmodium?
Alternativas:
a) merozoíto
b) esquizonte
c) trofozoíto

13. Qual das seguintes doenças processa-se através da ingestão de água e verduras
contaminadas com metacercárias? E os animais se infectam bebendo água e alimentos
(capim, gravetos etc) contaminados com metacercárias?
Alternativas:
a) Fasciola hepatica
b) Schistosoma mansoni
c) Echinococcus

14. Qual a doença tem um cisticerco cujo tamanho lembra um pequeno grão de canjica?
RESPOSTA: Cisticercose

15. Doença parasitária que em infecções crônicas pode produzir anemia e retardo de
crescimento, sendo causada por um verme em aspecto de chicote?
Alternativas:
a) tricuríase
b) ascaridíase
c) enterobíase

16. Qual o tratamento da teníase:


Alternativas:
a) dose única (2g) Niclosamida
b) duas doses (4g) de Niclosamida
c) 1 comprimido de Tylenol

ENVELOPE 3 - Ficha 3
1. Muitas vezes sou assintomática, mas quando me revelo, causo alterações do apetite,
enjoos, diarreia frequentes, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia. Quem sou
eu?
Alternativas:
a) teníase
b) enterobíase
c) tricuríase

2. Qual a doença causada por um elemento intestinal cuja fêmea migra para a região
perianal durante a noite para a postura dos ovos?
RESPOSTA: enterobíase

3. Sou um helminto da família Schistosomatidae. Quem sou?


RESPOSTA: Schistosoma mansoni

4. Cite dois sintomas causados pelo Ascaris lumbricoides.


RESPOSTA: Tosse e subnutrição pela depleção de nutrientes.

83
5. Como ocorre a transmissão do Ancylostoma duodenale?
RESPOSTA: vias: transcutânea e oral.

6. Na cisticercose, o homem é qual hospedeiro?


RESPOSTA: intermediário

7. Qual o caminho percorrido pelas larvas do Ascaris lumbricoides, depois que o ovo
eclode no intestino?
RESPOSTA: atravessam a parede intestinal, caem nos vasos linfáticos e veias e invadem
o fígado. Depois disso, chegam ao coração pelas veias cavas e daí vão para os pulmões e
depois para a faringe, de onde podem ser expectoradas ou novamente deglutidos, se
instalando por fim no intestino delgado e aí se desenvolvendo em vermes adultos.

8. Qual a doença do caramujo?


RESPOSTA: Esquistossomose

9. Qual o tratamento da esquistossomose?


Alternativas:
a) praziquantel
b) cloridrato de metformina
c) hidroclorotiazida

10. Qual o mosquito vetor biológico ou hospedeiro definitivo, da malária?


RESPOSTA: Anopheles spp.

11. Qual o método diagnóstico mais eficaz para detecção de Enterobius vermiculares?
Alternativas:
a) técnica de sedimentação ou Hoffmann
b) Elisa
c) Swab anal

12. Qual o verme é conhecido como solitária?


RESPOSTA: Taenia spp.

13. Sobre a profilaxia da fasciolose humana, qual a alternativa incorreta?


a) destruição dos caramujos
b) tratamento dos animais
c) vacina humana

14. Diga V ou F. A cercária sai do caramujo e penetra pela pele no homem. Verdadeiro
ou Falso?
RESPOSTA: F

15.Qual agente causador das vesículas cheias de água presentes em pacientes humanos e
ovinos relacionados com os pequenos parasitos do intestino delgado do cão?
RESPOSTA: Echinococcus granulosus

16. Que outros animais são parasitados, além do homem, por outras espécies de
Trichuris?
a) suínos e macacos

84
b) caprinos e equinos
c) bovinos e suínos

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
Pode ser utilizado para conhecer ou relembrar os principais helmintos e
protozoários que acometem os seres humanos, a transmissão, a patogenia, a patologia, os
sinais e os sintomas, as formas de transmissão e a prevenção de diferentes doenças
parasitárias.

REGRAS:
1. O jogo envolve um número máximo de 2 grupos com 4 pessoas;
2. Cada grupo deve conter um representante e possuir 3 pessoas como reservas,
caso o representante do grupo erre os outros três responderão as outras perguntas;
3. O jogo contém 3 envelopes (Figura 2) com perguntas gerais sobre helmintos e
protozoários;
4. Possui 16 envelopes (Figura 3) contendo cartas com dinheiro, ou os nomes de
parasitos ou medicamentos. Cada representante deve escolher o envelope que ele acha
que contém o maior prêmio e permanecer com ele até a última pergunta;
5. Conteúdo dos envelopes na ordem do maior para o menor valor das cartas
(Figura 4);
✔ Anita
✔ 1.000.000
✔ Albendazol
✔ 750.00
✔ Praziquantel
✔ 500.00
✔ 100.000
✔ 10.000
✔ 1.000
✔ 100
✔ 50
✔ 10
✔1

85
✔ Ascaris lumbricoides
✔ Ancylostoma duodenale
✔ Trichuris trichiura
6. Cada pergunta respondida corretamente, o participante escolhe um envelope que
deseja eliminar do jogo, ou seja, o envelope que ele acha que contém o menor prêmio;
7. Se errar a pergunta, o participante será eliminado e um reserva assume o jogo;
8. Na sua última pergunta, o participante poderá escolher se quer continuar com o seu
envelope ou trocar para algum que ainda reste;
9. Depois de todas as perguntas feitas, ganha o grupo que tiver em seu envelope o
conteúdo de maior valor.

Figura 1. Jogo denominado “Pega ou não pega” confeccionado por alunos do curso de
Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, como instrumento de ensino
aprendizagem para os conteúdos da disciplina de Parasitologia.

86
Figura 2. Representação dos três envelopes com conteúdos do Jogo denominado “Pega
ou não pega” confeccionado por alunos do curso de Medicina da Universidade Federal
do Delta do Parnaíba, como instrumento de ensino aprendizagem para os conteúdos da
disciplina de Parasitologia.

87
Figura 3. Representação de 15 envelopes dentre 16, com conteúdos do Jogo denominado
“Pega ou não pega” confeccionado por alunos do curso de Medicina da Universidade
Federal do Delta do Parnaíba, como instrumento de ensino aprendizagem para os
conteúdos da disciplina de Parasitologia.

88
Figura 4. Conteúdo dos 16 envelopes do Jogo denominado “Pega ou não pega”
confeccionado por alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do
Parnaíba, como instrumento de ensino aprendizagem para os conteúdos da disciplina de
Parasitologia, ordenados do maior para a menor pontuação das cartas.

89
Capítulo 13
JOGO DE TABULEIRO: “PARASITOCARDS”

Autores:
Anna Caroline Brandão da Costa
Bárbara Pinheiro Gama
Chuade Cachoeira do Nascimento
Jordy Mette Batisti
Matheus Sombra de Alencar
Juliana Félix de Melo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

1 - DESCRIÇÃO
Este é um jogo de cartas, produzido por alunos do curso de Medicina da
Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Campus Ministro Reis Velloso. O jogo
possibilita o aprendizado de alguns nematódeos e cestódeos gastrintestinais de forma
divertida e inovadora. Este é um jogo fácil, que pode ser jogado por dois jogadores, porém
a sala pode ser dividida em dois grupos e cada grupo poderá auxiliar um jogador. Este
pode ser facilmente transportado entre os diferentes e possíveis ambientes de ensino
aprendizagem, e diferentes cartas com diferentes parasitos foram elaboradas para
informar de forma lúdica, diferentes conceitos em Parasitologia.
O jogo é composto por: Dois baralhos com 30 cartas cada

2 - OBJETIVO:
Auxiliar na revisão e melhor fixação de conteúdos da área de Parasitologia, de
forma lúdica e interativa.

3 – MATERIAIS
16. Papel criativo dupla face (200 mm x 297 mm) A4;

90
17. Papel fotográfico A4;
18. Cola;
19. Tesoura;
20. Estilete;
21. Impressões de diversas figuras.

4 – CONFECÇÃO
Para a elaboração do jogo o grupo optou em não realizar a confecção de um
tabuleiro, apenas a confecção de cartas, pensando em facilitar a dinâmica e o andamento
do jogo.
As regras do jogo foram impressas em papel cartão A4 (Figura 1).
Para acondicionar as cartas foi montada uma caixa pequena revestida por papéis
criativo dupla face (200 mm x 297 mm) A4 coloridos (Figura 2), e uma carta gabarito
com as respostas do jogo (Figura 3).
Foram confeccionados foram 2 tipos de baralhos:
BARALHO 1, contendo 30 cartas com informações sobre cestódeos e nematódeos
com questões contendo três alternativas corretas e uma incorreta sobre estes parasitos
(Figura 4).
No BARALHO 2, há 30 cartas menores distribuídas em: ganhou, perdeu e desafio
(Figuras: 5, 6 e 7).
São 12 cartas PERDEU, que trazem prejuízos aos jogadores como: Você terá que
doar 1 ponto para algum adversário a sua escolha! Você ficará uma rodada sem jogar!
Você perdeu todos os seus pontos! Que azar perdeu 1 ponto! Não Desista você perdeu 1
ponto! Não foi dessa vez você perdeu 1 ponto! Você terá que doar 1 ponto para algum
adversário a sua escolha! O próximo jogador ganhará 1 ponto (Figura 5).
Possui 11 cartas GANHOU, com estas o jogador obterá vantagens como: Você
ganhou 1 ponto. Escolha um jogador para tirar 1 ponto, esse ponto será seu agora.
Parabéns, você não perderá pontos, é a vez do próximo jogador! Não perca as esperanças,
você ganhou 2 pontos. O próximo jogador perderá a vez! Puxe outra carta, tente acertar
dessa vez (Figura 6).
Sete cartas DESAFIO, que possuí desafios como: Você foi desafiado a responder
mais uma carta, se errar perderá 3 pontos e se acertar não ganhará nada! Imitar o
hospedeiro intermediário da Taenia solium ou perderá 2 pontos! As coisas estão ficando
vergonhosas, dance algum sucesso de carnaval ou perderá 2 pontos! Imite o hospedeiro

91
definitivo do Echinococcus granulosos ou perderá 2 pontos! Essa será divertida, seu
adversário escolherá um mico para você. Se você não fizer, perderá 3 pontos (Figura 7).

Confecção das Cartas – Para a confecção das cartas foram utilizadas imagens de
parasitos e impressas em papel criativo dupla face (200 mm x 297 mm) A4 com imagens
coloridas. Disponíveis no link:
https://drive.google.com/file/d/14YNDHTcp84swQTmE48HXGDaqovkhhIMk/view?us
p=sharing, para impressão dos moldes no tamanho aproximado de 6cm de altura x 5cm
de largura.
Todas as cartas terão o verso da mesma cor e a mesma imagem que foi impressa
na capa da caixa do jogo (Figura 4).
As cartas estão divididas em cores e em diferentes parasitos.
As que possuem legendas na extremidade anterior do lado esquerdo na cor verde
A1 a A 6 são cartas sobre Taenia solium e Taenia saginata, as cartas com legendas
na cor lilás B1 a B 6 possuem conteúdos sobre Echinococcus
granulosus e Fasciola hepática, as cartas com legendas de cores vermelhas
C1 a C 6 são sobre os nematódeos: Ancylostoma duodenale, Necator americanus,
Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum, as cartas com legendas cinza escuro
D1 a D6 possuem questões sobre: Strongyloides stercoralis, Ascaris lumbricoides e
Trichuris trichiuria e as cartas com marcações de cores cinza claro
E1 a E6 possuem alternativas sobre Enterobius vermicularis e Wuchereria
bancrofti (Figura 4).

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
Pode ser utilizado para conhecer ou relembrar os principais parasitos que
acometem os seres humanos, a transmissão, a patogenia, a patologia, os sinais e os
sintomas, as formas de transmissão e a prevenção de diferentes doenças parasitárias.

REGRAS:
1. O jogo possui um número mínimo de 2 e máximo de 3 jogadores;
2. O jogo contém dois baralhos formados por 30 cartas cada;
3. No baralho 1, cada carta traz quatro informações sobre um parasito, uma é falsa;
4. O jogador deve ler a carta e escolher a alternativa que traz a informação
incorreta;

92
5. Se ele acertar ganha um ponto;
6. Se ele errar deverá escolher uma carta do baralho 2;
7. No baralho 2, há três tipos de cartas: perdeu, ganhou e Desafio;
As cartas que apresentam o status PERDEU trazem prejuízo para o jogador,
enquanto as GANHOU trazem algum benefício. As cartas DESAFIO trazem tarefas que
devem ser realizadas pelo jogador;
8. O jogo termina quando as cartas de baralho 1 acabarem;
9 O ganhador é aquele que tiver o maior número de pontos (Figura 1).

Figura 1. Regras do jogo denominado Parasitocards confeccionado por alunos do curso


de Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, como instrumento de ensino
aprendizagem para os conteúdos da disciplina de Parasitologia.

93
++
Figura 2. Embalagem com a ilustração do jogo denominado Parasitocards confeccionado
por alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, como
instrumento de ensino aprendizagem para os conteúdos da disciplina de Parasitologia.

Figura 3. Gabarito do jogo denominado Parasitocards confeccionado por alunos do curso


de Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, como instrumento de ensino
aprendizagem para os conteúdos da disciplina de Parasitologia.

94
Cartas verdes de: A1 a A 6 Cartas lilás de: B1 a B 6

Cartas vermelhas de: C1 a C 6 Cartas cinzas escuras de: D1 a D6

95
Cartas cinzas claras de: E1 a E6 Verso das cartas

Figura 4. Modelo das cartas do jogo denominado Parasitocards confeccionado por alunos
do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, como instrumento
de ensino aprendizagem para os conteúdos da disciplina de Parasitologia.

96
Figura 5. Cartas denominadas PERDEU, pertencentes ao jogo Parasitocards, com função
de prejuízos aos jogadores.

97
Figura 6. Cartas denominadas GANHOU, pertencentes ao jogo Parasitocards, com
função de obtenção de vantagens para o jogador que tiver a sorte de retirá-la.

98
Figura 7. Cartas denominadas DESAFIO, pertencente ao jogo Parasitocards, com função
de estipular diversos desafios que se não realizados fará o jogador perder pontos.

● FIM

99
Capítulo 14
JOGO ONLINE: “PARASITOSES”

Autores:
Gladiston da Rocha Duarte
João Ricardo Castro Melo
Gildelson Sampaio de Oliveira Filho
Igor José Paiva Leite
Rodrigo Mendes Moura Honório
Tibério Lucas Silva de Siqueira
João Victor Castro Silva
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

1 - DESCRIÇÃO
Este é um jogo online, 100% digital, produzido por alunos do curso de Medicina
da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Campus Ministro Reis Velloso.
Trata-se de uma plataforma para edição e aplicação de perguntas do tipo "quiz"
(verdadeiro ou falso e múltipla escolha). O jogo pode ser acessado pela URL
https://verlasstech.com/redlightapp.
O conteúdo carregado na plataforma para esta atividade foi um conjunto de 15
perguntas, 5 do tipo “V ou F” e 10 de “múltipla escolha”, sobre o tema “parasitoses”.

2 - OBJETIVO:
Auxiliar na revisão e fixação de conteúdos da área de Parasitologia, de forma
lúdica e interativa.

3 – MATERIAIS
✔ Computadores ou dispositivos similares.

100
4 – CONFECÇÃO
Para a criação da plataforma de jogo foi usado o ambiente de desenvolvimento
Visual Studio Code. O jogo está publicado em servidor online e foi programado em
linguagem Dart e framework Flutter. Usa o banco de dados Firebase para armazenamento
dos dados. Tanto o Dart quanto o Flutter e Firebase são tecnologias propostas pela
Google, Inc.
Para o desenvolvimento do conteúdo, os integrantes da equipe identificaram o
padrão de perguntas da plataforma e escolheram um tema, sendo este “parasitoses”.
Assim sendo, compuseram perguntas do tipo “verdadeiro ou falso” e do tipo “múltipla
escolha”.

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
O jogo pode ser usado em perfil individual ou em uso coletivo.
Para o uso individual, para o qual a plataforma foi prioritariamente desenvolvida,
basta que o usuário acesse o site https://verlasstech.com/redlightapp e registre email e
senha na seguinte interface:

Figura 1. Interface de tela de registro de usuário.

101
Logo após, será levado à tela inicial onde já pode acessar o conteúdo, conforme
imagem abaixo.

Figura 2. Tela inicial do conteúdo.

Para uso coletivo, basta que seja exibido em tela grande ou projetor, ficando a
cargo do condutor do evento os detalhes de interação da atividade que propuser.

REGRAS:
Cada pergunta do tipo V ou F vale 20 pontos, enquanto que as de múltipla escolha
valem 40. O usuário clica na imagem de cada pergunta para acessá-la e tentar respondê-
la. Um exemplo é dado na figura a seguir.

102
(a) (b)
Figura 3. (a) tela do conteúdo (questão), apresentando imagem relacionada, título e
enunciado. (b) tela obtida ao se rolar a vista para baixo na tela de conteúdo, revelando os
itens disponíveis para resposta.

Quando o usuário erra uma questão, recebe uma dica que contribui com o
raciocínio da questão. Quando acerta, recebe uma mensagem de incentivo com uma
informação complementar.
Os pontos vão sendo somados e ficam disponíveis na área de “conquistas”.

Figura 4. Tela de “conquistas”, com a resposta dos conteúdos disponíveis.

103
Eles servem mais como um rastreamento do que o usuário já respondeu com
sucesso, pois após um erro o usuário é livre para tentar responder novamente; afinal, o
objetivo do jogo é pedagógico.
As conquistas podem ser redefinidas a zero ou retiradas individualmente, caso o
usuário deseje testar seus conhecimentos novamente sem ter de criar um novo registro de
usuário.

● FIM

104
Capítulo 15
JOGO LUDO- “MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA”

Autores:
Ana Karolina Nascimento Paula
Francisco Eduardo Paiva Silva e Silva
Jose Eudes Ferreira Lopes Filho
Joyce Luana Silva Moraes
Larisse Giselle Barbosa Cruz
Maria das Graças do Nascimento
Maria Layanne Ferraz Diogo
Milena Andrade Guimaraes
Natanael de Sousa Neves
Nayron Vitor do Nascimento Barbosa
Rafael Grilo Pestana Bittar
Tiago Lima Nogueira
William Cataldo Teixeira
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

1- DESCRIÇÃO
Trata-se de um jogo simples, que utiliza o método de um jogo de Ludo produzido por
alunos do sexto período do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do
Parnaíba. É destinado a todos os estudantes da área da saúde que já tenham estudado ou
estejam estudando os conteúdos de Microbiologia e Parasitologia.
Esse jogo aborda os assuntos dessas duas áreas importantíssimas do campo da saúde
por meio de uma abordagem lúdica e multidimensional, contribuindo assim para a
aprendizagem e fixação do conteúdo.
O mesmo é constituído por um tabuleiro e 98 cartas divididas de acordo com seu grau
de dificuldade: cartas com duas alternativas: são consideradas de nível muito fácil, três
alternativas: fácil, quatro alternativas: moderado e cinco alternativas: difícil.

105
2- OBJETIVO
Auxiliar na aprendizagem e fixação dos conteúdos do módulo denominado: Bases
dos Processos de Agressão, Defesa e Proteção II, que possuí em sua grade curricular as
disciplinas de Parasitologia, de forma lúdica e interativa.

3- MATERIAIS
● Plataforma Canva
● Papel cartão para impressão
● Dois dados
● Quatro botões da cor azul
● Quatro botões da cor vermelho
● Quatro botões da cor amarelo
● Quatro botões da cor verde

4- CONFECÇÃO
Para a criação do jogo inicialmente foram utilizadas as referências do módulo para a
criação das perguntas e respostas de cada carta, classificando-as de acordo com a
quantidade de alternativas e grau de dificuldade (muito fácil, fácil, moderado e difícil).
Em seguida, foi usada a plataforma Canva para a confecção das cartas e do tabuleiro.

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
O jogo deve ser utilizado por um grupo de quatro pessoas, cada uma deve escolher
uma cor e posicionar seu botão no ponto inicial do tabuleiro. Todos os jogadores devem
jogar os dados para definir a ordem de jogo.

Figura 1: Tabuleiro

106
Figura 2: Cartas

REGRAS
O objetivo do jogo é percorrer o trajeto do tabuleiro com todas as peças e ser o
primeiro jogador a chegar à casa central. Para iniciar a partida, cada um dos quatro
participantes vai jogar o dado, e o jogador que fizer o maior número de pontos inicia o
jogo, continuando as jogadas em sentido horário. O jogo consiste em escolher uma carta
e conforme for acertando as perguntas, com os temas variando entre parasitologia e
microbiologia, o jogador vai avançando pelo tabuleiro
Ao acertar a resposta da carta escolhida, o jogador poderá sair da casa de partida
conforme o nível de dificuldade desta. A carta de nível muito fácil dá ao jogador o direito
de avançar 1 casa, cartas de nível fácil avança 2 casas, cartas de nível moderado avança
3 casas e cartas de nível difícil faz com que o jogador avance 4 casas.
O tabuleiro quadrado tem um percurso em forma de cruz e cada jogador tem um
peão. Os peões de cada jogador começam na base da mesma cor, o objetivo do jogo é ser
o primeiro a levar seu peão a dar uma volta no tabuleiro e a chegar no ponto final marcado
com sua cor. Assim que o jogador for acertando as respostas das cartas os peões movem-
se pelo percurso no sentido horário, e o vencedor é o primeiro a levar seus quatro peões
ao ponto de chegada da sua cor.

107
Capítulo 16
JOGO DE TABULEIRO: “RINHA DE MICRÓBIO”

Autores:
Ana Flávia Barros Soares
Ângela Vitória Vieira Pereira
Bruno Ferreira Fontenele
Carolinne Beatriz Coutinho Silva
Eduarda Vieira Cardoso
Graziela Santos dos Remédios
Jocsam Henrique Gomes de Sousa
João Otávio Medeiros Araújo Filho
Lorena Pereira Araruna
Petrone Bandeira dos Santos Junior
Ryan Oliveira do Nascimento
Virna Macedo Gonçalves
Vitória Alves Bernardo
Yasmin Mendes Silva
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

1 - DESCRIÇÃO:

Esse jogo trata-se de uma releitura do Jogo de cartas do Pokémon, produzido por
alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Campus
Ministro Reis Velloso, com o intuito de correlacionar conteúdos das áreas de
Parasitologia e Microbiologia em um só conjunto de cartas.
Pode ser jogado por uma quantidade ilimitada de jogadores por rodada, tendo a
versatilidade e a flexibilidade de ser usado em uma mesa comum, por exemplo, sem a
necessidade de um tabuleiro.
O jogo é composto por: 60 cartas (cards) e 1 (uma) cartilha de regras.

108
2 - OBJETIVO:
Ferramenta de aprendizagem, baseada na ludicidade, voltada ao ensino da
Parasitologia e Microbiologia. Este foi idealizado para proporcionar um aprendizado
ativo, o aluno como criador do próprio conhecimento, possibilitando ao educador orientar
e guiar a aula de uma forma criativa, entusiasmante e menos cansativa.

3 – MATERIAIS
● Papel sulfite com os cards impressos;
● Material para plastificação;
● Tesoura.

4 – CONFECÇÃO
Confecção das Cartas - Para elaboração das Cartas (cards), foi utilizado o
software “Canvas”. As cartas foram elaboradas de forma que cada uma apresentasse dois
“ataques”, sendo cada um deles representado por manifestações clínicas causadas pelos
parasitos ou pelos microrganismos.
Uma vez elaboradas, as cartas foram impressas em papel sulfite e, em seguida,
plastificadas. Considera-se que um número mínimo de 15 a 25 cartas é capaz de abranger
o conteúdo abordado em sala de aula, proporcionando partidas proveitosas do jogo. Neste
caso, foram preparadas 18. Segue o link dos moldes das cartas para
reprodução:https://drive.google.com/file/d/12w8qjpRGy68mJG9mQbA5JCvJtq3UQqv3
/view?usp=share_link
Como exemplos de espécies utilizadas, utilizou-se:
● Parasitos: Giardia lamblia, Cryptosporidium parvum, Trypanosoma cruzi, Taenia
solium e Taenia saginata;
● Microrganismos: Vírus das hepatites A, B, C, D e E, Escherichia coli, com suas
formas enteroagregativa, enterohemorrágica e enterotoxigênica, Mycobacterium
tuberculosis, Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes.

109
5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
Pode ser utilizado para conhecer ou relembrar os ciclos de vida dos parasitos, a
patogenia, patologia e sinais e sintomas, e formas de transmissão de diferentes doenças
parasitárias.
REGRAS:
Iniciando uma partida
1. Ambos os jogadores jogam pedra, papel e tesoura. O vencedor decide
quem inicia a partida;
2. Cada baralho deve no total conter 20 cartas de energia, 10 cartas de
microrganismos e 6 cartas de ação;
3. Cada jogador inicia o jogo com 500 de vida;
4. Ambos os jogadores embaralham seus baralhos e compram 5 cartas.

Como vencer uma partida


1. Reduzindo os PV (pontos de vida) do oponente a 0;
2. Se seu oponente não tiver nenhuma carta no próprio baralho no início do
turno dele(a).

Partes de um turno
1. Compre 1 carta (não há compra no primeiro turno do jogo);
2. Jogue uma carta em campo (se possível);
3. Ataque (se possível). Depois encerre seu turno.

Jogando uma carta


Para jogar um microrganismo é necessário:
1. Uma carta de energia caso o microrganismo tenha até 100 pontos de vida;
2. Duas cartas de energia caso o microrganismo tenha 101 ou mais pontos de
vida;
Para jogar uma carta de ação é necessário:
1. Possuir o número de cartas de energia informado como custo.

Jogadas de Ataque

1. Nenhum jogador pode ser atacado diretamente se existirem


microrganismos em seu campo;
2. Para realizar o primeiro ataque de um microrganismo é necessária uma
carta de energia;
3. Para realizar o segundo ataque de um microrganismo são necessárias duas
cartas de energia;
4. Após um microrganismo ser atacado, deve-se subtrair o dano de seus
pontos de vida;

110
5. Quando um microrganismo tem seus pontos de vida zerados, ele é enviado
para o cemitério.

A B

Figura 1. A Estrutura de uma carta de microrganismo e B Estrutura de uma carta de ação.

Estrutura do jogo

1. Campo: cada jogador deve jogar seus microrganismos em seu campo;


2. Cemitério: após um microrganismo ser destruído (seus pontos de vida
zerarem) ou uma carta de energia ser usada, elas devem ser enviadas para
o cemitério;
3. Baralho: cada jogador deve deixar seu baralho nesse local, não é permitido
olhar ou mudar a ordem das cartas, exceto se for ação de uma carta.

Figura 2. Diversas metodologias lúdicas.

111
112
Capítulo 17
TEATRO DE FANTOCHES

Autores:
Amanda Azevedo Torres
Andreia Ferreira dos Santos
Daniela Winckler Mass
João Cesar Lima
João Dutra de Araújo Neto
Juliano Luiz de Souza
Rafael Santos Correia
Tom Ravelly Mesquita Costa
Victor Trindade da Cruz
Wanessa Cândida de Paula
Juliana Félix de Melo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

1 - DESCRIÇÃO
Este foi produzido por alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do
Piauí, Campus Ministro Reis Velloso.
O teatro de fantoches aborda as arboviroses, com a ideia de um teatro sob o título
“Dengue e suas amigas”, no qual os alunos apresentaram a história fictícia da família
Silva (Strongyloides, o pai, Gardnerella, a mãe, Rickettsia, a filha adolescente e
Chaguinhas, o filho mais novo), que adoeceram após serem infectados pelos vírus da
febre amarela, Zika, Chikungunya e dengue, respectivamente. Foram abordados as
causas, prevenção e sintomas de tais enfermidades.

113
2 - OBJETIVO:
O objetivo desta atividade foi o de confeccionar um teatro de fantoches, com a
finalidade de informar sobre doenças causadas por micro-organismos (vírus, bactérias e
parasitos) e auxiliar na revisão e fixação desses conteúdos.

3 - MATERIAIS
 4 meias brancas e 4 meias pretas;
 TNT: branco, azul, vermelho e preto;
 EVA: branco, marrom, verde, vermelho, amarelo e azul;
 Como suporte foram utilizados 5 canos para os diferentes ambientes;
 Computador e caixa de som para editar e apresentar as músicas – trilha sonora do
teatro de fantoches.

4 - CONFECÇÃO
A confecção dessa atividade lúdica envolveu um processo de releitura dos temas
através de novos paradigmas. O olhar sobre o conteúdo teve de ser redimensionado e
adaptado para um universo fictício-artístico, mas que remetesse à verdadeira realidade da
população.
As falas dos personagens foram adaptadas para aparentar uma típica família
nordestina, com seus sotaques e expressões linguísticas singulares.
Para a trilha sonora e a produção artística do cenário e personagens foram tomados
alguns cuidados, tais como edição, montagem conforme o enredo, caracterização dos
fantoches com cores que remetesse o espectador a um ambiente alegre e descontraído.
Inserir temas das áreas de Microbiologia e Parasitologia de forma divertida foi um
tanto desafiador e, dessa forma, instigou o grupo a pensar na importância de determinados
temas que antes passariam pelo escanteio do aprendizado. Dessa forma, de modo geral,
desenvolver tais metodologias foi de grande contribuição para a fixação dos conteúdos.

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
Pode ser utilizado para conhecer ou relembrar diversos aspectos de doenças
causadas por micro-organismos (vírus, bactérias e parasitos), tais como agente etiológico,
modos de transmissão, manifestações clínicas, diagnóstico, medidas de prevenção e
controle.

114
A reutilização dos fantoches poderá ser realizada para apresentações futuras em
escolas, parques e outros centros, com o intuito de promover a difusão e conscientização
do tema abordado (arboviroses) para crianças de todas as idades.

ROTEIRO DO TEATRO: “Dengue e suas amigas”

NARRADOR: Em um belo dia, em uma manhã de segunda-feira, Chaguinhas da Silva


chega da escola.

NA PRIMEIRA CENA CHAGAS: - Mãe, mãe, me dê dinheiro pro lanche.

MÃE: - Deixe disso, essas besteiras não tem sustança nenhuma, vai dar é verme e eu já
fiz o almoço!

FILHO: Ah não! Papai sempre me deu.

MÃE: Mas quando ele viaja quem manda sou eu!

NARRADOR: Então, Chaguinhas pega seus trocadinhos e vai a quitanda comprar um


lanche, quando volta, Rickettsia acaba de chegar da escola e liga o som, como de costume
e começa a dançar.

NOVA CENA:
Cena: FILHA: <dançando> (som na caixa, DJ) e filho comendo e jogando o lixo no chão.

MÃE: - Da Chaga! Pare de jogar lixo no chão! Você não está vendo o chão todo sujo?!

[lixos flutuando] (música de suspense) (cortinas fecham)

Os três saem de cena

NARRADOR: À noite, quando todos tinham ido dormir, na cidade de Bom Jesus - PI
caiu uma tempestade (som de tempestade); e permaneceu assim por algumas semanas
acumulando muita água na região. Porém, junto com as chuvas a família SILVA recebeu
também visitas indesejadas.

(chegam os mosquitos) → (música de entrada dos mosquitos)

[CENA DE APRESENTACAO DOS MOSQUITOS]

OS QUATRO MOSQUITOS ENTRAM: NARRADOR: - então os mosquitos se


apresentam

MOSQUITA DA DENGUE: - E aí, minhas camaradas, qual a boa de hoje?

Os outros mosquitos respondem: - E aí, mermã!!

MOSQUITA CHIKA: Menina, estou vindo aí com uma novidade, é o vírus da


Chikungunya, já ouviu falar?

115
MOSQUITA ZIKA: O teu num está é com nada, bom é o vírus da Zika, esse que eu
carrego.

MOSQUITA DENGUE (JOÃO CÉSAR): Vocês estão por fora, o vírus da dengue foi e
sempre vai ser o melhor!

(risadas malignas)

QUALQUER MOSQUITO: Ei moçada! Vamos ali dar uma cuspidinha naqueles bocós.
(música de valsa para a caçada)

APÓS PICAR, SAEM TODOS.

Cena com família dormindo e mosquitos picando, troca de cena [da AMAZÔNIA] (entra
o pai). TROCA DE CENÁRIO

NARRADOR: Enquanto isso, o Strongyloides, o pai da família Silva, em sua viagem para
o PARÁ tira um breve cochilo antes do trabalho.

Mosquitos ao telefone (dengue e febre amarela):

(telefone toca → música atoladinha)

MOSQUITA FEBRE AMARELA: Vish, e minha amiga Aedes de Bom Jesus, xô atender
aqui.

MOSQUITA DENGUE: E aí, minha brodi, e as novidades?

MOSQUITA FA: Oi, mana!! Tô aqui com um vírus da ora, mana, da Febre Amarela,
deixar todo mundo amarelinho, ah, como eu amo o amarelo.

MOSQUITA DENGUE: E a caçada, como está indo?

MOSQUITA FA: Mana, estou indo agora, já vi um ali dando sopa, vou desligar, bye!

(mosquita vai picar o pai: música da JOELMA – Voando pro Pará) TROCA DE
CENÁRIO NOVAMENTE

CENÁRIO 3

NARRADOR: após alguns dias, o pai retorna para casa e a família retoma seus afazeres
diários.

[COMEÇA COM A FILHA dançando – música din din din]

abaixa o som e o pai entra na sala e a filha vai ao abraço

PAI: Minha filha, você está queimando de febre!

116
FILHA: Minhas juntas também estão doendo muito, papai!

Chaguinha e a mãe chegam:

MÃE: Olhe Strongyloides, o Chaguinha está com febre e mal consegue sair da cama. E
eu estou meio febril. Não sei o que está acontecendo.

PAI: Gardinha, precisamos ir à UBS!

[nessa hora chega a ACS batendo palmas]

ACS: Bom dia, gente, vim fazer uma visita porque vários moradores estão com queixas
de dengue, zika e chikungunya. Como vocês estão?

MÃE: Dona Jurema, que bom que você veio, já estávamos pensando em ir até a UBS.
Rickettsia está cheia de dor e queimando de febre, Chaguinha mal levanta da cama, está
com dor atrás dos olhos, febril, dor de cabeça, querendo vomitar e ainda tá com umas
coceiras. Meu marido acabou de chegar de viagem, acho que não está sentindo nada
não… está sentindo, Strongyloides?

PAI: Mulher, eu estou me sentindo um pouco quente, mas deve ser porque abracei
agorinha a Rickettsia… fora isso eu estou bem, só com uma dorzinha de cabeça, mas é
por causa da viagem.

ACS: E você, Gardnerella, está sentindo algo?

MÃE: Mulher, só um pouquinho quente e meus olhos estão incomodando, mas acho que
é a poeira. Ah, minha mão e meu pé estão doendo, mas devem ser da gravidez.

ACS: Gente do céu, pois vou marcar uma consulta ainda hoje pra todos vocês irem ao
médico, ainda mais você, que está grávida…, mas já adianto que pode ser por conta dos
mosquitos que aparecem por causa da água parada. Podemos dar uma olhada no seu
quintal?

(CENA: QUINTAL com lixo)

ACS: Nossa, quanto lixo!!! Vocês sabiam que é por isso que as águas das chuvas
acumulam e os mosquitos causadores de doenças vem?? É importante manter o quintal
limpo, usar mosquiteiros nas janelas e usar repelentes; principalmente você, Gardnerella,
que está gestante.

Gardnerella: Nossa, não sabíamos, vamos limpar tudo, mas antes vamos à UBS. (fecha
cortina)

NARRADOR: No mesmo dia foram à UBS onde se consultaram com o médico. Lá


constatou-se que Gardnerella estava com Zika, Chaguinhas estava com Dengue,
Rickettsia com Chikungunya e Strongyloides com Febre Amarela. Sob as orientações
adequadas, realizaram tratamento e agora compreendem a importância de evitar a água
parada, prevenindo o aparecimento de mosquitos. (música "Tô limpando você da minha
vida – Aviões do Forró”.)

117
Figuras 1 e 2. Personagens e cenários idealizados por alunos do curso de Medicina da
Universidade Federal do Delta do Parnaíba, como instrumento de ensino aprendizagem
para os conteúdos de Microbiologia e Parasitologia, utilizando uma apresentação teatral.

118
Capítulo 18
JOGO DE QUADRA: “PULGA ATRÁS DA ORELHA E SEIS 10
MANDAMENTOS"

Autores:
Breno Serafim Pereira
Mariela Sousa de Medeiros
Nataniel França Carvalho
Maria Júlia Rabeche Cornélio Oliveira
Adrielly Cristhine Gonçalvez Araújo
Karina Rodrigues dos Santos
Tatiane Caroline Daboit

1 - DESCRIÇÃO
Esta atividade lúdica denominada “Pulga atrás da orelha e os seus 10
mandamentos”, foi idealizada por seis alunos do terceiro período do curso de Medicina
da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Parnaíba – PI, para o aprendizado e
fixação de um tema das áreas de Parasitologia e Microbiologia: pulgas de interesse
médico e as doenças (parasitárias e microbiológicas) transmitidas por elas.
Os alunos, do grupo em questão, colocaram em prática a explanação desses
conteúdos por meio de um jogo esportivo muito usado como brincadeira infantil,
denominado: “queimada”. Este jogo foi executado na quadra poliesportiva da
Universidade Federal do Delta do Parnaíba, localizada na cidade de Parnaíba, Piauí. O
jogo possibilitou o envolvimento de um público alvo de 37 (trinta e sete) estudantes do
curso de Medicina, com idades variando entre 23 a 60 anos, no semestre 2019.2.
O jogo possibilita o envolvimento de duas áreas: Parasitologia e Microbiologia
em uma só metodologia. Este é um jogo fácil, que necessita de jogadores, porém a sala
pode ser dividida em dois grupos
Nesta atividade, os alunos escolheram ressaltar alguns aspectos que geram
dúvidas sobre as pulgas e após esta escolha os alunos buscaram, na literatura, artigos
e livros para auxiliá-los na compreensão e aprofundamento sobre o tema.

119
2 - OBJETIVO:
O objetivo deste trabalho é identificar de que maneira a utilização de um jogo
poliesportivo denominado: “Pulga atrás da orelha e os seus 10 mandamentos”, pode
contribuir no ensino e na aprendizagem sobre principais pulgas e as doenças por elas
transmitidas. O intuito deste jogo de quadra foi o de promover uma maior participação e
interação entre os alunos e fazer com que eles saíssem das quatro paredes de uma sala de
aula, auxiliando na fixação do conteúdo sobre as pulgas da Ordem Siphonaptera e sobre
as doenças transmitidas por elas, de uma maneira mais divertida e simples, e promovendo
a competição, porém um trabalho em equipe e com trocas de aprendizado.

3 – MATERIAIS
22. Papelão;
23. Cola;
24. Tesoura;
25. Estilete;
26. Papel A4;
27. Papel cartão;
28. EVA;
29. Cola quente;
30. TNT de diferentes cores;
31. Impressões de diversas figuras.

4 – CONFECÇÃO
Para a realização do jogo, os alunos foram divididos em duas equipes
(Equipe 1 e Equipe 2), e o ninho das pulgas e a disposição dos alunos na quadra
estão esquematizados na Figura 1.

120
Figura 1. Esquema demonstrando a disposição dos alunos na quadra poliesportiva para
participação no jogo lúdico denominado: “Pulga atrás da orelha e seus 10 mandamentos”.

Para diferenciar os alunos dentro do jogo, todos os jogadores utilizaram faixas de


TNT de diferentes cores na cabeça. Para representar os diferentes estádios do ciclo das
pulgas (ovos, larvas, pupas e pulgas adultas) foram utilizadas as cores branca, amarela,
verde e preta, respectivamente. O aluno que representava a orelha utilizou uma faixa de
cor rosa (Figura 2).

121
Figura 2. Materiais confeccionados pelos alunos do terceiro período do curso de
Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, para compor o jogo lúdico
denominado: “Pulga atrás da orelha e seus 10 mandamentos” como instrumento de
ensino-aprendizagem sobre conteúdos relacionados a pulgas e às doenças que estas
transmitem. Materiais: TNTs cortados em forma de faixas e apitos para identificação
dos alunos e diferenciando os estádios das pulgas.

122
Confecção das Cartas
Para a metodologia lúdica foram confeccionadas cartas contendo perguntas com
três níveis de dificuldade: nível fácil, médio, difícil e cartas coringas (Figura 3 e Figura
4).

Figura 3. Cartas com as questões de nível fácil, médio, difícil e cartas coringas.

Essas perguntas eram objetivas, e as cartas continham números variados de


questões, algumas com três, quatro ou cinco, possuindo apenas uma alternativa correta.
Para respondê-las seguia-se a hierarquia do ciclo de vida da pulga, ou seja, as perguntas
mais fáceis eram atribuídas aos alunos que acertavam a bola em um ovo, perguntas de
nível médio eram atribuídas ao grupo que acertasse as larvas, perguntas difíceis aos que
aceitassem a pupa e as cartas coringas eram respondidas apenas pelos jogadores que
aceitassem a pulga adulta, pois estas cartas possuíam perguntas mais elaboradas e mais
difíceis de serem respondidas, sendo a maioria dessas retiradas de rodapé dos livros.
Portanto, parafraseando a décima regra desse jogo: “Quem acertar a pulga adulta e a
pergunta coringa ganha o jogo”, já que o objetivo é eliminar a pulga adulta.
Para facilitar a compreensão do leitor, esquematizamos apenas as principais
perguntas elaboradas para o jogo (Figura 4) sem distinção de níveis.

123
Perguntas gerais sobre as pulgas Perguntas sobre Ctenocephalides canis
● As pulgas pertencem a que ordem? e C. felis
● Todos os estádios das pulgas se ● São pulgas cosmopolitas e
encontram parasitando os mamíferos e são parasitam preferencialmente cães e
encontrados exclusivamente no ambiente? gatos?
● As pulgas são insetos hematófagos? ● A ação da saliva da Ctenocephalides
● São incapazes de se alimentar canis
permanentemente? pode causar: pápulas e nódulos
● O que acontece na passagem da fase avermelhados?
‟larval” para ‟pré pupa”? ● O controle químico, tanto no
● No ciclo de vida da pulga, qual o ambiente quanto dos cães são medidas
tempo aproximado para transição do OVO de controle mais eficientes para o
para o estádio de LARVA? combate às pulgas?
● Nome dado às pulgas anteriormente:
Suctoria
e Aphaniptera?
● Quais as formas de prevenção às
pulgas?
● Os inseticidas mais utilizados para o
combate às pulgas são os, Amidalados?

Perguntas sobre a Pulex irritans Perguntas sobre a Tunga penetrans


● Pulex irritans é pulga que acomete o ● Tunga penetrans é popularmente
homem com mais frequência? conhecida como: Bicho-de-pé e
● Qual a morfologia das pulgas da causam a doença conhecida como:
espécie Pulex Irritans? tunguíase?
● Pulex Irritans é conhecida como ● O principal reservatório da Tunga
pulga do homem? penetrans são os suínos e penetram em
áreas peri-ungueais dos dedos dos pés,
nos calcanhares e nas faces laterais, e
plantas dos pés?
● Quais as fases do
desenvolvimento das pulgas (ciclo de
vida)?
Figura 4. Exemplos de algumas questões confeccionadas para a dinâmica lúdica,
denominada: “Pulga atrás da orelha e seus 10 mandamentos”, como instrumento de
ensino-aprendizagem sobre conteúdos relacionados às pulgas e às doenças que estas
transmitem.

124
Figura 5. Alunos do terceiro período do curso de Medicina da Universidade Federal do
Delta do Parnaíba, durante a partida do jogo lúdico denominado: “Pulga atrás da orelha
e seus 10 mandamentos”, na quadra da Universidade Federal do Delta do Parnaíba,
utilizado como instrumento de ensino-aprendizagem sobre conteúdos relacionados a
pulgas e às doenças que estas transmitem. As diferentes faixas e apitos foram utilizadas
para identificação dos alunos e diferenciando os estádios das pulgas.

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
Pode ser utilizado para conhecer ou relembrar as principais pulgas de interesse
médico que acometem os seres humanos, a transmissão, a patogenia, a patologia, os sinais
e os sintomas, as formas de transmissão e a prevenção de diferentes doenças parasitárias
e microbiológicas.

125
REGRAS:

Figura 6. Cartela de regras.

126
Figura 7. Parte de traz da cartela de regras.

127
Capítulo 19
AULA PRÁTICA: “INVESTIGAÇÃO PARASITOLÓGICA"

Autora:
Karina Rodrigues dos Santos

1 - DESCRIÇÃO
Nesta aula prática a professora do curso de Medicina da Universidade Federal do
Piauí, Campus Ministro Reis Velloso prepara e realiza aulas com simulações de doenças
parasitárias. Esta se baseia na metodologia denominada: rotação por estações, onde o
educador planeja e cria um circuito de diferentes atividades para construção de uma
aula. Cada atividade proposta nesse circuito é considerada uma estação. E cada estação
aborda o conteúdo ou parte dele de uma forma diferente.

2. OBJETIVO:
O objetivo desta aula é realizar uma sequência didática interativa com utilização
de casos clínicos e simulação de casos, utilizando manequins como pacientes portadores
de doenças parasitárias, com o intuito de auxiliar na revisão e fixação de conteúdos da
área de Parasitologia.

3 – MATERIAIS
● Tesoura;
● Estilete;
● EVA;
● Massa de modelar;
● Manequim anatômico (Figuras 1, 2, 3 e 4);
● Manequins de lojas (Figura 4);
● Boneca feita de pano (Figura 5).

4 – CONFECÇÃO DA AULA
Plano de aula da rotação por estações de aprendizagem:

128
Para a elaboração do conteúdo programático desta atividade, foram elaborados casos
clínicos com as principais características de diversos parasitos (artrópodes, protozoários
e helmintos) as doenças causadas por estes, o que causam nos seres humanos (patogenias,
sinais e sintomas), formas de transmissão, diagnóstico e tratamento.
Foi utilizado um manequim anatômico pertencente a Universidade Federal do
Delta do Parnaíba, para a montagem das lesões causadas por diferentes parasitos.

Passos para a utilização desta metodologia:

1. Definir o tema da aula,


2. Delimitar o número de estações de acordo com o tempo de aula,
3. Selecionar as atividades para cada estação de aprendizagem,
4. Preparar os materiais que serão utilizados.
5. Reservar o local (laboratórios, auditórios, sala de aula).
6. Divida os grupos em sala.

Figura 1. Utilização de um manequim (modelo anatômico), em uma aula prática da


disciplina de Parasitologia, com enfoque na montagem de sequência didática voltada para
conteúdos sobre artrópodes, direcionada à alunos do curso de Medicina da Universidade
Federal do Delta do Parnaíba, Piauí.

129
Figura 2. Lesões parasitárias alocadas no manequim e apresentadas nas aulas de
Parasitologia, para alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do
Parnaíba, Piauí.

Figura 3. Utilização de um manequim (modelo anatômico), em uma aula prática da


disciplina de Parasitologia, para auxiliar alunos do curso de Medicina da Universidade
Federal do Delta do Parnaíba, Piauí, na compreensão de conteúdos sobre helmintos. A

130
seta vermelha indica a simulação da eliminação de ovos de Schistosoma spp., modelados
com a utilização de massinhas de modelar.

Figura 4. Lesões parasitárias alocadas em manequins de lojas e no manequim anatômico,


contendo lesões parasitárias e apresentadas nas aulas de Parasitologia, para alunos do
curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Piauí.

131
Figura 5. Lesões eritematosas alocadas nos braços de uma manequim de (boneca de
pano), para auxiliar em um caso clínico, apresentado para alunos do curso de Medicina
da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Piauí, na aula prática de Parasitologia.

5- SUGESTÃO DE UTILIZAÇÃO
A sala pode ser dividida em grupos (no máximo 4) para a aula não ficar cansativa
e extensa. Diferentes casos clínicos podem ser montados com base nos conteúdos que
ministrados em sala de aula, por exemplo, em uma primeira aula prática foi utilizado o
seguinte roteiro descrito abaixo:

ROTEIRO DA PRIMEIRA AULA PRÁTICA DA DISCIPLINA DE


PARASITOLOGIA:

CASO CLÍNICO 1
Link do caso clínico: https://forms.gle/Nz8JnYkHREFGNPMi8
MOSCAS: LUPAS 1, 2 e 3
LUPA 1 - moscas causadores de miíases primárias (Cochliomyia hominivorax)
e secundárias (Chrysomya spp.e Sarcophagidae)
LUPA 2 larvas (Cochliomyia hominivorax),
LUPA 3- larvas de Dermatobia hominis

132
CASO CLÍNICO 2
Link do caso clínico: https://forms.gle/7fjZF2pLveeyz1BX9.
PIOLHO: MICROSCÓPIO 1 e 2
Lupa 1 - Pediculus capitis
LÊNDEA (OVO)
ÁCAROS: MICROSCÓPIO 1,2 e 3
Sarcoptes scabei
Tyrophagus spp.
Suidasia spp.
PULGAS: MICROSCÓPIO 3, 4 e 5
Ctenocephalides spp.
Xenopsylla cheopis
Tunga penetrans

CASO CLÍNICO 3
Link do caso clínico: https://forms.gle/b8H1QoWhSXzHZQSt7
CARRAPATOS: LUPA 1, 2 e 3
Lupa 1-Rhipicephalus (Boophilus) microplus e Rhipicephalus sanguineus
Lupa 2 - Amblyomma cajennense

CASO CLÍNICO 4
Link do caso clínico: https://forms.gle/qZyCXAbtzHRwBN996
MICROSCÓPIO 1- Lutzomyia longipalpis,
Formas:
MICROSCÓPIO 1- Formas Amastigotas de Leishmania spp.
MICROSCÓPIO 2- Formas Promastigotas de Leishmania spp.
Mostrarei também mosquitos, Aedes aegypti (todas as formas).

Estes casos foram montados baseados na realidade dos alunos da região Nordeste
do Brasil, assim caso o professor o prefira, poderá se focar no estado e na região em que
se encontra sua instituição.

133
Figura 3. Exemplos de casos clínicos utilizados para nortear uma aula prática da
disciplina de Parasitologia humana, montados no Google formulários, e direcionados à
alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Piauí.

134
Figura 4. Exemplo de uma sequência didática interativa utilizada em aulas de Parasitologia,
para alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Piauí.

Figura 5. Apresentação dos casos clínicos pelos e para os alunos do curso de


Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Piauí.

135
Em algumas aulas a professora preparou materiais comestíveis com o intuito de
deixar a aula mais divertida e atrativa para os alunos, assim além das massinhas de
modelar um exemplar de bombom de leite ninho, ou de beijinho eram colocados no
manequim simulando as feridas.
E um bolo de cérebro contendo larvas de miíases era colocado sobre um tapete
com desenho de corpo humano.

Figura 6. Bolos de cérebro e carrapato, gelatinas simulando a água parada com mosquitos
realizando oviposição; gelatina vermelha simulando uma ferida contendo larvas de
Cochliomyia hominivorax; brigadeiros em formato de coco, bombom de leite em pó no
formato de larva do berne (Dermatobia hominis) e beijinho simulando a lesão causada
pela Tunga penetrans (bicho do pé), utilizados para a sequência didática interativa dos
casos clínicos abordados em uma aula prática de Parasitologia, ministrada para os alunos
do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Piauí.

136
RECEITA DO BOLO DE CÉREBRO:

Utilizamos uma receita de um bolo chamado: “toalha felpuda (TUDO GOSTOSO,


2005)
Ingredientes
4 ovos (clara em neve),
2 xícaras (chá) de açúcar
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 vidro de leite (200 ml)
150 g de manteiga ou três colheres
1/2 xícara (chá) de leite
1 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de preparo:
Bater um açúcar a manteiga gemas farinha e pó Royal por último misturar as claras em
neve.
Recheio
Para o recheio vamos utilizar uma receita utilizada no bolo prestígio por Maria Borges
Ribeiro.
Fazer uma calda meio grossa com uma meia xícara de água e 10 colheres de açúcar,
quando a calda estiver fria junte meia lata de leite moça e um coco ralado

Ingredientes Cobertura
Para simular o cérebro vamos utilizar uma receita de bombom de leite ninho (SILVA,
2020).

1 lata de leite condensado


1 colher (sopa) de Manteiga
1 xícara e ½ (chá) de Leite em Pó
Coloque na panela o leite condensado, manteiga, leite em pó e cozinhe em fogo bem
baixo misturando sempre por cerca de 10 minutos ou até que desgrude do fundo da
panela.
Deixe esfriar completamente, modele bolinhas pequenas no formato que desejar,
coloque em um papel manteiga e leve para gelar.

137
Observações
CUIDADO: Não pare de mexer e nunca use fogo alto ou queimará o doce.
CHOCOLATE: Use chocolate meio amargo para equilibrar os sabores, pois poderá ficar
muito doce.
CONSERVAÇÃO: Embrulhado em papel alumínio e mantido em geladeira, estará apto
para o consumo por até 20 dias ou em temperatura ambiente por 10 dias.

RECEITA DO BOMBOM EM FORMATO DE LARVA DO BERNE:


(para a Dermatobia hominis) (Silva, 2020).

Ingredientes:
2 xícaras de leite em pó
1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de Margarina (de preferência sem sal).

Figura 7. Bolo em formato de um cérebro, utilizado para simular um cérebro parasitado


por larvas de Cochliomyia hominivorax (larvas de miíases ou bicheiras), e para compor
uma atividade presente em um dos casos clínicos de uma aula prática sobre artrópodes,

138
ministrada para os alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do
Parnaíba, Piauí.

RECEITA DE DOCE DE LEITE EM PÓ, UTILIZANDO LEITE CONDENSADO


(para a Tunga penetrans) (Silva, 2020).

Ingredientes:
2 xícaras de leite em pó
1 lata de leite condensado
100 gramas de coco ralado (1¼ xícaras)
Cravinho da índia (para decoração)

Como fazer Doce com leite em pó e leite condensado:


O primeiro passo para preparar estes bombons de leite condensado é misturar o leite
condensado e o leite em pó com a ajuda de uma colher ou espátula.
Quando a mistura ficar muito espessa, amasse com as mãos até obter uma massa
compacta. Se estiver muito grudenta, adicione um pouco mais de leite em pó e reserve na
geladeira por uns minutinhos.
Retire pedaços da massa, modele no formato que desejar.

RECEITA DE BEIJINHO DE LEITE CONDENSADO (para a Tunga penetrans)

Beijinho da Ana Maria (https://anamariabraga.globo.com/receita/beijinho-ana-


maria/)
Receita de beijinho que a Ana Maria preparou no programa para você servir, presentear
ou vender. Confira essa delícia e aproveite!
Ingredientes:
2 latas de leite condensado
2 colheres (sopa) de manteiga
300 g de coco fresco ralado fino

139
Açúcar cristal ou coco para envolver
e cravos-da-índia para decorar

Preparo:
 Leve o leite condensado com a manteiga e o coco ao fogo médio, mexendo sempre, até
se soltar do fundo (uns 15 minutos). Deixe amornar.
 Com as mãos untadas, modele bolinhas e envolva em açúcar cristal.
 Decore com cravos

Figura 8. Doces feitos com leite em pó para simular larvas de: Dermatobia hominis, e
um beijinho de leite condensado com cravo no centro, simulando os ovos e a pulga Tunga
penetrans, ambos os doces fazendo parte de casos clínicos pertencentes a uma aula prática
ministrada para os alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do
Parnaíba, Piauí. Doces utilizando a mesma receita de bombom de leite em pó no formato
de Among us.

Obs. Os professores podem montar esses bombons com carinha de Homem-Aranha, cara
do Batman ou de algum outro personagem de desenho animado, para ilustrar aulas de
histórias em quadrinhos, substituindo as massinhas de modelar deixando a aula mais
gostosa e animada.

140
BRIGADEIRO EM FORMATO DE FEZES (COCO).

Para o preparo dos brigadeiros deixamos aqui a sugestão de duas receitas. Porém você
leitor poderá confeccionar a receita de sua preferência, basta modelar os brigadeiros no
formato que deixamos na figura 9.

PRIMEIRA RECEITA: Receita de Brigadeiro


2 latas de leite condensado 1 (uma) colher de manteiga
1 gema
2 colheres de chocolate em pó
1 colher de mel
levar ao fogo até aparecer o fundo da panela
Modele os brigadeiros em formato de coco coloque alguns confeitos para simular ovos
de parasitos.

SEGUNDA RECEITA: Brigadeiro com leite ninho


ingredientes
1 lata de leite condensado
1 colher (sopa) de Manteiga
1 xícara e ½ (chá) de Leite em Pó
+ou- 300g de Chocolate Meio Amargo (Fracionado ou Nobre Temperado)
Instruções
Coloque na panela o leite condensado, manteiga, leite em pó e cozinhe em fogo bem
baixo misturando sempre por cerca de 10 minutos ou até que desgrude do fundo da
panela.
Deixe esfriar completamente, modele bolinhas pequenas e banhe em chocolate meio
amargo (fracionado ou nobre temperado), coloque em um papel manteiga e leve para
gelar.
Observações
LEITE EM PÓ: Pode usar qualquer marca que você quiser e gostar.
CUIDADO: Não pare de mexer e nunca use fogo alto ou vai queimar.

141
CHOCOLATE: Use chocolate meio amargo para equilibrar os sabores e acaba ficando
muito doce.
CONSERVAÇÃO: Mantenha em geladeira por até 20 dias ou em temperatura ambiente
por 10 dias.

Figura 9. Brigadeiros em formato de coco, utilizados para ilustrar uma aula prática
ministrada para os alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Delta do
Parnaíba, Piauí.

142
143
REFERÊNCIAS

MICROBIOLOGIA

● JAWETZ, E.; MELNICH, J. L; ADELBERG. E. Microbiologia Médica. 24. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
● LACAZ, C. S.; MARTINS, J. E. Micologia Médica. 8. ed. São Paulo: Sarvier,
2001.
● MURRAY, P.R.; ROSENTHAL, K.S.; PFALLER, M.A. Microbiologia Médica.
5. ed. São Paulo: Elsevier, 2008.
● PELCZAR JUNIOR, M. J. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São
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● SIDRIM, J. J. C.; ROCHA, M. F. G. Micologia Médica à Luz de Autores
Contemporâneos. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
● SANTOS, N. S. O.; ROMANOS, M. T. V. WIGG, M. D. Introdução à Virologia
Humana. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
● TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10. ed. São Paulo:
Artmed, 2012.
● TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu,
2008.

PARASITOLOGIA
 BOWMAN, D. D.; LYNN, R.C.; EBERHARD, M.L. Georgi’s Parasitology for
Veterinarians. 8ª ed. St. Louis: Saunders, 2006.
 CIMERMAM, B. Parasitologia Humana e seus Fundamentos Gerais. 2. ed.
São Paulo: Atheneu, 2006.
 FERREIRA, M.U. Parasitologia Contemporânea. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
 MINISTÉRIO DA SÁUDE. Guia de Bolso de Doenças Infecciosas e
Parasitárias. 8ª Ed. Distrito Federal: 2010.
 NEVES, D.P.; FILIPPIS, T. Parasitologia Básica. Belo Horizonte: Coopmed,
2003.
 NEVES, D.P. Parasitologia Dinâmica. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
 NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 12. ed. Atheneu. São Paulo, 2011.

144
 REY, L. Parasitologia Médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008.REY, L. Parasitologia: Parasitos e Doenças Parasitárias do Homem nas
Américas e África. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
 REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
 SPICER, W.J. Bacteriologia, Micologia e Parasitologia Clínicas. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
 URQUHART, G.M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J.L.; DUNN, A.M.; JENNINGS,
F.W. Parasitologia Veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
273p.

OUTRAS REFERÊNCIAS
 BOWMAN, D. D.; LYNN, R.C.; EBERHARD, M.L. Georgi’s Parasitology for
Veterinarians. 8ª ed. St. Louis: Saunders, 2006.

 BRAGA, A. M. Beijinho da Ana Maria. Site: Anamaria.globo.com Disponível


em: https://anamariabraga.globo.com/receita/beijinho-ana-maria/. Acesso em: 28
set. 2022.
 DIAS, S. Bombom de leite ninho: Tudo Receitas, 30 junho 2017. Disponível em:
https://www.tudoreceitas.com/receita-de-bombom-de-leite-ninho-6044.html.
Acesso em: 28 set. 2022.
 FARES, N.H.; MELO, D.V.; STUCCHI, N.; CARVALHOSA, A.A.; CASTRO,
P.H.S.; SIQUEIRA, C.R.B. Miíase em paciente com 10 anos de idade: relato de
caso clínico e revisão de literatura. Revista de Clínica e Pesquisa Odontológica,
v.1, n.4, p.49-54, 2005.
 FERREIRA, M.U. Parasitologia Contemporânea. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
 NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 12. ed. Atheneu. São Paulo, 2011.
 SANTOS, K. R.; SOUSA JUNIOR, S. C. COMBATE A VERMINOSE, 1.ed.
Ponta Grossa, PR: Atena, Atena 2022. p.26.
 SILVA, S. Doce de leite em pó com leite condensado: Tudo Receitas, 14 de out.
de 2020. 1 vídeo (1min e 25seg.). Disponível em:
https://www.tudoreceitas.com/receita-de-doce-de-leite-em-po-com-leite-
condensado-2651.html. Acesso em: 28 set. 2022.

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 SILVA, T. M; LEIBÃO, P. C. Proposta metodológica para elaboração de roteiros
de aulas de campo e importância como recurso didático-pedagógico. E-Mosaicos-
Revista Multidisciplinar de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura do Instituto
Aplicado Fernando Rodrigues da Silveira, v.7, n.16, 2018.
 TUDO GOSTOSO. Bolo toalha felpuda: TUDO GOSTOSO, 2005. 1VÍDEO
(1MIN E 25 SEG.). Disponível em:
https://www.tudogostoso.com.br/receita/20991-bolo-toalha-felpuda.html. Acesso
em: 28 set. 2022.
 VALENTE, Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da
sala de aula invertida. Educar em Revista. n. 4, 2014, p. 79-97.
 URQUHART, G.M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J.L.; DUNN, A.M.; JENNINGS,
F.W. Parasitologia Veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
273p.

146
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AUTORES

Karina Rodrigues dos Santos (Organizadora)


Graduada em Medicina Veterinária pela Fundação de Ensino Octávio
Bastos- UNIFEOB (1999), mestrado em Medicina Veterinária pela
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2005) e
doutorado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho (2008) - UNESP- Botucatu. Professora Associada IV, da
Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) na área de Parasitologia humana
para o curso de Medicina. Membro da Comissão de Ética em Experimentação Animal
CEUA - UFDPar. Vice coordenadora, desde de 2018, do Núcleo Interdisciplinar de
Pesquisa em Formação e Práticas Pedagógicas para Educação, Ensino e Saúde -
NIFPPEESA. Membro da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD). Tem
experiência na área de Parasitologia Humana e Animal e vem atuando em trabalhos
envolvendo Metodologias Ativas para Ensino de graduação, coordenando a linha de
pesquisa no CNPq denominada: Metodologias Ativas, (Endereço para acessar este
espelho: dgp.cnpq.br/dgp/espelholinha/44283980018775931328416).
E-mail: krsantos2004@yahoo.com.br
Link da plataforma lattes: http://lattes.cnpq.br/9673567447520766

Severino Cavalcante de Sousa Júnior


Graduado em Zootecnia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú
- UVA (2005). Mestrado em Zootecnia na área de concentração em
Melhoramento Genético Animal pela Universidade Federal do Ceará
- UFC (2007). Doutorado em Zootecnia na área de concentração em
Melhoramento Genético Animal pela Universidade Estadual Júlio de
Mesquita Filho, Unesp/Jaboticabal (2010). Atualmente é professor Associado III da
Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), na Cidade de Parnaíba, atuando
nas áreas de Estatística básica, bioestatística e no Programa de Pós graduação em Ciência
Animal, nas áreas de Melhoramento Genético Animal, Genética Quantitativa de
Populações, Bioclimatologia e Comportamento Animal.
E-mail: sevzoo@yahoo.com.br
Link da plataforma lattes: http://lattes.cnpq.br/5449930972116839

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Juliana Félix de Melo
Possui Graduação em Biomedicina (2005) e Mestrado em Medicina
Tropical (2007) pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Realizou Doutorado em co-tutela (2008-2012): Medicina Tropical
pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE-Brasil) e
Bioengenharia, Biomecânica, Biomateriais na Universidade de
Tecnologia de Compiègne (UTC-França). Pós-Doutorado em Biologia de Fagócitos,
Infecção e Imunidade no Institut Cochin, Paris, França (2019-2020). Atuou como
professora substituta na disciplina de Microbiologia e Imunologia do Centro de Ciências
da Saúde da UFPE (2006-2008) e nas disciplinas de Microbiologia e Imunologia/Exames
Laboratoriais do Centro Acadêmico de Vitória da UFPE (2012-2013). Docente de
Microbiologia e Imunologia do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU)
em Recife-PE (2013-2014). Atualmente é professora adjunta do curso de Medicina da
Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar). Tem experiência nas áreas de
Microbiologia, Imunologia e Nutrição, com ênfase na resposta do hospedeiro aos
processos infecciosos, atuando principalmente nos seguintes temas: rinovírus, IST,
cultura de células, resposta imune, desnutrição, macrófago alveolar, célula satélite de
músculo esquelético e endotoxemia.
E-mail: julemelo@hotmail.com
Link da plataforma lattes: http://lattes.cnpq.br/3059896898027161

Tatiane Caroline Daboit


Graduada em Farmácia (2007) com ênfase em Indústria Farmacêutica
(2012) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui
Doutorado em Medicina: Ciências Médicas (2013) pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, após progressão sem defesa de
mestrado. Realizou Pós-doutorado na Universidade Federal de Ciências da Saúde de
Porto Alegre pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia (2014). Atualmente é
Professora Adjunta ligada ao Curso de Medicina, Universidade Federal do Delta do
Parnaíba - Campus Parnaíba, responsável pelos conteúdos de Microbiologia e
Imunologia. É credenciada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Biomédicas da
mesma Universidade. Líder do Grupo de Estudos Avançados em Micologia Médica
(GEAMICOL). Atua principalmente em Prospecção de Substâncias com Potencial
Antifúngico, Caracterização Fenotípica e Genotípica de Agentes da Cromoblastomicose

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e Dermatofitoses, Biologia Molecular e Diagnóstico Imunológico Aplicados a
Microrganismos, Nanotecnologia Aplicada à Produção de Medicamentos.
E-mail: tatiane.daboit@ufpi.edu.br
Link da plataforma lattes: http://lattes.cnpq.br/0836102710733302

Alunos participantes:
Alunos de Biologia, Biomedicina, Fisioterapia e Medicina da Universidade Federal do
Delta do Parnaíba (UFDPar).

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