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complementação alimentar em forma de uma ração feita pelo próprio produtor, pois ape-
nas milho e alimento verde não suprem sua necessidade de vitaminas e minerais. Esta
ração leva, entre outros, soja (não transgênica), visto que esta leguminosa tem o mais alto
teor de proteína vegetal (cerca de 30%), evitando que a produção de ovos caia nos meses
de dias mais curtos (maio a agosto).
FONTE: www.revistaadnormas.com.br
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dades dos ovos, o ovo de granja possui uma concentração de betacaroteno pelo menos
cinco vezes menor do que no ovo caipira.
O betacaroteno é importante na nossa alimentação diária, porque é convertido em
vitamina A que, entre outras coisas, fortalece o sistema imunológico. Mas o pior de tudo
é o modo como as galinhas de granja são criadas e como produzem os ovos, num sistema
industrial.
O ovo caipira e orgânico é produto da criação de galinhas em modo natural, ao ar
livre, respeitando as necessidades e os instintos das galinhas, passando inclusive pelo
que elas comem – nada de transgênicos, hormônios, etc. Por isso, se o bem–estar das
galinhas, que me fornecem ovos, conta para mim e conta também para os donos das
galinhas, esta será a minha escolha! Uma alimentação saudável é uma alimentação sus-
tentável, orgânica, natural.
A galinha de granja não tem o tempo da natureza ao seu favor, não podem seguir
o ciclo natural da vida. Elas existem apenas para botar ovos, são criadas exclusivamente
para isso. Para os criadores, elas são verdadeiras máquinas poedeiras! Vivem em gaiolas
minúsculas, sem espaço para se mexer, nem ciscar, quanto menos bater as asas.
Além das condições de vida das galinhas, há outro fator que pode interferir e muito
nos ovos que é a alimentação que recebem. Boa parte da ração que essas galinhas comem
é alimentação transgênica. Além disso, as galinhas de granja também podem receber
hormônios e antibióticos para estimular o crescimento mais rápido para estarem prontas
mais rápidas para botar ovos. As aves em período de cria e recria podem ser mantidas
exclusivamente em galpões fechados.
Durante toda a fase de produção, as galinhas e/ou galinhas caipiras devem ter
acesso às áreas externas, denominadas piquetes, devendo ser soltas no período da manhã
e recolhidas ao final da tarde, exceto quando as condições climáticas não permitirem. A
densidade máxima no alojamento é de 7 aves por metro quadrado dentro do galpão e, na
área externa, deve ser de no mínimo 0,5 m² por ave alojada.
Os piquetes devem ser destinados a cada lote. Não é permitida a mistura de lotes
nos piquetes. As aves na fase de produção devem dispor de no mínimo 6 h contínuas de
escuro por dia. Deve–se utilizar a ficha de acompanhamento dos lotes, devendo conter
data de alojamento, número de aves, produção de ovos diária, origem das pintainhas, raça
ou linhagem, ocorrências sanitárias, programas de luz, mortalidade diária, data de saída
do lote, fornecimento de ração, medicamentos veterinários utilizados, inclusive vacinas,
e demais insumos.
Recomenda–se que a coleta de ovos seja em uma frequência mínima de duas vezes
ao dia, que as camas dos ninhos sejam trocadas frequentemente e os ninhos desinfeta-
dos. O estabelecimento fabricante de alimento, quando não for exclusivo para a produção
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de ovo caipira, deve implantar procedimentos de controle e segregação que garantam que
os produtos acabados atendam aos requisitos desta norma.
Os estabelecimentos fabricantes de suplementos vitamínicos e minerais devem
dispor de plano de controle para prevenir a presença de substâncias proibidas por esta
norma. A suplementação com macro e micro minerais é permitida somente para atender
às exigências nutricionais.
Recomenda–se que as fábricas de ração que não comercializem a produção tenham
programas de boas práticas de fabricação. Os alimentos para as aves de postura, criadas
no sistema caipira, devem estar em conformidade com a legislação do Ministério da Agri-
cultura, Pecuária e Abastecimento.
Quando a produção de alimentos for para uso próprio, deve dispor de controles
de entrada das matérias–primas e saída dos produtos acabados, não podendo fabricar
alimentos para ruminantes e possuir um plano de limpeza e higienização dos equipa-
mentos e responsável técnico.
FONTE: www.revistaadnormas.com.br
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