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Introdução
O presente trabalho pretende explicação a questão da verdade. Portanto, pode-se tratar, ou
seja, considerar-se a verdade como um problema ou questão, tal como é encarado na tradição
filosófica. Entretanto, o mesmo trabalho tem como objectivos específicos os seguintes:
Explicar o carácter complexo e problemático da definição da Verdade; e
Distinguir os vários tipos de Verdade.
No entanto, o trabalho apresenta a seguinte estruturação organizacional: (i) a questão da
verdade; e (ii) estado da dúvida.
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1. A QUESTAO DA VERDADE
1.1. A verdade tem definição
A Filosofia, como já se sabe, questiona tudo, por sua natureza. Porém, nem todos os objectos
postos em questão pela Filosofia podem ser definidos da mesma forma. É mais fácil definir,
por exemplo, o que são aves; o que é elefante; que são pteridófitos. Mas torna-se
simplesmente complicado, senão mesmo impossível definir o que é a Verdade.
Pois bem, a definição da Verdade é também um problema filosófico, tal como a definição da
própria Filosofia, assim como de outros “objectos” ou conceitos tais como a Vida, o Amor, o
Bem, o Belo, etc. Que são ideias muito amplas ao extremo de não aceitarem outras ideias
acima delas. Chamam-se géneros supremos e fazem parte dos indefiníveis.
O conceito de Verdade pode ser entendido de diversas maneiras: verdade como coerência
formal do pensamento consigo mesmo, segundo o princípio de não contradição; verdade
como processo, isto é, a realidade entendida como algo em mudança, em devir; verdade como
satisfação ou utilidade, portanto é verdadeiro o que é útil; verdade como práxis significando
que tem a ver com a acção, a actividade humana é que demonstra a verdade e não
simplesmente a teoria; a verdade como perspectiva verá a realidade de acordo com os seus
órgãos perceptivos, o seu ponto de vista subjectivo, dos seus interesses sua cultura e
sociedade em que está enraizada.
É daqui que se deduzem os tipos de verdade:
1.2. Tipos de verdade
a) Verdade Ontológica
Exprime a realidade da coisa em si, coincide com o ser da coisa. Quando se diz que “Deus
existe. ” Ou que “O círculo é redondo. ”, é uma verdade ontológica que está patente em cada
uma destas expressões, pois, em ambas, o ser da coisa coincide com a essência.
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d) Verdade Moral
Corresponde ao acordo do pensamento com o ser moral. Avalia a intenção, o grau de
sinceridade e honestidade; justiça e bondade ou malvadez com que fazemos os nossos
pronunciamentos. Depende fundamentalmente dos valores e regras de convivência
observados na comunidade.
No caso dos dois meninos aflitos pela fome, isolados dos pais e fechados em casa, ao ver o
cesto suspenso no alto do tecto da casa, no meio da imaginação, que reacções nos poderiam
“surpreender” naqueles meninos?
Se os meninos não descem por fim o cesto, não superarão a sua ignorância do que há no cesto,
até que cheguem os pais.
comida é? ”; “Poderemos comer, a mamã não vai zangar?”; “Mas por que nos deixaram aqui
trancados sozinhos?”; “Será que está tudo bem mesmo com os dois?”... Eis a manifestação de
dúvida no sujeito! Distingue-se a dúvida radical da dúvida metódica.
Se as crianças fossem pessimistas diria, por exemplo, porque tanta maçada de descer o cesto
lá de cima; que pode haver naquele desgraçado cesto que não seja a ferramenta das oficinas
do pai? – E assim eliminariam a curiosidade de buscar o alimento para sua sobrevivência.
Conclusão
Chegado a esta parte do trabalho, percebe-se que para a definição da verdade, ela traz muita
perplexidade dado que, ela só pode ser compreendida o seu significado. Daí que, ela facilita
na medida em que já se trata das suas tipologias.