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O que é o conhecimento?
O conhecimento é o resultado da relação entre um sujeito cognoscente e um objeto
designado por conhecido, esse conhecimento consiste na construção por parte do
sujeito de uma representação mental, com base nas características que apreendeu no
objeto.
O sujeito é quem conhece e o objeto é aquilo que é conhecido. Sendo assim, podemos
dizer que o conhecimento é uma determinada relação entre um sujeito e um objeto.
Por vezes, o sujeito e o objeto coincidem. Isso acontece nos casos de
autoconhecimento, ou seja, quando alguém tenta conhecer a si próprio.
Por vezes, temos crenças falsas. Vivemos na ilusão de que são verdadeiras e de que
temos conhecimento.
Essa ilusão pode:
durar apenas algum tempo; durar a vida toda.
A verdade é necessária para o conhecimento, mas não é suficiente. Acertar na verdade
por acaso não é conhecimento.
Ex: ter um palpite certeiro e dar uma resposta correta, apesar de não compreender o
assunto em causa, não é conhecimento.
A justificação:
consiste em boas razões para acreditar que uma proposição é verdadeira;
essas razões fazem com que a convicção não se deva ao acaso.
Basta não satisfazer uma destas condições para não haver conhecimento. Mas se as
reunirmos e tivermos uma crença verdadeira justificada teremos conhecimento, ou
seja, em conjunto são uma condição suficiente do conhecimento.
Conhecimento a
Pensamento
Fontes do priori
conhecimento
proposicional Conhecimento a
Experiência
posteriori
Exemplo:
O ceticismo radical Um cético moderado
Não existe conhecimento. pode pensar que haja
Aquilo a que chamamos de conhecimento não passa conhecimento na Ética,
de uma ilusão. mas não na Física
Crenças que consideramos verdadeiras podem ser falsas. Assim, não serão
conhecimentos.
Mesmo que algumas das nossas crenças sejam verdadeiras, não estão justificadas.
Também não serão conhecimentos.
1- Esta premissa é bastante plausível. Apresenta a ideia de que sem justificação não há
conhecimento.
2- Será esta premissa verdadeira?
Os filósofos pirrónicos usaram vários argumentos para a defender, por exemplo:
Arg. da regressão infinita da justificação
Arg. dos enganos sensoriais
Argumento: da
Objeção: é
Tese: o conhecimento não é regressão infinita da
contraditório
possível justificação e dos
(autorrefutante)
enganos sensoriais
Método cartesiano
São os princípios de Descartes
Regra da evidência: tomar por falso tudo aquilo que não me pareça evidente.
Regra da análise: dividir tudo em partes mais simples.
Regra da síntese: junção das teses (tese e antítese); um todo.
Regra da enumeração: evitar dogmas, enumerar tudo o resto e fazer uma revisão de
tudo o que fizemos.
Dúvida cartesiana- o objetivo dele era encontrar algo que resista à dúvida.
Dúvida Metódica
Capacidade de Descartes de duvidar de tudo aquilo que tem, aplicando-se o método
cartesiano.
Purificadora (libertar o espírito de falsos enganos);
Metódica/provisória (a partir do método cartesiano chegar à verdade);
Teórica/económica (faz sentido usá-la, quando se “procura a verdade”, menos
na vida prática);
Hiperbólico (permite duvidar de tudo, de todos os fundamentos);
Universal (abrange todo o conhecimento humano).
O cogito
Eu duvido – tenho certeza que duvido.
Eu duvido, eu penso.
Eu penso, (logo) eu (ser pensante) existo.
1º princípio da filosofia