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Índice de Karnosfsky

Índice de Desempenho de Karnofsky ou Karnofsky Performance Status Scale


(KPS), que representa uma medida geral da independência do indivíduo em
exercer o autocuidado e suas atividades diárias. Foi elaborado por dois médicos
pesquisadores americanos nos anos 40, David Karnofsky e Joseph Burchenel,
como uma tentativa de medir o lado “mais subjetivo” do resultado do tratamento do
câncer.
-O índice da escala de desempenho de Karnofsky permite que os pacientes sejam
classificados a respeito das suas desabilidades funcionais.
-Marca a escala de 0 a 100. Uma contagem mais elevada significa que o paciente
pode realizar melhor as atividades diárias.
-Pode ser usado determinar o prognóstico de um paciente, medir mudanças na
habilidade funcional de um paciente, ou de decidir se um paciente poderia ser
incluído em uma experimentação clínica. Pode ser usado comparar a eficácia de
terapias diferentes e avaliar o prognóstico em pacientes individuais.
Nenhuma queixa, ausência de evidência de doença, capaz de levar sua vida
normal, sinais menores ou sintomas da doença = 100
Alguns sinais ou sintomas de doença com o esforço. Capaz de cuidar de si
mesmo, incapaz de levar suas atividades normais ou de atividades normais ou de
exercer um trabalho ativo = 80 -70
Necessita de assistência ocasional, mas ainda é capaz de prover a maioria de
suas necessidades. Requer assistência considerável e cuidados médicos
freqüentes = 60 – 50
Incapaz, requer cuidados especiais e assistência. Muito incapaz, indicada
hospitalização, apesar de a morte não ser iminente = 40 – 30
Muito debilitado, hospitalização necessária, necessitando de tratamento de apoio
ativamente. Moribundo, processos letais progredindo rapidamente = 20 – 10
Morto = 0
O KPS é uma escala prática, facilmente aplicável, classificando o paciente em três
grupos, conforme o seu grau de aptidão física para trabalhar, exercer tarefas
cotidianas e necessidades de cuidados. Estes três grupos englobam as 11
categorias percentuais que abrangem os níveis de autonomia e a capacidade
funcional, nas quais o paciente pode ser enquadrado, que variam de
completamente normal até o óbito, 100% e 0% respectivamente.
Estudos têm demonstrado que, apesar de estar relacionado com câncer, ele pode
ser de grande auxílio para o acompanhamento de pacientes com outras doenças.
Escala de Glasgow
A escala de Glasgow, conhecida também como a escala de coma de
Glasgow (ECG) é uma escala de ordem neurológica capaz de medir e avaliar
o nível de consciência de uma pessoa que tenha sofrido um traumatismo
craniano.
Esta escala é um método bastante confiável para detectar o nível de
consciência de uma pessoa após acidentes. Ela é utilizada durante as
primeiras 24 horas após o trauma e faz a avaliação baseada em três
parâmetros: abertura ocular, resposta motora e resposta verbal.

Sua avaliação também é utilizada como um recurso dos profissionais de saúde


no prognóstico do paciente, além de ter grande utilidade na previsão de
eventuais sequelas.

Inicialmente, a escala foi criada em 1974, por Graham Teasdale e Bryan J.

A proposta era desenvolver um método que medisse os níveis de danos


neurológicos nos pacientes, determinando assim o tratamento adequado.
Jennett, do Instituto de Ciências Neurológicas de Glasgow (na Inglaterra).

Mais recentemente, ela passou a ter esta classificação de assistência na


análise do nível de consciência.

Como funciona a escala de Glasgow


A escala de Glasgow só será utilizada após a ocorrência de um traumatismo
crânio-encefálico, lesão causada por uma pancada forte no crânio. Os
sintomas mais frequentes são a dor de cabeça, sonolência e convulsões.
Após o traumatismo, o profissional da área da saúde fará uma avaliação no
paciente e consonante a resposta que ele dará, será atribuído um valor
específico para cada tipo de reação, conforme o quadro abaixo:
Por exemplo, ao analisar a forma como o paciente abre os olhos, a pontuação
pode ser de 1 até 4, onde a menor corresponde ao menor sinal de resposta do
paciente e a maior, a resposta imediata.

Após estas avaliações, é feita a somatória dos três parâmetros avaliados, onde
o valor mais baixo que se pode obter na escala de Glasgow é de 3 pontos e o
maior é de 15 pontos, onde:

● A classificação que varia de 3 a 8 pontos é considerada grave, tendo a


necessidade de intubação imediata;
● A classificação de 9 a 12 pontos é considerada moderada;
● A classificação de 13 a 15 é considerada leve.
Quanto menor for a pontuação registrada no paciente, mais grave é a sua
situação. Aliás, caso a contagem seja de 3 pontos significa que o paciente
está em coma profundo, representando mais de 80% de chance de morrer.

Escala de Glasgow atualizada


Recentemente, algumas modificações foram feitas na escala de Glasgow, com
o objetivo de otimizar sua utilização no processo de avaliação do paciente.

Na escala atualizada, as etapas de avaliação estão mais claras, tendo uma


ênfase maior nas pontuações individuais do que na soma total.

Outro aspecto referente à escala atualizada é que quando o paciente


apresenta alguma característica que dificulte a análise, o profissional da saúde
deverá informar que a utilização da escala não é aplicável. Ou seja, não é
atribuída uma pontuação.

O que é Prognóstico:

Prognóstico é uma previsão baseada em fatos ou dados reais e atuais, que


pode indicar o provável estágio futuro de um processo.
Em suma, o prognóstico é todo o resultado que é tido como uma hipótese ou
probabilidade, ou seja, algo que pode acontecer devido as circunstâncias
observadas no presente.

Em medicina, por exemplo, o prognóstico é obtido a partir da análise do


diagnóstico feito no paciente, indicando quais as possíveis doenças que
podem ser responsáveis pelos sintomas diagnosticados

Aliás, a principal diferença entre diagnóstico e prognóstico está no fato do


primeiro estar relacionado unicamente com o conhecimento e condição do
presente, ou seja, ao que é observado no momento. Por outro lado, o
prognóstico é o conhecimento prévio sobre algo que provavelmente pode
acontecer no futuro, resultado este obtido a partir de interpretações feitas com
base no diagnóstico.
Isso significa que, no âmbito médico, o prognóstico está intrinsecamente
ligado ao diagnóstico, sendo o primeiro dependente do segundo para existir.

O que é a escala de Glasgow?


É uma escala criada em 1974, por Jennett e Teasdale, no Instituto de Ciências
Neurológicas de Glasgow, na Escócia. A unidade era líder em pesquisas sobre lesões
cerebrais e o método de avaliação se tornou referência nesse campo.

A escala de Glasgow se baseia em uma avaliação de valor máximo de 15 pontos,


divididos em três categorias, utilizada para estimar e categorizar os resultados de
lesões.

Qual é a sua importância?


Como sabemos, a avaliação de cena é importantíssima para a garantia de um bom
prognóstico em qualquer emergência. Além dela, atendimentos
pré-hospitalares também são necessários e a utilização da escala de Glasgow é uma
das etapas cruciais.

Essa avaliação ajuda socorristas e outros profissionais da área da saúde a classificar os


quatro níveis possíveis de sobrevivência, estabelecer o tratamento adequado e avaliar
o avanço do quadro clínico de cada paciente.

É composta por uma série de testes padronizados e observações das funções


neurológicas.
Como ela é medida?
As funções avaliadas são: resposta visual, resposta verbal e resposta motora, que
recebem pontuações individuais baseadas no exame clínico do paciente.

Avaliação visual (abertura dos olhos)


● espontaneamente (4 pontos);

● à pedidos (3 pontos);

● ao sentir dor (2 pontos);

● ausente (1 ponto).

Avaliação verbal
● bem orientado aos fatos como data, local e nome (5 pontos);

● confuso (4 pontos);

● dificuldades para formar frases (3 pontos);

● apenas emite sons incompreensíveis (2 pontos);

● ausente (1 ponto).

Avaliação motora (medida por meio de pressão nas


extremidades dos dedos, no trapézio ou na testa)
● obedece a comandos (6 pontos);

● se move quando localiza a dor (5 pontos);

● se afasta quando sente dor (4 pontos);

● flexões anormais dos braços (3 pontos);

● extensões do braço ao nível do cotovelo (2 pontos);

● ausente (1 ponto).

As notas atribuídas a cada uma são somadas e, quanto menor o número, mais grave é
o caso e pior é o prognóstico. As classificações da soma de todas as notas são
divididas em:

Lesão leve (Pontuação: 13-15)


Também conhecida como concussão, é o tipo mais comum de avaliação em lesões
cranioencefálicas. Algumas pessoas que sofrem esse tipo de lesão sofrem com os seus
sintomas por um ano ou mais. Os sintomas incluem fadiga, dores de cabeça, tonturas,
entre outros.
Lesão moderada (Pontuação: 9-12)
As lesões moderadas são caracterizadas pela perda de consciência por mais de 30
minutos e apresentam danos físicos ou cognitivos

Lesão grave (Abaixo de 8)


Os pacientes que apresentam uma lesão com pontuação abaixo de oito (sendo três o
valor mínimo) estão inconscientes (não responsivos), o que caracteriza o estado de
coma.

Vale lembrar que, em casos de emergências pediátricas, as avaliações são diferentes.


As maiores diferenças dizem respeito ao momento da avaliação verbal, que é alterada
de acordo com a faixa etária do paciente.

Em crianças com menos de cinco anos, aspectos como o choro persistente ou


inquietação são levados em consideração.

Como podemos ver, saber exatamente o que é a escala de Glasgow e como utilizá-la
corretamente pode fazer a diferença no prognóstico dos pacientes em emergências.
Uma abordagem correta é garantia de um tratamento igualmente certeiro.

Questionário de frequência alimentar – Dr Carlos Isaia Filho de MEDICINA


REPRODUTIVA

Instrumentos Validados Para Avaliação Do Estado Nutricional

A validade e a confiabilidade são mais altas quando o QFA não avalia o tamanho da
porção, mede períodos mais curtos de tempo (dia ou semana anterior) e é de extensão
média (contém de 20 a 60 itens). Os três QFAs mundialmente conhecidos são:
■ Questionário da Escola de Saúde Pública de Harvard;
■ Questionário de Hábitos Saudáveis e História (HHHQ, de Health Habits and History
Questionnaire);
■ Questionário de História Alimentar (DHQ, de Diet History Questionnaire).
Os questionários de frequência alimentar (QFAs) fornecem análise qualitativa, ou
mesmo semiquantitativa, da ingestão (padrão) alimentar de determinado indivíduo ou
grupo. Os QFAs podem ser desenvolvidos para uma população-alvo específica
(crianças, gestantes, idosos e adultos). Em geral, os QFAs exigem pouco tempo e
trabalho dos entrevistados. Eles podem ser aplicados com rapidez pelo entrevistador (10
a 30 minutos) ou serem autoadministrados. Os questionários curtos podem ser
incompletos. Por outro lado, os longos podem sobrecarregar os entrevistados. Essas
características do instrumento podem limitar seu uso. Há questionamento sobre a
acurácia dos QFAs para a estimativa média real da ingestão alimentar de indivíduos e de
grupos. O instrumento gera estimativas que podem ser mais representativas da ingestão
usual de alimentos e de nutrientes do que da ingestão atual. A validade e a
confiabilidade são mais altas quando o QFA não avalia o tamanho da porção, mede
períodos mais curtos de tempo (dia ou semana anterior) e é de extensão média (contém
de 20 a 60 itens).38 Os três QFAs mundialmente conhecidos são

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