Você está na página 1de 88

CENÁRIO DA

INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA
NO BRASIL
2024
Conselho de Ficha Técnica
Administração

Presidente Texto
Synésio Batista da Costa Fundação Abrinq

Vice-Presidente Colaboração
Carlos Antonio Tilkian Filipe de Souza Almeida Gomes
João Pedro Sholl Cintra
Juliana Mamona
Conselheiros Maria Lucilene de Almeida Santos
Cleriane Lopes Denipoti, Eduardo
José Bernini, Elizabeth Maria
Barbosa de Carvalhaes, Euclésio Ilustração
Bragança da Silva, Fernando Vieira Caiena
de Figueiredo, Fernando Vieira de
Mello, Humberto Barbato Neto, José
Eduardo Planas Pañella, José Revisão de Texto e Copy Desk
Ricardo Roriz Coelho, Luiz Fernando Eros Camel | © Camel Press
Brino Guerra, Maria Rosemary
França Vianna, Morvan Figueiredo
de Paula e Silva, Rubens Naves e Projeto Gráfico, Diagramação
Vitor Gonçalo Seravalli e Arte-Final
Tre Comunicação

Conselho Fiscal
Almir Rosas Augusto Laranja Impressão
Bento José Gonçalves Alcoforado Grupo Coktail
Sérgio Hamilton Angelucci
Tiragem
150 exemplares
Secretaria Executiva
Victor Alcântara da Graça
CENÁRIO DA
INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA
NO BRASIL
2024
Missão
Promover a defesa dos
direitos e o exercício da
cidadania de crianças e
adolescentes.

Visão
Uma sociedade justa e
responsável pela
proteção e pleno
desenvolvimento de suas
crianças e adolescentes.

Valores
Ética, transparência,
solidariedade,
diversidade, autonomia
e independência.
Carta doPresidente dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) propostos na
Agenda 2030 da Organização das
Apresentamos o décimo primeiro Nações Unidas (ONU). Pelo respeito
volume do Cenário da Infância e que a Fundação Abrinq mantém
Adolescência no Brasil, lançado com pelos órgãos oficiais de produção
o objetivo de traçar um panorama de dados e informações estatísticas,
geral da infância e adolescência no as análises desta publicação estão
país a partir da análise e exposição alinhadas aos principais conceitos e
dos principais indicadores sociais do convenções estatísticas, tendo
Brasil e suas regiões, relacionados sempre o objetivo de contribuir com
com a população nesta faixa etária. as decisões e prioridades em
políticas públicas e para o
Em 2023, o Instituto Brasileiro de conhecimento da situação da
Geografia e Estatística (IBGE) fez a infância e adolescência no Brasil.
divulgação do Censo Demográfico
de 2022, dando a oportunidade para Crianças e adolescentes, como
a revisão das informações primárias pessoas em condição peculiar de
e para o cálculo de indicadores que desenvolvimento, devem ser
revelam as condições de vida dos públicos prioritários de ação para os
residentes no Brasil e, principalmente, países comprometidos com o
de crianças e adolescentes, tendo desenvolvimento sustentável, com a
algumas séries históricas redução da pobreza e da
apresentado alterações que derivam desigualdade, e com a promoção da
desta divulgação. Entre outras justiça, garantindo que ninguém seja
inovações, apresentamos novos deixado para trás.
indicadores relativos aos óbitos por
desnutrição e a adaptação Esperamos que o Cenário da
metodológica dos critérios de Infância e Adolescência no Brasil
identificação do trabalho infantil à 2024 seja um material de consulta e
Pesquisa Nacional por Amostra de auxilie na incidência política e na luta
Domicílios Contínua (Pnad Contínua) pela garantia e promoção de direitos
anual e trimestral, gerando da infância e da adolescência.
resultados para as crianças de 5 a 13
anos e de adolescentes de 14 a 17 Obrigado e boa leitura!
anos de idade nesta situação para o
ano de 2022 e para os primeiros três
trimestres de 2023.

Como em outros volumes desta


publicação, continuamos a organizar
os indicadores disponíveis Synésio Batista da Costa
relacionando-os às Metas Nacionais Presidente
Principais ODS 3
indicadores 22 Assegurar uma vida
saudável e promover o
da infância e bem-estar para todos,
em todas as idades
adolescência 23 Mortalidades
28 Gravidez na
adolescência
29 Saúde materna
e neonatal

ODS 4
Sumário 31 Assegurar a educação
inclusiva e equitativa de
qualidade, e promover
oportunidades de
ODS 1 aprendizagem ao longo
da vida para todos
08 Acabar com a
pobreza em todas as 32 Educação infantil
suas formas, em todos 34 Ensinos fundamental e
os lugares médio
40 Educação infantil
09 População (creches)
11 Renda 42 Educação básica

ODS 2 ODS 5
15 Acabar com a 44 Alcançar a igualdade
fome, alcançar a de gênero e empoderar
segurança alimentar todas as mulheres e
e a melhoria meninas
da nutrição, e
promover a agricultura 45 A transversalidade
sustentável dos Objetivos de
Desenvolvimento
16 Nutrição Sustentável (ODS)
ODS 6
51 Assegurar a
disponibilidade e o
manejo sustentável da
água e do saneamento
para todos

52 Acesso à água
53 Acesso ao
esgotamento sanitário

ODS 8
57 Promover o ODS 11
crescimento
econômico sustentado, 75 Tornar as cidades
inclusivo e sustentável, e os assentamentos
emprego pleno e humanos inclusivos,
produtivo, e trabalho seguros, resilientes
decente para todos e sustentáveis

58 Trabalho Infantil 76 Moradia

ODS 10 ODS 16
81 Promover
70 Reduzir a
sociedades pacíficas
desigualdade dentro
e inclusivas para o
dos países e entre eles
desenvolvimento
sustentável,
71 Renda
proporcionar o acesso
72 Educação Infantil –
à Justiça para todos e
acesso a creches
construir instituições
73 Saúde
eficazes, responsáveis
74 Violência
e inclusivas em todos
os níveis

82 Violência
ODS 1
Acabar com a
pobreza em todas
as suas formas, em
todos os lugares

08
População

A partir da divulgação dos resultados do Censo Demográfico de


2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
verificou-se que a população residente no Brasil estava superestimada
em aproximadamente 10,2 milhões de indivíduos, incluindo crianças
e adolescentes de 0 a 19 anos de idade. De acordo com a última
edição do Censo, 54,5 milhões de pessoas nesta faixa etária residiam
no país, resultando na proporção de aproximadamente uma criança
ou um adolescente em cada quatro indivíduos (26,8%).

A Região Sudeste, sendo a mais populosa do país, concentra pouco


menos de um em cada quatro (24,5%) crianças e adolescentes
dessa faixa etária. Considerada a proporção regional, entretanto, a
Região Norte é aquela a apresentar maior concentração de crianças
e adolescentes em relação à sua população, superando um terço
(34,1%) de seus residentes.

PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO COM ATÉ 19 ANOS DE IDADE


EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO BRASILEIRA — BRASIL E
GRANDES REGIÕES, 2022

34,1% 28,9% 24,5% 24,8% 28,2% 26,8%


Região Região Região Região Região Brasil
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censo Demográfico de 2022.

09
POPULAÇÃO BRASILEIRA SEGUNDO GRUPO ETÁRIO — BRASIL E GRANDES
REGIÕES, 2022

CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM


LOCALIDADE ATÉ 19 ANOS DE IDADE POPULAÇÃO TOTAL

Região Norte 5.916.765 17.355.778

Região Nordeste 15.794.285 54.644.582

Região Sudeste 20.769.991 84.847.187

Região Sul 7.435.740 29.933.315

Região Centro-Oeste 4.588.422 16.287.809

Brasil 54.505.203 203.062.512

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censo Demográfico de 2022.

CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ATÉ 19 ANOS DE IDADE SEGUNDO COR/


RAÇA — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

COR/RAÇA
LOCALIDADE BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA IGNORADA TOTAL

Região Norte 1.247.543 365.575 6.992 4.020.532 274.921 866 5.916.765

Região
4.331.899 1.551.056 16.003 9.777.402 117.758 503 15.794.285
Nordeste

Região
10.023.668 1.810.288 83.664 8.824.708 26.988 675 20.769.991
Sudeste

Região Sul 5.257.323 305.983 20.013 1.822.590 29.693 138 7.435.740

Região
1.678.344 302.095 11.598 2.519.422 76.884 79 4.588.422
Centro-Oeste

Brasil 22.538.777 4.334.997 138.270 26.964.654 526.244 2.261 54.505.203

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censo Demográfico de 2022.

10
PROPORÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ATÉ 19 ANOS DE IDADE
SEGUNDO COR/RAÇA — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022
4,6% 0,7% 0,1% 0,4%
0,4% 0,3% 1,7%
1,0% 0,1% 0,1% 0,3%
0,3%

24,5%

42,5%
49,5% 4,1%
54,9%
61,9%
68,0%

8,7%

8,0%
6,6%
9,8%
6,2%

41,4% 21,1% 27,4% 48,3% 70,7% 36,6%

Região Região Região Região Região


Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil

BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA COR/RAÇA


IGNORADA

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censo Demográfico de 2022.

Meta 1.2 — Até 2030, reduzir à metade a proporção de homens,


mulheres e crianças, de todas as idades, que vivem na pobreza
monetária e não monetária, de acordo com as definições nacionais.

Renda

Em 2022, aproximadamente 62,7 milhões de pessoas declararam


viver com renda domiciliar mensal per capita de até meio salário-
mínimo (R$ 606,00), sendo que 23,4 milhões dessas pessoas
informaram viver com metade dessa renda (R$ 303,00).

11
POPULAÇÃO VIVENDO NAS CLASSES DE RENDIMENTOS MAIS BAIXOS (EM
MILHÕES) — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022
Região 3,3
Norte
5,1

Região 12,2
Nordeste
15,9

Região 5,7
Sudeste
12,7

Região 1,3
Sul
3,3

Região 0,9
Centro-Oeste
2,3
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

23,4
Brasil
39,3

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
ATÉ ¼ DE SALÁRIO-MÍNIMO MAIS DE ¼ ATÉ ½ SALÁRIO-MÍNIMO

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

PROPORÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ATÉ 14 ANOS DE IDADE


VIVENDO NAS CLASSES DE RENDIMENTOS MAIS BAIXOS — BRASIL E
GRANDES REGIÕES, 2022
ATÉ ¼ DE SALÁRIO-MÍNIMO MAIS DE ¼ ATÉ ½ MENORES DE 14 ANOS DE
100% SALÁRIO-MÍNIMO IDADE EM CONDIÇÃO
DOMICILIAR DE BAIXA
80% RENDA

60% 45,6%
40% 26,8%
18,8%
20%

0%

Renda domiciliar mensal per capita de até Renda domiciliar mensal per capita de até
meio salário-mínimo: equivalente a R$ 606,00 um quarto de salário-mínimo: equivalente a
em valores de 2022. R$ 303,00 em valores de 2022.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
12
PROPORÇÃO DE CRIANÇAS
E ADOLESCENTES COM ATÉ 27,0%
14 ANOS DE IDADE VIVENDO
COM RENDA DOMICILIAR
33,6%
MENSAL PER CAPITA DE ATÉ
UM QUARTO DE SALÁRIO-
MÍNIMO — BRASIL E
GRANDES REGIÕES, 2022
9,8%

11,5%
Até ¼ de salário-mínimo (%)

Região
Norte 27,0%
Região
7,5%
Nordeste 33,6%
Região
Sudeste 11,5%
Região
Sul 7,5% 18,8%
Região
Centro-Oeste 9,8%

Brasil 18,8%

Até ¼ de salário-mínimo (em milhões) 1,3 mi

Região
Norte 1,3 milhão
4,2 mi
Região
Nordeste 4,2 milhões
Região
Sudeste 2,0 milhões
Região
Sul 0,5 milhão 0,4 mi
Região
Centro-Oeste 0,4 milhão

Brasil 8,3 milhões 2,0 mi

0,5 mi

BRASIL: 8,3 MILHÕES DE CRIANÇAS


COM ATÉ 14 ANOS DE IDADE (18,8%)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e 8,3 mi


Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

13
PROPORÇÃO DE CRIANÇAS
E ADOLESCENTES COM ATÉ 61,3%
14 ANOS DE IDADE VIVENDO
COM RENDA DOMICILIAR 67,2%
MENSAL PER CAPITA DE
ATÉ MEIO SALÁRIO-MÍNIMO
— BRASIL E GRANDES
REGIÕES, 2022
31,5%

Condição domiciliar de
baixa renda (%) 35,3%

Região
Norte 61,3%
Região
67,2% 26,0%
Nordeste
Região
Sudeste 35,3%
Região
Sul 26,0%
45,6%
Região
Centro-Oeste 31,5%

Brasil 45,6%

Condição domiciliar de
baixa renda (em milhões)
2,8 mi

Região
Norte 2,8 milhões
8,5 mi
Região
Nordeste 8,5 milhões
Região
Sudeste 6,0 milhões
Região
Sul 1,6 milhão 1,2 mi
Região
Centro-Oeste 1,2 milhão

Brasil 20,0 milhões 6,0 mi

BRASIL: 20 MILHÕES DE 1,6 mi


CRIANÇAS COM ATÉ 14 ANOS DE
IDADE (45,6%)

20,0 mi
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
14
ODS 2
Acabar com a fome,
alcançar a segurança
alimentar e a
melhoria da nutrição,
e promover a
agricultura
sustentável

15
Nutrição�

Meta 2.1 — Até 2030, erradicar a fome e garantir o acesso de todas as


pessoas, em particular os pobres e as pessoas em situação vulnerável,
incluindo crianças e idosos, a alimentos seguros, culturalmente
adequados, saudáveis e suficientes durante todo o ano.
5,8% 5,8%
PROPORÇÃO DE CRIANÇAS 5,3% 5,2% 4,7%
4,1% 4,3%
4,7% 4,8% 4,7%
COM ATÉ 5 ANOS DE
IDADE EM SITUAÇÃO DE
DESNUTRIÇÃO (RELAÇÃO
Região Norte Região Nordeste
PESO X IDADE) — BRASIL E
GRANDES REGIÕES,
2018 A 2022 4,2% 3,8% 4,0% 3,8% 3,7%
3,4% 3,3% 2,9%
2,5% 2,5%
2018
2019
2020
Região Sudeste Região Sul
2021
2022

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/ 4,1% 3,9% 3,8% 4,1% 4,1% 4,3% 4,3% 4,1%
3,5% 3,6%
Departamento de Informática
do Sistema Único de Saúde
(Datasus)/Sistema de Vigilância
Região Centro-Oeste Brasil
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

7,0% 7,4% 7,3% 6,7%


PROPORÇÃO DE CRIANÇAS 5,9%
DE 5 A 10 ANOS DE IDADE EM 5,2% 5,3% 5,6% 5,4% 5,2%

SITUAÇÃO DE DESNUTRIÇÃO
(RELAÇÃO PESO X IDADE) —
BRASIL E GRANDES REGIÕES,
Região Norte Região Nordeste
2018 A 2022
2018
2019 3,5% 3,4% 3,6% 3,3% 3,1%
2020 2,2% 2,2% 2,6% 2,4% 2,1%
2021
2022
Região Sudeste Região Sul
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/
Departamento de Informática
do Sistema Único de Saúde 4,6% 4,6% 4,8% 4,5% 4,1%
3,3% 3,4% 3,4% 3,1% 2,9%
(Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

Região Centro-Oeste Brasil

¹ O módulo gerador de relatórios do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) é


passível de correções; periodicamente os dados são reponderados e sofrem alterações. A
última verificação ocorreu em 2 de outubro de 2023.

16
PROPORÇÃO DE 18,7% 19,2%
17,3%
CRIANÇAS COM ATÉ 15,8% 15,4%
14,0% 14,1%
5 ANOS DE IDADE 12,8% 12,9%

EM SITUAÇÃO DE 13,6%
DESNUTRIÇÃO (RELAÇÃO
ALTURA X IDADE) —
BRASIL E GRANDES
REGIÕES, 2018 A 2022 Região Norte Região Nordeste

2018
2019 11,4% 11,4% 11,3%
10,4% 9,9% 9,7%
2020 9,5% 10,1% 9,1% 9,0%
2021
2022

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/


Departamento de Informática Região Sudeste Região Sul
do Sistema Único de Saúde
(Datasus)/Sistema de Vigilância
13,1% 13,1% 13,4% 13,0%
Alimentar e Nutricional (Sisvan). 12,1% 11,8% 11,6% 11,7%
10,6% 10,7%

Região Centro-Oeste Brasil

PROPORÇÃO DE CRIANÇAS 12,7% 12,2% 12,4%


11,7%
9,7% 9,2% 8,6% 9,7% 9,5% 8,5%
DE 5 A 10 ANOS DE
IDADE EM SITUAÇÃO DE
DESNUTRIÇÃO (RELAÇÃO
ALTURA X IDADE) — BRASIL
E GRANDES REGIÕES, Região Norte Região Nordeste
2018 A 2022

2018
2019
2020 6,4% 5,8% 6,7% 6,3% 5,6% 6,6% 6,1%
4,9% 4,3% 4,8%
2021
2022

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/ Região Sudeste Região Sul


Departamento de Informática
do Sistema Único de Saúde
(Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan). 8,4% 7,7% 8,8% 8,3%
7,6% 7,0%
6,4% 6,3% 6,6%
5,1%

Região Centro-Oeste Brasil

17
PROPORÇÃO DE
CRIANÇAS COM ATÉ 8,2% 8,3% 8,7%
9,2%
8,1%
6,0% 6,2% 6,8% 6,8% 6,0%
5 ANOS DE IDADE EM
SITUAÇÃO DE OBESIDADE
(PESO ELEVADO PARA
Região Norte Região Nordeste
A IDADE) — BRASIL E
GRANDES REGIÕES,
2018 A 2022
7,4%
6,1% 6,1% 6,7% 6,4% 5,9% 5,6% 6,6% 5,9%
5,1%

2018
2019
2020 Região Sudeste Região Sul
2021
2022

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/


6,9% 7,0% 7,4% 7,6% 6,4%
Departamento de Informática 5,9% 5,9% 6,2% 6,0%
5,0%
do Sistema Único de Saúde
(Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan). Região Centro-Oeste Brasil

PROPORÇÃO DE 8,6% 8,3% 9,3%


10,1% 9,6%

CRIANÇAS DE 5 A 10 ANOS 5,7% 5,5%


6,6% 7,3% 7,0%
DE IDADE EM SITUAÇÃO
DE OBESIDADE (PESO
ELEVADO PARA A IDADE) Região Norte Região Nordeste
— BRASIL E GRANDES
REGIÕES, 2018 A 2022
13,0%
11,5% 11,8% 11,0%
10,6% 10,1% 10,4% 10,1%
9,2% 8,9%

2018
2019
2020
2021 Região Sudeste Região Sul
2022

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/


Departamento de Informática 10,4%
9,4% 9,9% 9,2% 9,5% 9,5%
do Sistema Único de Saúde 8,1% 7,9% 8,5% 8,2%

(Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

Região Centro-Oeste Brasil

18
CRIANÇAS COM ATÉ 5 ANOS DE IDADE SEGUNDO CONDIÇÃO NUTRICIONAL –
BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

ALTURA BAIXA OU PESO BAIXO OU


PESO ELEVADO
LOCALIDADE MUITO BAIXA PARA MUITO BAIXO PARA
PARA A IDADE
A IDADE A IDADE

Região Norte 123.048 37.758 48.143

Região Nordeste 280.512 102.035 175.344

Região Sudeste 198.401 73.695 100.587

Região Sul 84.446 25.521 51.176

Região Centro-Oeste 51.786 17.510 24.046

Brasil 738.193 256.519 399.296

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde


(Datasus)/Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan).

CRIANÇAS DE 5 A 10 ANOS DE IDADE SEGUNDO CONDIÇÃO NUTRICIONAL –


BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

ALTURA BAIXA OU PESO BAIXO OU


PESO ELEVADO
LOCALIDADE MUITO BAIXA PARA MUITO BAIXO PARA
PARA A IDADE
A IDADE A IDADE

Região Norte 70.593 42.679 50.685

Região Nordeste 158.100 96.402 178.974

Região Sudeste 86.074 47.660 155.455

Região Sul 33.397 14.702 76.972

Região Centro-Oeste 20.006 11.408 35.986

Brasil 368.170 212.851 498.072

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde


(Datasus)/Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan).

19
A partir de 2017, parte dos estabelecimentos públicos da educação
básica passaram a declarar que não ofereciam alimentação escolar a
seus alunos, representando pouco mais de 3% dos estabelecimentos
na média dos últimos cinco anos (2018 a 2022). Em 2022, 801
estabelecimentos ainda declararam não oferecer essa alimentação.

PROPORÇÃO DE
ESTABELECIMENTOS
8,8% 6,6% 6,6% 6,6%
PÚBLICOS DE EDUCAÇÃO 7,1%
3,8%
BÁSICA QUE NÃO 1,8% 2,2% 1,9% 1,9%
OFERECEM ALIMENTAÇÃO
ESCOLAR AOS ALUNOS Região Norte Região Nordeste
— BRASIL E GRANDES
REGIÕES, 2018 A 2022
3,8% 3,0% 3,4% 3,3%
2,9% 2,8% 2,5% 2,7% 2,7% 2,4%
2018
2019
2020 Região Sudeste Região Sul
2021
2022

Fonte: Ministério da Educação 3,7% 3,7% 3,8% 4,1% 3,6% 2,8% 2,8% 2,8%
2,7%
(MEC)/Instituto Nacional de Estudos 2,5%
e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísti- Região Centro-Oeste Brasil
cas Educacionais (Deed).

ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA QUE NÃO OFERECEM


ALIMENTAÇÃO ESCOLAR AOS ALUNOS — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2018 A 2022

LOCALIDADE 2018 2019 2020 2021 2022

Região Norte 112 143 106 105 104

Região Nordeste 173 359 209 174 170

Região Sudeste 370 362 321 347 347

Região Sul 77 114 96 107 105

Região Centro-Oeste 50 72 72 75 75

Brasil 782 1.050 804 808 801

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

20
18,2%
PROPORÇÃO DE ÓBITOS 15,5%
DE CRIANÇAS COM ATÉ 13,4% 12,9%
11,3%
4 ANOS DE IDADE POR
DESNUTRIÇÃO PROTEICO-
4,3% 4,3% 4,3%
CALÓRICA² – BRASIL E 3,3% 3,3%

GRANDES REGIÕES,
2018 A 2022 Região Norte Região Nordeste

2018
2019
2020 2,6%
1,6% 1,6% 1,3% 1,8% 1,9% 1,6% 1,5% 1,8% 1,0%
2021
2022
Região Sudeste Região Sul
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/
Secretaria de Vigilância em Saú-
de (SVS)/Coordenação-Geral de
Informações e Análises Epidemio- 4,5% 3,8% 4,5%
5,8%
3,8% 4,0% 3,1% 4,1% 4,2%
lógicas (CGIAE)/Sistema de Infor- 2,1%
mações sobre Mortalidade (SIM).
Região Centro-Oeste Brasil

NÚMERO DE ÓBITOS DE CRIANÇAS COM ATÉ 4 ANOS DE IDADE POR


DESNUTRIÇÃO PROTEICO-CALÓRICA – BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2018 A 2022

LOCALIDADE 2018 2019 2020 2021 2022

Brasil 217 211 163 193 191


Número de Região Norte 67 77 57 85 60
óbitos de
crianças com Região Nordeste 90 78 61 59 67
até 4 anos Região Sudeste 36 33 27 29 33
de idade por
desnutrição Região Sul 8 9 10 5 13
Região Centro-Oeste 16 14 8 15 18

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de


Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

² Os óbitos por desnutrição proteico-calórica foram identificados pelas seguintes categorias


da décima Classificação Internacional de Doenças (CID-10): E40-Kwashiorkor; E41-Marasmo
nutricional; E42-Kwashiorkor marasmático; E43-Desnutrição proteico-calórica grave não
especificada; E44-Desnutrição proteico-calórica de graus moderado e leve; E45-Atraso do
desenvolvimento devido à desnutrição proteico-calórica; E46-Desnutrição proteico-calórica
não especificada.
21
ODS 3
Assegurar uma vida
saudável e promover o
bem-estar para todos,
em todas as idades

22
Mortalidades

Meta 3.2 — Até 2030, enfrentar as mortes evitáveis de recém-


nascidos e crianças menores de 5 anos de idade, objetivando
reduzir a mortalidade neonatal para no máximo cinco para cada
mil nascidos vivos e a mortalidade de crianças com até 5 anos
para no máximo oito para cada mil nascidos vivos.

As últimas informações relativas aos óbitos de crianças, do ano de


2022, confirmam a tendência de elevação das taxas de mortalidade
infantil e na infância entre 2021 e 2022, com aumentos de 5,8% e 8,7%,
respectivamente. Manteve-se, também, pelo terceiro ano seguido, a
tendência de queda no número de nascidos vivos no país, o que
continua a influenciar a dinâmica das taxas e razão de mortalidades.

Resta, também, o desafio da concentração de mortes por causas


claramente evitáveis, entre menores de 1 ano de idade e de 5 anos,
sugerindo que o cumprimento da Meta 3.2, ou o avanço em sua
direção, está distante e depende da expansão do acesso à atenção
básica em saúde, principalmente nas regiões em que as taxas são
mais concentradas.

TAXA DE MORTALIDADE 20
INFANTIL (COM ATÉ 1 ANO
DE IDADE) (PARA CADA
12,4 12,7 12,4 12,2 12,4 12,6
MIL NASCIDOS VIVOS) – 11,5 11,9
BRASIL, 2015 A 2022 10

5
META NACIONAL DOS OBJETIVOS
DE DESENVOLVIMENTO 0
SUSTENTÁVEL (ODS) 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio


Administrativo ao Sistema de Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
(Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-
Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).
23
TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (COM ATÉ 1 ANO DE IDADE) (PARA CADA MIL
NASCIDOS VIVOS) – BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

20
15,1 14,1
12,6 12,6
11,6
10,2
10

0
Região Região Região Região Região Brasil
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

META NACIONAL DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio


Administrativo ao Sistema de Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
(Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-
Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).

20
TAXA DE MORTALIDADE
NA INFÂNCIA (COM ATÉ 14,3 14,9 14,4 14,2 14,4 13,8
15,0
13,2
5 ANOS DE IDADE) (PARA
CADA MIL NASCIDOS
10
VIVOS) – BRASIL, 8
2015 A 2022 5

0
META NACIONAL DOS OBJETIVOS DE 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio


Administrativo ao Sistema de Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
(Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-
Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).

24
TAXA DE MORTALIDADE NA INFÂNCIA (COM ATÉ 5 ANOS DE IDADE) (PARA CADA
MIL NASCIDOS VIVOS) – BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

20 18,5
16,7
15,3
13,8
12,1 15,0

10
8

0
Região Região Região Região Região Brasil
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

META NACIONAL DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio


Administrativo ao Sistema de Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
(Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-
Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).
54,9% 54,3% 53,3%
50,1% 52,8%
PROPORÇÃO DE ÓBITOS 49,4%

DE CRIANÇAS COM ATÉ


1 DE IDADE POR CAUSAS
EVITÁVEIS SEGUNDO
GRUPO DE CAUSA –
BRASIL E GRANDES
REGIÕES, 2022

REGIÃO NORTE
REGIÃO NORDESTE Reduzíveis por atenção à mulher na
REGIÃO SUDESTE gestação, parto ou ao recém-nascido
REGIÃO SUL
REGIÃO CENTRO-OESTE
BRASIL

9,6%
6,9% 6,2% 7,0% 6,8%
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/ 4,9%
Secretaria de Vigilância em Saú-
de (SVS)/Diretoria de Apoio Ad- Reduzíveis por ações de tratamento e
ministrativo ao Sistema de Saúde diagnóstico adequado
(Dasis) e Ministério da Saúde (MS)/
Secretaria de Vigilância em Saú-
de (SVS)/Coordenação-Geral de
Informações e Análises Epidemio-
lógicas (CGIAE)/Sistema de Infor- 7,1% 5,7% 6,1% 6,3% 5,9%
5,6%
mações sobre Mortalidade (SIM).

Reduzíveis por ações de promoção à saúde

25
Meta 3.1 — Até 2030, reduzir a razão de mortalidade materna para
no máximo 30 mortes para cada 100 mil nascidos vivos.

Em 5 de maio de 2023, a Organização Mundial de Saúde (OMS)³


declarou o fim da pandemia de covid-19 enquanto uma emergência
de saúde pública mundial. Passados mais de três anos desde o
início dessa emergência e consolidado seu controle a partir das
mais de 13,3 bilhões de doses de vacinas administradas em todo o
mundo, a trajetória da razão da mortalidade materna permite ter em
conta o impacto que a pandemia exerceu sobre as mortes de
mulheres durante a gravidez, parto ou puerpério.

Os dados do último ano da série histórica selecionada demonstram,


ao contrário da tendência da mortalidade infantil e na infância, que
a razão da mortalidade materna foi de 52,9 óbitos maternos para
cada 100 mil nascidos vivos; menor valor em pelo menos 18 anos,
significando uma queda de 53,2% em relação a 2021.

Tomado o ano imediatamente anterior à pandemia de covid-19


(2019) como parâmetro, verifica-se que a razão da mortalidade
materna no Brasil era de 55,3 óbitos maternos para cada 100 mil
nascidos vivos, revelando que três das cinco Grandes Regiões do
país demonstraram queda neste indicador em 2022, com exceção
das Regiões Norte e Nordeste. Ainda que constatada a queda da
mortalidade materna e confirmada a associação de seu aumento
com a pandemia de covid-19, o Brasil ainda tem que reduzir este
indicador em aproximadamente 23,5 óbitos para cada 100 mil
nascidos vivos até 2030.

³ World Health Organization (WHO). WHO Director-General’s opening remarks at the media
briefing. Disponível em https://www.who.int/news-room/speeches/item/who-director-general-
s-opening-remarks-at-the-media-briefing---5-may-2023.
26
RAZÃO DA MORTALIDADE MATERNA (PARA CADA 100 MIL NASCIDOS VIVOS)
– BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2018 A 2022

160

100

60

30

0
Região
Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Brasil
Centro-Oeste

2018 72,0 62,7 52,8 36,9 61,4 56,3


2019 74,3 59,4 52,7 38,1 56,4 55,3
2020 94,5 85,9 65,1 43,2 74,2 72,0
2021 141,6 109,4 104,5 106,1 137,1 113,2
2022 75,4 60,7 47,9 37,5 52,6 53,5

META NACIONAL DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)

Fonte: Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de


Apoio Administrativo ao Sistema de Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
(Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de
Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

NOTAS

Taxas de mortalidade infantil: as taxas de mortalidade infantil foram calculadas


considerando-se a relação entre o número de óbitos de menores de 1 ano de
idade e a quantidade de nascidos vivos em determinado ano.

Razão da mortalidade materna: as razões da mortalidade materna foram


calculadas considerando-se a relação entre o número de óbitos maternos e a
quantidade de nascidos vivos em determinado ano. Apesar dos recentes
aprimoramentos na capacidade de investigação das causas de óbitos, este
indicador ainda sofre interferência pela subnotificação de algumas localidades.
Além disso, não estão disponíveis os fatores de correção para os óbitos em anos
posteriores a 2013.

27
Gravidez na adolescência

Meta 3.7 — Até 2030, assegurar o acesso universal aos serviços e


insumos de saúde sexual e reprodutiva, incluindo o planejamento
reprodutivo, a informação e a educação, bem como a integração
da saúde reprodutiva em estratégias e programas nacionais.

PROPORÇÃO DE 22,9% 22,1%


21,4% 21,2%
NASCIDOS VIVOS DE 19,7%
18,7%
17,8% 17,0%
MULHERES COM ATÉ 19 16,5%
14,9%
ANOS DE IDADE – BRASIL
E GRANDES REGIÕES, 2018
A 2022

2018 Região Norte Região Nordeste


2019
2020
2021
2022

12,4% 11,6% 12,2% 11,4%


11,0% 10,5% 10,5% 10,1%
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/ 9,4% 9,2%
Secretaria de Vigilância em Saú-
de (SVS)/Diretoria de Apoio Ad-
ministrativo ao Sistema de Saúde
(Dasis)/Sistema de Informações
Região Sudeste Região Sul
sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e
Ministério da Saúde (MS)/Secreta-
ria de Vigilância em Saúde (SVS).

14,6% 14,2% 15,5% 14,7%


13,5% 13,3% 14,0% 13,6%
12,3% 12,3%

Região Centro-Oeste Brasil

28
NASCIDOS VIVOS DE MULHERES COM ATÉ 19 ANOS DE IDADE SEGUNDO
GRUPO ETÁRIO - BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022
Total de Percentual
Menor de De 10 a 14 De 15 a 19
nascimentos de de nascidos
Localidade 10 anos anos de anos de
mães entre 10 e de mães
de idade idade idade
19 anos de idade adolescentes
Região Norte - 3.412 53.577 56.989 19,7%
Região Nordeste - 5.513 100.018 105.531 14,9%
Região Sudeste - 3.174 89.363 92.537 9,4%
Região Sul - 1.015 32.030 33.045 9,2%
Região Centro-Oeste - 1.179 26.325 27.504 12,3%

Brasil - 14.293 301.313 315.606 12,3%

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio


Administrativo ao Sistema de Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

Saúde materna e neonatal


Assim como em 2021, as informações de 2022 demonstram um
aumento do número de nascidos vivos cujas mães iniciaram o pré-
natal antes ou durante o terceiro mês de gestação e fizeram seis ou
mais consultas de pré-natal (acesso ao pré-natal adequado e mais
que adequado), cerca de 73,4%, significando um aumento de 2,2%
em comparação a 2021.
PROPORÇÃO DE NASCIDOS VIVOS SEGUNDO ÍNDICE DE ADEQUAÇÃO DO
ACESSO AO PRÉ-NATAL - BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2018 A 2022
100,0%

50,0%

0,0%
Região Centro-
Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Brasil
-Oeste

2018 50,9% 63,7% 76,1% 78,7% 71,0% 69,8%

2019 52,7% 65,1% 76,8% 79,4% 71,8% 70,8%

2020 50,4% 63,7% 76,6% 78,8% 71,2% 69,9%

2021 54,0% 66,6% 78,1% 80,0% 73,2% 71,8%

2022 57,5% 69,6% 78,3% 80,2% 73,6% 73,4%

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio


Administrativo ao Sistema de Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).
29
COBERTURA DE VACINAÇÃO - BRASIL, 2010 A 2022

100% 95,1%
85,3% 86,3%
80% 74,4% 77,3% 72,9% 77,1% 73,4%
73,3% 68,1% 67,9%
61,5%
60%
50,4%
40%

20%

0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

BRASIL

Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)/Departamento


de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus).

Desde 2016, a cobertura proporcional de imunizações da população


brasileira apresenta redução considerável, atingindo a proporção de
aproximadamente dois terços (65,8%) da população vacinada, na média
dos últimos três anos da série histórica consolidada. Quando analisada
a cobertura de vacinas obrigatórias às crianças com menos de 1 ano de
idade, houve um aumento de cerca de 10% em relação a 2021. Todavia,
esta cobertura ainda é deficitária quando considerado o objetivo de
extinguir a possibilidade de surtos de doenças controladas.

COBERTURA DE VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA A CRIANÇAS COM ATÉ 1 ANO DE


IDADE - BRASIL, 2010 A 2022

100%
95%
80% 93,1% 91,7% 89,7%
82,4% 84,4% 81,4%
79,1% 80,1% 77,9% 76,7%
72,9% 74,9%
60% 67,7%

40%

20%

0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

BRASIL META DE COBERTURA VACINAL

Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)/Departamento de


Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus).
30
ODS 4
Assegurar a educação
inclusiva e equitativa de
qualidade, e promover
oportunidades de
aprendizagem ao longo
da vida para todos

31
Educação infantil

Com a revisão da quantidade de indivíduos residentes no Brasil a


partir do Censo Demográfico de 2022, verificou-se que o ano de
2022 definitivamente marcou a retomada do crescimento da
proporção de matrículas em creches no país, aproximando-o do
cumprimento da Meta 4.2 dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS). Entre 2021 e 2022, o aumento do número de
matrículas nesta etapa da educação infantil foi de 42,4%; já entre as
crianças de até 3 anos de idade, a elevação foi de 42,1%.

Meta 4.2 — Até 2030, assegurar a todas as meninas e todos os


meninos o desenvolvimento integral na primeira infância e acesso
a cuidados e à educação infantil de qualidade, de modo que
estejam preparados para o ensino fundamental.

TAXAS LÍQUIDA E BRUTA DE MATRÍCULA EM CRECHE NO BRASIL — 2018 A 2022

100%

80%

60%
50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0%
39,5%
40% 30,9%
29,7% 29,8% 27,7% 35,9%
27,8% 28,6% 27,4%
20% 25,3%

0%
2018 2019 2020 2021 2022

PROPORÇÃO DE CRIANÇAS DE 0 A 3 PROPORÇÃO DE MATRÍCULAS EM META NACIONAL DOS


ANOS DE IDADE MATRICULADAS EM CRECHES (TAXA BRUTA DE OBJETIVOS DE
CRECHES (TAXA LÍQUIDA DE MATRÍCULAS EM CRECHES) DESENVOLVIMENTO
MATRÍCULAS EM CRECHES) SUSTENTÁVEL (ODS)

Fonte (matrículas): Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas


Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

População de referência: estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE) e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por
idade pela Fundação Abrinq.

Para o ano de 2022: Censo Demográfico de 2022.


32
Meta do Plano Nacional de Educação (PNE) – 50% até 2024

Taxa líquida de matrículas em creches: proporção de crianças entre 0 e 3


anos de idade matriculadas em creches em relação a sua população
correspondente.

Taxa bruta de matrículas em creches: proporção de matrículas em creches


em relação a população de menores de 3 anos de idade.

TAXA LÍQUIDA
DE MATRÍCULAS 16,9%
EM CRECHES —
GRANDES REGIÕES,
2022 30,2%

28,2%

45,5%

Região
Norte 16,9%
Região
Nordeste 30,2%
Região
42,4%
Sudeste 45,5%
Região
Sul 42,4%
Região
Centro-Oeste 28,2%

Fonte (matrículas): Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas


Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

População de referência: estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE) e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por
idade pela Fundação Abrinq.

Para o ano de 2022: Censo Demográfico de 2022.


33
ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL (CRECHES) SEGUNDO REDE DE
ENSINO — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

Número total de
Localidade Privada Pública
estabelecimentos

Região Norte 6.138 870 5.268

Região Nordeste 28.230 7.244 20.986

Região Sudeste 26.138 14.381 11.757

Região Sul 10.355 4.450 5.905

Região Centro-Oeste 3.506 1.658 1.848

Brasil 74.367 28.603 45.764

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

Ensinos fundamental e médio

No último ano da série (2022), mesmo depois de seu aumento


vertiginoso durante o ano de 2020, as taxas de aprovação se
estabilizaram em patamares 1,3 ponto percentual mais elevados do
que aquelas verificadas em 2019 na média de todas as etapas da
educação básica, tendo os anos finais do ensino fundamental tido
os aumentos mais concentrados neste período. Preocupa que
estes aumentos tenham sido acompanhados de contextos de
múltiplas dificuldades de manutenção do aprendizado e da
qualidade do ensino desde o ano de 2020, como demonstraram os
resultados do desempenho na última edição do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) (2021).

Meta 4.1 — Até 2030, garantir que todas as meninas e todos os


meninos completem os ensinos fundamental e médio equitativos e
de qualidade, na idade adequada, assegurando a oferta gratuita
na rede pública e que conduza a resultados de aprendizagem
satisfatórios e relevantes.

34
TAXA DE APROVAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA SEGUNDO ETAPA DE ENSINO —
BRASIL, 2018 A 2022
100%

80%

60%
2018 2019 2020 2021 2022

Taxa de aprovação no ensino


91,5% 92,8% 98,2% 96,8% 94,2%
fundamental
Taxa de aprovação nos anos iniciais
94,2% 95,1% 98,5% 97,6% 96,0%
do ensino fundamental
Taxa de aprovação nos anos finais
88,1% 89,9% 97,8% 95,7% 92,1%
do ensino fundamental
Taxa de aprovação no ensino médio 83,4% 86,1% 95,0% 90,8% 86,6%

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

As taxas de abandono nos anos que sucederam o pico de elevação


das taxas de aprovação (2020), apresentaram tendência de aumento
no ensino médio e estagnação nos anos iniciais, finais e no conjunto
do ensino fundamental quando tomado o ano de 2019 como referência.

TAXA DE ABANDONO NA EDUCAÇÃO BÁSICA SEGUNDO ETAPA DE ENSINO —


BRASIL, 2018 A 2022
10%
2018 2019 2020 2021 2022

6,1%
5,7%
4,8% 5,0%

2,3% 2,4%
1,9% 1,8% 1,9%
1,5% 1,2%
1,0% 1,2% 1,1% 0,7% 0,6% 0,9% 0,8%
1,1%
0,5%
0%
Taxa de abandono Taxa de abandono no Taxa de abandono Taxa de abandono
no ensino médio ensino fundamental nos anos iniciais do nos anos finais do
ensino fundamental ensino fundamental

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
35
Após a inversão de tendências no abandono do ensino fundamental em
2020 — tendo sido maior entre os alunos da rede privada de ensino — a
dinâmica da taxa de abandono nesta etapa retorna à distribuição verificada
até 2019, mantendo taxas de abandono no ensino fundamental mais
elevadas na rede pública de ensino.

TAXA DE ABANDONO NO ENSINO FUNDAMENTAL SEGUNDO REDE DE


ENSINO — BRASIL, 2018 A 2022
10%

0%
2018 2019 2020 2021 2022

Taxa de abandono no ensino


0,1% 0,1% 2,0% 0,2% 0,1%
fundamental na rede privada de ensino
Taxa de abandono no ensino
1,5% 1,2% 1,0% 1,2% 1,1%
fundamental
Taxa de abandono no ensino
1,7% 1,4% 0,8% 1,5% 1,3%
fundamental na rede pública de ensino

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

TAXA DE ABANDONO NO
ENSINO FUNDAMENTAL
— BRASIL E GRANDES 2018 2019 2020 2021 2022
REGIÕES, 2018 A 2022
2,8%
2,5% 2,4%
2,3%
2,2%
1,9%
1,5% 1,7% 1,7% 1,7%
1,4%
1,2% 1,0% 1,2% 1,1%

Brasil Região Norte Região Nordeste

0,8% 0,6% 0,8% 0,7% 0,7% 0,8% 0,8% 0,8% 0,7%


0,6% 0,4% 0,6% 0,4% 0,4% 0,5%

Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

36
As elevadas taxas de abandono no ensino médio são um desafio
historicamente reconhecido no Brasil. Desde 2020, o abandono nesta
etapa demonstra tendência de constante elevação, atingindo valores
comparáveis ao início da série histórica selecionada (2018) no conjunto
das redes de ensino. A mesma tendência de aumento do abandono e
retrocesso ao nível verificado em 2018 ocorreu entre os estudantes da
rede pública de ensino. Chama a atenção, por outro lado, a elevação
das taxas de abandono dos estudantes da rede privada de ensino ao
nível mais concentrado dos últimos 16 anos.

TAXA DE ABANDONO NO ENSINO MÉDIO SEGUNDO REDE DE ENSINO -


BRASIL, 2018 A 2022

10%

6,9% 6,5%
6,1% 5,3% 5,6%
5,7%
5% 5,0%
4,8%
2,6%
2,3%
0,5% 0,7%
0,3% 0,2% 0,2%
0%
2018 2019 2020 2021 2022

TAXA DE ABANDONO NO TAXA DE ABANDONO NO TAXA DE ABANDONO NO


ENSINO MÉDIO NA REDE ENSINO MÉDIO NA REDE ENSINO MÉDIO
PRIVADA DE ENSINO PÚBLICA DE ENSINO

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

37
10,6% 10,1%
TAXA DE ABANDONO NO 9,0% 8,8%
6,7% 6,3% 6,7%
ENSINO MÉDIO — BRASIL 5,2%
E GRANDES REGIÕES, 1,1%
2,2%
2018 A 2022
Região Norte Região Nordeste

2018
2019 6,5% 5,7% 6,0%
2020 4,6% 4,4% 4,3% 4,2%
3,4%
2021 2,2% 3,0%
2022
Região Sudeste Região Sul

Fonte: Ministério da Educação


6,1%
(MEC)/Instituto Nacional de Es- 5,2% 4,8% 4,5% 4,8% 5,0% 5,7%
tudos e Pesquisas Educacionais 2,2% 2,3%
1,1%
Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de
Estatísticas Educacionais (Deed). Região Centro-Oeste Brasil

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (IDEB) NOS ANOS INICIAIS


E FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO MÉDIO SEGUNDO ALCANCE
DA META PROJETADA PARA O ANO — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2021

RESULTADOS METAS

ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL


LOCALIDADE ENSINO ENSINO
ANOS ANOS MÉDIO ANOS ANOS MÉDIO
INICIAIS FINAIS INICIAIS FINAIS

Região Norte 5,0 4,6 3,5 5,3 5,2 4,7

Região Nordeste 5,3 4,8 3,9 5,2 4,9 4,9

Região Sudeste 6,1 5,3 4,4 6,6 5,9 5,4

Região Sul 6,2 5,3 4,4 6,5 5,8 5,5

Região Centro-Oeste 5,8 5,2 4,1 6,2 5,4 5,2

Brasil 5,8 5,1 4,2 6,0 5,5 5,2

REGIÃO NORDESTE: 5,3


Fonte: Ministério da Educação (MEC)/
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas única etapa e região do Brasil a
Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria alcançar a meta do IDEB
de Estatísticas Educacionais (Deed).
38
DIFERENÇA ENTRE OS RESULTADOS E AS METAS DO ÍNDICE DE
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (IDEB) SEGUNDO ETAPA DE
ENSINO — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2021

ANOS INICIAIS DO ANOS FINAIS DO ENSINO MÉDIO


ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL

0,5
0,1%
0,0
-0,1%
-0,2% -0,2%
-0,3% -0,3%
-0,4% -0,4%
-0,5% -0,5%
-0,6% -0,6%
-1,0
-1,0% -1,0% -1,0%
-1,1% -1,1%
-1,2%

-2,0

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

Meta 4.A — Ofertar infraestrutura física escolar adequada às


necessidades da criança, acessível às pessoas com deficiências e
sensível ao gênero, que garanta a existência de ambientes de
aprendizagem seguros, não violentos, inclusivos e eficazes para todos.

A exposição das condições da infraestrutura física escolar brasileira


permite que sejam dimensionadas e localizadas as privações que
enfrentam crianças e adolescentes durante a sua vida escolar. Para
este ano, adicionamos dois indicadores de infraestrutura escolar
relacionados à educação infantil, em especial aos estabelecimentos
de creche. Nos resultados do Censo Escolar da Educação Básica de
2022, 32,2 mil creches informaram não terem parques infantis e 25,5
mil estabelecimentos desta etapa não dispõem de banheiros
adequados à educação infantil.

Em 2022, pouco mais de 7 mil escolas informaram não ter qualquer


forma de acesso à coleta de esgoto; 3,2 mil não tinham acesso a
qualquer forma de distribuição de água.

39
0% 50% 100%
Educação infantil (creches)
74,1%
Região 72,4%
PROPORÇÃO DE Norte 71,3%
ESTABELECIMENTOS 75,6%
DA EDUCAÇÃO 76,3%
INFANTIL (CRECHES) 69,9%
QUE DECLARARAM Região
69,0%
NÃO TEREM PARQUES Nordeste 69,1%
INFANTIS AO CENSO 71,8%
69,6%
DA EDUCAÇÃO BÁSICA
— BRASIL E GRANDES 24,8%
REGIÕES 2018 A 2022 Região 24,2%
Sudeste 25,0%
25,3%
25,0%
9,5%
2018 8,6%
2019 Região
2020 Sul 7,8%
2021 8,6%
2022 8,8%
17,9%
17,1%
Fonte: Ministério da Educação Região
15,5%
(MEC)/Instituto Nacional Centro-Oeste
15,3%
de Estudos e Pesquisas 14,5%
Educacionais Anísio Teixeira
(Inep)/Diretoria de Estatísticas 42,8%
Educacionais (Deed). 42,0%
Brasil 41,9%
43,9%
43,4%

ESTABELECIMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL (CRECHES) QUE DECLARARAM


NÃO TEREM PARQUES INFANTIS AO CENSO DA EDUCAÇÃO BÁSICA — BRASIL
E GRANDES REGIÕES, 2018 A 2022

LOCALIDADE 2018 2019 2020 2021 2022

Região Norte 3.482 3.504 3.454 4.082 4.685


Região Nordeste 18.631 18.762 18.496 18.981 19.642
Região Sudeste 6.227 6.250 6.471 6.248 6.523
Região Sul 944 877 795 868 911
Região Centro-Oeste 591 575 511 506 510
Brasil 29.875 29.968 29.727 30.685 32.271

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep) /Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
40
0% 50% 100%
PROPORÇÃO DE
ESTABELECIMENTOS DA 61,9%
57,6%
EDUCAÇÃO INFANTIL Região
57,0%
(CRECHES) QUE Norte
61,3%
DECLARARAM NÃO TEREM 62,6%
BANHEIROS ADEQUADOS
56,4%
À EDUCAÇÃO INFANTIL 54,0%
AO CENSO DA EDUCAÇÃO Região
Nordeste 53,1%
BÁSICA — 2018 A 2022 54,7%
52,7%
21,5%
Região 21,6%
Sudeste 22,4%
2018 22,0%
2019 22,1%
2020
2021 7,7%
2022 6,4%
Região
Sul 5,5%
5,5%
Fonte: Ministério da Educação 5,5%
(MEC)/Instituto Nacional 10,8%
de Estudos e Pesquisas 8,2%
Educacionais Anísio Teixeira Região
7,6%
(Inep)/Diretoria de Estatísticas Centro-Oeste
7,1%
Educacionais (Deed). 7,6%
35,1%
33,6%
Brasil 33,2%
34,3%
34,1%

ESTABELECIMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL (CRECHES) QUE DECLARARAM


NÃO TEREM BANHEIROS ADEQUADOS À EDUCAÇÃO INFANTIL AO CENSO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA - 2018 A 2022

LOCALIDADE 2018 2019 2020 2021 2022

Região Norte 2.909 2.789 2.757 3.307 3.843


Região Nordeste 15.033 14.680 14.206 14.460 14.884
Região Sudeste 5.403 5.586 5.784 5.415 5.769
Região Sul 773 649 561 550 574
Região Centro-Oeste 356 277 250 236 265
Brasil 24.474 23.981 23.558 23.968 25.335

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
41
0% 10% 20% 30%

Educação básica 20,9%


Região 22,2%
Norte 20,4%
PROPORÇÃO DE
19,0%
ESTABELECIMENTOS 17,6%
DA EDUCAÇÃO BÁSICA
QUE DECLARARAM 4,1%
6,6%
INEXISTENTE O ACESSO Região
Nordeste 5,9%
AO ESGOTO SANITÁRIO 5,2%
AO CENSO DA EDUCAÇÃO 4,5%
BÁSICA — BRASIL E
0,5%
GRANDES REGIÕES, 2018
Região 0,8%
A 2022 0,5%
Sudeste
0,5%
0,4%
2018
2019 0,2%
2020
0,3%
2021 Região
2022 Sul 0,3%
0,2%
0,3%

Fonte: Ministério da Educação 0,7%


(MEC)/Instituto Nacional de 2,1%
Região
Estudos e Pesquisas Educacionais Centro-Oeste 1,7%
Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de 1,3%
Estatísticas Educacionais (Deed). 1,1%
4,2%
5,5%
Brasil 4,8%
4,4%
3,9%

ESTABELECIMENTOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA QUE DECLARARAM


INEXISTENTE O ACESSO AO ESGOTO SANITÁRIO AO CENSO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA - 2018 A 2022

LOCALIDADE 2018 2019 2020 2021 2022

Região Norte 4.658 4.930 4.514 4.186 3.870


Região Nordeste 2.599 4.133 3.606 3.141 2.685
Região Sudeste 318 490 281 290 264
Região Sul 60 82 67 62 70
Região Centro-Oeste 76 214 175 130 118
Brasil 7.711 9.849 8.643 7.809 7.007

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
42
0% 5% 10% 15%
PROPORÇÃO DE 7,6%
ESTABELECIMENTOS Região 5,6%
DA EDUCAÇÃO BÁSICA Norte 5,8%
QUE DECLARARAM 6,5%
INEXISTENTE O ACESSO 5,9%
AO ABASTECIMENTO 4,9%
DE ÁGUA AO CENSO Região
3,6%
DE EDUCAÇÃO BÁSICA Nordeste 3,3%
— BRASIL E GRANDES 3,3%
3,0%
REGIÕES, 2018 A 2022
0,2%
Região 0,2%
2018 0,2%
2019
Sudeste
0,2%
2020
2021 0,2%
2022
0,2%
0,2%
Região
Sul 0,1%
Fonte: Ministério da Educação 0,1%
(MEC)/Instituto Nacional 0,1%
de Estudos e Pesquisas
0,3%
Educacionais Anísio Teixeira
0,3%
(Inep)/Diretoria de Estatísticas Região
0,2%
Educacionais (Deed). Centro-Oeste
0,2%
0,1%
2,8%
2,1%
Brasil 1,9%
2,0%
1,8%

ESTABELECIMENTOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA QUE DECLARARAM INEXISTENTE


O ACESSO AO ABASTECIMENTO DE ÁGUA AO CENSO DE EDUCAÇÃO BÁSICA
— BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2018 A 2022

LOCALIDADE 2018 2019 2020 2021 2022

Região Norte 1.689 1.317 1.278 1.429 1.296


Região Nordeste 3.118 2.270 2.002 2.002 1.803
Região Sudeste 126 129 133 123 120
Região Sul 45 43 29 25 32
Região Centro-Oeste 36 30 24 24 14
Brasil 5.014 3.789 3.466 3.603 3.265

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais


Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
43
ODS 5
Alcançar a igualdade
de gênero e empoderar
todas as mulheres e
meninas

44
A transversalidade dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS)

As metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5


devem ser compreendidas de modo transversal, estabelecendo
relações com outras metas e indicadores da Agenda 2030. Para o
monitoramento deste ODS, especificamente, buscamos desagregar
ao máximo o perfil das vítimas e locais de ocorrência das notificações
de exploração e violência sexuais no último ano consolidado
disponível (2022). Adicionalmente, foram distribuídas as taxas de
realização de afazeres domésticos no domicílio entre meninos e
meninas de 14 a 19 anos de idade que participaram da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) anual.

Meta 5.2 — Eliminar todas as formas de violência de gênero nas


esferas pública e privada, destacando a violência sexual, o tráfico de
pessoas e os homicídios, nas suas intersecções com raça, etnia,
idade, deficiência, orientação sexual, identidade de gênero,
territorialidade, cultura, religião e nacionalidade, em especial para as
mulheres do campo, da floresta, das águas e das periferias urbanas.

PROPORÇÃO DE NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAIS


SEGUNDO GRUPO ETÁRIO — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

ATÉ 19 ANOS DE IDADE 20 ANOS DE IDADE OU MAIS

100%
86,6% 76,0% 76,0%
67,4% 70,0% 73,8%

50%
32,6% 26,2%
21,3% 24,0% 24,0%
13,4%

0%
Região Região Região Região Região Brasil
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de


Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net).
45
NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAIS SEGUNDO GRUPO
ETÁRIO DA VÍTIMA — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

ATÉ 19 ANOS DE 20 ANOS DE IDADE


LOCALIDADE TOTAL
IDADE OU MAIS

Região Norte 6.936 1.073 8.009


Região Nordeste 7.573 3.662 11.235
Região Sudeste 18.204 7.788 26.001
Região Sul 8.313 2.245 10.558
Região Centro-Oeste 4.781 1.507 6.288
Brasil 45.807 16.275 62.091

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de


Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net).

PROPORÇÃO DE NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAIS


DE VÍTIMAS COM ATÉ DE 19 ANOS DE IDADE SEGUNDO SEXO — BRASIL E
GRANDES REGIÕES, 2022

MASCULINO
FEMININO
SEXO IGNORADO

100% 92,6% 91,5%


85,4% 85,3% 87,1% 87,7%

50%

14,5% 14,7% 12,9% 12,3%


7,4% 8,5%
0,0% 0,0% 0,1% 0,0% 0,0%
0% 0,0%

Região Região Região Região Região Brasil


Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de


Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net).

46
NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAIS DE VÍTIMAS COM ATÉ
19 ANOS DE IDADE SEGUNDO SEXO — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

SEXO
LOCALIDADE MASCULINO FEMININO TOTAL
IGNORADO

Região Norte 511 6.425 - 6.936


Região Nordeste 645 6.926 2 7.573
Região Sudeste 2.640 15.552 12 18.204
Região Sul 1.220 7.089 4 8.313
Região Centro-Oeste 615 4.164 2 4.781
Brasil 5.631 40.156 20 45.807

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de


Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net).

47
0% 20% 40% 60% 80% 100%

77,1%
PROPORÇÃO DE 65,1%
64,9%
NOTIFICAÇÕES DE Residência
71,2%
VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO 71,5%
SEXUAIS DE VÍTIMAS DO 68,7%

SEXO FEMININO COM 1,2%


ATÉ 19 ANOS DE IDADE Habitação 0,7%
0,6%

SEGUNDO LOCAL DE coletiva 0,7%


OCORRÊNCIA — BRASIL E 0,8%
GRANDES REGIÕES, 2022 0,8%

2,3%
2,1%
4,7%
Escola
5,2%
3,7%
3,9%
REGIÃO NORTE
REGIÃO NORDESTE 0,3%
REGIÃO SUDESTE Local de 0,3%
REGIÃO SUL 0,3%
REGIÃO CENTRO-OESTE prática
0,3%
BRASIL esportiva 0,2%
0,3%

0,6%
0,6%
Fonte: Ministério da Saúde 1,0%
(MS)/Secretaria de Vigilância Bar ou similar
0,9%
em Saúde (SVS) - Sistema de 0,7%
Informação de Agravos de 0,8%
Notificação (Sinan Net). 4,4%
6,0%
5,8%
Via pública
4,4%
4,7%
5,3%

0,7%
0,8%
Comércio 0,8%
/serviços 0,8%
0,7%
0,8%

0,2%
0,2%
Indústria 0,1%
/construção 0,0%
0,1%
0,1%

5,6%
8,5%
10,3%
Outros
9,7%
7,2%
8,8%

7,5%
15,8%
11,4%
Ignorado
6,7%
10,3%
10,5%
48
NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAIS DE VÍTIMAS DO SEXO
FEMININO COM ATÉ 19 ANOS DE IDADE SEGUNDO LOCAL DE OCORRÊNCIA —
BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

Região
Região Região Região Região
LOCALIDADE Centro- Brasil
Norte Nordeste Sudeste Sul
Oeste

RESIDÊNCIA 5.349 4.927 10.936 5.923 3.418 30.553

HABITAÇÃO 85 45 117 57 38 342


COLETIVA

ESCOLA 160 157 793 435 176 1.721

LOCAL DE PRATICA 22 20 53 23 10 128


ESPORTIVA

BAR OU SIMILAR 41 48 163 72 34 358


VIA PÚBLICA 307 458 978 366 227 2.336

COMÉRCIO/ 48 58 137 69 32 344


SERVIÇOS

INDÚSTRIA/ 15 16 23 3 6 63
CONSTRUÇÃO

OUTROS 387 640 1.733 804 344 3.908


IGNORADO 522 1.204 1.922 561 496 4.705

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de


Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net).

As taxas de realização de afazeres domésticos no próprio domicílio


entre meninos e meninas de 14 a 19 anos de idade que participaram da
Pnad Contínua anual revelam uma das marcas da desigualdade de
gênero no país. Entre os anos de 2020 e 2021, o suplemento da Pnad
Contínua que investiga os afazeres domésticos não foi aplicado. Assim,
as últimas informações relativas a este indicador, do ano de 2022,
demostram que a taxa de realização de afazeres domésticos relativa
ao sexo feminino supera em 16,5 pontos percentuais a mesma taxa
alusiva ao sexo masculino e em 8,4 pontos percentuais a taxa média
dos dois sexos. Vale ressaltar, ainda, que o padrão de estabilidade
deste indicador ao longo da série observada sugere se tratar de mais
uma das formas de manifestação estrutural da desigualdade de
gênero no Brasil.
49
TAXA DE REALIZAÇÃO DE 0% 20% 40% 60% 80% 100%
AFAZERES DOMÉSTICOS
NO PRÓPRIO DOMICÍLIO
DE ADOLESCENTES DE 57,5%
14 A 19 ANOS DE IDADE
— BRASIL, 2016 A 2019 E 2016 81,9%
2022

69,5%

MASCULINO 60,6%
FEMININO
TAXA MÉDIA
2017 83,1%

Fonte: Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE) - 71,7%
Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).
63,8%

2018 84,9%

74,2%

65,2%

2019 84,5%

74,7%

67,0%

2022 83,5%

75,1%

50
ODS 6
Assegurar a
disponibilidade e o
manejo sustentável da
água e do saneamento
para todos

51
Acesso à água

Meta 6.1 — Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo à água


para consumo humano, segura e acessível para todas e todos.

De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre


Saneamento (Snis) e das estimativas populacionais calculadas pelo
Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, mais
de 33,7 milhões de pessoas no Brasil ainda não tinham acesso à
rede de distribuição de água.
0% 50% 100%

PROPORÇÃO DA 42,5%
POPULAÇÃO RESIDENTE Região 42,9%
SEM ACESSO À REDE DE Norte 42,5%
41,1%
DISTRIBUIÇÃO GERAL 40,0%
DE ÁGUA — BRASIL E
GRANDES REGIÕES, 2017 26,7%
25,8%
A 2021 Região
Nordeste 26,1%
25,1%
25,3%
2017 8,7%
2018
2019 Região 9,0%
2020 Sudeste 8,9%
2021 8,7%
8,5%
10,3%
Fonte: Sistema Nacional 9,8%
Região
de Informações sobre Sul 9,5%
Saneamento (Snis) e estimativas 9,0%
populacionais produzidas pelo 8,7%
Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE)4 e enviadas 9,9%
ao Tribunal de Contas da União Região 11,0%
(TCU), estratificadas por idade Centro-Oeste 10,3%
pela Fundação Abrinq. 9,1%
10,1%
16,5%
16,4%
Brasil
16,3%
15,9%
15,8%

4 As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população


brasileira se devem em função das populações obtidas por medidas judiciais de dois
municípios da Região Norte e três da Região Nordeste
52
POPULAÇÃO RESIDENTE SEM ACESSO À REDE DE DISTRIBUIÇÃO GERAL DE
ÁGUA — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2017 A 2021

LOCALIDADE 2017 2018 2019 2020 2021

REGIÃO NORTE 7.624.679 7.809.278 7.941.453 7.670.700 7.568.457

REGIÃO NORDESTE 15.315.488 14.638.605 14.951.728 14.377.985 14.578.430

REGIÃO SUDESTE 7.608.100 7.867.762 7.939.892 7.708.460 7.591.908

REGIÃO SUL 3.059.359 2.918.871 2.859.212 2.726.366 2.629.824

REGIÃO CENTRO-OESTE 1.566.952 1.772.665 1.696.642 1.506.843 1.690.782

BRASIL 34.326.352 34.151.465 34.473.827 33.605.628 33.704.187

Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) e estimativas populacionais


produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)5 e enviadas ao Tribunal de
Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

Acesso ao esgotamento sanitário

Meta 6.2 — Até 2030, alcançar o acesso ao saneamento e à higiene


adequados e equitativos para todos, e acabar com a defecação a
céu aberto, com especial atenção para as necessidades das
mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade.

Os dados referentes ao acesso à coleta de esgotos no país, também


divulgados pelo Snis, informam que o cumprimento da Meta 6.2
ainda é uma realidade distante. Apenas a Região Sudeste apresenta
proporções de indivíduos sem acesso à coleta de esgotos inferior
às proporções nacionais e, mesmo nesta região, pouco mais de um
quarto da população (27,3%) ainda não tem acesso a esse serviço
fundamental.

5 As diferenças verificadas entre a soma das regiões e a estimativa da população


brasileira se devem em função das populações obtidas por medidas judiciais de dois
municípios da Região Norte e três da Região Nordeste.
53
0% 50% 100%
PROPORÇÃO DA 75,2%
POPULAÇÃO RESIDENTE Região 74,1%
NÃO ATENDIDA PELA REDE Norte 73,6%
DE COLETA DE ESGOTO 77,2%
77,0%
- BRASIL E GRANDES
REGIÕES, 2017 A 2021 62,0%
Região 60,3%
2017 Nordeste 62,8%
2018 62,0%
2019 60,7%
2020
2021 30,6%
Região 31,3%
Sudeste 28,4%
26,4%
Fonte: Sistema Nacional de
27,3%
Informações sobre Saneamento
(Snis) e estimativas populacionais 53,1%
produzidas pelo Instituto Brasileiro Região 53,2%
de Geografia e Estatística (IBGE)6 Sul 51,0%
e enviadas ao Tribunal de Contas 51,2%
da União (TCU), estratificadas 51,3%
por idade pela Fundação Abrinq.
43,9%
Região 42,6%
6 As diferenças verificadas entre Centro-Oeste 39,1%
a soma das regiões e a estimativa 38,1%
da população brasileira se devem 36,3%
em função das populações
obtidas por medidas judiciais 42,0%
de dois municípios da Região 41,9%
Brasil
Norte e três da Região Nordeste. 40,6%
39,7%
39,8%

POPULAÇÃO RESIDENTE NÃO ATENDIDA PELA REDE DE COLETA DE ESGOTO


– BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2017 A 2021
LOCALIDADE 2017 2018 2019 2020 2021

REGIÃO NORTE 13.493.404 13.473.049 13.748.629 14.647.744 14.565.924

REGIÃO NORDESTE 35.526.206 34.238.102 36.031.025 35.854.155 35.021.680

REGIÃO SUDESTE 26.632.697 27.462.610 25.234.970 24.164.409 24.496.675

REGIÃO SUL 15.735.538 15.829.147 15.398.081 15.656.660 15.584.366

REGIÃO CENTRO-OESTE 6.974.286 6.850.978 6.454.833 6.494.473 6.063.092

BRASIL 87.134.526 87.442.761 85.888.109 85.692.483 84.815.093

Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) e estimativas populacionais


produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)7 e enviadas ao Tribunal de
Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

7 As diferenças verificadas entre a soma das regiões e a estimativa da população brasileira se


devem em função das populações obtidas por medidas judiciais de dois municípios da Região
Norte e três da Região Nordeste.
54
A concentração das taxas de mortalidade relacionadas às fontes de
água e ao saneamento inadequados demonstra a nítida consequência
das baixas proporções de acesso à coleta de esgotos e distribuição
de água, tendo impacto sobre as expectativas de vida, principalmente
entre crianças de até 4 anos de idade.

TAXA DE MORTALIDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ATÉ 19 ANOS


DE IDADE ATRIBUÍDA A FONTES DE ÁGUA INADEQUADAS, SANEAMENTO
INADEQUADO E FALTA DE HIGIENE SEGUNDO GRUPO ETÁRIO (ÓBITOS PARA
CADA 100 MIL HABITANTES)8 - BRASIL, 2018 A 2022

06

05 5,4
4,9
4,7
04 3,9
3,4

02
0,3 0,3 0,3
0,2 0,2
0,4 0,4 0,3 0,3 0,4
0
0,3 0,3 0,2 0,2 0,3

2018 2019 2020 2021 2022

DE 0 A 4 ANOS DE IDADE DE 5 A 9 ANOS DE IDADE DE 10 A 14 ANOS DE IDADE DE 15 A 19 ANOS DE IDADE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria Executiva/Departamento de Informática do Sistema


Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Informações sobre Internação Hospitalar (SIH) e Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de População
e Indicadores Sociais/Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.

A distribuição destas taxas de mortalidade relacionadas às fontes de


água e ao saneamento inadequados, pelas regiões do país, revela
correspondências entre as regiões do país com maior privação do
acesso ao saneamento e à rede de distribuição de água e a concentração
das taxas de mortalidade de crianças de até 4 anos de idade.
8 Para o cálculo das taxas de mortalidade relacionadas às fontes de água e ao saneamento
inadequados foram utilizadas as seguintes categorias da Classificação Internacional de Doenças
(CID-10): A00 - Cólera; A01 - Febres Tifoide e Paratifoide; A03 - Shiguelose; A04 - Outras Infecções
Intestinais Bacterianas; A06 - Amebíase; A07 - Outras Doenças Intestinais por Protozoários; A08
- Infecções Intestinais Virais, Outras e as Não Especificadas; A09 - Diarreia e Gastroenterite de
Origem Infecciosa Presumível; B76 - Ancilostomíase; B77 - Ascaridíase; B79 - Tricuríase; E40 -
Kwashiorkor; E41 - Marasmo Nutricional; E42 - Kwashiorkor Marasmático; E43 - Desnutrição proteico-
calórica grave não especificada; E44 - Desnutrição proteico-calórica de graus moderado e leve; E45
- Atraso do Desenvolvimento Devido à Desnutrição Proteica; e E46 - Desnutrição proteico-calórica
não especificada.

55
0 10 20 30 40 50 60 70
TAXA DE MORTALIDADE DE
5,4
CRIANÇAS E ADOLESCENTES 64,9
De 0 a 4
COM ATÉ 19 ANOS DE IDADE anos de
30,0
14,0
ATRIBUÍDA A FONTES DE idade 12,4
ÁGUA INADEQUADAS, 31,3
SANEAMENTO INADEQUADO 0,4
E FALTA DE HIGIENE De 5 a 9 1,0
0,6
anos de 0,2
SEGUNDO GRUPO ETÁRIO idade 0,3
(ÓBITOS PARA CADA 100 MIL 0,3
HABITANTES)9 – BRASIL E 0,3
GRANDES REGIÕES, 2022 De 10 a 14 0,7
0,4
anos de 0,3
idade 0,0
BRASIL 0,3
REGIÃO NORTE
REGIÃO NORDESTE 0,3
De 15 a 19 0,8
REGIÃO SUDESTE 0,2
REGIÃO SUL anos de 0,3
REGIÃO CENTRO-OESTE idade 0,2
0,3

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria Executiva/Departamento de Informática do Sistema


Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Informações sobre Internação Hospitalar (SIH) e Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de População
e Indicadores Sociais/Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.

NÚMERO DE ÓBITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ATÉ 19 ANOS DE IDADE


ATRIBUÍDA A FONTES DE ÁGUA INADEQUADAS, AO SANEAMENTO INADEQUADO
E À FALTA DE HIGIENE SEGUNDO GRUPO ETÁRIO (ÓBITOS PARA CADA 100 MIL
HABITANTES) – BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

DE 0 A 4 ANOS DE 5 A 9 ANOS DE 10 A 14 DE 15 A 19
LOCALIDADE
DE IDADE DE IDADE ANOS DE IDADE ANOS DE IDADE

Brasil 690 58 45 44
Região Norte 190 15 11 12
Região Nordeste 233 22 17 9
Região Sudeste 146 13 14 15
Região Sul 47 5 - 4
Região Centro-Oeste 74 3 3 4

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria Executiva/Departamento de Informática do Sistema


Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Informações sobre Internação Hospitalar (SIH).

9 Para o cálculo das taxas de mortalidade relacionadas às fontes de água e ao saneamento


inadequados foram utilizadas as seguintes categorias da décima Classificação Internacional de
Doenças (CID-10): A00 - Cólera; A01 - Febres Tifoide e Paratifoide; A03 - Shiguelose; A04 - Outras
Infecções Intestinais Bacterianas; A06 - Amebíase; A07 - Outras Doenças Intestinais por Protozoários;
A08 - Infecções Intestinais Virais, Outras e as Não Especificadas; A09 - Diarreia e Gastroenterite
de Origem Infecciosa Presumível; B76 - Ancilostomíase; B77 - Ascaridíase; B79 - Tricuríase; E40 -
Kwashiorkor; E41 - Marasmo Nutricional; E42 - Kwashiorkor Marasmático; E43 - Desnutrição proteico-
calórica grave não especificada; E44 - Desnutrição proteico-calórica de graus moderado e leve; E45
- Atraso do Desenvolvimento Devido à Desnutrição Proteica; E46 - Desnutrição proteico-calórica
não especificada.
56
ODS 8
Promover o crescimento
econômico sustentado,
inclusivo e sustentável,
emprego pleno e
produtivo, e trabalho
decente para todos

57
Trabalho infantil

Em meados de 2020, foram divulgadas, em caráter experimental pelo


Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as informações
estatísticas que incorporaram as alterações metodológicas10 da
Resolução IV da 20ª Conferência Internacional de Estatística do Trabalho
da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para identificar a
população de 5 a 17 anos de idade ocupada.

A coleta das informações relativas ao trabalho infantil, como em outros


aspectos investigados pelas pesquisas domiciliares por amostra,
também sofreu restrições durante os anos em que a pandemia de
covid-19 figurou como emergência de saúde pública mundial (2020 e
2021). Assim, além da divulgação apenas para o ano de 2022, os dados
dos anos precedentes (2016 a 2019) tiveram as ponderações de
representatividade amostral recalculadas pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e apresentam diferenças em relação às
divulgações precedentes.

A partir das alterações metodológicas mencionadas, foi possível à


Fundação Abrinq replicar os critérios de identificação do trabalho infantil
à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral
(Pnad Contínua trimestral) e verificar aqueles adolescentes de 14 a 17
anos de idade que integram o mercado de trabalho brasileiro de forma
irregular. Os resultados desta adaptação e dos dados mais recentes do
trabalho infantil no Brasil serão apresentados a seguir.

Meta 8.7 — Até 2025, erradicar o trabalho em condições análogas às


de escravo, o tráfico de pessoas e o trabalho infantil, principalmente
nas suas piores formas (Lista TIP).

A última divulgação do suplemento Trabalho de Crianças e Adolescentes


de 5 a 17 anos de idade informa que, em 2022, mais de 1,8 milhão de
adolescentes de 5 a 17 anos de idade se encontravam em situação de
trabalho infantil no Brasil, representando 4,9% da população nessa faixa
etária. A variação proporcional das quantidades absolutas de crianças e
adolescentes nessa situação entre 2019 e 2022 resulta em um aumento
de 8,8% do trabalho infantil no país neste período.

10
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
Contínua (Pnad Contínua). Aspectos metodológicos do Trabalho de Crianças e Adolescentes.
Nota técnica 01/2020. Disponível em https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101806.
pdf. Acesso em 3 de novembro de 2023.
58
PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO DE 5 A 17 ANOS DE IDADE EM SITUAÇÃO DE
TRABALHO INFANTIL – BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2016 A 2019 E 2022
20

10

0
Região Região Região Região Região
Brasil
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

2016 7,69% 6,15% 3,76% 5,57% 4,6% 5,2%


2017 7,3% 5,4% 3,6% 5,4% 4,8% 4,8%
2018 6,7% 4,9% 4,0% 5,6% 5,0% 4,8%
2019 5,5% 4,8% 3,9% 4,9% 4,8% 4,5%
2022 7,4% 5,1% 3,9% 5,2% 5,0% 4,9%

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

POPULAÇÃO DE 5 A 17 ANOS DE IDADE EM SITUAÇÃO DE TRABALHO


INFANTIL – BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2016 A 2019 E 2022

LOCALIDADE 2016 2017 2018 2019 2022

Região Norte 337.251 318.140 282.162 230.544 299.389

Região Nordeste 756.879 645.100 586.910 553.867 573.127

Região Sudeste 583.793 555.804 601.447 580.121 580.232

Região Sul 290.979 278.613 280.009 245.972 271.178

Região Centro-Oeste 142.869 147.707 154.392 147.571 157.123

Brasil 2.111.771 1.945.374 1.904.931 1.758.077 1.881.049

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

A distribuição das crianças e adolescentes em situação de trabalho


infantil (1,8 milhão) pelos grupos etários indica que mais de três a
cada quatro (76,1%) tinham entre 14 e 17 anos de idade no último
ano da série histórica disponível (2022). Os indivíduos de 5 a 13
anos representavam 23,9% deste universo — 7,1% entre 5 a 9 anos
e 16,8% entre 10 e 13 anos de idade.
59
DISTRIBUIÇÃO POPULAÇÃO DE 5 A 17 ANOS DE IDADE EM SITUAÇÃO DE
TRABALHO INFANTIL SEGUNDO GRUPO ETÁRIO – BRASIL, 2016 A 2019 E 2022
100%

50%

0%

De 5 a 9 anos de idade De 10 a 13 anos de idade De 14 a 15 anos de idade De 16 a 17 anos de idade

2016 5,2% 16,2% 25,7% 52,8%


2017 6,2% 17,3% 23,4% 53,1%
2018 5,3% 16,8% 25,3% 52,6%
2019 5,4% 16,3% 24,8% 53,4%
2022 7,1% 16,8% 23,6% 52,5%

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

POPULAÇÃO DE 5 A 17 ANOS DE IDADE EM SITUAÇÃO DE TRABALHO


INFANTIL SEGUNDO GRUPO ETÁRIO – BRASIL, 2016 A 2019 E 2022
GRUPO ETÁRIO 2016 2017 2018 2019 2022

De 5 a 9 anos de idade 109.633 120.212 100.396 95.311 132.640


De 10 a 13 anos de idade 343.108 337.461 320.825 287.203 316.627
De 14 a 15 anos de idade 543.436 454.362 481.185 436.342 444.140
De 16 a 17 anos de idade 1.115.594 1.033.339 1.002.525 939.221 987.642
Total 2.111.771 1.945.374 1.904.931 1.758.077 1.881.049

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Restringindo o universo às crianças e aos adolescentes de 5 a 17 anos


de idade que exerciam atividades identificadas na Lista TIP das piores
formas de trabalho infantil e relacionando-os ao total de indivíduos em
situação de trabalho infantil no mesmo grupo etário, sua proporção
resulta em 40,2%. Em outras palavras, mais de dois a cada cinco crianças
e adolescentes de 5 a 17 anos no trabalho infantil exerciam atividades
identificadas às piores formas desta violação em 2022.
60
PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO DE 5 A 17 ANOS DE IDADE QUE REALIZAVAM
ATIVIDADES DA LISTA TIP DAS PIORES FORMAS DO TRABALHO INFANTIL EM
RELAÇÃO AOS INDIVÍDUOS EM SITUAÇÃO DE TRABALHO INFANTIL NESTA FAIXA
ETÁRIA – BRASIL, 2016 A 2020 E 2022
100%

50%

0%
Região Região Região Região Região
Brasil
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

2016 51,1% 43,8% 35,1% 50,2% 50,1% 43,9%


2017 43,0% 37,4% 35,8% 44,9% 41,3% 39,3%
2018 44,9% 37,7% 38,8% 43,1% 37,5% 39,9%
2019 48,2% 37,6% 38,9% 40,3% 38,9% 39,9%
2022 51,9% 40,1% 34,9% 38,1% 41,2% 40,2%

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

POPULAÇÃO DE 5 A 17 ANOS DE IDADE QUE REALIZAVAM ATIVIDADES DA


LISTA TIP DAS PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL EM RELAÇÃO AOS
INDIVÍDUOS EM SITUAÇÃO DE TRABALHO INFANTIL NESTA FAIXA ETÁRIA –
BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2016 A 2019 E 2022
LOCALIDADE 2016 2017 2018 2019 2022

Região Norte 172.299 136.793 126.637 111.061 155.407


Região Nordeste 331.563 241.551 221.194 208.213 229.646
Região Sudeste 204.779 199.152 233.351 225.672 202.544
Região Sul 146.054 125.083 120.705 99.070 103.445
Região Centro-Oeste 71.599 60.989 57.864 57.421 64.657
Brasil 926.294 763.577 759.750 701.444 755.701

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

A taxa de ocupação (considerada a população ocupada em relação à


população na força de trabalho) demonstra, pelo conjunto dos
trimestres investigados na Pnad Contínua trimestral entre 2020 a
2023, elevação da participação dos indivíduos de 14 a 17 anos de
idade no mercado de trabalho, especialmente a partir do segundo
trimestre de 2021, representando mais de 1,9 milhão de adolescentes
no segundo trimestre de 2023.
61
TAXA DE OCUPAÇÃO 0% 20% 40% 60% 80% 100%
DA POPULAÇÃO DE 14
A 17 ANOS DE IDADE
1º trimestre 56,0%
(POPULAÇÃO OCUPADA EM
RELAÇÃO À POPULAÇÃO
NA FORÇA DE TRABALHO) 2º trimestre 57,2%
– BRASIL, 2020 A 3º
TRIMESTRE DE 2023 3º trimestre 55,8%

4º trimestre 57,3%

1º trimestre 53,4%
2020
2021
2022 2º trimestre 56,7%
2023

3º trimestre 59,6%

Fonte: Instituto Brasileiro de 4º trimestre 62,8%


Geografia e Estatística (IBGE) -
Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua trimestral
(Pnad Contínua trimestral).
1º trimestre 63,6%

2º trimestre 66,7%

3º trimestre 68,3%

4º trimestre 71,0%

1º trimestre 66,9%

2º trimestre 70,2%

3º trimestre 69,8%

62
POPULAÇÃO DE 14 A 17 ANOS DE IDADE SEGUNDO CONDIÇÃO DE
OCUPAÇÃO E EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO NA FORÇA DE TRABALHO
(EM MILHÕES) – BRASIL, 2020 A 3º TRIMESTRE DE 2023
POPULAÇÃO DE 14 A 17
POPULAÇÃO DE 14 A 17 ANOS
PERÍODO ANOS DE IDADE NA FORÇA
DE IDADE OCUPADA
DE TRABALHO

1º trimestre de 2020 1,3 2,2

2º trimestre de 2020 0,9 1,6

3º trimestre de 2020 0,9 1,6

4º trimestre de 2020 1,1 1,9

1º trimestre de 2021 1,0 1,9

2º trimestre de 2021 1,9 1,1

3º trimestre de 2021 1,3 2,2

4º trimestre de 2021 1,5 2,4

1º trimestre de 2022 1,5 2,4

2º trimestre de 2022 1,6 2,3

3º trimestre de 2022 1,6 2,3

4º trimestre de 2022 1,5 2,1

1º trimestre de 2023 1,4 2,1

2º trimestre de 2023 1,4 1,9

3º trimestre de 2023 1,3 1,9

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua trimestral (Pnad Contínua trimestral).

Quando realizada a mesma operação demonstrada para a Pnad


Contínua anual, isto é, o grupo de adolescentes de 14 a 17 anos de
idade em situação de trabalho infantil em relação ocupados, observam-
se resultados proporcionais semelhantes. Pouco menos de quatro a
cada cinco (79,6%) indivíduos se encontravam em situação de trabalho
infantil entre aqueles que estavam ocupados na média dos dois
trimestres de 2023. Em termos absolutos, estas proporções
representam 1,10 milhão de indivíduos entre 14 e 17 anos de idade em
situação de trabalho infantil na média dos três trimestres de 2023.
63
PROPORÇÃO DA 0% 20% 40% 60% 80% 100%
POPULAÇÃO DE 14
A 17 ANOS DE IDADE
1º trimestre 83,9%
EM SITUAÇÃO DE
TRABALHO INFANTIL
(EXCLUSIVAMENTE 2º trimestre 84,0%
OS OCUPADOS EM
ATIVIDADES ECONÔMICAS) 3º trimestre 86,2%
EM RELAÇÃO À
POPULAÇÃO OCUPADA 4º trimestre 85,0%
DESTA FAIXA ETÁRIA
– BRASIL, 2020 A 3º
TRIMESTRE DE 2023
1º trimestre 85,5%

2º trimestre 86,5%

2020
2021 3º trimestre 86,4%
2022
2023
4º trimestre 85,6%

Fonte: Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE) -
1º trimestre 85,5%
Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua trimestral
(Pnad Contínua trimestral). 2º trimestre 83,6%

3º trimestre 83,3%

4º trimestre 82,1%

1º trimestre 82,9%

2º trimestre 80,7%

3º trimestre 79,6%

64
POPULAÇÃO DE 14 A 17 ANOS DE IDADE EM SITUAÇÃO DE TRABALHO
INFANTIL (EXCLUSIVAMENTE OS OCUPADOS EM ATIVIDADES ECONÔMICAS)
EM RELAÇÃO À POPULAÇÃO OCUPADA DESTA FAIXA ETÁRIA – BRASIL, 2020
A 3º TRIMESTRE DE 2023

POPULAÇÃO DE 14 A 17 ANOS DE IDADE


PERÍODO
EM SITUAÇÃO DE TRABALHO INFANTIL

1º trimestre de 2020 1.056.789

2º trimestre de 2020 792.869

3º trimestre de 2020 776.233

4º trimestre de 2020 949.692

1º trimestre de 2021 842.118

2º trimestre de 2021 940.798

3º trimestre de 2021 1.114.777

4º trimestre de 2021 1.267.077

1º trimestre de 2022 1.282.453

2º trimestre de 2022 1.297.004

3º trimestre de 2022 1.296.875

4º trimestre de 2022 1.239.915

1º trimestre de 2023 1.157.335

2º trimestre de 2023 1.092.044

3º trimestre de 2023 1.054.401

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua trimestral (Pnad Contínua trimestral).

A distribuição de crianças e adolescentes de 14 a 17 anos de idade


entre brancos e amarelos, e pretos e pardos, demonstra a
desigualdade racial que informa a presença do trabalho infantil entre
os indivíduos deste grupo etário. Na média dos quatro trimestres de
2022, pouco menos de dois a cada três (62,1%) indivíduos em
situação de trabalho infantil era de cor/raça preta e parda, enquanto
pouco mais de um terço (37,4%) era de cor/raça branca e amarela.
65
PROPORÇÃO DA 0% 20% 40% 60% 80% 100%
POPULAÇÃO DE 14 2020
A 17 ANOS DE IDADE 37,4%
1º trimestre
EM SITUAÇÃO DE 61,8%

TRABALHO INFANTIL 41,5%


2º trimestre
(EXCLUSIVAMENTE 57,9%
OS OCUPADOS EM 38,7%
ATIVIDADES ECONÔMICAS) 3º trimestre
61,0%
SEGUNDO COR/RAÇA
35,9%
– BRASIL, 2020 A 3º 4º trimestre
63,7%
TRIMESTRE DE 2023
2021
37,2%
1º trimestre
62,6%

36,1%
BRANCOS E AMARELOS 2º trimestre
63,2%
PRETOS E PARDOS
35,9%
3º trimestre
63,7%

36,8%
Fonte: Instituto Brasileiro de 4º trimestre
62,5%
Geografia e Estatística (IBGE) -
Pesquisa Nacional por Amostra 2022
de Domicílios Contínua trimestral 35,8%
(Pnad Contínua trimestral). 1º trimestre
63,8%

36,3%
2º trimestre
63,4%

36,1%
3º trimestre
63,6%

35,1%
4º trimestre
64,4%

2023
36,9%
1º trimestre 62,4%

38,2%
2º trimestre
61,3%

37,4%
3º trimestre
62,1%

66
POPULAÇÃO DE 14 A 17 ANOS DE IDADE EM SITUAÇÃO DE TRABALHO
INFANTIL (EXCLUSIVAMENTE OS OCUPADOS EM ATIVIDADES ECONÔMICAS)
SEGUNDO COR/RAÇA – BRASIL, 2020 A 3º TRIMESTRE DE 2023

POPULAÇÃO DE 14
BRANCOS E
COR/RAÇA PRETOS E PARDOS A 17 ANOS DE IDADE
AMARELOS
OCUPADA

1º trimestre de 2020 395.091 653.532 1.056.788

2º trimestre de 2020 329.120 459.077 792.871

3º trimestre de 2020 300.306 473.516 776.229

4º trimestre de 2020 340.870 604.897 949.693

1º trimestre de 2021 316.904 533.618 852.007

2º trimestre de 2021 339.987 594.802 940.795

3º trimestre de 2021 399.706 710.135 1.114.777

4º trimestre de 2021 466.225 792.514 1.267.076

1º trimestre de 2022 459.158 817.849 1.282.454

2º trimestre de 2022 470.125 821.687 1.295.479

3º trimestre de 2022 467.701 825.256 1.296.876

4º trimestre de 2022 435.543 797.869 1.239.570

1º trimestre de 2023 427.594 722.259 1.157.336

2º trimestre de 2023 417.574 669.339 1.092.043

3º trimestre de 2023 394.015 655.238 1.054.402

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua trimestral (Pnad Contínua trimestral).

Depois de observado o grupo de adolescentes de 14 a 17 anos de


idade que estão em situação de trabalho infantil e selecionados
apenas aqueles que realizavam as atividades identificadas à Lista TIP
das piores formas do trabalho infantil, verifica-se que pouco mais de
dois a cada cinco indivíduos (41,1%) desempenhava estas atividades
na média dos três trimestres disponíveis de 2023, representando
mais de 515 mil adolescentes na média deste mesmo período.
67
PROPORÇÃO DA 0% 20% 40% 60% 80% 100%
POPULAÇÃO DE 14 A 17
ANOS DE IDADE QUE
1º trimestre 44,0%
REALIZAVAM ATIVIDADES
DA LISTA TIP DAS PIORES
2º trimestre 49,0,0%
FORMAS DO TRABALHO
INFANTIL EM RELAÇÃO À
POPULAÇÃO OCUPADA 3º trimestre 49,1%
– BRASIL, 2020 A 3º
TRIMESTRE DE 2023 4º trimestre 48,2%

1º trimestre 46,3%
2020
2021
2022 2º trimestre 43,7%
2023
3º trimestre 45,9%

Fonte: Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE) - 4º trimestre 43,3%
Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua trimestral
(Pnad Contínua trimestral).
1º trimestre 43,3%

2º trimestre 42,1%

3º trimestre 42,0%

4º trimestre 48,5%

1º trimestre 38,3%

2º trimestre 38,2%

3º trimestre 46,8%

68
PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO DE 14 A 17 ANOS DE IDADE QUE REALIZAVAM
ATIVIDADES DA LISTA TIP DAS PIORES FORMAS DO TRABALHO INFANTIL EM
RELAÇÃO À POPULAÇÃO OCUPADA – BRASIL, 2020 A 3º TRIMESTRE DE 2023

POPULAÇÃO DE 14 A 17 ANOS DE IDADE EM


PERÍODO
ATIVIDADES IDENTIFICADAS À LISTA TIP

1º trimestre de 2020 554.784

2º trimestre de 2020 461.994

3º trimestre de 2020 441.552

4º trimestre de 2020 538.806

1º trimestre de 2021 456.555

2º trimestre de 2021 476.010

3º trimestre de 2021 592.234

4º trimestre de 2021 640.720

1º trimestre de 2022 647.731

2º trimestre de 2022 653.092

3º trimestre de 2022 653.754

4º trimestre de 2022 601.515

1º trimestre de 2023 535.260

2º trimestre de 2023 516.878

3º trimestre de 2023 493.338

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua trimestral (Pnad Contínua trimestral).

69
ODS 10
Reduzir a
desigualdade
dentro dos países
e entre eles

70
Com o propósito de relacionar os indicadores da infância e
adolescência ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
10, desagregamos alguns destes indicadores pelas características
de cor/raça e grupos etários, e os distribuímos em quatro dimensões
principais: renda, educação, saúde e violência. Desdobramentos
dos aspectos das desigualdades brasileiras podem ser observados
nos indicadores de cada uma das dimensões.

Meta 10.2 — Até 2030, empoderar e promover a inclusão social,


econômica e política de todos, de forma a reduzir as desigualdades,
independentemente de idade, gênero, deficiência, raça, etnia,
nacionalidade, religião, condição econômica ou outra.

Renda
Os rendimentos são o aspecto que demonstra de maneira nítida a
desigualdade entre a população de brancos e negros brasileiros:
sua desigual distribuição pelas faixas de rendimentos mensais
domiciliares per capita revelam a completa inversão de
concentrações entre os indivíduos mais pobres (de absoluta
maioria negra) e os mais ricos (de absoluta maioria branca).

PROPORÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE ATÉ 14 ANOS DE IDADE EM FAIXA


DE RENDIMENTO DOMICILIAR PER CAPITA SEGUNDO COR/RAÇA — BRASIL, 202211
BRANCA NEGRA

100%

81,0%
75,2%
71,4%
65,2% 65,1%
56,6%
55,3%
44,5%
34,7%
43,0% 28,6%
34,2% 19,0%
24,2%
0%
Mais de ¼ Mais de ½ Mais de 1 Mais de 2 Mais de 3
Até ¼ de Mais de 5
até ½ até 1 até 2 até 3 até 5
salário-mínimo salários-mínimos
salário-mínimo salário-mínimo salários-mínimos salários-mínimos salários-mínimos

Fonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
11
São considerados “brancos” aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e “negros”
aqueles identificados a cor/raça preta ou parda.
71
CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE ATÉ 14 ANOS DE IDADE EM FAIXA DE
RENDIMENTO DOMICILIAR PER CAPITA SEGUNDO COR/RAÇA — BRASIL, 2022

FAIXA DE RENDIMENTO DOMICILIAR PER CAPITA COR/RAÇA


(INCLUSIVE RENDIMENTOS EM CARTÃO/TÍQUETE TOTAL
TRANSPORTE OU ALIMENTAÇÃO) BRANCA NEGRA

Até ¼ de salário-mínimo 1.848.324 5.733.656 7.624.330


Mais de ¼ até ½ salário-mínimo 3.931.837 7.500.731 11.508.812
Mais de ½ até 1 salário-mínimo 5.575.280 7.334.171 12.952.862
Mais de 1 até 2 salários-mínimos 4.144.605 3.331.098 7.492.425
Mais de 2 até 3 salários-mínimos 1.294.316 689.128 1.987.173
Mais de 3 até 5 salários-mínimos 946.896 379.701 1.326.597
Mais de 5 salários-mínimos 672.903 157.369 830.272
Total 18.414.161 25.125.854 43.722.471

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Educação infantil – acesso a creches


TAXA BRUTA DE MATRÍCULAS EM CRECHE SEGUNDO BRANCA
NEGRA
COR/RAÇA — BRASIL, 2015 A 202212
INDÍGENA

50%

,9%
27
5% 8% ,0% ,3% ,2%
,7% 4% 21, 21, 23 ,4% 22 ,5% 6% 26
25% 20 21, 9% 19 19 19, 18,5%
4% 1% 9% 17,
15, 16, 16, 15,
3% ,7%
% % 22
% % 11,6 11,6
% 6,7
% 8,2 9,4
6,4

0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

Fonte (matrículas): Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas


Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

População de referência:estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística (IBGE) e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por
idade pela Fundação Abrinq.

Para o ano de 2022: Censo Demográfico de 2022.

12
São considerados ”brancos” aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e ”negros”
aqueles identificados a cor/raça preta ou parda.
72
Saúde

RAZÃO DA MORTALIDADE MATERNA SEGUNDO (PARA CADA 100 MIL


NASCIDOS VIVOS) - BRASIL, 2018 A 202213

BRANCA 200

NEGRA
120,0
110,2
100
70,2
META NACIONAL DOS 60,1 58,7 61,9 57,3
50,1 48,7 46,5
OBJETIVOS DE
DESENVOLVIMENTO 30
SUSTENTÁVEL (ODS)
0
2018 2019 2020 2021 2022

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio


Administrativo ao Sistema de Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
(Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-
Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).

PROPORÇÃO DE ÓBITOS POR CAUSAS CLARAMENTE EVITÁVEIS DE MENORES


DE UM ANO DE IDADE SEGUNDO COR/RAÇA - BRASIL, 2018 A 2022

BRANCA 100%

NEGRA 70,0% 68,8% 69,0% 69,2% 68,9%


62,0% 61,7% 61,4% 61,6% 62,0%

50%

0%
2018 2019 2020 2021 2022

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de


Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

São considerados ”brancos” aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e ”negros”


13

aqueles identificados a cor/raça preta ou parda.

73
Violência
TAXA DE HOMICÍDIOS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE COM ATÉ 19
ANOS DE IDADE SEGUNDO COR/RAÇA (PARA CADA 100 MIL HABITANTES) –
BRASIL, 2018 A 202214 30,0
21,6
TAXA DE HOMICÍDIO
DE BRANCOS 15,3 15,9 14,7
15,0
10,7
TAXA DE HOMICÍDIO 5,5 4,0 3,6 4,3
DE NEGROS 2,3
0,0
2018 2019 2020 2021 2022

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de


Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
e estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

Para o ano de 2022: Censo Demográfico de 2022.

PROPORÇÃO DE ÓBITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ATÉ 19 ANOS


DE IDADE POR INTERVENÇÕES LEGAIS E OPERAÇÕES DE GUERRA SEGUNDO
COR/RAÇA – BRASIL, 2018 A 2022
100% BRANCA NEGRA
81,0% 79,1% 81,7%
76,1% 75,3% Fonte: Ministério da
Saúde (MS)/Secretaria de
Vigilância em Saúde (SVS)/
50%
Coordenação-Geral de
22,2% 23,35 Informações e Análises
19,9%
17,8% 17,5% Epidemiológicas (CGIAE)/
Sistema de Informações
0%
2018 2019 2020 2021 2022
sobre Mortalidade (SIM).

ÓBITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ATÉ 19 ANOS DE IDADE POR


INTERVENÇÕES LEGAIS E OPERAÇÕES DE GUERRA SEGUNDO COR/RAÇA —
BRASIL, 2018 A 2022

COR/RAÇA DAS VÍTIMAS 2018 2019 2020 2021 2022

Brancos 126 86 85 99 67
Negros 432 278 387 394 313
Total 568 369 478 498 383

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de


Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

A taxa de homicídios segundo cor/raça foi obtida pela razão entre o número de homicídios
14

cometidos contra pessoas de uma cor/raça em um ano e a estimativa populacional para esta
cor/raça no mesmo período. São considerados ”brancos” aqueles identificados a cor/raça
branca ou amarela e ”negros” aqueles identificados a cor/raça preta ou parda.
74
ODS 11
Tornar as cidades e
os assentamentos
humanos inclusivos,
seguros, resilientes e
sustentáveis

75
Moradia
Meta 11.1 — Até 2030, garantir o acesso de todos à moradia digna,
adequada e a preço acessível; aos serviços básicos e urbanizar os
assentamentos precários de acordo com as metas assumidas no
Plano Nacional de Habitação (PlanHab), com especial atenção
para grupos em situação de vulnerabilidade.

Como ocorreu com outros suplementos da Pesquisa Nacional por


Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) durante os anos
de 2020 e 2021, as características dos domicílios não foram
investigadas. No último ano disponível, 2022, 4,4 milhões de
pessoas viviam em domicílios sem banheiro ou sanitário de uso
exclusivo, 1,8 milhão residiam em domicílios de paredes externas
construídas com materiais não duráveis e 11,3 milhões viviam em
condições de adensamento excessivo, com mais de três moradores
para cada dormitório do domicílio.

76
0% 10% 20%

PROPORÇÃO DA 14,3%
POPULAÇÃO RESIDINDO Região 13,4%
EM DOMICÍLIOS Norte 13,1%
13,2%
EM CONDIÇÃO DE
12,0%
ADENSAMENTO
EXCESSIVO – BRASIL E 6,3%
GRANDES REGIÕES, 2016 A Região 5,8%
Nordeste 5,6%
2019 E 202215 5,6%
5,0%
2016 5,1%
2017 5,8%
Região
2018
2019
Sudeste 5,4%
2022 5,4%
5,3%

Fonte: Instituto Brasileiro 2,3%


de Geografia e Estatística Região 2,6%
(IBGE) - Pesquisa Nacional Sul 2,4%
por Amostra de Domicílios 2,3%
Contínua (Pnad Contínua). 2,2%
2,2%
15
Considera-se que há
Região 3,9%
adensamento excessivo no Centro-Oeste 3,8%
domicílio em que há mais de três
3,6%
moradores por dormitório.
4,0%
5,7%
5,6%
Brasil
5,6%
5,6%
5,3%

POPULAÇÃO RESIDINDO EM DOMICÍLIO COM ADENSAMENTO EXCESSIVO –


BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2016 A 2019 E 2022

LOCALIDADE 2016 2017 2018 2019 2022

Região Norte 2.487.181 2.364.760 2.345.075 2.392.744 2.258.407


Região Nordeste 3.553.840 3.332.886 3.181.342 3.192.421 2.913.519
Região Sudeste 4.444.540 5.037.440 4.713.624 4.761.933 4.791.659
Região Sul 684.181 765.608 699.575 701.065 669.961
Região Centro-Oeste 348.188 616.874 614.490 589.908 677.056
Brasil 11.637.208 11.638.070 11.554.106 11.638.070 11.310.602

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
77
PROPORÇÃO DA 0% 5% 10%
POPULAÇÃO RESIDINDO
EM DOMICÍLIO COM 3,4%
Região 2,7%
PAREDES EXTERNAS Norte
3,0%
CONSTRUÍDAS
2,1%
PREDOMINANTEMENTE
DE MATERIAIS NÃO 2,0%
Região 1,8%
DURÁVEIS – BRASIL E Nordeste
1,8%
GRANDES REGIÕES, 2017
1,6%
A 2019 E 2022
0,3%
Região 0,2%
Sudeste
0,3%
0,2%
2017
2018
1,8%
Região 1,7%
2019
Sul 1,1%
2022
1,2%
1,0%
Fonte: Instituto Brasileiro de Região 0,8%
Geografia e Estatística (IBGE) - Centro-Oeste 0,8%
Pesquisa Nacional por Amostra 0,6
de Domicílios Contínua (Pnad
1,3%
Contínua).
Brasil 1,1%
1,1%
0,9%

POPULAÇÃO RESIDINDO EM DOMICÍLIO COM PAREDES EXTERNAS


CONSTRUÍDAS PREDOMINANTEMENTE DE MATERIAIS NÃO DURÁVEIS –
BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2017 A 2019 E 2022

LOCALIDADE 2017 2018 2019 2022

Região Norte 608.062 487.260 550.127 390.216


Região Nordeste 1.136.268 1.027.864 998.764 907.091
Região Sudeste 223.454 164.677 233.050 151.100
Região Sul 533.729 499.592 325.677 351.579
Região Centro-Oeste 161.152 127.924 122.431 96.021
Brasil 2.662.665 2.307.317 2.230.051 1.896.007

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
78
PROPORÇÃO DA 0% 10% 20%
POPULAÇÃO RESIDINDO
EM DOMICÍLIO SEM 9,8%
Região 10,5%
BANHEIRO DE USO Norte
11,0%
EXCLUSIVO – BRASIL E 8,1%
GRANDES REGIÕES, 2017 A
2019 E 2022 5,8%
Região 6,2%
Nordeste
5,5%
4,6%
0,3%
2017 Região 0,3%
2018 Sudeste
2019 0,2%
2022 0,2%
0,3%
Região 0,2%
Sul 0,2%
Fonte: Instituto Brasileiro de 0,1%
Geografia e Estatística (IBGE) - 0,3%
Pesquisa Nacional por Amostra Região 0,1%
de Domicílios Contínua (Pnad Centro-Oeste 0,3%
Contínua). 0,1
2,6%
Brasil 2,8%
2,6%
2,1%

POPULAÇÃO RESIDINDO EM DOMICÍLIO SEM BANHEIRO DE USO EXCLUSIVO


– BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2017 A 2019 E 2022

LOCALIDADE 2017 2018 2019 2022

Região Norte 1.732.300 1.873.223 2.001.446 1.531.298


Região Nordeste 3.239.801 3.528.126 3.111.654 2.680.024
Região Sudeste 287.823 254.800 196.449 143.870
Região Sul 93.378 71.880 67.187 39.138
Região Centro-Oeste 47.227 22.787 42.427 17.173
Brasil 5.400.529 5.750.816 5.419.162 4.411.503

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
79
0% 25% 50%
PROPORÇÃO DA 23,5%
POPULAÇÃO VIVENDO Região 23,4%
EM SITUAÇÃO DE ÔNUS Norte 21,6%
EXCESSIVO COM ALUGUEL, 21,7%
ENTRE AS QUE VIVEM EM 21,4%
DOMICÍLIO ALUGADO - 25,5%
BRASIL E GRANDES REGIÕES Região 26,8%
– 2016 2019 A 202216 Nordeste 26,4%
24,4%
20,6%
2016
2017 27,4%
2018 29,5%
Região
2019
Sudeste 27,8%
2022
25,9%
23,4%

Fonte: Instituto Brasileiro de 21,6%


Geografia e Estatística (IBGE) - Região 21,2%
Pesquisa Nacional por Amostra Sul 20,4%
de Domicílios Contínua (Pnad 20,8%
Contínua). 19,4%
26,5%
16
Considera-se que há ônus Região 24,3%
excessivo com aluguel nos Centro-Oeste 23,8%
domicílios alugados onde o valor 23,2%
declarado do aluguel iguala ou 19,5%
supera 30% da renda domiciliar
declarada, exclusive domicílios 25,7%
sem rendimento, sem declaração 26,9%
Brasil
de rendimentos ou sem 25,7%
declaração do valor do aluguel. 24,4%
21,7%

POPULAÇÃO VIVENDO EM SITUAÇÃO DE ÔNUS EXCESSIVO COM ALUGUEL,


ENTRE AS QUE VIVEM EM DOMICÍLIO ALUGADO – BRASIL E GRANDES
REGIÕES, 2017 A 2019 E 2022
LOCALIDADE 2016 2017 2018 2019 2022

Região Norte 465.403 491.117 453.948 467.330 564.087


Região Nordeste 2.232.954 2.042.647 2.108.946 1.964.869 1.922.651
Região Sudeste 4.464.485 4.952.631 4.855.844 4.672.063 4.781.362
Região Sul 1.017.339 1.002.911 985.253 1.070.698 1.214.300
Região Centro-Oeste 373.586 822.783 854.980 849.269 888.731
Brasil 8.664.866 9.312.090 9.258.971 9.024.228 9.371.131

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
80
ODS 16
Promover sociedades
pacíficas e inclusivas
para o desenvolvimento
sustentável, proporcionar
o acesso à Justiça para
todos e construir
instituições eficazes,
responsáveis e inclusivas
em todos os níveis

81
81
Violência
Meta 16.1 — Reduzir significativamente todas as formas de violência
e as taxas de mortalidade relacionadas, em todos os lugares,
inclusive com a redução de um terço das taxas de feminicídios e de
homicídios de crianças, adolescentes, jovens, negros, indígenas,
mulheres e LGBTs.

No ano de 2022, mais de 46, mil mortes por homicídios foram


notificadas ao Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
Destes, 5,7 mil foram cometidos contra crianças e adolescentes
entre 0 e 19 anos de idade.

PROPORÇÃO E NÚMERO DE ÓBITOS POR HOMICÍDIO SEGUNDO GRUPO


ETÁRIO — BRASIL, 2012 A 2022
70.000 62.517 65.602 70%
57.045 57.396 60.474 59.080 57.956
49.868 47.847 46.409
45.503

18,2% 18,7% 18,9% 18,5% 18,6% 18,4% 17,4% 20%


15,8% 14,8% 13,6% 12,3%
10.000
10.397 10.723 11.427 10.956 11.644 12.101 10.067 7.187 7.380 6.526 5.715
0 0%
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

PROPORÇÃO DE ÓBITOS POR ÓBITOS DE CRIANÇAS E ÓBITOS POR HOMICÍDIO


HOMICÍDIO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ATÉ 19
ADOLESCENTES ATÉ 19 ANOS DE IDADE ANOS DE IDADE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de


Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

NÚMERO DE ÓBITOS POR HOMICÍDIO SEGUNDO GRUPO ETÁRIO — BRASIL E


GRANDES REGIÕES, 2022

ÓBITOS POR HOMICÍDIO DE CRIANÇAS E


LOCALIDADE ÓBITOS POR HOMICÍDIO
ADOLESCENTES COM ATÉ 19 ANOS DE IDADE

Região Norte 781 6.554


Região Nordeste 2.803 20.129
Região Sudeste 1.164 10.820
Região Sul 571 5.235
Região Centro-Oeste 396 3.671
Brasil 5.715 46.409

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de


Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
82
PROPORÇÃO DE
ÓBITOS POR HOMICÍDIO
DE CRIANÇAS E 5,0%
ADCOLESCENTES COM
ATÉ 19 ANOS DE IDADE 3,7%
SEGUNDO GRUPO ETÁRIO
– BRASIL, 2022

DE 0 A 9 ANOS DE IDADE
DE 10 A 14 ANOS DE IDADE
DE 15 A 19 ANOS DE IDADE

91,3%

Fonte: Ministério da Saúde


(MS)/Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS)/Coordenação-
Geral de Informações e Análises
Epidemiológicas (CGIAE)/
Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).

PROPORÇÃO E NÚMERO DE HOMICÍDIOS COMETIDOS POR ARMAS DE FOGO


E HOMICÍDIOS COMETIDOS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ATÉ
19 ANOS DE IDADE

20.000 100%
78,9% 78,7% 78,7% 78,0% 75,5% 75,5% 75,5% 75,2%

44 101
6 11.6 12. 7
10.000 10.95 19 06
47 9.1
64 9.5 10. 51
8.6 7.8 87 80 26
7.1 25 7.3 72 6.5 59
5.4 5.5 25 5.4 50
4.9 4.1 20%

0 0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

PROPORÇÃO DE NÚMERO DE HOMICÍDIOS NÚMERO DE HOMICÍDIOS


HOMICÍDIOS COMETIDOS CONTRA CRIANÇAS E COMETIDOS CONTRA
POR ARMAS DE FOGO ADOLESCENTES COM ATÉ CRIANÇAS E
CONTRA CRIANÇAS E 19 ANOS DE IDADE ADOLESCENTES COM ATÉ
ADOLESCENTES COM ATÉ 19 ANOS DE IDADE POR
19 ANOS DE IDADE ARMAS DE FOGO

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de


Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
83
TAXA DE HOMICÍDIOS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ATÉ 19
ANOS DE IDADE (PARA CADA 100 MIL HABITANTES) — BRASIL E GRANDES
REGIÕES, 2018 A 2022
META NACIONAL DOS OBJETIVOS DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)

25,0
9
21,
6
18, 2 17,
6
6 17,
14, 8 ,2
14, 15 2
15,0 13
,6
8 14, 12
,9
,9
10 10,4 11, ,8 ,0
9,7 9,5 9,7 9,8 10 10 ,3
,1 8,4 8,1 7,4 8
6,3 7 4,6 5,7 4,4 5,3 4,7
5,4

0,0
2018 2019 2020 2021 2022

BRASIL Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de


REGIÃO NORTE Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de
REGIÃO NORDESTE Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/
REGIÃO SUDESTE
REGIÃO SUL
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
REGIÃO CENTRO-OESTE

Meta 16.2 — Proteger todas as crianças e todos os adolescentes do


abuso, exploração, tráfico, tortura e todas as outras formas de violência.

PROPORÇÃO DE NOTIFICAÇÕES DE NEGLIGÊNCIA E ABANDONO SEGUNDO


GRUPO ETÁRIO DA VÍTIMA — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

BRASIL
REGIÃO NORTE
REGIÃO NORDESTE
REGIÃO SUDESTE
100% REGIÃO SUL
,2% % ,3
% ,6%
80 77,9 82 ,6% 84 REGIÃO CENTRO-OESTE
5% 77
69,

50%
,5%
8% 7% 30 5%
19, 21, 7,7% 21, 4%
1 15,
% 3% ,0% ,0% 0,9% ,0%
0,0 0, 0 0 0
0%
Até 19 anos de idade 20 anos de idade ou mais Sexo ignorado

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de


Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net).

84
NOTIFICAÇÕES DE NEGLIGÊNCIA E ABANDONO SEGUNDO GRUPO ETÁRIO DA
VÍTIMA — BRASIL E GRANDES REGIÕES, 2022

ATÉ 19 ANOS DE 20 ANOS DE IDADE


LOCALIDADE TOTAL
IDADE IDADE OU MAIS IGNORADA

Região Norte 1.970 425 - 2.395


Região Nordeste 9.116 4.008 - 13.124
Região Sudeste 14.223 3.931 167 18.321
Região Sul 12.073 2.203 - 14.276
Região Centro-Oeste 4.221 1.040 - 5.261
Brasil 41.603 11.607 167 53.377

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de


Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net).

PROPORÇÃO DE NOTIFICAÇÕES DE NEGLIGÊNCIA E ABANDONO DE


VÍTIMAS COM ATÉ 19 ANOS DE IDADE SEGUNDO SEXO DA VÍTIMA – BRASIL
E GRANDES REGIÕES, 2022

BRASIL
REGIÃO NORTE
REGIÃO NORDESTE
REGIÃO SUDESTE
REGIÃO SUL
REGIÃO CENTRO-OESTE

100%

%
,6% % 5,7 2,1% ,7% 54,2% % % 2%
52 50,3 5 5 50 ,3% 49,7 ,2% 7,8 49, 45,8
%
50% 47 44 4

% % % % % %
0,1 0,0 0,1 0,1 0,1 0,0
0%
Masculino Feminino Sexo ignorado

Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net

85
NOTIFICAÇÕES DE NEGLIGÊNCIA E ABANDONO DE VÍTIMAS COM ATÉ 19
ANOS DE IDADE SEGUNDO SEXO DA VÍTIMA — BRASIL E GRANDES REGIÕES,
2022

SEXO
LOCALIDADE MASCULINO FEMININO TOTAL
IGNORADO

Região Norte 990 980 - 1.970


Região Nordeste 5.077 4.033 6 9.116
Região Sudeste 7.404 6.801 18 14.223
Região Sul 6.125 5.941 7 12.073
Região Centro-Oeste 2.288 1.932 1 4.221

Brasil 21.884 19.687 32 41.603

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de


Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net).

86
Declaração universal dos direitos da criança*
Aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em
20 de novembro de 1959.

Todas as crianças têm direito:

A igualdade, sem A amor e a compreensão


distinção de raça, religião por parte dos pais e da
ou nacionalidade; sociedade;

A especial proteção
para o seu A educação
desenvolvimento físico, gratuita e a lazer
mental e social; infantil;

A ser socorrida em
A um nome e a uma
primeiro lugar, em caso
nacionalidade;
de catástrofes;

A alimentação, moradia
A ser protegida contra o
e assistência médica
abandono e a exploração
adequada para a
no trabalho;
criança e a mãe;

A educação e a cuidados A crescer dentro de um


especiais para a criança espírito de solidariedade,
física ou mentalmente compreensão, amizade e
deficiente; justiça entre os povos.

Em 12 de outubro de 1990, entrou em vigor o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), marco


histórico na garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil.

(*) Elaborado por Raquel Altman.

87
www.fadc.org.br

/fundabrinq /fundacaoabrinq

Você também pode gostar