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Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga

Introdução a prótese fixa


2- Dente que não está em íntimo contato
com o espaço protético é o pilar
Conceito: Prótese fixa é a restauração parcial ou
secundário
total da coroa de um dente, quando se denomina
prótese fixa unitária, ou a substituição de um ou Considerações anatômicas e fisiológicas
mais dentes perdidos, quando se denomina relacionadas com os preparos dentários
prótese parcial fixa (ou ponte fixa).
• Coroa anatômica: compreende a distância
- Ao ser fixada sobre os dentes do paciente entre a ponta da cúspide ou bordo incisal
previamente preparados para recebê-la, reabilitá- e o colo anatômico
lo para mastigar, falar ou sorrir. Recebe o nome • Coroa clínica: compreende a distância
´´fixa´´ porque não pode ser removida pelo entre a ponta da cúspide ou bordo incisal
paciente ou pelo dentista, a menos que corte até a margem de gengiva
com brocas especiais.
Planos coronários protéticos:
TIPOS DE PRÓTESE FIXA:
- Três planos coronários:
• Metálica (metal)
• Metaoplástica (vou ter a construção de • Plano oclusal: (2ª inclinação – área
uma prótese metálica, e construir uma expulsiva)
faceta estética de material plástico) • Plano médio: (1ª inclinação – área de
• Metalocerâmica (infraestrutura metálica retenção mecânica)
que recebe uma estrutura ´´ cobertura´´ • Plano cervical: (tem função protetora da
de material cerâmico´´ porcelana ´´) gengiva marginal e é operável, quando
• Metal Free com infraestrutura: a por razões estéticas, coroas curtas, ou
infraestrura pode ser de Óxido de com morfologia alterada; a linha de
alumínio ou Zircônia término do preparo será localizada sub ou
• Metal free: cerâmica pura (totalmente supra-gengivalmente – compõe a 1ª
estética) inclinação)

Partes componentes da prótese fixa múltipla: - Contornos coronários:

• Retentor (parte da prótese fixa cimentada • Os contornos coronários normais


diretamente no dente) apresentam curva axial suave
1- Primário (Íntimo contato com o espaço -Estruturas dos dentes relacionada com os
protético) preparos
2- Secundário (distante ao espaço protético)
1- Esmalte: Não pode fazer o preparo ficar com
• Pôntico: parte da prótese fixa que
prisma de esmalte sem suporte
reabilita o espaço protético voltando as
funções normalmente 2 – Dentina: tem uma rede tubular onde infiltra
• Conector (área de conexão entre o as terminações nervosas
retentor e pôntico ou entre dois
3 – Polpa: Não fazer coroa em cima de exposição
retentores)
pulpar
1- Rígido
2- Semi-rigido 4 – Cemento: O cemento radicular tem
• Dente característica de osso, fratura com facilidade
1- Dente que está em íntimo contato com o
5 – Gengiva marginal: levar em consideração a
espaço protético é pilar primário
relação da margem do preparo com os tecidos de
sustentação do dente
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
- Terços operáveis da coroa dentaria: Classificação dos preparos dentários

• Vista vestíbulo-lingual: sentido C-O: • Intra-coronários: MOD


reduzir 1/3 ✓ Inlays
• Sentido M-D: reduzir nas superfícies das ✓ Onlays
coroas dentais meio terço mesial e meio ✓ Overlay
terço distal = 1/3 • Extra coronários
• Sentido V-L: 1/3 ✓ Total:
✓ Coroa total anterior
Planos de inserção da prótese
✓ Coroa total posterior
Prótese Unitária: ✓ A conicidade é positiva
✓ Parcial:
✓ Dentes superiores e inferiores:
✓ 4/5
✓ Sentido V/L – o plano de inserção deve ser
• Intra-radicular:
paralelo ao longo do eixo dentário para
✓ Unirradicular
todos os dentes
✓ Multirradicular
✓ Sentido M/D – O plano de inserção deve
ser paralelo a planos verticais traçados Princípios biomecânicos aplicados aos preparos
nas faces mesial e distal dos dentes dentários
vizinhos ao dente a ser preparado
• Retenção:
Prótese Múltipla: ✓ Retenção impede o deslocamento das
✓ Dentes superiores e inferiores: próteses fixas ao longo do eixo de
✓ Envolvendo os dentes anteriores ou os inserção
dentes posteriores superiores, anteriores • Resistência:
e posteriores inferiores: com dois ou mais ✓ Resistência impede o deslocamento pela
dentes pilares – os preparos devem ação de forças oblíquas e evita qualquer
apresentar entre si o mesmo plano de movimento quando submetidas as forças
inserção, mais plano de inserção da oclusais
prótese unitária ✓ Retenção e resistência
✓ Dentes superiores anteriores e ✓ Altura X Largura
posteriores: ✓ Conicidade
✓ Com dois ou mais dentes pilares ✓ Retenções adicionais
✓ Sentido V/L – o plano de inserção deve ser ✓ Conicidade – inspeção clínica
paralelo ao longo do eixo dos dentes • Estabilidade estrutural:
posteriores e a uma tangente traçada ✓ O preparo deve ser planejado de forma
entre os terços médio- incisal dos dentes que a prótese possa ter uma espessura de
anteriores material para que possa resistir ás forças
✓ Sentido M/D – os preparos devem oclusais
apresentar entre si o mesmo plano de • Integridade marginal:
inserção, mais plano de inserção da ✓ A durabilidade da prótese fixa no meio
prótese unitária biológico da cavidade bucal, ocorrera se
suas margens estiverem adaptadas á linha
de contorno marginal do preparo , sendo
a forma do término marginal que
determina a forma e a espessura do
material da margem da prótese e pode
afetar a perfeita adaptação
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
• Preservação da estrutura dentaria :
✓ Os preparos dentários devem apresentar
Restaurações Intra- coronárias:
formas geométricas definidas ,
preservando e protegendo as estruturas M.O.D – INLAY: Preparo constituído somente por
dentais remanescentes caixas (mesial, oclusal e distal)
Restaurações Intra-Coronárias

1. M.O.D - Inflay
2. M.O.D - Onlay
3. M.O.D - Overlay

M.O.D – ONLAY: Preparo constituído por caixas


(mesial, oclusal e distal) mais envolvimento da
cúspide funcional

M.O.D – OVERLAY: Preparo constituído por


caixas (mesial, oclusal , distal ) mais as cúspides
Princípios biomecânicos aplicados aos preparos funcionais e não funcionais
dentários:

• Biológicos:
✓ Preservação da estrutura dental
✓ Preservação da saúde pulpar
✓ Conservação e manutenção da saúde dos
tecidos adjacente
• Princípios mecânicos:
✓ Retenção e resistência
✓ Estabilidade / rigidez estrutural
✓ Integridade marginal
✓ Indicações do nível término gengival
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Característica (torma) do preparo: Sequência operatória : Inlay – Onlay e Overlay :
Material restaurador: ▪ M.O.D INLAY: sem proteção de cúspides
Metálico: Não metálico:
- Liga de ouro - Cerâmicas
- Liga de prata - Resinas
- Liga alternativa - Compômeros
Agente Cimentante
1º Passo Operatório :
Delimitação dos limites do preparo:
Cimentos convencionais Cimentos adesivos
✓ Largura: 1/3 central da face oclusal.
✓ Forma de contorno: forma de meia lua para
proteção da base das cúspides.
Restaurações estéticas X Restaurações metálicas:
- Profundidade: 1/3 oclusal.
• Restaurações estéticas
✓ Evolução dos materiais restauradores
e agentes cimentantes
✓ Técnica operatória: - Mod Inlay , Mod
Onlay , Mod Overlay – percebe-se uma
evolução do mais simples ao mais
complexo
✓ Instrumentos rotatórios : - Dentes
naturais : alta rotação mais ponta
especificas para preparos com
finalidades protéticas .
• Pontas para preparos MOD :
✓ Convencionais : 2200 – 3064 – 1014 –
3113 – 2214 – 3216
✓ Especificas para Inlay / Onlay e Overlay :
4138 – 2131 – 3131 – 1333 – 2173 – 3203

✓ Delimitação dos limites do preparo


✓ Largura: 1/3 central da face oclusal.
✓ Forma de contorno: forma de meia lua para
proteção da base das cúspides.
✓ Profundidade: 1/3 oclusal.
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga

2º Passo Operatório: 4º Passo Operatório:


✓ Abertura da caixa oclusal. Fresa 3069 (Tronco- ✓ Abertura da caixa proximal.
cônica). ✓ Fresa : 3069 (Tronco-cônica), 2131 ou 3131.
✓ Parede pulpar plana. ✓ Parede gengival plana.
✓ Paredes axiais divergentes para a oclusal com ✓ Paredes axiais vestibular e lingual divergentes
aproximadamente (3 graus negativos para para a oclusal (3°a 6°) negativos.
metal) e (3 a 6 graus negativos para metal- ✓ Parede axial pulpar: convergente para oclusal
free). (3°a 6°) positivos.

5º Passo Operatório:
✓ Biselamento oclusal.
✓ Fresa 3113 (Chama de Vela).
✓ Bisel do ângulo Kavo-superficial em toda a
superfície oclusal.

3º Passo Operatório :
✓ Delimitação da Caixa proximal.
✓ Largura no sentido V-L : largura do istmo
proximal da caixa oclusal.
✓ Profundidade no sentido O-C : a caixa ocupa 6º Passo Operatório:
todo terço médio e metade do terço cervical.
✓ Biselamento proximal (slice proximal).
✓ Profundidade no sentido M-D : meio terço
✓ Fresa : 3113 (Chama de Vela).
proximal.
✓ Bisel do ângulo Kavo-superficial em toda a
face proximal.
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7º Passo Operatório :
✓ Acabamento final. ▪ M.O.D ONLAY: com proteção de cúspides
✓ Flancos proximais (3113).
✓ Aplainamento e alisamento de paredes (3069
e 2173).
✓ Avivamento de ângulos diedros e triedros.
✓ Biselamento do ângulo axio pulpar.

1º Passo Operatório:
✓ Redução oclusal.
✓ Fresa 3069 (Tronco-Cônica).
✓ Acompanhando as vertentes triturantes.
✓ Profundidade:
✓ C.C.C: 1,5 mm. (METAL)
✓ C.N.C.C: 1,0 mm. (METAL)
✓ Para METAL-FREE a redução uniforme de
2mm de espessura em toda a extensão da
restauração (redução axial mínima de 1,5 a
2,0 mm e redução oclusal minima de 2,0 mm).
Nos casos de dentes com cúspides “altas" e
sulcos "profundos-esta redução oclusal deve
ter maior profundidade (3 mm em cúspides e
vertentes funcionais)
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga

2º Passo Operatório : 5º Passo Operatório:


✓ Redução da vertente lisa da cúspide de ✓ Abertura das caixas proximais.
contenção Centrica. ✓ Fresa : 3069 (Tronco-cônica).
✓ Fresa 3069. ✓ Parede gengival plana.
✓ Profundidade : 1,5 mm. ✓ Paredes axiais vestibular e lingual divergentes
✓ Extensão: toda vertente lisa. para a oclusal (3 graus).
✓ Parede axial pulpar: convergente para oclusal
(3 graus)

3º Passo Operatório :
6º Passo Operatório:
✓ Forma de acabamento da redução da vertente
lisa. ✓ Aplainamento das paredes pulpar e gengival.
✓ A) degrau, (3069). ✓ Fresa 3069 ou 2173.
✓ B) degrau biselado, (3069, 3113).
✓ C) término chanfrado, (3216).

7º Passo Operatório:
✓ Biselamento oclusal.
4º Passo Operatório: ✓ Fresa 3113 (Chama de Vela).
✓ Bisel do ângulo Kavo-superficial em toda a
✓ Abertura da caixa oclusal superfície oclusal.
✓ Fresa 3069 (Tronco-cônica).
✓ Parede pulpar plana.
✓ Paredes axiais divergentes para a oclusal com
aproximadamente 3°negativos.
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga

8º Passo Operatório: ▪ M.O.D OVERLAY com proteção de


cúspides C.C.C e C.N.C.C
✓ Biselamento proximal (slice proximal).
✓ Fresa : 3113 (Chama de Vela).
✓ Bisel do ângulo Kavo-superficial em toda a
face proximal.

9º Passo Operatório:
1º Passo Operatório:
✓ Acabamento final.
✓ Flancos proximais (3113). ✓ Redução oclusal.
✓ Aplainamento e alisamento de paredes (3069 ✓ Fresa 3069 (Tronco-Cônica).
, 2173). ✓ Acompanhando as vertentes triturantes.
✓ Avivamento de ângulos diedros e triedros. ✓ Profundidade: C.C.C : 1,5 mm. C.N.C.C : 1,5
✓ Biselamento do ângulo axio pulpar. mm.

2º Passo Operatório :
✓ Redução da vertente lisa da cúspide de
contenção cêntrica.
✓ Fresa 3069.
✓ Profundidade : 1,5 mm. Extensão: toda
vertente lisa.
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga

3º Passo Operatório : 6º Passo Operatório:


✓ Redução da vertente lisa da cúspide de não ( para restaurações metálicas e metal free)
contenção cêntrica.
✓ Fresa 3069. ✓ Abertura das caixas proximais.
✓ Profundidade : 1,5 mm. Extensão: toda ✓ Fresa : 3069 (Tronco-cônica).
vertente lisa. ✓ Parede gengival plana.
✓ Paredes axiais vestibular e lingual divergentes
para a oclusal (3°)NEGATIVO. Sendo ate 6º
para metal free
✓ Parede axial pulpar: convergente para oclusal
(3°)POSITIVO. Sendo ate 6º para metal free

4º Passo Operatório:
✓ Forma de acabamento da redução da
vertente lisa (c.c.c e c.n.c.c).

✓ A) degrau biselado, (3069, 3113).

✓ B) término chanfrado, (3216).


- Metal
✓ C) degrau vivo ou ombro de 90°(3069,2131).
- Metal Free
7º Passo Operatório:
( para restaurações metálicas e metal free)
5º Passo Operatório: ✓ Aplainamento das paredes pulpar e gengival.
( para restaurações metálicas e metal free) ✓ Fresa 3069 ou 2173.

✓ Abertura da caixa oclusal


✓ Fresa 3069 (Tronco-cônica)Metal
✓ Fresa 2131/3131 Metal-Free
✓ Parede pulpar plana.
✓ Paredes axiais divergentes para a oclusal com
aproximadamente 3° (Para Restaurações
Metálicas e Metal-Free) Sendo de até 6° para
Metal-Free 8º Passo Operatório :
( Exclusivo para restaurações metálicas )
✓ Biselamento oclusal.
✓ Fresa 3113 (Chama de Vela).
✓ Bisel do ângulo Kavo-superficial em toda a
superfície oclusal.
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Principais diferenças entre preparos para
restaurações metálicas e não metálicas
✓ PROFUNDIDADE DAS CAIXAS;
✓ LINHAS DE TERMINAÇÃO;
✓ ÂNGULOS INTERNOS;
✓ PARALELISMO X CIMENTAÇÃO.
9º Passo Operatório:
- Profundidade das caixas e redução oclusal:
( Exclusivo para restaurações metálicas )
Metálicos Cerâmico
✓ Biselamento proximal (slice proximal). Observar os terços Observar os terços
✓ Fresa : 3113 (Chama de Vela). operáveis, sendo que operáveis, sendo que
✓ Bisel do ângulo Kavo-superficial em toda a esses preparos podem esses preparos são
face proximal. ser um pouco mais menos conservadores
conservadores na na redução oclusal, para
redução oclusal, devido manter a espessura
a resistência do metal mínima do material
em menor espessura restaurador estético.

- Linhas de terminação:

Metálicos : Cerâmico
10º Passo Operatório : - Chanfrado - Degrau vivo ou
- Degrau Biselado ângulo de90º
( exclusivos para restaurações metálicas )
✓ Acabamento final. - Ângulos internos
✓ Flancos proximais (3113).
✓ Aplainamento e alisamento de paredes (3069 Metálicos : Cerâmico
, 2173). - Nítidos - Arredondados
✓ Avivamento de ângulos diedros e triedros. - ( 1º , 2º grupos ) - ( 1º ; 2º ; 3º grupos )
✓ Biselamento do ângulo axio pulpar. - Axio-pulpar
- Biselado

- Paralelismo X Cimentação :

Metálicos : Cerâmico
Preparos com Preparos com
conicidade de 3° à 5° em conicidade de 3° a 6 °
cada parede ( soma de 6 em cada parede( soma
° à 10 °) Com vistas ao de 6 ° à 12 ° ) Podendo
princípio do atingir maior inclinação
embricamento (soma de 12º) com
mecânico e Cimentação consequente diminuição
Convencional. do embricamento,
visando o princípio de
colagem na Cimentação
Adesiva
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Preparo Extra-Coronário ✓ 3118
- Preparo para coroa total em dente anterior
- Preparo para coroa total em dente posterior
Coroa metaloceramica ou metal free com
infraestrutura

• Vantagens:
1- Grande dureza e resistência ao desgaste
2- Cor mais semelhante aos dentes naturais
favorecendo melhor a estética
3- Não apresenta porosidade, portanto não
absorve fluidos bucais
4- Devido a união físico-química, não há
necessidades de retenções mecânicas • Técnica operatória: silhueta

• Desvantagens: 1ª passo: - Confecção de sulco marginal cervical –


1- Tendência a fratura, principalmente vestibular e lingual e proximal (M e D) na
quando incorretamente planejada ou ausência do dente vizinho
executada ✓ Broca esférica diamantada 1014
2- Dificuldade de reparo de porcelana ✓ Inclinação da broca 45 º em relação ao
longo do eixo do dente
• Objetivo: ✓ Sulco vestibular e lingual e proximal (M ou
1- Utilizada em dentes anteriores e D) na ausência do dente vizinho
posteriores onde necessita-se de esforço confeccionado ao nível da margem
estrutural, com melhor qualidade estética gengival
do que a coroa metaloplástica ✓ Profundidade axial do sulco 0,7mm
✓ A característica do termino cervical é em
chanfrado no vestibular e metade
Preparo para coroa total anterior: vestibular das proximais e em chanferete
- Coroa metalocerâmica ou metal free com na lingual e na metade lingual das
infraestrutura : proximais com cobertura parcial de
porcelana e para o preparo para coroa
• Instrumental utilizado metalocerâmica com cobertura total de
1- Pinça clinica porcelana e coroa total metal free com
2- Espelho clinico infraestrutura, chanfrado com total
3- Sonda exploradora nº 5 extensão cervical
4- Porta matriz de aço
5- Brocas diamantadas para alta rotação 2 º Passo: - Sulco de orientação – vestibular:
✓ 3216 - 1,2mm seguir paralelismo das faces vestibular e lingual
✓ 3215- 1,0mm com o eixo de inserção (longo eixo dentário)
✓ 2215-1,0mm - sulcos vestibulares seguem anatomia do dente
✓ 2214-1,2mm em dois planos :
✓ 1014- 1,4mm
✓ 3203-1,2mm ✓ 1ª : inclinação ( médio cervical )
✓ 4138 ✓ 2 ª inclinação (médio incisal )
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
- O primeiro sulco deve ser executado ✓ 2º inclinação (médio incisal) com
centralmente e o segundo á face mesial ou distal profundidade de 1,2 mm a 1,3 mm para
(redução da 1ª metade ) com profundidade de metal e porcelana e 1,5 mm para coroa
1,2 mm a 1,3 mm utilizando a broca 3216. Para metal free com infrasestrutura utilizando
coroa metalocerâmica e 1,5 mm para a coroa a broca 3216 ou 1014 com a mesma
metal free com infraestrutura posição dos sulcos executados na face
vestibular

- Sulco de orientação – oclusal ou incisal:


Sulcos incisais:
✓ Incisivos superiores: executado com uma
broca 3216 apresentando inclinação de
3º Passo: - Desgastes proximais:
45ºpara o lado da lingual com eixo de
inserção do preparo e profundidade de ✓ Proteção do dente contíguo com porta
2,0 mm. Estes sulcos incisais unem os matriz e matriz de aço
sulcos vestibulares ao linguais ✓ Retirar uma fatia das faces proximais
eliminando a convexidade utilizando a
✓ Incisivos inferiores: executando com a broca 3203
broca 3216 apresentando inclinação de
45º para o lado vestibular com eixo de
inserção do preparo e profundidade de
2,0 mm. Estes sulcos incisais unem os
sulcos vestibulares aos linguais

- Sulco de orientação – lingual :


✓ Sulcos linguais seguem a anatomia da face
do dente com plano de inserção 4º Passo: - Redução da melade da face vestibular:
✓ 1º inclinação (médio cervical com Broca 3212:
profundidade de 0,6 mm para receber
✓ Redução da 2º inclinação com broca
cobertura de metal da coroa
paralela á superfície do dente, executa a
metalocêramica , utilizando broca 3216 e
redução ate o nivelamento com o fundo
profundidade de 1,2 mm a 1,3 mm para
do sulco de orientação
coroa metal free com infraestutura
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
✓ Redução na 1º inclinação deve ser 6 º passo : Redução da metade da face lingual em
executado com a broca paralela ao plano dois tempos :
de inserção ( longo eixo dentário ) ate o
✓ Redução da segunda inclinação: esta
nivelamento com o fundo do sulco de
redução deve ser executada com a broca
orientação e conicidade positiva
3118 paralela a superfície dentaria ate o
aproximada de 2º a 5 º terminação
nivelamento com o fundo do sulco de
cervical do desgaste vestibular a nível
orientação sem perder a imagem do
gengival e em chanfrado
cíngulo , chegando a profundidade de 1,2
✓ Observação : quando a redução
mm
vestibular, estende-se a mesma ate a
✓ Redução da primeira inclinação : deve ser
metade vestibular da proximal com
executada com a broca 3216 paralela ao
profundidade final de 1,3 mm e com o
plano de inserção até atingir o
termino cervical também em chanfrado
nivelamento com o fundo do sulco de
✓ Observação : quando a redução vestibular
orientação apresentando conicidade
estende-se a mesma ate a metade
aproximada de 2ª a 5 ª profundidade de
vestibular da proximal com profundidade
0,6 mm , terminação cervical em
final de 1,3 mm para coroa
chanferete para a coroa metaloceramica
metalocêramica e 1,5 mm para a coroa
com cobertura parcial de porcelana e
metal free com infraestrutura e com
profundidade de 1,2 mm a 1,3 mm e 1,5
térmico cervical também chanfrado
mm para a coroa metal free com
infraestrutura , terminação cervical em
chanfrado para a coroa metaloceramica
com cobertura total de porcelana e coroa
total metal free com infraestrutura

5º passo: Redução incisal : Broca 3216


✓ Desgasta-se a borda incisal até o
nivelamento com o fundo dos sulcos de
orientação e inclinação para a lingual nos
superiores e para vestibular nos inferiores
formando uma faceta inclinada em 45 º ✓ Quando a redução da 1ª inclinação da
face lingual , estende-se ate a metade
lingual da face proximal com
profundidade de 0,6 mm , terminação
cervical em chanferete para a coroa
metaloceramica com cobertura parcial de
porcelana e profundidade de 1,2 mm ,
terminação em chanfrado para a coroa
metaloceramica com cobertura total de
porcelana e coroa total metal free com
infraestrutura
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
9º passo : Acabamento do preparo
✓ Brocas: 3216, 3118 e 4138
✓ Utilizando as mesmas brocas no sistema
de baixa rotação e refrigeradas
observando a mesma sequência da
7º passo: Redução (desgaste) na metade integra técnica operatória , efetuamos o
da coroa : acabamento final do preparo , com a
broca 4138 aumenta o desgaste na região
✓ Repete-se toda a sequência, e os mesmos
cervical das faces estéticas , vestibular e
passos da técnica operatória descritos
metade vestibular das proximais para
para a outra metade da coroa dentaria
acomodar o metal e a porcelana ,
conferindo ainda a rugosidade das
paredes , arredondamento dos ângulos
incisais , das arestas axiais , das arestas
incisais e definição da linha de termino do
preparo

8º passo: Extensão cervical do preparo - Broca:


3216
✓ Com a broca 3216 paralela as paredes da
primeira inclinação da cavidade
estendemos o chanfrado e chanferete
cervical (linha de termino) á meia
✓ Utilizando as mesmas brocas no sistema
profundidade do sulco gengival, ou seja,
de baixa rotação e refrigeradas
entre 0,5 mm a 1,0 mm
observando a mesma sequência da
técnica operatória efetuamos o
acabamento final do preparo , conferindo
a conicidade entre as paredes opostas ,
vestibular / lingual / e mesial / distal .

✓ Características finais do preparo:


- Redução incisal : rigidez estrutural
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
- Redução axial: retenção e resistência ou 2º passo : Sulco de orientação vestibular :
estabilidade
✓ Seguir paralelismo das faces vestibular e
- Chanfrado e chanferete cervical: integridade lingual com o eixo de inserção ( longo eixo
marginal dentário )
✓ Sulcos vestibulares seguem a anatomia do
dente em dois planos , 1º inclinação 9
médio-cervical ) e 2º inclinação ( médio
oclusal ) , o primeiro sulco deve ser
executado centralmente e o segundo
próximo á face distal com profundidade
de 1,2 mm para a coroa metaloceramica e
1,5 mm para a coroa metal free com
Preparo para coroa total posterior: infraestrutura utilizando a broca 3216.

- Coroa metalocêramica ou metal free com


infraestrutura
- Técnica operatória ( silhueta ) :
1ª passo : Sulco marginal cervical – Vestibular e
lingual e proximal ( M e D ) na ausência do dente
vizinho
- Sulco de orientação : Oclusal
✓ Broca esférica diamantada 1014
✓ Inclinação da broca em 45º em relação ao ✓ Sulcos oclusais : os sulcos na face oclusal
longo do eixo do dente devem ser realizados acompanhado os
✓ Sulco vestibular e lingual e proximal ( M planos inclinado das cúspides e com
ou D ) na ausência do dente vizinho profundidade de 1,5 mm para a coroa
confeccionado ao nível da margem metaloceramica a 2 mm para a coroa
gengival metal free com infraestrutura utilizando a
✓ Profundidade axial do sulco – 0,7 mm brica 3216
✓ A característica do termino cervical é em
chanfrado na vestibular e metade
vestibular das proximais e em chanferete
na lingual das proximais

Sulco de orientação – Lingual :


✓ Sulcos linguais seguem a anatomia da face
do dente com o plano de inserção , 1ª
inclinação ( médio cervical ) com
profundidade de 0,6 mm utilizando broca
3216 para a coroa metaloceramica com
cobertura parcial de porcelana e 1,2 mm a
1,3 mm para a coroa metaloceramica com
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
cobertura total de porcelana e 1,5 mm 4º passo: Redução da metade da face vestibular:
coroa metal free com infraestrutura broca : 3216
✓ Redução da 2ª inclinação com broca
paralela á superfície do dente , executa a
redução ate o nivelamento com o fundo
do sulco.

✓ 2º inclinação (médio- oclusal) com


profundidade de 1,2 mm a 1,3 mm para
metal e porcelana e 1,5 para metal free
com infraestrutura , utilizando broca 3216
com a mesma posição dos executados na
face vestibular
✓ Observação : os sulcos preparados na face
lingual dos dentes posteriores inferiores
✓ Redução da 1ª inclinação deve ser
devem ser realizados em apenas um plano
executado com a broca paralela ao plano
com profundidade de 0,6 mm , termino
de inserção (longo eixo dentário ) até o
cervical em chanferete para a coroa
nivelamento com o fundo do sulco de
metaloceramica com cobertura parcial de
orientação e conicidade positiva
porcelana e 1,2 mm a 1,3 mm de
aproximada de 2º a 5º e terminação
profundidade para a coroa
cervical do desgaste vestibular a nível
metaloceramica com cobertura total de
gengival e chanfrado
porcelana e 1,5 para a coroa metal free e
termino cervical em chanfrado para a
coroa total metaloceramica com
cobertura total de porcelana e coroa
metal free com infraestrutura .
3 º passo: Desgastes proximais :
✓ Proteção do dente contiguo com porta ✓ Observação : quando a redução vestibular
matriz e matriz de aço estende-se a mesma ate a metade
✓ Retirar uma fatia das faces proximais vestibular da proximal com profundidade
eliminando a convexidade utilizando a final de 1,3 mm e com térmico cervical
broca 3203 também em chanfrado
5º passo: Redução oclusal : Broca 3216
✓ Desgasta-se a metade da face oclusal ate
o nivelamento com o fundo dos sulcos de
orientação acompanhando os planos
inclinados das cúspides com profundidade
de 1,5 mm para a coroa metaloceramica e
1,5 mm a 2 mm para a coroa metal free
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
6º passo: Redução da metade da face lingual em profundidade de sulco gengival ou seja ,
dois tempos entre 0,5mm a 1,0 mm
✓ Redução da 1ª inclinação : 9º passo: Acabamento do preparo : Brocas : 3216
✓ Deve ser executada com a broca 3216 e 4138
paralela ao plano de inserção ate atingir o
✓ Utilizando as mesmas brocas no sistema
nivelamento com o fundo do sulco de
de baixa rotação e refrigeradas
orientação apresentando conicidade
observando a mesma sequência da
aproximada de 2º a 5º , profundidade de
técnica operatória , efetuamos o
0,6 mm , terminações cervical em
acabamento final do preparo , com broca
chanferete para a coroa metaloceramica
4138 aumenta o desgaste na região
com cobertura total de porcelana , 1,5
cervical das faces estéticas , vestibular das
mm para a coroa metal free com
proximais para acomodar o metal e a
infraestrutura e termino cervical em
porcelana , conferindo ainda a rugosidade
chanfrado para a coroa metaloceramica
das paredes , arredondamento dos
com cobertura total de porcelana e metal
ângulos incisais , das arestas axiais , das
free com infraestrutura .
arestas incisais e definição da linha de
termino do preparo
✓ Utilizando as mesmas brocas no sistema
de baixa rotação e refrigeradas
observando a mesma sequência da
técnica operatória , efetuamos o
acabamento final do preparo , com broca
✓ Observação : a redução da face lingual dos 4138 aumenta o desgaste na região
dentes posteriores inferiores devem ser cervical das faces estéticas , vestibular e
realizada em apenas um plano com metade vestibular das proximais para
profundidade de 0,6 mm termino em acomodar o metal e a porcelana ,
chanferete para a coroa metaloceramica conferindo ainda a rugosidade das
com cobertura parcial de porcelana e 1,2 paredes , arredondamento dos ângulos
mm a 1,3 mm de profundidade para a incisais , das arestas axiais , das arestas
coroa metaloceramica com cobertura incisais e definição da linha de termino de
total metal free com infraestrutura e preparo.
termino cervical em chanfrado ✓ Características finais do preparo :

7º passo: Redução (desgaste) da metade integra - Redução oclusal : rigidez estrutural


da coroa - Redução axial : retenção e resistência ou
✓ Repete-se toda a sequência, e os mesmos estabilidade
passos da técnica operatória descritos - Chanfrado e Chanferete cervical : integridade
para a outra metade da coroa dentaria. marginal
8º passo : Extensão cervical do preparo – Broca :
3216
✓ Com a broca 3216 paralela as paredes da
primeira inclinação da cavidade
estendemos o chanfrado e chanferete
cervical ( linha de termino ) á meia
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Planejamento em prótese fixa - A PRÓTESE deverá sempre ter como objetivos
principais o restabelecimento correto das funções
O sucesso dos trabalhos de prótese parcial fixa (PPF) mastigatória, fonética e estética.
na clínica diária está diretamente associado a um
correto e criterioso planejamento, que deve ser O planejamento deve seguir os seguintes princípios:
individualizado. Estas devem ser determinadas em
1. Ser o mais simples e conservativo possível; 2
função das informações obtidas durante o exame
2. Ser realista com o que pode ser obtido
clínico, visualizando-o como um todo, e não como um
clinicamente;
dente ou grupo de dentes a ser restaurados
3. Os princípios de oclusão devem minimizar o
efeito de cargas adversas ao periodonto;
4. Respeitar a biologia dos tecidos;
5. A prótese deve possibilitar higiene efetiva;
6. A prótese deve permanecer em função pelo
maior tempo possível. (follow-up)

- Se para a reposição dentária a decisão foi pela


Indicação : colocação de uma PPF, nessa fase é preciso
✓ condição financeira, determinar o número de dentes pilares que serão
✓ disponibilidade de tempo do paciente, envolvidos na prótese
✓ dificuldade do tratamento Para isso, há de se considerar os seguintes aspectos:
✓ grau de desconforto causado pelo
tratamento, 1- Extensão do espaço edêntulo;
✓ previsibilidade estética, 2- Qualidade dos dentes pilares;
✓ qualidade do periodonto de inserção dos 3- Coroa clínica com largura e altura suficientes
dentes, para manter a prótese cimentada ao longo do
✓ presença de parafunção, tempo;
✓ estado geral de saúde e Interesse do paciente. 4- Forma da raiz;
5- Posição do dente no arco; 6. Nível de
inserção óssea.

- A união dos pônticos às coroas (retentores) pode ser


rígida e provida por meio de uma liga metálica
A Lei de Ante:
empregada na fundição (PPF metalocerâmica) ou por
uma cerâmica de alta resistência (PPF de metal-free) • A lei de Ante considera que a área total da raiz
inserida no osso deve ser igual ou maior do
que a área da raiz correspondente ao dente
que será reposto pelo pôntico.
• Caso o valor de inserção periodontal dos
pônticos seja maior do que o valor de inserção
dos dentes suporte, a prótese não poderá ser
feita
- Existem situações clínicas em que o pôntico pode
estar localizado na extremidade da PPF, unido a dois
retentores. Esse tipo de prótese é conhecido como
prótese em CANTILÉVER
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
A LEI DE VEST:
A LEI DE VEST determina que um dente pilar é capaz
de suportar uma carga oclusa correspondente ao
dobro do seu valor (F = 2R).

• F = dente pilar + pôntico + dente pilar:


Utilizada para calcular a força que incide
sobre os dentes pilares e pônticos em que a
força deve ser igual à somatória dos dentes
pilares e pônticos
• R = 2 (dente pilar+ dente pilar) : utilizada
para calcular a resistência dos dentes pilares
em função do número de pônticos.
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
- O paciente deve ser orientado a tomar cuidado com
hábitos alimentares e para funcionais para não
sobrecarregar a prótese.

A descimentação da PPF pode causar reincidência de


cárie.

Até que a PPF se descimente totalmente dos pilares ,


provavelmente o processo carioso deverá ter- se
instalado.

- É importante destacar que as duas teorias


apresentadas estão baseadas em valores numéricos
dados aos dentes naturais que não apresentam perda
de inserção óssea ou mobilidade (adaptativa ou
progressiva, que neste caso aumenta as
contraindicações de muitos casos clínicos).
PFF EM CANTILEVER:

As pesquisas de avaliação clínica de médio e longo


prazo de PPFs com cantiléver têm mostrado bons
resultados. Para que isso ocorra, deve-se usar
somente um cantiléver unido em dois retentores, e
nunca usar cantiléver com área oclusal de molar

- Dentes pilares com periodonto normal e


preparos com altura maior do que a largura :
1- SITUAÇÃO IDEAL: 2 dentes pilares e 1 pôntico

2-SITUAÇÕES POSSÍVEIS: 2 dentes pilares para 2


pônticos na região posterior 2 dentes pilares para 4 - Nenhum cantiléver posterior deverá apresentar área
pônticos na região anterior oclusal maior do que a de um pré-molar, que às vezes,
por razões estéticas, pode ser indicado no lugar de um
3-SITUAÇÃO ARRISCADA : 2 dentes pilares para 3 ou 1° molar superior.
mais pônticos (Anterior ou posterior)
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
- O envolvimento de pilares em dois ou mais planos Preparos de dentes extensamente destruídos
reduz o efeito da mobilidade individual de cada dente para retentores intra-radiculares:
através da estabilização da prótese proporcionada por
estes. A união destes planos forma um polígono de Quando indicar os retentores intra-radiculares?
estabilização ou sustentação, também conhecido
como Polígono de Roy. • Dentes tratados endodonticamente
• Dentes com perca parcial da coroa
• Dentes com perca total
• Reforço estrutural de pilares das peças
protéticas
• Melhoria da retenção das coroas totais

Dentes pilares com periodonto normal e preparos


com altura menor ou igual a largura :

Não propiciam retenção friccionai às coroas (altura<


largura). Para contornar essa situação, devem-se
obter meios de retenção adicionais nos preparos por
meio da confecção de canaletas nas faces axiais,
especialmente nas faces proximais.

As canaletas devem ser paralelas às faces axiais dos


dentes pilares e/ou ao aumento da coroa clínica, para Elementos constituintes de um retentor Intra-
melhorar a relação entre altura e largura do preparo. Radicular:
Na impossibilidade de obter esses meios adicionais de
retenção, deve-se pensar em outro tipo prótese - por
exemplo, prótese sobre implantes

Preparo do topo da raiz : Sequência :


1- Remoção do tecido sem suporte ( 1014)
2- Aplainamento do topo da raiz (3069)
3- Desgaste axial ( 3216)
4- Contra bisel ( 3113)
5- Canaletas de inserção ( 170)
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Preparo do Conduto Radicular: Selamento Apical Mínimo :
• Mono-radiculares ( incisivos , caninos , • Ideal : de 4 a 6 mm
alguns pre molares ) • Mínimo : 4 mm

• Bi- radiculares ( pré-molares )


• Multi-radiculares ( molares )
Analise do exame radiográfico:
• Condição do tratamento endodôntico
• Selamento apical
• Condição periapical
• Volume radicular ( paredes )

Proporção Pino X Conduto:


Moldagem do conduto – Confecção do retentor :

• Moldagem direta na boca com resina acrílica

Preparo do Conduto Radicular:


• 2/3 ate 3/4 do comprimento do conduto

Moldagem do conduto:
• Resina acrílica tipo Duralay
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga

Retentor Intra-Radicular – Dente posterior :

Cimentação do Retentor :

• Remoção do provisório
• Checagem da adaptação do retentor
• Exame radiográfico
• Cimentação convencional ou adesiva
• Convencional : Cimento fosfato de zinco
• Adesiva : Cimento Resinoso ( Dual ,
Enforce )
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga

Fase Laboratorial:
• Inclusão
• Eliminação da cera-resina
• Precalentamento
• Fundição
• Usinagem
• Jateamento
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga

Precalentamento:
• Para injetar o metal dentro do anel , este
deve ser pré aquecido no forno
• Em torno de 750 a 900 graus C
• Tempo de pré aquecimento : em torno de
2 a 3 horas
• Haverá eliminação da cera , expansão do
revestimento e adequação do meio para
receber a liga em fusão
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Retentor de vibra de vidro
Cimentação adesiva :
RELYX U100 – RELYX U200
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Módulo de elasticidade: similar ao da dentina,
apresentando maior resistência à fadiga.
Módulo de elasticidade:
É a razão entre a tensão e a deformação na
direção da carga aplicada, sendo a máxima
tensão que o material suporta sem sofrer
deformação permanente.

- A fratura radicular de dentes restaurados com


fibra de vidro é menor, se comparado aos
restaurados com pinos cerâmicos e metálicos
fundidos, devido à melhor distribuição de forças
neste sistema
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Descrição de uma prótese temporária ideal:
Prótese fixa temporária
• Forma e tamanho adequados
condicionam: conforto ao paciente,
Proteção do dente preparado:
estética e proteção ao periodonto
Biológica : • Contorno axial adequado condiciona:
estimulação dos tecidos pelos alimentos,
✓ Verniz , agua de cal e cimentos provisórios
auto limpeza, acomodação dos tecidos em
a base de hidrogênio de Ca e oxido de Zn
sua posição normal
eugenol
• Harmonia de cor, condiciona: estética,
✓ Dente vitalizado
satisfação ao paciente
A confecção de coroas e próteses temporárias • Extensão dentro do sulco gengival no
como proteção para um ou conjunto de dentes limite do preparo, condiciona:
constitui importante fase de tratamento ✓ Manutenção dos tecidos para
Os dentes e os tecidos adjacentes devem ser facilitar a moldagem
protegidos contra as injurias durante o intervalo ✓ manutenção dos tecidos para
que vai do inicio ao final do tratamento, prevenir uma impactação
lembrado que este intervalo pode variar de alimentar e uma possível recessão
apenas dias ou meses gengival
✓ se houver um contorno excessivo
causara injuria a junção epitelial
✓ se houver falta de contorno
Principais funções das próteses temporárias:
causara um acumulo de alimentos
• Proteção do complexo dentina polpa e consequentemente inflamação
do tecido gengival com formação
Proteção contra : estímulos térmicos , químicos e
de tecido de granulação
mecânicos que poderão causar desconforto ao
• Restabelecimento do contato cêntrico,
paciente e levar a uma possível hipersensibilidade
evita:
dentaria
✓ A extrusão do dente preparado ou do
• Restauração e manutenção da relação dente antagonista
oclusal e do contato proximal • Anatomia oclusal básica, condiciona:
✓ Melhor trituração dos alimentos
Como prevenção de giroversão, extrusões dos
dentes e restabelecimento da função • Liberdade nos movimentos excêntricos
mastigatória do paciente na área envolvida condiciona:
✓ Conforto ao paciente
• Proteção ao tecido gengival ✓ Previne o deslocamento da coroa
temporária
Pela restauração do contorno e do limite
adequado dentro do sulco gengival • Áreas de contato proximal, permitem:
✓ Prevenir a migração dos dentes
• Restauração estética: ✓ Impedir acumulo de alimentos
✓ Proteger a papila interdental
Em dentes anteriores e pré molares,
✓ Facilitar a higienização pelo paciente
principalmente pela harmonia da forma e da cor
• Regularização e polimento da superfície
• Proteção das margens da restauração permitem :
✓ Proporcionar conforto ao paciente
Em coroas parciais 4/5 e M.O.D
✓ Reduzir o acumulo de alimentos
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
✓ Evitar a alterações de tecidos ✓ RX
✓ Facilitar a autolimpeza ✓ Cimentação: convencional ou adesiva
• Margens proximais e oclusais das coroas ✓ Convencional : Cimento fosfato de zinco
parciais permitem ✓ Adesiva : cimento resinoso
✓ Conforto ao paciente
TECNICA DOS TEMPORARIOS PRENSADOS :
✓ Prevenção de fratura da borda de esmalte
• Suficiente espessura e resistência, ✓ Cimentação de prótese temporária
permitem: ✓ Higienização : escovação e fio dental
✓ Resistir as forças normais de mastigação
sem deformação ou fratura

Tipos de próteses temporárias:


As técnicas mais comumente usadas para a
fabricação de coroas e próteses fixas múltiplas
temporárias são:
1- Técnica da moldagem
2- Técnica da resina esculpida
3- Técnica da faceta estética pre fabricada
4- Técnica do temporário prensado

TECNICA DA MOLDAGEM:
Indicações de uso:
✓ Para região anterior e posterior
✓ Para preparos extra coronários totais ou
parciais
✓ Para coroas unitárias ou múltiplas
✓ Para curto ou longo tempo de uso
✓ Para dentes sem anomalia de posição

TECNICA DE RESINA ESCULPIDA:


Indicações de uso:
✓ Somente posterior
✓ Para coroas unitárias ou múltiplas
✓ Para curto tempo de uso
✓ Onde a estética não é um fator relevante
PRÓTESE FIXA TEMPORARIA COM PINO
- Cimentação do retentor :
✓ Remoção do provisório
✓ Checagem da adaptação do retentor
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
1 – Condicionamento de tecido gengival, afastamento
gengival

2 – Moldagem em prótese fixa

3 – Siliconas

Sequência de trabalho em prótese fixa :

• Fase clinica: (preparos , provisórios e


moldagens )
• Fase laboratorial: (modelos ,
troquelamento , A.S.A , confecções das
peças protéticas
• Fase clinica (provas, ajustes e cimentação
das peças protéticas )

O que é necessário para se obter sucesso clinico


na fase de provisionalização ?
✓ Linha de termino do preparo
✓ Adaptação perfeita do provisório ao
preparo
✓ Lisura e polimento do provisório
✓ Condição de saúde periodontal
✓ Noções estéticas
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Extensão subgengival do preparo :
✓ Supragengival
✓ Ao nível da margem gengival
✓ Subgengival 0,5 – 1,0 mm (fenótipo
gengival)

Condicionamento dos tecidos gengivais e


afastamento gengival:
✓ Preparo adequado dos dentes
✓ Respeito ao espaço biológico
✓ Nível das margens cervicais
✓ Adaptação da prótese provisória
PARA SE MOLDAR AREAS COM LINHAS DE
✓ Polimento do provisório
TERMINOS SUB-GENGIVAIS :
✓ Saúde dos tecidos periodontais
- Faz se necessário o chamado afastamento
gengival
AFASTAMENTO GENGIVAL :

• É UM PROCEDIMENTO QUE VISA PROVOCAR


UM AFASTAMENTO TEMPORÁRIO DA
MARGEM GENGIVAL, NAS ÁREAS CERVICAIS
DO PREPARO, POR UM TEMPO SUFICIENTE
PARA A REALIZAÇÃO DE UMA MOLDAGEM E
CESSADO SEUS EFEITOS, OS TECIDOS
GENGIVAIS DEVEM VOLTAR ÀS CONDIÇÕES
PRIMTIVAS DE POSIÇÃO E HIGIDEZ
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
epinefrina , sulfato de alumínio , cloreto
de alumínio e sulfato férrico
• Cirúrgico : eletro-cirúrgico e cirúrgico
cruento

AFASTAMENTO QUÍMICO-MECÂNICO (FIO RETRATOR


E SUBSTÂNCIA QUÍMICA)

SUBTÂNCIAS QUÍMICAS:

Hemostáticos:

• EPINEFRINA é um hormônio simpaticomimético e


neurotransmissor

• 0,1 e 8% - 0,2 a 1 mg por 2,54 cm fio *(PERIGO=


interação com anestésicos) (Síndrome Adrenalínica)
Taquicardia, Taquipnéia , Hipertensão , Ansiedade e
Depressão pós-operatória.

Adstringentes: são sais de metal que causam a


contração do tecido gengival, obstruindo pequenos
vasos sanguíneos.

Os mais usados são :


FIOS RETRATORES: • CLORETO DE ALUMÍNIO (5 a 10 minutos)
• SULFATO DE ALUMÍNIO (não deve
• Pré fabricados : embebidos em soluções
permanecer dentro do sulco por mais de 10
hemostáticas ou adstringentes secos
minutos)
• Fabricados no ato operatório: secos • SULFATO FÉRRICO (concentração de até 15%
e permanência 1 a 3 minutos) Não deve ser
usado em Moldagem com Silicona de Adição
Métodos de retração (afastamento ) gengival
Tempo do fio retrator dentro do sulco gengival :
• Mecânico: com fio retrator ou casquetes
✓ SEM SUBSTÂNCIA QUÍMICA: ATÉ 30
• Químico: sem fio retrator – cloreto de MINUTOS.
zinco de 2 a 40 % alúmen e até ácido ✓ COM SUBSTÂNCIA QUÍMICA: DE 3 a 13
sulfúrico diluído. Recessão gengival MINUTOS. (depende da substância)
• Mecânico químico: fio retrator e
substancia química vaso constritora,
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
RISCOS:

✓ RECESSÃO GENGIVAL PERMANENTE;


✓ EXPOSIÇÃO DA MARGEM DO PREPARO;
✓ EXPOSIÇÃO DA LINHA DE CIMENTAÇÃO.

CONSIDERAÇÕES FINAIS :
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
MOLDAGEM EM PRÓTESE FIXA

MATERIAIS DE MOLDAGEM:

• Hidrocoloides: reversíveis e irreversíveis


• Siliconas : condensação ou polissiloxano –
Adição ou polivinilsiloxano
• Polis sulfetos : Coe-Flex
• Poliéteres : impregnum

De acordo com Anusavice (2005), o material de


moldagem ideal deve apresentar as seguintes
AFASTAMENTO CIRURGICO : características:
ELETROCIRURGIA: É cauterização para alargar o sulco ✓ ATÓXICO
gengival e controlar a hemorragia facilitando assim a ✓ TIXOTRÓPICO
moldagem. ✓ Permitir um tempo de trabalho satisfatório •
- Interferências Eletromagnéticas. ✓ Ter uma consistência adequada e ser
suficientemente preciso para reproduzir
- Utilizado na presença de gases e substâncias detalhes de até 25 micrometros;
inflamáveis. MOLHAMENTO DE SUPERFÍCIE
- Processos inflamatórios e infecciosos gengivais. ✓ Ser hidrofílicos, apesar de a maioria dos
materiais são hidrofóbicos e devem ser
colocados no sulco gengival seco;
✓ ESTABILIDADE DIMENSIONAL não se deformar
ao ser removido da boca.
✓ ESTÁVEL diante de variações de umidade e de
temperatura;
✓ INODORO E SABOR AGRADÁVEL;
✓ Ter boa adesão à moldeira;
✓ Ser compatíveis com gessos, revestimentos,
resinas epóxicas
✓ -RESISTENTE ao rasgamento
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Poliéter :
✓ Alta precisão e até superior a outros
elastômeros.
✓ Excelente estabilidade dimensional.
✓ Vazamento de até e após 1 semana.
✓ Nome Comercial : Impregum.

Siliconas Borrachóides :
✓ NÃO NECESSITA DE MOLDEIRAS ESPECIAIS.
✓ NÃO REQUER EQUIPAMENTO ESPECÍFICO.
✓ É MUITO DIFUNDIDO NO BRASIL.
✓ CUSTO INICIAL BAIXO. (MOLDEIRAS).
✓ CUSTO POR MOLDAGEM ALTO.
✓ TEME UMIDADE E FLUIDOS NO ATO DA
MOLDAGEM (HIDRÓFOBO).
✓ PODE SER INDICADO PARA MOLDAGENS DE
TRABALHO.
✓ NECESSITA DE AFASTAMENTO GENGIVAL
COM FIO RETRATOR.

Técnicas de moldagem :
- Massa- reembasamento / Dupla moldagem
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
DUPLA MISTURA : PASSO ÚNICO

CONCLUSÕES: PRINCIPAIS PONTOS DE ATENÇÃO


Linhas de Término e Tecido Gengival e Moldagem e
Modelo:

✓ Linhas de Término Bem Definidas;


✓ Provisórios Bem Adaptados;
✓ Condicionamento e Saúde do tecido Gengival;
✓ Escolha e Domínio da Técnica de afastamento
Gengival;
✓ Escolha e Domínio da Técnica e Material de
Moldagem;
✓ Precisão na obtenção dos Modelos de Gesso
(Modelos de Trabalho).
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Condicionamento dos tecidos gengivais Material da moldagem :
Moldagem em prótese fixa 1- Polissulfeto
2- Polieter
Modelo para trabalho com troquel removível

Afastamento gengival : é um procedimento que


visa provocar um afastamento temporário da
margem gengival , nas áreas cervicais do preparo.
Por um tempo suficiente para a realização de
uma moldagem e cessado seus efeitos , os
tecidos gengivais devem voltar as condições
primitivas de posição e higidez
Métodos empregados do afastamento gengival
✓ Mecânico

Moldagem :
Material da moldagem :
- Propriedades desejáveis :
1- Deve ser atóxico , evitando reações a
mucosa durante a moldagem
2- Após a polimerização final deve ter uma
cor que facilite a identificação dos Indicações :
detalhes de molde com exatidão
✓ Moldagem de preparos tipo. inlay, onlay,
3- Tempo de trabalho satisfatório
overlay, coroas parciais e totais e próteses
4- Consistência adequada para reproduzir
fixas múltiplas, moldagens funcionais e
todos os detalhes desejados
moldagens utilizadas em implantes
5- Não deformar ao ser removida da boca
6- Estabilidade dimensional diante de
variação de umidade e temperatura Tipos :
7- Ser compatível com os materiais de ✓ Tipo 1 : apresenta alta viscosidade
modelos , resinas epóxicas , metalização. ✓ Tipo 2 : apresenta media viscosidade
8- Não distorcer durante o vazamento do ✓ Tipo 3 : apresenta baixa viscosidade
molde ✓ Adesivo para moldeira
9- Ser passível de desinfecção antes do
vazamento , sem que suas propriedades
sejam alteradas
Prótese Fixa sobre dente - III – Rafaella Gonzaga
Moldagem : Técnicas de moldagem :
• Moldeira individual : Resina acrílica
- Sem fio retrator
1- Total : envolvendo toda a arcada
2- Parcial : envolvendo um segmento da • Moldagem com polissulfeto utilizando
arcada moldeira individual ( casquete )
3- Unitária ( casquete ) envolvendo
MODELO PARA TRABALHO :
apenas o dente preparado
• Deve ser a copia fiel dos dentes
preparados e tecidos vizinhos e permitir
TECNICA DIRETA E INDIRETA : que o protético tenha facilidade de acesso
a área cervical dos preparos para a
- Técnica indireta de confecção da moldeira
execução correta dos procedimentos
individual unitária e posterior reembasamento
laboratoriais de enceramento e selamento
clinico ( casquete )
marginal, mantendo, entretanto, o
relacionamento espacial vertical e
horizontal dos dentes preparados em
relação aos dentes vizinhos antagonistas

1- Modelo de trabalho com troquel


removível
2- Modelo de trabalho com troquel isolado
3- Individualização e recorte do troquel

- Técnica direta de confecção e reembasamento


da moldeira individual unitário ( casquete )
- Modelo de trabalho com troquel removível :

• Troquel : deve ser individualizado ,


recortado e articulado , podendo ser
removido e recolocado no modelo de
trabalho , mantendo assim suas relações
oclusais e de contato com os dentes
adjacentes
• Características desejáveis :
✓ Deve ser feito com material duro ,
resistente e estável
- Técnica do reembasamento clinico da moldeira ✓ Deve permitir uma reprodução precisa
individual unitária ( casquete ) do dente preparado , incluindo todas as
suas margens
✓ Deve ser facilmente removido e
reinserido no modelo de trabalho
✓ Deve permitir que as margens do preparo
sejam recortadas
✓ Deve permitir que as margens sejam
demarcadas com lápis crayon

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