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▶️A Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS): terá gestão federal e vai
unificar IPI, PIS e Cofins;
▶️O Imposto sobre Bens e Serviços (IBS): terá gestão compartilhada entre
estados e municípios, unificará ICMS (estadual) e ISS (municipal).
O que muda:
Esses impostos não serão cumulativos, ao contrário do que acontece hoje.
Não ser cumulativo significa que, ao longo da cadeia de produção de um
item, o imposto vai ser pago apenas uma vez, e não em cada etapa. Hoje,
o distribuidor, quando compra do produtor, paga imposto. Depois, o
distribuidor vende para o consumidor, que paga imposto em cima do
valor já pago na etapa anterior, encarecendo a quantia final. Isso vai
acabar.
Efeito no dia a dia:
De acordo com a equipe econômica do governo, a unificação dos
impostos vai simplificar o modelo tributário do Brasil, hoje considerado
caótico. Essa simplificação, ainda segundo o governo, junto com a não
cumulatividade, tende a baratear custos e eliminar distorções do sistema.
O efeito esperado é que as empresas lucrem mais e o consumidor pague
menos pelos produtos.
Mas ainda não foi definido o valor total dos dois impostos sobre o
consumo que vão unificar os demais. O governo calcula que deverá ser
algo em torno de 26%, para manter a carga tributária atual.
É bom lembrar que haverá uma transição gradual, a partir de 2026 do
modelo atual para o modelo com os dois impostos, que só será
totalmente implementado em 2033.
Os preços vão baixar?
Se esses impostos totalizarem mesmo uma alíquota de 26%, significa que
alguns produtos que hoje pagam menos imposto que isso passarão a
pagar mais. Também haverá o cenário contrário: itens que hoje pagam
mais e passarão a uma alíquota menor.
Mas ainda não é possível dizer que a reforma vai baratear ou encarecer
itens. O governo entende que os efeitos positivos da reforma
(simplificação do modelo tributário, fim da cumulatividade, maior
transparência nas cobranças) vai dinamizar a economia como um todo e
melhorar o poder de compra.
Assim, mesmo os produtos que passarão a ser tributados com uma
alíquota maior seriam beneficiados com os efeitos da reforma e, em tese,
não devem encarecer, ainda segundo o governo. Mas esses efeitos só
poderão ser verificados mesmo na prática, quando o novo modelo passar
a valer.
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