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Autora:
Marta Ana Colaço
Autora:
Marta Ana Colaço
ii
DECLARAÇÃO
Eu, Marta Ana Colaço, declaro por minha honra, que este trabalho de pesquisa é o resultado
do meu empenho e sacrifício. Ele não foi submetido antes para obtenção de nenhum nível
ou para avaliação em nenhuma outra disciplina ou instituição.
_____________________________________
(Marta Ana Colaço)
iii
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia à minha família pela força e coragem e apoio que tem me dado todos
os dias para fazer este curso de Nutrição.
iv
AGRADECIMENTOS
Primeiro agradeço à Deus, pela protecção e inteligência que tem me proporcionado a cada
segundo nesta grande caminhada de desafio da vida profissional.
Em segundo lugar, agradeço, a minha familia e ao meu Supervisor, que de forma gentil e
excelente tem me conduzido a uma realidade do trabalho realizado.
v
RESUMO
A avaliação antropométrica tem se tornado cada vez mais importante. Para avaliar o estado
nutricional de alunos que vivem no Centro internato da Escola Secundária Mathias Manuel
Kaphesse no Distrito de Caia, foi desenvolvido um estudo por forma a responder os objetivos
traçados. O estudo envolveu 29 alunos dos quais 19 de sexo masculino e 10 de sexo
feminino. Recorreu-se para a tal, a amostragem não-probabilística, como forma de incluir os
participantes no estudo no momento de recolha de dados. Variáveis analisadas foram peso e
altura de cada aluno, Índice da massa corporal, Estado nutricional do aluno, Frequência e
hábitos alimentares dos alunos. Os resultados foram analisados estatisticamente e foram
submetidos ao pacote Microsoft Office Excel, para a sua interpretação. Os resultados
mostraram que o estado nutricional da maior parte dos alunos que residem no Centro
internato estudado, está de acordo com os padrões esperados de peso e crescimento para a
idade. Os resultados, mostraram também que no Centro internato, os alunos pelo menos
passam três refeições por dia que incluem matabicho (pequeno almoço), almoço e jantar, no
entanto, os alimentos não variam, ou seja, sempre no matabico, almoço e jantar os alunos
alimentam-se de Papa de farinha de milho, Xima-feijão e Arroz-feijão respectivante.
vi
ABSTRACT
Anthropometric assessment has become increasingly important. To assess the nutritional
status of students living in the boarding center of Mathias Manuel Kaphesse Secondary
School in the District of Caia. A study was developed in order to respond to the objectives
outlined. The study involved 29 students, 19 male and 10 females. For this purpose, non-
probability sampling was used as a way of including participants in the study at the time of
data collection. Variables analyzed were weight and height of each student, Body mass
index, Student's nutritional status, Frequency and eating habits of students. The results were
statistically analyzed and submitted to the Microsoft Office Excel package for interpretation.
The results showed that the nutritional status of most students residing in the studied
boarding center is in line with the expected standards of weight and growth for their age.
The results also showed that at the boarding center, students have at least three meals a day
that include breakfast, lunch and dinner, however, the foods do not vary, that is, always at
breakfast, lunch and dinner students eat corn flour porridge, Xima-beans and Rice-beans
respectively.
vii
LISTA DE TABELAS
viii
LISTA DE FIGURAS
ix
LISTA DE APÊNDICES
Apêndice 1: Questionário para o responsável do internato...................................................38
Apêndice 2: Questionário para a pessoa responsável pela preparação das refeições..........39
Apêndice 3: Questionário para os alunos.............................................................................40
Apêndice 4: Cronograma de actividades..............................................................................41
Apêndice 5: Orçamentação..................................................................................................41
Apêndice 6: Dados antropométricos dos alunos...................................................................42
Apêndice 7: Carta de pedido de realização do estudo..........................................................43
Apêndice 7: Transcrição do despacho de autorização para a realização de estudo...............44
LISTA DE ABREVIATURAS
/………………………... Por
CA……………………... Circunferência Abdominal
E/I……………………... Estatura por Idade
g……………………….. Grama
hab…………………….. Habitantes
IMC/I…………………. Índice da Massa Corporal por Idade
Kg……………………... Quilogramas
m2…………………… metros quadrados
MAE………………….. Ministério de Administração Estatal
MS…………………….. Ministério de Saúde
Mt..……………………. Meticais
P/A……………………. Peso por Altura
P/I……………………... Peso por Idade
Pág……………………. Páginas
QFA…………………… Questionário de Frequência Alimentar
xi
ÍNDICE
DECLARAÇÃO................................................................................................................... iii
DEDICATÓRIA ................................................................................................................... iv
AGRADECIMENTOS .......................................................................................................... v
RESUMO ............................................................................................................................. vi
ABSTRACT ........................................................................................................................ vii
LISTA DE TABELAS ....................................................................................................... viii
LISTA DE FIGURAS .......................................................................................................... ix
LISTA DE APÊNDICES ...................................................................................................... x
LISTA DE ABREVIATURAS ............................................................................................ xi
1.1. Problema do estudo .................................................................................................. 15
1.2. Justificativa ............................................................................................................... 15
1.3. Hipóteses .................................................................................................................. 16
1.3.1. Hipótese nula (Ho).............................................................................................. 16
1.3.2. Hipótese alternativa (H1).................................................................................... 16
1.4. Objectivos ................................................................................................................. 17
1.4.1. Objectivo Geral .................................................................................................. 17
1.4.2. Objectivos Específicos ....................................................................................... 17
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 18
2.1. Nutrição .................................................................................................................... 18
2.2. Má nutrição ............................................................................................................... 19
2.3. A Desnutrição ........................................................................................................... 20
2.3.1. Principais causas da desnutrição ........................................................................ 20
2.4. A desnutrição e o processo de ensino aprendizagem ............................................... 21
2.5. Avaliação do estado nutricional ............................................................................... 22
2.5.1. Métodos de avaliação do estado nutricional ...................................................... 22
2.5.2. Indicadores Antropométricos de Avaliação do Crescimento e da Massa Corporal
..................................................................................................................................... 24
3. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................... 26
3.1. Localização do local de estudo ................................................................................. 26
3.2. Superfície e população do distrito ............................................................................ 26
3.3. Saúde e Segurança alimentar no distrito................................................................... 26
3.3.1. Unidades Sanitárias ............................................................................................ 27
12
3.3.2. Segurança Alimentar .......................................................................................... 27
3.4. Desenvolvimento da Pesquisa .................................................................................. 28
3.4.1. Amostragem ....................................................................................................... 28
3.4.2. Critérios de Inclusão e exclusão ........................................................................ 28
3.4.3. Técnicas de recolha de Dados ............................................................................ 29
3.5. Variáveis analisadas ................................................................................................. 29
3.5.1. O peso e altura de cada aluno............................................................................. 29
3.5.2. O Índice da massa corporal ................................................................................ 30
3.5.4. Frequência e hábitos de ingestão dos alimentos ................................................ 30
3.6. Análise estatística ..................................................................................................... 30
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 36
8. APÊNDICES ................................................................................................................... 38
13
1. INTRODUÇÃO
A Escola Secundária Mathias Manuel Kaphesse, especialmente ao seu centro internato tem
desempenhado um papel fundamental nas famílias ao nível do distrito de Caia. No entanto,
o monitoramento do estado nutricional dos alunos adolescentes que residem nele promoveu
o desenvolvimento integral desses alunos. Assim, a antropometria representa a estratégia
mais eficaz para estimativa e controlo do estado nutricional desses alunos segundo BRASIL,
(2006) citado por ZUCCO E COGLIN, (2018).
A avaliação antropométrica tem se tornado cada vez mais importante para controlo e
monitorização de situações de risco e para o planejamento de acções voltadas a promoção
da saúde e prevenção de doenças. Sua importância é reconhecida na atenção primária, para
acompanhar o crescimento e a saúde da criança e na detecção precoce de distúrbios
nutricionais, seja desnutrição, ou obesidade (SOCIEDADE BRASILEIRA DE
PEDIATRIA, 2009 citada por citado por ZUCCO E COGLIN, (2018).
ZUCCO E COGLIN, (2028), afirmam que a avaliação antropométrica é a medida que melhor
define saúde do adolescente e estado nutricional, visto que distúrbios de saúde e nutrição
afectam o crescimento deste grupo, independentemente da sua etiologia (FOSCHINI e
CAMPOS, 2010). Além de ser uma alternativa simples, não invasiva, rápida e barata, é
diferente de outros métodos que são caros e demorados, e que requer pessoal especializado
(SILVA, 2005).
Os índices antropométricos podem ser tomados como indicadores positivos de saúde, pois
permitem avaliar o estado nutricional e o potencial de desenvolvimento dos adolescentes
(FERNANDES, 2006; VASCONCELOS et al., 2011 citados por MOZ e SANTOLIM,
2014). Portanto, o objectivo deste trabalho foi de avaliar o estado nutricional dos alunos
adolescentes de ambos sexos que residem no centro internato da Escola Secundária Mathias
Manuel Kaphesse no Distrito de Caia.
14
1.1. Problema do estudo
A OMS (2005), afirma que a saúde na infância é preditiva da saúde ao longo da vida,
constituindo nos primeiros anos, os alicerces sobre os quais se constrói a realização e o
potencial em saúde individual. A prevenção, sobretudo para os mais jovens, é considerada
universalmente como a melhor opção para reverter o aumento da prevalência da desnutrição
ou da obesidade infantil e/ou na adolescência a nível mundial (HAN, LAWER, E KIM, 2010
citados por LOURENÇO et. al., 2014).
1.2. Justificativa
15
1.3. Hipóteses
A maior parte dos alunos adolescentes que residem no centro internato da Escola
Secundária Mathias Manuel Kaphesse, no Distrito de Caia, estão na situação de
desnutrição;
16
1.4. Objectivos
Avaliar o estado nutricional dos alunos adolescentes que residem no centro internato
da Escola Secundária Mathias Manuel Kaphesse.
17
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Nutrição
18
2.2. Má nutrição
a) A falta de chuva numa zona provoca seca e estiagem: Quando há FOME numa
zona as crianças menores de 5 anos sofrem mais do que os adultos.
b) Único tipo de refeição: Algumas crianças ficam malnutridas porque suas mães dão
um único tipo de alimentos, nas refeições como o desenho representa ao lado. As três
refeições da criança são papas. Outras ficam malnutridas porque as mães dão uma
refeição por dia e não satisfaz a criança.
d) Desmame brusco: Quando uma mãe desmama a criança antes de completar 2 anos
de idade, pode ficar malnutrida. Uma criança deve mamar até 2 anos de idade. Os
pais devem fazer planeamento familiar para evitarem gravidezes indesejadas durante
o período de amamentação. Se acontecer que a mulher fique grávida antes de a
criança completar 2 anos, a mãe pode continuar a amamentar até a altura do parto.
Depois do parto, se a criança mais velha ainda não tiver completado 2 anos podem
continuar a mamar as duas até a outra completar 2 anos.
19
A diarreia por exemplo pode estar ligada a má nutrição pelas seguintes razões:
2.3. A Desnutrição
A desnutrição é um dos mais graves problemas de saúde mundiais. Estima-se que cerca de
metade a dois terços da população mundial é vítima de má nutrição (GUIMARÃES, 1988).
Gravidez precoce – 41% das raparigas de 15-19 anos de idade são casadas, vivem
em união marital ou já o foram; e perto de 22% teve o seu primeiro contacto sexual
aos 15 anos; e 29% já tem um filho.
20
b) Causas subjacentes da desnutrição crónica
As causas básicas da desnutrição crónica, para além da pobreza, incluem o baixo nível de
educação e a desigualdade do género (este último responsável pelos casamentos e gravidezes
precoces) (Fig. 1)
21
GUIMARÃES, (1988), admite que o estado nutricional seja uma consequência natural das
circunstâncias culturais e socio-económicas existentes, o que mostra a nítida correlação entre
meio, nutrição e capacidade de aprender.
O estado nutricional dum indivíduo é avaliado através das medições do seu peso, altura e
idade. Com base nessas medições se pode determinar se o indivíduo está bem nutrido ou
malnutrido. quando malnutrido, poderá ser por excesso (obesidade) ou por défice
(desnutrição). Para além da desnutrição o indivíduo poderá também sofrer de deficiência de
micronutrientes, sendo as mais comuns à de ferro (Anemia), vitamina A e iodo (ISMAEL,
2013).
22
Figura 2: Métodos de avaliação do estado nutricional
Fonte: VASCONCELOS (1995).
23
Tabela 1: Medidas antropométricas
24
a) Desnutrição Crónica (Altura/idade)
A desnutrição crónica é definida como baixa estatura para a idade (crianças baixinhas) e
desenvolve-se no período entre a concepção e os dois anos, e dificilmente é recuperada
depois desse período. Assim, a desnutrição crónica, é causada pela desnutrição tanto da mãe
antes e durante a gravidez, e na lactação, bem como da criança durante os primeiros dois
anos de vida. Esta falha precoce de crescimento aumenta a mortalidade na primeira infância
e diminui a função cognitiva, mental e motora da pessoa, reduzindo o rendimento escolar e
produtividade da pessoa.
Definida como baixo peso para a altura (criança magra para a altura; magrinha). A
desnutrição aguda pode aparecer em qualquer época da vida como resultado duma redução
de consumo ou associado a infecções. Pode ser recuperada facilmente, através de boas
práticas alimentares e cuidados de saúde adequados. Normalmente a desnutrição aguda
ocorre em situações de emergência ou de insegurança alimentar; no caso das crianças é
normal acontecer quando estas passam do aleitamento materno para a alimentação
complementar. Este indicador é recomendado em avaliações de programas de intervenção,
por ser sensível as mudanças do estado nutricional do menor (ISMAEL, 2013).
Definida como baixo peso para a idade. É o indicador normalmente usados pelo sistema de
Saúde para o controle de crescimento dos menores de cinco anos (cartão de saúde da
criança); e serve para monitorar o crescimento da mesma.
25
3. MATERIAIS E MÉTODOS
De acordo com LEOPARDI, (2002) e MINAYO, (2004) citados por FROTA et al., (2009),
nesta pesquisa, foi utilizada a metodologia descritiva de natureza quantitativa, uma vez que
compreende problemas da vivência diária do sujeito, portanto, dados subjetivos com
universo de significados, motivos, crenças e valores, o que corresponde a um espaço mais
profundo das relações, dos processos e fenômenos que não podem ser reduzidos à
operacionalização de variáveis.
A estrutura etária do distrito reflete uma relação de dependência económica de 1:0.8, isto é,
por cada 10 crianças ou anciões existem 8 pessoas em idade activa. Com uma população
jovem (52%, abaixo dos 15 anos), tem um índice de masculinidade de 91% (por cada 100
pessoas do sexo feminino existem 91 do masculino) e uma taxa de urbanização de 16%,
concentrada na Vila de Caia e zonas periféricas de matriz semiurbana (MAE, 2014).
26
3.3.1. Unidades Sanitárias
O distrito conta até 2011, com 16 unidades sanitárias, que possibilitam o acesso progressivo
da população aos serviços do Sistema Nacional de Saúde, apesar de a um nível bastante
insuficiente como se conclui dos seguintes índices de cobertura média (MAE, 2014):
Uma unidade sanitária por cada 8.500 mil pessoas;
Uma cama por 1.511 mil habitantes; e
Um profissional técnico para cada 992 residentes no distrito.
27
As principais organizações que apoiam o distrito, sobretudo aquando de calamidades, são o
PMA, o Departamento de Prevenção e Combate às Calamidades Naturais o Programa de
Emergência de Sementes e Utensílios, a Save the Children e a Organização Rural de Ajuda
Mútua, cuja actuação inclui a entrega de alimentos e a distribuição de sementes e de
instrumentos agrícolas, no quadro de programas “comida por trabalho” (MAE, 2014).
3.4.1. Amostragem
28
3.4.3. Técnicas de recolha de Dados
A entrevista é considerada por Yin (2005) citado por Monteiro (2012) como uma das mais
importantes fontes de informação, desde que o entrevistador siga sua linha de investigação
a partir de um protocolo e elabore questões reais que atendam às necessidades de sua
investigação. Para a efectivação desta pesquisa, foi utilizada como técnica de recolha de
dados a Entrevista semi-estruturada por meio de um questionário previamente elaborado,
Medição e Observação directa participante.
O Peso e a altura de cada formando em amostra foram determinados com ajuda de uma
balança digital de adulto e um altímetro respectivamente. As informações de idade, foram
tiradas dos bilhetes de identidades ou cédulas pessoais com base nas seguintes equações.
𝐀𝐚
X= -1, para os alunos que ainda não completaram o seu aniversário
𝐀𝐧
ou
𝐀𝐚
X= , para os alunos que já completaram o seu aniversário.
𝐀𝐧
Conforme preconizado pelo MS, os alunos foram pesados com roupas leves, descalças, com
os pés unidos e os braços estendidos ao longo do corpo, conforme a metodologia do
BRASIL, (2011) citado por DA SILVA e AVI, (2017). Após fixação do peso na balança, o
resultado foi anotado.
29
3.5.2. O Índice da massa corporal
O índice da massa corporal de cada aluno foi determinado com base na equação seguinte,
proposta por CHUMLEA; ROCHE; STEINBAUGH, (1985):
𝐏
IMC=
𝐀𝟐
Onde:
IMC = Índice da massa corporal do formando (kg/m2);
Pa = Peso actual do aluno (kg); A = Altura do aluno (m2).
A avaliação do estado nutricional dos alunos foi feita com base nas medidas antropométricas,
especialmente para o índice da massa corporal, conforme a tabela abaixo:
30
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dos alunos que fizeram parte do presente estudo, a maior parte deles (65,5%) encontra-se
na faixa etária dos 17 a 18 anos de idade (figura 5a). No entanto, 37,9% de alunos do
internato, frequenta, a 11ª Classe, constituindo a maioria, sendo apenas minoria (3,4%) de
alunos frequentam a 8ª Classe. (figura 5b).
Figura 3: Caracterização dos alunos por faixa etária (a) e classe (b)
Fonte: Autora (2023).
31
4.2. Número de refeições diária
100
100
80
60
40 0 0
20
0
Duas Refeições Três refeições Quatro refeições
Figura 4: Número de refeições diária
Fonte: Autora (2023).
No entanto, o estudo revelou que falta nos alunos o hábito diário de consumir alguns
alimentos importantes, como frutas, verduras, peixe, leite, ovos e etc. Estes alimentos de
acordo com BARBOS e FREITAS (2013) são excelentes fontes de vitaminas e sais minerais
que contribuem para a saúde do ser humano, sendo que a falta desses alimentos reduz o
rendimento pedagógico da escola.
Além das proteínas, outros alimentos têm sido amplamente divulgados como formadores da
função cerebral. Especialistas fazem alusões a diferentes nutrientes, boa parte “acredita na
força da nutrição na produção da memória, equilíbrio de humor, concentração e consequente
aprendizagem” (DINIS, 2006, citado por CUSTÓDIO, 2010).
32
86,21
100,00
80,00
60,00
40,00 10,34
3,45
20,00
0,00
Desnutrição do Normal Pré-Obesidade
1º grau
GOES et al. (2012), citados por ZUCCO e COGLIN, (2018), quando avaliaram o estado
nutricional e consumo alimentar de pré- escolares de 30 a 60 meses de idade, dos centros
municipais de educação infantil do município de Guarapuava, Paraná, observaram a maior
prevalência de eutrofia a e estatura adequada para a idade entre os pré-escolares.
Tanto em adultos como em adolescente, a obesidade está associada a vários factores de risco
para doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, diabetes mellitus e dislipidemias,
além, também, de estar associada a alguns tipos de câncer (FERRARI, 2009, citado por MOZ
e SANTOLIN, 2014).
33
5. CONCLUSÃO
Observou-se que o estado nutricional prevalecente para o IMC foi de eutrofia, ou seja, o
estado nutricional da maior parte dos alunos que residem no Centro internato da Escola
Secundária Mathias Manuel Kaphesse em Caia, está de acordo com os padrões esperados de
peso e crescimento para a idade.
Os resultados do estudo, mostraram que no Centro internato estudado, os alunos pelo menos
passam três refeições por dia que incluem matabicho (pequeno almoço), almoço e jantar, no
entanto, os alimentos não variam, ou seja, sempre no matabico, almoço e jantar os alunos
alimentam-se de Papa de farinha de milho, Xima-feijão e Arroz-feijão respectivamente.
34
6. RECOMENDAÇÕES
35
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
36
MINISTÉRIO DE ADMINISTRAÇÃO ESTATAL. (2014). Perfil do Distrito de Caia.
Maputo-Moçambique.
151-157.
SILVA, GISELA ALVES PONTES DA; BALABAN, GENI; MOTTA, MARIA EUGÊNIA
37
8. APÊNDICES
Homens ___________________
Mulheres __________________
Homens ___________________
Mulheres __________________
5. Assinale com “X” os locais de maior proveniência dos alunos que vivem no internato?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
7. O senhor acha que deveria mudar no cardápio do internato? Por quê?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Sim ( ) Não ( )
38
Apêndice 2: Questionário para a pessoa responsável pela preparação das refeições
1. Qual a sua idade? __________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
7. Você acha que os alimentos que contém verduras são bem aceitos pelos alunos? Por quê?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
8. O que você acha que deveria mudar no cardápio do internato? Por quê?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Sim ( ) Não ( )
39
Apêndice 3: Questionário para os alunos
1. Idade? __________ Sexo: Masculino ( ) Feminino ( ) Classe ____________
10. Estando você com fome, qual é a sua disposição em fazer as actividades escolares?
Boa ( ) Normal ( ) Péssima ( )
11. Você acha que as refeições do seu dia-a-dia influenciam no seu aprendizado? Por quê?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
40
Apêndice 4: Cronograma de actividades
Actividades/Semana Junho Julho Agosto Setembro Outubro
do mês
I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV
Análise do problema
e definição do tema
da pesquisa
Preparação do
protocolo de
pesquisa
Revisão bibliográfica
e aspectos
metodológicos
Recolha, registro de
dados e análise de
dados
Processamento,
compilação dos
resultados de
pesquisa
Apresentação e
defesa do trabalho
final
Apêndice 5: Orçamentação
Item Quantidade Unidade Preço/Item Unidade Total
Bloco de Notas 1 - 85,00 Mt 85,00
Canetas 4 - 15,00 Mt 60,00
Digitação 100 Pág 15,00 Mt 1 500,00
Impressão 100 Pág 3,00 Mt 300,00
Encadernação 3 - 50,00 Mt 150,00
Total 2 095,00
41
Apêndice 6: Dados antropométricos dos alunos
42
Apêndice 7: Carta de pedido de realização do estudo
43
Apêndice 7: Transcrição do despacho de autorização para a realização de estudo
44