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Bruna Barcellos

Caroline Santana
Andressa Benevenuto
Luciana de Souza
Lara Maria
Karine Costa

JELCO: Definição, Calibres, Validade de Troca e


Componentes

São Gonçalo
2024
Bruna Barcellos
Caroline Santana
Andressa Benevenuto
Luciana de Souza
Lara Maria
Karine Costa

JELCO: Definição, Calibres, Validade de Troca e


Componentes

Trabalho apresentado ao curso técnico de Enfermagem


da Instituição Grupo de Ensino Futurama.

Prof. (a): Ingrid Lima

São Gonçalo
2024
SUMÁRIO

1 DEFINIÇÃO.......................................................................................................................................2
2 CALIBRES.........................................................................................................................................2
3 VALIDADE DE TROCA DO JELCO ..................................................................................................3
4 COMPONENTES................................................................................................................................4
5 REFERÊNCIAS...................................................................................................................................6

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1 DEFINIÇÃO
A cateterização venosa periférica tem vindo a assumir um papel crescente e
Importante na prestação de cuidados de saúde, devido à sua ampla possibilidade de
Utilização, uma vez que é indicado para a reposição de fluídos e/ou eletrólitos, na
Transfusão de sangue, na administração de soluções endovenosas por curto espaço
de tempo, hemodiálise, quimioterapia, nutrição parenteral, colheita de sangue e na
administração de produto de contraste para realização de exames complementares
de diagnóstico. (SANTOS, 2014)
O processo de cateterização venosa periférica é um procedimento da prática
de enfermagem, caracterizado pela introdução de um dispositivo (CVP), numa veia
periférica de modo a obter um acesso à rede venosa. (SANTOS, 2014)
O enfermeiro é o profissional de saúde de primeira linha responsável pela
colocação do cateter venoso periférico (CVP), manutenção do acesso venoso e
respetiva remoção do dispositivo. Por estes motivos, este deve dominar as
competências técnicas e teóricas sobre a temática e considerar as diferentes
variáveis envolvidas, nomeadamente o estado clínico do utente, as características
do seu sistema vascular, os fármacos administrados e o tempo previsto para a
terapêutica. (SANTOS, 2014)
Resumindo, o jelco corretamente colocado permite o acesso a uma veia ou
artéria para colheita de sangue, monitorização da pressão ou administração de
fluidos. Estes cateteres podem ser utilizados em qualquer população de doentes
devendo ser considerada a estatura do doente, a adequação da solução para
perfusão e a duração da terapêutica. (SMITHS MEDICAL INTERNETIONAL Ldt.
2012, p. 1)

2 CALIBRES
Segundo o manual de referência da Jelco IntuitIV Safety IV Catheter™ e o
catálogo de uso de materiais hospitalares da COPEM - Comissão Permanente de
Padronização e Qualificação de Materiais e Equipamentos Hospitalares, os calibres
vão de 14G a 24G, sendo 14G, 16G, 18G, 20G, 22G e 24G. A cor dos calibres são,
respectivamente: Laranja, cinza, verde, rosa, azul e amarelo. Conforme ilustrado na
Figura 1.

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Figura 1. Calibres de Jelco

Fonte: TEIXERA, Debora; et al. 2022.

3 VALIDADE DE TROCA DO JELCO


Os dispositivos médicos desempenham um papel crucial na prestação de
cuidados de saúde, especialmente os cateteres intravenosos periféricos, como os
renomados jelcos. Esses dispositivos são amplamente utilizados em hospitais e
clínicas para fornecer acesso vascular periférico essencial para infusão de fluidos,
administração de medicamentos e coleta de amostras sanguíneas. (SANTOS,
2014).
No entanto, a garantia da eficácia e segurança desses dispositivos ao longo
do tempo é fundamental para a saúde e bem-estar dos pacientes. A validade dos
cateteres jelco torna-se, portanto, uma questão de grande importância. Aspectos
como esterilidade, integridade estrutural e funcionalidade são essenciais para
determinar a validade desses dispositivos. (SANTOS, 2014).
Explorar os critérios de validade dos dispositivos médicos Jelco, destacando a
importância de compreender e monitorar cuidadosamente sua validade para garantir

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sua utilização adequada e segura (SANTOS, 2014). Assim, a ANVISA (2022)
destaca a validade para a troca correta desse dispositivo, sendo demonstrado no
Quadro 1.

Quadro 1. Tempo médio de troca dos cateteres intravenosos periféricos (jelco)


Adultos: Cateter O cateter periférico
intravenoso (Jelco®) → instalado em situação
72-96 horas. de emergência ou com
Recomenda-se a troca comprometimento da
do cateter periférico em técnica asséptica deve
adultos em 72 horas ser trocado tão logo
quando confeccionado quanto possível.
com teflon e 96 horas
Cateter Venoso quando confeccionado Em pacientes neonatais
Periférico com poliuretano; e pediátricos não
devem ser trocados
Crianças: trocar o rotineiramente e devem
cateter apenas se permanecer até
ocorrer complicação completar a terapia
(ex: flebite) intravenosa, a menos
que indicado
clinicamente (flebite ou
infiltração).
Fonte: ANVISA, 2022.

Para além do Quadro 1, com o objetivo de aumentar o tempo de


permanência do CVP, a sua correta estabilização é fundamental, devendo ser
confortável, segura e efetuada após a colocação do dispositivo. O tipo de penso
selecionado pelo enfermeiro deverá ser estéril, não impedir o fluxo nem a
monitorização do local de inserção (observação da presença de sinais inflamatórios),
no sentido de prevenir a ocorrência de infeções, uma vez que o local de inserção do
CVP permite o acesso direto à corrente sanguínea. (SANTOS, 2014).

4 COMPONENTES
Os dispositivos médicos Jelco representam um marco na tecnologia médica,
oferecendo soluções avançadas para acesso vascular periférico e administração de
fluidos intravenosos. Por trás da eficácia e segurança desses cateteres intravenosos

4
periféricos, estão cuidadosamente selecionadas composições de materiais que
garantem sua funcionalidade e desempenho, como ilustrado na Figura 2. (SANTOS,
2014)

Figura 2. Componentes do Jelco

Fonte: SMITHS MEDICAL INTERNETIONAL Ldt. 2012.

5
REFERÊNCIAS

SANTOS, Daniela Vidal Correia Pereira dos. Cuidados de Enfermagem no


Cateterismo Venoso Periférico: Impacte no Perfil Microbiológico. Escola
Superior de Enfermagem de Coimbra. 2014. Disponível em:
http://repositorio.esenfc.pt/?url=Y7B9hEzj Acesso em: 18 abr 2024.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Caderno 4: Medidas de


Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa,
2017. Série: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de 1Saúde. 2. Ed. São
Paulo. Disponível em:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/
publicacoes/caderno-4-medidas-de-prevencao-de-infeccao-relacionada-a-
assistencia-a-saude.pdf/view. Acesso em: 29 mar. 2022;

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Orientações para prevenção de


Infecção Primária de Corrente Sanguínea. Brasília: Anvisa, 2010. Disponível em:
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1340372157manual_orientacao_preven
cao_ics_set_2010_anvisa.pdf. Acesso em: 29 mar. 2022

TEIXERA, Debora Khalil; et al. CATÁLOGO DE MATERIAIS DE USO


HOSPITALAR: Insumos Básicos Dispositivos intravasculares. COPEM. 2022.
Disponível em:
https://hucff.medicina.ufrj.br/wp-content/uploads/2022/06/Dispositivos_Intravenosos_
CAT_COPEM.pdf Acesso em: 18 abr 2024.

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