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Padrão nº: PRS FISIO ADUL 019

Procedimento Sistêmico Estabelecido em: 23/02/2017


(PRS) Nº Revisão: XX Página 1 de 6

Atividade: Fixação de próteses artificiais respiratórias: tubo orotraqueal e cânula de traqueostomia.

Responsável: Fisioterapeutas e equipe de enfermagem.

Controle Histórico
Histórico Alteração Data Elaboração Verificação Aprovação

23/02/2017 Rozana Astolfi


Emissão Inicial Mara Rúbia de Moura
Cardoso

Abrangência

Centros de Terapia Intensiva Adulto e Unidades de internação.

Siglas e Definições

1. SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

2. POP - Procedimento Operacional Padrão


3. PRS – Procedimento Sistêmico
4. SEG E GEST AMB – Segurança e Gestão Ambiental
5. FISIO ADUL- Fisioterapia adulto
6. TOT- Tubo Orotraqueal
7. TQT- Traqueostomia

Materiais Necessários

01 (uma) Fixação de TOT padronizada


01 (uma) Fixação de TQT padronizada
01 (um) Pacote de gaze
Esparadrapo
Micropore
Cadarço sarjado
Bandagem elástica aderente (Tensoplast)
01

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Procedimento Sistêmico Estabelecido em: 23/02/2017
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Atividade: Fixação de próteses artificiais respiratórias: tubo orotraqueal e cânula de traqueostomia.

Responsável: Fisioterapeutas e equipe de enfermagem.

Tarefas Críticas

1. Confirmar identificação do paciente com prescrição médica;


2. Utilizar EPI´s conforme PRS SEG E GEST AMB 001;
3. Higienizar as mãos conforme PRS SCIH 001;
4. Utilizar equipamentos recomendados no Protocolo de precaução e isolamento se indicado e
estabelecido PRS SCIH 008;
5. Realizar a fixação de TOT após procedimento de intubação, admissão do paciente intubado no
setor, troca da fixação a cada 3 dias ou sempre que necessária por sujidade, umidade excessiva
ou ajuste inadequado;
6. Realizar a fixação de cânula de TQT após procedimento cirúrgico de traqueostomia, admissão do
paciente traqueostomizado no setor e troca da fixação com cadarço a cada 24 horas e se
indicada fixação padronizada a cada 5 dias ou por sujidade, umidade excessiva ou ajuste
inadequado;
7. Colocar a data de realização da fixação de TOT ou TQT sempre.

Metodologia

1. Higienizar as mãos conforme PRS SCIH 001;


2. Posicionar o paciente preferencialmente em decúbito dorsal com cabeceira elevada (30-45
graus);
3. Observar a monitorização dos dados vitais durante todo procedimento com oximetria de
pulso e monitor cardíaco;
4. Remover a fixação de TOT antiga e a proteção labial (gaze e micropore) se for troca de
fixação. Limpar a pele com gaze e colocar a proteção limpa.

5. Trocar o esparadrapo da marca do posicionamento correto do TOT, lembrando-se de deixar a


ponta do esparadrapo dobrada para facilitar a retirada do mesmo quando for necessário
realizar a próxima troca.

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6. Passar a malha marrom da fixação padronizada que adere ao TOT de cima para baixo laçando
o TOT.

7. Dar uma volta completa da malha ao TOT de forma a proporcionar maior segurança e
aderência, sobrando uma menor parte da malha em contato com a região supralabial do
paciente.

8. Enrolar a malha e posicionar a fixação sobre a proteção de gaze para mantê-la fora do
contato do lábio do paciente.

9. Após realizar a troca da fixação do TOT como descrito acima, passar um cadarço na região
supraauricular de um lado ao outro dando um laço (arquinho, capacete, etc) para diminuir o
ponto de pressão nesta região e evitar a lesão auricular. Datar com o dia da fixação. Anexo 1.

10. Em pacientes com craniectomia existe a necessidade de alterar a fixação do TOT, passando
para região cervical ao redor do pescoço, devido à compressão que esta pode exercer sobre
o encéfalo sem a proteção óssea.

11. Neste caso utilizar Tensoplast para garantir a fixação e a centralização do TOT. Diminuir o
risco de lateralização da prótese ventilatória e ocorrência lesões na comissura labial. O
Tensoplast é colocado abaixo da fixação tradicional. Cortar o Tensoplast em forma de “H”.

12. Colocar o tensoplast fixando na região central acima do lábio, tracionar uma extremidade e
fixar na pele do rosto, repetir da mesma forma com a outra extremidade. As outras
extremidades inferiores do “H” enrolar no TOT. Importante no caso de homem estar sem
barba para garantir a aderência do material à pele.

13. Realizar a fixação padronizada por cima do tensoplast como descrito anteriormente.
Importante deixar a parte acolchoada sobre a comissura labial. Colocar a data de troca. O
tensoplast deve ser trocado sempre que apresentar sujidade ou perder sua capacidade de
aderência adequada à pele. Anexo 2.

14. Fixação de TOT no PO imediato de cirurgia cardíaca. Deverá ser utilizado cadarço até o
momento da extubação do paciente (Anexo 3). Se houver necessidade da manutenção do
paciente em VM por mais de 24 horas, a fixação deve ser trocada pela padronizada na
instituição.
15. A fixação de cânula de TQT é feita com cadarço sarjado. Passar o cadarço em orifício da
cânula de TQT, colocar por trás da região cervical do paciente até o outro lado e passar no
outro orifício contralateral da cânula. Realizar uma laçada para amarrar. Datar com o dia da
realização da troca ou colocação inicial de fixação.
16. A fixação padronizada se indicada pelo fisioterapeuta em casos específicos (obesidade
mórbida, lesões cutâneas na região cervical, entre outras) é trocada da mesma maneira. Não
há necessidade de amarrar, deve-se fixa-la com o velcro presente na mesma. Anexo 4.

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Registros

Folha de Evolução diária do paciente da Fisioterapia Unidades de Terapia Intensiva- SCM/0848.

Referências

Não se aplica.

Anexos

Anexo 1

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Anexo 2

Anexo 3

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Anexo 4

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