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Fisioterapia
HGV
Hospital Getúlio Vargas
Serviço de Fisioterapia
2
AGRADECIMENTOS.
Este trabalho só foi possível, por que contamos com a boa vontade, interesse e
participação da maioria dos membros da equipe de fisioterapeutas do HGV. Houve
uma prontidão e presteza dos colegas fisioterapeutas em contribuir para a construção
coletiva deste instrumental escrito.
3
FISIOTERAPEUTAS DO HOSPITAL GETÚLIO VARGAS
RESPONSÁVEIS PELA 1a EDIÇÃO DO MANUAL
Fisioterapeutas CREFITO
Ana Cristina de Carvalho Melo 3282-F
Anne Shirley Meneses Costa 9854-F
Cassio Silva Magalhães 75811-F
Giovanna Tereza Raposo Nani 107957-F
Gracelia Maria da Silva 24525-F
José Dílson M. Filho 13352-F
José Rangel B. Melo 105417-F
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita 92158-F
Luciano Brito Santos 72629-F
Marcelo Sousa Maia 112808-F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho 1600-F
Maria Auxiliadora Aguiar Chaves 5369-F
Maíra Damasceno Cunha 116982-F
Maria Goretti Raulino Costa 1958-F
Manoel de Jesus Moura Júnior 24339-F
Maria Iradir Feitosa 2025-F
Olívia da Rocha Mafra 65707-F
Pedro Mendes F. Junior 12616-F
Raimundo José Carneiro 2059-F
Rebeca Pires da C. Rêbelo 49203-F
Relândia C. M. R. Ratts 11085-F
Silvana Maria Veras Neves 6507-F
Colaboradores.
Anderson Moura Bonfim de Sousa 4179-LTF
Antônio José Freire Passos Filho 142395-F
4
SUMÁRIO
07 Oxìmetria de pulso 31
13 Inaloterapia 43
14 Manovacuometria 45
5
Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 50
17 brônquica. Recurso terapêutico manual: Expiração lenta total com a
glote aberta (ELTGOL)
6
35 Exercício respiratório com inspiração máxima sustentada 81 36
Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica 83 técnica de
vibro compressão
38 Técnica de tapotagem 89
53 Ventilometria 130
7
60 Padronização de exercícios com shaker na UTI 148 61
Utilização do threshold para treinamento da musculatura 151
respiratória em UTI
63 Decanulação 157
70 Alongamento 180
76 Osteopatia 201
80 Crioterapia 214
8
Edição 001
1. Definição
Produtos utilizados
2. Objetivo
Possui três propósitos distintos. O primeiro é localizar uma queixa a uma
região especifica e, se possível a uma estrutura anatômica específica, ou
seja, determinar o nível de disfunção neuro-músculo-esquelética, com o
objetivo de localizar topograficamente o comprometimento do sistema
neuromio-osteoarticular. O segundo é qualificar e quantificar os déficits
motores e funcionais e o terceiro é determinar as metas terapêuticas a curto,
médio e longo prazo, adequando a disfunção às modalidades terapêuticas,
Edição 001
9
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO Elaborado: Maio/2012
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
Válido: 2 anos
MÚSCULO-ESQUELÉTICA
Página: 02/05
Procedimento
Edição 001
10
CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO Elaborado: Maio /2012
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
Válido: 2 anos
MÚSCULO-ESQUELÉTICA
Página: 03/05
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
Edição 001
11
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO- Válido: 2 anos
MÚSCULO-ESQUELÉTICA
Página: 04/05
4. Referências
Manole, 2007.
Edição 001
12
MÚSCULO-ESQUELÉTICA Página: 05/05
CREFITO 1600-F
Edição 001
Página: 01/03
1. Definição
13
Exame realizado pelo profissional de uma maneira global e específica. Global
no sentido de não se deter apenas nos pulmões, já que sabemos que
alterações pulmonares interferem em outros sistemas.
Realizada de forma minuciosa composta de algumas etapas: anamnese,
sinais e sintomas, exame físico diagnóstico cinesiológico funcional e plano de
tratamento.
2. Material Utilizado
4. Objetivo
Identificar as alterações que interferem na mecânica respiratória, obtendo
condições de traçar de forma eficaz o tratamento adequado para cada
paciente de acordo com o acometimento cardiorrespiratório.
Procedimento
Edição 001
Página: 02/03
14
Anamnese – realizada de forma minuciosa com o objetivo de identificar as
alterações que interferem na mecânica respiratória. Consiste em um conjunto
de perguntas ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno
de sua queixa principal.
Edição 001
Página: 03/03
5. Responsabilidade Fisioterapeutas
15
6. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
CREFITO 1600-F
Edição 001
Página: 01/06
1. Definição
2. Produtos utilizados
16
3. Objetivo
Possui três propósitos distintos. O primeiro é definir o quadro clinico do
paciente para a tomada de decisão adequada. Localizar uma queixa a uma
região especifica e, se possível a uma estrutura anatômica específica, ou
seja, determinar o nível de disfunção neuro-músculo-esquelética e
cardiorrespiratória, com o objetivo de localizar topograficamente o
comprometimento local e sistêmico do paciente. O segundo é qualificar e
quantificar os déficits motores e funcionais e o terceiro é determinar as metas
terapêuticas a curto, médio e longo prazo, adequando a disfunção às
modalidades terapêuticas, determinando ainda a adequada progressão,
segundo a evolução do quadro clínico, neurofuncional e cardiorrespiratório do
paciente. O paciente deverá ser reexaminado antes de cada nova intervenção
hospitalar, onde deverão ser analisados críticos evidenciados na abordagem
anterior.
Edição 001
Página: 02/06
4. Procedimento
Anamnese
Exame Físico
Sinais vitais
Frequência respiratória
Febre
17
Frequência de pulso
Pressão arterial
Inspeção
Forma do tórax
Expansibilidade torácica
Configuração tóracoabdominal
Edição 001
Página: 03/06
Dispnéia
Sudorese e cianose
Retrações inspiratórias
Sinal Hoover
Dor torácica
Palpação
Palpação do tórax
Palpação do diafragma
Percussão
Ausculta Pulmonar
Ruídos normais
Ruídos advertícios
Atrito pleural
18
Sopros
Ausculta da Voz
Volumes Pulmonares
Avaliação da motricidade
Motricidade Voluntária
Edição 001
Página: 04/06
Tabela
19
2 Músculo é capaz de se movimentar quando a 11 – 25
gravidade é eliminada.
Edição 001
Página: 05/06
Monoplegia
Hemiplegia
Paraplegia
Tetraplegia
Diplegia (paresia)
Motricidade Passiva
Tremores
Diastonia
Coréia
Atetose
Mioclonias
Balismo
20
Tiques
5. Responsabilidade
Fisioterapeutas
6. Referências
Manole, 2007.
Edição 001
21
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 04
Edição 001
1. Definição
2. Objetivo
3. Material Utilizado
Estetoscópio
Álcool a 70%
Bolas de algodão
22
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 04
Edição 001
4. Procedimentos:
23
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 04
Edição 001
5. Responsabilidade Fisioterapeuta
Médicos
Enfermeiros
6. Referência.
Gracelia Maria da Silva José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina Mendes de
CREFITO 13.352-F Carvalho
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
24
NOME DO PROCEDIMENTO Válido: 2 anos
1. Definições
• Torácico ou Costal
• Abdominal ou Diafragmática
2. Objetivo
Para verificar a presença de alteração na frequência respiratória fisiológica a
fim de intervir frente à mesma.
3. Material Utilizado
Relógio de pulso com ponteiro de segundos.
4. Procedimento
Higienizar as mãos com álcool gel
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
25
5. Responsabilidade Fisioterapeuta
Médicos
Enfermeiros
6- Referencias
Gracélia Maria da Silva Rebeca Pires R C Ferreira Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
1. Definições
26
Consiste em mensurar a pressão exercida pelo sangue nas paredes das
artérias, quando é lançado na corrente sanguínea pelo ventrículo.
2. Objetivo
3. Material:
Álcool 70%;
Bolas de algodão
Álcool 70%;
Bolas de algodão
Edição 001
4. Procedimento
Explicar o procedimento ao cliente e ao acompanhante;
27
Limpar o estetoscópio (as olivas e o bulbo) ou Doppler friccionado três vezes
com algodão embebido em álcool 70%; Utilizar manguito de tamanho adequado
ao braço do paciente
as mãos.
Edição 001
5. Responsabilidade Fisioterapeuta
Medico
Enfermeiros
6. Referências
28
O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole,
2007.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Gracelia Maria da Silva Rebeca Pires R C Ferreira Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definição
Método de avaliação respiratória não invasivo. Fornece a leitura de saturação
de sangue. - Produto utilizado
Oxímetro.
2. Objetivo
Aferir o fornecimento instantâneo da saturação de oxigênio do sangue arterial
à medida que alguns procedimentos fisioterapêuticos estão sendo realizados,
visando o equilíbrio da relação ventilação/perfusão.
Procedimento
Coloca-se em qualquer um dos dedos da mão do paciente, de preferência em
no dedo indicador.
Evitar movimento do equipamento ou extremidades frias (sudorese ou
molhada)
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
29
4. Referências
COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. Ed Atheneu, 1999
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/02
30
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 08
Edição 001
1. Definições
2. Produtos utilizados
3. Objetivos
Desobstrução brônquica, depuração de secreções brônquicas.
Procedimento
Realizar na fase expiratória;
Terapeuta deve colocar as mãos na região torácica de acordo com a ausculta
pulmonar;
Executar uma leve pressão na região torácica, para potencializar o efeito
vibratório para o tórax do paciente.
4. Responsabilidade Fisioterapeutas
5. Referências
31
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara
Koogan, 2008.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 08
Edição 001
Edição 001
32
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA. Válido: 2 anos
1. Definição
Classificada como ativa na criança maior. Na criança pequena, é realizada por
meio de uma pressão manual tóraco-abdominal executada pelo fisioterapeuta e
qualificada como lenta e passiva. Durante essa manobra, a pressão intratorácica
e o fluxo bucal aumentam simultaneamente durante a fase expiratória.
- Produtos utilizados
2. Objetivos
Desinsuflar o tórax e os pulmões, diminuindo o espaço morto e residual e
aumentando o volume de ar corrente. Possibilitando a maior ventilação pulmonar
e melhorar a mobilidade da caixa torácica. A pressão expiratória poderá, na sua
fase final, estimular a tosse e, quando a presença de acúmulo de secreção nos
pulmões do paciente será também estimulada a expectoração.
Procedimento
Pode ser realizada em posição supina ou decúbito elevado; Ao expirar (forma
passiva) ou ser estimulado a expirar (forma ativa-assistida), a compressão
manual do fisioterapeuta deve acontecer com uma das mãos na região
torácica e a outra na região abdominal.
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Válido: 2 anos
33
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA. Página: 02/02
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
34
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Página: 01/02
1. Definições
Aparelho utilizado para desobstrução brônquica que combina técnicas de
oscilação oral de alta freqüência e pressão expiratória positiva.
- Produtos utilizados
Cadeira, Shaker
2. Objetivo
Aumentar a eliminação de secreção das vias aéreas.
Procedimento
Aparelho na posição horizontal e inclinado levemente para baixo até que se
sinta um máximo efeito oscilatório;
Colocar na boca – inspiração profunda e lenta feita pelo nariz ou boca em torno
do aparelho mantida por 3 a 5 segundos, seguida pela expiração numa
freqüência mais rápida que a normal.
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
35
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
1. Definições
São aparelhos com a finalidade de tratar ou prevenir complicações pulmonares,
principalmente no período de pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas.
- Produtos utilizados
36
Cadeira e voldyne
2. Objetivos
Aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o feedback positivo aos
pacientes. Estimular as inspirações profundas a fim de recrutar alvéolos
colapsados; Maior ventilação de zonas pulmonares antes pouco ventiladas;
Procedimento
Realizar na posição sentada ou semi-sentada;
Solicitar ao paciente que realize uma expiração máxima e, posteriormente,
inspire profundamente de forma lenta através do aparelho, seguida por uma
pausa inspiratória em torno de 3 segundos. Evitar uso de musculatura
acessória.
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
4. Referências
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo:Manole.
2003.
37
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
1. Definições
Dispositivo que permite pressão específica e consistente para melhorar força e
endurance da musculatura inspiratória.
- Produtos utilizados
Cadeira e threshold
2. Objetivo
Melhorar a força ou alteração da endurance dos músculos respiratórios..
Procedimento
Ajustar a carga com o pino de controle de pressão de acordo com a PImáx;
38
Colocar o clipe nasal;
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
39
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 13
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definição
Recurso utilizado para a liberação de pequenas partículas (aerossóis) de solução
salina hipo-iso-hipertônica, para manter a umidade adequada das vias aéreas,
permitindo que a respiração funcione apropriadamente, facilitando a liberação de
secreções.
- Produtos utilizados
2. Objetivos
Mobilizar e fluidificar as secreções mucosas; Aliviar o edema da mucosa; Reduzir
Procedimento
Realizar na posição sentada ou em decúbito lateral; preparar medicação com
soro de acordo com a prescrição médica; ajustar a mascara facial, evitando
irritação ocular; respirar calmamente com a máscara ajustada por 15 minutos.
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
40
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 13
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/02
Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
41
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 14
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definição
- Produtos utilizados
2. Objetivo
Identificar os vários níveis de comprometimento muscular respiratório através das
medidas de pressões respiratórias máximas (PImáx – pressão Inspiratória
máxima) e PEmáx (pressão expiratória máxima).
Procedimento
Paciente sentado;
Usar o clip nasal;
O manovacuômetro é conectado ao tubo onde em sua extremidade acopla-se
uma peça bucal com um pequeno orifício de fuga para dissipar as pressões
geradas pela musculatura da face e orofaringe. As pressões mensuradas
devem ser mantidas em torno de dois segundos e são repetidas por três
vezes considerando a de maior valor.
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.
42
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/02
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
43
1. Definição
Aparelho importante para a monitorização da permeabilidade das vias aéreas,
principalmente para a monitorização e o controle da asma, pois ele determina o
pico de fluxo expiratório. (PFE)
- Produtos utilizados
Cadeira, peak-flow
2. Objetivo
Procedimento
Paciente sentado;
Realizar uma inspiração lenta profunda de preferência oral;
Fazer apnéia pós-inspiratória seguida de uma expiração forçada
instantânea; Evitar utilização de musculatura acessória.
3.Responsabilidade Fisioterapeutas
4.Referências
Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Maria Ester Ibiapina Mendes
Costa de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Página: 01/02
1. Definição
O método RTA é uma técnica de fisioterapia que tem por objetivo incentivar a
ventilação pulmonar e promover a higiene brônquica, através da reorganização do
44
sinergismo muscular respiratório, que se perde na presença de disfunção respiratória.
Baseia-se no alongamento e fortalecimento dos músculos respiratórios, além da
facilitação da adequação da tonicidade muscular, na tentativa de vencer as tensões
elásticas e obstruções pulmonares aumentadas na vigência de pneumopatias.
- Produtos utilizados
2. Objetivos
Procedimento
Pode ser realizada em vários decúbitos; não deve-se solicitar inspirações
profundas e sim oferecer condições para que o paciente realize;
Estimulação proprioceptiva e fortalecimento do diafragma
Realizados através de apoio tóraco-abdominal; abdominal inferior e íleocostal;
ginga torácica dentre outros.
3.Responsabilidade
Fisioterapeutas
4.Referências
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/02
45
Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
1. Definição
É uma técnica que consiste em realizar uma expiração lenta total com a glote
aberta, estando o paciente com a região a ser desobstruída em decúbito lateral.
46
É uma expiração lenta, iniciada na CRF (capacidade Residual funcional) e
continua até VR (volume residual).
- Produtos utilizados
2. Objetivo
Arrastar a secreção das vias aéreas distais do lado do tórax que fica apoiado.
Procedimento
Paciente em decúbito lateral, posicionado com a região a ser desobstruída do
lado apoiado, que deseja remover secreções;
Realizar uma expiração lenta e progressiva, com a glote totalmente aberta;
O fisioterapeuta se posiciona atrás do paciente e exerce uma pressão
abdominal infra lateral e uma pressão de contra-apoio no nível do gradil costal
com a outra mão. Esta compressão abdominal favorece maior esvaziamento
pulmonar.
Acompanhar a expiração do paciente até obter uma completa deflação do
pulmão infralateral;
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
Edição 001
4. Referências
47
POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por
ausculta pulmonar. São Paulo: Artmed, 2000.
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
1. Definição
Técnica de auto-remoção de secreções brônquicas por meio de ventilações a
diferentes volumes pulmonares com expirações lentas e ativas.
- Produtos utilizados
2. Objetivos
Procedimento
48
- De maneira passiva: fluxo de ar inicial rápido sem ação dos músculos
respiratórios.
- De maneira ativa: fluxo expiratório lento com sustentação dos músculos
respiratórios.
O tempo de duração da expiração é determinado pela situação do muco nas vias
aéreas; assim, se houver menos secreção nas vias aéreas proximais, a
expiração terá duração mais longa, sendo mais curta se as secreções
ocuparem uma posição proximal.
3. Responsabilidade
Fisioterapeutas
Edição 001
4. Referências
Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
49
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 19
Edição 001
1. Definição
São exercícios que possibilitam melhora da função pulmonar. São vários tipos
dependendo do quadro clínico do paciente.
- Produtos utilizados
2. Objetivo
Melhorar mecânica ventilatória.
Procedimentos
Depende da área pulmonar que tem intenção de ser trabalhada
Paciente em decúbito dorsal ou sentado
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole.
2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.
50
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 19
Edição 001
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
51
Válido: 2 anos
1. Definição
O diafragma é o principal músculo da inspiração. Exercício respiratório que
promova a otimização da respiração diafragmática.
- Produtos utilizados
2. Objetivos
Eliminar o uso de musculatura acessória; aumentar a ventilação; melhorar a
oxigenação; reduzir índice de complicações pulmonares.
Procedimentos
Posicionamento de uma das mãos sobre a região abdominal do paciente
Aplicação de uma pressão apenas para que possibilite a conscientização do
movimento a ser realizado.
Solicita ao paciente algumas inspirações profundas pelo nariz, observando
nessa fase a elevação da região abdominal.
3. Responsabilidade Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo:
Manole. 2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo:
Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São
Paulo: Manole, 2005.
Edição 001
Válido: 2 anos
52
TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO Página: 02/02
PULMONAR.
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Página: 01/01
53
1. Definição
Consiste na expiração com lábios franzidos ou dentes semifechados.
- Produtos utilizados
2. Objetivos
Melhorar a ventilação e a oxigenação pela manutenção da pressão positiva nas
vias aéreas
• Procedimentos
• Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado
• Expiração oral com dentes cerrados provocando pressão positiva mantendo
assim alvéolos abertos
3. Responsabilidade Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.
Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
1. Definição
54
São exercícios respiratórios durante os quais uma inspiração máxima é mantida por
cerca de três segundos. -Produtos utilizados
2. Objetivo
Procedimentos
Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado
Realização de inspiração máxima sustentada por aproximadamente três
segundos.
Evitar utilização de musculatura acessória
3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
1. Definição
- Produtos utilizados
55
2. Objetivos
• Procedimentos
• Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado
• Posiciona a mão na região inferior torácica ou abdominal
• Solicita que o paciente que realize inspirações nasais curtas e sucessivas até
que atinja a capacidade inspiratória máxima.
• A expiração deve ser orientada para que seja realizada de forma suave e pela
boca
3. Responsabilidade
Fisioterapeuta
4. Referências
Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
a. Definição
Exercício adaptado do exercício de soluços inspiratórios.
-Produtos utilizados
2. Objetivos
56
Melhorar complacência torácica e pulmonar e aumentar a capacidade inspiratória.
Procedimentos
O paciente deve ser orientado a inspirar pelo nariz de forma suave,
mantendo apnéia após cada inspiração.
Fase inspiratória pode ser fracionada em três ou em até seis tempos.
A expiração deve ser realizada de forma suave pela boca.
3. Responsabilidade Fisioterapeuta
4. Referências
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
1. Definição
Exercício que utiliza inspirações fracionadas, intercaladas por breves expirações
até atingir a capacidade pulmonar total.
-Produtos utilizados
2. Objetivos
Expansão pulmonar
Procedimentos
Paciente deve ser orientado a respirar pelo nariz
Respirar uma pequena quantidade de ar
57
Voltar a inspirar
Repetir três ou mais vezes até atingir a capacidade inspiratória máxima
3. Responsabilidade Fisioterapeuta
4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole.
2000
Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Página: 01/01
2. Definição
Programa multiprofissional, compreendendo todas as medidas terapêuticas que
possam beneficiar pacientes com peneumopatias.
-Produtos utilizados
3. Objetivos
Melhora da capacidade funcional respiratória; atingir um nível de independência
e atividade na comunidade; melhorar qualidade de vida.
Procedimentos
Orientar o paciente sobre o treinamento
Monitorar variáveis fisiológicas (sinais vitais e oximetria) antes, durante e
após (nessa fase utilizar também escala de Borg) o procedimento.
4. Responsabilidade Fisioterapeuta
5. Referências
58
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
5. Definição:
6. Objetivo:
59
minimização de retenção de secreções, reexpansão de áreas atelectasiadas e
aumento da complacência pulmonar.
Edição 001
7. Procedimento:
8. Referências
9. Responsabilidade
60
Maria Iradir Feitosa Pedro Mendes F. Junior Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
CREFITO 2025-F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
1. Definições
Consiste em expiração ativa ou passiva associada a movimento
tóracoabdominal sincronizado gerado pela compressão manual do terapeuta
durante a expiração
2. Materiais utilizados
• Mãos
3. Objetivo
Facilitar deslocamento de secreções através do esvaziamento passivo de ar
dos pulmões. Tem mais eficiência quando há grande quantidade de secreções.
4. Procedimento
• Paciente em decúbito elevado, ao expirar, terapeuta faz compressão
manual com uma mão na região torácica e a outra na região abdominal;
• A mão no tórax faz compressão obliqua, de cima para baixo, de frente
para trás; a outra mão faz movimento obliquo, de baixo para cima, de
frente para trás;
61
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 28
Edição 001
5. Recomendações
1. A técnica é recomendada para crianças com mucoviscidose;
2. Tem mais eficiência quando há grande quantidade de secreções.
6. Contra-Indicações
1. Pneumotórax;
2. Contusões torácicas;
3. Ressecção e sutura traqueal;
4. Fratura de costelas
7. Referência
7. Responsabilidade Fisioterapeutas
Maria Aguiar José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina Mendes
Auxiliadora CREFITO 13.352-F de Carvalho
Chaves
Fisioterapeuta, CREFITO
CREFITO 5369 -F 1600-F
62
Edição 001
1. Definições
Consiste em realizar estímulo abdominal com contração diafragmática que
resultará em maior deslocamento da parede abdominal, associada ao aumento
da pressão transdiafragmática e do diâmetro antero-posterior do abdome.
3. Objetivo
Melhorar a ventilação pulmonar, sobretudo em regiões basais, pela maior
excursão do músculo diafragma.
4. Procedimento
O exercício diafragmático é realizado aplicando estímulo manual na região
abdominal, com leve compressão, solicitando-se inspiração nasal de forma
suave e profunda com deslocamento anterior da região abdominal.
5. Recomendações
A técnica pode ser executada em conjunto com manobras de remoção de
secreção brônquica em processos agudos e crônicos, que provocam redução
do volume pulmonar.
Edição 001
Válido: 2 anos
63
Página: 02/02
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade Fisioterapeuta
Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
1. Definições
64
Exercício respiratório que possibilita a expansão das zonas basais pulmonares
através do aumento da capacidade residual funcional (CRF) e do volume de
reserva inspiratório (VRI).
- Produtos utilizados
Cadeira ou cama
2. Objetivo
Garantir o incremento de ventilação nas zonas basais pulmonares
3. Procedimento
Posicione o paciente de forma confortável. Paciente com o tórax em
posição vertical (sentado na cadeira ou na cama).
Analise os objetivos do exercício.
o Explique que os benefícios da técnica variam entre os indivíduos.
o Fisioterapeuta orienta o paciente a realizar inspirações nasais curtas e
sucessivas, até atingir a capacidade pulmonar total.
o Logo após a realização da inspiração deve ser executada a expiração
pela boca sem a realização de uma apnéia pós-inpiratória.
o Repetir 10 vezes os exercícios.
Edição 001
4. Responsabilidade Fisioterapeutas
5. Referências
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003.
65
Pulz, C. Guizili, S. Peres, P.A.T. Fisioterapia em cardiologia: aspectos práticos.
São Paulo: Editora Atheneu, 2006
Rebeca Pires R C Ferreira Maria Auxiliadora Aguiar Maria Ester Ibiapina Mendes
Chaves. CREFITO 5369 -F de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Página: 01/02
1. Definições
São exercícios realizados com a finalidade de aumentar a força muscular
diafragmática e contribuir para melhor distribuição da ventilação.
3. Objetivo
Melhorar a força e endurance muscular ventilatória, aumentar a saturação da
hemoglobina no sangue arterial e os volumes pulmonares e, distribuir
homogeneamente a ventilação.
4. Procedimento
66
O exercício consiste em inspirações nasais breves, sucessivas e rápidas até
atingir a capacidade inspiratória máxima. As inspirações são breves para que
não haja grande variação pressórica intrapulmonar e, com isto, seja possível
ventilar unidades alveolares com constante de tempo elevada. A expiração
deve ser realizada de forma suave e prolongada, com resistência labial.
5. Recomendações
A técnica pode ser associada à colocação das mãos na região abdominal ou
torácica inferior com leve compressão na região estimulada.
Edição 001
Página: 02/02
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
67
Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho
Maria Ester Ibiapina
CREFITO 7286 – F CREFITO 13.352 - F Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
Edição 001
1. Definições
É um exercício indicado para os processos de perda de volume pulmonar,
onde, ao aumentar a pressão inspiratória aumenta-se também o volume gerado
fazendo com que ocorra equilíbrio das constantes de tempo, favorecendo a
relação ventilação/perfusão (V/Q).
3. Objetivo
Aumentar o volume inspirado, expandindo áreas colapsadas ou prevenindo seu
colabamento e melhorando a relação ventilação/perfusão (V/Q).
4. Procedimento
O exercício consiste de inspiração nasal de pequeno volume seguida de
expiração breve entre os lábios, sem expirar todo o volume inspirado;
posteriormente, realiza-se nova inspiração de médio volume pulmonar e nova
expiração. Por último, realiza-se uma inspiração até a capacidade máxima e
expira-se prolongada e suavemente. Este exercício mantém uma relação
inspiração/expiração de 3:1, baseando-se na sustentação de elevada pressão
intratorácica média.
68
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 32
Edição 001
5. Recomendações
A técnica pode ser associada ao frenolabial e ao estímulo manual com leve
compressão na região durante a fase expiratória.
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta, CREFITO
69
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 33
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
Aparelho projetado para estimular o paciente, pelo biofeedback visual e/ou
auditivo, a realizar inspirações máximas sustentadas, e, assim, prevenir ou
reverter o colapso alveolar.
2. Materiais utilizados
Respiron – aparelho portátil que apresenta esferas dentro de um ou mais
cilindros, as quais são elevadas e sustentadas de acordo com o fluxo
inspiratório gerado pelo paciente. Essas esferas promovem um efeito de
biofeedback visual, indicando as taxas de fluxos obtidas em escalas contidas
nos cilindros.
3. Objetivo
Promover a reinsuflação ou hiperinsuflação de alvéolos totalmente ou
parcialmente colapsados, por meio do aumento da pressão transpulmonar
decorrente da queda da pressão pleural.
4. Procedimento
O paciente deve ser motivado a fazer inspirações máximas e instruído a:
70
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
5. Recomendações
O Respiron está indicado nas condições que predispõem o desenvolvimento de
atelectasia, como cirurgias abdominais altas, cirurgias torácicas e em
portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica.
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
Edição 001
71
ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 03/03
7. Responsabilidade
Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
72
Consiste em realizar expiração suave contra a resistência imposta pelos lábios
franzidos ou dentes semi-fechados, podendo o tempo expiratório ser curto ou
longo.
2. Materiais utilizados
3. Objetivo
Restaurar o padrão respiratório, com redução da frequência respiratória se o
tempo expiratório for prolongado e aumentar o volume corrente, com
consequente diminuição do trabalho respiratório, além de mobilizar secreções
brônquicas e reexpandir tecido pulmonar colapsado.
4. Procedimento
O paciente realiza uma expiração com lábios ou dentes semicerrados, de
maneira suave e controlada, não sendo forçada, e não muito prolongada,
mantendo-se a relação inspiração/expiração (I: E) de 1:2.
5. Recomendações
A técnica pode ser executada na fase expiratória dos exercícios respiratórios
diafragmáticos, de expansão torácica, soluços inspiratórios em tempos
equivalentes e expiração abreviada.
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/02
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
73
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta, CREFITO
Edição 001
Página: 01/02
1. Definições
Este exercício está indicado para aumentar o volume pulmonar com dor e
desvantagem mecânica por redução na complacência pulmonar e/ou de caixa
torácica ou aumento da resistência, resultando em desequilíbrio na relação
ventilação/perfusão (V/Q).
3. Objetivo
Aumentar o volume pulmonar e melhorar a relação ventilação/perfusão.
74
4. Procedimento
O exercício consiste em um esforço inspiratório máximo, de forma lenta, pela
via nasal, até atingir a máxima capacidade inspiratória. Mantém-se a inspiração
máxima por cerca de três segundos, realizando, a seguir, a expiração sem
esforço.
5. Recomendações
A inspiração deve ser lenta para diminuir a velocidade e aumentar a força de
contração muscular, e máxima com pausa ao final para que o recrutamento de
fibras musculares gere maior redução da pressão intratorácica, melhorando,
assim, a distribuição do gás.
Edição 001
Página: 02/02
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
75
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
CREFITO 7286 – F
Maria Ester Ibiapina
José Dilson Marques Filho Mendes de Carvalho
1600-F
Edição 001
1. Definições
É uma técnica desobstrutiva que consiste na associação das manobras de
vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais,
aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e
moderada.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
4. Objetivo
Promover o descolamento das secreções das vias aéreas periféricas
para as vias aéreas centrais por meio do tixotropismo (mudança de
viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a técnica
pode gerar.
5. Procedimento
76
• Realizar a higienização das mãos;
• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
• Paciente permanece em decúbito dorsal;
• Colocar luvas e máscara de proteção;
Edição 001
6. Recomendações
A vibrocompressão é indicada para pacientes com hipersecreção, como os
com fibrose cística, pneumonias, atelectasias, DPOC, asmáticos, entre outros.
7. Referência
77
FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia
comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005.
Edição 001
8. Responsabilidade Fisioterapeutas
Relândia Cristina Machado José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Reinaldo Ratts Mendes de Carvalho
CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
CREFITO: 11085-F
1600-F
78
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 37
Edição 001
Página: 01/03
1. Definições
É considerada como sendo uma energia aplicada pelas mãos do
fisioterapeuta sobre o tórax do paciente, assumindo a função da tosse quando
a mesma encontra-se ineficaz, seja, por imaturidade, particularidades
anatomofisiológicas, fadiga muscular, ou ainda, em determinadas situações
particulares como em casos de intubação orotraqueal ou traqueostomia. De
forma geral a AFE é definida como sendo um movimento tóraco–abdominal
sincrônico, provocado pelas mãos do fisioterapeuta durante a expiração.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o aumento do fluxo aéreo expiratório na traquéia e nos primeiros
troncos brônquicos à grande velocidade (AFE rápida), ou em brônquios mais
profundos, gerando baixo fluxo e baixo volume pulmonar para permitir a
eliminação de secreções mais distais (AFE lenta). A AFE procura esvaziar
passivamente os pulmões de secreções através do aumento do fluxo
expiratório.
Edição 001
79
(AFE) Válido: 2 anos
Página: 02/03
4. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
• Paciente permanece em decúbito dorsal ou leito elevado de 30º a 40º;
• Colocar luvas e máscara de proteção;
• Colocar uma das mãos aberta, com dedos aduzidos, sobre a
região do esterno, aplicar uma pressão expiratória no sentido
caudal (apêndice xifóide em direção à crista ilíaca);
• A outra mão comprimir o abdome na fase expiratória para impedir
o deslocamento da pressão gerada pela compressão exercida na
região torácica;
• Mãos torácica e abdominal agem simultaneamente;
• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
• A técnica preconiza que o esforço expiratório atinja o volume residual,
portanto a compressão abdominal é importante para posicionar o diafragma
à medida que a compressão torácica desinsufla o pulmão até atingir o
volume desejado.
Edição 001
80
Página: 03/03
7. Responsabilidade Fisioterapeutas
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
81
1. Definições
É uma técnica de desobstrução brônquica, realizada com o auxílio das mãos,
com punho ou dedos em forma de concha, durante a expiração, que promove
ondas de energia cinética, transmitidas através das vias respiratórias,
proporcionando vibrações e deslocamento das secreções da árvore brônquica.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o deslocamento de secreção em brônquios de maior calibre e na
traquéia, tornando fácil a remoção pela tosse ou aspiração.
4. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
• Paciente permanece em decúbito dorsal, ventral ou lateral;
• Colocar luvas e máscara de proteção;
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
82
• Realizar, na fase expiratória, movimentos ritmados e
compassados sobre o lobo ou segmento que se encontra com
secreção;
• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
* Respeitar regiões dolorosas e proeminências ósseas acentuadas.
* Não deve ser feita com muita força, mas sim com técnica.
* Proteger a região a ser tapotada com um tecido.
* A manobra deve causar um som ressoante.
* O paciente deve ficar em uma posição confortável, de forma que haja um
relaxamento da musculatura do tórax e da cintura escapular.
6. Referência
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
7. Responsabilidade
Fisioterapeutas
83
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Edição 001
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica que consiste na aplicação de uma pressão externa manual sobre
o tórax, fornecendo assim um auxílio da tosse.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Ajudar no incremento da tosse em pacientes que tenham diminuição da força
dos músculos envolvidos no ato de tossir.
84
4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
5. Paciente permanece sentado ou semi-sentado;
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar as mãos sobre a caixa torácica;
8. Pedir ao paciente para realizar uma inspiração profunda, seguida de
uma breve apneia e, posterior, expiração abrupta;
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
5. Recomendações
• Com o objetivo de ampliar o movimento torácico da tosse, o paciente
pode realizar uma extensão de tronco durante a inspiração e efetuar a
flexão do tronco durante o ato de tossir.
• Quando o paciente está inconsciente, não é colaborativo ou a tosse
voluntária está abolida, realizar a estimulação do reflexo de tosse por
ação mecânica, comprimindo a região abaixo da tireóide ou acima da
fúrcula esternal.
6. Referência
85
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
6. Responsabilidade Fisioterapeuta
86
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 40
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
A técnica promove o uso correto do diafragma e o relaxamento dos músculos
acessórios da respiração, melhorando a ventilação, a troca gasosa e reduzindo
o trabalho muscular.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Exercitar predominantemente o diafragma, diminuindo a contribuição dos outros
músculos respiratórios, aumentar a ventilação do indivíduo, melhorar a
oxigenação e reduzir o índice de complicações pulmonares pós-operatórias.
Com essa técnica ensina-se ao paciente a sincronizar a inspiração com a
expansão abdominal o mais lenta e profundamente possível.
4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares. 4.
Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
87
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 40
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
5. Recomendações
88
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 40
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
6. Referência
7. Responsabilidade Fisioterapeuta
Edição 001
89
MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE Elaborado: Maio /2012
Página: 01/03
1. Definições
Manobra de redirecionamento do fluxo inspiratório. Consiste na mobilização da
caixa torácica com a compressão manual durante toda a expiração
(acompanhando o movimento do gradil costal), sendo bruscamente retirada no
início da inspiração, com o objetivo de insuflar o pulmão.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o aumento da ventilação da área pulmonar correspondente evitando o
colabamento, melhorar a difusão e perfusão e facilitar a mobilidade costal que
se encontra abolida ou diminuída.
4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
5. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;
Edição 001
90
MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE Elaborado:Maio /2012
Página: 02/03
5. Recomendações
• Pode ser também aplicada passivamente em pacientes não cooperativos.
6. Referência
6. Responsabilidade
Fisioterapeuta
Edição 001
91
Página: 03/03
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
92
1. Definições
A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização
manual passivo da caixa torácica por meio da compressão manual no final da
fase expiratória (acompanhando o movimento de alça de balde das costelas
inferiores). Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de
compressão manual exercida: Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Lenta - Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória,
utilizado para a desinsuflação; e Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Brusca - Compressão Manual Brusca durante o final da expiração,
utilizado para a higienização.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a
capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a
desobstrução broncopulmonar.
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
4. Procedimento
93
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
5. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;
8. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida
de uma expiração oral;
9. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no
início do ato expiratório do paciente;
10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Recomendações
6. Referência
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
94
7. Responsabilidade Fisioterapeuta
Relândia Cristina Machado José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Reinaldo Ratts Mendes de Carvalho
CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
CREFITO: 11085-F
1600-F
Edição 001
1. Definições
Consiste no conjunto de técnicas capazes de gerar ventilação assistida por meio de
pressão positiva intermitente, através de máscara ou dispositivo semelhante, em
substituição a próteses endotraqueais.
Produtos utilizados
2. Objetivo
95
a. Fornecer adequada troca gasosa e reduzir o trabalho da respiração,
melhorando as condições da mecânica torácica e do parênquima
pulmonar permitindo aumento da pressão alveolar e da oxigenação.
b. Reduzir a atividade excessiva do diafragma.
c. Diminuir a necessidade de entubação e suas complicações
associadas.
d. Reduzir o tempo de internação.
3. Procedimento
Lavar as mãos;
Edição 001
• Ajustar PEEP;
96
• Fixar máscara de forma confortável ao paciente, evitando vazamentos de ar
e pressões elevadas;
4. Responsabilidade
Fisioterapeutas, enfermeiros e médicos.
Edição 001
5. Referências
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003.
97
Rebeca Pires R. C. Ferreira Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
José Dilson Marques Filho
Fisioterapeuta, CREFITO
CREFITO 13.352 - F
1600-F
Edição 001
Página: 01/02
1. Definições
Exercício que tem a finalidade de treinar músculos inspiratórios, aumentando a
força e/ou resistência desses músculos para proporcionar melhora da função
pulmonar.
2. Materiais utilizados
Threshold - cilindro de plástico (1,5 cm de diâmetro interno) que possui uma
válvula com regulador de pressão interna, controlada pela tensão da mola.
3. Objetivo
Aumentar a força ou a endurance muscular ventilatória.
4. Procedimento
O exercício consiste em inspirar através do bocal com
utilização de clipe nasal e gerar uma pressão subatmosférica
capaz de abrir a válvula. Quando a pressão gerada for maior que
98
a exercida pela mola, o ar é inspirado através do aparelho. A
sobrecarga é aumentada com o aumento de resistência da mola.
O treinamento deve ser realizado de três a sete vezes por semana, com
duração de 10 a 30 minutos (uma ou duas vezes ao dia) e intensidade de 30 a
70% da PImáx.
Edição 001
Página: 02/02
5. Recomendações
O treinamento muscular respiratório é um recurso a ser utilizado em situações
clínicas em que a fraqueza da musculatura respiratória é identificada.
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
99
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/02
2. Definições
É a combinação de uma ou duas expirações consecutivas, seguidas de uma
pausa ou controle da respiração.
3. Materiais utilizados
01 bocal
4. Objetivo
Eliminar o muco da árvore brônquica.
5. Procedimento
O paciente realiza uma inspiração diafragmática, a médio
volume, com relaxamento da cintura escápulo-umeral e com a
boca e a glote abertas. O ar é comprimido usando a força da
contração dos abdominais seguida de uma expiração brusca e
longa o suficiente para mobilizar as secreções mais periféricas.
6. Recomendações
100
A técnica pode ser executada por pacientes cooperativos, desde crianças até
idosos.
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/02
7. Referências
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
8. Responsabilidade Fisioterapeuta
Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
101
Edição 001
1. Definições
É a retirada passiva de secreções endotraqueais via tubo endotraqueal ou
traqueóstomo de forma asséptica, por meio de um cateter conectado a um
sistema de sucção (aspirador elétrico ou rede de vácuo).
2. Materiais utilizados
a. Soro Fisiológico a 0,9%.
b. Seringa estéril.
c. Sonda para aspiração traqueal (endotraqueal, orotraqueal,
nasotraqueal).
d. Equipamentos de proteção individual (EPIs) - óculos, luva estéril,
máscara, capote, touca.
e. Aspirador elétrico ou a vácuo.
f. Gaze estéril.
g. Extensão de silicone estéril.
3. Objetivo
Manter as vias aéreas livres e permeáveis garantindo uma ventilação e
oxigenação adequadas a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral
do paciente.
Edição 001
102
Válido: 2 anos
4. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Aferir os sinais vitais;
• Colocar os equipamentos de proteção individual (EPIs);
• Colocar todo o material que será utilizado próximo ao leito do
paciente;
• Explicar a finalidade do procedimento ao paciente quando este
estiver consciente;
• Proteger os olhos do paciente das secreções;
• Elevar o decúbito a 30º ou 40º;
• Testar o funcionamento do aspirador antes de utilizá-lo;
• Abrir a embalagem da sonda de aspiração de forma a expor apenas
a parte que será conectada à fonte de aspiração, segurando o
invólucro com uma mão (esquerda) e a sonda com a outra (direita)
para evitar contaminação e vice-versa se o profissional for canhoto;
• Da mesma forma, ligar a fonte de sucção com a mão esquerda e
desconectar a macronebulização ou ventilador (se for o caso),
segurando a sonda com a mão direita durante a aspiração e vice-
versa se o profissional for canhoto;
• Introduzir a sonda de aspiração na cânula ou tubo traqueal, sem
sucção até o ponto de resistência estimulando o reflexo da tosse,
liberando o vácuo durante a expiração;
Edição 001
103
• Manter a sonda de aspiração por um tempo máximo de 15 segundos,
tirando-a da traquéia suavemente; dar intervalos de alguns segundos
entre cada aspiração, intercalando com oxigênio, caso necessário;
• Instilar Soro Fisiológico a 0,9% na cânula ou tubo com uma seringa
estéril, conforme a secreção esteja espessa ou se constate a
presença de rolhas;
• Ralando com a repetir a aspiração quantas vezes for necessário,
sempre intercalando com a ventilação do paciente;
• Após o procedimento, desconectar a sonda da fonte de aspiração e
descartá-la;
• Lavar o sistema de aspiração com Soro Fisiológico a 0,9% ou água
destilada e desligar o aspirador;
• Desconectar a extensão de silicone e enviá-la para a esterilização e
quando não for possível, proteger a extremidade com o invólucro da
sonda de aspiração.
• OBS: a secreção aspirada deve ser desprezada a cada seis horas ou
quando necessário e, o recipiente deve ser lavado com água e
detergente.
5. Recomendações
a. A aspiração deverá ser realizada somente quando necessária, isto
é, quando houver sinais sugestivos da presença de secreção nas
vias
b. aéreas (som sugestivo na ausculta pulmonar, secreção visível no
tubo, padrão denteado na curva fluxo-volume observado no
ventilador) e nunca de rotina.
Edição 001
104
• Caso haja resistência na retirada da sonda durante a
aspiração, deve-se desconectar a fonte de sucção antes de
retirá-la.
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta e Enfermeiro(a)
Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
105
1. Definições
É uma técnica desobstrutiva que consiste na associação das manobras de
vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais,
aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e
moderada.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o descolamento das secreções das vias aéreas periféricas
para as vias aérea centrais por meio do tixotropismo (mudança de
viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a técnica
pode gerar.
4. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
• Paciente permanece em decúbito dorsal;
• Colocar luvas e máscara de proteção;
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
106
• Realizar contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo
sobre a parede do tórax, iniciando um movimento vibratório rápido
das mãos, durante a fase expiratória, aplicando ao mesmo tempo
uma compressão torácica, que deve ser realizada no sentido e
direção oposta ao movimento de expansão torácica.
• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
6. Recomendações
7. Referência
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
107
8. Responsabilidade
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização
manual passivo da caixa torácica por meio da compressão manual no final da
fase expiratória (acompanhando o movimento de alça de balde das costelas
inferiores). Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de
compressão manual exercida: Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Lenta - Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória,
108
utilizado para a desinsuflação; e Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Brusca - Compressão Manual Brusca durante o final da expiração,
utilizado para a higienização.
2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a
capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a
desobstrução broncopulmonar.
4. Procedimento
11. Realizar a higienização das mãos;
12. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
109
20. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.
5. Referência
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
6. Responsabilidade Fisioterapeuta
110
Relândia Cristina Machado Pedro Mendes F. Junior
Maria Ester Ibiapina
Reinaldo Ratts
Mendes de Carvalho
Edição 001
Página: 01/02
1. Definições
Exercício também conhecido como manobra de pressão negativa de Farley
Campos ou de descompressão torácica abrupta localizada.
3. Objetivo
Buscar a negativação da pressão pleural regional com consequente
direcionamento do fluxo de ar para a região.
4. Procedimento
O exercício consiste na realização de pressão manual na região torácica
acometida, em geral, a região torácica inferior. Solicita-se a realização de uma
111
expiração prolongada e, em seguida, uma inspiração nasal prolongada. No
início da fase inspiratória, realiza-se uma resistência com as mãos, as quais
são retiradas abruptamente, promovendo uma descompressão local.
5. Recomendações
A técnica pode ser empregada em casos de derrame pleural, pois acredita-se
que a variação da pressão pleural provocada pela compressão e
descompressão torácica atue no sistema de reabsorção do líquido pleural.
Edição 001
Página: 02/02
6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
7. Responsabilidade
112
Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
1. Definições
Constitui um movimento vibratório intermitente da parede torácica, que se
realiza na expiração.
2. Materiais utilizados
• Mãos
• Vibrador mecânico ou almofadas vibratórias
3. Objetivo
Colaborar para aumentar a mobilização das secreções e sua expectoração,
mantendo as vias aéreas livres e permeáveis e garantindo uma ventilação e
oxigenação adequadas a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral
do paciente.
4. Procedimento
• Manualmente: requer tetanização dos músculos agonistas e
antagonistas do antebraço;
• As mãos são colocadas na região selecionada pela ausculta pulmonar;
• Vibração deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de
inspiração profunda;
• Pressão deve ser realizada acompanhando o movimento do gradil
costal na expiração (para frente e para baixo);
113
• Associado à compressão torácica expiratória denomina-se
vibrocompressão
• Mecanicamente: requer aparelho mecânico (vibrador ou almofadas
vibratórias);
• Possibilita a mensuração da vibração produzida;
Edição 001
5. Contra-indicações
3. Fraturas de costelas ou esterno.
4. Pacientes idosos ou com osteoporose.
5. Hemoptise.
6. Hemorragia pulmonar.
6. Referência
7. Responsabilidade Fisioterapeuta
Maria Auxiliadora Aguiar José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina Mendes
Chaves CREFITO 13.352-F de Carvalho
114
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 51
Edição 001
1. Definições
Constitui um movimento vibratório intermitente da parede torácica, que se
realiza na expiração.
2. Materiais utilizados
• Mãos
• Vibrador mecânico ou almofadas vibratórias
3. Objetivo
Colaborar para aumentar a mobilização das secreções e sua expectoração,
mantendo as vias aéreas livres e permeáveis e garantindo uma ventilação e
oxigenação adequada a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral do
paciente.
4. Procedimento
• Manualmente: requer tetanização dos músculos agonistas e
antagonistas do antebraço;
• As mãos são colocadas na região selecionada pela ausculta pulmonar;
• Vibração deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de
inspiração profunda;
• Pressão deve ser realizada acompanhando o movimento do gradil
costal na expiração (para frente e para baixo);
• Associado à compressão torácica expiratória denomina-se
vibrocompressão
• Mecanicamente: requer aparelho mecânico (vibrador ou almofadas
vibratórias);
• Possibilita a mensuração da vibração produzida;
Edição 001
115
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos
5. Contra- indicações
7. Fraturas de costelas ou esterno.
8. Pacientes idosos ou com osteoporose.
9. Hemoptise.
10. Hemorragia pulmonar.
6. Referência
7. Responsabilidade Fisioterapeuta
Maria Auxiliadora Aguiar José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina Mendes
Chaves CREFITO 13.352-F de Carvalho
Edição 001
116
1. Definições
É a utilização de substâncias terapêutica por via inalatória com deposição das
mesmas diretamente no sistema respiratório.
2. Materiais utilizados
4. Medicamentos utilizados
• Berotec ( fenoterol)- broncodilatador β-adrenérgico de efeito rápido e
curta duração;
• Atrovent ( brometo de ipatrópio)- anticolinérgico utilizado para
potencializar o efeito do fenoterol;
5. Procedimento
• Preparar o material de forma asséptica;
• Checar FC antes e após a administração de broncodilatador;
• Montar kit e regular o fluxo de O2/ ou ar comprimido ou ligar aparelho na
corrente elétrica;
• Colocar paciente em posição confortável e orientar a respiração;
• Anotar procedimento no prontuário e possíveis reações.
Edição 001
6. Recomendações
11. A quantidade de soro deverá ser de 5ml
12. Quantidade de gotas de berotec deverá ser de 1gota para cada 4kg;
em cardiopatas usar 1gota apara cada 5-6kg;
117
13. A quantidade de atrovent varia de 20 a 40 gotas
14. O fluxo de ar comprimido deverá ser de 5-6l/min;
15. O uso de oxigênio será justificado na presença de baixa oximetria,
cianose, dispnéia, taquicardia e confusão mental;
16. A técnica deve ser aplicada principalmente em doenças que
comprometem a estrutura e a luz dos brônquios;
17. Asma, DPOC, Fibrose cística;
18. Repouso prolongado com predisposição ao acúmulo de secreções;
19. Pacientes com HIV, para tratamento e prevenção de infecções.
7. Riscos
5. Reações adversas;
6. Reatividade das vias aéreas;
7. Efeitos sistêmicos dos aerossóis
Edição 001
8. Referência
118
9. Responsabilidade Fisioterapeuta
Maria Auxiliadora Aguiar José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Chaves CREFITO 13.352-F Mendes de Carvalho
Edição 001
Página: 01/03
1. Definições
Administração de qualquer forma de suporte ventilatório utilizando-se de
técnicas que não requerem uma via aérea artificial com tubo endotraqueal
2. Produtos utilizados
Ventilador Mecânico Convencional;
Gerador de fluxo;
119
Interfaces: Máscara nasal, máscara facial, máscara facial total, capacete;
Fixador cefálico.
3. Objetivos
Proporcionar assistência ventilatória para melhorar a oxigenação e reduzir a
retenção de CO2, diminuir o trabalho respiratório e o metabolismo anaeróbio,
sem que haja necessidade de Intubação orotraqueal.
Edição 001
Página: 02/03
4. Procedimento
Lavar as mãos
Iniciar o procedimento
5. Recomendações
VNI não deve ser iniciada em pacientes confusos, incapazes de cooperar e
120
aminas vasopressoras e arritmias complexas; Uso de O2 suplementar é
necessário;
6. Referências
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo1-1º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 2010
Edição 001
Página: 03/03
7. Responsabilidade
Médico (a), Fisioterapeuta e Enfermeiro(a)
Maria Goretti Marlins Raulino Giovanna Tereza Raposo Maria Ester Ibiapina Mendes
Costa - Crefito 1958 F Nani - Crefito 107957 F de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
121
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 54
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definição
Ventilometria é a mensuração dos volumes pulmonares espontâneos; volume
corrente e volume minuto, que pode ser realizada em pacientes comatosos,
com diminuição do nível de consciência e conscientes.
2. Produtos utilizados
Ventilômetro
Bocal
Luvas de procedimento
Máscara descartável
3. Objetivo
Avaliar os valores da respiração espontânea e se necessário instalar a
Ventilação Mecânica com objetivo de melhorar o quadro clínico do paciente e
minimizar os possíveis efeitos colaterais, em especial na hemodinâmica. É
usada como parâmetro no desmame para possível extubação.
4. Procedimento
Lavar as mãos
122
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 54
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/02
5. Recomendações
Indicado para todo paciente em processo de desmame ventilatório
Evitar tosse durante o procedimento
6. Referência
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo2-2º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 201
7. Responsabilidade
Fisioterapeutas, Médicos, Enfermeiros
Giovanna Tereza Raposo Maria Goretti Marlins Raulino Maria Ester Ibiapina Mendes
Nani - Crefito 107957 F Costa - Crefito 1958 F de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
123
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 55
Edição 001
1. Definições
A transferência temporária ou definitiva de pacientes internados na Unidade de
Terapia Intensiva em uso de Ventilação Mecânica pode ocorrer dentro ou fora
do ambiente hospitalar, sendo a Tomografia Computadorizada e o
deslocamento ao Centro Cirúrgico as causas mais frequentes para o
transporte intra-hospitalar. O ventilador de transporte tem mostrado
superioridade sobre a ventilação manual em relação à oxigenação, a entrega
de volume corrente (VC) constante e a maior sincronia com os ciclos do
paciente.
Bala de Oxigênio.
Ventilador de transporte
Válvula de Müller
Estetoscópio
Oxímetro e monitor
Prontuário do paciente
124
Edição 001
3. Objetivo
O transporte acontece principalmente quando um paciente crítico necessita de
realização de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos que não estão
disponíveis no local onde ele está internado.
4. Procedimento
Verificar prescrição médica
Realizar checklist
Edição 001
125
NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio/2012
5. Recomendações
Comunicar-se com o local de destino para que este esteja aguardando o
paciente, evitando atrasos.
6. Referência
8. Responsabilidade
Fisioterapeuta, Enfermeiros e médicos.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Giovanna Tereza
Raposo Nani Crefito Maria Ester Ibiapina
107957 F José Dilson Marques Filho Mendes de Carvalho
CREFITO 13.352 - F Fisioterapeuta, CREFITO
Edição 001
126
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
É um procedimento de coleta de secreção traqueal para posterior análise
laboratorial, com o objetivo de diagnosticar a presença de agentes
infecciosos na secreção do paciente.
2. Produtos utilizados
• Luva estéreo;
• Suabe;
• Sonda de aspiração (N° 12 ou 14);
• Seringa de 10 ml (estéreo); • Soro fisiológico 0,9% (10 ml);
• Agulha.
3. Indicação
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/02
127
• Pressione levemente a seringa para preencher a sonda com soro fisiológico;
• Introduza a sonda no interior do tubo ou cânula de traqueostomia (TOT ou
TQT);
• Pressione a seringa para despejar o soro, através da sonda, no interior da traqueia
do paciente;
• Tracione a sonda de volta, ao mesmo tempo em que, suga a mistura de soro com
secreção através da seringa;
• Retire a tampa pequena do suabe;
• Coloque a ponta da sonda no interior do suabe;
• Despeje a mistura, contida na sonda, no interior do suabe;
• Lacre o suabe com a tampa que contém uma espátula;
• Identifique o suabe com os dados do paciente (leito, nome...).
5. Referências
José Dilson Marques Filho Pedro Mendes F. Junior Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
128
O aquecimento e a umidificação do ar inspirado são funções do nariz e da
traqueia. Além de aquecer e umidificar o ar inspirado, essas estruturas também
exercem a função de filtro, pois a superfície irregular e o fluxo turbulento de ar
que passa por elas impedem que as partículas maiores do que 5 m cheguem até
a traqueia. Todo esse arsenal fisiológico é suprimido ao se utilizar a via aérea
artificial, o que pode prejudicar o epitélio das vias aéreas e causar alterações na
função do sistema respiratório.
• Higroscópicos
• Hidrofóbicos
• Inaladores
• Nebulizadores
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
3. Objetivo
129
decorrentes de desidratação das vias aéreas, destruição e desorganização do
epitélio ciliar , espessamento do muco e ulceração da mucosa .
4. Procedimento
5. Responsabilidade
Fisioterapeutas e enfermeiros
6. Referência
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
130
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 58
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
É um recurso terapêutico instrumental que se constitui em importante estratégia
para a remoção de secreções de vias aéreas intratorácicas em pacientes
obstrutivos crônicos.
2. Materiais utilizados
Flutter – aparelho portátil, em forma de cachimbo, composto por um bocal, um
cone circular, uma esfera de aço inoxidável de alta densidade e um capuz
protetor perfurado.
• Objetivo
Auxiliar a eliminação de secreções brônquicas, interrompendo o ciclo vicioso:
obstrução, infecção, inflamação e lesão pulmonar.
• Procedimento
O exercício consiste em posicionar o aparelho nos lábios, envolvendo
completamente o bocal, de forma que não haja escape de ar durante sua
utilização. Realizar uma inspiração nasal, seguida de pausa pós-inspiratória
com duração de dois a três segundos. A expiração deve ser oral com
velocidade suficiente para movimentar a esfera.
131
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 58
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/02
• Recomendações
O paciente não deve permitir o acúmulo de volume de ar na cavidade oral,
para que as ondas de pressão não se dissipem neste local. Para evitar tal
mecanismo, o paciente deve manter uma contração da musculatura orofacial.
• Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.
• Responsabilidade Fisioterapeuta
Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
132
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 59
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
8. Definições
São utilizados com finalidade de prevenir ou tratar complicações pulmonares
principalmente no período pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas.
2 Produtos utilizados
Luvas de procedimento
Incentivadores
Bocal
3 Objetivo
- Estimulação de inspirações profundas a fim de recrutar alvéolos colapsados,
levando a uma maior ventilação de zonas pulmonares, antes ouço ventiladas,
bem como um aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o
feedback positivo aos pacientes.
4 Tipos de Incentivadores
VOLDYNE
TRIFLOW
133
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 59
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
4 Procedimento
5 Recomendações
Edição 001
134
INSPIROMETRIA DE INCENTIVO EM PACIENTES DE UTI Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 03/03
6. Referência
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta.
Maria Goretti Raulino Costa Giovanna Tereza Raposo Maria Ester Ibiapina Mendes
Crefito 1958 F Nani Crefito 107957 F
de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Página: 01/03
135
1. Definições
Aparelho portátil que produz na expiração uma pressão positiva com oscilação
de alta freqüência, dilatando os brônquios até as suas ramificações mais finas,
promovendo a mobilização do muco e a diminuição do trabalho respiratório.
Um capuz perfurado
• Objetivo
Gerar uma pressão positiva oscilante, onde o fluxo de ar expirado eleva a
esfera metálica, que volta a cair pela ação do seu próprio peso. A sucessão
muito rápida deste evento – elevação e queda da esfera fazem vibrar o ar no
interior do aparelho. Essa vibração se transmite para a caixa torácica e árvore
brônquica do paciente mobilizando as secreções e facilitando a expectoração.
• Procedimento
-Posicionar o paciente sentado em 45 graus na cama ou poltrona com ombros
e pescoço relaxados
Edição 001
Página: 02/03
136
- Solicitar ao paciente que inspire pelo nariz profundamente, apertar o bocal
entre os lábios, não permitindo acúmulo de ar nas bochechas.
• Recomendações
-Iniciar o trabalho com Shaker após exercícios convencionais
• Referência
TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2002.
Edição 001
Página: 03/03
• Responsabilidade
Fisioterapeuta
137
Giovanna Tereza Raposo Maria Ester Ibiapina Mendes
Nani Crefito 107957 F Maria Goretti Raulino Costa de Carvalho
Crefito 1958 F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
1. Definições
Aparelho portátil de carga limiar utilizado para treinamento da musculatura
respiratória, visando melhorar a força e endurance dos mesmos.
2. Produtos utilizados
THRESHOLD
Bocal
Luvas de procedimento
138
Clipe nasal
3. Objetivo
Verificar o acúmulo da pressão inspiratória máxima em pacientes
traqueostomizados em processo de desmame da Ventilação Mecânica com o
aparelho THESHOLD e alterações dos sinais vitais durante o treinamento.
4 Procedimento
Edição 001
Elaborado: Maio/2012
5. Recomendações
139
Anotar o nível de esforço do paciente, avaliando-se freqüência cardíaca,
pressão arterial e tolerância ao exercício, tendo cuidado de não levar o
paciente a fadiga.
6. Referência
TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2002.
7. Responsabilidade Fisioterapeuta
Edição 001
Página: 03/03
1600-F
140
Edição 001
1. Definições
Realização passiva de secreções da árvore traqueobrônquica, em doentes
adultos, dependentes da Ventilação Mecânica, com a utilização máxima de 72
horas, que ocorre de forma asséptica em sistema de sucção fechado,
conectado a um aspirador elétrico ou sistema de vácuo.
Máscara descartável
Água destilada
Seringa 10 ml ou 20 ml
Óculos de proteção
3. Objetivo
Manter as vias aéreas livres e permeáveis garantindo uma ventilação e
oxigenação adequada a fim de evitar despressurização do ventilador
principalmente em pacientes com SDRA, em que alta porcentagem de FIO2 e
altos valores de PEEP estejam sendo utilizados.
Edição 001
141
COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO Página: 02/03
4.Procedimento
Lavar as mãos
5. Recomendações
Evitar aspirações prolongadas e agressivas, pois podem resultar na
diminuição do volume corrente ou da ventilação administrada, flutuações das
pressões das vias aéreas, alterações dos níveis de PEEP, barotraumas,
Pneumotórax, Atelectasia ou hipoxemia
Edição 001
142
Duração da aspiração deve limitar-se a 15 segundos e o cateter deve ser
totalmente recolhido da via aérea
6. Referência
Manual. Sistema de Aspiração de Ventilação Fechada . PORTEX®
SUCTIONPRO 72™ .EUA ,2006.
7. Responsabilidade
Médico, enfermeiro, fisioterapeuta, técnico de enfermagem.
Giovanna Tereza Raposo Maria Goretti Martins Maria Ester Ibiapina Mendes
Nani – Crefito 107957 F Raulino Costa – Crefito 1958 de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
F
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definição
Decanulação é a retirada da cânula de traqueostomia.
143
2. Produtos utilizados
Cânulas metálicas números variados
Luvas estéreis
Gase estéril
Povidine
3. Objetivo
Desmame da cânula de traqueostomia para que o paciente reassuma a sua
autonomia respiratória sem uso de via aérea artificial.
4 Procedimento
Métodos de decanulação :
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
144
III Procedimento gradual com oclusão da cânula: A abertura da
traqueostomia é obstruída parcialmente em tempos progressivamente
maiores. Eventualmente, o paciente pode ser capaz de tolerar a oclusão
completa da cânula.
5. Recomendações
Por se tratar de procedimento invasivo, deve-se ter cautela quanto ao risco de
contaminação do trato respiratório.
6. Referência
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo2-2º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 201
7. Responsabilidade
Médico, Enfermeiro e Fisioterapeuta
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
F Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
145
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 64
Edição 001
Página: 01/03
1. Definições
É emprego de técnicas específicas visando a reabilitação do assoalho pélvico
2. Objetivos
Reeducação da função respiratória.
146
Luvas de procedimento;
Edição 001
Página: 02/03
147
4. Responsabilidade Fisioterapeuta
Edição 001
Página: 03/03
5. Referência
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
148
Edição 001
Página: 01/03
1. Definições
Consiste no emprego de técnicas que promovem a reeducação da cintura
escapular e membros superiores, orientação dos cuidados pós operatórios e
prevenção das complicações de linfáticas.
2. Objetivo
3. Materiais Utilizados
Luvas de procedimento;
Termometro
Tensiometro e estetocópio
4. Procedimento
Lavar as mãos
Edição 001
149
FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Válido: 2 anos
Página: 02/03
Orientar para que quando esteja em posição lateral, coloque uma toalha
enrolada embaixo do tubo de drenagem para evitar que o seu peso provoque
Exercícios de Ponte;
Edição 001
Página: 03/03
150
Drenagem linfática torácica;
5. Responsabilidade Fisioterapeuta
6. Referência
MENKE, C.H. et al. Rotinas em Mastologia 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definição
É uma técnica de terapia manual passiva que exige habilidade, podendo ser
aplicada às articulações e aos tecidos moles relacionados com velocidades e
ADM variadas, com movimentos fisiológicos ou acessórios terapêuticos.
151
Objetivos
Materiais utilizados
Luvas de procedimento;
Procedimento
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
152
As técnicas de deslizamento são aplicadas paralelamente ao plano de
tratamento;
2. Precauções Gerais
Malignidade;
Dor excessiva;
Artroplastias totais
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
3. Referências
Artmed, 2009.
153
III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.
Artmed; 2003.
7. Responsabilidade
Fisioterapeuta
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/04
1. Definição
É um termo geral usado para descrever qualquer manobra fisioterapêutica
elaborada para aumentar extensibilidade dos tecidos moles, melhorando, desse
modo, a flexibilidade com aumento do tamanho das estruturas que, de modo a
se adaptarem, encurtaram-se e tornaram-se hipomóveis com o tempo.
2. Objetivos
Aumentar flexibilidade e extensibilidade dos tecidos moles;
Produtos utilizados
154
Luvas de procedimento;
Procedimento
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/04
155
Liberar gradualmente a força de alongamento e permita que o paciente e o
fisioterapeuta descansem por um momento, mantendo os tecidos
limitadores da amplitude em uma posição confortavelmente alongada.
Repetir então a sequência várias vezes.
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/04
Precauções Gerais
3. Referências
156
I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.
Artmed, 2009.
Artmed; 2003.
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 04/04
4. Responsabilidade
Fisioterapeuta
1600-F
157
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 68
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/05
1. Definição
É qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica
ou estática é resistida por uma força externa de modo manual ou mecânico.
2. Objetivos
Otimização do desempenho muscular;
Materiais utilizados
Luvas de procedimento;
Faixas elásticas;
158
Tubos elásticos;
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/05
Tornozeleiras;
Halteres;
de resistência manual.
3. Procedimento
equipamento necessário;
159
Página: 03/05
do movimento desejado;
ser fortalecido;
08 a 12 repetições;
de 08 a 12 repetições, se possível;
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 04/05
160
Avaliar as respostas do paciente antes, durante e depois do exercício.
4. Precauções Gerais
1. Referências
Artmed, 2009.
Artmed; 2003.
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 05/05
2. Responsabilidade
Fisioterapeuta
161
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definição
2. Objetivos
162
Prevenir o encurtamento ou tensionamento irreversíveis de grupos musculares.
Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a
mobilidade das partes moles adjacentes à esta articulação
3. Materiais utilizados
Luva de procedimento
Máscara de proteção individual
Maca ou cadeira
4. Procedimento
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/02
5. Referências
6. Responsabilidade
163
Fisioterapeuta
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
São exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que
promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas
aumentem o seu comprimento.
- Produtos utilizados
Maca
2. Objetivo
164
Reduzir o risco de lesões músculo-tendinosas.
Procedimento
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/02
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
4. Referências
165
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/02
1. Definições
clínico;
Eletroneuromiografia;
Avaliação global;
2. Objetivo
Procedimento
mecânicos/fisiológicos locais:
Rompe adesões;
166
Três séries de 15 repetições 2 a 3 vezes por dia;
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/02
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
4. Referências
BESSA, Isabel Moura. Testes Neurodinâmicos do Membro Superior. EssFisioONLINE,
1(1):20-30, 2004.
1600-F
167
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 72
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica de reabilitação neuromuscular que utiliza os reflexos e
estímulos sensitivos para inibir ou provocar uma resposta motora, sempre
respeitando os princípios da normalização do tônus e da experimentação de
um movimento ou controle estático normal.
- Produtos utilizados
2. Objetivo
Diminuir a espasticidade;
Procedimento
Edição 001
168
CONCEITO BOBATH Elaborado:Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 02/03
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
4. Referências
Edição 001
Válido: 2 anos
169
Página: 03/03
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Página: 01/08
1-Definição
170
Técnicas que promovem e\ou aceleram as respostas do mecanismo neuromuscular
2-Material Utilizado
3-Procedimentos
-Reflexo de Estiramento
estímulos.
Edição 001
Página: 02/08
171
- transplante recente; pacientes cujas estruturas esqueléticas, articulares e
articulações.
Edição 001
Página: 03/08
- presença de dor
- fraturas intramusculares
172
- osteoporose
- cirurgias recentes
na qualidade da resposta.
Edição 001
Página: 04/08
5) Estímulo Verbal
173
7) Resistência Máxima
fisiológica.
força muscular.
Edição 001
Página: 05/08
9)Diagonais de MMII:
174
Proximal – todos os dedos juntos, a mão apóia na região anterointerna da
Comando Verbal: levante os dedos e pé, calcanhar para longe de mim e leve a perna
Contatos Manuais:
Distal: os quatros dedos juntos apóiam na região dorsal e externa do pé, polegar
Edição 001
Página: 06/08
Proximal: todos os dedos juntos, a mão apóia na região anteroexterna da coxa, logo
acima da articulação do joelho.
Comando verbal: levante os dedos do pé, calcanhar para mim, força para cima e para
fora.
-Objetivos:
175
Obter ou melhorar a coordenação e automatismo da marcha;
*Diagonal Primitiva
Edição 001
Página: 07/08
Comando Verbal: levante os dedos e a mão, gire o polegar e força para cima e para
*Diagonal Funcional
Contatos Manuais
dedos juntos do bordo ulnar e o polegar abduzido no bordo radial na região palmar da
mão.
176
Proximal: todos os dedos juntos na região anterior do antebraço
Comando Verbal: aperte minha mão, dobre o punho e força para cima e em direção ao
seu rosto.
membros superiores.
Edição 001
Página: 08/08
Objetivos:
membro fraco:
4-Responsabilidade
Fisioterapeuta
5-Referências
177
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Ana Cristina de Carvalho Melo Laiana Sepúlveda de Maria Ester Ibiapina Mendes
Andrade de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
Caracteriza-se por um conjunto de técnicas realizadas para alongar de forma
estática as cadeias musculares e fortalecer isometricamente a musculatura
para vertebral, auxiliando na melhora das alterações posturais e contraturas.
Na reeducação postural global o alongamento é global, alongando vários
músculos simultaneamente, pertencentes à mesma cadeia muscular, partindo
do pressuposto de que um músculo encurtado cria compensações em
músculos próximos ou distantes.
- Produtos utilizados
2. Objetivo
178
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 74
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
Procedimento
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
4. Referências
ROSARIO, J.L. P. et al. Reeducação postural global e alongamento estático
segmentar na melhora da flexibilidade, força muscular e amplitude de
movimento: um estudo comparativo. Fisioter Pesq. [online].
2008, vol.15, n.1.
179
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 74
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
1600-F
Edição 001
180
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
É uma técnica de avaliação e fortalecimento muscular da musculatura
profunda do tronco, como os multífidos e transverso do abdômen. É indicado
em pacientes com lombalgias, cervicalgias, hérnias de discos,
espondilolisteses e espondilólises, pós-operatórios de cirurgia de escolioses e
qualquer patologia que comprometa o equilíbrio e força desse grupo
muscular.
- Produtos utilizados
2. Objetivo
Avaliar a força do músculo transverso do abdômen e multífidos através do
stabilizer, e ensinar o paciente a fortalecer esses músculos profundos,
melhorando a estabilidade do tronco e melhorando a sintomatologia dolorosa.
Edição 001
181
Válido: 2 anos
Página: 02/03
Procedimento
Para avaliação do músculo transverso do abdômen é realizado o teste em
decúbito ventral. No teste em decúbito ventral o Stabilizer deve ser
posicionado em baixo do abdômen e inflada de ar até a linha de base de 70
mmHg, que corresponde a faixa castanha no manômetro de pressão do
aparelho. O paciente deve ser orientado para puxar a parede abdominal
para cima e para dentro, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta
posição por 10 segundos. Espera-se que essa pressão diminua entre 6 e
10mmhg.
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
4. Referências
182
FRANCA, F. J. R.; BURKE, T. N.; CLARET, D. C.; MARQUES, A. P.
Estabilização segmentar da coluna lombar nas lombalgias: uma revisão
bibliográfica e um programa de exercícios. Fisioter Pesq. 2008, vol.15, n.2,
pp. 200-206.
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/04
1. Definições
Caracteriza-se como diferentes métodos de tratamento na fisioterapia:
mobilização, manipulação, massagem do tecido conectivo, massagem de
fricção transversa, entre outras. A osteopatia se baseia em 4 princípios
básicos: A estrutura determina a função: os ossos, músculos, fáscias,
glândulas, vísceras, pele entre outras estruturas representam várias partes do
corpo, cada uma com sua função. A enfermidade não pode desenvolver se a
183
estrutura estiver em harmonia. A unidade do corpo: o corpo humano tem a
faculdade de encontrar e reencontrar seu equilíbrio, é o que se chama de
homeostasia, logo o sistema miofascioesquelético, é capaz de armazenar os
traumas que sofre. A auto cura: o corpo tem a propriedade de evitar e eliminar
doenças, desde que os meios não estejam bloqueados por desarmonia. A lei
da artéria: o sangue é o meio de transporte de todos os elementos e é o que
assegura a imunidade natural. O seu bloqueio irá gerar uma circulação
deficiente, resultando em um retorno venoso lento, provocando paralisações
venosas, acúmulo de toxinas e debilitando o órgão, permitindo o
aparecimento de enfermidades. A osteopatia é uma concepção terapêutica e
diagnóstica das disfunções de mobilidade articular e teciduais em geral.
- Produtos utilizados
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/04
2. Objetivo
Promover melhora da sintomatologia dolorosa, aumento da amplitude de
movimento e mobilidade articular e tecidual em geral, atuando no tratamento
de diversas disfunções de movimento do sistema musculoesquelético.
Procedimento
A osteopatia utiliza de vários tipos de manipulações. As técnicas se dividem
em duas: as estruturais e as rítmicas. As estruturais são realizadas no sentido
da barreira motriz, contra a restrição da mobilidade e obedece a lei da dor.
184
Elas vão ao sentido da restrição da mobilidade, a fim de romper aderências e
regularizar o tônus para restaurar a função e a mobilidade articular. As
rítmicas controlam o ritmo e a repetição, utilizando-se de movimentos de
translações, trações e compressão, angulações e impulsos. Cada movimento
ativo e passivo é acompanhado de numerosos reflexos de angulação e
adaptação, incluindo fenômenos de facilitação e inibição ao nível dos
mecanorreceptores. As técnicas estruturais se resumem em
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/04
técnicas com thrust, que é realizada dentro dos limites fisiológicos articulares,
são movimentos de alta velocidade e curta amplitude, causando separação
das superfícies articulares no meio das amplitudes, sem provocar
traumatismos.
185
Técnica de bombeio: são técnicas para liberação de ligamentos e
aponeuroses, bobeando-se com tração e pressão alternadamente com
relaxamento para aproveitar a nova amplitude ganha.
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 04/04
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
4. Referências
QUEF, B; PAILHOUS, P. Osteopatia: manipulações práticas de coluna
vertebral. São Paulo, Lovise, 1995.
186
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
Laiana Sepúlveda de Andrade Ana Cristina de Carvalho Maria Ester Ibiapina Mendes
Mesquita Melo de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Página: 01/03
1. Definições
A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é uma técnica
analgésica simples e não invasiva usada principalmente para o manejo
sintomático de dor aguda e dor crônica de origem benigna. Contudo, a TENS
é também usada no atendimento paliativo para lidar com a dor causada por
doença óssea metastática e neoplasias. Alega-se também que a TENS exerça
efeitos anti eméticos e favoreça a regeneração dos tecidos.
- Produtos utilizados
Avaliação global
Aparelho TENS
Eletrodos
Gel
Fita adesiva
2. Objetivo
Analgesia
Procedimento
187
Durante aplicação da TENS, são geradas correntes pulsadas por um
gerador de pulso portátil e essas são enviadas através da superfície intacta da
pele por meio de placas condutoras chamadas eletrodos. Para fixação destes
é necessário o uso de um gel condutor (à base de água) e fita adesiva.
Edição 001
Página: 02/03
4. Referências
188
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 77
Edição 001
Página: 03/03
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
189
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definição
A estimulação elétrica funcional é uma técnica destinada a produzir
contrações mediante trens de pulsos, que despolariza o motoneurônio,
produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo
em grupos musculares paralisados, e afetar as vias sensoriais,
contribuindo para a normalização das atividades reflexas motoras
básicas.
- Produtos utilizados
Aparelho de FES;
GEL hidrossolúvel
2. Objetivo
Favorecer ou produzir movimento funcional, bem como manutenção do trofismo
muscular em pacientes com déficit funcional de origem neurológica ou extra
neurológica, de força, ou quando não é possível a realização da cinesioterapia ativa
ou passiva.
Procedimento
Acoplamento dos eletrodos (Silicone-carbono ou Autoadesivos) com gel
hidrossolúvel no músculo ou grupos musculares (técnica coplanar ou contra planar);
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
190
Ajuste de parâmetros; intensidade dos trens de pulso de acordo com a sensibilidade do
paciente.
• MMSS
Fibras vermelhas: T=250 f=35-50
• MMII
Fibras vermelhas: T=255 f=50-80
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
9. Referências
• KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência; 2005.
191
• GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos,
recursos e patologias; 2004
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
A termoterapia superficial ocorre devido a transferência de calor de uma
modalidade física para o tecido, por meio da condução.
- Produtos utilizados
192
Bolsas Térmicas, Parafina, Turbilhão de água quente, Infra-vermelho.
2. Objetivo
Melhorar a circulação;
Aumentar o metabolismo celular;
Reduzir o espasmo muscular;
Aumenta a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos;
Diminuir a rigidez das articulações.
Procedimento
O fisioterapeuta aplica a ‘terapia por calor’’ por meio do uso de bolsas
térmicas, sob o segmento acometido. Recomenda-se o uso de toalhas
para evitar queimaduras. O tempo de aplicação varia conforme a
patologia e o segmento acometido;
Quando usado o Turbilhão de água quente, é importante limpar o local
antes do tratamento, lavando a área com álcool ou sabão. A
temperatura deve estar entre 37 a 45 ºC para braços e mãos, para as
pernas em torno 37 a 40 ºC e corpo inteiro 37 a 39 ºC. O paciente faz a
imersão do segmento acometido sobre o turbilhão durante um tempo
entre 15 e 20 minutos;
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
193
absorção máxima de energia. A distância entre a lâmpada e parte do
corpo varia de acordo com a potência da lâmpada, mas é geralmente
entre 50 e 75 cm. A pele deve estar limpa e seca, sendo removidos
todos os cremes. Os olhos devem ser cobertos, se houver possibilidade
de irradiação. É recomendada uma cobertura com toalha protetora sob
o segmento tratado.
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
4. Referências
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
194
Olívia da Rocha Mafra Laiana Sepulveda de Maria Ester Ibiapina Mendes
Andrade Mesquita CREFITO de Carvalho
92 158
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definição
O termo crioterapia significa ‘’terapia por frio’’.É a aplicação terapêutica de
qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por
meio disso, rebaixando a temperatura tecidual. É a aplicação terapêutica de
qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por
meio disto, rebaixando a temperatura tecidual.
2. - Produtos utilizados
Bolsas Térmicas, Gelo, Turbilhão frio, Banho de imersão, Spray de vapor frio
3. Objetivos
Provocar anestesia;
Reduzir a dor;
195
Diminuir o espasmo muscular;
Estimular o relaxamento;
Reduzir o metabolismo;
Materiais utilizados
Luvas de procedimento;
Bosas frias;
Cubos de gelo;
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 02/03
Procedimento
Colocar a bolsa fria ou saco plástico contendo cubos de gelo no local a ser
tratado;
196
Permanecer com a técnica por um intervalo de tempo entre 10 e 30
4. Precauções Gerais
Pacientes hipertensos devem ser monitorados durante a aplicação da
técnica;
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 03/03
5. Referências
I – HEBERT S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.
Artmed, 2009.
Artmed; 2003.
6. Responsabilidade Fisioterapeutas
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:
197
Olívia da Rocha Mafra Ana Cristina de Carvalho
Melo
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
Página: 01/03
1. Definições
O ultra-som é uma modalidade eletroterapêutica de penetração profunda,
Aparelho de Ultra-Som.
Gel.
2. Objetivo
Estimular a cicatrização de lesões dos tecidos moles.
Procedimento
1- Verificar a ausência de contra – indicações.
2- Posicionar o paciente em posição confortável e bem apoiado, expondo a
parte do corpo a ser tratada e cobrindo as partes íntimas se necessário.
198
3- Verificar a sensibilidade, presença de erupções ou ferimentos abertos na
área a ser tratada.
4- Selecionar a unidade da freqüência (1 ou 3 MHz) e o modo (contínuo ou
pulsado) do ultra-som.
5- Verificar se a intensidade está 0 antes de ligar o aparelho.
Edição 001
Válido: 2 anos
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6- Acoplamento direto:
I- Aplicar uma camada de gel no transdutor do ultra-som e na superfície a
ser tratada.
II-anter contato entre a superfície do transdutor e a área a ser tratada
movimentando o transdutor de modo circular ou linear.
III- Ajustar a intensidade do tratamento: 0,5 a 1,0 W/cm² para tecidos
superficiais e 1,0 a 2,0 W/cm² para tecidos profundos.
IV- Estabelecer a duração do tratamento de acordo com a área a ser
tratada (5minutos para cada 100 cm²).
7- Finalizar o tratamento:
I- Desligar a unidade de ultra-som antes de remover o transdutor.
II-Limpar a cabeça do transdutor.
III-Limpar a área tratada do paciente.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 81
Edição 001
Válido: 2 anos
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4. Referências
1600-F
Edição 001
200
Válido: 2 anos
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1. Definições
É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de
deambulação com acompanhamento e orientação de um fisioterapeuta.
- Produtos utilizados
2. Objetivo
Reeducação da marcha visando: correção, resistência muscular, equilíbrio
estático e dinâmico, adaptações de aparelho, coordenação de movimentos.
Procedimento
O paciente passa de sentado para a posição bípede, etapa anterior ao
treinamento da marcha, através do controle da musculatura da postura. A
medida que o paciente aumenta o equilíbrio, estabilização e marcha estática
através dos exercícios de fortalecimento, inicia-se a reeducação da marcha,
no qual vai ser específico para cada patologia específica.
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
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4. Referências
1600-F
Edição 001
Válido: 2 anos
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1. Definições
É um equipamento que serve de suporte para diversos exercícios de
alongamento e fortalecimento muscular, especialmente dos músculos da
coluna vertebral, amplitude de movimento, força e flexibilidade. Além disso, é
202
utilizado para fixar exercitadores elásticos em tubo ou em faixas e também
auxilia na reabilitação motora com acompanhamento e orientação de um
fisioterapeuta.
- Produtos utilizados
2. Objetivo
Ele busca auxiliar na realização dos alongamentos, fortalecimento dos
músculos da coluna vertebral e membros superiores e inferiores, além de
servir de fixação de theraband, auxiliando na realização de exercícios
concêntricos e excêntricos.
Procedimento
Os exercícios realizados utilizando a escala de Ling vão depender do objetivo
do tratamento fisioterapêutico. O fisioterapeuta deve acompanhar o paciente
durante todo o procedimento, orientando o movimento e a região que será
alongada ou fortalecida.
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Válido: 2 anos
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3. Responsabilidade Fisioterapeutas
4. Referências
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CANAVAN, PK. Fortalecimento e condicionamento: a criação de um
plano.Re abilitação em Medicina Esportiva um guia abrangente. São Paulo:
Editora Manole. 2001.
1600-F
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Válido: 2 anos
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1. Definições
É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de
deambulação podendo ser utilizada pelo fisioterapeuta em seus pacientes, com
exercícios de grau variado, auxiliando no fortalecimento de membros inferiores,
equilíbrio, treino de marcha, auxílio na coordenação motora e treino de AVD
(Atividade de Vida Diária).
- Produtos utilizados
Possui ajuste das barras para diversas alturas, escada feita em madeira, com
piso antiderrapante.
2. Objetivo
204
Proporcionar treino de marcha, equilíbrio estático e dinâmico, coordenação dos
movimentos dos membros inferiores e ganho de resistência muscular, maior
trabalho de glúteo máximo, exigindo maior flexão quadril, joelho e tornozelo,
maior grau de inclinação do tronco e impulso.
Procedimento
O requisito básico do paciente é ter equilíbrio estático e dinâmico. A técnica
consiste em subir e descer as escadas, podendo ser de 2 modalidades:
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Responsabilidade Fisioterapeutas
3. Referências
KISNER C, COLBY L.A. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Editora Manole.
2004.
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DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos. Guia Teórico Para
Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
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1. Definições
É um equipamento que possibilita o treino do equilíbrio, propriocepção e
controle motor, necessário para o retorno gradual às atividades funcionais.
Indicado para treino estático e dinâmico.
- Produtos utilizados
2. Objetivo
Promover melhora do equilíbrio em pé, transferência de peso, propriocepção,
controle motor e fortalecimento de membros inferiores.
Procedimento
O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e
dinâmico. A técnica consiste em subir no balancim, e tentar-se manter em pé,
evoluindo inicialmente com ajuda, sem ajuda, apoio bipodal e unipododal,
sem e com perturbação.
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3. Responsabilidade Fisioterapeutas
Edição 001
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4. Referências
1600-F
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 86
Edição 001
Válido: 2 anos
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1. Definições
Utilizada para readaptação gradual do paciente à condição ortostática e para
correção dos membros inferiores. A principal função da prancha ortostática é a
colocação do paciente na posição de pé (posição ortostática ou angulação
ortostática desejada para fins terapêuticos), sem que haja necessidade de
nenhuma colaboração ativa do paciente seja ele tetraplégico, paraplégico e
outros.
- Produtos utilizados
2. Objetivo
Visa melhora de descarga de peso, propriocepção nas articulações de quadril e
em membros inferiores, alinhamento de coluna, proporcionando benefício
fisiológico global como circulação sanguínea, favorecendo o retorno venoso e a
função gastrointestinal e urinária, e com a descarga de peso nos membros
inferiores previne-se a osteoporose.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 86
Edição 001
Válido: 2 anos
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Procedimento
O procedimento consiste em colocar o paciente sobre a prancha ortostática
e posiciona-lo em angulações diferentes e por períodos de tempo
determinados, até que este atinja a posição vertical. O tempo de tratamento é
variável, dependendo do tipo de patologia.
Responsabilidade Fisioterapeutas
3. Referências
DELIBERATO, P. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para Estudantes
e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.
Edição 001
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MECANOTERAPIA - RAMPA Elaborado: Maio/2012
Válido: 2 anos
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1. Definições
É um equipamento que possibilita o treinamento da marcha em plano
inclinado, estimulando o equilíbrio dinâmico, melhorando a coordenação dos
movimentos e resistência muscular.
- Produtos utilizados
Possui ajuste das barras para diversas alturas, rampa feita em madeira, com
piso antiderrapante.
2. Objetivo
Promover treinamento da marcha em plano inclinado, estimular o equilíbrio
dinâmico, melhorar a coordenação dos movimentos e resistência muscular.
Procedimento
O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e
dinâmico. A técnica consiste em subir e descer a rampa, onde a orientação.
Depende do grau de equilíbrio do paciente.
3. Responsabilidade Fisioterapeutas
Edição 001
Válido: 2 anos
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Página: 02/02
4. Referências
1600-F
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