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IPS

Instituto Perfomance e Saúde - Serviço de Fisioterapia

Fisioterapia

Procedimento Operacional Padrão


APRESENTAÇÃO

No mundo atual, empirismo e achismo deram lugar à comprovação e às


evidências científicas. No século XXI não há lugar para estagnação de pensamento e
ação, especialmente ao se tratar de saúde. A busca de conhecimento, a
experimentação cientifica e a quantidade de informações disponíveis, associadas aos
avanços tecnológicos e de informática, possibilitam a universalização do saber.
A evolução das ciências da saúde na constante descoberta de novos métodos
e procedimentos diagnósticos e terapêuticos tem auxiliado os profissionais que lidam
com o maior todos os bens: a vida. Com a fisioterapia não é diferente. Os
profissionais, por exigência do mercado, são constantemente solicitados a se
manterem atualizados, a buscar um aperfeiçoamento contínuo em seus
conhecimentos e a derrubar antigos paradigmas, aderindo ao novo, desde que
fundamentado cientificamente.
A excelência na prestação de serviços em saúde deve partir da uniformização
de condutas, melhorando o atendimento e minimizando riscos e erros.
O Procedimento operacional padrão (POP) é a descrição detalhada de todas as
operações necessárias à realização de uma atividade e estabelece um roteiro
padronizado para a execução da atividade em si mesma. O POP consta de vários
atributos: definição, materiais, produtos ou recursos utilizados, objetivos,
procedimentos, recomendações, responsabilidade na execução e referências
bibliográficas, tendo como objetivo uniformizar procedimentos, melhorando os
resultados e minimizando os danos aos pacientes e a instituição.
A primeira edição do Procedimento Operacional Padrão da Fisioterapia lançada
em maio de 2012 trata da padronização de condutas fisioterapêuticas. Foi elaborado
em consenso coletivo e construção compartilhada. Portanto, é produto da colaboração
de toda a equipe dos profissionais que trabalham no Hospital Getúlio Vargas, tendo
sido organizado pela Coordenação e pela Supervisão do Serviço de Fisioterapia,
Este manual de procedimentos operacionais terá validade de dois anos,
quando deverá ser revisto e atualizado.
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
Mestre em Bioengenharia, Doutoranda em Engenharia Biomédica.
Coordenadora do Serviço de Fisioterapia do Hospital Getúlio Vargas

HGV
Hospital Getúlio Vargas
Serviço de Fisioterapia

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AGRADECIMENTOS.

Uma equipe é um grupo de pessoas com compatibilidade de saberes e


habilidades técnicas e profissionais, que se unem para trabalhar em prol de um
objetivo comum. Para ser eficiente, uma equipe deve funcionar como uma orquestra,
onde cada um mesmo tocando instrumentos diferentes, produz música única e
harmoniosa, refletindo o trabalho conjunto dos músicos. Ao se propor a construção
coletiva do POP, procurou-se compartilhar conhecimentos e responsabilidades.

As palavras chaves de uma equipe que funciona de maneira orquestrada


devem ser: participação, responsabilidade, relacionamento, solidariedade e divisão de
tarefas dentro do grupo.

Este trabalho só foi possível, por que contamos com a boa vontade, interesse e
participação da maioria dos membros da equipe de fisioterapeutas do HGV. Houve
uma prontidão e presteza dos colegas fisioterapeutas em contribuir para a construção
coletiva deste instrumental escrito.

Obrigada a todos que colaboraram.

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho


Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F
Mestre em Bioengenharia, Doutorando em Engenharia Biomédica.
Coordenadora do Serviço de Fisioterapia do Hospital Getúlio Vargas

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FISIOTERAPEUTAS DO HOSPITAL GETÚLIO VARGAS
RESPONSÁVEIS PELA 1a EDIÇÃO DO MANUAL

DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho


Coordenação do Serviço de Fisioterapia
José Dílson M. Filho Supervisor de
Fisioterapia.

Coordenação Técnica de Elaboração do Manual.


Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho
José Dílson M. Filho

Fisioterapeutas CREFITO
Ana Cristina de Carvalho Melo 3282-F
Anne Shirley Meneses Costa 9854-F
Cassio Silva Magalhães 75811-F
Giovanna Tereza Raposo Nani 107957-F
Gracelia Maria da Silva 24525-F
José Dílson M. Filho 13352-F
José Rangel B. Melo 105417-F
Laiana Sepúlveda de Andrade Mesquita 92158-F
Luciano Brito Santos 72629-F
Marcelo Sousa Maia 112808-F
Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho 1600-F
Maria Auxiliadora Aguiar Chaves 5369-F
Maíra Damasceno Cunha 116982-F
Maria Goretti Raulino Costa 1958-F
Manoel de Jesus Moura Júnior 24339-F
Maria Iradir Feitosa 2025-F
Olívia da Rocha Mafra 65707-F
Pedro Mendes F. Junior 12616-F
Raimundo José Carneiro 2059-F
Rebeca Pires da C. Rêbelo 49203-F
Relândia C. M. R. Ratts 11085-F
Silvana Maria Veras Neves 6507-F
Colaboradores.
Anderson Moura Bonfim de Sousa 4179-LTF
Antônio José Freire Passos Filho 142395-F

4
SUMÁRIO

POP Nº. Especificação Pág.

Consulta fisioterapêutica e diagnóstico cinético-funcional com 09


01 abordagem neuro-musculoesquelética – Abordagem
ambulatorial

02 Consulta fisioterapêutica e diagnóstico cinético-funcional com 14


abordagem cardiorrespiratória-nível ambulatorial

03 Consulta e diagnostico cinético-funcional abordagem hospitalar


17

04 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição do 23 pulso


arterial

05 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição da 26


frequência respiratória

06 Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional aferição da 28 pressão


arterial

07 Oxìmetria de pulso 31

Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 33


08 brônquica. Recurso terapêutico manual: vibração e vibro compressão

Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 35


09 brônquica. Recurso terapêutico manual: técnica de expiração forçada
(TEF). Aumento do fluxo expiratório (AFE)

10 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução


37

brônquica. Recurso terapêutico mecânico: shaker

Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de 39


11 expansão pulmonar. Recurso terapêutico mecânico:
inspirômetro de incentivo.

12 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução


41 brônquica. Recurso terapêutico mecânico: threshold

13 Inaloterapia 43

14 Manovacuometria 45

Consulta e diagnóstico cinesiológico funcional Medida de pico 47 15 de


fluxo: peak-flow

Cinesioterapia respiratória - Reequilíbrio toráco-abdominal 48


16 (RTA)

5
Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução 50
17 brônquica. Recurso terapêutico manual: Expiração lenta total com a
glote aberta (ELTGOL)

18 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução


52 brônquica. Recurso terapêutico manual: drenagem autógena
Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de 54
19 expansão pulmonar. Recurso terapêutico manual: exercícios
respiratórios

20 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão técnica de 56


expansão pulmonar. Exercícios respiratórios: diafragmático

21 Cinesioterapia respiratória - Exercícios respiratórios: freno labial 58

Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 59


22 Exercícios respiratórios: exercícios de inspiração máxima sustentada
(SMI)

23 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 60


Exercícios respiratórios: soluços inspiratórios

24 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 61


Exercícios respiratórios: inspiração em tempos

25 Cinesioterapia respiratória-Técnica de expansão pulmonar. 62


Exercícios respiratórios: expiração abreviada

26 Reabilitação cardiopulmonar – ambulatorial 63

27 Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 64


Manobras de expansão pulmonar

28 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução


66 brônquica. Técnica do AFE
Cinesioterapia respiratória -Técnica de expansão pulmonar. 68
29
Exercício respiratório diafragmático

Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 70


30
Exercício respiratório com suspiros

31 Exercício respiratório suspiros inspiratórios 72

Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 74


32
Exercício respiratório com expiração abreviada

33 Espirômetro de incentivo fluxo-dependente 76

34 Exercício respiratório com freno labial 79

6
35 Exercício respiratório com inspiração máxima sustentada 81 36
Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução brônquica 83 técnica de
vibro compressão

37 Técnica de aceleração do fluxo expiratório (AFE) 86

38 Técnica de tapotagem 89

39 Técnica de tosse assistida 92

40 Técnica de reeducação diafragmática 95

41 Manobra de pressão negativa de Farley Campos 98

42 Terapia expiratória manual passiva (TEMP) 101

Cinesioterapia respiratória - Técnica de expansão pulmonar. 104


43
Suporte ventilatório não invasivo

44 Treinamento resistivo da musculatura respiratória com carga 107 linear

45 Técnica de expiração forçada 109

46 Técnica de aspiração em pacientes com traqueostomia ou com 111


tubo ora traqueal em sistema aberto

47 Técnica de vibro compressão 115

48 Terapia expiratória manual passiva (TEMP) 118

49 Exercício respiratório com manobra de compressão e


121 descompressão torácica

50 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução


123 brônquica. Técnica de vibração.

51 Cinesioterapia respiratória - Técnica de desobstrução


125 brônquica. Terapêutica inalatória
52 Ventilação não invasiva em unidade de terapia intensiva - VNI 127

53 Ventilometria 130

54 Transporte do paciente em uso de ventilação mecânica invasiva


133

55 Coleta de secreção traqueal 135

56 Umidificação e aerossol terapia 138

57 Válvula flutter umidificação e aerossol terapia 140

58 Válvula Flutter 143

59 Espirometria de Incentivo em pacientes de UTI 145

7
60 Padronização de exercícios com shaker na UTI 148 61
Utilização do threshold para treinamento da musculatura 151
respiratória em UTI

62 Aspiração traqueal de pacientes intubados e traqueostomizados 154


em ventilação mecânica, com sistema de aspiração fechado.

63 Decanulação 157

64 Fisioterapia no pós-operatório ginecológico 160

65 Fisioterapia no pós-operatório imediato de mama 163

66 Mobilização passiva 166 67 Alongamento passivo 169

68 Exercícios resistidos 173

69 Alongamento estático 178

70 Alongamento 180

71 Mobilização neural 182

72 Conceito Bobath 184

73 Técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva - Kabat 187

74 Técnica de reeducação postural global 195

75 Estabilização segmentar vertebral 198

76 Osteopatia 201

77 Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) 205

78 Estimulação elétrica funcional (FES) 208

79 Calor superficial 211

80 Crioterapia 214

81 Ultra-som terapêutico (US) 217

82 Mecanoterapia - barra paralela 220

83 Mecanoterapia - barra de Ling 222

84 Mecanoterapia - escada progressiva 224

85 Mecanoterapia - prancha de equilíbrio Balancim 226

86 Mecanoterapia - prancha ortostática 228

87 Mecanoterapia - rampa 230


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 01

8
Edição 001

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO Elaborado: Maio/2012


CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
Válido: 2 anos
MÚSCULO-ESQUELÉTICA – ABORDAGEM
AMBULATORIAL Página: 01/05

1. Definição

O exame neuro-cinesio-funcional é a inspeção, palpação, medidas e ausculta do


corpo e suas partes, é o passo que se segue à tomada da história clínica de
um paciente, precedendo a intervenções fisioterapêuticas.

Produtos utilizados

Maca, estetoscópio, tensiometro, relógio com ponteiro de segundos, martelo


para exame de reflexo, fita métrica, goniômetro, algodão, objetos de diferentes
texturas e formatos.

2. Objetivo
Possui três propósitos distintos. O primeiro é localizar uma queixa a uma
região especifica e, se possível a uma estrutura anatômica específica, ou
seja, determinar o nível de disfunção neuro-músculo-esquelética, com o
objetivo de localizar topograficamente o comprometimento do sistema
neuromio-osteoarticular. O segundo é qualificar e quantificar os déficits
motores e funcionais e o terceiro é determinar as metas terapêuticas a curto,
médio e longo prazo, adequando a disfunção às modalidades terapêuticas,

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 01

Edição 001

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CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO Elaborado: Maio/2012
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
Válido: 2 anos
MÚSCULO-ESQUELÉTICA
Página: 02/05

determinando ainda a adequada progressão, segundo a evolução do quadro clínico e


neurofuncional do paciente. O paciente deverá ser reexaminado após um tempo
determinado pelo fisioterapeuta que poderá se de 3 a 7 dias para pacientes internados
e de duas a quatro semanas para pacientes ambulatoriais.

Procedimento

O paciente é examinado pelo fisioterapeuta de uma maneira global e específica.


Global no que se refere ao sistema neuro-músculo-esquelético como um todo,
e especifico, abordando o(s) sistema(s) e o(s) seguimento(s) envolvidos na
lesão neuro-mio-osteo-articular. O diagnóstico cinesiofuncional deve constar
das seguintes etapas:

Anamnese: Utiliza-se uma ficha especifica do Serviço de Fisioterapia para


pacientes internados ou ambulatoriais. Consiste em um conjunto de perguntas
ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno de sua queixa
principal. Deve iniciar-se com a identificação do paciente, seguida da queixa
principal e da história clínica onde são coletados dados subjetivos. A história
clínica deve ser realizada de forma minuciosa, com o objetivo de, identificar as
alterações que interferem na postura estática, biomecânica e na dinâmica do
corporal.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 01

Edição 001

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CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO Elaborado: Maio /2012
CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
Válido: 2 anos
MÚSCULO-ESQUELÉTICA
Página: 03/05

Sinais e sintomas – devem ser questionados, tomando como base a queixa


principal, abordando os mais importantes e comumente encontrados nas
patologias que acometem o sistema mio-osteo-articular, sejam ortopédicas,
neurológicas, vasculares, reumatológicas e/ou traumáticas, dentre outras.
O Exame Neuro-cinesio-funcional compreende as seguintes etapas:
Exame subjetivo
Verificação do pulso, da pressão arterial e da frequência respiratória.
Observação estática e dinâmica.
Palpação suave.
Pontos gatilhos (quando houver)
Teste de movimentos ativos.
Teste de movimentos passivos.
Testes de movimentos resistidos
Teste Muscular
Exame Neurológico Básico
Padrões de dor referida
Testes clínicos especiais segundo as regiões e sistemas que estão sendo
examinado.
Exame da marcha.
Análise dos exames radiológicos e laboratoriais.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 01

Edição 001

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO Elaborado: Maio /2012

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CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO- Válido: 2 anos
MÚSCULO-ESQUELÉTICA
Página: 04/05

4. Referências

GROSS, Jeffrey; FETTO, Joseph; ROSEN, Elaine. Exame Musculoesquelético, 2 a


edição. Editora Artmed, 2005.

HOPPENFELD S. Propedêutica ortopédica: Coluna e Extremidades – Rio de


Janeiro. Atheneu. 2007.

KENDALL, P. F. et al. Músculos provas e funções. 5. ed. São Paulo: Editora.

Manole, 2007.

MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005.

SANVITO, W. L. Propedêutica neurologia básica. 5ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

SIZINHO Herbrt & RENATO Xavier: Ortopedia e Traumatologia. 4ª edição. São


Paulo. Artmed 2009.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 01

Edição 001

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO Elaborado: Maio/2012


CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
Válido: 2 anos

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MÚSCULO-ESQUELÉTICA Página: 05/05

O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo:


Manole, 2007.

PALMER, M. L.; EPLER, M. E. Fundamentos das técnicas de avaliação músculo


esquelética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Ester Laiana Sepúlveda de José Dílson M. Filho


Ibiapina Mendes de Andrade
Carvalho.

CREFITO 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 02

Edição 001

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO Elaborado: Maio/2012


CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM
CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definição

13
Exame realizado pelo profissional de uma maneira global e específica. Global
no sentido de não se deter apenas nos pulmões, já que sabemos que
alterações pulmonares interferem em outros sistemas.
Realizada de forma minuciosa composta de algumas etapas: anamnese,
sinais e sintomas, exame físico diagnóstico cinesiológico funcional e plano de
tratamento.

2. Material Utilizado

3. Maca, estetoscópio, esfignomanometro, manovacuometro, peak flow,


termômetro, oxímetro.

4. Objetivo
Identificar as alterações que interferem na mecânica respiratória, obtendo
condições de traçar de forma eficaz o tratamento adequado para cada
paciente de acordo com o acometimento cardiorrespiratório.

Procedimento

Inicialmente utiliza-se uma ficha específica para fisioterapia respiratória


elaborada para esse setor.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 02

Edição 001

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO Elaborado: Maio/2012


CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM
CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL Válido: 2 anos

Página: 02/03

O paciente é examinado pelo profissional de uma maneira global e específica.


Global no sentido de não se deter apenas nos pulmões, já que sabemos que
alterações pulmonares interferem em outros sistemas.

14
Anamnese – realizada de forma minuciosa com o objetivo de identificar as
alterações que interferem na mecânica respiratória. Consiste em um conjunto
de perguntas ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno
de sua queixa principal.

Sinais e sintomas – ressaltar os mais importantes e mais comumente


encontrados nas doenças respiratórias, como por exemplo: tosse,
expectoração, dor torácica, dispneia, padrão respiratório, cianose, ausculta
pulmonar, dentre outros.

Exame físico – deve-se levar em consideração o paciente como um todo e não


apenas o seu tórax ou a pneumopatia/cardiopatia que ele apresenta. Alguns
aspectos são inicialmente vistos na realização da anamnese, porém devem
ser mais detalhados no exame físico, como tipos de padrões respiratórios,
ausculta pulmonar, movimentação diafragmática, eficácia da tosse, utilização
da musculatura respiratória, tipo de tórax, etc.

Manovacuometria – verificação das pressões respiratórias (PImáx – Pressão


Inspiratória Máxima e PEmáx - Pressão Expiratória Máxima).

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 02

Edição 001

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO Elaborado: Maio/2012


CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM
CARDIORESPIRATÓRIA-NÍVEL AMBULATORIAL Válido: 2 anos

Página: 03/03

Peak Flow – verificação da permeabilidade das vias aéreas é um aparelho para


diagnóstico, monitorização e controle da asma, utilizado também nos
portadores de pneumopatias crônicas.
Termômetro – verificação da temperatura corporal

Oxímetro – verificação saturação de oxigênio

5. Responsabilidade Fisioterapeutas

15
6. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara


Koogan, 2008.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Maria Ester Ibiapina


Costa Mendes de Carvalho.

CREFITO 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 03

Edição 001

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL Elaborado: Maio/2012


ABORDAGEM HOSPITALAR
Válido: 2 anos

Página: 01/06

1. Definição

É o conjunto de ações que visa à obtenção do maior número possível de


informações sobre um determinado paciente. Devendo ter abordagem
subjetiva e objetiva, precedendo a intervenções fisioterapêuticas.

2. Produtos utilizados

Maca, estetoscópio, tensiômetro, relógio com ponteiro de segundos, martelo


para exame de reflexo, fita métrica, goniômetro, algodão, objetos de diferentes
texturas e formatos.

16
3. Objetivo
Possui três propósitos distintos. O primeiro é definir o quadro clinico do
paciente para a tomada de decisão adequada. Localizar uma queixa a uma
região especifica e, se possível a uma estrutura anatômica específica, ou
seja, determinar o nível de disfunção neuro-músculo-esquelética e
cardiorrespiratória, com o objetivo de localizar topograficamente o
comprometimento local e sistêmico do paciente. O segundo é qualificar e
quantificar os déficits motores e funcionais e o terceiro é determinar as metas
terapêuticas a curto, médio e longo prazo, adequando a disfunção às
modalidades terapêuticas, determinando ainda a adequada progressão,
segundo a evolução do quadro clínico, neurofuncional e cardiorrespiratório do
paciente. O paciente deverá ser reexaminado antes de cada nova intervenção
hospitalar, onde deverão ser analisados críticos evidenciados na abordagem
anterior.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 03

Edição 001

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL Elaborado: Maio/2012


ABORDAGEM HOSPITALAR
Válido: 2 anos

Página: 02/06

4. Procedimento

Consulta ao prontuário e exames

Anamnese

Exame Físico

Condições gerais do paciente

Avaliação do nível de consciência

Sinais vitais

Frequência respiratória

Febre

17
Frequência de pulso

Pressão arterial

Exame Físico do Tórax

Inspeção

Forma do tórax

Expansibilidade torácica

Configuração tóracoabdominal

Sinais e Sintomas de Desconforto Respiratório

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 03

Edição 001

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO- Elaborado: Maio/2012


FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR
Válido: 2 anos

Página: 03/06

Dispnéia

Sudorese e cianose

Retrações inspiratórias

Sinal Hoover

Dor torácica

Palpação

Palpação do tórax

Palpação do diafragma

Percussão

Ausculta Pulmonar

Ruídos normais

Ruídos advertícios

Atrito pleural

18
Sopros

Ausculta da Voz

Medidas de Variáveis respiratórias

Avaliação da Força Muscular Respiratória

Volumes Pulmonares

Avaliação da motricidade

Motricidade Voluntária

Teste de movimentos ativos.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 03

Edição 001

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO- Elaborado: Maio/2012


FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR
Válido: 2 anos

Página: 04/06

Teste de movimentos passivos.

Testes de movimentos resistidos

Exame Neurológico Básico

Padrões de dor referida

Tabela

Graduação de Força Muscular

Grau Características Porcentagem da Força Muscular


em Relação a um Movimento
Normal (%)

0 Não existe contração muscular (sem movimento) 0

1 Existe contração perceptível sem haver, no entanto, 0 – 10


movimento (há indicio de movimento).

19
2 Músculo é capaz de se movimentar quando a 11 – 25
gravidade é eliminada.

3 Músculo é capaz de se movimentar contra a 26 - 50


gravidade, porém não contra a resistência.

4 Músculo é capaz de se movimentar contra algum grau 51 - 75


de resistência

5 Músculo é capaz de se movimentar contra gravidade 76 - 100


e resistência sem sinal de fadiga

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 03

Edição 001

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO- Elaborado: Maio/2012


FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR
Válido: 2 anos

Página: 05/06

Evidenciar a presença de déficits motores;

Monoplegia

Hemiplegia

Paraplegia

Tetraplegia

Diplegia (paresia)

Motricidade Passiva

Evidenciar a presença de Movimentos Involuntários

Tremores

Diastonia

Coréia

Atetose

Mioclonias

Balismo

20
Tiques

5. Responsabilidade

Fisioterapeutas

6. Referências

JERRE, G; SARMENTO, V; VEJA, JM; LOPES, NS. Fisioterapia em UTI – Vol. I –


Avaliação e Procedimento. Editora Atheneu, São Paulo. 2006.

KENDALL, P. F. et al. Músculos provas e funções. 5. ed. São Paulo: Editora.

Manole, 2007.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 03

Edição 001

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNÓSTICO Elaborado: Maio/2012


CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-
Válido: 2 anos
MÚSCULO-ESQUELÉTICA
Página: 06/06

MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005.

SANVITO, W. L. Propedêutica neurologia básica. 5ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Pedro José Dilson Maria Ester Ibiapina Mendes de


Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

21
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 04

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio/2012

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL Válido: 2 anos


AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL
Página: 01/03

1. Definição

É a ondulação exercida pela expansão das artérias segundo a contração do


coração. No adulto e crianças maiores os locais mais indicados para verificação:
Artérias radiais, temporal, carótida, braquial, femoral, pediosa e precordial. No
recém nato a mais utilizada é o pulso apical.

2. Objetivo

Verificar a frequência de batimentos cardíacos em um minuto e evidenciar a


presença de alteração na frequência cardíaca.

3. Material Utilizado

Relógio de parede ou pulso que possuam ponteiro de segundos

Estetoscópio

Álcool a 70%

Bolas de algodão

22
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 04

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio/2012

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL Válido: 2 anos


AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL
Página: 02/03

4. Procedimentos:

Higienização das mãos.

Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante.

Com os dois dedos médios e indicador da mão direita, localizar a artéria


radial na região lateral do punho.

Ao sentir a pulsação, pressionar levemente a artéria radial, contando assim


a frequência cardíaca durante 1 minuto, observando outras características
de amplitude e ritmo.

Registrar o procedimento no plano terapêutico da Fisioterapia


comunicando eventuais anormalidades.

Observar frequência e regularidade.

A frequência do pulso no recém nato é, em média de 10 batimentos.

por minuto (bpm) podendo chegar ao limite de 70 a 170 bpm. Após os


12 anos a média fica em torno de 90 bpm com variação de 70 a 110
bpm, no adulto: 60 a 80 bpm.

Não verificar o pulso no braço onde foi feito cateterismo cardíaco ou

Em presença de fístula em paciente em programa de hemodiálise

23
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 04

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio/2012

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL Válido: 2 anos


AFERIÇÃO DO PULSO ARTERIAL
Página: 03/03

5. Responsabilidade Fisioterapeuta

Médicos

Enfermeiros

6. Referência.

O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo:


Manole, 2007.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Gracelia Maria da Silva José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina Mendes de
CREFITO 13.352-F Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-


F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 05

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

24
NOME DO PROCEDIMENTO Válido: 2 anos

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL Página: 01/02


AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

1. Definições

Consiste em mensurar o número de incursões respiratórias em um minuto.

Tipos de movimentos respiratórios:

• Torácico ou Costal

• Abdominal ou Diafragmática

2. Objetivo
Para verificar a presença de alteração na frequência respiratória fisiológica a
fim de intervir frente à mesma.

3. Material Utilizado
Relógio de pulso com ponteiro de segundos.

4. Procedimento
Higienizar as mãos com álcool gel

Verificar a frequência respiratória antes de Iniciar procedimento fisioterápico ou


quando a sintomatologia apresentada pelo paciente sugerir alteração

Observar e contar os movimentos do tórax e abdômen durante um minuto

Registrar o procedimento no prontuário e comunicar ao enfermeiro eventuais


anormalidades.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 05

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

NOME DO PROCEDIMENTO Válido: 2 anos

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL Página: 02/02


AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

25
5. Responsabilidade Fisioterapeuta

Médicos

Enfermeiros

6- Referencias

O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo:


Manole, 2007.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Gracélia Maria da Silva Rebeca Pires R C Ferreira Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 06

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio/2012

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL Válido: 2 anos

AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Página: 01/03

1. Definições

26
Consiste em mensurar a pressão exercida pelo sangue nas paredes das
artérias, quando é lançado na corrente sanguínea pelo ventrículo.

Pressão arterial máxima ou sistólica: é a maior força exercida pelos batimentos


cardíacos.

Pressão arterial mínima ou diastólica: é a menor força exercida pelos


batimentos cardíacos.

2. Objetivo

Para verificar a presença de alterações na pressão arterial fisiológica a fim de

Intervir frente às mesmas. Não realizar qualquer procedimento caso apresente


alteração.

3. Material:

Estetoscópio ou Doppler (estetoscópio ultrassônico utilizado para).

Verificar a pressão arterial em recém natos.

Esfigmomanômetro aneróide, de coluna de mercúrio ou digital;

Álcool 70%;

Bolas de algodão

Esfigmomanômetro aneróide, de coluna de mercúrio ou digital;

Álcool 70%;

Bolas de algodão

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 06

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio/2012

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL Válido: 2 anos

AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Página: 02/03

4. Procedimento
Explicar o procedimento ao cliente e ao acompanhante;

Higienizar as mãos com álcool gel;

27
Limpar o estetoscópio (as olivas e o bulbo) ou Doppler friccionado três vezes
com algodão embebido em álcool 70%; Utilizar manguito de tamanho adequado
ao braço do paciente

Posicionar o braço do paciente apoiando em superfície, de forma confortável,


livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima.

Colocar o manguito a 4 cm acima da prega do cotovelo, ajustando-o ao braço


sem apertar;

Localizar com os dedos a artéria braquial na dobra do cotovelo, colocar o

estetoscópio no ouvido e segurar o diafragma do estetoscópio sobre a artéria


evitando pressão muito forte;

Fechar a válvula da pera do manguito e insuflar o manguito até sentir cessar os


batimentos da artéria (ir até mais ou menos 200 mm/hg) ;

Soltar lentamente a válvula da pera até auscultar o primeiro batimento, (que


equivale à pressão sistólica), observando a equivalência no manômetro;

Continuar a descompressão considerando a pressão diastólica quando houver


um abafamento do som, ou seu desaparecimento, observar sua equivalência no
manômetro;

Abrir a válvula a após a saída de todo o ar retirar o manguito;

Fazer a desinfecção do estetoscópio com álcool 70%; Higienizar

as mãos.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 06

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: mês/ano

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL Válido: tempo em ano

AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Página: 03/03

Registrar o procedimento no plano terapêutico de fisioterapia, informando ao


enfermeiro eventuais anormalidades.

5. Responsabilidade Fisioterapeuta

Medico

Enfermeiros

6. Referências

28
O’SULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole,
2007.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Gracelia Maria da Silva Rebeca Pires R C Ferreira Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 07

Edição 001

OXÌMETRIA DE PULSO Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definição
Método de avaliação respiratória não invasivo. Fornece a leitura de saturação
de sangue. - Produto utilizado

Oxímetro.

2. Objetivo
Aferir o fornecimento instantâneo da saturação de oxigênio do sangue arterial
à medida que alguns procedimentos fisioterapêuticos estão sendo realizados,
visando o equilíbrio da relação ventilação/perfusão.

Procedimento
Coloca-se em qualquer um dos dedos da mão do paciente, de preferência em
no dedo indicador.
Evitar movimento do equipamento ou extremidades frias (sudorese ou
molhada)

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

29
4. Referências
COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. Ed Atheneu, 1999

SARMENTO, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

MACHADO, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed


Guanabara Koogan, 2008.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 07

Edição 001

OXÌMETRIA DE PULSO Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Maíra Damasceno Maria Ester Ibiapina Mendes de


Costa Cunha Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

30
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 08

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Válido: 2 anos

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: VIBRAÇÃO E Página: 01/02


VIBROCOMPRESSÃO

1. Definições

São movimentos rítmicos através de contrações isométricas alternadas e


rápidas dos membros superiores trabalhando em sinergia com a palma da
mão aplicada perpendicularmente sobre o tórax, durante a fase expiratória,
em uma freqüência de 3 a 75 Hz, podendo ser associado à compressão.

2. Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e terapia manual

3. Objetivos
Desobstrução brônquica, depuração de secreções brônquicas.

Procedimento
Realizar na fase expiratória;
Terapeuta deve colocar as mãos na região torácica de acordo com a ausculta
pulmonar;
Executar uma leve pressão na região torácica, para potencializar o efeito
vibratório para o tórax do paciente.

4. Responsabilidade Fisioterapeutas

5. Referências

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

31
Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara
Koogan, 2008.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 08

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Válido: 2 anos

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: VIBRAÇÃO E Página: 02/02


VIBROCOMPRESSÃO

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha


Maria Ester Ibiapina Mendes
Relândia Cristina Machado
de Carvalho
Reinaldo Ratts
Fisioterapeuta, CREFITO
CREFITO: 11085-F 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 09

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

32
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA. Válido: 2 anos

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: Página: 01/02


TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF)

1. Definição
Classificada como ativa na criança maior. Na criança pequena, é realizada por
meio de uma pressão manual tóraco-abdominal executada pelo fisioterapeuta e
qualificada como lenta e passiva. Durante essa manobra, a pressão intratorácica
e o fluxo bucal aumentam simultaneamente durante a fase expiratória.

- Produtos utilizados

Maca e terapia manual

2. Objetivos
Desinsuflar o tórax e os pulmões, diminuindo o espaço morto e residual e
aumentando o volume de ar corrente. Possibilitando a maior ventilação pulmonar
e melhorar a mobilidade da caixa torácica. A pressão expiratória poderá, na sua
fase final, estimular a tosse e, quando a presença de acúmulo de secreção nos
pulmões do paciente será também estimulada a expectoração.

Procedimento
Pode ser realizada em posição supina ou decúbito elevado; Ao expirar (forma
passiva) ou ser estimulado a expirar (forma ativa-assistida), a compressão
manual do fisioterapeuta deve acontecer com uma das mãos na região
torácica e a outra na região abdominal.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 09

Edição 001

Elaborado: Maio/2012
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Válido: 2 anos

33
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA. Página: 02/02

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: TÉCNICA DE


EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF)

4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed


Guanabara Koogan, 2008

IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.


2003.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 10

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

34
CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Página: 01/02

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: SHAKER

1. Definições
Aparelho utilizado para desobstrução brônquica que combina técnicas de
oscilação oral de alta freqüência e pressão expiratória positiva.

- Produtos utilizados

Cadeira, Shaker

2. Objetivo
Aumentar a eliminação de secreção das vias aéreas.

Procedimento
Aparelho na posição horizontal e inclinado levemente para baixo até que se
sinta um máximo efeito oscilatório;
Colocar na boca – inspiração profunda e lenta feita pelo nariz ou boca em torno
do aparelho mantida por 3 a 5 segundos, seguida pela expiração numa
freqüência mais rápida que a normal.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara


Koogan, 2008.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 10

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Válido: 2 anos

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Página: 02/02

RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: SHAKER

35
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 11

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Válido: 2 anos

TÉCNICA DE EXPANSÂO TÉCNICA DE EXPANSÃO Página: 01/02


PULMONAR.

RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: INSPIROMETRO


DE INCENTIVO

1. Definições
São aparelhos com a finalidade de tratar ou prevenir complicações pulmonares,
principalmente no período de pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas.

- Produtos utilizados

36
Cadeira e voldyne

2. Objetivos
Aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o feedback positivo aos
pacientes. Estimular as inspirações profundas a fim de recrutar alvéolos
colapsados; Maior ventilação de zonas pulmonares antes pouco ventiladas;

Procedimento
Realizar na posição sentada ou semi-sentada;
Solicitar ao paciente que realize uma expiração máxima e, posteriormente,
inspire profundamente de forma lenta através do aparelho, seguida por uma
pausa inspiratória em torno de 3 segundos. Evitar uso de musculatura
acessória.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 11

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Válido: 2 anos

TÉCNICA DE EXPANSÂO TÉCNICA DE EXPANSÃO Página: 02/02


PULMONAR.

RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: INSPIROMETRO


DE INCENTIVO

4. Referências
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo:Manole.
2003.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara


Koogan, 2008.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

37
Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 12

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Válido: 2 anos

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Página: 01/02

RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: THRESHOLD

1. Definições
Dispositivo que permite pressão específica e consistente para melhorar força e
endurance da musculatura inspiratória.

- Produtos utilizados

Cadeira e threshold

2. Objetivo
Melhorar a força ou alteração da endurance dos músculos respiratórios..

Procedimento
Ajustar a carga com o pino de controle de pressão de acordo com a PImáx;

Adaptar o bocal no equipamento;

Posicionar adequadamente o paciente, de preferência, sentado;

38
Colocar o clipe nasal;

Orientar o paciente fazer inspirações evitando o uso de musculatura acessória.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara


Koogan, 2008.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 12

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Válido: 2 anos

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Página: 02/02

RECURSO TERAPEUTICO MECÂNICO: THRESHOLD

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

39
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 13

Edição 001

INALOTERAPIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definição
Recurso utilizado para a liberação de pequenas partículas (aerossóis) de solução
salina hipo-iso-hipertônica, para manter a umidade adequada das vias aéreas,
permitindo que a respiração funcione apropriadamente, facilitando a liberação de
secreções.

- Produtos utilizados

Cadeira, soro, medicação (broncodilatadores conforme prescrição médica) e


aparelho de inalação.

2. Objetivos
Mobilizar e fluidificar as secreções mucosas; Aliviar o edema da mucosa; Reduzir

o broncoespasmo. Melhorar ventilação pulmonar.

Procedimento
Realizar na posição sentada ou em decúbito lateral; preparar medicação com
soro de acordo com a prescrição médica; ajustar a mascara facial, evitando
irritação ocular; respirar calmamente com a máscara ajustada por 15 minutos.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.


2003.

40
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 13

Edição 001

INALOTERAPIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

41
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 14

Edição 001

MANOVACUOMETRIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definição

Aparelho com a finalidade de quantificar a PImáx e PEmáx como forma de obter


critérios para o treinamento muscular respiratório.

- Produtos utilizados

Cadeira, manovacuômetro e clip nasal.

2. Objetivo
Identificar os vários níveis de comprometimento muscular respiratório através das
medidas de pressões respiratórias máximas (PImáx – pressão Inspiratória
máxima) e PEmáx (pressão expiratória máxima).

Procedimento
Paciente sentado;
Usar o clip nasal;
O manovacuômetro é conectado ao tubo onde em sua extremidade acopla-se
uma peça bucal com um pequeno orifício de fuga para dissipar as pressões
geradas pela musculatura da face e orofaringe. As pressões mensuradas
devem ser mantidas em torno de dois segundos e são repetidas por três
vezes considerando a de maior valor.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências
Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara


Koogan, 2008.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 14

42
Edição 001

MANOVACUOMETRIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 15

Edição 001

CONSULTA E DIAGNÓSTICO CINESIOLOGICO Elaborado: Maio/2012


FUNCIONAL
Válido: 2 anos
MEDIDA DE PICO DE FLUXO: PEAK-FLOW
Página: 01/01

43
1. Definição
Aparelho importante para a monitorização da permeabilidade das vias aéreas,
principalmente para a monitorização e o controle da asma, pois ele determina o
pico de fluxo expiratório. (PFE)

- Produtos utilizados

Cadeira, peak-flow

2. Objetivo

Identificar evolução de obstrução de vias aéreas; analisar efetividade da tosse;


Monitorar tratamento fisioterapêutico.

Procedimento

Paciente sentado;
Realizar uma inspiração lenta profunda de preferência oral;
Fazer apnéia pós-inspiratória seguida de uma expiração forçada
instantânea; Evitar utilização de musculatura acessória.
3.Responsabilidade Fisioterapeutas

4.Referências

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiológicas da fisioterapia respiratória. Ed Guanabara


Koogan, 2008.

COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Maria Ester Ibiapina Mendes
Costa de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 16

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA REEQUILÍBRIO Elaborado: Maio/2012


TÓRACO-ABDOMINAL (RTA)
Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definição

O método RTA é uma técnica de fisioterapia que tem por objetivo incentivar a
ventilação pulmonar e promover a higiene brônquica, através da reorganização do

44
sinergismo muscular respiratório, que se perde na presença de disfunção respiratória.
Baseia-se no alongamento e fortalecimento dos músculos respiratórios, além da
facilitação da adequação da tonicidade muscular, na tentativa de vencer as tensões
elásticas e obstruções pulmonares aumentadas na vigência de pneumopatias.

- Produtos utilizados

Maca e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivos

Reduzir o Esforço Muscular Ventilatório; Remover Secreções; Desbloquear o


Tórax; Reintegrar as Atividades Respiratórias e não Respiratórias; Melhorar qualidade
de vida.

Procedimento
Pode ser realizada em vários decúbitos; não deve-se solicitar inspirações
profundas e sim oferecer condições para que o paciente realize;
Estimulação proprioceptiva e fortalecimento do diafragma
Realizados através de apoio tóraco-abdominal; abdominal inferior e íleocostal;
ginga torácica dentre outros.

3.Responsabilidade

Fisioterapeutas

4.Referências

LIMA, M.P.; CUNHA, C.C. Curso Básico de Reequilíbrio Tóraco-abdominal,


2007, São Paulo.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP16

Edição 001

MANOVACUOMETRIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

45
Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 17

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE Elaborado: Maio/2012


DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA.
Válido: 2 anos

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: Página: 01/02

EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA


(ELTGOL)

1. Definição
É uma técnica que consiste em realizar uma expiração lenta total com a glote
aberta, estando o paciente com a região a ser desobstruída em decúbito lateral.

46
É uma expiração lenta, iniciada na CRF (capacidade Residual funcional) e
continua até VR (volume residual).

- Produtos utilizados

Maca e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivo
Arrastar a secreção das vias aéreas distais do lado do tórax que fica apoiado.

Procedimento
Paciente em decúbito lateral, posicionado com a região a ser desobstruída do
lado apoiado, que deseja remover secreções;
Realizar uma expiração lenta e progressiva, com a glote totalmente aberta;
O fisioterapeuta se posiciona atrás do paciente e exerce uma pressão
abdominal infra lateral e uma pressão de contra-apoio no nível do gradil costal
com a outra mão. Esta compressão abdominal favorece maior esvaziamento
pulmonar.
Acompanhar a expiração do paciente até obter uma completa deflação do
pulmão infralateral;

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 17

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Válido: 2 anos

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: Página: 02/02

EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA


(ELTGOL)

4. Referências

SARMENTO, G.J.V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

47
POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por
ausculta pulmonar. São Paulo: Artmed, 2000.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 18

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Válido: 2 anos

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: DRENAGEM Página: 01/02


AUTÓGENA

1. Definição
Técnica de auto-remoção de secreções brônquicas por meio de ventilações a
diferentes volumes pulmonares com expirações lentas e ativas.

- Produtos utilizados

Maca e terapia manual

2. Objetivos

Deslocar e mobilizar secreções de vias aéreas periféricas para vias aéreas


centrais para serem eliminadas.

Procedimento

O paciente deve estar na posição sentada, com as costas retas, as mãos


colocadas sobre as porções superior esquerda e direta do tórax para perceber a
mobilização das secreções ou ainda, sobre o tórax e ao abdome para um
autocontrole do exercício.
O exercício começa com uma inspiração nasal seguida de uma pausa. A
expiração pode ser feita pelo nariz ou pela boca:

48
- De maneira passiva: fluxo de ar inicial rápido sem ação dos músculos
respiratórios.
- De maneira ativa: fluxo expiratório lento com sustentação dos músculos
respiratórios.
O tempo de duração da expiração é determinado pela situação do muco nas vias
aéreas; assim, se houver menos secreção nas vias aéreas proximais, a
expiração terá duração mais longa, sendo mais curta se as secreções
ocuparem uma posição proximal.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 18

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRONQUICA. Válido: 2 anos

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: DRENAGEM Página: 02/02


AUTÓGENA

4. Referências

SARMENTO, G.J.V. O ABC da fisioterapia respiratória. Ed Manole, 2009.

POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por


ausculta pulmonar. São Paulo: Artmed, 2000.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

49
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 19

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO Válido: 2 anos


PULMONAR.
Página: 01/02
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXERCÍCIOS
RESPIRATÓRIOS

1. Definição
São exercícios que possibilitam melhora da função pulmonar. São vários tipos
dependendo do quadro clínico do paciente.

- Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira, e conhecimentos de terapia manual.

2. Objetivo
Melhorar mecânica ventilatória.

Procedimentos
Depende da área pulmonar que tem intenção de ser trabalhada
Paciente em decúbito dorsal ou sentado

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole.
2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.

50
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 19

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO Válido: 2 anos


PULMONAR.
Página: 02/02
RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXERCÍCIOS
RESPIRATÓRIOS

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 20

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

51
Válido: 2 anos

TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO Página: 01/02


PULMONAR.

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: DIAFRAGMÁTICO

1. Definição
O diafragma é o principal músculo da inspiração. Exercício respiratório que
promova a otimização da respiração diafragmática.

- Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e terapia manual

2. Objetivos
Eliminar o uso de musculatura acessória; aumentar a ventilação; melhorar a
oxigenação; reduzir índice de complicações pulmonares.

Procedimentos
Posicionamento de uma das mãos sobre a região abdominal do paciente
Aplicação de uma pressão apenas para que possibilite a conscientização do
movimento a ser realizado.
Solicita ao paciente algumas inspirações profundas pelo nariz, observando
nessa fase a elevação da região abdominal.

3. Responsabilidade Fisioterapeuta

4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo:
Manole. 2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo:
Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São
Paulo: Manole, 2005.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 20

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

52
TÉCNICA DE EXPANSÃO TÉCNICA DE EXPANSÃO Página: 02/02
PULMONAR.

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: DIAFRAGMÁTICO

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 21

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EXERCÍCIOS Elaborado: Maio/2012


RESPIRATÓRIOS: FRENO LABIAL
Válido: 2 anos

Página: 01/01

53
1. Definição
Consiste na expiração com lábios franzidos ou dentes semifechados.

- Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivos
Melhorar a ventilação e a oxigenação pela manutenção da pressão positiva nas
vias aéreas

• Procedimentos
• Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado
• Expiração oral com dentes cerrados provocando pressão positiva mantendo
assim alvéolos abertos

3. Responsabilidade Fisioterapeuta

4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000
IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 22

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: abril/2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: EXERCÍCIOS DE Página: 01/01


INSPIRAÇÃO MÁXIMA SUSTENTADA (SMI)

1. Definição

54
São exercícios respiratórios durante os quais uma inspiração máxima é mantida por
cerca de três segundos. -Produtos utilizados

Maca e terapia Manual

2. Objetivo

Aumentar a ventilação e oxigenação

Procedimentos
Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado
Realização de inspiração máxima sustentada por aproximadamente três
segundos.
Evitar utilização de musculatura acessória
3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referências

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000


IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole,
2005.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 23

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE Elaborado: Maio/2012


EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: SOLUÇOS
INSPIRATÓRIOS Página: 01/01

1. Definição

Exercícios baseados em um padrão específico de sucessivos e pequenos


volumes inspiratórios até alcançar a capacidade inspiratória.

- Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual

55
2. Objetivos

Aumentar a ventilação nas zonas basais

• Procedimentos
• Paciente em decúbito dorsal e/ou sentado
• Posiciona a mão na região inferior torácica ou abdominal
• Solicita que o paciente que realize inspirações nasais curtas e sucessivas até
que atinja a capacidade inspiratória máxima.
• A expiração deve ser orientada para que seja realizada de forma suave e pela
boca
3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referências

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000


IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo: Manole, 2005.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 24

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE Elaborado: abril/2012


EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: INSPIRAÇÃO EM
TEMPOS Página: 01/01

a. Definição
Exercício adaptado do exercício de soluços inspiratórios.

-Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e terapia manual

2. Objetivos

56
Melhorar complacência torácica e pulmonar e aumentar a capacidade inspiratória.

Procedimentos
O paciente deve ser orientado a inspirar pelo nariz de forma suave,
mantendo apnéia após cada inspiração.
Fase inspiratória pode ser fracionada em três ou em até seis tempos.
A expiração deve ser realizada de forma suave pela boca.

3. Responsabilidade Fisioterapeuta

4. Referências

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole. 2000

IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.


SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP25

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIATÉCNICA DE Elaborado: Maio/2012


EXPANSÃO PULMONAR.
Válido: 2 anos
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS: EXPIRAÇÃO
ABREVIADA Página: 01/01

1. Definição
Exercício que utiliza inspirações fracionadas, intercaladas por breves expirações
até atingir a capacidade pulmonar total.

-Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivos
Expansão pulmonar

Procedimentos
Paciente deve ser orientado a respirar pelo nariz
Respirar uma pequena quantidade de ar

57
Voltar a inspirar
Repetir três ou mais vezes até atingir a capacidade inspiratória máxima
3. Responsabilidade Fisioterapeuta

4. Referências
AZEREDO, C. Fisioterapia respiratória hospital geral. São Paulo: Manole.
2000

IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. São Paulo: Manole. 2003.


SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maíra Damasceno Cunha Anne Shirley Meneses Costa Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 26

Edição 001

REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR – AMBULATORIAL Elaborado: abril/2012

Válido: tempo em ano

Página: 01/01

2. Definição
Programa multiprofissional, compreendendo todas as medidas terapêuticas que
possam beneficiar pacientes com peneumopatias.

-Produtos utilizados

Bicicleta ou esteira ergométrica

3. Objetivos
Melhora da capacidade funcional respiratória; atingir um nível de independência
e atividade na comunidade; melhorar qualidade de vida.

Procedimentos
Orientar o paciente sobre o treinamento
Monitorar variáveis fisiológicas (sinais vitais e oximetria) antes, durante e
após (nessa fase utilizar também escala de Borg) o procedimento.
4. Responsabilidade Fisioterapeuta

5. Referências

58
SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico. São Paulo:
Manole, 2005.

COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 199.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Maíra Damasceno Cunha Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 27

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos

MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR Página: 01/02

5. Definição:

A expansão pulmonar consiste na dilatação volumétrica dos pulmões, isto ocorre


em cada inspiração, à medida que o fluxo aéreo entra nas vias aéreas, e insufla os
pulmões. A reexpansão pulmonar e realizada manual e/ou mecanicamente em
áreas ou zonas pulmonares que não estejam dilatando fisiologicamente.

6. Objetivo:

O objetivo primordial recrutar os alvéolos sadios do pulmão que tivera um de seus


segmentos acometidos ou ainda recrutar alvéolos adicionais do pulmão oposto, em
casos de colapso pulmonar total, para que esta forma seja normalizado o gradiente
Ventilação-Perfusão (V/P). Destacam-se ainda como outros objetivos a

59
minimização de retenção de secreções, reexpansão de áreas atelectasiadas e
aumento da complacência pulmonar.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 27

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos

MANOBRAS DE EXPANSÃO PULMONAR Página: 02/02

7. Procedimento:

Manobra de compressão-descompressão torácica súbita, expiração lenta


prolongada, Exercícios de respiração diafragmática, soluços inspiratórios,
sustentação máxima da inspiração.

8. Referências

COSTA, DIRCEU. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu,


2004.

KNOBEL, ELIAS. Terapia em Pneumologia. Athneu, 2002.

9. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

60
Maria Iradir Feitosa Pedro Mendes F. Junior Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
CREFITO 2025-F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 28

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos

TÉCNICA DO AFE Página: 01/02

1. Definições
Consiste em expiração ativa ou passiva associada a movimento
tóracoabdominal sincronizado gerado pela compressão manual do terapeuta
durante a expiração

2. Materiais utilizados

• Mãos
3. Objetivo
Facilitar deslocamento de secreções através do esvaziamento passivo de ar
dos pulmões. Tem mais eficiência quando há grande quantidade de secreções.

4. Procedimento
• Paciente em decúbito elevado, ao expirar, terapeuta faz compressão
manual com uma mão na região torácica e a outra na região abdominal;
• A mão no tórax faz compressão obliqua, de cima para baixo, de frente
para trás; a outra mão faz movimento obliquo, de baixo para cima, de
frente para trás;

61
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 28

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: abr/ 2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos

TÉCNICA DO AFE Página: 02/02

5. Recomendações
1. A técnica é recomendada para crianças com mucoviscidose;
2. Tem mais eficiência quando há grande quantidade de secreções.
6. Contra-Indicações
1. Pneumotórax;
2. Contusões torácicas;
3. Ressecção e sutura traqueal;
4. Fratura de costelas
7. Referência

- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia


Intensiva e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed.


Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007.

7. Responsabilidade Fisioterapeutas

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Aguiar José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina Mendes
Auxiliadora CREFITO 13.352-F de Carvalho
Chaves
Fisioterapeuta, CREFITO
CREFITO 5369 -F 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 29

62
Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO Página: 01/02

1. Definições
Consiste em realizar estímulo abdominal com contração diafragmática que
resultará em maior deslocamento da parede abdominal, associada ao aumento
da pressão transdiafragmática e do diâmetro antero-posterior do abdome.

2. Materiais utilizados Maca

3. Objetivo
Melhorar a ventilação pulmonar, sobretudo em regiões basais, pela maior
excursão do músculo diafragma.

4. Procedimento
O exercício diafragmático é realizado aplicando estímulo manual na região
abdominal, com leve compressão, solicitando-se inspiração nasal de forma
suave e profunda com deslocamento anterior da região abdominal.

5. Recomendações
A técnica pode ser executada em conjunto com manobras de remoção de
secreção brônquica em processos agudos e crônicos, que provocam redução
do volume pulmonar.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 29

Edição 001

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO DIAFRAGMÁTICO Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

63
Página: 02/02

6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:, Terapia

Intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,


SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 30

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM SUSPIROS Página: 01/02

1. Definições

64
Exercício respiratório que possibilita a expansão das zonas basais pulmonares
através do aumento da capacidade residual funcional (CRF) e do volume de
reserva inspiratório (VRI).

- Produtos utilizados

Cadeira ou cama

2. Objetivo
Garantir o incremento de ventilação nas zonas basais pulmonares

3. Procedimento
Posicione o paciente de forma confortável. Paciente com o tórax em
posição vertical (sentado na cadeira ou na cama).
Analise os objetivos do exercício.
o Explique que os benefícios da técnica variam entre os indivíduos.
o Fisioterapeuta orienta o paciente a realizar inspirações nasais curtas e
sucessivas, até atingir a capacidade pulmonar total.
o Logo após a realização da inspiração deve ser executada a expiração
pela boca sem a realização de uma apnéia pós-inpiratória.
o Repetir 10 vezes os exercícios.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 30

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM SUSPIROS Página: 02/02

4. Responsabilidade Fisioterapeutas

5. Referências
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003.

65
Pulz, C. Guizili, S. Peres, P.A.T. Fisioterapia em cardiologia: aspectos práticos.
São Paulo: Editora Atheneu, 2006

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Rebeca Pires R C Ferreira Maria Auxiliadora Aguiar Maria Ester Ibiapina Mendes
Chaves. CREFITO 5369 -F de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 31

Edição 001

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO SUSPIROS Elaborado: Maio/2012


INSPIRATÓRIOS
Válido: dois anos

Página: 01/02

1. Definições
São exercícios realizados com a finalidade de aumentar a força muscular
diafragmática e contribuir para melhor distribuição da ventilação.

2. Materiais utilizados Maca.

3. Objetivo
Melhorar a força e endurance muscular ventilatória, aumentar a saturação da
hemoglobina no sangue arterial e os volumes pulmonares e, distribuir
homogeneamente a ventilação.

4. Procedimento

66
O exercício consiste em inspirações nasais breves, sucessivas e rápidas até
atingir a capacidade inspiratória máxima. As inspirações são breves para que
não haja grande variação pressórica intrapulmonar e, com isto, seja possível
ventilar unidades alveolares com constante de tempo elevada. A expiração
deve ser realizada de forma suave e prolongada, com resistência labial.

5. Recomendações
A técnica pode ser associada à colocação das mãos na região abdominal ou
torácica inferior com leve compressão na região estimulada.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 31

Edição 001

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO SUSPIROS Elaborado: Maio /2012


INSPIRATÓRIOS
Válido: 2 anos

Página: 02/02

6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia


intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,


SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade
Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

67
Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho
Maria Ester Ibiapina
CREFITO 7286 – F CREFITO 13.352 - F Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

Rebeca Pires R C Ferreira 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 32

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM EXPIRAÇÃO Página: 01/02


ABREVIADA

1. Definições
É um exercício indicado para os processos de perda de volume pulmonar,
onde, ao aumentar a pressão inspiratória aumenta-se também o volume gerado
fazendo com que ocorra equilíbrio das constantes de tempo, favorecendo a
relação ventilação/perfusão (V/Q).

2. Materiais utilizados Não há.

3. Objetivo
Aumentar o volume inspirado, expandindo áreas colapsadas ou prevenindo seu
colabamento e melhorando a relação ventilação/perfusão (V/Q).

4. Procedimento
O exercício consiste de inspiração nasal de pequeno volume seguida de
expiração breve entre os lábios, sem expirar todo o volume inspirado;
posteriormente, realiza-se nova inspiração de médio volume pulmonar e nova
expiração. Por último, realiza-se uma inspiração até a capacidade máxima e
expira-se prolongada e suavemente. Este exercício mantém uma relação
inspiração/expiração de 3:1, baseando-se na sustentação de elevada pressão
intratorácica média.

68
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 32

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM EXPIRAÇÃO Página: 02/02


ABREVIADA

5. Recomendações
A técnica pode ser associada ao frenolabial e ao estímulo manual com leve
compressão na região durante a fase expiratória.

6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,


SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho


Maria Ester Ibiapina
CREFITO 7286 – F CREFITO 13.352 - F Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

Relândia C. M. R. Ratts 1600-F

69
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 33

Edição 001

ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
Aparelho projetado para estimular o paciente, pelo biofeedback visual e/ou
auditivo, a realizar inspirações máximas sustentadas, e, assim, prevenir ou
reverter o colapso alveolar.

2. Materiais utilizados
Respiron – aparelho portátil que apresenta esferas dentro de um ou mais
cilindros, as quais são elevadas e sustentadas de acordo com o fluxo
inspiratório gerado pelo paciente. Essas esferas promovem um efeito de
biofeedback visual, indicando as taxas de fluxos obtidas em escalas contidas
nos cilindros.

3. Objetivo
Promover a reinsuflação ou hiperinsuflação de alvéolos totalmente ou
parcialmente colapsados, por meio do aumento da pressão transpulmonar
decorrente da queda da pressão pleural.

4. Procedimento
O paciente deve ser motivado a fazer inspirações máximas e instruído a:

a. Envolver o bocal do aparelho com os lábios, de forma que evite


a entrada de ar externamente a ele.
b. Segurar o espirômetro na posição vertical, dentro do seu campo
de visão.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 33

70
Edição 001

ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

c. Inspirar profunda e lentamente, tentando manter o fluxo


inspiratório constante até atingir o fluxo prescrito. Essa
inspiração deve ser iniciada a partir da capacidade residual
funcional, ponto de equilíbrio do sistema respiratório.
d. Retirar os lábios do bocal.
e. Realizar uma pausa pós-inspiratória de três a cinco segundos.
f. Expirar até a capacidade residual funcional, de maneira suave,
sem realizar expiração forçada.
g. Repetir as inspirações de cinco a dez vezes, podendo haver
descanso entre elas para evitar a ocorrência de hiperventilação.

5. Recomendações
O Respiron está indicado nas condições que predispõem o desenvolvimento de
atelectasia, como cirurgias abdominais altas, cirurgias torácicas e em
portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica.

6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,


SP: Manole, 2009.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 33

Edição 001

71
ESPIRÔMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

7. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 34

Edição 001

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM FRENOLABIAL Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições

72
Consiste em realizar expiração suave contra a resistência imposta pelos lábios
franzidos ou dentes semi-fechados, podendo o tempo expiratório ser curto ou
longo.

2. Materiais utilizados

3. Objetivo
Restaurar o padrão respiratório, com redução da frequência respiratória se o
tempo expiratório for prolongado e aumentar o volume corrente, com
consequente diminuição do trabalho respiratório, além de mobilizar secreções
brônquicas e reexpandir tecido pulmonar colapsado.

4. Procedimento
O paciente realiza uma expiração com lábios ou dentes semicerrados, de
maneira suave e controlada, não sendo forçada, e não muito prolongada,
mantendo-se a relação inspiração/expiração (I: E) de 1:2.

5. Recomendações
A técnica pode ser executada na fase expiratória dos exercícios respiratórios
diafragmáticos, de expansão torácica, soluços inspiratórios em tempos
equivalentes e expiração abreviada.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 34

Edição 001

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM FRENOLABIAL Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

73
terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,


SP:
Manole, 2009.

7. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho


Maria Ester Ibiapina
CREFITO 7286 – F CREFITO 13.352 - F Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

Rebeca Pires da C. Rêbelo 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 35

Edição 001

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM INSPIRAÇÃO Elaborado: Maio/2012


MÁXIMA SUSTENTADA
Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições
Este exercício está indicado para aumentar o volume pulmonar com dor e
desvantagem mecânica por redução na complacência pulmonar e/ou de caixa
torácica ou aumento da resistência, resultando em desequilíbrio na relação
ventilação/perfusão (V/Q).

2. Materiais utilizados Não há.

3. Objetivo
Aumentar o volume pulmonar e melhorar a relação ventilação/perfusão.

74
4. Procedimento
O exercício consiste em um esforço inspiratório máximo, de forma lenta, pela
via nasal, até atingir a máxima capacidade inspiratória. Mantém-se a inspiração
máxima por cerca de três segundos, realizando, a seguir, a expiração sem
esforço.

5. Recomendações
A inspiração deve ser lenta para diminuir a velocidade e aumentar a força de
contração muscular, e máxima com pausa ao final para que o recrutamento de
fibras musculares gere maior redução da pressão intratorácica, melhorando,
assim, a distribuição do gás.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 35

Edição 001

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM INSPIRAÇÃO Elaborado: Maio/2012


MÁXIMA SUSTENTADA
Válido: 2 anos

Página: 02/02

6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,


SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

75
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves Pedro Mendes F. Junior

CREFITO 7286 – F
Maria Ester Ibiapina
José Dilson Marques Filho Mendes de Carvalho

Relândia C. M. R. Ratts CREFITO 13.352 - F Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 36

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA Válido: 2 anos


DE VIBROCOMPRESSÃO
Página: 01/03

1. Definições
É uma técnica desobstrutiva que consiste na associação das manobras de
vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais,
aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e
moderada.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável

4. Objetivo
Promover o descolamento das secreções das vias aéreas periféricas
para as vias aéreas centrais por meio do tixotropismo (mudança de
viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a técnica
pode gerar.
5. Procedimento

76
• Realizar a higienização das mãos;
• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
• Paciente permanece em decúbito dorsal;
• Colocar luvas e máscara de proteção;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 36

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA Válido: 2 anos


DE VIBROCOMPRESSÃO
Página: 02/03

• Colocar uma mão sobre a área envolvida do tórax do paciente e a


outra mão sobre a primeira;
• Realizar contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo
sobre a

Parede do tórax, iniciando um movimento vibratório rápido das


mãos,
Durante a fase expiratória, aplicando ao mesmo tempo uma
compressão torácica, que deve ser realizada no sentido e direção
oposta ao movimento de expansão torácica.
• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

6. Recomendações
A vibrocompressão é indicada para pacientes com hipersecreção, como os
com fibrose cística, pneumonias, atelectasias, DPOC, asmáticos, entre outros.

7. Referência

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

77
FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia
comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005.

PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2


ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 36

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA TÉCNICA Válido: 2 anos


DE VIBROCOMPRESSÃO
Página: 03/03

TANIGUCHI, L N. T.; PINHEIRO, A. P. A. Particularidades do atendimento ao


paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. In: REGENGA, Marisa de
Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca,
2000.

8. Responsabilidade Fisioterapeutas

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Reinaldo Ratts Mendes de Carvalho
CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
CREFITO: 11085-F
1600-F

78
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 37

Edição 001

TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO Elaborado: Maio /2012


(AFE)
Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
É considerada como sendo uma energia aplicada pelas mãos do
fisioterapeuta sobre o tórax do paciente, assumindo a função da tosse quando
a mesma encontra-se ineficaz, seja, por imaturidade, particularidades
anatomofisiológicas, fadiga muscular, ou ainda, em determinadas situações
particulares como em casos de intubação orotraqueal ou traqueostomia. De
forma geral a AFE é definida como sendo um movimento tóraco–abdominal
sincrônico, provocado pelas mãos do fisioterapeuta durante a expiração.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o aumento do fluxo aéreo expiratório na traquéia e nos primeiros
troncos brônquicos à grande velocidade (AFE rápida), ou em brônquios mais
profundos, gerando baixo fluxo e baixo volume pulmonar para permitir a
eliminação de secreções mais distais (AFE lenta). A AFE procura esvaziar
passivamente os pulmões de secreções através do aumento do fluxo
expiratório.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 37

Edição 001

TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO Elaborado: Maio/2012

79
(AFE) Válido: 2 anos

Página: 02/03

4. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
• Paciente permanece em decúbito dorsal ou leito elevado de 30º a 40º;
• Colocar luvas e máscara de proteção;
• Colocar uma das mãos aberta, com dedos aduzidos, sobre a
região do esterno, aplicar uma pressão expiratória no sentido
caudal (apêndice xifóide em direção à crista ilíaca);
• A outra mão comprimir o abdome na fase expiratória para impedir
o deslocamento da pressão gerada pela compressão exercida na
região torácica;
• Mãos torácica e abdominal agem simultaneamente;
• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

5. Recomendações
• A técnica preconiza que o esforço expiratório atinja o volume residual,
portanto a compressão abdominal é importante para posicionar o diafragma
à medida que a compressão torácica desinsufla o pulmão até atingir o
volume desejado.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 37

Edição 001

TÉCNICA DE ACELERAÇÃO DO FLUXO EXPIRATÓRIO Elaborado: Maio/2012


(AFE)
Válido: 2 anos

80
Página: 03/03

• É indicada em seqüelas pulmonares pós-cirúrgicas e problemas


respiratórios de origem neurológica ou traumática, sempre que a secreção
for um fator agravante.
6. Referência

ANTUNES, L. C. O. et al. Efeitos da fisioterapia respiratória convencional


versus aumento do fluxo expiratório na saturação de O2, freqüência cardíaca
e freqüência respiratória, em prematuros no período pós - extubação. Revista
brasileira de fisioterapia, v. 10, n. 1, p. 97 – 103; 2006.

FREITAS, A. Particularidades sobre a assistência fisioterapêutica respiratória


em pediatria e neonatologia: manobras de higiene brônquica. In: SARMENTO,
G. J. V. Fisioterapia respiratória no paciente critica: rotinas clínicas. 1. ed. São
Paulo: Manole, 2005.

PRYOR, J. A.; WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e


cardíacos. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

SARMENTO G. J. V. Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia.


Barueri: Manole; 2007. p.1-6: O histórico da fisioterapia em pediatria:

7. Responsabilidade Fisioterapeutas
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado Pedro Mendes F. Junior


Maria Ester Ibiapina
Reinaldo Ratts
Mendes de Carvalho

CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho Fisioterapeuta, CREFITO

CREFITO 13.352 - F 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 38

Edição 001

TÉCNICA DE TAPOTAGEM Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

81
1. Definições
É uma técnica de desobstrução brônquica, realizada com o auxílio das mãos,
com punho ou dedos em forma de concha, durante a expiração, que promove
ondas de energia cinética, transmitidas através das vias respiratórias,
proporcionando vibrações e deslocamento das secreções da árvore brônquica.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o deslocamento de secreção em brônquios de maior calibre e na
traquéia, tornando fácil a remoção pela tosse ou aspiração.

4. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
• Paciente permanece em decúbito dorsal, ventral ou lateral;
• Colocar luvas e máscara de proteção;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 38

Edição 001

TÉCNICA DE TAPOTAGEM Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

• Colocar uma mão, em forma de concha, sobre a área envolvida


do tórax do paciente;

82
• Realizar, na fase expiratória, movimentos ritmados e
compassados sobre o lobo ou segmento que se encontra com
secreção;
• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

5. Recomendações
* Respeitar regiões dolorosas e proeminências ósseas acentuadas.
* Não deve ser feita com muita força, mas sim com técnica.
* Proteger a região a ser tapotada com um tecido.
* A manobra deve causar um som ressoante.
* O paciente deve ficar em uma posição confortável, de forma que haja um
relaxamento da musculatura do tórax e da cintura escapular.
6. Referência
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.

FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia


comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005.

PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2


ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 38

Edição 001

TÉCNICA DE TAPOTAGEM Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

7. Responsabilidade
Fisioterapeutas

83
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado Pedro Mendes F. Junior


Maria Ester Ibiapina
Reinaldo Ratts
Mendes de Carvalho

CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho Fisioterapeuta, CREFITO

CREFITO 13.352 - F 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 39

Edição 001

TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA Elaborado: Maio /2012

Válido: dois anos

Página: 01/03

1. Definições
É uma técnica que consiste na aplicação de uma pressão externa manual sobre
o tórax, fornecendo assim um auxílio da tosse.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável

3. Objetivo
Ajudar no incremento da tosse em pacientes que tenham diminuição da força
dos músculos envolvidos no ato de tossir.

84
4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
5. Paciente permanece sentado ou semi-sentado;
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar as mãos sobre a caixa torácica;
8. Pedir ao paciente para realizar uma inspiração profunda, seguida de
uma breve apneia e, posterior, expiração abrupta;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 39

Edição 001

TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

9. O terapeuta exerce uma pressão a qual aumenta a força compressiva


durante a expiração, gerando aumento da velocidade do ar expirado,
simulando com isso, o mecanismo natural da tosse.

5. Recomendações
• Com o objetivo de ampliar o movimento torácico da tosse, o paciente
pode realizar uma extensão de tronco durante a inspiração e efetuar a
flexão do tronco durante o ato de tossir.
• Quando o paciente está inconsciente, não é colaborativo ou a tosse
voluntária está abolida, realizar a estimulação do reflexo de tosse por
ação mecânica, comprimindo a região abaixo da tireóide ou acima da
fúrcula esternal.

6. Referência

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

85
COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002

FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia


comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005.

PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2


ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 39

Edição 001

TÉCNICA DE TOSSE ASSISTIDA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

6. Responsabilidade Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado Pedro Mendes F. Junior


Maria Ester Ibiapina
Reinaldo Ratts
Mendes de Carvalho

CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho Fisioterapeuta, CREFITO

CREFITO 13.352 - F 1600-F

86
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 40

Edição 001

TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
A técnica promove o uso correto do diafragma e o relaxamento dos músculos
acessórios da respiração, melhorando a ventilação, a troca gasosa e reduzindo
o trabalho muscular.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Exercitar predominantemente o diafragma, diminuindo a contribuição dos outros
músculos respiratórios, aumentar a ventilação do indivíduo, melhorar a
oxigenação e reduzir o índice de complicações pulmonares pós-operatórias.
Com essa técnica ensina-se ao paciente a sincronizar a inspiração com a
expansão abdominal o mais lenta e profundamente possível.

4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares. 4.
Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

87
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 40

Edição 001

TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

5. Paciente em decúbito dorsal, com posterior progressão para variadas


posições como sentado e em pé;
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar uma mão sobre o esterno e a outra sobre a região média do
reto abdominal do paciente;
8. Orientar o paciente a inspirar lentamente pelo nariz e incentivá-lo a
direcionar o ar de modo que a mão da região abdominal se eleve
gradualmente durante a inspiração;
9. Aplicar firme pressão sobre a mão abdominal imediatamente antes
da inspiração e, à medida que o paciente inspire lentamente, o
terapeuta diminui a pressão.
10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

5. Recomendações

• A reeducação diafragmática também pode ser realizada durante a


respiração diafragmática, onde o estímulo consiste em dar
propriocepção no diafragma, buscando uma contração voluntária
máxima possível do músculo, no final da expiração e início da
inspiração.
• O comando verbal é muito importante durante essa manobra, pois
mantém o paciente consciente da respiração correta.

88
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 40

Edição 001

TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO DIAFRAGMÁTICA Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

6. Referência

COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.


IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003

PASTÓ, M. et al. Características de la actividad mecânica de los músculos


respiratorios durante la técnica de “respiración diafragmatica”. Arch
Bronconeumol, n. 36, p. 13-8, 2000.

7. Responsabilidade Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado Pedro Mendes F. Junior


Maria Ester Ibiapina
Reinaldo Ratts
Mendes de Carvalho

CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho Fisioterapeuta, CREFITO

CREFITO 13.352 - F 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 41

Edição 001

89
MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE Elaborado: Maio /2012

FARLEY CAMPOS Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
Manobra de redirecionamento do fluxo inspiratório. Consiste na mobilização da
caixa torácica com a compressão manual durante toda a expiração
(acompanhando o movimento do gradil costal), sendo bruscamente retirada no
início da inspiração, com o objetivo de insuflar o pulmão.

2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável

3. Objetivo
Promover o aumento da ventilação da área pulmonar correspondente evitando o
colabamento, melhorar a difusão e perfusão e facilitar a mobilidade costal que
se encontra abolida ou diminuída.

4. Procedimento
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
5. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 41

Edição 001

90
MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE Elaborado:Maio /2012

FARLEY CAMPOS Válido: 2 anos

Página: 02/03

6. Colocar luvas e máscara de proteção;


7. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;
8. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida
de uma expiração oral;
9. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no
ato expiratório do paciente, e descompressão brusca no início da
inspiração;
10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

5. Recomendações
• Pode ser também aplicada passivamente em pacientes não cooperativos.
6. Referência

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.

POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por


ausculta pulmonar. 2ª Porto Alegre: ArtMed; 2004.

6. Responsabilidade
Fisioterapeuta

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 41

Edição 001

MANOBRA DE PRESSÃO NEGATIVA DE Elaborado: Maio /2012

FARLEY CAMPOS Válido: 2 anos

91
Página: 03/03

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado Maria Ester Ibiapina


Reinaldo Ratts Mendes de Carvalho
José Dilson Marques Filho
Fisioterapeuta, CREFITO
CREFITO: 11085-F CREFITO 13.352 - F
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 42

Edição 001

TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

92
1. Definições
A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização
manual passivo da caixa torácica por meio da compressão manual no final da
fase expiratória (acompanhando o movimento de alça de balde das costelas
inferiores). Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de
compressão manual exercida: Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Lenta - Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória,
utilizado para a desinsuflação; e Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Brusca - Compressão Manual Brusca durante o final da expiração,
utilizado para a higienização.

2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável

3. Objetivo
Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a
capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a
desobstrução broncopulmonar.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 42

Edição 001

TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) Elaborado:Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

4. Procedimento

93
1. Realizar a higienização das mãos;
2. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
3. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
4. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
5. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;
6. Colocar luvas e máscara de proteção;
7. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;
8. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida
de uma expiração oral;
9. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no
início do ato expiratório do paciente;
10. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

5. Recomendações

6. Referência

ABREU, L.C. et al. Procedimentos fisioterapêuticos na síndrome de aspiração

meconial. Revista de Fisioterapia do centro Universitário FMU 2003.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 42

Edição 001

TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.

94
7. Responsabilidade Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Reinaldo Ratts Mendes de Carvalho
CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO
CREFITO: 11085-F
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 43

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos

SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Página: 01/03

1. Definições
Consiste no conjunto de técnicas capazes de gerar ventilação assistida por meio de
pressão positiva intermitente, através de máscara ou dispositivo semelhante, em
substituição a próteses endotraqueais.

Produtos utilizados

Máscara facial ou nasal

Ventilador de pressão positiva

2. Objetivo

95
a. Fornecer adequada troca gasosa e reduzir o trabalho da respiração,
melhorando as condições da mecânica torácica e do parênquima
pulmonar permitindo aumento da pressão alveolar e da oxigenação.
b. Reduzir a atividade excessiva do diafragma.
c. Diminuir a necessidade de entubação e suas complicações
associadas.
d. Reduzir o tempo de internação.
3. Procedimento
Lavar as mãos;

• Verificar o funcionamento do equipamento (gerador de fluxo, fluxômetro e


respirador);

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 43

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos

SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Página: 02/03

• Avaliar o estado de consciência do paciente;

• Explicar ao paciente, através de uma linguagem simples, como se


comunicar através de códigos para alertar a equipe de enfermagem em
casos de dor e desconforto;

• Explicar a técnica e suas vantagens ao paciente;

• Posicionar o paciente confortavelmente na cama e elevar a cabeceira de 30


a 40°;

• Realizar monitorização de oximetria de pulso, freqüência cardíaca, pressão


arterial e freqüência respiratória com alarmes ligados;

• Ajustar PEEP;

96
• Fixar máscara de forma confortável ao paciente, evitando vazamentos de ar
e pressões elevadas;

• Programar alarmes (pressão inspiratória mínima e máxima, PEEP mínimo,


mínimo volume corrente e mínimo volume minuto).

Realizar reavaliação constante na primeira hora;

• Observar com freqüência a tolerância à ventilação não invasiva (VNI), sinais


de fadiga muscular, como dispnéia, atividades de músculos respiratórios,
estado de consciência e conforto do cliente.

• Manter acessórios para ventilação de urgência ou intercorrências e carro de


emergência perto do paciente;

4. Responsabilidade
Fisioterapeutas, enfermeiros e médicos.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 43

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio /2012

TÉCNICA DE EXPANSÃO PULMONAR. Válido: 2 anos

SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO Página: 03/03

5. Referências
IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole.
2003.

Pulz, C.;Guizili, S.;Peres, P.A.T.Fisioterapia em cardiologia: aspectos


práticos.Sâo Paulo: Editora Atheneu, 2006

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

97
Rebeca Pires R. C. Ferreira Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
José Dilson Marques Filho
Fisioterapeuta, CREFITO
CREFITO 13.352 - F
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 44

Edição 001

TREINAMENTO RESISTIVO DA MUSCULATURA Elaborado: Maio/2012


RESPIRATÓRIA COM CARGA LINEAR
Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições
Exercício que tem a finalidade de treinar músculos inspiratórios, aumentando a
força e/ou resistência desses músculos para proporcionar melhora da função
pulmonar.

2. Materiais utilizados
Threshold - cilindro de plástico (1,5 cm de diâmetro interno) que possui uma
válvula com regulador de pressão interna, controlada pela tensão da mola.

3. Objetivo
Aumentar a força ou a endurance muscular ventilatória.

4. Procedimento
O exercício consiste em inspirar através do bocal com
utilização de clipe nasal e gerar uma pressão subatmosférica
capaz de abrir a válvula. Quando a pressão gerada for maior que

98
a exercida pela mola, o ar é inspirado através do aparelho. A
sobrecarga é aumentada com o aumento de resistência da mola.

O treinamento deve ser realizado de três a sete vezes por semana, com
duração de 10 a 30 minutos (uma ou duas vezes ao dia) e intensidade de 30 a
70% da PImáx.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 44

Edição 001

TREINAMENTO RESISTIVO DA MUSCULATURA Elaborado: Maio /2012


RESPIRATÓRIA COM CARGA LINEAR
Válido: 2 anos

Página: 02/02

5. Recomendações
O treinamento muscular respiratório é um recurso a ser utilizado em situações
clínicas em que a fraqueza da musculatura respiratória é identificada.

6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,


SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

99
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 45

Edição 001

TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

2. Definições
É a combinação de uma ou duas expirações consecutivas, seguidas de uma
pausa ou controle da respiração.

3. Materiais utilizados
01 bocal

4. Objetivo
Eliminar o muco da árvore brônquica.

5. Procedimento
O paciente realiza uma inspiração diafragmática, a médio
volume, com relaxamento da cintura escápulo-umeral e com a
boca e a glote abertas. O ar é comprimido usando a força da
contração dos abdominais seguida de uma expiração brusca e
longa o suficiente para mobilizar as secreções mais periféricas.

6. Recomendações

100
A técnica pode ser executada por pacientes cooperativos, desde crianças até
idosos.

Dentre as prováveis contra-indicações cita-se a presença de broncoespasmo e


a não execução da técnica pós-prandial.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 45

Edição 001

TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

7. Referências
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,


SP:
Manole, 2009.

8. Responsabilidade Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 46

101
Edição 001

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM Válido: 2 anos


TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM
Página: 01/04
SISTEMA ABERTO

1. Definições
É a retirada passiva de secreções endotraqueais via tubo endotraqueal ou
traqueóstomo de forma asséptica, por meio de um cateter conectado a um
sistema de sucção (aspirador elétrico ou rede de vácuo).

2. Materiais utilizados
a. Soro Fisiológico a 0,9%.
b. Seringa estéril.
c. Sonda para aspiração traqueal (endotraqueal, orotraqueal,
nasotraqueal).
d. Equipamentos de proteção individual (EPIs) - óculos, luva estéril,
máscara, capote, touca.
e. Aspirador elétrico ou a vácuo.
f. Gaze estéril.
g. Extensão de silicone estéril.

3. Objetivo
Manter as vias aéreas livres e permeáveis garantindo uma ventilação e
oxigenação adequadas a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral
do paciente.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 46

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

102
Válido: 2 anos

TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM Página: 02//04


TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM
SISTEMA ABERTO

4. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Aferir os sinais vitais;
• Colocar os equipamentos de proteção individual (EPIs);
• Colocar todo o material que será utilizado próximo ao leito do
paciente;
• Explicar a finalidade do procedimento ao paciente quando este
estiver consciente;
• Proteger os olhos do paciente das secreções;
• Elevar o decúbito a 30º ou 40º;
• Testar o funcionamento do aspirador antes de utilizá-lo;
• Abrir a embalagem da sonda de aspiração de forma a expor apenas
a parte que será conectada à fonte de aspiração, segurando o
invólucro com uma mão (esquerda) e a sonda com a outra (direita)
para evitar contaminação e vice-versa se o profissional for canhoto;
• Da mesma forma, ligar a fonte de sucção com a mão esquerda e
desconectar a macronebulização ou ventilador (se for o caso),
segurando a sonda com a mão direita durante a aspiração e vice-
versa se o profissional for canhoto;
• Introduzir a sonda de aspiração na cânula ou tubo traqueal, sem
sucção até o ponto de resistência estimulando o reflexo da tosse,
liberando o vácuo durante a expiração;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 46

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM Válido: 2 anos


TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM
Página: 03/04
SISTEMA ABERTO

103
• Manter a sonda de aspiração por um tempo máximo de 15 segundos,
tirando-a da traquéia suavemente; dar intervalos de alguns segundos
entre cada aspiração, intercalando com oxigênio, caso necessário;
• Instilar Soro Fisiológico a 0,9% na cânula ou tubo com uma seringa
estéril, conforme a secreção esteja espessa ou se constate a
presença de rolhas;
• Ralando com a repetir a aspiração quantas vezes for necessário,
sempre intercalando com a ventilação do paciente;
• Após o procedimento, desconectar a sonda da fonte de aspiração e
descartá-la;
• Lavar o sistema de aspiração com Soro Fisiológico a 0,9% ou água
destilada e desligar o aspirador;
• Desconectar a extensão de silicone e enviá-la para a esterilização e
quando não for possível, proteger a extremidade com o invólucro da
sonda de aspiração.
• OBS: a secreção aspirada deve ser desprezada a cada seis horas ou
quando necessário e, o recipiente deve ser lavado com água e
detergente.
5. Recomendações
a. A aspiração deverá ser realizada somente quando necessária, isto
é, quando houver sinais sugestivos da presença de secreção nas
vias
b. aéreas (som sugestivo na ausculta pulmonar, secreção visível no
tubo, padrão denteado na curva fluxo-volume observado no
ventilador) e nunca de rotina.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 46

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO EM PACIENTES COM Válido: 2 anos


TRAQUEOSTOMIA OU COM TUBO OROTRAQUEAL EM
Página: 04/04
SISTEMA ABERTO

104
• Caso haja resistência na retirada da sonda durante a
aspiração, deve-se desconectar a fonte de sucção antes de
retirá-la.

• Se o paciente estiver sob ventilação mecânica com PEEP ou FiO²


altas, será necessário pré-oxigenar com FiO² a 100% durante um
minuto antes de desconectá-lo do ventilador.

6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,


SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade
Fisioterapeuta e Enfermeiro(a)

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 47

Edição 001

TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

105
1. Definições
É uma técnica desobstrutiva que consiste na associação das manobras de
vibração e de compressão torácicas, no sentido anatômico dos arcos costais,
aplicada na fase expiratória do ciclo respiratório, de forma constante, lenta e
moderada.

2. Materiais utilizados

• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável
3. Objetivo
Promover o descolamento das secreções das vias aéreas periféricas
para as vias aérea centrais por meio do tixotropismo (mudança de
viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a técnica
pode gerar.
4. Procedimento
• Realizar a higienização das mãos;
• Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);
• Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do
procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
• Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
• Paciente permanece em decúbito dorsal;
• Colocar luvas e máscara de proteção;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 47

Edição 001

TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

• Colocar uma mão sobre a área envolvida do tórax do paciente e a


outra mão sobre a primeira;

106
• Realizar contrações isométricas repetidas do ombro e cotovelo
sobre a parede do tórax, iniciando um movimento vibratório rápido
das mãos, durante a fase expiratória, aplicando ao mesmo tempo
uma compressão torácica, que deve ser realizada no sentido e
direção oposta ao movimento de expansão torácica.
• Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

6. Recomendações

A vibrocompressão é indicada para pacientes com hipersecreção,


como os com fibrose cística, pneumonias, atelectasias, DPOC,
asmáticos, entre outros.

7. Referência

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia


comunitária: estudo de caso. Minas Gerais, 2005.

PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratória: uma nova visão. 2


ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 47

Edição 001

TÉCNICA DE VIBROCOMPRESSÃO Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

TANIGUCHI, L N. T.; PINHEIRO, A. P. A. Particularidades do atendimento ao


paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca. In: REGENGA, Marisa de
Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da UTI à reabilitação. São Paulo: Roca,
2000.

107
8. Responsabilidade
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Relândia Cristina Machado Pedro Mendes F. Junior


Maria Ester Ibiapina
Reinaldo Ratts
Mendes de Carvalho

CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho Fisioterapeuta, CREFITO

CREFITO 13.352 - F 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 48

Edição 001

TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
A Terapia Expiratória Manual Passiva (TEMP) define-se como a mobilização
manual passivo da caixa torácica por meio da compressão manual no final da
fase expiratória (acompanhando o movimento de alça de balde das costelas
inferiores). Há dois tipos de TEMP e são classificados de acordo com o tipo de
compressão manual exercida: Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Lenta - Compressão Manual Lenta durante toda a fase expiratória,

108
utilizado para a desinsuflação; e Terapia Expiratória Passiva de Compressão
Manual Brusca - Compressão Manual Brusca durante o final da expiração,
utilizado para a higienização.

2. Materiais utilizados
• Luvas de procedimentos
• Máscara descartável

3. Objetivo
Melhorar a elasticidade e complacência torácica pulmonar, diminuir a
capacidade residual funcional, aumentar o fluxo expiratório e facilitar a
desobstrução broncopulmonar.

4. Procedimento
11. Realizar a higienização das mãos;
12. Providenciar todo material necessário ao procedimento (relacionado
acima);

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 48

Edição 001

TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

13. Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente após a realização do


procedimento, para identificar possíveis ruídos adventícios pulmonares.
14. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;
15. Paciente em decúbito dorsal, sentado ou semi-sentado;
16. Colocar luvas e máscara de proteção;
17. Colocar as mãos na base inferior dos arcos costais;
18. Orientar o paciente a realizar uma inspiração nasal e lenta, seguida
de uma expiração oral;
19. Realizar compressão manual no tórax, para baixo e para dentro, no
início do ato expiratório do paciente;

109
20. Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

5. Referência

ABREU, L.C. et al. Procedimentos fisioterapêuticos na síndrome de aspiração

meconial. Revista de Fisioterapia do centro Universitário FMU 2003.

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 48

Edição 001

TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA (TEMP) Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

6. Responsabilidade Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

110
Relândia Cristina Machado Pedro Mendes F. Junior
Maria Ester Ibiapina
Reinaldo Ratts
Mendes de Carvalho

CREFITO: 11085-F José Dilson Marques Filho Fisioterapeuta, CREFITO

CREFITO 13.352 - F 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 49

Edição 001

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM MANOBRA DE Elaborado: Maio/2012


COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO TORÁCICA
Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições
Exercício também conhecido como manobra de pressão negativa de Farley
Campos ou de descompressão torácica abrupta localizada.

2. Materiais utilizados Não há.

3. Objetivo
Buscar a negativação da pressão pleural regional com consequente
direcionamento do fluxo de ar para a região.

4. Procedimento
O exercício consiste na realização de pressão manual na região torácica
acometida, em geral, a região torácica inferior. Solicita-se a realização de uma

111
expiração prolongada e, em seguida, uma inspiração nasal prolongada. No
início da fase inspiratória, realiza-se uma resistência com as mãos, as quais
são retiradas abruptamente, promovendo uma descompressão local.

5. Recomendações
A técnica pode ser empregada em casos de derrame pleural, pois acredita-se
que a variação da pressão pleural provocada pela compressão e
descompressão torácica atue no sistema de reabsorção do líquido pleural.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 49

Edição 001

EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO COM MANOBRA DE Elaborado: Maio/2012


COMPRESSÃO E DESCOMPRESSÃO TORÁCICA
Válido: 2 anos

Página: 02/02

6. Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,


SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

112
Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 50

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos

TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 01/02

1. Definições
Constitui um movimento vibratório intermitente da parede torácica, que se
realiza na expiração.

2. Materiais utilizados

• Mãos
• Vibrador mecânico ou almofadas vibratórias
3. Objetivo
Colaborar para aumentar a mobilização das secreções e sua expectoração,
mantendo as vias aéreas livres e permeáveis e garantindo uma ventilação e
oxigenação adequadas a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral
do paciente.

4. Procedimento
• Manualmente: requer tetanização dos músculos agonistas e
antagonistas do antebraço;
• As mãos são colocadas na região selecionada pela ausculta pulmonar;
• Vibração deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de
inspiração profunda;
• Pressão deve ser realizada acompanhando o movimento do gradil
costal na expiração (para frente e para baixo);

113
• Associado à compressão torácica expiratória denomina-se
vibrocompressão
• Mecanicamente: requer aparelho mecânico (vibrador ou almofadas
vibratórias);
• Possibilita a mensuração da vibração produzida;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 50

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos

TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 02/02

OBS: As vibrações tentam atingir a propriedade de tixotropismo do muco


brônquico, tornando-o mais fluido;

5. Contra-indicações
3. Fraturas de costelas ou esterno.
4. Pacientes idosos ou com osteoporose.
5. Hemoptise.
6. Hemorragia pulmonar.
6. Referência

- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva


e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed.


Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007.

7. Responsabilidade Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Auxiliadora Aguiar José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina Mendes
Chaves CREFITO 13.352-F de Carvalho

CREFITO 5369-PI Fisioterapeuta, CREFITO


1600-F

114
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 51

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos

TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 01/02

1. Definições
Constitui um movimento vibratório intermitente da parede torácica, que se
realiza na expiração.

2. Materiais utilizados

• Mãos
• Vibrador mecânico ou almofadas vibratórias
3. Objetivo
Colaborar para aumentar a mobilização das secreções e sua expectoração,
mantendo as vias aéreas livres e permeáveis e garantindo uma ventilação e
oxigenação adequada a fim de prevenir complicações no quadro clínico geral do
paciente.

4. Procedimento
• Manualmente: requer tetanização dos músculos agonistas e
antagonistas do antebraço;
• As mãos são colocadas na região selecionada pela ausculta pulmonar;
• Vibração deve ser produzida durante a fase expiratória e antecedida de
inspiração profunda;
• Pressão deve ser realizada acompanhando o movimento do gradil
costal na expiração (para frente e para baixo);
• Associado à compressão torácica expiratória denomina-se
vibrocompressão
• Mecanicamente: requer aparelho mecânico (vibrador ou almofadas
vibratórias);
• Possibilita a mensuração da vibração produzida;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 51

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

115
TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos

TÉCNICA DE VIBRAÇÃO Página: 02/02

OBS: As vibrações tentam atingir a propriedade de tixotropismo do muco


brônquico, tornando-o mais fluido;

5. Contra- indicações
7. Fraturas de costelas ou esterno.
8. Pacientes idosos ou com osteoporose.
9. Hemoptise.
10. Hemorragia pulmonar.
6. Referência

- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva


e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed.


Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007.

7. Responsabilidade Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Auxiliadora Aguiar José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina Mendes
Chaves CREFITO 13.352-F de Carvalho

CREFITO 5369-PI Fisioterapeuta, CREFITO


1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 52

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos

TERAPÊUTICA INALATÓRIA Página: 01/03

116
1. Definições
É a utilização de substâncias terapêutica por via inalatória com deposição das
mesmas diretamente no sistema respiratório.

2. Materiais utilizados

• Nebulizador, kit de nebulização, soro, medicação


3. Objetivo
Deposição de fármaco no sistema respiratório; alteração da reologia do muco

através da fluidificação da secreção; facilitar a higiene brônquica.

4. Medicamentos utilizados
• Berotec ( fenoterol)- broncodilatador β-adrenérgico de efeito rápido e
curta duração;
• Atrovent ( brometo de ipatrópio)- anticolinérgico utilizado para
potencializar o efeito do fenoterol;
5. Procedimento
• Preparar o material de forma asséptica;
• Checar FC antes e após a administração de broncodilatador;
• Montar kit e regular o fluxo de O2/ ou ar comprimido ou ligar aparelho na
corrente elétrica;
• Colocar paciente em posição confortável e orientar a respiração;
• Anotar procedimento no prontuário e possíveis reações.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 52

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos

TERAPÊUTICA INALATÓRIA Página: 02/03

6. Recomendações
11. A quantidade de soro deverá ser de 5ml
12. Quantidade de gotas de berotec deverá ser de 1gota para cada 4kg;
em cardiopatas usar 1gota apara cada 5-6kg;

117
13. A quantidade de atrovent varia de 20 a 40 gotas
14. O fluxo de ar comprimido deverá ser de 5-6l/min;
15. O uso de oxigênio será justificado na presença de baixa oximetria,
cianose, dispnéia, taquicardia e confusão mental;
16. A técnica deve ser aplicada principalmente em doenças que
comprometem a estrutura e a luz dos brônquios;
17. Asma, DPOC, Fibrose cística;
18. Repouso prolongado com predisposição ao acúmulo de secreções;
19. Pacientes com HIV, para tratamento e prevenção de infecções.
7. Riscos
5. Reações adversas;
6. Reatividade das vias aéreas;
7. Efeitos sistêmicos dos aerossóis

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 52

Edição 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Elaborado: Maio/2012

TÉCNICA DE DESOBSTRUÇÃO BRÒNQUICA. Válido: 2 anos

TERAPÊUTICA INALATÓRIA Página: 03/03

8. Referência

- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratória: Terapia Intensiva


e Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratória- Uma Nova Visão, 3ª ed. Rio de


Janeiro: Bruno Presto, 2007.

118
9. Responsabilidade Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Auxiliadora Aguiar José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Chaves CREFITO 13.352-F Mendes de Carvalho

CREFITO 5369 -F Fisioterapeuta, CREFITO


1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 53

Edição 001

VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE Elaborado: Maio2012


TERAPIA INTENSIVA- VNI
Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
Administração de qualquer forma de suporte ventilatório utilizando-se de
técnicas que não requerem uma via aérea artificial com tubo endotraqueal

(TOT) , máscara laríngea ou traqueostomia (TQT). Tem sido utilizada como


estratégia fisioterapêutica em pacientes no período pós-operatório, e pode ser
efetiva na redução da taxa de intubação, se mortalidade e morbidade, de
infecções nosocomiais e de permanência em UTI e hospital.

2. Produtos utilizados
Ventilador Mecânico Convencional;

Gerador de fluxo;

Ventilador específico para Ventilação não Invasiva;

119
Interfaces: Máscara nasal, máscara facial, máscara facial total, capacete;

Fixador cefálico.

Fonte de Oxigênio ou ar comprimido

Máscaras descartáveis e luvas de procedimento

3. Objetivos
Proporcionar assistência ventilatória para melhorar a oxigenação e reduzir a
retenção de CO2, diminuir o trabalho respiratório e o metabolismo anaeróbio,
sem que haja necessidade de Intubação orotraqueal.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 53

Edição 001

VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE Elaborado: Maio2012


TERAPIA INTENSIVA- VNI
Válido: 2 anos

Página: 02/03

4. Procedimento
Lavar as mãos

Explicar o procedimento e sua importância ao ao doente

Posicionar o paciente no leito

Adequar à interface a anatomia do paciente

Montar o gerador de fluxo ou ventilador mecânico

Ligar a fonte de O2 ou ar comprimindo

Ajustar os parâmetros ventilatórios

Iniciar o procedimento

Investigar fulga aérea

5. Recomendações
VNI não deve ser iniciada em pacientes confusos, incapazes de cooperar e

que apresentem instabilidade hemodinâmica, caracterizada pelo uso de

120
aminas vasopressoras e arritmias complexas; Uso de O2 suplementar é

necessário;

Cuidados para evitar fulga aérea na interface;

6. Referências
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo1-1º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 2010

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 53

Edição 001

VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM UNIDADE DE Elaborado: Maio2012


TERAPIA INTENSIVA- VNI
Válido: 2 anos

Página: 03/03

GAMBAROTO, G; Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva.


São Paulo. ATHENEU, 2006.

7. Responsabilidade
Médico (a), Fisioterapeuta e Enfermeiro(a)

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Goretti Marlins Raulino Giovanna Tereza Raposo Maria Ester Ibiapina Mendes
Costa - Crefito 1958 F Nani - Crefito 107957 F de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

121
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 54

Edição 001

VENTILOMETRIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definição
Ventilometria é a mensuração dos volumes pulmonares espontâneos; volume
corrente e volume minuto, que pode ser realizada em pacientes comatosos,
com diminuição do nível de consciência e conscientes.

2. Produtos utilizados
Ventilômetro

Conector para tubo ou traqueóstomo

Bocal

Luvas de procedimento

Máscara descartável

3. Objetivo
Avaliar os valores da respiração espontânea e se necessário instalar a
Ventilação Mecânica com objetivo de melhorar o quadro clínico do paciente e
minimizar os possíveis efeitos colaterais, em especial na hemodinâmica. É
usada como parâmetro no desmame para possível extubação.

4. Procedimento
Lavar as mãos

Calçar as luvas de procedimento

Orientar o paciente sobre a necessidade e como será realizada a técnica

122
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 54

Edição 001

VENTILOMETRIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

Adaptar o Ventilômetro no tubo endotraqueal, traqueostomiaou no bocal e

posicioná-lo na boca do paciente

Zerar o Ventilômetro. Deixar o paciente respirar espontaneamente por um


minuto

Retirar o Ventilômetro e anotar o resultado. Repetir o rpocedimento três vezes

Para a mensuração do volume corrente é verificado apenas o volume dentro


de um ciclo respiratório. Repetir o procedimento três vezes Anotar o melhor
resultado dos três

5. Recomendações
Indicado para todo paciente em processo de desmame ventilatório
Evitar tosse durante o procedimento

6. Referência
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo2-2º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 201

7. Responsabilidade
Fisioterapeutas, Médicos, Enfermeiros

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Giovanna Tereza Raposo Maria Goretti Marlins Raulino Maria Ester Ibiapina Mendes
Nani - Crefito 107957 F Costa - Crefito 1958 F de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

123
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 55

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado:Maio/2012

TRANSPORTE DO PACIENTE EM USO DE VENTILAÇÃO Válido: tempo em ano


MECÂNICA INVASIVA
Página: 01/03

1. Definições
A transferência temporária ou definitiva de pacientes internados na Unidade de
Terapia Intensiva em uso de Ventilação Mecânica pode ocorrer dentro ou fora
do ambiente hospitalar, sendo a Tomografia Computadorizada e o
deslocamento ao Centro Cirúrgico as causas mais frequentes para o
transporte intra-hospitalar. O ventilador de transporte tem mostrado
superioridade sobre a ventilação manual em relação à oxigenação, a entrega
de volume corrente (VC) constante e a maior sincronia com os ciclos do
paciente.

2. Produtos utilizados Maca de transporte

Bala de Oxigênio.

Mascara facial e luvas de procedimento

Ventilador de transporte

Ambos com reservatório capaz de oferecer fração inspirada de Oxigênio de


85% a 100 %.

Válvula de Müller

Estetoscópio

Oxímetro e monitor

Prontuário do paciente

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 55

124
Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio/2012

TRANSPORTE DO PACIENTE EM USO DE VENTILAÇÃO Válido: tempo em ano


MECÂNICA INVASIVA
Página: 02/03

3. Objetivo
O transporte acontece principalmente quando um paciente crítico necessita de
realização de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos que não estão
disponíveis no local onde ele está internado.

4. Procedimento
Verificar prescrição médica

Realizar checklist

Avaliar as condições de proteção da via aérea

Avaliar os equipamentos de oxigenoterapia e interfaces necessárias durante o


transporte

Avaliar a fixação da via aérea artificial e pressão do balonete

Aspirar via aérea se necessário

Checar bateria dos equipamentos

Checar o cilindro de Oxigênio, que deve conter uma quantidade necessária


para suprir o paciente por pelo menos trinta minutos.

No caso de presença de drenos torácicos, sondas e acessos, assegurar a


adequada fixação.

Ligar o Ventilador de transporte e ajustar os parâmetros adequados Iniciar

o transporte com segurança

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 55

Edição 001

125
NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio/2012

Transporte do paciente em uso de Ventilação Mecânica Válido: tempo em ano


Invasiva
Página: 03/03

5. Recomendações
Comunicar-se com o local de destino para que este esteja aguardando o
paciente, evitando atrasos.

Conhecer o trajeto a ser feito e, se possível, à distância a ser percorrida e o


caminho a ser seguido, para que se possa estimar o tempo gasto no
transporte.

Verificar se há disponibilidade de elevadores e rampas

O paciente submetido ao transporte deve receber a mesma monitorização


oferecida no ambiente de UTI

Ao planejar o transporte de um paciente crítico, a equipe deve prever todas as


intercorrências que possam surgir durante o deslocamento.

6. Referência

MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo 1, 3º


módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 2010.

8. Responsabilidade
Fisioterapeuta, Enfermeiros e médicos.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Giovanna Tereza
Raposo Nani Crefito Maria Ester Ibiapina
107957 F José Dilson Marques Filho Mendes de Carvalho
CREFITO 13.352 - F Fisioterapeuta, CREFITO

Maria Goretti Raulino Costa 1600-F


Crefito 1958 F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 56

Edição 001

COLETA DE SECREÇÃO TRAQUEAL Elaborado: Maio/2012

126
Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições
É um procedimento de coleta de secreção traqueal para posterior análise
laboratorial, com o objetivo de diagnosticar a presença de agentes
infecciosos na secreção do paciente.

2. Produtos utilizados

• Luva estéreo;
• Suabe;
• Sonda de aspiração (N° 12 ou 14);
• Seringa de 10 ml (estéreo); • Soro fisiológico 0,9% (10 ml);
• Agulha.

3. Indicação

• Secreção Muco purulenta ou Purulenta;


• Outras suspeitas de infecção do paciente;
4. Procedimento

• Abra o campo estéreo da luva;


• Despeje a sonda e a seringa no campo estéreo da luva;
• Abra as ampolas de soro fisiológico;
• Calce as luvas estéreis;
• Coloque o soro fisiológico no interior da seringa, utilizando a agulha;
• Coloque a sonda conectada à seringa;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 56

Edição 001

COLETA DE SECREÇÃO TRAQUEAL Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

127
• Pressione levemente a seringa para preencher a sonda com soro fisiológico;
• Introduza a sonda no interior do tubo ou cânula de traqueostomia (TOT ou
TQT);
• Pressione a seringa para despejar o soro, através da sonda, no interior da traqueia
do paciente;
• Tracione a sonda de volta, ao mesmo tempo em que, suga a mistura de soro com
secreção através da seringa;
• Retire a tampa pequena do suabe;
• Coloque a ponta da sonda no interior do suabe;
• Despeje a mistura, contida na sonda, no interior do suabe;
• Lacre o suabe com a tampa que contém uma espátula;
• Identifique o suabe com os dados do paciente (leito, nome...).
5. Referências

• Cultura de secreção traqueal. Hospvirt.. Disponível em: <http:


www.hospvirt.org.br/../sectraq.html>. Acesso em: 13 de fevereiro de 2012.
• Coleta de secreção traqueal. UNB. Disponível em: <http:
www.vsites.unb.br/../coleta.ppt>. Acesso em: 13 de fevereiro de 2012.
• Cuidados intensivos durante o procedimento de aspiração traqueal. EFD.
Disponível em: <http: www.efdeportes.com/efd143/procedimentos.pdf> Acesso
em: 14 de fevereiro de 2012.
6. Responsabilidade
Fisioterapeutas e Enfermeiros

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

José Dilson Marques Filho Pedro Mendes F. Junior Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho
CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 57

Edição 001

UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições

128
O aquecimento e a umidificação do ar inspirado são funções do nariz e da
traqueia. Além de aquecer e umidificar o ar inspirado, essas estruturas também
exercem a função de filtro, pois a superfície irregular e o fluxo turbulento de ar
que passa por elas impedem que as partículas maiores do que 5 m cheguem até
a traqueia. Todo esse arsenal fisiológico é suprimido ao se utilizar a via aérea
artificial, o que pode prejudicar o epitélio das vias aéreas e causar alterações na
função do sistema respiratório.

A aerossolterapia, ou inaloterapia, corresponde a administração, por via


inalatória, de substancias medicamentosas ou não, sendo uma terapia de baixo
custo, fácil de ser aplicada e bem estabelecida na literatura. Por meio da
aerossolterapia, pode-se administrar mucoliticos, anti-inflamatórios,
broncodilatadores solução salina hipertônica, antibióticos e terapia gênica.

2. Produtos utilizados Umidificadores aquecidos

Trocadores de calor e umidade

• Higroscópicos
• Hidrofóbicos
• Inaladores
• Nebulizadores

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 57

Edição 001

UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

3. Objetivo

Manter a devida umidificação aos pacientes com assistência ventilatória


mecânica invasiva ou pacientes com respiração espontânea, para prevenir riscos

129
decorrentes de desidratação das vias aéreas, destruição e desorganização do
epitélio ciliar , espessamento do muco e ulceração da mucosa .

4. Procedimento

5. Responsabilidade

Fisioterapeutas e enfermeiros

6. Referência

• Consenso de Brasileiro de Ventilação Mecânica. J Bras Pneumol. 2007; 33.


• LucatoJJ.Umidificação e aquecimento das vias aéreas dos pacientes submetidos a
ventilação mecânica: o papel dos trocadores de calor e umidade . In: Sarmento GJ,
Veja JM, Lopes NS. Fisioterapia em UTI.
Avaliação e Procedimentos. 1 ed. São Paulo : Atheneu;2006.v.1.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 57

Edição 001

UMIDIFICAÇÃO E AEROSSOLTERAPIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Anderson Moura Bonfim de Maria Ester Ibiapina


Sousa Mendes de Carvalho
José Dilson Marques Filho
Antônio José Freire Passos Fisioterapeuta, CREFITO
Filho CREFITO 13.352 - F
1600-F

130
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 58

Edição 001

VÁLVULA FLUTTER ElaboradoMaio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições
É um recurso terapêutico instrumental que se constitui em importante estratégia
para a remoção de secreções de vias aéreas intratorácicas em pacientes
obstrutivos crônicos.

2. Materiais utilizados
Flutter – aparelho portátil, em forma de cachimbo, composto por um bocal, um
cone circular, uma esfera de aço inoxidável de alta densidade e um capuz
protetor perfurado.

• Objetivo
Auxiliar a eliminação de secreções brônquicas, interrompendo o ciclo vicioso:
obstrução, infecção, inflamação e lesão pulmonar.

• Procedimento
O exercício consiste em posicionar o aparelho nos lábios, envolvendo
completamente o bocal, de forma que não haja escape de ar durante sua
utilização. Realizar uma inspiração nasal, seguida de pausa pós-inspiratória
com duração de dois a três segundos. A expiração deve ser oral com
velocidade suficiente para movimentar a esfera.

A sequência deve ser repetida por 10 a 15 ciclos respiratórios, com tempo


médio de 15 minutos por sessão, dependendo da quantidade de secreção a ser
mobilizada.

131
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 58

Edição 001

VÁLVULA FLUTTER ElaboradoMaio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

O posicionamento a ser adotado pelo paciente no momento da utilização do


flutter é a posição sentada.

• Recomendações
O paciente não deve permitir o acúmulo de volume de ar na cavidade oral,
para que as ondas de pressão não se dissipem neste local. Para evitar tal
mecanismo, o paciente deve manter uma contração da musculatura orofacial.

• Referência
BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia
respiratória. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória:

terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratória. Barueri,


SP: Manole, 2009.

• Responsabilidade Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Silvana Maria Véras Neves José Dilson Marques Filho Maria Ester Ibiapina
Mendes de Carvalho
CREFITO 7286 - F CREFITO 13.352 - F
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

132
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 59

Edição 001

INSPIROMETRIA DE INCENTIVO EM PACIENTES DE UTI Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

8. Definições
São utilizados com finalidade de prevenir ou tratar complicações pulmonares
principalmente no período pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas.

2 Produtos utilizados
Luvas de procedimento

Incentivadores

Bocal

3 Objetivo
- Estimulação de inspirações profundas a fim de recrutar alvéolos colapsados,
levando a uma maior ventilação de zonas pulmonares, antes ouço ventiladas,
bem como um aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o
feedback positivo aos pacientes.

4 Tipos de Incentivadores

VOLDYNE

TRIFLOW

133
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 59

Edição 001

Inspirometria de Incentivo em pacientes de UTI Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

4 Procedimento

• Explicar o procedimento e sua importância ao paciente se necessário.


• Realizar inicialmente a medida da pressão inspiratória máxima (não
necessariamente em toda terapia).
• Ajustar a pressão do aparelho (iniciar com 30% a 40% da pressão
respiratória máxima).
• Posicionar o paciente sentado no leito elevando a cabeceira 45° ou
sentado na poltrona.
• Manter os ombros e musculatura respiratória acessória relaxados
( posição confortável).
• Colocar clipe no nariz do paciente se necessário.
• Solicitar ao paciente que prenda os lábios ao redor do bocal e realize uma
inspiração profunda com força suficiente para abrir a válvula do aparelho.
• A resistência é dada por meio da abertura da válvula, então o treinamento
é eficiente quando se escutar o fluxo do ar passar através da válvula.

5 Recomendações

Observar o nível de esforço do paciente, avaliando-se FC, P.A e tolerância ao


exercício, tendo o cuidado de não levar o paciente a fadiga.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 59

Edição 001

134
INSPIROMETRIA DE INCENTIVO EM PACIENTES DE UTI Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

6. Referência

TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,


2002.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Goretti Raulino Costa Giovanna Tereza Raposo Maria Ester Ibiapina Mendes
Crefito 1958 F Nani Crefito 107957 F
de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 60

Edição 001

PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA Elaborado: Maio/2012


UTI
Válido: 2 anos

Página: 01/03

135
1. Definições
Aparelho portátil que produz na expiração uma pressão positiva com oscilação
de alta freqüência, dilatando os brônquios até as suas ramificações mais finas,
promovendo a mobilização do muco e a diminuição do trabalho respiratório.

2. Produtos utilizados Luvas de procedimento

Peça bucal, o corpo do aparelho.

Uma esfera de aço inoxidável

Um capuz perfurado

• Objetivo
Gerar uma pressão positiva oscilante, onde o fluxo de ar expirado eleva a
esfera metálica, que volta a cair pela ação do seu próprio peso. A sucessão
muito rápida deste evento – elevação e queda da esfera fazem vibrar o ar no
interior do aparelho. Essa vibração se transmite para a caixa torácica e árvore
brônquica do paciente mobilizando as secreções e facilitando a expectoração.

• Procedimento
-Posicionar o paciente sentado em 45 graus na cama ou poltrona com ombros
e pescoço relaxados

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 60

Edição 001

PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA Elaborado: Maio/2012


UTI
Válido: 2 anos

Página: 02/03

- Pedir para o paciente segurar o aparelho

- Orientar o paciente a colocar o Shaker na boca. mantendo-o em ângulo reto


com os lábios.

136
- Solicitar ao paciente que inspire pelo nariz profundamente, apertar o bocal
entre os lábios, não permitindo acúmulo de ar nas bochechas.

- Solicitar ao paciente que expire profundamente utilizando os músculos


abdominais, relaxando o tórax e os ombros e não retirar o aparelho da boca.

- O número de repetições depende das condições e necessidades do


paciente.

- Ao término dos exercícios, solicitar a realização da tosse.

- Nos desmames de traqueostomia, fazer uso de válvula fonatória


unidirecional ao Shaker, com o Cuff desinsuflado.

• Recomendações
-Iniciar o trabalho com Shaker após exercícios convencionais

-Registrar o número de repetições na evolução de Fisioterapia

- Paciente deve estar consciente e atendendo a comandos

• Referência
TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2002.

AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia Respiratória Moderna. São Paulo. Manole,


1999.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 60

Edição 001

PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS COM SHAKER NA Elaborado: Maio/2012


UTI
Válido: tempo em ano

Página: 03/03

• Responsabilidade
Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

137
Giovanna Tereza Raposo Maria Ester Ibiapina Mendes
Nani Crefito 107957 F Maria Goretti Raulino Costa de Carvalho
Crefito 1958 F
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 61

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO Válido: 2 anos


DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI
Página: 01/03

1. Definições
Aparelho portátil de carga limiar utilizado para treinamento da musculatura
respiratória, visando melhorar a força e endurance dos mesmos.

2. Produtos utilizados
THRESHOLD

Bocal

Luvas de procedimento

138
Clipe nasal

3. Objetivo
Verificar o acúmulo da pressão inspiratória máxima em pacientes
traqueostomizados em processo de desmame da Ventilação Mecânica com o
aparelho THESHOLD e alterações dos sinais vitais durante o treinamento.

4 Procedimento

- Explicar o procedimento e sua importância ao paciente

- Realizar inicialmente a medida da Pressão Inspiratória Máxima (PI Max)

-Ajustar a pressão do aparelho ( Iniciar com 30% a 40% da pressão


inspiratória máxima) .

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 61

Edição 001

Elaborado: Maio/2012

UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO Válido: 2 anos


DA MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI
Página: 02/03

- Posicionar o paciente sentado no leito 45 graus ou sentado na poltrona

- Manter ombros e musculatura respiratória acessória relaxada ( posição


confortável)

- Colocar clipe no nariz do paciente se necessário

- Solicitar ao paciente que prenda os lábios ao redor do bocal e realiza uma


inspiração profunda com força suficiente para abrir a válvula do aparelho.

- A resistência é dada por meio da abertura de válvula, então o treinamento é


eficiente quando se executa o fluxo de ar passar através da válvula.

5. Recomendações

139
Anotar o nível de esforço do paciente, avaliando-se freqüência cardíaca,
pressão arterial e tolerância ao exercício, tendo cuidado de não levar o
paciente a fadiga.

6. Referência
TORANTINO, A. B. Doenças Pulmonares. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2002.

7. Responsabilidade Fisioterapeuta

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 61

Edição 001

UTILIZAÇÃO DO THRESHOLD PARA TREINAMENTO DA Elaborado: maio/2012


MUSCULATORA RESPIRATÓRIA EM UTI
Válido: tempo em ano

Página: 03/03

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Giovanna Tereza Raposo Maria Ester Ibiapina Mendes


Nani Crefito 107957 F Maria Goretti Raulino Costa de Carvalho
Crefito 1958 F
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 62

140
Edição 001

ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E Elaborado: Maio/2012


TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA,
Válido: 2 anos
COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO
Página: 01/03

1. Definições
Realização passiva de secreções da árvore traqueobrônquica, em doentes
adultos, dependentes da Ventilação Mecânica, com a utilização máxima de 72
horas, que ocorre de forma asséptica em sistema de sucção fechado,
conectado a um aspirador elétrico ou sistema de vácuo.

2. Produtos utilizados Luvas de procedimento

Máscara descartável

Soro fisiológico 0,9%

Água destilada

Seringa 10 ml ou 20 ml

Óculos de proteção

Látex de silicone esterelizado

3. Objetivo
Manter as vias aéreas livres e permeáveis garantindo uma ventilação e
oxigenação adequada a fim de evitar despressurização do ventilador
principalmente em pacientes com SDRA, em que alta porcentagem de FIO2 e
altos valores de PEEP estejam sendo utilizados.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 62

Edição 001

ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E Elaborado: Maio/2012


TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA,
Válido: 2 anos

141
COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO Página: 02/03

4.Procedimento
Lavar as mãos

Providenciar material necessário

Colocar máscara, óculos de proteção e luvas de procedimento

Testar o funcionamento do aspirador

Certificar-se de que o fecho da vávula de controle da aspiração está na


posição OPEN

Avançar o cateter sem sucção até a profundidade desejada, se for encontrada


resistência, retirar o cateter 2-3 cm antes de aplicar aspiração

Instilar soro fisiológico

Segurar na válvula de controle e aplicar pressão com o polegar no ativador


para iniciar a aspiração

Repetir a aspiração quantas vezes for necessário

Oxigenar a 100 % antes e após o procedimento

Lavar o sistema de aspiração com agra destilada ao fim do procedimento

5. Recomendações
Evitar aspirações prolongadas e agressivas, pois podem resultar na
diminuição do volume corrente ou da ventilação administrada, flutuações das
pressões das vias aéreas, alterações dos níveis de PEEP, barotraumas,
Pneumotórax, Atelectasia ou hipoxemia

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 62

Edição 001

ASPIRAÇÃO TRAQUEAL DE PACIENTES INTUBADOS E Elaborado: Maio/2012


TRAQUEOSTOMIZADOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA,
Válido: 2 anos
COM SISTEMA DE ASPIRAÇÃO FECHADO
Página: 03/03

142
Duração da aspiração deve limitar-se a 15 segundos e o cateter deve ser
totalmente recolhido da via aérea

A aspiração deve ser realizada semente se necessária

Observar a hemodinâmica do paciente durante o procedimento, enfatizando a


oximetria e frequência respiratória

6. Referência
Manual. Sistema de Aspiração de Ventilação Fechada . PORTEX®
SUCTIONPRO 72™ .EUA ,2006.

7. Responsabilidade
Médico, enfermeiro, fisioterapeuta, técnico de enfermagem.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Giovanna Tereza Raposo Maria Goretti Martins Maria Ester Ibiapina Mendes
Nani – Crefito 107957 F Raulino Costa – Crefito 1958 de Carvalho
Fisioterapeuta, CREFITO
F
1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 63

Edição 001

DECANULAÇÃO Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definição
Decanulação é a retirada da cânula de traqueostomia.

143
2. Produtos utilizados
Cânulas metálicas números variados

Luvas estéreis

Gase estéril

Povidine

Cadarço para fixação da cânula

Borracha da extremidade do êmbolo de seringa

3. Objetivo
Desmame da cânula de traqueostomia para que o paciente reassuma a sua
autonomia respiratória sem uso de via aérea artificial.

4 Procedimento

Métodos de decanulação :

I – Procedimento imediato : Após a determinação de que a indicação para


a traqueostomia foi resolvida e o paciente está estável, a cânula é removida e
o paciente imediatamente começa usar a via aérea natural para troca gasosa
e a remoção de secreção.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 63

Edição 001

DECANULAÇÃO Elaborado: Maio/ 2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

II Procedimento gradual com troca de cânula: a cânula de traqueostomia é


substituída em intervalos por uma cânula de menor tamanho, permitindo o
fechamento gradual do estoma, permitindo assim a avaliação da possibilidade
de oclusão da mesma.

144
III Procedimento gradual com oclusão da cânula: A abertura da
traqueostomia é obstruída parcialmente em tempos progressivamente
maiores. Eventualmente, o paciente pode ser capaz de tolerar a oclusão
completa da cânula.

5. Recomendações
Por se tratar de procedimento invasivo, deve-se ter cautela quanto ao risco de
contaminação do trato respiratório.

Fazer higienização e desobstrução diária da cânula.

6. Referência
MARTINS, J. at al. Fisioterapia em terapia intensiva adulto. Ciclo2-2º
módulo. Porto Alegre: Ed Panamericana, 201

7. Responsabilidade
Médico, Enfermeiro e Fisioterapeuta

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 63

Edição 001

DECANULAÇÃO Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Giovanna Tereza Raposo Maria Goretti Marlins Maria Ester Ibiapina


Nani - Crefito 107957 F Raulino Costa - Crefito 1958 Mendes de Carvalho

F Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

145
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 64

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio / 2012

FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
É emprego de técnicas específicas visando a reabilitação do assoalho pélvico

2. Objetivos
Reeducação da função respiratória.

Estimulação da função circulatória. Diminuição e prevenção do edema dos


membros inferiores. Facilitação do retorno venoso. Prevenção de trombose
venosa profunda.

Restabelecer a miccional e vesical normal.

Reeducação dos músculos abdominais.

Redução da dor no local da cirurgia.

Orientação gerais de postura, movimentos e atividades

3. Procedimento Lavar as mãos

146
Luvas de procedimento;

Verificação dos sinais vitais;

Identificar-se para o cliente;

Orientação posicionamento no leito com elevação de MMII a 45º graus


Observar a sonda vesical do paciente e se o sistema de drenagem e a bolsa
coletora;

Manter sonda em bom posicionado, evitando alças ou dobras facilitando a


movimentação da paciente.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 64

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio / 2012

FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO Válido: 2 anos

Página: 02/03

• Orientar o paciente a assumir uma posição confortável com bom


alinhamento do corpo mantendo a cabeceira da cama elevada a 30° ou
40°;
• Incentivar o paciente a trocar de posição frequentemente;
• Observar e registrando presença de sinais flogísticos (rubor, calor e dor);

• Estimular a movimentação ativa no leito e a independência AVDs;


• Estimular a deambulação precoce;
• Reduzir a dor;
• Manter força muscular e a amplitude de movimentos;
• Orientar os exercícios para a região perineal;
• Promover relaxamento corporal;
• Posicionamento adequado no leito;
• Melhorar mobilidade, flexibilidade, coordenação motora;
• Promover a reeducação postural;
• Promover a conscientização corporal
• Retirar luvas de procedimento
• Lavar as mão

147
4. Responsabilidade Fisioterapeuta

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 64

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio 2012

FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO GINECOLÓGICO Válido: 2 anos

Página: 03/03

5. Referência

POLDEN, M; MANTLE, J. Fisioterapia em Obstetrícia e Ginecologia. 2. ed. São Paulo:


Santos, 2000.

REZENDE; Jorge de, Obstetrícia, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan,


10° Edição, 2005.

SALVATORE, Carlos Alberto. Ginecologia Operatória. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 1974.

SMELTZER; Suzanne C.; Bare, Brenda G; tratado de Enfermagem


MédicoCirurgica, Volume 3, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 10°
Edição, 2005

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Gracelia Silva Laiana Sepúlveda de Maria Ester Ibiapina Mendes


Andrade Mesquita de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 65

148
Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio/2012

FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
Consiste no emprego de técnicas que promovem a reeducação da cintura
escapular e membros superiores, orientação dos cuidados pós operatórios e
prevenção das complicações de linfáticas.

2. Objetivo

Prevenir: edema, enfisema cutâneo, retrações cicatriciais, fibrose, lipoma,


seroma, déficit de sensibilidade e contratura muscular.

3. Materiais Utilizados
Luvas de procedimento;

Termometro

Tensiometro e estetocópio

4. Procedimento
Lavar as mãos

Verificação dos sinais vitais;

Identificar-se para o cliente;

Orientação posicionamento no leito com elevação de membros inferiores a 45º


graus e do membro superior, do lado do procedimento cirúrgico, elevado a 30º
graus;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 65

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio/ 2012

149
FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Válido: 2 anos

Página: 02/03

Observar a inserção do dreno na região torácica do paciente e se o sistema de

drenagem está corretamente imerso no frasco em selo d’água;

Manter dreno bem posicionado evitando alças, dobras epermitindo liberdade


de movimentos .

Orientar o paciente a assumir uma posição confortável, com bom alinhamento


do corpo e mantendo a cabeceira da cama elevada a 30° ou 40°;

Orientar para que quando esteja em posição lateral, coloque uma toalha

enrolada embaixo do tubo de drenagem para evitar que o seu peso provoque

tracionamento e consequentemente dor;

Incentivar a mudança de decúbito a cada 2 horas;

Pinçar o tubo de drenagem sempre que houver necessidade de elevar o

frasco acima do nível do leito.

Observar e registrando presença de sinais flogísticos (rubor, calor e dor);

Orientação quanto a amplitude de movimento (ADM) até 90º graus nos 15


primeiros dias do pós operatório;

Mobilização da cintura escapular escapular e do complexo articular do ombro;

Mobilização do membro superior do lado mesmo lado da cirurgia ;

Movimentação ativa dos membros Inferiores;

Exercícios de Ponte;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 65

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO Elaborado: Maio/2012

FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MAMA Válido: 2 anos

Página: 03/03

150
Drenagem linfática torácica;

Exercícios dinâmicos (respiratórios, MMSS, cervical)

5. Responsabilidade Fisioterapeuta

6. Referência
MENKE, C.H. et al. Rotinas em Mastologia 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007

CAMARGO, M.C.; MARX, A.G. Reabilitação Física no Câncer de Mama. São


Paulo: Roca, 2000.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Gracelia Silva Ana Cristina de Carvalho Maria Ester Ibiapina


Melo Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 66

Edição 001

MOBILIZAÇÃO PASSIVA Elaborado:Abril /2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definição
É uma técnica de terapia manual passiva que exige habilidade, podendo ser
aplicada às articulações e aos tecidos moles relacionados com velocidades e
ADM variadas, com movimentos fisiológicos ou acessórios terapêuticos.

151
Objetivos

Modular a dor e tratar as disfunções articulares que limitam a ADM;

Tratar a hipomobilidade articular reversível;

Prevenir a degeneração e os efeitos limitadores da imobilidade.

Materiais utilizados

Luvas de procedimento;

Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta.

Procedimento

Realizar a higienização das mãos;

Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

Calçar luvas de procedimento;

Posicionar o paciente numa posição estável confortável que permita o plano de


movimento correto para o procedimento de mobilização;

Estabilizar de modo firme e confortável uma parte da articulação, geralmente o


osso proximal;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 66

Edição 001

MOBILIZAÇÃO PASSIVA Elaborado:Abril /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

A força de tratamento deve ser aplicada o mais perto possível da superfície


articular oposta;

A direção do movimento durante o tratamento deve ser paralela ou


perpendicular ao plano de tratamento;

As técnicas de separação deverão ser aplicadas perpendicularmente ao plano


de tratamento;

152
As técnicas de deslizamento são aplicadas paralelamente ao plano de
tratamento;

2. Precauções Gerais

A mobilização deve ser usada com extremo cuidado nas condições a

seguir, se os sinais e a resposta do paciente forem favoráveis:

Malignidade;

Doença óssea detectável em radiografias;

Fratura não-consolidada ( dependendo do local e da estabilização dada)

Dor excessiva;

Artroplastias totais

Tecido conjuntivo recém-formado ou enfraquecido;

Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 66

Edição 001

MOBILIZAÇÃO PASSIVA Elaborado:Abril /2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

Pessoas idosas com tecido conjuntivo enfraquecido e circulação limitada

3. Referências

I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.

Artmed, 2009.

II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª

edição. São Paulo; Manole; 2009.

153
III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.

Artmed; 2003.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Luciano Brito Santos Laiana Sepulveda de


Andrade Mesquita
CREFITO 72.629-F
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

Marcelo Sousa Maia. Fisioterapeuta, CREFITO

CREFITO: 112808-F 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 67

Edição 001

ALONGAMENTO PASSIVO Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/04

1. Definição
É um termo geral usado para descrever qualquer manobra fisioterapêutica
elaborada para aumentar extensibilidade dos tecidos moles, melhorando, desse
modo, a flexibilidade com aumento do tamanho das estruturas que, de modo a
se adaptarem, encurtaram-se e tornaram-se hipomóveis com o tempo.

2. Objetivos
Aumentar flexibilidade e extensibilidade dos tecidos moles;

Manter a ADM de articulações não comprometidas;

Aumentar a ADM de articulações comprometidas;

Melhorar o desempenho muscular;

Diminuir os efeitos da imobilidade no leito.

Produtos utilizados

154
Luvas de procedimento;

Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta.

Procedimento

Realizar a higienização das mãos;

Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

Calçar luvas de procedimento;

Posicionar o paciente numa posição estável confortável que permita o


plano de movimento correto para o procedimento de alongamento;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 67

Edição 001

ALONGAMENTO PASSIVO Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/04

Mover o membro lentamente ao longo da amplitude livre até o ponto de


restrição dos tecidos;

Estabilizar com firmeza o segmento proximal e mover o segmento distal;

Para alongar um músculo multiarticular, estabilizar o segmento proximal ou


distal onde o músculo limitador se insere. Alongar o músculo sobre uma
articulação de cada vez e, depois, sobre todas as articulações
simultaneamente, até que o comprimento máximo dos tecidos moles seja
alcançado. Para minimizar as forças compressivas nas articulações
pequenas, alongar primeiro as articulações distais, depois as proximais;

Aplicar um alongamento de baixa intensidade, de maneira lenta e


sustentada;

Manter a posição alongada por 30 segundos ou mais;

155
Liberar gradualmente a força de alongamento e permita que o paciente e o
fisioterapeuta descansem por um momento, mantendo os tecidos
limitadores da amplitude em uma posição confortavelmente alongada.
Repetir então a sequência várias vezes.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 67

Edição 001

ALONGAMENTO PASSIVO Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 03/04

Precauções Gerais

Não forçar passivamente uma articulação além de sua ADM normal;

Cuidado extra deve ser dado a pacientes com suspeita ou confirmação de


osteoporose decorrente de doença, repouso prolongado no leito, idade ou
uso prolongado de esteroides;

Proteger fraturas recém-consolidadas;

Evitar o alongamento vigoroso de músculos e tecidos conjuntivos que


tenham sido imobilizados por um longo período;

Progredir gradualmente a dosagem (intensidade, duração e frequência) das


intervenções de alongamento para minimizar o trauma dos tecidos moles e
a dor muscular pós-exercício;

Evitar alongar tecido edematoso;

Evitar alongar excessivamente músculos enfraquecidos.

3. Referências

156
I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.

Artmed, 2009.

II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª

edição. São Paulo; Manole; 2009.

III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.

Artmed; 2003.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 67

Edição 001

ALONGAMENTO PASSIVO Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 04/04

4. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Luciano Brito Santos Laiana Sepulveda de Maria Ester Ibiapina Mendes


Andrade de Carvalho
CREFITO 72.629-F
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

157
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 68

Edição 001

EXERCÍCIOS RESISTIDOS Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/05

1. Definição
É qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica
ou estática é resistida por uma força externa de modo manual ou mecânico.

2. Objetivos
Otimização do desempenho muscular;

Aumento da força dos tecidos conjuntivos;

Aumento da densidade mineral óssea ou retardo na desmineralização;

Diminuição da sobrecarga nas articulações durante atividade física;

Redução do risco de lesões nos tecidos moles durante as atividades físicas;

Possível melhora no equilíbrio;

Aumento da sensação de bem-estar físico;

Possível melhora na percepção de incapacidade e qualidade de vida.

Materiais utilizados

Luvas de procedimento;

Faixas elásticas;

158
Tubos elásticos;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 68

Edição 001

EXERCÍCIOS RESISTIDOS Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/05

Tornozeleiras;

Halteres;

Rolos para apoio

Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta durante os exercícios

de resistência manual.

3. Procedimento

Realizar a higienização das mãos;

Explicar o plano de exercícios e os procedimentos ao paciente;

Calçar luvas de procedimento;

Selecionar e prescrever as formas apropriadas de exercícios resistidos:

resistência manual, mecânica ou ambos;

Se implementar exercícios com resistência mecânica, determinar qual o

equipamento necessário;

A resistência deve ser aplicada na extremidade distal do segmento onde se

insere o músculo a ser fortalecido;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 68

159
Página: 03/05

Durante o exercício concêntrico, a resistência deverá ser aplicada na

direção diretamente oposta ao movimento desejado, à medida que,

durante o exercício excêntrico, a resistência é aplicada na mesma direção

do movimento desejado;

Para exercícios resistidos sem apoio de peso, a estabilização externa de

um segmento é geralmente aplicada na inserção proximal do músculo a

ser fortalecido;

Ajustar o alinhamento, a estabilização ou a quantidade de resistência se o

paciente for incapaz de completar a ADM disponível;

Em geral, para a maioria dos adultos, usa-se de 08 a 12 repetições de um

movimento específico contra uma carga de exercício moderada;

Diminuir a quantidade de resistência se o paciente não puder completar de

08 a 12 repetições;

Após um breve descanso, fazer repetições adicionais; uma segunda série

de 08 a 12 repetições, se possível;

Para uma sobrecarga progressiva, primeiro aumentar o número de

repetições ou séries; em um ponto mais a frente no programa de

exercícios, aumentar gradualmente a resistência;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 68

Edição 001

EXERCÍCIOS RESISTIDOS Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 04/05

160
Avaliar as respostas do paciente antes, durante e depois do exercício.

4. Precauções Gerais

Alertar o paciente de que não deve ocorrer dor durante o exercício;

Não iniciar o treinamento resistido com um nível máximo de resistência;

Não aplicar resistência através de uma articulação instável;

Evitar movimentos balísticos descontrolados;

Interrompa os exercícios se o paciente apresentar dor, tontura ou falta de ar

não usual ou súbita.

1. Referências

I – Hebert S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.

Artmed, 2009.

II – Kisner C, Colby LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnica. 5ª

edição. São Paulo; Manole; 2009.

III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.

Artmed; 2003.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 68

Edição 001

EXERCÍCIOS RESISTIDOS Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 05/05

2. Responsabilidade

Fisioterapeuta

161
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Luciano Brito Santos Laiana Sepulveda de Maria Ester Ibiapina Mendes


Andrade de Carvalho
CREFITO 72.629-F
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 69

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO: ALONGAMENTO ESTÁTICO Elaborado:Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definição

A Manobra terapêutica passiva na qual o músculo e colocado na posição de


alongamento máximo e é mantido nessa posição por um determinado período de
tempo para aumenta o comprimento de estruturas de tecidos moles
patologicamente encurtados e desse modo aumentar a amplitude de movimento.

2. Objetivos

Facilitar o relaxamento muscular;

162
Prevenir o encurtamento ou tensionamento irreversíveis de grupos musculares.
Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a
mobilidade das partes moles adjacentes à esta articulação

3. Materiais utilizados

Luva de procedimento
Máscara de proteção individual
Maca ou cadeira

4. Procedimento

Providenciar todo material necessário ao tratamento;


Explicar o tratamento e a finalidade do mesmo ao paciente;
Realizar a proteção individual;
Iniciar o tratamento;
O paciente deve estar bem posicionado a área de contato entre o fisioterapeuta
e o segmento do corpo a ser alongado deve ser aquela que tenha uma boa
alavanca para alongar todo grupo muscular do desejado; Mantenha o
alongamento de 15-60 segundos por articulação. Respeitar o limiar de dor do
paciente.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP POP 69

Edição 001

NOME DO PROCEDIMENTO: ALONGAMENTO ESTÁTICO Elaborado:Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

5. Referências

PRENTICE, E.W. Técnicas de reabilitação em Medicina Esportiva. 1ª ed. São Paulo:


Manole, 2002.
KISNER, C.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos - Fundamentos e Técnicas.
4ª ed. São Paulo: Manole, 1998.

HERBERT, S.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Prática. 3ª


ed. São Paulo: Artmed, 2003.

6. Responsabilidade

163
Fisioterapeuta

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Marcelo Sousa Maia. Laiana Sepulveda de


Andrade
CREFITO: 112808-F
Maria Ester Ibiapina Mendes
de Carvalho

José Rangel B. Melo Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 70

Edição 001

ALONGAMENTO Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições
São exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular, que
promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas
aumentem o seu comprimento.

- Produtos utilizados

Maca

2. Objetivo

Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a mobilidade


das partes moles adjacentes à esta articulação;

Prevenir o encurtamento muscular;

Facilitar o relaxamento muscular;

164
Reduzir o risco de lesões músculo-tendinosas.

Procedimento

O fisioterapeuta aplica uma força externa para mover o segmento envolvido do


corpo levemente além do ponto de resistência do tecido e da amplitude de
movimento disponível.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 70

Edição 001

ALONGAMENTO Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

O fisioterapeuta controla manualmente o local de estabilização assim como a


direção, velocidade, intensidade e duração do alongamento.

O alongamento manual deve ser empregado de modo estático e progressivo,


e mantido por cerca de 30 a 60 segundos, sendo repetido por vários outros
ciclos.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências

KISNER, C; COLBY,L.A. Exercícios Terapêuticos.Fundamentos e Técnicas.


São Paulo: Manole. 2005.

DANTAS, E.H. M. Alongamento e flexionamento. 5°ed. Editora: Shape,


Rio de Janeiro, 2005.

165
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Olívia da Rocha Mafra Laiana Sepulveda de Maria Ester Ibiapina Mendes


Andrade de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 71

Edição 001

MOBILIZAÇÃO NEURAL Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições

O tecido conectivo do SNC e do SNP oferece proteção, permitem o


alongamento e é inervado, um sistema circulatório extrínseco supre um
sistema intrínseco que se ramifica para um suprimento sanguíneo
intrafascicular, alterações no fluxo axoplasmático repercutem na saúde do
nervo e assim como do tecido por ele enervado.

- Produtos utilizados Raciocínio

clínico;

Eletroneuromiografia;

Avaliação global;

Condições psicológicas do paciente;

2. Objetivo

Garantir o incremento de ventilação nas zonas basais pulmonares

Procedimento

Movimentos oscilatórios e/ou brevemente mantidos; Efeitos

mecânicos/fisiológicos locais:

Melhora troca de fluidos e circulação;

Fluxo axoplasmático normal;

Rompe adesões;

Reduz inflamações e dor;

Os movimentos devem ser oscilatórios e não sustentados;

166
Três séries de 15 repetições 2 a 3 vezes por dia;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 71

Edição 001

MOBILIZAÇÃO NEURAL Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências
BESSA, Isabel Moura. Testes Neurodinâmicos do Membro Superior. EssFisioONLINE,
1(1):20-30, 2004.

MAKOFSKY, H. W. Coluna Vertebral – Terapia Manual. Rio de Janeiro (RJ):


Guanabara Koogan; 2006.

MAHMUD, M. A. I. et al. Relação entre Tensão Neural Adversa e estudos de


Condução Nervosa em Pacientes com Sintomas da Síndrome do Túnel do carpo.
Arquivos de Neuropsiquiatria; 64(2-A): 277-282, 2006.

SILVA, R. B. X.; SALGADO, A. S. I. Fisioterapia Manual na Síndrome Dolorosa


Miofascial. Terapia Manual; 2(2): 74-77, 2003.

ZAMBERLAN AL, KERPPERS ILMobilização neural como um recurso fi sioterapêutico


na reabilitação de pacientes com acidente vascular encefálico. Revista
SalusGuarapuava-PR. jul./dez. 2007; 1(2)
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes


de Carvalho
Manoel de Jesus Moura Júnior Laiana Sepulveda de
Andrade Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

167
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 72

Edição 001

CONCEITO BOBATH Elaborado: Maiol/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
É uma técnica de reabilitação neuromuscular que utiliza os reflexos e
estímulos sensitivos para inibir ou provocar uma resposta motora, sempre
respeitando os princípios da normalização do tônus e da experimentação de
um movimento ou controle estático normal.

- Produtos utilizados

Macas, Tablados, Rolos, Bancos

2. Objetivo

Diminuir a espasticidade;

Introduzir movimentos automáticos e voluntários a fim de preparar para os


movimentos funcionais;

Procedimento

O paciente é submetido a um tratamento individualizado, onde é submetido à


facilitação do movimento. Ele é solicitado a realizar ajustamentos automáticos da
postura, a fim de produzir uma atividade através de reações automáticas de proteção,
endireitamento e equilíbrio.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 72

Edição 001

168
CONCEITO BOBATH Elaborado:Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

O fisioterapeuta utiliza uma abordagem de posturas de inibição reflexa, onde o


paciente recebe o máximo de informações proprioceptivas e esteroceptivas.

O paciente é deslocado e mantido por pontos precisos de modo a reagir ativamente


pelas reações desejadas. Desta forma, o paciente adquire experiência sensório
motora normal dos movimentos de base.

Os familiares ou pessoas que cuidam do paciente são incluídos na sessão de terapia


onde lhes são ensinadas técnicas de posicionamento, transferências e exercícios que
deverão ser usados em casa.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências

BOBATH, B. Hemiplegia em adultos: avaliação e tratamento. 3. ed. São Paulo:


Manole, 2001.

BOBATH, B.; BOBATH, K. Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de


paralisia cerebral.São Paulo: Manole, 1989.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 72

Edição 001

CONCEITO BOBATH Elaborado: Maio/ 2012

Válido: 2 anos

169
Página: 03/03

BOBATH, K. Uma base neurofisiológica para o tratamento da paralisia cerebral.


2. ed. SãoPaulo: Manole, SD.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Olívia da Rocha Mafra Laiana Sepulveda de Maria Ester Ibiapina Mendes


Andrade de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73

Edição 001

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR Elaborado: Maio/2012


PROPIOCEPTIVA-KABAT
Válido: 2 anos

Página: 01/08

1-Definição

170
Técnicas que promovem e\ou aceleram as respostas do mecanismo neuromuscular

através da estimulação de receptores.

2-Material Utilizado

As mãos do terapeuta e uma cama.

3-Procedimentos

1) Padrão de Facilitação- são padrões de movimentos funcionais.

Objetivo: solicitar respostas harmônicas e sinérgicas;

Estiramento: -Estímulo de Estiramento

-Reflexo de Estiramento

Objetivos: - Iniciar movimentação voluntária pelas repetições dos reflexos de

estímulos.

- aumentar força muscular

- favorecer respostas mais rápidas

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73

Edição 001

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR Elaborado: Maio/2012


PROPIOCEPTIVA-KABAT
Válido: 2 anos

Página: 02/08

- permitir o aproveitamento de todo potencial para o movimento;

Contra Indicação: - dor

- espasticidade: fase aguda de qualquer patologia

171
- transplante recente; pacientes cujas estruturas esqueléticas, articulares e

moles não possam ser submetidas a movimentos bruscos.

2) Tração Aproximação: – estimulam os proprioceptores localizados nas

articulações.

Objetivos da Tração: - facilitar movimentos, especialmente os anti-gravitacionais;

- adicionar um alongamento ao tecido muscular quando o

reflexo de estiramento está sendo utilizado.

Objetivos da Aproximação: – promover a estabilidade

- facilitar a tomada de peso

- resistir a algum componente de movimento

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73

Edição 001

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR Elaborado: Maio/2012


PROPIOCEPTIVA-KABAT
Válido: 2 anos

Página: 03/08

Contra Indicação: - em processos agudos articulares

- presença de dor

- fraturas intramusculares

172
- osteoporose

- cirurgias recentes

- amputados de membros inferiores

3) Contatos Manuais – é o emprego das mãos exercendo pressão na pele que

recobre a musculatura do padrão, dando segurança ao paciente e impondo

solicitação que o trabalho muscular.

Objetivos: - estimular os receptores cutâneos e de pressão do paciente

- dar a informação correta da direção do movimento;

- incrementar a capacidade de contração muscular.

4) Comando Verbal – é a comunicação do profissional com o paciente.

Objetivo: - estabelecer uma solicitação ao paciente, o tom do comando verbal interfere

na qualidade da resposta.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73

Edição 001

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR Elaborado: Maio/2012


PROPIOCEPTIVA-KABAT
Válido: 2 anos

Página: 04/08

5) Estímulo Verbal

Objetivo: - ajudar o paciente a controlar e corrigir sua posição e seus movimentos.

6) Sincronização dos movimentos – é a sequência de contração muscular que

ocorre em toda atividade motora.

Objetivo: - obter um movimento coordenado.

173
7) Resistência Máxima

É a maior força de resistência que se pode aplicar a uma contração muscular

fisiológica.

Objetivo:- facilitar a habilidade do músculo em se contrair;

-aumentar o controle motor;

--ajudar o paciente a adquirir consciência dos movimentos; --aumentar a

força muscular.

8) Irradiação e Reforço - é a deflagração da resposta ao estímulo, que pode

aumentar a facilitação (contração) ou inibir (relaxamento) – nos músculos

sinérgicos e padrões de movimento.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73

Edição 001

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR Elaborado: Maio/2012


PROPIOCEPTIVA-KABAT
Válido: 2 anos

Página: 05/08

8) Diagonais – para cada segmento existem duas diagonais: funcional e primitiva.

9)Diagonais de MMII:

a) Diagonal Funcional – padrão original: flexão, adução e rotação externa.

Contatos Manuais: Distal - os quatros dedos juntos apóiam na região dorsal e

interna do pé, na altura do primeiro metatarso; polegar abduzido apoiando na região

dorsal e externa do pé.

174
Proximal – todos os dedos juntos, a mão apóia na região anterointerna da

coxa, logo acima da articulação do joelho.

Comando Verbal: levante os dedos e pé, calcanhar para longe de mim e leve a perna

para cima e para dentro (ou em direção ao ombro oposto).

Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura em qualquer

musculatura do padrão antagonista com o joelho estendido.

Diagonal Primitiva – padrão original: flexão, abdução e rotação interna.

Contatos Manuais:

Distal: os quatros dedos juntos apóiam na região dorsal e externa do pé, polegar

abduzido apoiando na região interna do pé, logo abaixo do primeiro metatarso.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73

Edição 001

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR Elaborado: Maio/2012


PROPIOCEPTIVA-KABAT
Válido: 2 anos

Página: 06/08

Proximal: todos os dedos juntos, a mão apóia na região anteroexterna da coxa, logo
acima da articulação do joelho.

Comando verbal: levante os dedos do pé, calcanhar para mim, força para cima e para
fora.

Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura em qualquer


musculatura do padrão antagonista com o joelho estendido.

*Padrões Bilaterais de Membros Inferiores: consiste no trabalho simultâneo dos


membros inferiores.

-Objetivos:

Irradiar impulsos nervosos de um membro com musculatura mais forte para um


membro com musculatura mais débil;

175
Obter ou melhorar a coordenação e automatismo da marcha;

Diagonais de Membros Inferiores

*Diagonal Primitiva

Padrão Original: flexão, abdução e rotação externa.

Contatos Manuais: Distal: mãos contrárias (fisioterapeuta com a mão contrária do


paciente), os quatros dedos juntos do bordo radial e o polegar no bordo ulnar.

Proximal: todos os dedos juntos na região posterior do antebraço.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73

Edição 001

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR Elaborado: Maio/2012


PROPIOCEPTIVA-KABAT
Válido: 2 anos

Página: 07/08

Comando Verbal: levante os dedos e a mão, gire o polegar e força para cima e para

fora com o polegar apontando para o chão.

Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura de qualquer

músculo do padrão antagonista com o cotovelo estendido.

*Diagonal Funcional

Padrão Original: flexão, adução e rotação externa.

Contatos Manuais

Distal: mãos contrárias (fisioterapeuta com a mão contrária do paciente), os quatros

dedos juntos do bordo ulnar e o polegar abduzido no bordo radial na região palmar da

mão.

176
Proximal: todos os dedos juntos na região anterior do antebraço

Comando Verbal: aperte minha mão, dobre o punho e força para cima e em direção ao

seu rosto.

Fatores que limitam a amplitude dos movimentos: tensão ou contratura de qualquer

músculo do padrão antagonista com o cotovelo estendido.

*Padrões Bilaterais de Membros Superiores: consiste no trabalho simultâneo dos

membros superiores.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 73

Edição 001

TÉCNICA DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR Elaborado: Maio/2012


PROPIOCEPTIVA-KABAT
Válido: 2 anos

Página: 08/08

Objetivos:

-Irradiar força, coordenação e impulsos nervosos de um membro forte para um

membro fraco:

-Obter e melhorar a coordenação:

Obter ou melhorar a coordenação e automatismo da marcha.

4-Responsabilidade

Fisioterapeuta

5-Referências

ADLER, Susan S.; DOMIN. PNF: Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva - 2ª


edição Revista e Ampliada Editora Manole, 2007.

177
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Ana Cristina de Carvalho Melo Laiana Sepúlveda de Maria Ester Ibiapina Mendes
Andrade de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 74

Edição 001

TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
Caracteriza-se por um conjunto de técnicas realizadas para alongar de forma
estática as cadeias musculares e fortalecer isometricamente a musculatura
para vertebral, auxiliando na melhora das alterações posturais e contraturas.
Na reeducação postural global o alongamento é global, alongando vários
músculos simultaneamente, pertencentes à mesma cadeia muscular, partindo
do pressuposto de que um músculo encurtado cria compensações em
músculos próximos ou distantes.

- Produtos utilizados

Terapia manual e maca.

2. Objetivo

Promover ganho de flexibilidade, amplitude de movimento e força muscular


em pacientes com comprometimentos posturais associados com a
sintomatologia dolorosa. Além disso, promove a melhora da estabilidade,
reeducação do aparelho vestibular e visual e aperfeiçoamento das reações de
endireitamento e equilíbrio.

178
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 74

Edição 001

TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

Procedimento

Preconiza a utilização de posturas específicas para o alongamento de


músculos organizados em cadeias musculares, sendo considerado de longa
duração (aproximadamente 15 a 20 minutos em cada postura). Durante o
procedimento, exige-se a participação ativa do paciente, através de padrões
respiratórios e posturas específicas. As posturas deitadas permitem insistir no
bom alinhamento da cervical, tórax, coluna vertebral, ombros, cotovelos,
mãos, pelve, quadril, joelhos, e nos pés. Já as posturas em pé permitem
fortalecer e trabalhar melhor a coluna vertebral, quadril, joelhos, pés, ombros,
região lombar e torácica e no esquema corporal. A postura sentada trabalhase
a coluna vertebral, quadril, joelhos, e esquema corporal. Todas as posturas
devem ser conciliadas com a respiração de auto crescimento e abaixamento
ativa das costelas, tração manual cervical e lombar.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências
ROSARIO, J.L. P. et al. Reeducação postural global e alongamento estático
segmentar na melhora da flexibilidade, força muscular e amplitude de
movimento: um estudo comparativo. Fisioter Pesq. [online].
2008, vol.15, n.1.

179
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 74

Edição 001

TÉCNICA DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

GOMES, B. M; NARDONI, G C G, LOPES, P. G., GODOY, E. O efeito


da técnica de reeducação postural global em um paciente com
hemiparesia após acidente vascular encefálico, Acta fisiatr 2006;
13(2): 103-108.

SOUCHARD, E. Ginástica Postural Global, São Paulo, Editora Martins Fontes,


1984.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Maria Ester Ibiapina Mendes


Mesquita de Carvalho
Ana Cristina de Carvalho
Melo Fisioterapeuta, CREFITO

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 75

Edição 001

180
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
É uma técnica de avaliação e fortalecimento muscular da musculatura
profunda do tronco, como os multífidos e transverso do abdômen. É indicado
em pacientes com lombalgias, cervicalgias, hérnias de discos,
espondilolisteses e espondilólises, pós-operatórios de cirurgia de escolioses e
qualquer patologia que comprometa o equilíbrio e força desse grupo
muscular.

- Produtos utilizados

Para avalição desses grupos musculares e controle motor é utilizado o


aparelho de unidade pressórica de biofeedback, o Stabilizer®, um
instrumento que permite registrar as alterações pressóricas numa bolsa
pneumática.

2. Objetivo
Avaliar a força do músculo transverso do abdômen e multífidos através do
stabilizer, e ensinar o paciente a fortalecer esses músculos profundos,
melhorando a estabilidade do tronco e melhorando a sintomatologia dolorosa.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 75

Edição 001

ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL Elaborado: Maio/2012

181
Válido: 2 anos

Página: 02/03

Procedimento
Para avaliação do músculo transverso do abdômen é realizado o teste em
decúbito ventral. No teste em decúbito ventral o Stabilizer deve ser
posicionado em baixo do abdômen e inflada de ar até a linha de base de 70
mmHg, que corresponde a faixa castanha no manômetro de pressão do
aparelho. O paciente deve ser orientado para puxar a parede abdominal

para cima e para dentro, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta
posição por 10 segundos. Espera-se que essa pressão diminua entre 6 e
10mmhg.

Para avaliar a estabilidade dos múltífidos, deve-se realizar o teste em decúbito


dorsal. No teste em decúbito dorsal, a bolsa de pressão deve ser posicionada
debaixo da coluna lombar e inflada de ar até a linha de base de 40 mmHg
(faixa cor-de-laranja). O indivíduo será orientado para puxar a parede
abdominal para dentro, sem mover a coluna ou a pelve, e manter esta posição
por 10 segundos. A pressão deverá permanecer a 40 mmHg (ou seja, sem
nenhum movimento da coluna) para ser considerada como estável. Esses
testes serão realizados três vezes com um intervalo de 30 segundos entre
eles e deve ser levado em consideração o teste com maior desempenho.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 75

Edição 001

ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR VERTEBRAL Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

4. Referências

182
FRANCA, F. J. R.; BURKE, T. N.; CLARET, D. C.; MARQUES, A. P.
Estabilização segmentar da coluna lombar nas lombalgias: uma revisão
bibliográfica e um programa de exercícios. Fisioter Pesq. 2008, vol.15, n.2,
pp. 200-206.

BARR KP, GRIGGS M, CADBY T. Lumbar stabilization: core concepts and


current literature, part 1. Am J Phys Med Rehabil. 2005;84:473-80

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

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Mesquita de Carvalho
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 76

Edição 001

OSTEOPATIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/04

1. Definições
Caracteriza-se como diferentes métodos de tratamento na fisioterapia:
mobilização, manipulação, massagem do tecido conectivo, massagem de
fricção transversa, entre outras. A osteopatia se baseia em 4 princípios
básicos: A estrutura determina a função: os ossos, músculos, fáscias,
glândulas, vísceras, pele entre outras estruturas representam várias partes do
corpo, cada uma com sua função. A enfermidade não pode desenvolver se a

183
estrutura estiver em harmonia. A unidade do corpo: o corpo humano tem a
faculdade de encontrar e reencontrar seu equilíbrio, é o que se chama de
homeostasia, logo o sistema miofascioesquelético, é capaz de armazenar os
traumas que sofre. A auto cura: o corpo tem a propriedade de evitar e eliminar
doenças, desde que os meios não estejam bloqueados por desarmonia. A lei
da artéria: o sangue é o meio de transporte de todos os elementos e é o que
assegura a imunidade natural. O seu bloqueio irá gerar uma circulação
deficiente, resultando em um retorno venoso lento, provocando paralisações
venosas, acúmulo de toxinas e debilitando o órgão, permitindo o
aparecimento de enfermidades. A osteopatia é uma concepção terapêutica e
diagnóstica das disfunções de mobilidade articular e teciduais em geral.

- Produtos utilizados

Maca e Conhecimentos sobre Terapia manual.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 76

Edição 001

OSTEOPATIA Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/04

2. Objetivo
Promover melhora da sintomatologia dolorosa, aumento da amplitude de
movimento e mobilidade articular e tecidual em geral, atuando no tratamento
de diversas disfunções de movimento do sistema musculoesquelético.

Procedimento
A osteopatia utiliza de vários tipos de manipulações. As técnicas se dividem
em duas: as estruturais e as rítmicas. As estruturais são realizadas no sentido
da barreira motriz, contra a restrição da mobilidade e obedece a lei da dor.

184
Elas vão ao sentido da restrição da mobilidade, a fim de romper aderências e
regularizar o tônus para restaurar a função e a mobilidade articular. As
rítmicas controlam o ritmo e a repetição, utilizando-se de movimentos de
translações, trações e compressão, angulações e impulsos. Cada movimento
ativo e passivo é acompanhado de numerosos reflexos de angulação e
adaptação, incluindo fenômenos de facilitação e inibição ao nível dos
mecanorreceptores. As técnicas estruturais se resumem em

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 76

Edição 001

OSTEOPATIA Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 03/04

técnicas com thrust, que é realizada dentro dos limites fisiológicos articulares,
são movimentos de alta velocidade e curta amplitude, causando separação
das superfícies articulares no meio das amplitudes, sem provocar
traumatismos.

As técnicas rítmicas, são em número maior, dividindo-se em: Técnicas de


stretching: estira os ligamentos, fáscias, músculos e tendões, sendo
movimentos de curta amplitude e a força deve ser aplicada de maneira lenta e
gradual para relaxar o tecido. A medida que ocorre o relaxamento, aumentase
o estiramento para aproveitar a nova amplitude ganha.

185
Técnica de bombeio: são técnicas para liberação de ligamentos e
aponeuroses, bobeando-se com tração e pressão alternadamente com
relaxamento para aproveitar a nova amplitude ganha.

Técnica articulatória: dirige-se aos elementos Peri articulares (cápsula,


ligamentos, fáscias), baseadas em movimentos repetitivos, e passivos
associados a uma ou várias alavancas. Sentindo as informações dos tecidos,
o terapeuta aumenta ou diminui a intensidade de suas ações.

Técnicas de inibição: é utilizada para desativação de pontos trigger (gatilho),


dirigindo-se aos espasmos musculares, consiste em exercer uma pressão
perpendicular sobre o músculo ou ligamento buscando a inibição, relaxamento
e provocando um aumento circulatório e uma diminuição da resposta eferente.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 76

Edição 001

OSTEOPATIA Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 04/04

Técnicas de energia muscular: utiliza de contrações isométricas e barreira


motriz e utiliza movimentos nos três planos no espaço. O paciente empurra
em direção oposta e o terapeuta resiste ao movimento fazendo uma contra
força. Cada contração muscular é seguida de um período de descontração.
Após 3 contrações, ganha-se uma nova barreira motriz.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências
QUEF, B; PAILHOUS, P. Osteopatia: manipulações práticas de coluna
vertebral. São Paulo, Lovise, 1995.

BIENFAIT, M. As bases da fisiologia da terapia manual. Santos-SP,


Summus editorial, 2000.

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ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Ana Cristina de Carvalho Maria Ester Ibiapina Mendes
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Fisioterapeuta, CREFITO

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 77

Edição 001

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA Elaborado: Maio/2012


(TENS)
Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é uma técnica
analgésica simples e não invasiva usada principalmente para o manejo
sintomático de dor aguda e dor crônica de origem benigna. Contudo, a TENS
é também usada no atendimento paliativo para lidar com a dor causada por
doença óssea metastática e neoplasias. Alega-se também que a TENS exerça
efeitos anti eméticos e favoreça a regeneração dos tecidos.

- Produtos utilizados

Avaliação global

Aparelho TENS

Eletrodos

Gel

Fita adesiva

Condições psicológicas e patológicas do paciente

2. Objetivo
Analgesia

Procedimento

187
Durante aplicação da TENS, são geradas correntes pulsadas por um
gerador de pulso portátil e essas são enviadas através da superfície intacta da
pele por meio de placas condutoras chamadas eletrodos. Para fixação destes
é necessário o uso de um gel condutor (à base de água) e fita adesiva.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 77

Edição 001

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA Elaborado: Maio/2012


(TENS)
Válido: 2 anos

Página: 02/03

No modo convencional de administrar TENS usa-se as características


elétricas que ativam seletivamente fibras “táteis” de diâmetro largo sem ativar
fibras nociceptivas de menor diâmetro, o que produzirá o alívio da dor.

Há três tipos de estimulação: Convencional, Acupuntura e BreveIntenso.


O Convencional é usado em fases agudas e sem limite de tempo, com
freqüência de 50-100 Hz, Largura de pulso de 40-80 us, intensidade baixa e
sensação de parestesia. A Acupuntura é usada em fases crônicas com
freqüência de 4-10 Hz, largura de pulso 100-150 us, intensidade alta durante
20 minutos e há contrações musculares rítmicas. O Breve-Intenso é usado
com freqüência de 150-200 Hz, largura de pulso de 150-250 us, intensidade
alta com duração menor que 10 minutos.

Efeitos mecânicos/fisiológico local:


a) Alívio da dor aguda e crônica;
b) Melhora do fluxo sanguíneo;
c) Melhora da mobilidade;
d) Redução da inflamação
3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências

KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências. Editora Manole,


São Paulo. 11ª ed; 2003. 259-282.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 77

Edição 001

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA Elaborado: Maio/2012


(TENS)
Válido: 2 anos

Página: 03/03

• KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência; 2005

• GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos,


recursos e patologias; 2004

• AGNE, Jones E.. Eletrotermoterapia: teoria e pratica. Santa Maria: Pallotti,


2009.

• PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.


Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004.

• STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora


Manole, São Paulo. 2° ed;

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Manoel de Jesus Moura Laiana Sepulveda de Maria Ester Ibiapina


Júnior Andrade Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 78

Edição 001

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES) Elaborado: Maio/2012

189
Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definição
A estimulação elétrica funcional é uma técnica destinada a produzir
contrações mediante trens de pulsos, que despolariza o motoneurônio,
produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo
em grupos musculares paralisados, e afetar as vias sensoriais,
contribuindo para a normalização das atividades reflexas motoras
básicas.

- Produtos utilizados

Aparelho de FES;

GEL hidrossolúvel

Eletrodos (Silicone-carbono e Auto-adesivos).

Importante: os eletrodos devem ter como meio de acoplamento GEL


hidrossolúvel).

2. Objetivo
Favorecer ou produzir movimento funcional, bem como manutenção do trofismo
muscular em pacientes com déficit funcional de origem neurológica ou extra
neurológica, de força, ou quando não é possível a realização da cinesioterapia ativa
ou passiva.

Procedimento
Acoplamento dos eletrodos (Silicone-carbono ou Autoadesivos) com gel
hidrossolúvel no músculo ou grupos musculares (técnica coplanar ou contra planar);

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 78

Edição 001

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES) Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

190
Ajuste de parâmetros; intensidade dos trens de pulso de acordo com a sensibilidade do
paciente.

Parâmetros: Sugestão dos parâmetros


-Modo de Utilização

• MMSS
Fibras vermelhas: T=250 f=35-50

F. Mistas: T=250 f=50-80

F Brancas: T=250 f= 65-100

• MMII
Fibras vermelhas: T=255 f=50-80

F. Mistas: T=255 f=50-80

F. Brancas: T=255 f= 65-100

T= tempo de pulso em m/s; f= frequência em Hz.

Efeitos mecânicos/fisiológico local:


Metabolismo celular
Aumento de oxigenação
Liberação de metabólitos
Dilatação arterial
Irrigação sanguínea no músculo
Reposta do tudo ou nada, ou seja, o estimulo desencadeado tem que ser suficiente para
atingir o limiar do motoneurônio, despolarizando-o.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 78

Edição 001

ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL (FES) Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

9. Referências
• KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidência; 2005.

191
• GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional, fundamentos,
recursos e patologias; 2004

• AGNE, Jones E. . Eletrotermoterapia: teoria e pratica. Santa Maria: Pallotti,


2009.

• PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.


Editora Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004.

• STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora


Manole, São Paulo. 2° ed;

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Manoel de Jesus Moura Júnior Laiana Sepulveda de Maria Ester Ibiapina


Andrade Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 79

Edição 001

CALOR SUPERFICIAL Elaborado:Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
A termoterapia superficial ocorre devido a transferência de calor de uma
modalidade física para o tecido, por meio da condução.

- Produtos utilizados

192
Bolsas Térmicas, Parafina, Turbilhão de água quente, Infra-vermelho.

2. Objetivo

Melhorar a circulação;
Aumentar o metabolismo celular;
Reduzir o espasmo muscular;
Aumenta a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos;
Diminuir a rigidez das articulações.

Procedimento
O fisioterapeuta aplica a ‘terapia por calor’’ por meio do uso de bolsas
térmicas, sob o segmento acometido. Recomenda-se o uso de toalhas
para evitar queimaduras. O tempo de aplicação varia conforme a
patologia e o segmento acometido;
Quando usado o Turbilhão de água quente, é importante limpar o local
antes do tratamento, lavando a área com álcool ou sabão. A
temperatura deve estar entre 37 a 45 ºC para braços e mãos, para as
pernas em torno 37 a 40 ºC e corpo inteiro 37 a 39 ºC. O paciente faz a
imersão do segmento acometido sobre o turbilhão durante um tempo
entre 15 e 20 minutos;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 79

Edição 001

CALOR SUPERFICIAL Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

Quando usado o banho de Parafina,deve-se inicialmente fazer uma assepsia do


local a ser tratado.É feito uma combinação da parafina com óleo mineral, pois
este, reduz a temperatura ambiente da parafina. São utilizadas sacolas
plásticas, toalhas de papel ou toalhas de pano para envolver o segmento
corporal e é realizada uma aplicação de até 6 camadas de parafina.
Na utilização do Infra-vermelho, a lâmpada é posicionada para permitir
que a radiação iniciada na pele em ângulo reto de modo a facilitar a

193
absorção máxima de energia. A distância entre a lâmpada e parte do
corpo varia de acordo com a potência da lâmpada, mas é geralmente
entre 50 e 75 cm. A pele deve estar limpa e seca, sendo removidos
todos os cremes. Os olhos devem ser cobertos, se houver possibilidade
de irradiação. É recomendada uma cobertura com toalha protetora sob
o segmento tratado.
3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências

RODRIGUES, E; GUIMARAES, M. Manual de Recursos Fisioterapicos. Rio de


Janeiro:Revinter, 1998.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 79

Edição 001

CALOR SUPERFICIAL Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

LOW, J.; REED, A. Eletroterapia explicada: princípios e prática. 3.ed.


São Paulo: Manole, 2001.

NELSON, R. M. et al. Eletroterapia clínica. 3.ed. São Paulo: Manole,


2003.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

194
Olívia da Rocha Mafra Laiana Sepulveda de Maria Ester Ibiapina Mendes
Andrade Mesquita CREFITO de Carvalho
92 158
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 80

Edição 001

CRIOTERAPIA Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definição
O termo crioterapia significa ‘’terapia por frio’’.É a aplicação terapêutica de
qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por
meio disso, rebaixando a temperatura tecidual. É a aplicação terapêutica de
qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada do calor corporal e, por
meio disto, rebaixando a temperatura tecidual.

2. - Produtos utilizados
Bolsas Térmicas, Gelo, Turbilhão frio, Banho de imersão, Spray de vapor frio

3. Objetivos
Provocar anestesia;

Reduzir a dor;

195
Diminuir o espasmo muscular;

Estimular o relaxamento;

Reduzir o metabolismo;

Diminuir a inflamação e o edema.

Materiais utilizados

Luvas de procedimento;

Bosas frias;

Sacos plásticos para gelo;

Cubos de gelo;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 80

Edição 001

CRIOTERAPIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

Técnica realizada de forma manual pelo fisioterapeuta.

Procedimento

Realizar a higienização das mãos;

Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

Calçar luvas de procedimento;

Despir a área ser tratada;

Examinar área a ser tratada e certificar-se que o paciente não possui


alterações de sensibilidade no local;

Constatar que não há contra indicação à realização da técnica;

Colocar a bolsa fria ou saco plástico contendo cubos de gelo no local a ser
tratado;

196
Permanecer com a técnica por um intervalo de tempo entre 10 e 30

minutos dependendo do efeito pretendido; Ao final do tratamento

observar a área a ser tratada;

Certificar se a técnica atingiu o efeito desejado.

4. Precauções Gerais
Pacientes hipertensos devem ser monitorados durante a aplicação da
técnica;

Interromper o tratamento ao detectar algum efeito não desejado;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 80

Edição 001

CRIOTERAPIA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

Não aplicar em pacientes com alterações de sensibilidade ou


hipersensíveis ao frio;

Não aplicar a técnica por longos períodos de tempo;

Não aplicar em áreas de solução de continuidade da pele.

5. Referências
I – HEBERT S. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 4ª edição.

Artmed, 2009.

II – KISNER C, COLBY LA. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e


técnica. 5ª edição. São Paulo; Manole; 2009.

III – Voigh ML; Prentice WE. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética.

Artmed; 2003.

6. Responsabilidade Fisioterapeutas
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

197
Olívia da Rocha Mafra Ana Cristina de Carvalho
Melo

Luciano Brito Santos


Maria Ester Ibiapina Mendes
CREFITO 72.629-F de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 81

Edição 001

ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US) Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/03

1. Definições
O ultra-som é uma modalidade eletroterapêutica de penetração profunda,

capaz de produzir alterações nos tecidos, por mecanismos térmicos e não

térmicos (mecânico). - Produtos utilizados Avaliação global.

Aparelho de Ultra-Som.

Gel.

Condições psicológicas do paciente.

2. Objetivo
Estimular a cicatrização de lesões dos tecidos moles.

Aliviar dor e espasmo muscular.

Procedimento
1- Verificar a ausência de contra – indicações.
2- Posicionar o paciente em posição confortável e bem apoiado, expondo a
parte do corpo a ser tratada e cobrindo as partes íntimas se necessário.

198
3- Verificar a sensibilidade, presença de erupções ou ferimentos abertos na
área a ser tratada.
4- Selecionar a unidade da freqüência (1 ou 3 MHz) e o modo (contínuo ou
pulsado) do ultra-som.
5- Verificar se a intensidade está 0 antes de ligar o aparelho.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 81

Edição 001

ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US) Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/03

6- Acoplamento direto:
I- Aplicar uma camada de gel no transdutor do ultra-som e na superfície a
ser tratada.
II-anter contato entre a superfície do transdutor e a área a ser tratada
movimentando o transdutor de modo circular ou linear.
III- Ajustar a intensidade do tratamento: 0,5 a 1,0 W/cm² para tecidos
superficiais e 1,0 a 2,0 W/cm² para tecidos profundos.
IV- Estabelecer a duração do tratamento de acordo com a área a ser
tratada (5minutos para cada 100 cm²).

7- Finalizar o tratamento:
I- Desligar a unidade de ultra-som antes de remover o transdutor.
II-Limpar a cabeça do transdutor.
III-Limpar a área tratada do paciente.

IV- Inspecionar a área tratada.

V- Ajudar a vestir o paciente se necessário.

Efeitos mecânicos/fisiológicos locais:


e) Aumento da velocidade de reparo do tecido e da cura de lesões;
f) Melhora do fluxo sanguíneo;
g) Aumento da extensibilidade das fibras de colágeno;
h) Alteração da condução nervosa;
i) Alteração da permeabilidade da membrana celular;
j) Redução da dor;
3. Responsabilidade Fisioterapeutas

199
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 81

Edição 001

ULTRA-SOM TERAPÊUTICO (US) Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 03/03

4. Referências

KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: Prática baseada em evidências. Editora Manole,


São Paulo. 11ª ed; 2003. 211- 230.

PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. Editora


Artmed, São Paulo. 2º ed; 2004. 245 – 282.

STARKEY, Chad. Recursos Terapêuticos em fisioterapia. Editora Manole, São


Paulo. 2° ed; 277 – 313.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Ana Cristina de Carvalho Maria Ester Ibiapina Mendes


Melo de Carvalho
Manoel de Jesus Moura Júnior
Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 82

Edição 001

MECANOTERAPIA - BARRA PARALELA Elaborado: Maio /2012

200
Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições
É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de
deambulação com acompanhamento e orientação de um fisioterapeuta.

- Produtos utilizados

Piso em madeira para barra paralela antiderrapante, corpo composto em aço


inoxidável e regulagem de altura (subida/descida) manual: permite o
profissional adaptar a altura da barra paralela de acordo com a altura do
paciente.

2. Objetivo
Reeducação da marcha visando: correção, resistência muscular, equilíbrio
estático e dinâmico, adaptações de aparelho, coordenação de movimentos.

Procedimento
O paciente passa de sentado para a posição bípede, etapa anterior ao
treinamento da marcha, através do controle da musculatura da postura. A
medida que o paciente aumenta o equilíbrio, estabilização e marcha estática
através dos exercícios de fortalecimento, inicia-se a reeducação da marcha,
no qual vai ser específico para cada patologia específica.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 82

Edição 001

MECANOTERAPIA - BARRA PARALELA Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

201
4. Referências

CANAVAN, PK. Fortalecimento e condicionamento: a criação de um


plano.Re abilitação em Medicina Esportiva um guia abrangente. São Paulo:
Editora Manole. 2001.

DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para


Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Maria Ester Ibiapina Mendes


Mesquita de Carvalho
Ana Cristina de Carvalho
Melo Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 83

Edição 001

MECANOTERAPIA - BARRA DE LING Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições
É um equipamento que serve de suporte para diversos exercícios de
alongamento e fortalecimento muscular, especialmente dos músculos da
coluna vertebral, amplitude de movimento, força e flexibilidade. Além disso, é

202
utilizado para fixar exercitadores elásticos em tubo ou em faixas e também
auxilia na reabilitação motora com acompanhamento e orientação de um
fisioterapeuta.

- Produtos utilizados

O equipamento deve ser fixo na parede, constituído de madeira, com barra


móvel que não acompanha o espaldar, com uma distancia entre a parede e
espaldar: 13,5 cm e entre os bastões: 19cm.

2. Objetivo
Ele busca auxiliar na realização dos alongamentos, fortalecimento dos
músculos da coluna vertebral e membros superiores e inferiores, além de
servir de fixação de theraband, auxiliando na realização de exercícios
concêntricos e excêntricos.

Procedimento
Os exercícios realizados utilizando a escala de Ling vão depender do objetivo
do tratamento fisioterapêutico. O fisioterapeuta deve acompanhar o paciente
durante todo o procedimento, orientando o movimento e a região que será
alongada ou fortalecida.

ROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 83

Edição 001

MECANOTERAPIA- BARRA DE LING Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

4. Referências

DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para


Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.

203
CANAVAN, PK. Fortalecimento e condicionamento: a criação de um
plano.Re abilitação em Medicina Esportiva um guia abrangente. São Paulo:
Editora Manole. 2001.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Maria Ester Ibiapina Mendes


Mesquita de Carvalho
Ana Cristina de Carvalho
Melo Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 84

Edição 001

MECANOTERAPIA - ESCADA PROGRESSIVA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições
É um equipamento que serve de suporte para auxiliar e facilitar o treino de
deambulação podendo ser utilizada pelo fisioterapeuta em seus pacientes, com
exercícios de grau variado, auxiliando no fortalecimento de membros inferiores,
equilíbrio, treino de marcha, auxílio na coordenação motora e treino de AVD
(Atividade de Vida Diária).

- Produtos utilizados

Possui ajuste das barras para diversas alturas, escada feita em madeira, com
piso antiderrapante.

2. Objetivo

204
Proporcionar treino de marcha, equilíbrio estático e dinâmico, coordenação dos
movimentos dos membros inferiores e ganho de resistência muscular, maior
trabalho de glúteo máximo, exigindo maior flexão quadril, joelho e tornozelo,
maior grau de inclinação do tronco e impulso.

Procedimento
O requisito básico do paciente é ter equilíbrio estático e dinâmico. A técnica
consiste em subir e descer as escadas, podendo ser de 2 modalidades:

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 84

Edição 001

MECANOTERAPIA - ESCADA PROGRESSIVA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

Encontro dos 2 membros no mesmo degrau com movimentos gradativos, mas


interrompidos, proporcionando maior base de sustentação e menos
coordenação dos movimento.

Usa-se em pacientes com pouca estabilidade e portadores de lesões


unilaterais.

Movimentos gradativos e contínuos que caracteriza a marcha natural, com o


objetivo final de treinamento da marcha e das atividades da vida diária.

Responsabilidade Fisioterapeutas

3. Referências
KISNER C, COLBY L.A. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Editora Manole.
2004.

205
DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêuticos. Guia Teórico Para
Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Maria Ester Ibiapina Mendes


Mesquita de Carvalho
Ana Cristina de Carvalho
Melo Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 85

Edição 001

MECANOTERAPIA - PRANCHA DE EQUILÍBRIO Elaborado: Maio/2012

BALANCIM Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições
É um equipamento que possibilita o treino do equilíbrio, propriocepção e
controle motor, necessário para o retorno gradual às atividades funcionais.
Indicado para treino estático e dinâmico.

- Produtos utilizados

Plataforma central com borracha antiderrapante, fixada por correntes laterais


que permite o balanço.

2. Objetivo
Promover melhora do equilíbrio em pé, transferência de peso, propriocepção,
controle motor e fortalecimento de membros inferiores.

Procedimento
O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e
dinâmico. A técnica consiste em subir no balancim, e tentar-se manter em pé,
evoluindo inicialmente com ajuda, sem ajuda, apoio bipodal e unipododal,
sem e com perturbação.

206
3. Responsabilidade Fisioterapeutas

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 85

Edição 001

MECANOTERAPIA - PRANCHA DE EQUILÍBRIO Elaborado: Maio /2012

BALANCIM Válido: 2 anos

Página: 02/02

4. Referências

STARKEY, C. Agentes Elétricos. Recursos terapêuticos em fisioterapia. São


Paulo: Editora Manole; 2001.

DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapêutico: Guia Teórico Para


Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Maria Ester Ibiapina Mendes


Mesquita de Carvalho
Ana Cristina de Carvalho
Melo Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

207
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 86

Edição 001

MECANOTERAPIA - PRANCHA ORTOSTÁTICA Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições
Utilizada para readaptação gradual do paciente à condição ortostática e para
correção dos membros inferiores. A principal função da prancha ortostática é a
colocação do paciente na posição de pé (posição ortostática ou angulação
ortostática desejada para fins terapêuticos), sem que haja necessidade de
nenhuma colaboração ativa do paciente seja ele tetraplégico, paraplégico e
outros.

- Produtos utilizados

O equipamento é composto de cintas de segurança para garantir maior


segurança ao paciente; rodas dianteiras e traseiras para facilitar o transporte
da prancha (e do paciente); controle remoto (regulagem de subida e descida
da maca) conferindo praticidade ao profissional ao posicionar o paciente na
altura adequada ao tratamento desejado.

2. Objetivo
Visa melhora de descarga de peso, propriocepção nas articulações de quadril e
em membros inferiores, alinhamento de coluna, proporcionando benefício
fisiológico global como circulação sanguínea, favorecendo o retorno venoso e a
função gastrointestinal e urinária, e com a descarga de peso nos membros
inferiores previne-se a osteoporose.

208
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 86

Edição 001

MECANOTERAPIA - PRANCHA ORTOSTÁTICA Elaborado: Maio /2012

Válido: 2 anos

Página: 02/02

Procedimento
O procedimento consiste em colocar o paciente sobre a prancha ortostática
e posiciona-lo em angulações diferentes e por períodos de tempo
determinados, até que este atinja a posição vertical. O tempo de tratamento é
variável, dependendo do tipo de patologia.

Responsabilidade Fisioterapeutas

3. Referências
DELIBERATO, P. C. Exercícios Terapêuticos: Guia Teórico Para Estudantes
e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.

ANDREWS, J. R, HARRELSON, G. L, WILK K. E. Reabilitação Física


das Lesões Desportivas. 2ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro:
2000.
LIANZA S. Medicina de Reabilitação. 3ª ed. Guanabara Koogan. Rio de
Janeiro: 2001.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes


de Carvalho
Ana Cristina de Carvalho
Melo Fisioterapeuta, CREFITO
Laiana Sepúlveda de Andrade
Mesquita 1600-F

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 87

Edição 001

209
MECANOTERAPIA - RAMPA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

Página: 01/02

1. Definições
É um equipamento que possibilita o treinamento da marcha em plano
inclinado, estimulando o equilíbrio dinâmico, melhorando a coordenação dos
movimentos e resistência muscular.

- Produtos utilizados

Possui ajuste das barras para diversas alturas, rampa feita em madeira, com
piso antiderrapante.

2. Objetivo
Promover treinamento da marcha em plano inclinado, estimular o equilíbrio
dinâmico, melhorar a coordenação dos movimentos e resistência muscular.

Procedimento
O requisito básico do paciente é ter algum grau de equilíbrio estático e
dinâmico. A técnica consiste em subir e descer a rampa, onde a orientação.
Depende do grau de equilíbrio do paciente.

3. Responsabilidade Fisioterapeutas

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP POP 87

Edição 001

MECANOTERAPIA - RAMPA Elaborado: Maio/2012

Válido: 2 anos

210
Página: 02/02

4. Referências

HALL, C.M; BRODY, L.T. Exercício terapêutico na busca da função. Rio de


Janeiro: Editora Guanabara; 2001.

DELIBERATO, Paulo. C. Exercícios Terapeutico: Guia Teórico Para


Estudantes e Profissionais. São Paulo: Manole. 2003.

ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Laiana Sepúlveda de Andrade Maria Ester Ibiapina Mendes


Mesquita de Carvalho
Ana Cristina de Carvalho
Melo Fisioterapeuta, CREFITO

1600-F

211

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