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2023/24
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CENA 1
ALEGRIA: Já olharam para alguém e pensaram “O que se passa na sua cabeça?” Bem, eu sei. Eu conheço a
cabeça da Riley. Uau. Era incrível. Só a Riley e eu, para sempre . . .
ALEGRIA: Oh, olá, então? E eu alegria… Deixas-me? Importas-te? Só quero resolver isto!... E isto é só o
começo.
MEDO: Ok. Muito bem! Parece que vamos bem. Muito bom (surge um obstáculo a Riley e medo assume a torre
de controlo fazendo com que Riley abrande) Ohhh, curva, cuidado. Não!
MEDO: Calma, calma! Cuidado! Oh, pronto! Estamos bem! (alegria e tristeza aplaudem - surge bola roxa)
Obrigado! Obrigado da minha parte.
ALEGRIA: E… estamos de volta! (Assume a torre de controlo e Riley volta a correr. Vai comer.)
REPULSA: Ok, cuidado! Sinto um cheiro perigoso, pessoal. Uou, aquilo é o quê?
ALEGRIA: Esta é a REPULSA. Basicamente impede que a Riley seja envenenada, física e
socialmente.
REPULSA: Isto não é brilhante e colorido e nem tem a forma de brinquedo… Esperem. São brócolos! (Assume
a torre de controlo - Riley atira a tigela ao chão - Surge bola verde) Bom, as nossas vidas foram salvas. Ya, de
nada
ALEGRIA: Esta é a raiva. Ele preocupa-se muito com a justiça das coisas…
RAIVA: Então é assim que o papá quer brincar? Não há sobremesa? Ah pois, nós comemos o jantar, logo
depois que tu comeres isso! AAAHHH!!!! (Assume o controlo - Riley berra - Surge bola vermelha)
PAI: Nheummm (Riley come. Todos saem - surge uma bola dourada)
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ALEGRIA: E já conhecem a TRISTEZA. Ela... bom, ela… (Vários momentos da Riley a chorar) Não tenho bem
a certeza do que ela faz. E, andei a ver, não há sítio para ela ir, por isso, se ela está bem nós estamos bem.
Está tudo bem. Adiante… estas são as memórias da Riley, e no geral são alegres, modéstia a parte.
(mostra-as) Mas as mais importantes estão aqui! Não quero parecer muito técnica, mas chamam-se memórias
essenciais. Cada uma veio de um momento muito importante da vida da Riley. Como quando marcou o primeiro
golo. Ah, foi incrível!
PAI: Hey, uau! Viste o que ela fez? Boa jogada! (Todos festejam na central - Surge bola especial)
ALEGRIA: E cada memória essencial potencia um aspecto diferente da personalidade da Riley. Como, a Ilha
do Hóquei! A ilha da palhaçada é a minha preferida (memória de pai a correr atrás da Riley como espécie de
apanhada)
ALEGRIA: Sim, a palhaçada é a melhor! A Ilha da Amizade também é bastante boa. Oh, adoro a Ilha da
Honestidade! Adoro pois! E, claro, a ilha da Família é incrível. A questão é, as Ilhas da Personalidade são o que
faz da Riley… A Riley! (As memórias de Riley continuam até que Riley adormece) E…acabamos! Assim é que
deve ser! Huhu mais um ótimo dia! Bom trabalho pessoal. Pessoal? (sussurro) Vamos colocar estas memórias
na estante.
ALEGRIA: E é assim! Adoramos a nossa miúda. Ela tem grandes amigos e uma grande casa. As coisas não
poderiam ser melhores. Afinal, a Riley já tem 11 anos. O que é que pode acontecer? (entra placa de casa à
venda)
CENA 2
RILEY: Vendida?
ALEGRIA: O quê?
TODOS: O quê?
RILEY: Vendida?
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RAIVA: SAI DE CIMA DE MIM!!!
ALEGRIA: : Ei, ei, ei, pode ser que o nosso novo quarto seja bonito. Vamos ver!
ALEGRIA: Ei, não é nada que não se resolva com cortinas às borboletas. Li nalgum lado que um quarto vazio é
uma bela oportunidade.
ALEGRIA: Não importa. Li e é verdade. Vamos colocar a cama ali. E a secretária ali...
TRISTEZA: Cartazes…
CENA 3
PAI: Tudo bem. Adeus. (desliga; para mãe) Bem, adivinha? A carrinha das mudanças só chega quinta-feira.
PAI: Eu sei que foi isso que eu disse. Foi o que eles
me disseram!
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REPULSA: Isto é tão stressante.
PAI: Sim? Ok, isto é comigo! Eu vou já para aí… Os investidores deviam aparecer na quinta, não hoje.
Desculpem!
CENA 4
MEDO: O pai abandonou-nos! (RAIVA e REPULSA vão para ilhas)
TRISTEZA: Oh, ele não gosta mais de nós. Isso é triste. Eu devia guiar, não devia? (ALEGRIA não permite.)
ALEGRIA? O que estás a fazer?
ALEGRIA: Uh, eu não demoro nada… Sabem do que me apercebi? A Riley ainda não almoçou. (mexe no
telefone)
Motoboy: Pizza!
MÃE: Mas que tipo de pizzaria serve apenas um tipo de pizza? Com brócolos? Deve ser alguma coisa de São
Francisco, não é? Mesmo assim, não é tão mau como aquela sopa no Nebraska.
RILEY: Oh sim. A sopa era tão grossa que a colher ficou de pé. Que nojo!
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REPULSA: De tudo, menos quando o pai cantava.
RILEY: Gostei muito daquela vez com o dinossauro. Teve muita piada.
REPULSA: Muito bem, tristeza. Agora, quando Riley pensar naquele momento com pai, ela vai sentir-se triste.
Bravo.
TRISTEZA: Desculpa, ALEGRIA... eu não sei mesmo… pensei que talvez, se tu... se eu... se… quero dizer…
ALEGRIA: Não toques em mais nenhuma memória até descobrimos o que se passa.
TRISTEZA: Ok.
ALEGRIA Muito bem. Preparem-se! Este corrimão é enorme e vamos deslizar por ele abaixo. Esperem… o que
foi agora?
TRISTEZA: Parecia que uma estava torta e então abri e caiu. (ALEGRIA traz a memória de volta. Ilha do hóquei
volta.)
RILEY: Uau!
MEDO: ALEGRIA! (ALEGRIA afasta a TRISTEZA antes que ela possa tocar uma bola.)
ALEGRIA: Ei, ei, ei. TRISTEZA! Era uma memória essencial. Se lhes tocas, elas ficam irrecuperáveis.
TRISTEZA: Eu sei. Desculpa. Tenho um problema. Parece que estou a entrar em colapso.
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TRISTEZA: Eu continuo a cometer erros destes. Sou horrível…
TRISTEZA: . . . e aborrecida.
CENA 5
ALEGRIA: Sim… bem… Ah… Sabes uma coisa? Não te podes focar só no que é mau. Há sempre uma
maneira de dar a volta. Ver a parte positiva.
ALEGRIA: Oh… Sim, isso não é… (tenta outra abordagem) E aquela vez com a Meg, quando a Riley se riu
tanto que o leite saiu pelo nariz? Quer dizer, vá lá… teve piada!
ALEGRIA: Ok, ok, não penses nessa. Tentamos outra coisa.. O quê que gostas de fazer, mesmo?
ALEGRIA: Isso é bom! Há o sol e a praia… Oh! Como da vez em que enterramos o pai com
areia até ao pescoço.
ALEGRIA: Chuva? Chuva... eu também gosto. Podemos chapinhar nas poças... Há guarda-chuvas fixes,
trovoadas…
TRISTEZA: É mais quando a chuva escorre pelas costas e nos inunda as botas. E ficamos com frio. Arrepios…
e as coisas começam a ficar horríveis. Horríveis… (chora).
ALEGRIA: Ei, ei... calma. Porquê que estás a chorar? É que é exatamente o oposto do que estamos a fazer
aqui.
TRISTEZA: Chorar ajuda-me a abrandar e a ficar obcecada com o peso dos problemas.
ALEGRIA: Sabes que mais? Vamos pensar noutra coisa. E que tal lermos os manuais da mente. Ah? Parece
fixe, ah?
TRISTEZA: Não…
TRISTEZA: (abre o manual; lê) “Seleção de dados de memória de longa duração através do subagrupamento
de canais?”
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ALEGRIA: Vês? Montes de piada. Oh que sorte a tua. Ler coisas fixes enquanto eu vou trabalhar… a vida é tão
injusta!
PAI (ao telefone): O quê que fazemos? Se não conseguirmos encontrar investidores temos que despedir
pessoal.
CENA 6
RAIVA: Eu digo-vos o que é! Esta mudança foi um falhanço!
MEDO: Isso é que vos tenho dito. Há pelo menos 37 coisas a assustar a Riley agora mesmo.
RAIVA: Não acredito que a mãe e o pai nos trouxeram para aqui!
ALEGRIA: Olhem já percebi! Vocês estão preocupados. Mas já passámos por pior. Digo-vos mais! Vamos fazer
uma lista de coisas com que a Riley devia estar feliz. Boa?
RAIVA: Ok, deixa ver! A casa não presta… o quarto não presta…
REPULSA: Sim, podíamos estar no chão, num saco cama, a dormir! (RAIVA aponta pra Riley, Riley está
deitada no chão sujo num saco de dormir)
ALEGRIA: Admito, começámos mal. Mas pensem em todas as coisas boas que...
RAIVA: Não, ALEGRIA. Não há absolutamente nenhuma razão para a Riley estar feliz agora. Deixa-nos tratar
disto.
REPULSA: Não temos roupa lavada, quero dizer, ninguém nos devia ver.
RAIVA: Devíamos trancar a porta e gritar aquele palavrão que sabemos (pensa) É um bom!
MÃE: A carrinha continua sem aparecer. Agora dizem que só chega na terça-feira, acreditas?
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RILEY: Onde está o pai?
MÃE: O teu pai anda nervoso, com isto de pôr a nova empresa a funcionar.
RAIVA: Ah?
MÃE: No meio de toda esta confusão, tu continuaste a ser… Bem, a nossa menina feliz. O teu pai está com
imensa pressão, mas se nós conseguirmos continuar a sorrir, ajudamo-lo muito. Conseguimos fazer isso por
ele. Certo?
ALEGRIA: Bem…
MÃE: O que é que nós fizemos para te merecer? Bons sonhos, boa noite.
ALEGRIA: Parece que vamos entrar em REM. Estou de Guarda de Sonhos, eu trato de mandá-las para o
Longo Prazo. Belo dia, pessoal! Durmam bem,Equipa Feliz! Um pesadelo? Eu sei que não devia fazer isto,
mas... Não vamos acabar o dia assim. Eu vou garantir que amanhã é outro dia fantástico. Prometo! (Para trás
do armário)
CENA 7
(De manhã. ALEGRIA toca acordeão na Sede. Os outros (exceto TRISTEZA) aparecem, mal-humorados.)
ALEGRIA: Bom, tenho de praticar. E não penso nisto como tocar, mas sim como abraçar. OK! (Ela atira o
acordeão para o lado e sai a correr). Primeiro dia de escola! Estou entusiasmada! Estive acordada até tarde a
engendrar um novo plano. É assim. MEDO! Preciso de uma lista de todos os possíveis efeitos negativos do
primeiro dia numa nova escola.
REPULSA: Quando acabar, a Riley vai estar tão bem que os colegas vão olhar para as próprias roupas e
vomitar.
ALEGRIA: (dirigindo-se a si mesma) ALEGRIA! Sim ALEGRIA? Tu operas a consola para manteres a Riley feliz
durante o dia. RAIVA! Descarrega as fantasias. Pedi umas a mais para o caso das aulas ficarem aborrecidas.
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RAIVA: Podem ser úteis, se esta nova escola tiver muitas aulas aborrecidas. Que provavelmente tem.
ALEGRIA: (a finalizar o círculo) E já está. Perfeito. Este é o círculo da TRISTEZA. O teu trabalho vai ser
garantir que toda a TRISTEZA fica dentro dele.
ALEGRIA: Eu não quero nada, como fazes o teu trabalho tu é que sabes. Certifica-te que dentro (Vai colocando
o pé da TRISTEZA dentro do círculo) do círculo fica toda a tristeza! (TRISTEZA fica no círculo) Vês! És uma
profissional! É divertido, não é?
TRISTEZA: Não.
ALEGRIA: Ótimo! (sai da beira da TRISTEZA) Ok, pessoal Vamos recomeçar. Vamos ter um bom dia que se vai
tornar numa boa semana que se vai tornar num bom ano que se vai tornar numa boa vida!
CENA 8
MÃE: Então, que grande dia! Nova escola, novos amigos, hã!?
RILEY: É isso! Estou um pouco nervosa, mas muito entusiasmada! Como estou? Gostas
da minha camisola?
MÃE: Muito gira! Tu vais ficar bem? Queres que a gente vá contigo?
ALEGRIA: (Impede REPULSA de mexer na consola e mexe nela) Oh, é para já!
(Os três fazem sons de macaco uns para os outros. A Ilha da Palhaçada funciona. Som de campainha da
escola.)
ALEGRIA: Vamos lá
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ALEGRIA: Uou. Ela tem sombra nos olhos?
REPULSA: Tu estás a brincar? Não lhes vamos falar, queremos que elas gostem de nós!
MEDO: Estás a brincar? Começa assim? A professora quer que eu me apresente? Isto não está a acontecer.
Finge que só falamos japonês. Arigatô no!
ALEGRIA: Oh não!
(ALEGRIA finalmente arranca a memória. Ela corre para a consola e puxa a TRISTEZA para longe
dos controles.)
TRISTEZA: Oh oh. Desculpa... eu... oh… (É criada uma memória essencial. Azul)
ALEGRIA: Não, espera! Pára! Não! Ah! (ALEGRIA vai para o suporte e abre-o, impedindo que a nova memória
azul entre.)
TRISTEZA: (tentando tirar a memória dela de volta da alegria) ALEGRIA, não. É uma memória essencial! Pára.
Espera.
(TRISTEZA e ALEGRIA sugadas) (MEDO, Raiva e REPULSA agora estão sozinhos na sede. Silêncio).
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CENA 9
(No interior do tubo, ALEGRIA e tristeza gritam enquanto disparam pelo tubo.)
ALEGRIA: Oh não... Onde é que estamos?(ALEGRIA observa as prateleiras ao seu redor.) Na memória de
longa duração? Mas?... A Ilha da Palhaçada? Está tudo escuro?
TRISTEZA: As ilhas da personalidade da Riley estão todas em baixo! Ohh, isto está mauu…
TRISTEZA: Oh, a Riley não tem memórias essenciais, não há ilhas da personalidade e…(suspiro)
TRISTEZA: Tu! Tu não estás no quartel-general. Sem ti, a Riley não pode ser feliz. Temos de voltar a pôr-te lá
em cima.
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MÃE: Então, ao que parece, o caixote verde não é para a reciclagem, é para os verdes. Verduras e cascas de
ovo.
REPULSA: A Riley está tão estranha. Porque é que está tão estranha?
MEDO: Exatamente! Até a ALEGRIA voltar, fazemos o mesmo que ela costuma fazer.
REPULSA: Que grande ideia! RAIVA, MEDO, REPULSA. Como é que é suposto sermos felizes?
MÃE: Hm…Ei Riley, tenho boas notícias. Há uma liga júnior de hóquei! Aqui, em São Francisco. E sabes que
mais? Os testes são amanhã depois da escola! Que sorte, não é?
RAIVA: Hóquei?
(O medo empurra a REPULSA para a frente. Ela prepara-se para mexer na mesa do controlo).
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MEDO: E isso foi o quê? A ALEGRIA nunca fez nada parecido.
(A mãe pigarreia para o pai. Ele não percebe. Aproxima na cabeça do pai…)
PAI: Ouve, minha menina. Eu não sei de onde é que esta falta de respeito apareceu, mas-
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TRISTEZA: Perdemos a Ilha da Palhaçada. Oh, quer dizer que ela pode perder Amizade o Hóquei a
Honestidade e a Família! Consegues resolver, não consegues?
ALEGRIA: Eu... eu não sei. Mas temos de tentar. Ok, vamos. (o céu escurece) A Riley já foi dormir. . . o que é
uma coisa boa, se pensares bem, porque, nada de mal pode acontecer enquanto está a dormir! Voltamos ao
quartel-general antes dela acordar. Só temos de atravessar a Ilha da Amizade
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ALEGRIA: Não, não, não fiques obcecada com os problemas da vida, lembra-te daquele filme engraçado em
que o cão morre! (TRISTEZA deita-se no chão a chorar) Uhhh, TRISTEZA, não há tempo para isso, TRISTEZA.
Ahmmm (enquanto procura) só temos que dar a volta ahmm pelo caminho da paisagem.
TRISTEZA: OK… Vais po-si-ti-va-men-te perder-te aí dentro. É a memória de longa duração. Um infindável
número de corredores e prateleiras. Li sobre ela nos manuais.
TRISTEZA: Sim.
ALEGRIA: Uhhh, ihihih! Tú és o meu mapa! Vamos! Orienta-nos, meu mapa! Mostra-me por onde é!
TRISTEZA: OK! Só que… estou muito triste para andar. Dá-me só umas… horas? (alegria arrasta-a pelo pé)
ALEGRIA: Ok (Muda de sentido) Muito bem! Aqui vamos. Chegamos ao quartel-general antes do amanhecer!
Vamos conseguir! Isto vai ser fácil! Está a resultar! (ALEGRIA exausta e descabelada) Uhg! Não está a resultar.
Já estamos perto?
TRISTEZA: Sim, só falta uma direita. E uma esquerda. Depois outra à esquerda, e uma à direita…
ALEGRIA: … de certeza que sabes para onde é que vamos? Porque parece que nos estamos a afastar do
quartel-general (o céu clareia) Oh, a Riley acordou (ALEGRIA deixa cair uma memória, TRISTEZA tenta
agarrar) Ah, não toques, lembraste? Se lhes tocas, ficam tristes!
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PAI: Olá… Então… as coisas descontrolaram-se lá embaixo. Queres falar sobre isso? Vá-la…Onde é que está
a minha miúda feliz? Macaquinha. (tenta ruídos de macaco)
RAIVA: Oh, está a reiniciar a Palhaçada. (todas as memórias olham para a ilha que se começa a desfazer
perdendo-se no abismo)
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MEG: Olá, então? Gostas da cidade? A ponte é muito fixe? Há muitos terremotos?
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RILEY: Sim, é bom. Como é que correram os jogos?
MEG: Ganhamos o primeiro jogo. Se calhar este ano conseguimos ir às finais este ano. Ah, e temos uma miúda
nova na equipa. Ela é tão fixe!
MEDO: Uma miúda nova? A Meg já tem uma nova amiga? (raiva rosna)
REPULSA: Ei, ei, ei, fiquem felizes! Não podemos perder mais nenhuma ilha malta!
MEG: Passamos o disco uma à outra sem sequer olharmos. É tipo, leitura de mentes!
RAIVA: Gostas de ler mentes, Meg? Eu tenho uma coisa para tu leres aqui em baixo! AHHH!
MEG: O quê?
RILEY: TENHO DE IR ANDANDO! (desliga a chamada - ilha da amizade começa a fazer barulho)
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ALEGRIA: Oh não, a Ilha da Amizade! (ilha da amizade cai) oh, não pode ser a amizade!
TRISTEZA: Oh, a Riley adorava aquela. E agora desapareceu. Adeus amizade. Solidão? Olá!
(alegria começa a enervar-se mas tenta ser positiva)
TRISTEZA: Sim… e é longo, longo, longo… Estou pronta. (deita-se no chão e levanta a perna para ser puxada
por alegria que se irrita ainda mais)
BIG BONG: Uhhh, olha para isto! vou-te guardar! Ora aqui vais tu, mas não tu!
ALEGRIA: Olá! ( Big Bong foge) Uou, espera! Ei! Então? Para! (Encontra Big Bong sentado a tapar a
cara) Desculpa?
BIG BONG: Ahm, eu… eu estava a procura de… distrações (atira memória) Hahaha. Adeusinho, parva!
BING BONG: Não, não conheces! Isto costuma acontecer-me, sou parecido com muita gente!
ALEGRIA: Claro que sim! A Riley adorava brincar contigo, são os melhores amigos! Oh! Tu sabes isso….
Queremos voltar para o Quartel general...
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BIG BONG: A alegria? A ALEGRIA? mas o que é que estás a fazer neste sítio?
BING BONG: Ei, se não fores tu a Riley não volta a ser feliz. E isso é inaceitável. Vamos levar-vos de volta. Ah,
já sei, Sigam-me!
ALEGRIA: Oh, obrigada BIG BONG. É tão bom ver-te outra vez. Tenho de dizer isto, sou uma grande fã do teu
trabalho. Lembras-te quando tu e a Riley tinham uma banda? Eu fui a todos os concertos!
BING BONG: Sim, eu tocava trompete. (memoria de Riley e Big Bong a tocar trompete)
BING BONG: Olha, não é bem claro? Sou feito de algodão doce, mas, a minha forma… é parte gato, parte
elefante e parte golfinho.
BING BONG: Tu lembraste quando a Riley tinha três anos? Só se falava de animais. A vaca faz mu. O cavalo
faz hi hi. Era só disso que as pessoas falavam.
BING BONG: Olha, os amigos imaginários não têm tido muita saída ultimamente, então, ahm, tipo, ahm…
ALEGRIA: Ei, ei, ei, então? não fiques triste. Sabes uma coisa, quando voltar ao quartel-general, asseguro-me
de que Riley se lembre do amigo.
BING BONG: Yey! Este é o melhor dia da minha vida! (começa a dançar e magoa-se - chora rebuçados)
BING BONG: Eu choro doces! Prova o de caramelo, é uma delícia. (alegria baixa-se para pegar caramelo e
deixa cair memórias)
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ALEGRIA: Obrigado!
BING BONG: Espera. Só um segundo. (esvazia a mochila cheia de memórias) O que é? É imaginária!
ALEGRIA: Obrigado! Assim vai ser muito mais fácil andar até ao quartel-general!
BING BONG: Andar? Não vamos andar… Vamos apanhar o comboio do pensamento!
ALEGRIA: O comboio, claro! Vai ser muito mais rápido! Mas como é que se apanha?
BING BONG: Oh, ele anda um bocado por toda a parte, mas há uma estação na Imaginolandia. Eu conheço
um atalho. Venham, por aqui!
BING BONG: Por aqui chegamos a estação (abre uma porta) façam favor…
TRISTEZA: ALEGRIA?
ALEGRIA: O quê?
ALEGRIA: O Bing Bong diz que é o melhor caminho para o Quartel General.
BING BONG: Do que é que estão a falar? Eu entro aqui a toda a hora. É um atalho, querem ver? Olhem para
mim! Estou mais perto da estação porque vou pelo atalho!
ALEGRIA: Se tu queres ir por aí e andar mais podes ir,mas agora a Riley precisa de mim.Eu não vou perder o
comboio! O bing bong sabe o que está a fazer.
CENA 15
REPULSA: Numa escala de um a dez menos três é o que este dia leva.
RAIVA: Então, porque é que não nos mexemos e fazemos alguma coisa?
MEDO: Tipo desistir! É isso que eu vou fazer, eu sei que é a saída dos covardes, mas este covarde vai
sobreviver.
REPULSA: As emoções não podem desistir, génio! Pensava que era suposto mantermos a Riley feliz!
RAIVA: Espera aí! Espera aí! (A raiva vasculha o local das ideias) Deixa cá ver….AH AHH
MEDO: O quê?
REPULSA: Qual?
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RAIVA: Todas as boas memórias essenciais vêm do Minnesota. Logo, vamos voltar para o Minnesota e fazer
outras! TARAAM
RAIVA: Eu não lhe chamava assim, chamava-lhe «Programa de desenvolvimento de memórias essenciais e
felizes».
RAIVA. EI! A nossa vida era perfeita até a mãe e o pai decidirem mudar-se para São Francisco!
RAIVA: Tenho de vos lembrar de como tudo era bom lá? O nosso quarto? O nosso quintal? As amizades?
MEDO: Não, espera, uma coisa. Vamos dormir sobre o assunto e assim..
RAIVA: Fixe! Vamos dormir, porque de certeza que os tempos de alegria e de diversão estão aqui ao virar da
esquina.
(Ryley adormece).
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ALEGRIA: Ah? EI EI! Porque é que nós parámos?
Bing Bong: Sim, o comboio do pensamento não anda enquanto ela dorme.
ALEGRIA: TRISTEZA, isso é ridículo. Como é que é possível.. AHHH. O Sonho Produções… E que tal se
acordássemos!
ALEGRIA: TRISTEZA, tu aqui podes conhecer tudo, mas eu conheço a Riley! Vamos fazê-la tão feliz que vai
acordar de euforia! Vamos acordá-la de alegria!
ALEGRIA: Oh, a Riley adora cães. Põe este disfarce. (dá disfarce à tristeza).
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TRISTEZA: Eu acho que isto não vai resultar.
ALEGRIA: BingBong!
ALEGRIA: Pronta?
TRISTEZA: Eu acho que esta coisa feliz não vai funcionar. Mas se a assustassemos…
(Bing Bong ao festejar derruba uma luz, causando uma iluminação assustadora. A tristeza tenta parar. A
fantasia de cão rasga ao meio.) (O medo cospe. Na tela, um cão de verdade está em dois pedaços.)
BING BONG : Olá Riley, sou eu! (a cantar) O teu amigo a brincar. Bing Bong, Bing Bong!
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MEDO: Estávamos na escola, estávamos nus e havia um cão, e a parte traseira do cão batia nele mesmo e
depois vi o Bing Bong...
RAIVA: Seu idiota! Foi um sonho! Isto é ridículo! Já nem conseguimos dormir sossegados. Vamos passar à
ação. Pais irritantes. Se não nos tivessem trazido para aqui, nada disto tinha acontecido. Quem concorda
comigo?
MEDO: Na-na-na-não…
REPULSA: Sim, vamos lá! Como é que vamos daqui para o Minnesota?
RAIVA: Era pois. Onde é que a vimos pela última vez? Está algures lá embaixo. A mãe e o pai é que nos
meteram nesta palhaçada. Podem pagar para sairmos dela.
CENA 18
BING BONG: Que acham disto? Não é agradável? Vê-se tudo aqui de cima. Olhem, lá está o Raciocínio
Indutivo. Ali está o Déjà Vu. O Processamento da Linguagem, o Déjà Vu. Ali está o Pensamento Crítico.
Ali está o Déjà Vu. Olhem para isto, pessoal! Memórias!
ALEGRIA: Aquela ideia foi boa, de acordar a Riley com um susto. Não és assim tão má.
TRISTEZA:A sério?
ALEGRIA:Bom trabalho. Mal posso esperar para recuperar a velha Riley. Assim que lá chegarmos, vou resolver
esta trapalhada toda.
BING BONG: Esta é a Riley? Já está tão grande, não vai caber no meu foguetão. Como é que vamos chegar à
Lua?
ALEGRIA: Foi naquela vez na árvore retorcida, lembras-te? A equipa de hóquei apareceu, a mãe e o pai
estavam lá a aplaudir. Olhem para ela, a divertir-se e a rir. Adoro esta memória.
TRISTEZA: Sim. Foi o dia em que os Cães da Pradaria perderam um jogo importante. A Riley falhou a tacada
decisiva. Ela sentiu-se péssima, queria desistir...Desculpa. Fiquei outra vez triste, não foi?
ALEGRIA: Deixa lá. Continuamos a trabalhar nisso quando regressarmos, está bem?
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ALEGRIA: A Ilha da Honestidade? (Comboio descarrila) Era a nossa forma de voltar para casa. Perdemos
outra ilha? Que se passa?
ALEGRIA: O quê?
MEDO:Esperem, pessoal. Vamos mesmo fazer isto? Ela vai mesmo roubar o cartão de crédito da mãe? Quero
dizer, isto é sério!
RAIVA:Não temos Memórias Essenciais. Queres que a Riley seja feliz? Vamos voltar ao Minnesota e criar mais.
(O estrondo faz com que uma prateleira próxima parta, expondo um tubo aberto. Uma memória é sugada e
disparada em direção ao quartel-general.)
(Alegria entra no tubo desconectado, pronta para navegar até a Sede) (A tristeza tenta entrar, mas não há
espaço suficiente. Ela vai contra a mochila. As memórias essenciais começam a ficar azuis)
ALEGRIA: Cuidado, Tristeza! (empurrando-a para trás) Então Tristeza, pára! Tu estás a magoar a Riley!
(Ela puxa o tubo fechado e vai sozinha. Tristeza e Bing bong veêm-na, traídos e desanimados. Alegria parece
com culpa, mas olha para a sede. De repente, o penhasco ressoa. Parte o tubo. A alegria cai. Bing Bong corre
para ajudá-la, mas o chão debaixo dela desmorona. Alegria e Bing Bong caem no abismo)
TRISTEZA: ALEGRIA!!!
CENA 20
(Alegria cai, segurando a mochila das memórias essenciais. Ela cai com força, rolando por uma colina de
memórias sem cor. Ela senta-se, olha em volta. Vê a mochila e fica descansada pelas memórias ainda estarem
lá. Em pânico, Alegria sobe as colinas das memórias. Noutra parte do penhasco o Bing Bong acorda)
BING BONG: Alegria? (Bing Bong percebe que a sua mão está a começar a desaparecer. Ele engasga)
ALEGRIA! (Ele vê a Alegria a tentar subir desesperadamente a colina) Alegria, o quê que estás a fazer? Podes
parar, por favor? (Alegria ignora-o) Ainda não percebeste? Estamos presos aqui em baixo. Fomos esquecidos.
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ALEGRIA:Tu não te lembras? De como ela punha a língua de fora quando pintava? (Outra memória: Riley a
falar com um inseto) Era capaz de ouvir as suas histórias todos os dias. (Outra lembrança: Riley a girar) Eu só
queria que Riley fosse feliz, mas agora…
(Alegria abraçar as memórias todas até que caiam dos seus braços. Alegria chora e grita. Ao seu redor, as
memórias desaparecem. Uma lágrima cai numa memória. Alegria limpa. Ao enxugar a lágrima, a memória
rebobina. A sua cor muda de amarelo para azul. Na memória a Riley está sentada numa árvore com os seus
pais, a equipa de hóquei vai-se aproximando. Alegria olha melhor e rebobina a memória ainda mais. Na
memória a Riley está sozinha a chorar. Alegria lembra-se o que a Tristeza disse sobre a memória)
TRISTEZA(VO): Foi quando os cães da Pradaria perderam o grande jogo do playoff. A Riley falhou o remate da
vitória. Foi horrível. Queria desistir.
ALEGRIA: Tristeza... A Mãe e o pai, a equipa... vieram para animar por causa da Tristeza. (Ela vira-se para
Bing Bong, pronta para agir) Nós temos de voltar lá para cima.
BING BONG: Alegria, estamos presos aqui. É como se estivéssemos noutro planeta.
ALEGRIA: (tem uma ideia) Noutro planeta. (canta) Quem é o amigo pra brincar? (Silêncio. Canta mais alto)
Quem é o amigo pra brincar?
BING BONG: (compreendendo animado) O foguetão vais adorar. (Ao longe, o foguetão do Bing Bong faz
barulho. Eles correm na sua direção) A sua mão ele vai dar, uma canção ele vai cantar, quem é o amigo pra
brincar, BING BING, BING BONG.
(Alegria e Bing Bong encontram o foguetão. Pousam no topo de uma colina. Alegria parece resignada)
CENA 21
(Ambos dentro, Bing Bong empurra. Eles descem uma ladeira para ganhar impulso, a cantar o tempo
todo. Eles chegam ao fundo e sobem outra colina, lançando-se em direção ao topo do penhasco.
Alegria e Bing Bong com entusiasmo, e talvez desesperadamente, cantam a plenos pulmões. Nem
mesmo perto. Eles batem de volta ao fundo)
ALEGRIA: Vamos!
BING BONG: Anda Alegria. Mais uma vez. Parece-me que vai ser desta. (Descendo a maior colina até agora,
eles continuam a cantar a música de Bing Bong) Mais alto, Alegria! Canta mais alto!
ALEGRIA: Vamos conseguir! (O foguete passa pela borda! Ele cai no topo do penhasco) Uhuu! Bing Bong,
conseguimos! Conse-- (Ela vira-se e está sozinha) Bing Bong? Bing Bong!
(Ela corre para o lado do penhasco. Abaixo, Bing Bong ri animadamente, feliz em ajudar Riley da única maneira
que pode).
BING BONG: Ya ha ha! Conseguiste! Ha ha ha! Vai! Vai salvar Riley! Ha ha ha! (pausa) Leva-a à lua por mim,
ok?
(Ele acena enquanto o corpo dele desaparece no ar. Os olhos da Alegria arregalam-se de admiração)
ALEGRIA: Oh…Vou tentar, Bing Bong. Eu prometo-te. (Alegria levanta-se e segue em frente).
CENA 22
MEDO: Oh isto é terrível. Espera. Vem alguém em direção a nós? É melhor atravessar a rua.
(O telemóvel da Riley toca.)
22
MEDO: Uh a mãe! Ela já sabe! Onde está o meu saco? (O medo encontra um saco de papel e respira nele para
se acalmar)
CENA 23
ALEGRIA: Tristeza! Tristeza? Tristeza? (sem resposta; desesperada) Vá lá Tristeza, onde estás tu? Ok, se eu
fosse a Tristeza, onde é que eu estava? (Alegria cai dramaticamente no chão e imita a voz da Tristeza) Ohhh...
é tudo horrível, as minhas pernas não funcionam e vais ter que me arrastar enquanto toco na-
CENA 24
(O seu telemóvel toca outra vez, é a mãe. O medo respira mais rápido em seu saco de papel)
REPULSA: Vamos tirar-lhe a ideia da cabeça. (Eles correm para desconectar a ideia)
CENA 25
ALEGRIA: Tristeza?(ALEGRIA dobra uma esquina e vê a TRISTEZA na fila seguinte) Tristeza!
TRISTEZA: Deixa-Me ir, por favor. A Riley fica melhor sem mim…
ALEGRIA: Anda cá
ALEGRIA: Espera, TRISTEZA! Tens de voltar para… (A tristeza está muito longe) Ugh.
CENA 26
REPULSA: Oh boa!
REPULSA: E agora?
MEDO: Ah, não, não, não. Isto é o quê? A mesa está a escurecer.
(A raiva atira uma cadeira na mesa do controle. Rebate sem efeito. O medo avança com um pé de cabra.)
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REPULSA: Já sei! Temos de a assustar. Assim vai mudar de ideias!
MEDO: Brilhante!
CENA 27
TRISTEZA: Alegria?
ALEGRIA: Segura-te!
REPULSA: É a ALEGRIA!
(Elas entram).
(As três emoções a falarem ao mesmo tempo enquanto alegria olha pela torre de comando e vê Riley a ir
embora no autocarro.)
TRISTEZA: Comigo?
RAIVA/MEDO/REPULSA: Tristeza?
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TRISTEZA: Alegria, não posso.
ALEGRIA: Podes sim, a Riley precisa que a ajudes. Precisa de sentir alguma coisa e precisa de perceber que
fugir de autocarro não é a melhor ideia.
.
(Tristeza assume o controle. Ela segura a Lâmpada da Ideia. A torre está completamente preta e o autocarro
está a ir embora. Tristeza tira a lâmpada e a torre volta ao normal. A expressão de Riley muda.
CENA 28
MÃE: (ao telefone) Está bem, nós vamos. Obrigada.. (Para o pai) A professora nem sequer viu a Riley hoje.
PAI: O quê?
MÃE: O que é que ela estava a usar tu por acaso lembras-te? (Ela entra.)
MÃE: Riley!
RILEY: Sei que vocês me amam muito mas… Tenho saudades do Minnesota. Precisam que eu seja feliz,
mas… eu quero os meus amigos e a minha equipa de hóquei. Quero ir para casa. Por favor, não se zanguem.
MÃE: Oh querida…
PAI: Não nos vamos zangar. Tu sabes que mais? Também sinto falta do Minnesota, de tudo. Sinto falta do
bosque onde passeávamos.
(Riley chora.)
(Alegria dá uma memória essencial azul â tristeza.Tristeza agarra a mão da alegria e põe-a no controlo ficando
as duas a controlar.Ainda em um abraço, Riley sorri em meio às lágrimas. Surge uma memória essencial meia
azul meia dourada que dá origem a uma nova ilha da família. Alegria e Tristeza voltam juntas para a mesa.
Riley, mãe e pai abraçam-se. Observando a tela, Alegria descansa a cabeça em tristeza.)
RAIVA: Vá, vá, vá, vamos andar para a frente alguns dias…
CENA 29
RAIVA: A Ilha da Amizade foi expandida. Ainda bem que já abriram a secção de Discussão Amigável.
MEDO: Ilha das Boy Bands. Espero que seja uma fase.
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ALEGRIA: Digam o que quiserem, eu acho que é tudo muito bonito.
REPULSA ( apontando por um sinal de luz de alerta a dizer puberdade): Ei malta, o que é pu-ber-da-de?
RAIVA: Oh ho, tenho acesso a toda a biblioteca de palavrões. Esta nova consola é BIP!
ALEGRIA: Passamos por muito ultimamente é certo, mas adoramos a nossa miúda. Ela tem amigos novos
ótimos, uma casa nova ótima, as coisas não podiam estar melhores. Afinal a Riley já tem 12 anos. O que é que
pode acontecer?
CENA 30
(Ouve-se um BIP!)
(Entra uma equipa de obras que invade o espaço! Começa a modificar a mesa. Entra a Ansiedade!)
ANSIEDADE: Olá!
TODOS: Ahhhhh!
ANSIEDADE: Oh desculpem! Sou a ansiedade. Onde é que eu posso colocar as minhas coisas?
TODOS: Ahhhhhhhhhhh!
FIM.
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