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Livro Eletrônico

Aula 00

Gestão de Pessoas p/ SFB- Analista Ambiental (Administrativa) - Com Videoaulas

Professor: Rodrigo Rennó


Gestão de Pessoas p/ SFB-MMA
Teoria e exercícios comentados
Prof. Rodrigo Rennó – Aula 00

Aula Demonstrativa: Liderança

Olá pessoal, tudo bem?


Meu nome é Rodrigo Rennó e tenho o grande prazer de iniciar com
vocês um curso de Gestão de Pessoas para o concurso de Analista
Ambiental do Serviço Florestal Brasileiro – MMA.
Este edital acabou de sair do “forno” e é uma excelente opção para
aqueles que querem entrar no serviço público. A remuneração inicial é de
R$ 6.478,30.
A prova está prevista pela banca para o dia 08 de junho e a banca
escolhida foi o Instituto Quadrix.
Esta é a sua chance! Meu objetivo é o de lhe preparar para
conseguir uma das vagas destes concursos!
Antes de qualquer coisa, vou dizer um pouquinho sobre mim: sou
carioca e formado em Administração pela PUC do RJ, com Pós-Graduação
em Gestão Administrativa.
Como vocês, já fui concurseiro e disputei diversos concursos da
área de Administração, e sei como é encarar esse desafio. Atualmente,
sou também Gestor Federal no Ministério do Planejamento e estou lotado
na Assessoria Especial para Modernização da Gestão, tendo sido também
Auditor de Controle Interno na Secretaria de Fazenda do Governo do
Distrito Federal.
Sou professor de Administração Geral, Administração Pública e
Gestão de Pessoas desde 2007 e já lecionei em muitos cursos
preparatórios para concursos em todo o Brasil, tanto com material escrito
quanto com material em vídeo.
Além disso, sou autor de dois livros na área, publicados pela editora
Elsevier:

Administração Geral para Concursos -


Teoria e mais de 600 questões

Administração Geral e Pública Cespe/UnB


Mais de 900 questões comentadas
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Tenho o hábito de escrever como se estivesse conversando com o


aluno, portanto não estranhem o estilo “leve”, pois acredito que fica mais
fácil de passar o conteúdo, e, principalmente, mais agradável para vocês
dominarem essa matéria.
Sei que muitos de vocês já estão na estrada dos concursos e já
estudaram algumas destes temas. O que proponho é que façamos um
estudo direcionado. Os temas de nossa matéria são muitos, portanto
temos de focar!
Professor, e como será o curso?
O curso que iniciaremos hoje será recheado com questões
anteriores das principais bancas do país. Irei trabalhar a teoria
necessária e comentar centenas de questões para que vocês
cheguem prontos para o que “der e vier” no dia da prova!
Tenho certeza de que esse material fará a diferença na sua
preparação, e, além disso, estarei presente no fórum do curso, que vocês
terão acesso exclusivo!
Se aparecer uma dúvida qualquer estarei disponível para
esclarecer de modo direto e individualizado.
Os tópicos cobrados pela banca serão disponibilizados de acordo o
cronograma abaixo:
Aula 0: Liderança.
Aula 1: Gerenciamento de Conflitos, Gestão por Competência.
(27/04).
Aula 2: Motivação, Avaliação de Desempenho, sistemas de
incentivo e responsabilização; flexibilidade organizacional; trabalho em
equipe. (04/05).
Aula 3: Critérios de departamentalização: funcional, territorial ou
geográfico, por produto, por cliente, por processo, unidade de negócio,
projetos. Estrutura funcional e estrutura matricial. Condicionantes da
estrutura organizacional. (11/05).
Aula 4: Formas de administração pública: patrimonialista,
burocrática, gerencial. (18/05).
Aula 5: Evolução da Administração Pública no Brasil: reformas
administrativas: dimensões estruturais, principais características.
Programa Nacional de desburocratização e Programa Nacional de
Qualidade. (18/05).
Aula 6: Governabilidade, governança e accountability. (18/05).
Aula 7: Mudanças institucionais: conselhos, organização social
(OS), organização social de interesse público (OSCIP), agência
reguladora, agência executiva. (18/05).

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Aula 8: Planejamento: Técnicas de abordagem, análise e


diagnóstico. Estabelecimento de cenários. Estabelecimento de objetivos e
metas organizacionais. Métodos de desdobramento de objetivos e metas
e elaboração de Planos de Ação e Mapas Estratégicos, Implementação de
estratégias. Tipos de indicadores. Sistemáticas de Monitoramento e
Avaliação. (18/05).
Aula 9: Funções do Estado. Mecanismos de rede. (18/05).

Vamos então para o que interessa, não é mesmo? Hoje


veremos o tópico de Liderança.

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Sumário
Liderança ........................................................................................... 5
Liderança X Chefia ............................................................................. 6
Abordagens de Liderança....................................................................... 8
Teoria dos Traços de Liderança. ............................................................... 8
Teoria Comportamental – Os Estilos de Liderança.......................................... 10
Liderança Contingencial ou Situacional ..................................................... 14
Modelo de Fiedler. ......................................................................... 14
Teoria Situacional .......................................................................... 15
Lista de Questões Trabalhadas na Aula. ........................................................ 29
Gabarito .......................................................................................... 37
Bibliografia ...................................................................................... 37

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Liderança

Um líder ideal deve saber conduzir sua equipe de modo a que todos
atinjam seus resultados esperados. Para isso, deve se utilizar do
conhecimento sobre sua equipe e de uma comunicação eficaz para guiá-
los ao encontro dos objetivos da organização.
Naturalmente, o processo de liderança é um dos mais importantes
no trabalho de um administrador. Além disso, é um dos mais difíceis.
Milhares de livros são lançados anualmente em todo mundo, tentando
ensinar os gestores a serem melhores líderes.
Basicamente, a liderança envolve a habilidade para influenciar
pessoas para que sejam alcançados determinados objetivos. É mostrar o
caminho a ser seguido.
É vender uma visão de futuro sobre a organização. É incentivar os
membros da empresa em torno dos objetivos que são almejados.
Algumas definições de Liderança podem ser vistos abaixo:
“O conceito de liderança é relacionado com a
utilização do poder para influenciar o
comportamento de outras pessoas .”
1

“Liderança é a habilidade de influenciar pessoas


em direção ao alcance das metas
organizacionais .”
2

“É um fenômeno tipicamente social que ocorre


exclusivamente em grupos sociais e nas
organizações. A liderança é exercida como uma
influência interpessoal em uma dada situação e
dirigida através do processo de comunicação
humana para a consecução de um ou mais
objetivos específicos3.”
Ao buscar liderar nossos subordinados e colegas, estamos lidando
com seres humanos, pessoas. E cada indivíduo responde de maneira
diferente a cada estímulo. Alguns colegas provavelmente precisarão de
um contato mais constante, uma atenção maior do líder.

1
(Zaleznik, 1992)
2
(Daft, 2005)
3
(Chiavenato, Administração Geral e Pública, 2008)

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Já outros, provavelmente, têm maior maturidade e não demandam


muita supervisão e atenção de seus superiores, pois tem maior iniciativa
e capacidade de autogerenciamento. Com isso, o líder deve ter uma
percepção de como cada indivíduo deve ser “envolvido” para que cada
membro possa contribuir o seu máximo.
Desta forma, O exercício da liderança é algo dinâmico e que envolve
diversos fatores das relações pessoais, como a influência pessoal, o
poder, a comunicação, para que os objetivos organizacionais da
instituição sejam alcançados.
As teorias de liderança são muitas, mas iremos ver aqui as que são
recorrentemente citadas em provas. Basicamente, são as seguintes: dos
traços,
Abaixo, podemos ver as principais:

Ideia é que os líderes nascem com


características inatas e o objetivo deve ser a
Baseada nos Traços identificação dos traços individuais dos
líderes para identificar potenciais líderes

analisavam o efeito de diversos estilos dos


Comportamentais / líderes no desempenho das organizações e
na satisfação das pessoas
Estilos de Liderança

levam em conta diversos fatores ambientais


Contingenciais / para determinar qual seria o melhor estilo
de liderança em cada situação
Situacionais

Figura 1 - Teorias da Liderança

Liderança X Chefia

A liderança não é um papel executado exclusivamente pelos chefes


ou gerentes. Isto muitas vezes acontece assim, mas não sempre.
Naturalmente, a capacidade de liderar uma equipe é um dos aspectos que
leva alguém a ser promovido a um cargo de chefia.
Muitos indivíduos que chegam nestas posições, como vocês devem
imaginar, não têm o perfil e as capacidades necessárias para liderar
pessoas. Alguns não gostam de falar em público, outros têm dificuldades
nas negociações e no envolvimento dos seus subordinados.

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Não é incomum, por exemplo, que o líder de um grupo seja um


colega, alguém mais experiente ou envolvente, que consegue com seu
comportamento guiar os membros em direção dos objetivos.
Assim sendo, não é absolutamente necessário que o chefe de uma
equipe seja o seu líder, na prática. Muitos chefes não querem fazer esse
papel. O líder pode ser uma pessoa sem poder hierárquico ou de
comando, sem problema.
Prestem atenção nesse ponto: O líder não é, necessariamente, o
superior hierárquico, o chefe. Isto é muito cobrado em provas de
concurso, pois é o “senso comum”, apesar de estar errado.

Liderança
Chefia

Figura 2 - Relação entre chefia e liderança. Adaptado de: (Rennó, 2013)

Vamos ver uma questão sobre este tema?


1 - (ESAF – DNIT / TÉCNICO – 2013) A capacidade de liderar é
importante não apenas em estadistas, dirigentes de religiões, mas
também em treinadores, comandantes militares, professores e
administradores em geral. Assinale a opção correta sobre a
liderança nas organizações.
a) Liderança é o mesmo que autoridade formal, que é uma das
bases das organizações e um atributo dos cargos gerenciais.
b) Chefes são diferentes de líderes, pois os líderes têm poder
formal associado ao carisma pessoal.
c) Líder e liderados encontram-se em uma relação de influência
recíproca. Os liderados são submissos de quem exerce a liderança.
d) A liderança é um atributo da pessoa e deve ser vista apenas
como uma habilidade pessoal e não pode ser desenvolvida.
e) Autoridade formal e liderança nem sempre andam juntas. A
pessoa que ocupa uma posição de autoridade formal pode não ter
liderança informal sobre seus colaboradores.

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A letra a está logo errada, pois a liderança não é o mesmo que a


autoridade formal. Na letra B, o erro está no fato de que nem sempre os
líderes têm autoridade formal.
A letra C está errada porque os liderados não são necessariamente
submissos ao líder. A letra D também está equivocada. A liderança pode e
deve ser desenvolvida. Finalmente, a letra E está correta e é o gabarito
da banca.

2 - (CESPE – TRT-17 / PSICOLOGIA – 2009) Liderança é definida


como a influência exercida por aqueles que possuem autoridade
formal na organização.

Pegadinha na área! Como já vimos, não é sempre que o chefe


(quem tem autoridade formal) será o líder de um grupo. A liderança não é
necessariamente realizada por este chefe, pois ele pode não ter perfil
para isto, por não dar atenção a este fator, dentre outros motivos. O
gabarito é mesmo questão errada.

Abordagens de Liderança

Como falamos acima, existem teorias distintas que tentam


“explicar” o funcionamento do processo de liderança nos grupos
humanos. A primeira teoria é a dos traços de liderança.
Esta teoria não é mais aceita pelos principais teóricos da área, mas
ainda é cobrada em provas, ok? Por isso, vamos conhecê-la um
pouquinho. Mas vocês verão que este tema é bem gostoso!

Teoria dos Traços de Liderança.

A teoria dos traços ou das características é um das mais antigas no


estudo da administração. Ela se baseia em uma noção antiga de que os
líderes teriam certos “traços” de personalidade que os definiriam, que
seriam característicos destas pessoas.
Ou seja, a teoria dizia que será possível de certa forma “mapear”
quais seriam estas características e, após isso, poderíamos buscar

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pessoas semelhantes na população, para que fossem alçadas ao papel de


liderança4.
E quais seriam estes traços, professor?
Basicamente, seriam características pessoais como a inteligência, a
capacidade de oratória, a confiança, os valores, dentre outros aspectos
vistos como positivos para que um líder possa desempenhar este papel.
De acordo com Krumm5,
“Os primeiros teóricos dos traços achavam que os
bons líderes já nascem com esses traços e que
esses traços são uma parte constituinte da
personalidade do administrador. Essa posição foi,
posteriormente, modificada para indicar que os
traços podem ser desenvolvidos pela experiência;
mas os traços eram considerados como aspectos
centrais da personalidade do líder”.
Ou seja, os traços seriam a princípio características natas, ou de
nascença. Com o desenvolvimento da teoria, alguns autores
consideravam que os traços poderiam ser adquiridos ou aprendidos com a
experiência.
E como funcionaria, na prática?
Vamos imaginar que você conhecesse um líder, ou pelo menos sua
descrição, como Júlio Cesar, Alexandre o Grande, ou Felipão (sei...peguei
pesado!). Tentaríamos “mapear” depois quais seriam as suas principais
qualidades.
Com estas qualidades definidas, tentaríamos achar alguém com as
mesmas características e “voilá”, teríamos um líder em potencial nas
mãos!
Como você pode imaginar, as coisas não foram tão simples. Fazer
esse mapeamento já era algo complicado. Muitas destas características
são mensuradas pela percepção de outras pessoas. Comparar aspectos
como inteligência, flexibilidade e valores é algo muito difícil.
Além disso, muitas vezes uma característica que tinha sido muito
positiva em um caso, poderia ser desastrosa em outra situação. Um líder
muito “firme” com sua equipe poderia ser a “solução” em um caso de um
general na segunda guerra mundial, mas seria um fracasso em um líder
de governo no Senado, por exemplo.
Isto acontece porque estas situações diferentes “pediriam” líderes
diferentes. A teoria não estava considerando o ambiente externo, o

4
(Chiavenato, Administração nos novos tempos, 2010)
5
(Krumm, 2005)

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contexto, dentro de sua análise. Não existiria um líder perfeito para todas
as situações.
Desta maneira, o modelo aos poucos foi sendo desacreditado e
superado por novas teorias que buscaram analisar a influência do meio
externo no papel do líder.

Teoria Comportamental Os Estilos de Liderança.

A teoria dos estilos de liderança (ou comportamental) buscou


analisar a liderança não pelas características dos líderes, mas pelo seu
comportamento em relação aos seus subordinados.
A teoria ficou conhecida através dos estudos de Lewin, Lipitt e
White, autores americanos, com suas pesquisas na Ohio State University6.
Eles estudaram o comportamento de grupos de pessoas, principalmente
em relação ao controle de seus subordinados, e “mapearam” três estilos
diferentes: autocrático, democrático e liberal.
O líder autocrático seria aquele que controla mais rigidamente
seus empregados. Ele toma todas as decisões e não delega autoridade
nenhuma para seus funcionários.
Na empresa dele, até compra de caneta Bic tem que ser autorizada
por ele antes! Ele define em detalhes como será a atuação de cada
pessoa em seu departamento. A participação dos funcionários nos
“rumos” e decisões é quase nula.
Já o líder democrático seria aquele que contaria com a
participação de sua equipe na tomada de decisões. Seria um controle
compartilhado, feito em conjunto. Existiria um nível de delegação de
autoridades e responsabilidades pelo líder.
Alguns autores dividem esse estilo de liderança em dois: o modo
consultivo e o participativo.

6
(Lewin, Lippitt e White, 1939) apud (Krumm, 2005)

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Democrático Consultivo
Líder toma a decisão depois de
ouvir

Democrático Participativo
Decisão é feita em conjunto

Figura 3 - Tipos de Liderança Democrática

A diferença básica entre os dois tipos é sobre quem toma a decisão


final. No caso do tipo consultivo, como o nome já indica, a decisão cabe
ao líder depois que ele “consulta” sua equipe.
No caso do tipo participativo, a equipe participa da decisão. A
tomada de decisão é feita pelo grupo, em conjunto com o líder.
Finalmente, a liderança liberal (também chamada de “laissez-
faire”, algo como “deixar fazer” em francês) é o estilo em que existe
pouco ou nenhum controle do líder sobre seus empregados.
A equipe tem liberdade quase total de “tocar” o trabalho como
melhor escolher. A liderança teria somente um papel consultivo, de um
esclarecedor de dúvidas e de fornecedor dos recursos para as tarefas.
Os autores buscavam determinar qual seria o melhor estilo de
liderança. As descobertas foram um pouco decepcionantes. Os
empregados se mostraram mais satisfeitos em trabalhar para os líderes
democráticos (nenhuma surpresa, não é mesmo?).
Mas os resultados objetivos do trabalho pareciam indicar que para
muitas situações os líderes autocráticos eram os que conseguiam
“entregar” os melhores resultados. Já o estilo liberal não trazia nem
satisfação aos empregados nem resultados práticos.
Assim sendo, uma das críticas à esta teoria foi a de que não
existiria uma liderança “superior”, mas que o melhor estilo dependeria da
situação em que o líder estivesse envolvido. Abaixo, podemos ver um
resumo dos estilos:

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L -
Autocrático Democrático

O líder controla Líder envolve seus Líder praticamente


rígidamente seus funcionários, "ausente". Equipe
funcionários e delegando liberdade quase
centraliza as autoridades e total. Lider apenas
decisões. responsabilidades. responder dúvidas
Tem dois tipos: e fornecer os
consultivo (lider recursos
decide) e necessários.
participativo
(grupo decide).

Figura 4 - Teoria comportamental ou dos estilos de liderança.

Vamos ver como pode ser cobrado este tópico?


3 - (ESAF – STN / DESENV. INSTITUCIONAL – 2005) Indique a
opção que completa corretamente a frase a seguir:
“Uma das teorias de liderança baseia-se nas características do
líder, o que significa dizer ....”
a) que traços físicos, sociais e intelectuais garantem o sucesso da
liderança.
b) que valores e tradições da empresa garantem o sucesso da
liderança.
c) que o estilo liberal garante o sucesso da liderança.
d) que a força dos subordinados garante o sucesso da liderança.
e) que o grau de participação dado aos subordinados garante o
sucesso da liderança.

Questão fácil esta da ESAF, não é mesmo? A teoria dos traços é a


que acredita que os traços físicos e de personalidade garantem o sucesso
de um líder. O gabarito é letra A.

4 - (FCC – TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) Um líder que conduz


e orienta sua equipe, incentivando a participação das pessoas e
desenvolvendo comunicação espontânea, franca e cordial, é
classificado como um líder com estilo de liderança
(A) liberal.
(B) autocrática.

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(C) democrática.
(D) situacional.
(E) centralizadora.

O estilo democrático é um estilo mais “equilibrado”, pois não tem a


característica centralizadora do estilo autocrático e tampouco a
característica de liderança extremamente “frouxa” do estilo liberal.
Um líder que conduz e orienta sua equipe, incentivando a
participação de todos os funcionários adota o estilo democrático. O
gabarito é alternativa C.

5 - (ESAF – STN / DESENV. INSTITUCIONAL – 2008) Considerando


que os estilos de liderança podem-se desenvolver de forma
autocrática, democrática ou liberal (laissez-faire), assinale, entre
as opções a seguir, aquela que aponta uma característica correta
na aplicação de uma dessas formas.
a) Liberal: o líder determina as providências e as técnicas para
execução das tarefas, cada uma por vez, na medida em que se
tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo.
b) Autocrática: a divisão das tarefas fica a critério do próprio
grupo e cada membro tem liberdade de escolher os seus
companheiros.
c) Democrática: o próprio grupo esboça as providências e as
técnicas para atingir o alvo, solicitando conselho técnico ao líder,
a quem cabe sugerir, se necessário, duas ou mais alternativas
para o grupo escolher.
d) Democrática: há liberdade completa para as decisões
individuais ou grupais, sendo mínima a ação do líder.
e) Autocrática: tanto a divisão das tarefas quanto a escolha dos
companheiros fica totalmente a cargo do grupo, em decorrência
de uma absoluta falta de participação do líder.

A letra A está errada, pois o líder liberal não determina o que deve
ser feito. A letra B também está errada, pois o líder autocrático decide
sozinho.
Já a letra C está perfeita e é o nosso gabarito. A letra D está errada,
pois o líder democrático não delega totalmente a tomada de decisões para
sua equipe.
A letra E está também incorreta, pois o líder autocrático não deixa a
cargo do grupo a divisão de tarefas. O nosso gabarito é mesmo a letra C.

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Liderança Contingencial ou Situacional

Depois das falhas encontradas na teoria comportamental (ou dos


estilos de liderança), a preocupação voltou-se para a influência do
ambiente ou do contexto no processo de liderança.
Não existiria, assim, um líder “perfeito” para todas as situações. A
liderança deveria incluir também a percepção do líder para que ele tivesse
como se “moldar” a cada situação específica.
Além do aspecto do ambiente que envolve a situação, as teorias
contingenciais também consideram como importantes tanto o
comportamento dos líderes, bem como a maturidade dos liderados7.

Modelo de Fiedler.

De acordo com o autor, as características das personalidades são


desenvolvidas durante diversas experiências vividas durante a vida e
dificilmente são alteradas8.
Para Fiedler, existem dois tipos de líderes: líderes orientados para
tarefas e líderes orientados para pessoas. Os primeiros seriam mais
focados nos resultados e nos objetivos organizacionais. Já os segundos,
naturalmente, estariam mais voltados para o bem estar de sua equipe.
A teoria engloba três aspectos principais: o relacionamento entre o
líder e seus empregados, o poder de autoridade que este líder detém e a
estrutura da tarefa/atividade. Os fatores combinados formam oito
dimensões, desde a mais desfavorável a mais favorável para o líder.
O conceito principal da teoria é que o gestor deve analisar qual é o
perfil do líder para que possa posteriormente inseri-lo dentro do contexto
que mais se adapte ao seu comportamento9.

7
(Cavalcanti, Carpilovsky, Lund, & Lago, 2009)
8
(Krumm, 2005)
9
(Sobral & Peci, 2008)

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Figura 5 - Teoria da Contingência de Fiedler. Fonte: (Rennó, 2013)

A conclusão do trabalho foi interessante. O autor percebeu que a


liderança orientada para tarefas era mais eficaz na maioria das situações
(ver gráfico acima).
Tanto em situações altamente favoráveis quanto nas altamente
desfavoráveis, o líder focado na tarefa se saía melhor. Somente em
situações intermediárias era que a liderança orientada para pessoas era a
mais adequada.

Teoria Situacional

A teoria da liderança situacional de Hersey e Blanchard pôs o foco


da liderança nos subordinados, e não nos líderes10. Para eles, a “chave do
sucesso” da liderança está na escolha correta de um estilo de liderança
que esteja adequado ao nível de maturidade dos funcionários.
Para os autores, os líderes devem analisar o nível de maturidade
para saber como devem se comportar em relação a eles. Um conceito
muito importante nesta teoria é o de adaptabilidade. Um líder é adaptável
(ou adaptativo) quando consegue variar o estilo de liderança de acordo
com o contexto11.
Ao contrário, um líder rígido só consegue ser eficaz quando seu
estilo de liderança é adequado ao ambiente que o cerca. Naturalmente, os
líderes adaptáveis são mais adequados aos nossos tempos.

10
(Cavalcanti, Carpilovsky, Lund, & Lago, 2009)
11
(Cavalcanti, Carpilovsky, Lund, & Lago, 2009)

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Isto acontece porque os funcionários não são todos iguais. De


acordo com Hersey e Blanchard, eles têm um nível de maturidade
variável. Aqui estamos definindo maturidade não só de acordo com o
aspecto psicológico do trabalhador, mas também em relação à sua
capacidade de realizar o trabalho.

Figura 6 - Estágios de Maturidade. Fonte: (Cavalcanti, Carpilovsky, Lund, & Lago, 2009)

Assim, um funcionário com alta maturidade seria capaz de fazer


suas tarefas de forma independente, de se autogerenciar e de buscar as
metas necessárias.
Já um funcionário com baixa maturidade demandaria uma maior
atenção do líder, de modo a compensar sua baixa capacidade de realizar
as atividades, somado com sua pouca disposição de assumir
responsabilidades.
Os autores montaram um quadrante com dois fatores:
comportamento focado nas tarefas e comportamento focado nos
relacionamentos.
Os líderes teriam quatro “estilos” ou comportamentos possíveis, de
acordo com a combinação destes fatores (tarefa e relacionamento):
direção, delegação, persuasão e participação.

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De acordo com Schermerhorn12, os estilos seriam os seguintes:

 Direção (ou Determinação) – determinar o que cada


subordinado fará em detalhes, com rígida supervisão. Um
estilo com alta preocupação com a tarefa e baixa preocupação
com o relacionamento;
 Persuasão – explicar a necessidade de cada tarefa de forma
persuasiva e dar um suporte ao empregado sempre que
possível. Um estilo com alta preocupação com a tarefa e
também alta preocupação com o relacionamento;
 Participação (ou compartilhamento) – enfatizar o
compartilhamento de ideias e a participação dos funcionários
na tomada de decisões em relação ao trabalho que será
desenvolvido. Seria um estilo com baixa preocupação com a
tarefa e alta preocupação com o relacionamento;
 Delegação – deixar o funcionário ou o grupo tomar suas
próprias decisões em relação ao trabalho e assumir suas
responsabilidades. Seria um estilo com baixa preocupação
com a tarefa e baixa preocupação com o relacionamento.
O conceito da teoria é bem simples: o líder deve perceber em que
situação está seu empregado e aplicar o estilo adequado. Para
funcionários que tenham sido recentemente contratados, com pouca
experiência prática, o líder deve adotar um comportamento mais focado
no que deve ser feito, sem dar muita autonomia, supervisionando de
perto.
Já com funcionários com muito tempo de casa e com experiência
prática nas tarefas, o líder deve dar autonomia e delegar autoridade e
responsabilidade. Estes empregados tem capacidade para se
autogerenciar.
Vamos ver agora mais algumas questões?
6 - (ESAF - RFB - – ATRFB – 2009) Ao optar pela liderança
situacional, um gestor de pessoas deve:
a) conduzir a maturidade de trabalho do liderado, com o cuidado
de não interferir em sua maturidade psicológica.
b) adotar um estilo diretivo para quem apresenta maturidade
média ou alta.
c) identificar a maturidade média do grupo e, com base nisso,
adotar um estilo único para todos os liderados.

12
(Schemerhorn Jr., 2008)

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d) levar os indivíduos ao seu mais elevado nível de desempenho,


mediante a liderança eficaz de um a um.
e) saber que competência é a combinação da motivação e da
confiança do indivíduo em sua capacidade de atingir um objetivo
ou de realizar uma tarefa.

A principal característica da liderança situacional é que o processo


de liderança é pensado “caso a caso”, ou seja, de acordo com cada
contexto e cada pessoa. A única alternativa que reflete isto é a letra D.

7 - (ESAF – DNIT – TÉCNICO – 2013) Considerando-se que um


administrador é um indivíduo que conduz um grupo de pessoas na
realização de tarefas que contribuam para o alcance dos objetivos
organizacionais, independente de nível hierárquico, formação ou
tipo de organização, analise as afirmativas abaixo e em seguida
assinale a opção correta.
I. Um administrador deve ser capaz de trabalhar
participativamente na heterogeneidade organizacional.
II. Um administrador deve ser capaz de abrir mão de sua
identidade em função da equipe.
III. Um administrador deve ser capaz de entender que
eventualmente deverá desistir da manutenção de relações
interpessoais.
a) Somente I está correta.
b) Somente I e II estão corretas.
c) Somente II e III estão corretas.
d) Somente I e III estão corretas.
e) As afirmativas I, II e III estão corretas.

A primeira frase está certa, pois as pessoas são diferentes umas das
outras. Cada uma tem uma vivência diferente, uma formação distinta das
outras. O líder deve saber lidar com estas diferenças de uma maneira que
isto agregue valor aos clientes.
Já a segunda frase está incorreta. Não há a necessidade,
naturalmente, de que o líder “abra mão de sua identidade”. O mesmo
pode ser dito da última frase.
Se um líder desistir de manter relações interpessoais, seu trabalho
será impossível. Isto significaria não se relacionar mais com ninguém. O
gabarito é, assim, a letra A.

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8 - (ESAF – AFC CGU Desen. Inst.– 2008) Liderança é a capacidade


de exercer influência sobre indivíduos e grupos, necessária para
que organizações alcancem sua missão e objetivos.
Das teorias sobre liderança, escolha a opção que corresponde à
liderança contingencial.
a) Baseia-se em traços de personalidade natos, sejam físicos,
intelectuais, sociais ou relacionados com a tarefa.
b) Adota o estilo democrático a ser exercido por todo profissional
de sucesso, contrapondo-se ao modelo mecanicista de gestão.
c) Ocorre por meio do desenvolvimento de técnicas aprendidas
pelos indivíduos em programas de capacitação.
d) Tem como fonte de poder a liderança autoritária exercida pelo
líder sobre seus subordinados imediatos.
e) Depende da relação entre líder, liderados e situação, não
estando sujeita a um único estilo.

A primeira alternativa está ligada a teoria dos traços. Está,


portanto, errada. As letras B e D estão ligadas aos estilos de liderança e
também estão errados.
A letra C não está ligada à nenhuma teoria de liderança. Já a letra E
está perfeita e é o nosso gabarito.

9 - (ESAF – CGU - AFC – 2006) Escolha a opção que corretamente


se refere à liderança.
a) Todo contato pessoal e por escrito realizado de forma
unilateral.
b) Conjunto de razões internas que estimulam um comportamento
específico.
c) Esforço ou ação do indivíduo que influencia seu desempenho.
d) Conhecimentos comportamentais presentes na função
gerencial.
e) Capacidade de influenciar o comportamento das pessoas.

Liderar se relaciona com a capacidade de influenciar o


comportamento de outras pessoas em direção aos objetivos desejados.
Deste modo, a letra E é o nosso gabarito. Questão bastante tranquila da
ESAF.

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10 - (ESAF – STN / DESENV. INSTITUCIONAL – 2005) Assinale a


opção incorreta. Da abordagem situacional da liderança
depreende-se que:
a) há um continuum de padrões de liderança dado pelo grau de
autoridade utilizado pelo líder e o grau de liberdade disponível
para os subordinados.
b) o estilo de liderança a ser adotado depende da situação, de
características do gerente e dos subordinados.
c) para tarefas rotineiras e repetitivas pode-se adotar um estilo de
liderança mais centrado no líder.
d) O clima organizacional da empresa indica o estilo de liderança
centrado no líder para tarefas operacionais repetitivas.
e) o líder pode assumir diferentes padrões de liderança para um
mesmo subordinado e para cada um dos seus subordinados.

A questão pede que apontemos a alternativa incorreta. A única


questão que não tem relação com a abordagem situacional é a letra D. Na
verdade, esta opção não faz nenhum sentido, pois mistura clima
organizacional com tarefas “operacionais repetitivas”. O gabarito é, assim,
a letra D.

11 - (ESAF – ANA / ANALISTA ADMINISTRATIVO – 2009) O


reflexo do exercício da Liderança é o resultado alcançado pelo
líder em relação às pessoas que influencia. Para o Líder que ocupa
uma posição formal dentro da organização, é um desafio
identificar o estilo de liderança que deve aplicar a cada uma das
circunstâncias que vivencia no cotidiano. Considerando o contexto
de liderança, selecione a opção correta.
a) Na divisão do trabalho, o líder autocrático determina a tarefa
de cada um e cada qual escolhe seu companheiro de trabalho. Na
liderança democrática, o grupo decide sobre a divisão de trabalho
e sobre o parceiro de cada um.
b) Na programação dos trabalhos, tanto o líder democrático como
o liberal não interferem de nenhuma forma nas decisões do grupo.
c) As características comportamentais predominantes dos
subordinados do líder liberal e do líder democrático são similares
quanto à escolha do que fazer e quando fazer.
d) O volume dos resultados produzidos pelo exercício da liderança
autocrática é maior, porém a frustração e agressividade também.

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e) Grupos submetidos às lideranças liberais e democráticas


tendem ao individualismo e a ignorar o líder com o passar do
tempo.

A letra A está errada, pois na liderança autocrática as pessoas não


escolhem seus companheiros de trabalho. Além disso, na liderança
democrática as decisões não são tomadas apenas pelos membros do
grupo, mas em conjunto com o chefe.
A letra B está equivocada, pois a liderança democrática não se
caracteriza pela não interferência do chefe. Neste estilo o chefe dá
sugestões, auxilia o processo etc. Do mesmo modo, a letra C está errada,
pois o estilo democrático e liberal não são idênticos.
A letra D está perfeita e é o nosso gabarito. Entretanto, a letra E
está equivocada, pois a liderança democrática não tende a criar
individualismos. Pelo contrário, este estilo gera uma coesão maior entre
os membros. O gabarito, portanto, é a letra D.

12 - (ESAF – ANEEL – ANALISTA - 2004) Assinale a opção que não


indica uma visão contemporânea de liderança.
a) O líder adquire habilidades de liderança por meio de processos
de ensino-aprendizagem, cabendo à organização investir em
capacitação para formação de líderes.
b) O exercício da liderança é produto da participação,
envolvimento, comunicação, cooperação, negociação, iniciativa e
responsabilidade.
c) O líder possui características inatas, comuns em grandes
personalidades do mundo político e empresarial, cabendo à
organização investir em recrutamento e seleção.
d) O exercício da liderança pressupõe descobrir o poder que existe
nas pessoas, tornando-as capazes de criatividade e auto-
realização.
e) O exercício da liderança depende de condições organizacionais
e da capacidade de aprender e desenvolver habilidades

A ESAF pediu que os candidatos marcassem a opção errada nesta


questão. Dentre as alternativas apresentadas, apenas a letra C está
equivocada, pois estas características são relacionadas com a teoria dos
traços e não das teorias contemporâneas da liderança. O gabarito é,
assim, a letra C.

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13 – (CESPE – SERPRO – ANALISTA – 2013) De acordo com


princípios da gerência colaborativa, os gestores devem abdicar de
sua posição de liderança e destiná-la a seus subordinados, a fim
de que estes tomem as decisões sobre as mudanças nas
organizações.

A gerência colaborativa não envolve um estilo de liderança


“ausente” ou também conhecida como liderança liberal. Dentre deste
modelo de gestão, o líder continua com poder de decisão, mas envolve
seus subordinados na tomada de decisão. O gabarito é questão incorreta.

14 – (CESPE – MS – ANALISTA – 2013) A liderança não está


associada a estímulos e incentivos que possam provocar
motivação nas pessoas para a realização da missão e dos
objetivos organizacionais, visto que tal função é uma atribuição da
chefia dos indivíduos.

Esta frase está equivocada. O líder pode sim manejar estímulos e


incentivos (sejam financeiros ou não) para que seus subordinados fiquem
motivados. Além disso, não existe esta “separação” formal entre o papel
de liderança e o de chefia. Naturalmente, o líder pode ou não ser o chefe
formal dos empregados de uma organização. O gabarito é, assim,
questão errada.

15 – (CESPE – ANP – ANALISTA – 2013) A liderança diretiva é


inadequada se as tarefas estão bem estruturadas.

A liderança diretiva é aquela em que o líder determina todas as


tarefas que devem ser realizadas, como elas devem ser feitas e quando
elas devem ser entregues. Este tipo de liderança, de acordo com a Teoria
do Caminho-Meta, é a mais indicada quando as tarefas são ambíguas ou
quando os trabalhadores têm dúvidas sobre seus papéis.
No caso de atividades que já estão bem estruturadas e organizadas,
este tipo de liderança não é muito indicado, pois podem gerar um clima
de insatisfação nos subordinados. O gabarito é questão certa.

16 – (CESPE – ANP – ANALISTA – 2013) A liderança é um


predicado das pessoas, diferentemente da autoridade formal, que
é atributo do cargo.

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Perfeito. Esta é uma questão recorrente nas provas. A liderança não


está ligada necessariamente ao papel de chefia. A liderança nasce da
pessoa, não do cargo. Existem chefes que não sabem liderar, bem como
há lideres que não são chefes.
Já a autoridade formal é sim relacionada com um cargo específico.
Você tem o poder de mandar em alguém por ocupar um cargo específico.
Ao sair dele, você perde esta autoridade. O gabarito é mesmo questão
certa.

17 – (CESPE – UNIPAMPA – ANALISTA – 2013) Para exercer a


liderança é necessário que o funcionário tenha habilidade de
relacionamento com as equipes e motivação para condução das
atividades propostas.

Exato. Esta questão é bem intuitiva, pois uma pessoa para ser líder
deve ter habilidade para se comunicar e para convencer seus liderados.
Sem um bom relacionamento com sua equipe, nenhum líder terá sucesso.
Você consegue imaginar um líder que fique só no seu canto calado?
Deste modo, o gabarito é mesmo questão certa.

18 – (CESPE – UNIPAMPA – ANALISTA – 2013) O líder autocrático


pronuncia comentários irregulares sobre as atividades dos
membros da equipe e determina as providencias para a execução
das tarefas apenas quando solicitado.

O líder autocrático não determina as providências para a execução


das tarefas apenas quando solicitado. O líder autocrático centraliza a
tomada de decisão! Deste modo, ele detalha para seus subordinados
como, quando e o que cada um deles deve fazer. Não existe esta
“liberdade” de atuação na liderança autocrática, ok? O gabarito é questão
incorreta.

19 – (CESPE – UNIPAMPA – ANALISTA – 2013) Emergente e o


líder que reúne habilidades para conduzir a equipe a objetivos
específicos, porem, nessa situação, a equipe geralmente se
desorganiza, o que pode gerar insegurança e atritos entre os
membros da equipe.

Um líder emergente é aquele que reúne habilidades de liderança


independentemente de ocupar um cargo de chefia. Assim, ele reúne estas

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habilidades para guiar a equipe para os objetivos desejados. Este líder


surgiria “naturalmente” da interação entre os membros do grupo.
O erro da questão é que este tipo de liderança não gera uma
desorganização ou insegurança na equipe, muito pelo contrário. Se o líder
emergente foi gerado no próprio grupo, isto significa que as pessoas
confiam nesta pessoa, não é verdade? O gabarito é questão errada.

20 – (CESPE – MI – ASSISTENTE TÉCNICO – 2013) Nas


organizações públicas, lideranças eficazes decorrem diretamente
de atribuições regimentais e de uma estrutura organizacional
rígida e com muitos níveis hierárquicos.

Não necessariamente. As lideranças eficazes podem partir inclusive


de pessoas que não detém nenhum cargo formal na instituição. Existem
muitos chefes que não sabem liderar, bem como existem líderes que não
ocupam cargos de chefia.
Além disso, uma estrutura organizacional rígida com muitos níveis
hierárquicos pode dificultar o papel da liderança, pois deixa o líder mais
“distante” de seus liderados. O gabarito é questão errada.

21 – (CESPE – CAPES – ANALISTA – 2012) Na liderança do tipo


laissez-faire, o líder não define etapas ou métodos de trabalho,
apenas fornece materiais ou informações que lhe sejam
solicitados.

O estilo liberal, também conhecido como estilo “empobrecido” de


liderança, reflete um estilo de liderança em que os subordinados têm
muita liberdade para decidir como devem fazer suas atividades.
Deste modo, eles podem escolher quais serão as ferramentas que
utilizarão, os horários em que estarão trabalhando, etc. Assim, o líder
acaba tendo uma atuação de suporte, como descrito pela banca. O
gabarito é questão certa.

22 - (CESPE – TJ-ES / ANALISTA – 2011) De acordo com os


estudos clássicos a respeito de estilos de liderança, administrador
que conduz seus subordinados por meio de liderança liberal obtém
produtividade superior à obtida por aquele que adota liderança
autocrática, em razão da criatividade e da inovação geradas.

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Isto não ocorre, de acordo com a teoria comportamental. O estilo


de liderança liberal foi considerado pelos autores como o que trazia o pior
resultado prático. O gabarito é questão errada.

23 - (CESPE – TJ-ES / ANALISTA – 2011) Em qualquer situação, o


estilo de liderança positiva, participativa e cordial é o mais
apropriado.

O estilo de liderança deve sempre estar adaptado ao cenário, ao


ambiente que encontramos. Não existe estilo “perfeito” para todas as
situações, como a questão quer dizer.

Um estilo pode funcionar em um tipo de empresa, com um grupo de


pessoas, mas falhar em uma situação diferente, com outras pessoas
envolvidas. O trabalho do gestor é o de identificar qual é a situação e
utilizar o estilo mais adequado para aquele momento. O gabarito é
questão errada.

24 - (CESPE – CORREIOS / PSICÓLOGO – 2011)


Independentemente de fatores situacionais, líderes voltados ao
cumprimento de metas e preocupados com aspectos técnicos das
tarefas são mais eficazes que líderes orientados para o
relacionamento.

Vejam como estas questões se repetem, não é mesmo? Lembrem-


se disso: os fatores situacionais são importantes e devem orientar o
administrador no momento de escolher a melhor abordagem perante seus
subordinados.

Ou seja, não existe “receita de bolo”. Não há um estilo de liderança


que vá sempre funcionar, independente do momento ou tipo de
organização que estamos trabalhando. Lideres focados nas tarefas podem
“dar certo” em uma empresa e fracassar em outras organizações. O
gabarito é questão errada.

25 - (CESPE – CORREIOS / PSICÓLOGO – 2011) A figura do líder


tem natureza meramente protocolar, considerando que a
liderança não é imposta, ela surge naturalmente nas relações
grupais.
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A liderança não é um papel apenas “protocolar”, mas sim um fator


de importância singular nas empresas e órgãos públicos. Um bom líder
tem o poder de guiar seus funcionários em direção aos objetivos
organizacionais e influenciá-los para que atinjam resultados superiores. O
gabarito é questão incorreta.

26 - (CESPE – CORREIOS / PSICÓLOGO – 2011) De acordo com a


teoria da liderança situacional, cujo foco central é a figura do
líder, a liderança bem-sucedida é alcançada em função da
comunicação direta e positiva com os liderados, que são incitados
a dar o melhor de si em busca dos objetivos do grupo.

De acordo com a Teoria da Liderança Situacional, cujo foco está na


situação e nos liderados, a liderança depende da maturidade dos
liderados. Quanto mais “maduros” estes forem, mais autonomia deve ser
concedida a eles.

A liderança situacional, como o próprio nome diz, indica que a


“situação” ou o ambiente deve determinar a atuação do líder, não seu
“estilo pessoal”. O gabarito é questão errada.

(CESPE – PREVIC / ANAL. ADM. – 2011) No contexto das


organizações, pesquisadores ligados ao estudo da liderança
situacional têm apresentado diversas propostas de modelos para
serem aplicados em instituições. Um desses modelos baseia-se em
três aspectos inter-relacionados: o comportamento de tarefa, o
comportamento de relacionamento e a maturidade dos
subordinados. Com base nessas informações, julgue os itens que
se seguem, referentes à liderança situacional.

27 - A maturidade de um grupo ou de um liderado deve ser


considerada globalmente, e não somente em relação à tarefa
específica a ser realizada.

Exato. Não basta o funcionário ter maturidade psicológica, por


exemplo. Ele pode ter vinte anos de experiência em outras áreas da

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empresa, muita segurança e equilíbrio emocional, mas não conhecer nada


da atividade atual.

Isto é comum de ocorrer quando um funcionário experiente é


transferido para um novo setor. Ele terá de se adaptar ao novo trabalho,
não é mesmo? O gabarito é, portanto, questão correta.

28 - Consideram-se comportamento de tarefa o apoio


socioemocional e o encorajamento dado pelo líder.

Negativo. De acordo com a liderança situacional, o comportamento


voltado para os relacionamentos é que seriam relacionados com estes
fatores citados pela banca.

O comportamento de tarefa seria voltado para o atingimento dos


objetivos organizacionais, com a finalização dentro do prazo das
atividades. O gabarito é questão errada.

(CESPE – CETURB-ES/ADMINISTRADOR – 2010) O monge defende


que a base da liderança não é o poder, e, sim, a autoridade,
conquistada com amor, dedicação e sacrifício. Afirma, ainda, que
respeito, responsabilidade e cuidado com as pessoas são virtudes
indispensáveis a um grande líder. Ou seja, para liderar é preciso
estar disposto a servir.
James C. Hunter. O Monge e o executivo. Rio de Janeiro: Sextante,
2004, contracapa (com adaptações).
No que concerne a liderança, julgue os próximos itens.
(ADAPTADA)

29 - O líder transacional é o personagem inspirador que


recompensa seus liderados com o prestígio de pertencer a
determinado grupo na organização.

O personagem inspirador seria o líder transformacional, e não o


transacional! A liderança transacional está ligada a ideia de um negócio,
ou uma troca, entre líderes e subordinados. Um entra com o desempenho
e o outro com as recompensas. O gabarito é questão errada.

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30 - (CESPE – BASA / ADMINISTRAÇÃO – 2010) Na atualidade,


inexiste situação que comporte a aplicação da liderança
autocrática no âmbito de uma organização, pois essa é uma teoria
sem aplicabilidade prática.

A liderança autocrática tem sim aplicabilidade prática. Existem


diversas situações em que a liderança democrática ou liberal não
funcionam, como casos em que não temos tempo para tomar uma
decisão, por exemplo.
Quem já serviu ao Exército, por exemplo, sabe que o estilo de
liderança nas forças armadas não é o democrático, não é mesmo? O
gabarito é questão errada.

31 - (CESPE – ABIN / OFICIAL TÉCNICO – 2010) Em organizações


formais contemporâneas, os dirigentes ocupam posição em uma
hierarquia regida por normas impessoais. A autoridade formal
concedida a esses dirigentes não garante a liderança e a condução
de pessoas.

Agora sim! O fato de uma pessoa estar ocupando um cargo não é


garantia de um papel de liderança. O gabarito é questão correta.

32 - (CESPE – MPS - ADMINISTRADOR – 2010) O estilo de


liderança adotado por uma organização influi direta e
indiretamente em seus resultados. No caso da liderança orientada
para tarefas, a autocracia e o autoritarismo são características
marcantes. Já no estilo de liderança voltado para as pessoas, as
características são democracia e participação dos funcionários.

Esta frase descreve bem os estudos de Michigan sobre liderança,


dividindo os líderes em: líderes centrados em tarefas (preocupados
com a produção, aspectos técnicos relativos à tarefa, prazos e custos
baixos de produção) e líderes centrados nas pessoas (preocupados
com as relações interpessoais e as necessidades dos funcionários). O
gabarito é questão certa.

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Lista de Questões Trabalhadas na Aula.

1 - (ESAF – DNIT / TÉCNICO – 2013) A capacidade de liderar é


importante não apenas em estadistas, dirigentes de religiões, mas
também em treinadores, comandantes militares, professores e
administradores em geral. Assinale a opção correta sobre a liderança nas
organizações.
a) Liderança é o mesmo que autoridade formal, que é uma das bases das
organizações e um atributo dos cargos gerenciais.
b) Chefes são diferentes de líderes, pois os líderes têm poder formal
associado ao carisma pessoal.
c) Líder e liderados encontram-se em uma relação de influência recíproca.
Os liderados são submissos de quem exerce a liderança.
d) A liderança é um atributo da pessoa e deve ser vista apenas como uma
habilidade pessoal e não pode ser desenvolvida.
e) Autoridade formal e liderança nem sempre andam juntas. A pessoa
que ocupa uma posição de autoridade formal pode não ter liderança
informal sobre seus colaboradores.

2 - (CESPE – TRT-17 / PSICOLOGIA – 2009) Liderança é definida como a


influência exercida por aqueles que possuem autoridade formal na
organização.

3 - (ESAF – STN / DESENV. INSTITUCIONAL – 2005) Indique a opção que


completa corretamente a frase a seguir:
“Uma das teorias de liderança baseia-se nas características do líder, o que
significa dizer ....”
a) que traços físicos, sociais e intelectuais garantem o sucesso da
liderança.
b) que valores e tradições da empresa garantem o sucesso da liderança.
c) que o estilo liberal garante o sucesso da liderança.
d) que a força dos subordinados garante o sucesso da liderança.
e) que o grau de participação dado aos subordinados garante o sucesso
da liderança.

4 - (FCC – TRT/PA – ANALISTA ADM – 2010) Um líder que conduz e


orienta sua equipe, incentivando a participação das pessoas e
desenvolvendo comunicação espontânea, franca e cordial, é classificado
como um líder com estilo de liderança

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(A) liberal.
(B) autocrática.
(C) democrática.
(D) situacional.
(E) centralizadora.

5 - (ESAF – STN / DESENV. INSTITUCIONAL – 2008) Considerando que os


estilos de liderança podem-se desenvolver de forma autocrática,
democrática ou liberal (laissez-faire), assinale, entre as opções a seguir,
aquela que aponta uma característica correta na aplicação de uma dessas
formas.
a) Liberal: o líder determina as providências e as técnicas para execução
==0==

das tarefas, cada uma por vez, na medida em que se tornam necessárias
e de modo imprevisível para o grupo.
b) Autocrática: a divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e
cada membro tem liberdade de escolher os seus companheiros.
c) Democrática: o próprio grupo esboça as providências e as técnicas para
atingir o alvo, solicitando conselho técnico ao líder, a quem cabe sugerir,
se necessário, duas ou mais alternativas para o grupo escolher.
d) Democrática: há liberdade completa para as decisões individuais ou
grupais, sendo mínima a ação do líder.
e) Autocrática: tanto a divisão das tarefas quanto a escolha dos
companheiros fica totalmente a cargo do grupo, em decorrência de uma
absoluta falta de participação do líder.

6 - (ESAF - RFB - – ATRFB – 2009) Ao optar pela liderança situacional,


um gestor de pessoas deve:
a) conduzir a maturidade de trabalho do liderado, com o cuidado de não
interferir em sua maturidade psicológica.
b) adotar um estilo diretivo para quem apresenta maturidade média ou
alta.
c) identificar a maturidade média do grupo e, com base nisso, adotar um
estilo único para todos os liderados.
d) levar os indivíduos ao seu mais elevado nível de desempenho,
mediante a liderança eficaz de um a um.
e) saber que competência é a combinação da motivação e da confiança do
indivíduo em sua capacidade de atingir um objetivo ou de realizar uma
tarefa.

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7 - (ESAF – DNIT – TÉCNICO – 2013) Considerando-se que um


administrador é um indivíduo que conduz um grupo de pessoas na
realização de tarefas que contribuam para o alcance dos objetivos
organizacionais, independente de nível hierárquico, formação ou tipo de
organização, analise as afirmativas abaixo e em seguida assinale a opção
correta.
I. Um administrador deve ser capaz de trabalhar participativamente na
heterogeneidade organizacional.
II. Um administrador deve ser capaz de abrir mão de sua identidade em
função da equipe.
III. Um administrador deve ser capaz de entender que eventualmente
deverá desistir da manutenção de relações interpessoais.
a) Somente I está correta.
b) Somente I e II estão corretas.
c) Somente II e III estão corretas.
d) Somente I e III estão corretas.
e) As afirmativas I, II e III estão corretas.

8 - (ESAF – AFC CGU Desen. Inst.– 2008) Liderança é a capacidade de


exercer influência sobre indivíduos e grupos, necessária para que
organizações alcancem sua missão e objetivos.
Das teorias sobre liderança, escolha a opção que corresponde à liderança
contingencial.
a) Baseia-se em traços de personalidade natos, sejam físicos, intelectuais,
sociais ou relacionados com a tarefa.
b) Adota o estilo democrático a ser exercido por todo profissional de
sucesso, contrapondo-se ao modelo mecanicista de gestão.
c) Ocorre por meio do desenvolvimento de técnicas aprendidas pelos
indivíduos em programas de capacitação.
d) Tem como fonte de poder a liderança autoritária exercida pelo líder
sobre seus subordinados imediatos.
e) Depende da relação entre líder, liderados e situação, não estando
sujeita a um único estilo.

9 - (ESAF – CGU - AFC – 2006) Escolha a opção que corretamente se


refere à liderança.
a) Todo contato pessoal e por escrito realizado de forma unilateral.
b) Conjunto de razões internas que estimulam um comportamento
específico.
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c) Esforço ou ação do indivíduo que influencia seu desempenho.


d) Conhecimentos comportamentais presentes na função gerencial.
e) Capacidade de influenciar o comportamento das pessoas.

10 - (ESAF – STN / DESENV. INSTITUCIONAL – 2005) Assinale a opção


incorreta. Da abordagem situacional da liderança depreende-se que:
a) há um continuum de padrões de liderança dado pelo grau de
autoridade utilizado pelo líder e o grau de liberdade disponível para os
subordinados.
b) o estilo de liderança a ser adotado depende da situação, de
características do gerente e dos subordinados.
c) para tarefas rotineiras e repetitivas pode-se adotar um estilo de
liderança mais centrado no líder.
d) O clima organizacional da empresa indica o estilo de liderança centrado
no líder para tarefas operacionais repetitivas.
e) o líder pode assumir diferentes padrões de liderança para um mesmo
subordinado e para cada um dos seus subordinados.

11 - (ESAF – ANA / ANALISTA ADMINISTRATIVO – 2009) O reflexo do


exercício da Liderança é o resultado alcançado pelo líder em relação às
pessoas que influencia. Para o Líder que ocupa uma posição formal dentro
da organização, é um desafio identificar o estilo de liderança que deve
aplicar a cada uma das circunstâncias que vivencia no cotidiano.
Considerando o contexto de liderança, selecione a opção correta.
a) Na divisão do trabalho, o líder autocrático determina a tarefa de cada
um e cada qual escolhe seu companheiro de trabalho. Na liderança
democrática, o grupo decide sobre a divisão de trabalho e sobre o
parceiro de cada um.
b) Na programação dos trabalhos, tanto o líder democrático como o
liberal não interferem de nenhuma forma nas decisões do grupo.
c) As características comportamentais predominantes dos subordinados
do líder liberal e do líder democrático são similares quanto à escolha do
que fazer e quando fazer.
d) O volume dos resultados produzidos pelo exercício da liderança
autocrática é maior, porém a frustração e agressividade também.
e) Grupos submetidos às lideranças liberais e democráticas tendem ao
individualismo e a ignorar o líder com o passar do tempo.

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12 - (ESAF – ANEEL – ANALISTA - 2004) Assinale a opção que não indica


uma visão contemporânea de liderança.
a) O líder adquire habilidades de liderança por meio de processos de
ensino-aprendizagem, cabendo à organização investir em capacitação
para formação de líderes.
b) O exercício da liderança é produto da participação, envolvimento,
comunicação, cooperação, negociação, iniciativa e responsabilidade.
c) O líder possui características inatas, comuns em grandes
personalidades do mundo político e empresarial, cabendo à organização
investir em recrutamento e seleção.
d) O exercício da liderança pressupõe descobrir o poder que existe nas
pessoas, tornando-as capazes de criatividade e auto-realização.
e) O exercício da liderança depende de condições organizacionais e da
capacidade de aprender e desenvolver habilidades

13 – (CESPE – SERPRO – ANALISTA – 2013) De acordo com princípios da


gerência colaborativa, os gestores devem abdicar de sua posição de
liderança e destiná-la a seus subordinados, a fim de que estes tomem as
decisões sobre as mudanças nas organizações.

14 – (CESPE – MS – ANALISTA – 2013) A liderança não está associada a


estímulos e incentivos que possam provocar motivação nas pessoas para
a realização da missão e dos objetivos organizacionais, visto que tal
função é uma atribuição da chefia dos indivíduos.

15 – (CESPE – ANP – ANALISTA – 2013) A liderança diretiva é inadequada


se as tarefas estão bem estruturadas.

16 – (CESPE – ANP – ANALISTA – 2013) A liderança é um predicado das


pessoas, diferentemente da autoridade formal, que é atributo do cargo.

17 – (CESPE – UNIPAMPA – ANALISTA – 2013) Para exercer a liderança é


necessário que o funcionário tenha habilidade de relacionamento com as
equipes e motivação para condução das atividades propostas.

18 – (CESPE – UNIPAMPA – ANALISTA – 2013) O líder autocrático


pronuncia comentários irregulares sobre as atividades dos membros da
equipe e determina as providencias para a execução das tarefas apenas
quando solicitado.

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19 – (CESPE – UNIPAMPA – ANALISTA – 2013) Emergente e o líder que


reúne habilidades para conduzir a equipe a objetivos específicos, porem,
nessa situação, a equipe geralmente se desorganiza, o que pode gerar
insegurança e atritos entre os membros da equipe.

20 – (CESPE – MI – ASSISTENTE TÉCNICO – 2013) Nas organizações


públicas, lideranças eficazes decorrem diretamente de atribuições
regimentais e de uma estrutura organizacional rígida e com muitos níveis
hierárquicos.

21 – (CESPE – CAPES – ANALISTA – 2012) Na liderança do tipo laissez-


faire, o líder não define etapas ou métodos de trabalho, apenas fornece
materiais ou informações que lhe sejam solicitados.

22 - (CESPE – TJ-ES / ANALISTA – 2011) De acordo com os estudos


clássicos a respeito de estilos de liderança, administrador que conduz
seus subordinados por meio de liderança liberal obtém produtividade
superior à obtida por aquele que adota liderança autocrática, em razão da
criatividade e da inovação geradas.

23 - (CESPE – TJ-ES / ANALISTA – 2011) Em qualquer situação, o estilo


de liderança positiva, participativa e cordial é o mais apropriado.

24 - (CESPE – CORREIOS / PSICÓLOGO – 2011) Independentemente de


fatores situacionais, líderes voltados ao cumprimento de metas e
preocupados com aspectos técnicos das tarefas são mais eficazes que
líderes orientados para o relacionamento.

25 - (CESPE – CORREIOS / PSICÓLOGO – 2011) A figura do líder tem


natureza meramente protocolar, considerando que a liderança não é
imposta, ela surge naturalmente nas relações grupais.

26 - (CESPE – CORREIOS / PSICÓLOGO – 2011) De acordo com a teoria


da liderança situacional, cujo foco central é a figura do líder, a liderança
bem-sucedida é alcançada em função da comunicação direta e positiva
com os liderados, que são incitados a dar o melhor de si em busca dos
objetivos do grupo.

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(CESPE – PREVIC / ANAL. ADM. – 2011) No contexto das organizações,


pesquisadores ligados ao estudo da liderança situacional têm apresentado
diversas propostas de modelos para serem aplicados em instituições. Um
desses modelos baseia-se em três aspectos inter-relacionados: o
comportamento de tarefa, o comportamento de relacionamento e a
maturidade dos subordinados. Com base nessas informações, julgue os
itens que se seguem, referentes à liderança situacional.

27 - A maturidade de um grupo ou de um liderado deve ser considerada


globalmente, e não somente em relação à tarefa específica a ser
realizada.

28 - Consideram-se comportamento de tarefa o apoio socioemocional e o


encorajamento dado pelo líder.

(CESPE – CETURB-ES/ADMINISTRADOR – 2010) O monge defende que a


base da liderança não é o poder, e, sim, a autoridade, conquistada com
amor, dedicação e sacrifício. Afirma, ainda, que respeito, responsabilidade
e cuidado com as pessoas são virtudes indispensáveis a um grande líder.
Ou seja, para liderar é preciso estar disposto a servir.
James C. Hunter. O Monge e o executivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2004,
contracapa (com adaptações).
No que concerne a liderança, julgue os próximos itens. (ADAPTADA)

29 - O líder transacional é o personagem inspirador que recompensa seus


liderados com o prestígio de pertencer a determinado grupo na
organização.

30 - (CESPE – BASA / ADMINISTRAÇÃO – 2010) Na atualidade, inexiste


situação que comporte a aplicação da liderança autocrática no âmbito de
uma organização, pois essa é uma teoria sem aplicabilidade prática.

31 - (CESPE – ABIN / OFICIAL TÉCNICO – 2010) Em organizações formais


contemporâneas, os dirigentes ocupam posição em uma hierarquia regida
por normas impessoais. A autoridade formal concedida a esses dirigentes
não garante a liderança e a condução de pessoas.

32 - (CESPE – MPS - ADMINISTRADOR – 2010) O estilo de liderança


adotado por uma organização influi direta e indiretamente em seus
resultados. No caso da liderança orientada para tarefas, a autocracia e o

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autoritarismo são características marcantes. Já no estilo de liderança


voltado para as pessoas, as características são democracia e participação
dos funcionários.

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Gabarito

1. E 12. C 23. E
2. E 13. E 24. E
3. A 14. E 25. E
4. C 15. C 26. E
5. C 16. C 27. C
6. D 17. C 28. E
7. A 18. E 29. E
8. E 19. E 30. E
9. E 20. E 31. C
10. D 21. C 32. C
11. D 22. E

Bibliografia
Cavalcanti, V., Carpilovsky, M., Lund, M., & Lago, R. A. (2009). Liderança
e Motivação (3° ed. ed.). Rio de Janeiro: FGV.
Chiavenato, I. (2008). Administração Geral e Pública (2° ed.). São Paulo:
Elsevier.
Chiavenato, I. (2010). Administração nos novos tempos (2° ed.). Rio de
Janeiro: Elsevier.
Daft, R. L. (2005). Management. Mason: Thomson.
Krumm, D. (2005). Psicologia do Trabalho: uma introdução à psicologia
industrial / organizacional. Rio de Janeiro: LTC.
Rennó, R. (2013). Administração Geral para Concursos. Rio de Janeiro:
Campus Elsevier.
Schemerhorn Jr., J. R. (2008). Management (9° ed.). Hoboken: Wiley &
Sons.
Sobral, F., & Peci, A. (2008). Administração: teoria e prática no contexto
brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Zaleznik, A. (1992). Managers and Leaders - are they different? Harvard
Business Review.

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