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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR


INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO EVANGÉLICO DO LUBANGO

1ª FREQUÊNCIA DE FISIOLOGIA HUMANA

TEMA: DIGESTÃO, ABSORÇÃO DE NUTRIENTES

Grupo nº 7
Turma: B
Sala: 8
Curso: Nutrição

O DOCENTE
_________________________

Lubango, aos 10 de Abril de 2023


REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO EVANGÉLICO DO LUBANGO

1ª FREQUÊNCIA DE FISIOLOGIA HUMANA

TEMA: DIGESTÃO, ABSORÇÃO DE NUTRIENTES

AUTORES:
Ana Dias
Ângela da Silva
Helena Afonso
Verónica Hilário
ÍNDICE
Introdução------------------------------------------------------------------------------------Pág 1
Digestão e Tipos de Digestão------------------------------------------------------------Pág 2
Processos da digestão--------------------------------------------------------------------Pág 3
Digestão mecânica--------------------------------------------------------------------Pág 3 a 5
Digestão química-----------------------------------------------------------------------Pág 5 a 7
Absorsão--------------------------------------------------------------------------------------Pág 7
Nutrientes--------------------------------------------------------------------------------Pág 7 a 8
Órgãos intervenientes na absorção e suas respectivas funções---------Pág 9 a 11
Ilustração geral----------------------------------------------------------------------------Pág 12
O que pode prejudicar a digestão e absorção dos nutrientes-----------------Pág 12
Recomendações--------------------------------------------------------------------------Pág 12
Conclusão----------------------------------------------------------------------------------Pág 13
Referência Bibliográfica-----------------------------------------------------------------Pág 14
ANTECEDENTES DO TEMA

Segundo o instituto nacional de estatística, as apontam para o crescimento da


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população idosa. Neste segmento a projeção é para que nos próximos anos venham
a existir já um número considerável de idosos comparados aos tempos de hoje. O
envelhecimento torna-se um fenómeno preocupante na sociedade que vivemos,
porém sendo o mesmo, o envelhecimento um processo natural inerente a todos os
seres vivos. Trata-se de um fenómeno complex que envolve diversas mudanças a
nível física, emocional e até fisiológico, acompanhada também com uma depressão
nas capacidades cognitivas, psicológicas e também sociais.
A parte física no entanto é que nos indica o aproximar desta fase da vida seguida
por outras mudanças diversas dentre elas: a diminuição da força muscular o
aumento das desmineralização óssea como consequências da formação óssea não
compensada reabsorção (Goi G. 20 I. et. AI. 2008). Após os 45 anos e 50 anos de
idade a perda da massa óssea aumenta tornando mais susceptível para sofrer de
doenças reumáticas como a osteoporose, osteopeneia entre outras são doenças
similares sendo uma consequência da outra distinguindo-se apenas por
diagnóstico. Esta por base a definição desintométrica estabelecida pela Oms em
1994 através de estudos efetuados absorciometria dicotómica de raio X a nível da
anca e da coluna. De acordo com este critério a osteoporoses caracteriza-se por
uma densidade óssea entre -1.0 e -2.5 DP e osteoporoses com valor inferior a -2.5
(Sharyl f Vondracek, 2019).
A osteoporose é atualmente considerada um problema de saúde pública que afeta
a milhares de pessoas a nível do mundo devido a se tratar de uma doença
assintomática e silenciosa, estima-se que a sua prevalência venha a aumentar. A
osteoporoses resulta de uma multiplicidade de mecanismos e fatores que
desencadeiam uma alteração da micro arquitetura do esqueleto provocando deste
modo uma redução notável da camada óssea e essa perda causa deterioração do
osso no que diz respeito a qualidade, tamanho e tornando mais vulnerável fratura
(Eva Boon, 1 de janeiro de 2014). As fraturas osteoporoses são assim a principal
manifestação física da osteoporose, resultam fundamentalmente da fragilidade do
2 esqueleto e provocada pela, desta forma contribui para o aumento do índice de
mortalidade pelo facto condicionarem a qualidade de vida a mortalidade. Por outro
lado, é essencial perceber que a prevalência das osteoporoses e das fraturas
osteoporoses de acordo a região e população resultando de uma interligação de
múltiplos fatores genéticos (os genótipos dos receptores da vitamina D e dos
estrogénios, genes de colagénios) e antropométricos (baixo IMS), nutricionais
(cálcio, vitaminas D, K, A, C, magnésio proteínas etc.) sedentarismo, tabagismo
consumo de álcool, entre outros. O presente estudo surge com o objetivo de avaliar
e identificar fatores modificáveis e não modificáveis que influenciam nas perdas da
massa óssea e consequentemente está na base da osteoporose. Assim sendo, é
importante cumprir e perceber quais as medidas preventivas não farmacológicas e
farmacológicas como maneira de tentar diminuir a prevalência desta doença e
manter o desenvolvimento do esqueleto mesmo no envelhecimento.
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JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA
Foi proposto o tema devido o número elevado de casos no Hospital Central do
Lubango.
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a auxiliar numa alimentação adequada em pacientes com osteoporose de maneiras
a despertar aos mesmos a relevância de uma alimentação saudável na fase em que
eles se encontram. A nutrição vai nos ajudar a melhorar a alimentação, de forma a
ser variada, adequada e equilibrada.

FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Todo e qualquer trabalho de investigação parte de uma pergunta. Deste modo, o
referido estudo tem como pergunta de partida a seguinte:
Como tem sido as ações nutricionais em pacientes com osteoporoses nas idades
compreendidas entre os 50 aos 60 anos?
DEFINIÇÃO DE TERMOS CHAVES
Ação: Efeito de atuar; Poder de efetuar uma atividade.
Nutrição: Ato de nutrir, mecanismos nos seres vivos que servem desde a absorção
do alimento até a sua chegada no interior das células.
Osteoporose: É uma doença que se caracteriza pela perda progressiva de massa
óssea, tornando os ossos enfraquecidos predisposto a fratura.
HIPÓTESE DO PROBLEMA
Sabendo que a osteoporoses é uma doença metabólica que afeta o sistema ósseo
provocando a diminuição progressiva da densidade óssea e consequentemente o
aumento de riscos de fratura, é responsabilidade do nutricionista orientar uma
alimentação rica em cálcio, ferro, fósforo e vitamina D

OBJETO DE ESTUDO
Nutrição em pacientes com osteoporoses no Hospital da terceira idade do Lubango

OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
• Conhecer os fatores que influenciam a osteoporose em adultos nas idades
compreendidas dos 50 aos 60 anos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Diagnosticar os fatores nutricionais que estão na base das osteoporoses;
Descrever as consequências da osteoporose;
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• Ajudar a melhorar os hábitos alimentares para prevenir a osteoporose.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1. DEFINIÇÃO
A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda progressiva de massa
óssea, tornando os ossos enfraquecidos predisposto a fratura.
1.2. CAUSAS
A osteoporose é causada pela diminuição da massa óssea, deixando os ossos mais
frágeis e aumentando, assim, o risco de fraturas na coluna, no braço, no quadril ou
no fêmur, que é o osso da coxa.
Outras causas que também podem favorecer o desenvolvimento da osteoporose
são:
• Doenças endócrinas, como diabetes ou hiperparatireoidismo;
• Deficiência de cálcio e/ou vitamina D;
• Sedentarismo;
• Menopausa;
• Alimentação inadequada;
• Tabagismo;
• Anorexia nervosa;
• Alcoolismo;
• Uso de alguns tipos de medicamentos;
• Deficiência na produção de hormônios.
Além disso, algumas doenças também podem aumentar o risco do desenvolvimento
da osteoporose, como câncer, HIV, artrite reumatoide, hemofilia, insuficiência renal
e talassemia.
1.3. TRATAMENTO
O tratamento para a osteoporose deve ser feito sob a orientação do ortopedista, ou
clínico geral, e tem como objetivo diminuir a dor, melhorar a qualidade de vida da
pessoa, diminuir o risco de fraturas e complicações.
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O tratamento da osteoporose pode incluir:
a) Remédios
Os remédios indicados pelo médico variam de acordo com as causas da
osteoporose, a idade, o sexo e o estado geral de saúde da pessoa, podendo ser
indicados:
• Bifosfonatos, como alendronato e risedronato, remédios que ajudam a
manter a densidade dos ossos, evitando o risco de fraturas;
• Anticorpos monoclonais, como o denosumabe e o romosozumab,
medicamentos que são indicados principalmente para mulheres na pós
menopausa e homens com alto risco de fraturas, ou quando outros
tratamentos não foram eficazes;
Além disso, o médico também pode indicar o uso de teriparatida, que é um
medicamento indicado para o tratamento da osteoporose em mulheres na
pós-menopausa e em homens com elevado risco de fraturas.
b) Reposição hormonal
A reposição hormonal com estrogênio pode ser indicada principalmente para
mulheres na menopausa, para evitar a perda de massa óssea e fraturas. Já a
reposição hormonal com testosterona pode ser indicada para homens que, além da
osteoporose, também apresentam baixos níveis desse hormônio no organismo.
c) Suplementos
Alguns suplementos, como cálcio, magnésio e vitamina D também podem ser
recomendados pelo médico para manter a saúde dos ossos.
No entanto, esses suplementos geralmente são recomendados em casos de baixa
ingestão dos alimentos fonte ou em situações que diminuem a absorção de
nutrientes, como nos casos de cirurgia bariátrica, doença celíaca e doença de
Crohn.
d) Alimentação saudável e variada
Manter uma alimentação saudável e adequada, incluindo alimentos ricos em cálcio
e vitamina D, como leite, iogurte, brócolis e amêndoas, é fundamental para
aumentar a absorção de cálcio e fósforo, melhorando a saúde dos ossos.
É importante também evitar alimentos que diminuem a absorção de cálcio, como
café, chá preto, sal e comidas do tipo fast food. Veja como fazer uma dieta para
osteoporose.
e) Exercícios físicos
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Praticar exercícios físicos de forma regular, como caminhada, dança e
hidroginástica, ajudam a fortalecer os músculos e articulações, prevenindo fraturas
e aliviando os sintomas da osteoporose.

1.4. PREVENÇÃO
A prevenção da osteoporose deve ser feita ao longo da vida, desde o início na
infância por meio da adoção de hábitos simples, como por exemplo:
•Manter uma alimentação saudável e variada, consumindo alimentos ricos em cálcio
e vitamina D, como laticínios, ovos e peixes gordurosos, porque esses nutrientes
são fundamentais para a formação dos ossos;
•Tomar de 15 a 30 minutos de sol por dia, para facilitar a produção de vitamina D
pelo organismo, uma vez que essa vitamina participa no processo de absorção do
cálcio no organismo. Veja como pegar sol para produzir vitamina D no organismo;
•Praticar exercícios físicos, como caminhada, corrida e musculação, já que ajudam
a fortalecer os músculos e articulações, melhorando a densidade óssea;
•Evitar o cigarro, pois o hábito de fumar está associado a um risco aumentado de
osteoporose;
•Diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, uma vez que o consumo de álcool está
relacionado com a diminuição de cálcio pelo organismo.

2. DESENHOS METODOLÓGICOS

2.1. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO


Este estudo será realizado no hospital da Terceira idade do Lubango.
O lar está situado no município do Lubango, Província da Huíla, no Bairro do
Tchioco, distando cerca de 6km ao Sul da sede capital. Tem a capacidade de abrigar
60 idosos, mas no momento do estágio acolhia 54 utentes de ambos os sexos.
Excepcionalmente, estavam alojadas no lar, na altura deste trabalho, duas. Nele
prestam-se os serviços de alojamento como alimentação, apoio ou
acompanhamento psicossocial, cuidados de higiene, cuidados médicos e de
enfermagem, lavagem e tratamento do vestuário, animação, ocupação e lazer.
Presta-se ainda cuidados especiais aos idosos portadores de doenças crônicas. A
institucionalização no lar, seja ela temporária ou permanente, normal mente
depende do gabinete municipal de assistência social. O processo de recepção dos
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residentes acontece de duas maneiras: (1) quando há abandono dos idosos em
hospitais (normalmente depois de uma internação por motivos de saúde) e (2)
quando encontrados em situação de rua (nestes casos são recolhidos pela polícia
e encaminhados ao lar da terceira idade).

2.2. TIPOS DE PESQUISA


Prestam-se como instrumentos/procedimentos de recolha de dados, questionário
fechado, aplicação de testes padronizados de múltipla escolha. Deste modo, o tipo
de investigação definiu-se como sendo descritivo simples, de abordagem mista.

Descritivo: por intermédio deste visaremos descrever as caraterísticas do fenômeno


em causa, bem como estabelecer relações entre variáveis.

2.3. POPULAÇÃO E AMOSTRA


2.3.1. POPULAÇÃO
Segundo Coutinho (2013), afirma que a População é um conjunto de indivíduos ou
elementos que fazem parte de uma determinada investigação.

Em função da definição acima exposta o presente estudo contou com 20


profissionais de saúde do Hospital da terceira idade.

2.3.2. AMOSTRA
Segundo Marconi Ilakato (1996), afirma que a Amostra é compreendida como uma
parte selecionada do universo populacional, ou seja, um subconjunto de elementos
pertencentes a uma população. Deste modo, a nossa amostra será composta por
10 profissionais de saúde do Hospital da terceira idade do Lubango.
2.3. CRITÉRIO DE INCLUSÃO
Dados referentes a pacientes com osteoporoses com idades entre 50 a 60 anos. 8
2.4. CRITÉRIO DE EXCLUSÃO
Dados referentes aos pacientes com osteoporoses com idades inferiores a 50 anos;
Dados referentes a pacientes com osteoporoses com idades superiores a 60 anos.

2.5. VARIÁVEIS
Variável refere-se ao fenômeno a ser pesquisado, podemos denominar de variável
o campo de variação de cada tipo de dados a ser pesquisado. As variáveis da
pesquisa cientifica são os elementos observáveis possuem correlação entre si para
gerar um fenômeno e estão nas bases de uma pesquisa cientifica.
Deste modo, as variáveis a serem utilizadas no estudo para conhecer a amostra
dos adultos entre os 50 aos 60 anos de idade com essa patologia serão variáveis
sociodemográficas: idade e sexo.

2.6. INSTRUMENTO E TÉCNICA DE RECOLHA DE DADOS


Métodos de pesquisa como técnicas usadas pelos pesquisadores para estruturar
um estudo e para reunir e analisar informações relevantes à questão da pesquisa
As técnicas de recolha de dados que serão utilizadas na pesquisa são:
Inquérito por questionário: visa levantar dados através de uma série organizada de
pergunta e escritas, cujas as respostas serão fornecida pelo pesquisado sem
contacto direto com o investigador.

2.7. ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS


A análise dos dados exige empenho e habilidade do pesquisados, já que envolve
um conjunto de operações, transformações, reflexões e comprovações, porém, não
é simultânea a colheita de dados. Os dados serão tratados através dos programas
Microsoft Excel e Word respectivamente. E serão apresentados em forma de
tabelas e gráficos.
2.8. PROCEDIMENTOS ÉTICOS
Na realização de trabalhos com a participação de pessoas deve ser dada a garantia
formal da preservação da identidade das pessoas quando da divulgação
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Assim, durante a apresentação do nosso trabalho serão respeitados os seguintes
princípios:

O direito a autodeterminação que é definido como o respeito pelas pessoas, em que


elas decidem livremente pela sua participação na investigação;

O direito a intimidade que obriga a que seja respeitada a liberdade da pessoa em


decidir sobre a dimensão da informação a dar quando entra na investigação;

O direito ao anonimato que respeita a confidencialidade e consiste em todos os


dados pessoais não pode ser divulgado ou partilhado sem a autorização do sujeito;

O direito a um tratamento justo e equitativo reservando ao inquirido;

O direito de ser informado sobre a natureza, o fim a duração da investigação para


a qual é solicitado;

2.9. RESULTADOS ESPERADOS


A expectativa é de que os resultados esperados possam revelar e traduzir os
conhecimentos que os profissionais de saúde do Hospital da terceira idade do
Lubango têm relativamente a atuação destes aos adultos com idades
compreendidas entre os 50 aos 60 anos de idade. Os mesmos serão apresentados
em tabelas e ou gráficos.

2.10. CONTRIBUIÇÃO DA INVESTIGAÇÃO


Como nutricionistas devemos contribuir dando palestras sobre a educação
nutricional, devemos contribuir de maneiras a alimentação para que seja sempre
variada e equilibrada. Incentivando também a prática de exercícios físicos.
Atividades
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Maio Junho Julho Agosto Setembro


10
Escolha do tema
e delimitação da
pesquisa
Revisão da
literatura
bibliográfica
Elaboração e
validação do
anteprojeto da
monografia
Definição dos
capítulos
Fundamentação
teórica (redação
dos capítulos)

Coleta de dados
Tabulação,
análise de
dados e
elaboração da
síntese
Conclusão da
análise de dados
e ajustes
metodológicos,
concptuais e
analíticos

Entrega da
versão final da
tese

Defesa da
monografia
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. https:// www.Ginico.com.br Osteoporose


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2. ARTIGO DE JÚLIO CÉSAR GALI. Conceito, Causa, Tratamento e
Prevenção.
3. Frazão P, Naveira M. Prevalência de osteoporose
4. Hebert S, Xavier R. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 3a ed.
Porto Alegre: Artmed; 2003.
5. Lemos MCD, Miyamoto, S.T, Valim, V, Natour J. Qualidade de vida em
pacientes com osteoporose: correlação entre OPAQ e SF-36
6. Lemos MCD, Miyamoto, S.T, Valim, V, Natour J. Qualidade de vida em
pacientes com osteoporose: correlação entre OPAQ e SF-36
7. Vera lúcia Szejnfeld 2000. Osteoporose, diagnótico e tratamento

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