Você está na página 1de 4

Parrésia-Fescenino.

Psicologia da diferença: arte da vida, amizade, liberdade...


Máquina de experimento anarquista & deleuzo-guattariano(efeito ADG)

Isto é um oito ou isto não é um oito

Primeiro movimento

8 não é o infinito em pé
∞ não é o oito deitado
E nem serpentes entrelaçadas do Caduceu de Mercúrio
8 não é dois zeros
um em cima do outro
dois zeros não são o infinito
∞ não é dois Ss
S mais um outro S refletido no espelho não é o oito
E nem o oito são dois Ss
E jamais um S deitado em cima do outro é o infinito
o universo não é um verso
o multiverso não são vários versos
o universo é multiversos
que é una infinidade de oito, de zeros e Ss.
Tudo muito versátil

Segundo movimento

Uma metáfora da representação


Nada de representação e de metáfora
Duas palavras podres e tolas
Exercício ambíguo sobre a vontade de cada um
Um ideal uma utopia
Sem heterotopia pra que?
Representar é idealizar a si mesmo
O aluno sem luz é representado pelo representante de classe
O trabalhador sem alma pela liderança sindical
O cidadão estúpido e idiota pelo político
Um pastor, um padre, um profeta
Um mestre, um líder, um policial, um médico
Representantes da boa conduta?
Nada de bem ou mal
Nada me representa
Nada de guia!!!!!!!

Nem alguém, nem o consciente ou o inconsciente


Alguém deve falar por mim?
Ou por você?
Eis a indignidade de falar pelos outros
Aquele que fala está inserido na batalha
Morrer com voz ou morrer mudo?

Terceiro movimento

Número oito é o número 8.


O infinito é o infinito
E foda-se.
Representações que desmoronam representações
O imanente não é só o concreto
O abstrato não é só o transcendente
Imanente pode ser o abstrato
O transcendente pode ser o concreto
Reverberações que não se calam
Ecos que atravessam o tempo
Esquizes de espaços e tempo
Corações de vida, liberdade e amizade
Arte sem representações
A arte da diferença, do sem modelos
A arte de inventar a si mesmo.
Sem representações e metáforas de si.

Invenções de liberdade

Assim como foi maio de 1968 na França.

“Sejamos heterotópico”
Disse Foucault
O menino lê o mundo!

Um amplo abraço ,

e para vocês !

Você também pode gostar