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LÍNGUA PORTUGUESA

Sambódromo: Passarela do samba – 40 anos


O Sambódromo do Rio de Janeiro é o nome popular da "Passarela do
Samba", que está completando 40 anos em 2024. É nesse local onde
acontecem os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. Esta
construção de 1984, fica na rua Marquês de Sapucaí, local onde muito antes
do "Sambódromo" as escolas já desfilavam. Mas antigamente, as
arquibancadas e camarotes para a assistência eram montadas anualmente
para a festa, e, ao término, eram desmontadas.
O sambódromo foi projetado pelo Arquiteto Oscar Niemeyer e teve sua
construção finalizada em 1984.
Tornou-se também um ícone arquitetônico do Rio de Janeiro,
desencadeando uma onde de construção de "sambódromos" por várias
capitais do Brasil.

Como chegar ao Sambódromo?


Para ir ao sambódromo ou passarela do samba, que é situado na Rua
Marquês de Sapucaí, o meio mais fácil para quem não está de condução
própria é por táxi ou pelo metrô, descendo na estação Estácio do metrô
carioca, que fica bem próxima.
Entretanto, existem também diversas linhas de ônibus, que passam pelo
local.

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Visita ao Sambódromo durante o ano
O Sambódromo pode ser visitado durante o ano, em períodos fora do
Carnaval. Durante o dia, o local geralmente fica aberto à visitação e pode-
se aproveitar para visitar o Museu do Samba , que fica no mesmo local.
Outra boa pedida, para conhecer o Sambódromo fora de época de Carnaval,
é durante os ensaios das Escolas de Samba, que são realizados no local a
partir de Dezembro, à noite nos finais de semana.
Museu do Samba
Durante a visita, também é aconselhável ir ao Museu do Samba, que fica
na Praça da Apoteose, sob o grande arco de concreto. No Museu do Samba
ficam exposições.
Sambódromo do Rio ou Passarela do Samba

Acima, foto do Sambódromo na Rua Marquês de Sapucaí, cujas formas


marcantes e, principalmente, o arco da praça da apoteose, que se tornou
mais um ícone arquitetônico da cidade.
Fatos e história do Sambódromo
O nome oficial do Sambódromo é "Passarela Professor Darcy Ribeiro",
um antropólogo, escritor, educador, professor universitário, político, ex-
ministro, e vice-governador do Estado do Rio de Janeiro na época da
construção.
Darcy Ribeiro é tido como um dos principais articuladores da construação
da passarela do Samba, e a ideia de uma parte mais larga, em forma de
praça, cercada por arquibancandas ao final da passarela, é atribuída a ele,
assim como, o nome "Praça da Apoteose", que também é de sua autoria.
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A ideia de Darcy Ribeiro era criar um espaço na extremidade final da
passarela, onde ao final do desfile as escolas de samba e seus participantes
atingiriam o esplendor final culminando cada desfile com uma festa
monumental e gloriosa.
O Sambódromo foi construído em apenas 120 dias, usando muitas
técnicas de construção pré-moldada em concreto armado. A pista tem 700
metros de extensão e 13 metros de largura na pista do desfile e sua
capacidade é de aproximadamente 60 mil espectadores.

A Praça da Apoteose e seu Arco Parabólico


Ao longo dos anos, a Praça da Apoteose foi bastante utilizada não
somente durante os desfiles de Carnaval, mas também como local de
eventos e shows.
É na Praça da Apoteose que existe um grande arco parabólico de
concreto com um pendente ao centro. Esse arco se tornou um símbolo do
sambódromo do Rio e mais um ícone arquitetônico criado pelo arquiteto
Oscar Niemeyer.
Grandes artistas nacionais e internacionais lá se apresentaram e festivais
de música também tiveram o local como sede, entre eles, o antigo
Hollywood Rock.
Na praça da Apoteose, já se apresentaram entre outros artistas de fama
mundial, nomes como: Eric Clapton, Supertramps, Bon Jovi, David Bowie,
Rolling Stones e a lendária banda Sex Pistols em sua turnê de retorno,
chamada Filthy Lucre.
Qual o significado o arco parabólico da Praça da Apoteose
Arco da Praça da Apoteose - Sambódromo do Rio de Janeiro

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Acima, o Arco da Praça da Apoteose no Sambódromo do Rio de Janeiro,
que se tornou mais um ícone arquitetônico criado por Oscar Niemeyer.
A menos que o arquiteto deixe por escrito, ou que as formas tenham
referências simbólicas muito claras, é difícil saber o que se passou na cabeça
de um arquiteto ao desenhar algumas formas cuja única função seja
plástica, criando uma referência marcante.
Mestre Valentim criou as duas pirâmides do Passeio Público, e
certamente ele tinha uma forte influência destas formas, tanto é que usou
também no topo do Chafariz da Pirâmide na Praça 15. Oscar Niemeyer
sempre gostou de trabalhar com arcos e linhas curvas e a menos que ele
tenha explicado ou deixado escrito, podemos formular hipóteses para
entender o que significa o arco da Praça da Apoteose.
A primeira hipótese, poderia ser a de uma forma meramente abstrata,
baseado no seu estilo pessoal de criar ícones arquitetônicos. Nesse sentido,
o tirante central, que desce do arco, foi pensado em termos estruturais e
plásticos (criar beleza) para sustentar uma marquise ou laje que fica mais
abaixo. Talvez o tirante nem tenha função estrutural, mas a ideia inicial
pode ter sido ligada também a esse fato.
A segunda hipótese, seria associa-lo à imagem de uma mulher vestindo
biquíni. Observe que no topo do arco, existe um pequeno triângulo que
poderia ser a parte baixa do biquini, fazendo com que se imagine a mulher,
ou passista, tanto em pé como deitada de bruço.
Disponível em: https://www.riodejaneiroaqui.com/carnaval/sambodromo-rio.html. Adaptado.

HORA DO EXERCÍCIO
Responda:
1. O que motivou a construção do sambódromo do Rio de Janeiro, e
como esse contribuiu para a celebração do Carnaval na cidade?
-
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____________________________________________________________
____________________________________________________________
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2. Quais são os principais elementos arquitetônicos e culturais do
sambódromo do Rio de Janeiro, que foram destacados durante as
comemorações de seus 40 anos?
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3. Como a história do sambódromo reflete a evolução e a importância
do Carnaval no cenário cultural e turístico do Rio de Janeiro ao longo
das últimas quatro décadas?
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4. Quais foram as possíveis interpretações do Arco arquitetônico
localizado ao fim da passarela do samba?
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5. De que forma o sambódromo do Rio de Janeiro se tornou um ícone
da cultura brasileira e como ele impactou outras regiões do país na
promoção de festividades carnavalescas?
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__________________________________________________________
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Você sabe a diferença entre letra e fonema?

Fonema representa os sons (fala) e letra representa os sinais gráficos


(escrita).
Portanto, os fonemas são as unidades sonoras que compõem o discurso
ou a fala e são representados entre barras oblíquas (//).

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As letras, por sua vez, são os sinais gráficos que tornam possível a escrita.
Juntas de forma ordenada, as letras constituem o alfabeto.

Exemplos:

coçar = 5 letras
/k/ /o/ /s/ /a/ /r/ = 5 fonemas

máximo = 6 letras
/m/ /á/ /s/ /i/ /m/ /o/ = 6 fonemas

Embora o número de fonemas e letras coincidam em muitas palavras,


nem sempre essa equivalência existe. Isso acontece porque letra e fonema
são diferentes. Enquanto há 26 letras no alfabeto da Língua Portuguesa, há
aproximadamente 33 fonemas.

Exemplos:

acesso = 6 letras
/a/ /c/ /e/ /s/ /o/ = 5 fonemas

chute = 5 letras
/x/ /u/ /t/ /e/ = 4 fonemas

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Classificação dos Fonemas
Os fonemas classificam-se em vogais, consoantes e semivogais.

Vogais
São sons emitidos sem obstáculos, somente pela boca (a, e, i , o, u), ou
pela boca e pelas fossas nasais (ã, ẽ, ĩ, õ, ũ).

Exemplos: pia, ando, cesto, quero, lente, li, lindo, sonho, avó, som, susto,
untar.

Consoantes
As consoantes encontram obstáculos na sua passagem pela boca, por
isso, precisam sempre do acompanhamento das vogais.

Exemplos: base, deduzir, falar, pedaço, redigir, sintetizar.

Semivogais
As semivogais são os fonemas /i/ e /u/ que aparecem juntos com uma
vogal formando uma sílaba. É importante dizer que, enquanto as vogais são
essenciais na formação de sílabas, as semivogais não.

Exemplos: cárie, mau, pais, rei, seita, venceu.

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Letras G e J
As letras G e J podem representar o mesmo fonema quando se juntam às
vogais E e I: ge = je e gi = ji.

Exemplos:

singelo = 7 letras
/s/ /ĩ/ /j/ /e/ /l/ /o/ = 6 fonemas

refúgio = 7 letras
/r/ /e/ /f/ /ú/ /j/ /i/ /o/ = 7 fonemas

Letra H
No início de palavras, a letra H não é fonema.

Exemplos:

harpa = 5 letras
/a/ /r/ /p/ /a/ = 4 fonemas

hoje = 4 letras
/o/ /j/ /e/ = 3 fonemas

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Letras M e N
Quando têm função de nasalização, as letras M e N não são fonemas.

Exemplos:

campo = 5 letras
/k/ /ã/ /p/ /o/ = 4 fonemas

atento = 6 letras
/a/ /t/ /ẽ/ /t/ /o/ = 5 fonemas

Quando não têm função de nasalização, as letras M e N são fonemas.

Exemplos:

navio = 5 letras
/n/ /a/ /v/ /i/ /o/ = 5 fonemas

soma = 4 letras
/s/ /o/ /m/ /a/ = 4 fonemas

Letra X
A letra X pode representar os fonemas /s/, /z/ e /k/ seguido de /s/.

Exemplos:

sexto = 5 letras
/s/ /e/ s/ /t/ /o/ = 5 fonemas

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exalar = 6 letras
/e/ /z/ /a/ /l/ /a/ /r/ = 6 fonemas

fixo = 4 letras
/f/ /i/ /k/ /s/ /o/ = 5 fonemas

Dígrafos
Além das letras acima, há ainda os dígrafos, o encontro de duas letras
que representam um único fonema.

Exemplos:
ch: chuva /x/ /u/ /v/ /a/
nh: arranhar /a/ /rr/ /a/ /nh/ /a/ /r/
qu: quindim /k/ /ĩ/ /d/ /ĩ/
rr: aborrecer /a/ /b/ /o/ /rr/ /e/ /c/ /e/ /r/
sc: nascer /n/ /a/ /c/ /e/ /r/

Você conhece a marchinha de carnaval “Ô abre alas”, de Chiquinha


Gonzaga?
Leia o seguinte trecho:

Ô abre alas que eu quero passar


Peço licença pra poder desabafar
A jardineira abandonou o meu jardim
Só porque a rosa resolveu gostar de mim
A jardineira abandonou o meu jardim
Só porque a rosa resolveu gostar de mim (...)
Chiquinha Gonzaga
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Agora, responda:

6. Quantas letras formam a palavra "abre" presente no título da canção?


a) 1
b) 2
c) 3
d) 4

7. Identifique o fonema inicial na palavra "abre":

a) /a/
b) /b/
c) /r/
d) /e/

8. Na palavra "quero", quantas letras representam fonemas vogais?

a) 2
b) 3
c) 4
d) 5

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9. Qual é o fonema final na palavra "desabafar" no trecho da música?

a) /d/
b) /r/
c) /f/
d) /a/

10. Identifique a alternativa , que contém uma palavra, que possui menos
fonemas do que letras no trecho da música:
a) "eu"
b) "jardineira"
c) "alas"
d) "quero"

Você conhece Gal Costa?


Biografia de Gal Costa
Gal Costa (1945-2022) foi uma cantora
brasileira, uma das mais bonitas e ousadas vozes da Música Popular
Brasileira. Inúmeras canções da cantora foram grandes sucessos no
carnaval!

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Gal Costa foi uma cantora baiana que é considerada um dos
grandes ícones da música popular brasileira. Lançou dezenas de
discos de sucesso e gravou canções que marcaram gerações. Iniciou
sua carreira na década de 1960. Na década seguinte, tornou-se uma
das grandes representantes do tropicalismo e foi considerada
também uma musa hippie.
Realizou trabalhos em parceria com músicos consagrados do
Brasil, como Gilberto Gil, Tim Maia, Caetano Veloso, Maria
Bethânia, entre outros. Em 2018, lançou o 40º disco de sua carreira.
E faleceu, em 2022, vítima de um infarto.

Origem de Gal Costa


Maria da Graça Costa Penna Burgos, popularmente conhecida
como Gal Costa, nasceu em Salvador, no dia 26 de setembro de
1945. Era filha de Mariah Costa Penna e de Arnaldo Burgos, e foi
criada exclusivamente por sua mãe, já que seu pai foi ausente
durante a infância e parte da adolescência de Gal (ele morreu
quando ela tinha 14 anos).
Relatos contam que a mãe de Gal teria passado uma parte da
gestação ouvindo canções clássicas para que sua filha nascesse com
habilidades musicais. O apreço de Gal pela música fez com que o seu
primeiro emprego fosse como balconista em uma loja de discos na
capital baiana.
Carreira musical de Gal Costa
Gal Costa iniciou sua carreira nos anos 1960.
Gal Costa iniciou sua carreira musical no começo de 1960,
embora seu nome artístico ainda não tivesse surgido na época.
Nessa momento, ela era chamada pelas pessoas de Maria da Graça,
Gracinha ou Gau. Uma das grandes influências musicais sobre Gal
Costa foi João Gilberto, cantor que ela ouviu pela primeira vez em
1959.
Em 1963, Gal Costa foi apresentada a Caetano Veloso por uma
amiga em comum chamada Dedé Gadelha (futura esposa do cantor

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baiano). Gal Costa e Caetano Veloso tornaram-se grandes amigos e
iniciaram suas carreiras musicais juntos ao participarem de um
espetáculo de apresentações de músicos amadores, em 1964.
Em 1965, Gal Costa fez sua primeira gravação ao participar de
canções de um álbum lançado por Maria Bethânia, amiga da cantora
e irmã de Caetano Veloso. Gal Costa participou de três canções, uma
delas cantando junto de Caetano Veloso. Nessa altura de sua vida,
Gal já havia se mudado para o Rio de Janeiro para investir em sua
carreira artística.

Em 1967, Gal lançou o seu primeiro álbum, Domingo. Foi no


lançamento desse LP que seu nome artístico tornou-se oficialmente
Gal, e isso aconteceu por uma sugestão do produtor Guilherme
Araújo, que achava o nome Maria da Graça pouco atrativo
artisticamente. A canção de maior sucesso desse primeiro álbum foi
“Coração vagabundo”.
Em 1968, foi lançado o disco que inaugurou o movimento
tropicalista no Brasil, o Tropicália ou Panis et Circencis. O disco é
considerado o manifesto musical desse movimento e contou com a
participação de outros cantores, como Tom Zé, Gilberto Gil e
Caetano Veloso. Uma canção de sucesso interpretada por Gal nesse
álbum é “Baby”.
Ao longo da década de 1970, Gal Costa tornou-se a tropicalista de
maior relevância no país porque Caetano Veloso e Gilberto Gil se
exilaram devido à Ditadura Militar. Nesse período gravou sucessos
como “Índia”, “Barato total”, “Flor de maracujá”, “Desafinado”,
“Pérola negra”, entre outras. Foi considerada musa dos hippies,
mas, ao final dessa década, seu estilo musical se modificou,
aproximando-se do pop.
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Na década de 1980, Gal Costa era uma cantora consolidada no
cenário musical, sendo um dos grandes nomes da música popular
brasileira. Sua carreira musical nessa época ficou marcada como um
período de gravação de discos de muito sucesso e de boa recepção
na crítica especializada. Entre eles estão Aquarela do Brasil,
Fantasia, Minha voz, Profana e Bem bom.
Esse último álbum, lançado em 1985, é um dos maiores sucessos
da carreira de Gal Costa, tendo alcançado mais de 600 mil vendas
no Brasil. Algumas músicas de sucesso dele são “Sorte”, cantada
com Caetano Veloso, e “Um dia de domingo”, cantada com Tim
Maia.

Nas décadas seguintes, Gal Costa seguiu com sua carreira


musical, embora parte de seu trabalho tenha sido focada em
regravações ou apresentações de sucessos do seu passado. Isso não
significa que novos álbuns não foram lançados, porque ela lançou
discos como Mina d’água do meu canto e Aquele frevo axé, por
exemplo.
Entrando no século XXI, Gal Costa foi incluída no Hall of Fame do
Carnegie Hall, uma casa de concertos musicais em Nova York, nos
Estados Unidos. É a única brasileira a ter recebido essa homenagem.
Outro feito recente dela foi o lançamento de seu 40º álbum,
intitulado A pele do futuro, em 2018.
Morte de Gal Costa
Em 9 de novembro de 2022, Gal Costa faleceu em São Paulo. Ela
se recuperava de uma cirurgia para retirada de um nódulo na fossa
nasal direita. Segundo a assessoria da cantora, a causa da morte foi
um infarto.

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Agora, responda algumas questões sobre o ícone da música
brasileira, Gal Costa, a partir do texto biográfico, que você leu.

HORA DO EXERCÍCIO...
11. Gal Costa mudou o rumo da música brasileira. Entretanto, esse
não era seu nome de batismo. A partir da leitura do trecho,
apresente o nome verdadeiro da artista, informações sobre seu
nascimento e sua família.
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12. Quando a artista lançou seu primeiro disco? Quais outros
artistas também participaram desse trabalho?
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13. O ano de 1968 marcou a carreira musical de Gal Costa.
Transcreva trechos do texto que comprovem essa informação.
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14. Ao longo do texto, fatos que consagram Gal Costa como uma
das maiores artistas do Brasil foram apresentados. Aponte-os.
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E os substantivos?
O que são os substantivos?
Os substantivos são palavras variáveis responsáveis por nomear seres,
objetos, ações, sentimentos, lugares, ideias, etc.
São flexionados em gênero, número e grau. - Nomeiam pessoas (Maria,
Carlos, João, Luiza);
- Nomeiam qualidades (a beleza da mulher, a teimosia do menino, a
grandeza da vida);
- Nomeiam sentimentos (amizade, raiva, rancor);
- Nomeiam objetos (tênis, mesa, cigarro, caixa);
- Nomeiam lugares (casa, escritório, corredor, aeroporto, Alemanha, São
Paulo);
- Nomeiam seres reais e imaginários (homem, fada);
- Nomeiam ações (tapa, corrida, piscadela, movimento).

Tipos de substantivos
Os substantivos são classificados em nove tipos diferentes:

COMUM PRÓPRIO SIMPLES


COMPOSTO PRIMITIVO DERIVADO
CONCRETO ABSTRATO COLETIVO

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1. Substantivo comum
O substantivo comum refere-se a qualquer ser ou objeto de uma
determinada espécie sem particularizá-lo.
Exemplos:
• mulher
• gato
• cachorro
• caneta
• jornal
• cidade

2. Substantivo próprio
O substantivo próprio particulariza e destaca algum ser em particular
dentro de determinada espécie.
Geralmente, é escrito com letra maiúscula.
Exemplos:
• Maria
• Japão
• Ceará
• Atlético

3. Substantivo simples
O substantivo simples representa nomes formados por apenas uma
palavra.
Exemplos:
• terra
• sapato
• água
• amor
• cheiro
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4. Substantivo composto
O substantivo composto é formado por mais de um elemento, por meio
da “composição de palavras”.

Exemplos:
• couve-flor
• louva-a-deus
• guarda-roupa

5. Substantivo primitivo
O substantivo primitivo é único e não deriva de outras palavras, mas
pode originar diferentes termos.

Exemplos:
• livro
• noite
• água
• pedra

6. Substantivo derivado
O substantivo derivado é formado a partir de outras palavras.

Exemplos:
• livraria
• noitada
• aguaceiro
• pedregulho

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7. Substantivo concreto
O substantivo concreto serve para nomear seres que possuem existência
própria e independente.

Exemplos:
• lápis
• mulher
• cachorro
• gato

8. Substantivo abstrato
O substantivo abstrato nomeia ações, qualidades, sentimentos e estados
que dependem de outro ser concreto para existir.
Exemplos:
• beleza
• ensino
• bravura
• pobreza
• alegria

9. Substantivo coletivo
O substantivo coletivo existe para designar um conjunto ou pluralidade
de seres da mesma espécie.
Exemplos:
• flora
• multidão
• cardume
• floresta
• manada

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E O ADJETIVO?
Adjetivo é a classe de palavras encarregada de atribuir
características aos substantivos, ou seja, ele indica suas qualidades e
estados.
Os adjetivos podem estar no feminino ou masculino, no singular
ou no plural, concordando com o número e gênero do substantivo a que
se referem.
Ex: garoto educado/garota educada
Garotos educados/garotas educadas

A locução adjetiva é o conjunto de duas ou mais palavras que


possuem valor de adjetivo. Exemplos:
Amor de mãe - Amor maternal
Doença de boca - doença bucal

HORA DO EXERCÍCIO

15. Agora, vamos treinar! Usamos emojis para expressar nossas ações!
Emoji é uma imagem que transmite a ideia de uma palavra ou frase
completa. Abaixo temos algumas dessas “caretinhas”. Siga o
modelo e escreva um substantivo ou um adjetivo para cada emoji:

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Leia o texto a seguir e responda às questões.

O alce e os lobos
A água do lago estava tão limpa que refletia as imagens da floresta como
um espelho.
Todos os animais que foram beber água viram seus reflexos. O urso e seu
filhote pararam admirados, mas foram embora. E assim passou pelo lago uma
porção de animais.
Até que chegou um bando de alces que se espalhou pelas margens. Um
deles abaixou a cabeça para beber e parou, olhando para os seus chifres:
- Que lindo par de galhos! Que maravilhosa é a minha imagem com esta
bonita cabeça!
De repente, olhou para as suas pernas, compridas e finas, e ficou triste:
- Mas que pernas horrorosas! Nunca tinha reparado na feiura das minhas
pernas. Elas estragam a minha beleza.
Enquanto olhava para o seu corpo, uma alcateia de lobos ferozes foi
chegando e espalhou o bando, que correu assustado. O alce correu para a mata
e perdeu-se do bando.
No caminho, prendeu o chifre numa árvore e quase foi devorado pelo
lobo. Mas suas pernas eram mais fortes e ligeiras do que as do lobo, que,
cansado, desistiu de caçar o alce.
“Que susto!”, pensou o alce, já fora de perigo. “Por causa desses chifres
inúteis, quase perco a minha vida. Se não fossem as minhas pernas...”
Moral: Nem sempre a beleza resolve os problemas.
Jean de La Fontaine. O alce e os lobos. Adaptação de M. Carneiro. São Paulo:
Melhoramentos, 1988.

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16. Assinale a oração em que o termo destacado é um adjetivo:
a) “- Mas que pernas horrorosas! Nunca tinha reparado na feiura das
minhas pernas.”.
b) “[...] uma alcateia de lobos ferozes foi chegando e espalhou o bando,
que correu assustado.”.
c) “O alce correu para a mata e perdeu-se do bando.”.
d) “No caminho, prendeu o chifre numa árvore e quase foi devorado pelo
lobo.”.

17. Pode-se afirmar ,que o texto se constrói por meio da oposição


entre os substantivos:
a) a beleza e a agilidade
b) a feiura e a utilidade
c) a utilidade e a esperteza
d) a beleza e a utilidade

18.Observe:
Trecho 1 - “De repente, olhou para as suas pernas, compridas e finas, e
ficou triste: - Mas que pernas horrorosas!”.
Trecho 2 - “Mas suas pernas eram mais fortes e ligeiras do que as do lobo,
que, cansado, desistiu de caçar o alce.”.
a) Identifique os adjetivos utilizados pelo alce na caraterização de suas
pernas:
__________________________________________________________
__________________________________________________________
b) Explique a oposição entre os adjetivos utilizados no princípio da
história (trecho 1) e os adjetivos utilizados ao final da história (trecho 2):
__________________________________________________________
__________________________________________________________
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O texto que você acabou de ler é uma fábula!

Você sabe o que é uma fábula?


Fábula é um gênero do tipo narrativo muito popular e apreciado por
pessoas de diferentes idades. Nascida da tradição oral (estudos indicam que no
Oriente, por volta do século V a.C.), o próprio nome remete a histórias contadas
e passadas de geração para geração (fabulare significa história, jogo, narrativa).
Quem não se lembra de ter ouvido, em algum momento, histórias curtas
com personagens que são animais? A cigarra e a formiga, O leão e o ratinho e A
raposa e as uvas são exemplos de fábulas, narrativas que constroem um
ensinamento, uma moral.
Agora é com você, entreviste as pessoas que moram com você e faça as
seguintes perguntas:
Quais fábulas você conhece?
Qual é a sua preferida?
Em que ocasião, você ouviu ou leu essa história?
Registre cada entrevista em seu caderno. Faça uma lista com as fábulas
que apareceram na entrevista e acrescente as que você também conhece.
Para ler...
Vamos ampliar o repertório?
Leia as duas fábulas a seguir. Você também pode ler em voz alta para
alguém, depois de conhecer cada uma. Caso já conheça, observe se estão
escritas da mesma forma, que você ouviu ou leu.

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TEXTO I

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TEXTO II

Mão na massa
Agora, é com você!
Escreva uma fábula, que explore a importância da cooperação e da solidariedade
entre diferentes animais. Utilize personagens animais para ilustrar a história e
transmitir uma mensagem moral clara. Certifique-se de que sua fábula possui uma
situação inicial, um desafio enfrentado pelos personagens e uma resolução, que
destaque os benefícios da união e do trabalho em equipe. Além disso, escolha um
título atrativo, que reflita o tema central de sua fábula. Lembre-se de desenvolver
diálogos e descrições envolventes para cativar os leitores.

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