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O Macho Alpha 02 - O Supremo Alpha - Dabylla Alves
O Macho Alpha 02 - O Supremo Alpha - Dabylla Alves
Dabylla Alves
O Supremo Alpha
2019
Capítulo 1
Sofia
Eu estava em um jardim, era lindo, todas as
flores eram rosas da cor azul. É raro encontrar
uma rosa azul, pois elas basicamente não existem
por conta própria, elas são criadas por variações
genética. Porém, nesse jardim só tinha rosas azuis,
milhares delas. São surpreendentemente lindas.
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conseguir tirar.
Enquanto ele tentava controlar a risada, eu
estava prestes a morrer de ataque do coração.
― Anda logo ― digo, impaciente.
― Olha aqui a sua amiguinha. ― Ele me
mostra aquela coisa horrível que se encontrava em
sua mão.
― Tira isso de perto de mim ― digo
apavorada e ele começa a rir novamente.
― Tem tanta coisa para se ter medo e a dona
Sofia Lattanzi tem medo de uma aranha. — Ele
revira os olhos. — Você é uma loba... é até
vergonhoso ver você ter medo disso. — Ele termina
de falar e sai do meu quarto.
Não é medo... apenas nojo. Não só de
aranhas, mas de qualquer inseto que seja peludo.
Morro de medo... digo, nojo.
Pego as caixas e levo tudo para o andar de
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Capítulo 2
Sofia
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Capítulo 3
Sofia
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*****
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todo arrumado.
― Quem colocou aquela bomba-relógio no
meu quarto? ― pergunto, encarando-o, e ele ri.
― Quem você acha? Ele disse que, como sai
muito cedo para trabalhar, teve que te dar um
despertador, senão é capaz de você dormir a tarde
toda. ― Reviro os olhos. ― Ou você quer acordar
no horário em que ele sai? ― Faço cara de nojo.
― Para onde vai todo arrumado desse jeito?
― digo, pegando um suco.
― Não vou aguentar ficar o dia todo aqui,
vou procurar um trabalho para mim. Você devia
fazer o mesmo ― ele diz, colocando o celular no
bolso.
― E vou ― digo.
Ele vem até mim e deposita um beijo em
minha testa.
― Juízo.
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Capítulo 4
Sofia
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simpática.
― O emprego. ― Aponto para a placa no
vidro e ela sorri.
― Veio pelo emprego? ― Confirmo. ―
Você tem alguma experiência em atender clientes?
― Até tenho. Já trabalhei como garçonete. ―
Já faz um tempo isso.
― Bom, a cafetaria é dos meus pais, a minha
mãe gerencia tudo, eu a ajudo aqui, mas não estou
dando conta sozinha, pois tem vezes que isso aqui
enche. Você me parece uma ótima pessoa, mas eu
não posso te dar o emprego porque não mando em
nada aqui, e no momento a minha mãe saiu, mas eu
vou falar com ela. Você não quer deixar o seu
número? ― ela pergunta, receosa.
― Quero sim. ― Ela sorri aliviada e me dá
um papel e uma caneta.
― Você mora por perto?
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parte daqui.
Como assim, Supremo?
― Do que você está falando? ― digo,
olhando para o nada e tentando entender o que
estamos fazendo aqui nesse território.
― A lobinha ficou assustada, é? ― Com um
movimento rápido pego em suas bolas, aperto e ele
reprime o grito de dor. ― Sua... Sua...
― Cala a boca, senão eu arranco fora ― Ele
resmunga e eu solto seu membro. Ele cai no chão
com a mão no saco. ― Aqui é o território do
Supremo?
― Vai me dizer que não sabia? ― Eu o
encaro. ― É, sim. Todos sabem que Nova York é
onde o Supremo mora.
— Bom, eu não sabia.
Viro-me para sair.
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― Hei, espera....
― Se você vier atrás de mim mais uma vez
― viro a cabeça e o encaro com um sorriso
macabro ―, te garanto que não vai ter mais o
membro que te define como macho.
Saio do beco e atravesso a rua, ando mais um
pouco e chego no prédio. Subo e vou direto para o
banheiro, lavo as mãos e depois me jogo na cama
encarando o teto.
― Território do Supremo ― digo a mim
mesma e meu corpo se arrepia de medo. ― Droga.
― Rolo na cama. ― Como viemos parar logo
aqui?
A fama do Supremo não é das melhores. Em
todos os territórios por onde já passamos
conseguimos ficar sem que o Alfa soubesse, mas
agora é diferente. Estamos no território do
Supremo. Porra como vamos nos esconder dele?
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Capítulo 5
Sofia
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desempregada.
Corro para o banheiro e tomo um banho bem
rápido. Visto a minha inseparável calça preta
rasgada, uma blusa cinza e faço tranças dos dois
lados do meu cabelo.
Pego meu celular e vou até a cozinha, tomo
um suco e vejo a hora: seis e cinquenta e cinco.
Quase me engasguei.
― Que milagre é esse? Já está acordada? ―
diz o Nathan colocando o terno.
― Não tão milagre, já que estou atrasada.
― Onde está indo?
― Trabalhar. ― Vou até a porta, mas ele
pega meu braço.
― Como assim, trabalhar? Está trabalhando e
não me falou nada? ― Puxa o meu braço.
― Por que eu devia falar? Você não me fala
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revirando os olhos.
― Aqui não trabalhamos com uniforme, por
causas de certas pessoas ― a Cláudia diz
encarando a Fernanda, o que me faz rir. ― Mas
usamos o broche com o nome e o avental. O seu
broche vai ficar pronto só daqui a dois dias ― ela
diz, me entregando o avental branco com babados
cor-de-rosa.
― Tudo bem ― digo, colocando o avental.
― Qualquer problema, me chamem. Estarei
no escritório ― a Cláudia diz e sai.
― Vamos lá.
A Fernanda vai até a porta, destranca e vira a
placa indicando que está aberto.
Entram umas quatro pessoas já fazendo fila e
um casal se senta perto do vidro. Vou até eles.
― Bom-dia, o que desejam?
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Eles me olham.
― Quero um café puro e uma torta de frango
― o homem diz.
― Quero café com leite e um sanduíche
natural ― ela diz, sorridente.
― OK. Só um minuto. ― Anoto os pedidos e
vou até o balcão. Preparo tudo e levo até a mesa.
Acho que não vai ser um bicho de sete
cabeças trabalhar aqui, afinal.
Capítulo 6
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Capítulo 7
Sofia
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minha testa.
― Por que não devo tirar? ― pergunto com a
mão no colar.
― Eu não sei. ― Pela primeira vez em muito
tempo sinto que ele está sendo sincero. ― Cadê o
Jeff? Ultimamente não vejo ele.
― Ele se levanta cedo para procurar emprego
e volta só à tarde ― digo, pegando meu celular. ―
Bom, já vou indo.
― Também já vou. ― Saímos do
apartamento, ele anda na minha frente e eu mais
atrás. No meio do caminho ele se vira e me encara:
― Está me seguindo?
― Não ― digo e sorrio. ― Eu trabalho na
cafetaria de frente para a empresa.
Ele sorri.
Chegamos em frente da cafetaria. Ele me dá
um beijo na testa e atravessa a rua.
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― Seu namorado?
Levo um susto com a Fernanda atrás de mim.
― Não. Ele é meu irmão ― digo.
― Uau! ― ela diz se abanando. Eu começo a
rir e dou um tapa no seu braço. ― Hoje é seu dia de
ficar no balcão ― ela diz entrando e vou atrás. ―
Ah, chegou isso para você. ― Ela me entrega o
broche com o meu nome.
― Obrigada ― digo e ela pisca.
*****
O movimento na cafetaria estava bem
tranquilo. Ainda bem, pois ontem foi uma loucura.
Entra uma moça com cabelos castanho-
claros, ela estava conversando no celular. Ela é
baixinha, muito fofa, deve ter a idade do Jeff. Ela
vem até o balcão.
― Idiota, eu já estou aqui na cafetaria, você
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Capítulo 8
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ela diz.
― Ele não falou mais nada?
Ela faz que não com a cabeça.
― Mas acho que ele disse algo a meu irmão,
eles têm que ser abertos um com o outro por causa
da ligação. Então, pode ter certeza: se você quer
saber alguma coisa que seu irmão não te contou,
meu irmão deve saber ― ela diz, pensativa.
― Isso é horrível. ― Reviro os olhos. ― Ele
me conhece desde sempre e nunca me conta nada.
Aí ele descobre que tem uma ligação com um Alfa,
e tem que contar todos seus segredos em menos de
uma semana.
Ouço a Diane rir.
― Sinto uma pontada de ciúmes ― ela diz
me cutucando.― Você é legal. ― Ela sorri.
― Você também. ― Ela pega o celular no
bolso. ― Passa seu número para mim, qualquer dia
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Capítulo 9
Sofia
pergunto.
― Eu posso pegar vocês de carro — a Ane
diz.
― Eu moro muito longe, acho melhor
encontrar com vocês lá — diz a Fe.
― Então, eu passo para pegar você às oito e
meia — ela diz para mim.
― Tá, mas aonde vamos? — pergunto.
― Que tal a casa noturna World of Dance?
— a Ane diz sorridente.
― Gostei — diz a Fe.
― Nunca fui, mas parece boa. — Elas se
entreolham e sorriem.
― Até mais tarde — diz a Ane e sai.
*****
Eu já estava em casa, estava revirando o meu
guarda-roupa para achar uma roupa. Queria um
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Capítulo 10
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Capítulo 11
Sofia
Sofia.
― E quem falou que somos normais?
Ele ri.
― Verdade. ― Ele me encara, pensativo. ―
Tem uma floresta na saída da cidade. O que me
diz?
Sorrio.
― Como vamos chegar até lá? Não temos um
carro ainda — digo revirando os olhos.
― Mas temos táxi.
Levanto-me do sofá.
― Vou só trocar de roupa — digo.
― Vou chamar um táxi — ele diz e eu vou
para o quarto.
Pego meu conjunto de moletom e visto.
Coloco o colar debaixo da minha blusa.
― Sofia ― o Jeff me chama e descemos.
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Capítulo 12
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Capítulo 13
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― Eu estou assustada.
Ele me aperta.
― Vai ficar tudo bem. Eu prometo.
Encosto minha cabeça em seu peito.
― Fica comigo por favor — digo e ele se
deita ao meu lado.
― Tenta dormir, ainda está muito cedo — ele
diz e me cobre.
*****
Eu acordei já faz um tempo, mas não tenho
ânimo para me levantar da cama. O sonho não sai
da minha cabeça e isso está me deixando louca.
Levanto-me, escorrego em algo e caio no chão.
― Droga — resmungo.
Se fosse para cair, não precisava nem se
levantar da cama. Vejo no que escorreguei... a
jaqueta. Só pode ser brincadeira. Se essa jaqueta
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Capítulo 14
Sofia
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agorinha.
— Obrigada.
Desligo o celular e coloco só o necessário em
uma bolsa, sem esquecer o diário.
― Nathan. ― Bato na porta do seu quarto.
Ele abre. ― Vou dormir na casa da Diane hoje.
Ele franze a testa.
― Está bom. Toma cuidado. ― Ele me dá
um beijo na testa e entra no quarto de novo.
Pego minha bolsa e desço, não demora muito
e a Ane chega. Explico tudo a ela.
― Não acho que querer saber a verdade
sobre você mesma, seja uma invasão de
privacidade. Mesmo o diário sendo do seu irmão —
ela diz sem tirar os olhos da rua.
― Obrigada por me deixar ir para a sua casa.
É que eu não sei o que está escrito, então prefiro ler
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Capítulo 15
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Capítulo 16
Sofia
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fechada.
― Fernanda. ― Ela me olha. ― Aquele dia
na boate rolou alguma coisa com você e o Alan? ―
Ela cora e eu sorrio. ― Ficou com ele? ― pergunto
sorridente.
― É... ― Começo a rir, porque ela ficou com
vergonha. ― Ele é legal, sabe.
―Sei. Legal. ― Ela me joga um pano e eu
rio.
Terminamos de arrumar tudo e eu fui
embora. Estava andando distraída. Não vejo a hora
de chegar no apartamento da Ane e poder tomar um
banho, estou um caco hoje.
Sinto uma presença estranha. Então paro,
olho em meu redor e nada. Volto a andar. A rua
estava quieta, o que era muito estranho pois era
bem movimentada nesse horário. Escuto um
rosnado atrás de mim e não tenho chance nem de
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Capítulo 17
Sofia
seus olhos.
Eu não sei como ainda estou de pé, não sei
como consigo enfrentá-lo. Ele exala submissão e
autoridade, em seus olhos vejo a fúria de um lobo,
só de olhar para ele me deixa com medo. Então,
como consigo discutir com ele assim?
― Por quê? ― Ele chega mais perto do meu
rosto. ― Tem medo de tirar o colar e descobrir algo
que você não quer que seja verdade? ― meu
coração já não tinha ritmo para bater. ― Não vou
dizer outra vez Sofia, tira essa porra desse colar. ―
Elevo a mão até o colar e o tiro devagar. Olho para
a pedra e ela volta a ser azul. Meu coração doía de
tão rápido que batia. ― Olha em meus olhos, Sofia.
Eu não queria levantar minha cabeça, eu não
quero, eu não quero que isso seja verdade. Por que
não podia ser só minha cabeça pregando uma peça?
Por quê?
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imperdoável.
Ele coloca a mão em minha cabeça e seus
dedos passam nos meios dos meus cabelos, me
fazendo arrepiar e eu fecho os olhos com o ato.
― Você fez uma coisa imperdoável também,
então estamos empatados. ― Sinto sua respiração
bater na pele do meu rosto. ― Eu sei que vou me
arrepender muito de fazer isso... ― ele sussurra. ―
Mas não consigo mais me controlar.
Sem pedir licença ele toma meus lábios com
necessidade e nem se eu quisesse teria forças para
parar o beijo. Então cedi, cedi sem pensar duas
vezes, seus lábios macios contra os meus me
deixavam viajar para outro mundo do qual não
queria sair nunca mais... Pelo menos, naquele
momento, não.
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Capítulo 18
Sofia
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perguntar novamente.
― Quando nasci, recebi uma profecia. Dizia
que eu sou a chave e meu companheiro o cadeado,
quando eu encontrasse o meu companheiro eu
estaria destrancando um poder que há décadas
ninguém possuía.
Ele estava muito nervoso, mas não parecia
nem um pouco surpreso.
― Qual o motivo do cara te atacar? ― ele diz
apertando o pulso.
― Eles tentam me matar desde que eu me
transformei pela primeira vez.
Ele me olha e vejo fúria em seus olhos.
― Por quê?
Engulo em seco pois a atmosfera na sala
estava ficando um pouco assustadora.
― De alguma forma eles sabem quem é o
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Capítulo 19
Sofia
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celular.
― Tá... Fica tranquila, não vou fazer nada
com ela. ― Ele me olha, dá um sorriso de lado e
meu coração pula. ― Toma cuidado aí... está bom.
Tchau. ― Ele joga o celular no sofá e me olha. ―
A Diane foi na minha casa pegar uns papéis para
mim. Minha casa é perto da saída da cidade e,
como a chuva está forte, caiu uma árvore na
estrada, que vai se retirada só amanhã. Vou ter que
dormir aqui e ela não tem como vir.
― Tudo bem. ― Passo a mão em meu braço.
Ele franze a testa.
― Não está com medo? ― Levanto uma
sobrancelha e ele vem mais perto de mim. ― Não
tem medo de eu te atacar? ― Ele chega mais perto
do meu ouvido e sussurra: ― Não tem medo de eu
te atacar quando estiver dormindo? ― Minhas
costas se arrepiam. ― Estou sozinho com você,
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Capítulo 20
Sofia
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de frio.
― Sofia, que foi? ― o Diogo pergunta.
― Estou com frio — digo e ele franze a testa.
― Você devia ter secado o cabelo. ― Ele se
senta mais perto de mim e quando seu corpo
encosta no meu por impulso abraço seu braço e
deito minha cabeça no seu ombro.
― Tão quente — digo e ele passa a mão na
minha testa.
― Droga, Sofia você está gelada. ― Ele se
levanta do chão, se senta no sofá e me puxa, me
fazendo sentar no vão das suas pernas.
― Di... Diogo... O que você está fazendo? ―
pergunto com meu coração acelerado a mil.
― Te esquentando, idiota. ― Ele se deita no
sofá e me faz fazer o mesmo. Ele pega meu braço e
passa por seu corpo para eu ficar abraçada a ele.
Ele puxa uma coberta do outro sofá e nos cobre. ―
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em seu peito.
― Só para te avisar... Se você está querendo
ser gentil, não está dando certo. ― Ele ri. ― Seja
mais delicado, seu idiota.
Ele passa mão no meu cabelo me fazendo
relaxar por alguns minutos.
― Assim? ― Levanto a cabeça e o encaro.
― Sinto muito... ― ele diz com a voz rouca e então
morde os lábios. ― Não sei ser nem um pouco
delicado.
Minha respiração falha um pouco.
― Você é idiota ― digo e ele abre mais seu
sorriso perfeito.
― E você é linda. ― Ele passa a mão em
meu rosto, eu fecho os olhos, mas então sou
empurrada para o seu peito novamente. ― Se você
não quer assistir ao filme, deixa eu assistir.
― Bipolar ― digo sorrindo e suas palavras
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Capítulo 21
Sofia
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perguntar?
Sorrio.
― Ele está preocupado. Ele acha que você
anda escondendo alguma coisa. ― Ela sorri
fracamente. Parecia estar envergonhada. ― Ei,
você está escondendo algo. Me diz.
― Ah... É...
― Eu não vou contar para o chato do Diogo.
Eu prometo.
Ela sorri.
― Eu... eu encontrei o meu companheiro.
Dou um sorriso enorme.
― Você gostou de ter encontrado ele?
Ela olha para baixo e sorri.
― Sim. Ele é fofo e engraçado. Gosto dele
― ela diz toda envergonhada.
― Que bom que ficou satisfeita em ter
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Era em torno de três horas da tarde. Eu e a
Ane estávamos sentadas no sofá assistindo um
filme.
N celular dela começam a chegar mensagens.
Ela pega, começa a sorrir e do nada se levanta.
― Eu vou ter que sair. É muito importante ―
ela diz toda sorridente.
― Sei. ― Sorrio. ― Vai lá, aproveita.
― Aproveitar o quê? ― Encaro-a. ― Se o
chato aparecer, não fala nada para ele.
Sorrio e ela sai.
Levanto-me e vou na cozinha. Abro a
geladeira e procuro algo para comer. Então, a
campainha toca.
― Diane, você esqueceu alguma coisa? ―
pergunto indo até a porta, mas quando abro vejo o
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― Entrem.
Capítulo 22 – Bônus
Diogo
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Capítulo 23
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― Tá.
Ele se despede do Diogo e eu o acompanho
até a porta. Volto para sala, encaro o Diogo e ele
me olha.
― O que foi? ― levanto uma sobrancelha.
― O Supremo Alfa estava com medo de eu
dizer que ele era o meu companheiro? ― Começo a
rir. ― Percebi suas caras e bocas enquanto falava
com o Jonathan.
Ele revira os olhos. Eu me viro para ir à
cozinha, mas ele me puxa e eu caio em cima dele
no sofá.
― E você, aceitou que sou o seu
companheiro, é? ― ele diz no meu ouvido.
― Fazer o quê? Tenho que carregar a minha
cruz, né? ― Sinto um sorriso se formar em seus
lábios, pois a sua boca estava perto da minha pele.
― Sofia...― O seu tom de voz muda. ―
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Capítulo 24
Sofia
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Capítulo 25
Sofia
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Acordo meio abobada, dormi mais do que a
cama hoje. Aproveitei, pois hoje é sábado e eu não
trabalho. Pego meu celular com dificuldade e vejo
que horas são, quase uma hora da tarde. Levo um
susto.
― Sofia... ― Ane bate na porta do seu
quarto, mas não entra. ― O Diogo está aqui te
esperando, eu vou ter que sair, tá? Beijos.
Sem responder lá vou correndo para o
banheiro e tomo um banho rápido. Eu esqueci
completamente que aquele idiota bipolar iria vir me
pegar para sair hoje.
Saio do banheiro e visto uma blusa preta e
um short. Estava arrumando o cabelo quando ele
entra no quarto.
― HAAAA, SEU INFELIZ! ― Dou um pulo
com o susto. Juro que vi um sorriso se formar no
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pergunta.
― Porque depois um garoto bem simpático e
fofo me acompanhou até em casa — digo e ele
aperta o volante, o que me faz sorrir.
Capítulo 26
Sofia
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me olha e eu me assusto.
― Me responder o quê?
Ele sorri.
― Na montanha, naquele dia, você me
perguntou: "que tal abandonar seu dono e vir
comigo?" ― ele diz com uma voz fina que me faz
rir. ― Eu aceito sem pensar duas vezes. ― O
Diogo bate na sua cabeça de novo.
― Seu ingrato — Diogo diz e eu sorrio que
nem uma abobada. Eles parecem pai e filho.
― Para de bater na minha cabeça — o garoto
diz.
― Você fala demais, pode voltar à sua forma
normal — diz o Diogo e o garoto revira os olhos.
― Depois a gente se fala, Sofia — ele diz , se
levanta e sua forma vai diminuindo e no lugar do
garoto aparece o cachorro. Ele me olha, late e sai
correndo para fora. O Diogo me olhava.
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Capítulo 27
Sofia
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para fora.
― Há... É... acho que já está na hora de ir —
diz o Nathan, perdido. ― Leva a Sofia... eu estou
de moto — diz o Nathan para o Diogo.
― Tá ― Diogo diz e ele sai. E eu começo a
rir. ― Sua besta. ― Ele me empurra.
― Você precisava ver a sua cara — Digo e
ele revira os olhos.
― O Jefferson parece que não gostou — ele
diz se levantando.
― Ele é ciumento — digo jogando a cabeça
para trás e sorrindo.
― É... Agora vocês podem receber uma
visita surpresa dos seus pais a qualquer momento
— ele diz e eu fico tensa.
― Pois sé — digo sentando direito e olho
para ele. ― Essa semana toda você estava atrás dos
meus pais? ― pergunto e ele passa a mão no
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cabelo.
― Sim — ele diz e me olha. ― Estava muito
ocupado.
― Entendo ― digo. ― Não foi de propósito,
então? ― pergunto baixinho e ele se senta do meu
lado.
― Não vou mentir — ele diz. ― Eu usei isso
para ficar um pouco longe de você. ― Encaro-o
com raiva e confesso que o meu coração doeu ao
ouvir aquilo. ― Eu queria ver se conseguia... se
acontecer algo e for o caso de eu me afastar de
você. Eu queria ver se conseguiria.
Lá vem ele com esse papo de novo. Ele
coloca a mão no meu rosto.
― E o que você concluiu? ― pergunto,
encarando-o.
― Que eu iria ficar louco se ficasse mais um
dia longe de você — ele diz e meu coração volta a
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Capítulo 28
Sofia
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Ele sorri.
― É mais seguro em lugares altos — ele diz.
― Feridos? Vocês estão sob ataques?
Ele me olha.
― Querida, eu sou o Supremo. Estamos sob
ataque direto. ― Ele suspira. ― Os ataques não são
grande coisa, eu mesmo posso cuidar deles sozinho.
Mas nem sempre estou livre. Então, meus betas
cuidam disso e acabam se ferindo.
― Entendi — digo e ele para no pé da
montanha.
Saímos do carro e subimos a montanha
rápido com a velocidade sobrenatural.
A construção não era grande, mas também
não era pequena. Tinha vários homens trabalhando
lá. Eles param para nos olhar quando chegamos e
me encaram, mas com um olhar reprovador do
Diogo eles voltam a trabalhar.
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Capítulo 29
Sofia
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em seus braços.
― Mãe... ― Eu estava sufocada.
― Giovanna, solta a menina — fala meu pai.
Ela me solta e então ele me abraça. ― Você
realmente cresceu. ― Ele passa a mão em meus
cabelos e limpa as minhas lágrimas.
― Sofia, quem é... ― O Nathan aparece atrás
de mim e minha mãe vai ao encontro dele e o
abraça.
― Filho. ― Ela o aperta.
― Vocês... estão aqui — ele diz sem
acreditar.
― Você nos ligou — diz meu pai revirando.
― Eu disse que não iria voltar antes de... ― Ele me
olha. ― Você sabe, Jonathan.
― Eu já sei de tudo, pai. ― Saio dos braços
dele e ele me olha assustado.
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Capítulo 30
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Sofia
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para falar para vocês quem ele é... Posso até trazer
ele. ― Meu pai fica tenso e minha mãe ri. ― Mas
tenho que falar com ele ainda.
― Tudo bem — meu pai diz, firme.
― Até mais tarde, então. ― Minha mãe me
dá vários beijos. Eu nem confirmei que vinha e eles
já estavam contando com isso.
― Tchau — digo e saio em direção ao
apartamento da Ane.
*****
Abro a porta do apartamento e entro. Olho
para a sala e vejo a TV ligada. Vou até lá, olho no
sofá e vejo um ser esparramado
― Onde a senhorita estava? ― ele pergunta
olhando para cima.
― Na casa dos meus irmãos — digo e ele
franze a testa.
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Capítulo 31
Sofia
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Giovanna.
Vou para o quarto e procuro algo para vestir.
Pego um conjunto, uma blusa cinza e uma saia da
mesma cor. Meu celular vibra de novo, só que
dessa vez era o Diogo.
Diogo: O seu irmão me convidou para jantar
com seus pais.
Para eles conhecerem o "Supremo".
Aparentemente ele não sabe que sou seu cunhado.
Eu: Pois é, acho que vai ser uma surpresa e
tanto hoje. Acho que o Jeff já sabe.
Diogo: Logo ele que não foi com a minha
cara.
Eu: Nada a ver. Ele é ciumento, só isso.
Vocês vão se dar bem.
Diogo: Assim espero. Daqui uma hora te
pego.
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Eu: Tá bom.
A Ane já tinha saído, eu fiquei deitada no
sofá assistindo qualquer coisa até dar o horário.
Fui tomar um banho bem demorado. Saí e
vesti a roupa. Estava arrumando meu cabelo
quando o Diogo enviou uma mensagem dizendo
que estava me esperando lá embaixo. Terminei
rápido e desci.
Ele estava encostado no carro, com uma
camiseta da cor vinho e uma calça preta. Chego
mais perto dele e ele me puxa para um beijo.
― Você está linda — ele sussurra e eu sorrio.
― Você não está nada mal também.
Ele me dá um selinho e abre a porta do carro.
Entramos e fomos para a casa dos meus irmãos.
― Tem certeza que não podemos deixar para
outro dia? ― ele me pergunta já em frente da porta
do apartamento.
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Capítulo 32
Sofia
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grosso.
O que é, bipolaridade? Eu falo para você o
que é, Diogo Adams.
― Boa-noite, idiota bipolar. ― Abro a porta
e antes de sair ele me puxa para dentro novamente.
― Olha, não sou de pedir desculpas... Mas...
― Ele tira uma mecha do cabelo que estava em
meu rosto. ― Desculpa. É que... eu não quero me
descontrolar com você. Não agora.
― Tudo bem — digo seca e o babaca sorri.
― Você fica tão linda brava... ― Ele chega
mais perto do meu ouvido e sussurra: ― Fica tão
sexy. ― Seus lábios roçam no lóbulo da minha
orelha, eu me afasto um pouco e fico de frente.
― Esqueceu? ― Chego perto do seu rosto e
minha boca roça na dele. ― Você não quer se
descontrolar comigo. ― Empurro-o. ― Então, não
me provoque ― digo e saio do carro.
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Capítulo 33
Sofia
― Sua ajuda.
Olho para ele, curiosa.
― Minha ajuda? ― Ele faz que sim. ― Para
quê?
― Então... ― Ele passa a mão na nuca. ―
Eu já perdi as contas de tanto que pedi a Fernanda
em namoro.
― O QUÊ? ― Todos olham para mim,
inclusive a Fernanda. Dou um sorriso sem graça e
volto a atenção para o Alan. ― Desde quando estão
saindo?
― Já faz um tempo. Desde aquela vez da
boate. ― Ele sorri. ― A gente está ficando, mas
não sei se é medo dela, ela não me responde se quer
namorar comigo ou não.
― Você vai levar ela a sério? ― pergunto
séria.
― Claro né, Sofia? — ele diz firme.
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Capítulo 34
Sofia
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*****
Pedi para sair mais cedo da cafeteria e fui
procurar alguma fantasia que combinasse comigo.
Fiquei horas e horas procurando algo que me
agradasse, mas as horas gastas em tentar procurar
algo foram recompensadas, pois encontrei o que
queria.
Fui para o apartamento e quando cheguei em
frente dele vi o carro do Diogo estacionado. Entrei
e quando abri a porta vi dois seres jogados no sofá.
― Onde você estava? ― perguntou o Diogo.
Ergo as sacolas.
― Fui comprar a fantasia — digo e vou para
perto deles.
― Oi Sofia — diz o Killer.
― Oi. ― Sorrio e empurro o corpo do Diogo
para trás para eu poder me sentar no sofá. Ele
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não do Killer.
― Vamos lá. ― Ela o puxa para a cozinha.
Vou para me levantar, mas braços
musculosos me impedem.
― Onde pensa que vai? ― pergunta o Diogo
me prendendo.
― Vou tomar banho — falo como se
estivesse óbvio.
Ele se senta no sofá e puxa meu rosto para
perto do seu. Ele roça seus lábios nos meus e sem
rodeios ele me beija com vontade. Separamos
nossos lábios e então ele me encara com sua testa
colada na minha, ele chega mais perto mais uma
vez e puxa meu lábio inferior.
― Agora pode ir. ― Ele me solta.
― Idiota — sussurro e vou para o quarto.
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Capítulo 35
Sofia
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― Eu estava atento.
Capítulo 36
Sofia
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vermelho de raiva.
Sorrio e entro no quarto. Ele fecha a porta e
liga a luz, era um quarto pequeno. Ele chega por
trás e pega na minha cintura.
― Você é rápido — digo e coloco minha
mão em cima da dele.
― Para que perder tempo? ― ele diz todo
animado. Aperto a sua mão. ― Você é forte. ―
Aperto mais e ele cai no chão.
― Desculpa querido, não estou com pressa.
― Sorrio e ele franze a testa.
A porta é quase arrombada, entram o Diogo e
o Killer.
― Di... Di... Diogo ― ele gagueja,
visivelmente assustado.
― Eu vou te matar da maneira mais dolorosa
que possa imaginar ― Diogo diz em um rosnado.
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Capítulo 37
Sofia
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deitado no banco.
― Me lembre de nunca deixar a Sofia com
fome — ele diz ao Killer e ele late. Bato em seu
ombro. ― Tudo bem. Eu não queria que o Adam
nos visse, você ia ficar estressada e curiosa para
saber as coisas que não tem necessidade.
― Não me venha com essa Diogo, eu quero
saber tudo — digo, brava.
― O poder de Supremo evolui conforme o
Alfa, foi o que aconteceu comigo. Eu já era um
beta forte e isso só ajudou na evolução. O resto
depois você vai entender. ― Ia falar, mas ele me
corta. ― Amanhã depois do seu serviço eu vou te
levar lá em casa, lá tem um livro sobre os lobos.
Você vai ler o livro inteiro e então sua curiosidade
vai embora.
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Capítulo 38
Sofia
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Alcateia
No mundo sobrenatural a "Alcateia"
pertence aos lobos, para os lobos a "Alcateia" é
como uma família.
Cada Alcateia tem um líder que atende
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Capítulo 39
Sofia
― pergunto.
― Porque no meu é melhor. Vem, vou te
mostrar — ele diz já indo para as escadas.
Pego o livro e o sigo. Subimos até um
corredor, um tanto grande. Ele abre uma porta e
entramos. Eu fico de boca aberta, para um quarto
de um homem isso aqui está impecável.
― Eu vou ficar no quarto ao lado. Se você
não quiser dormir com suas roupas pode vestir
umas das minhas, está tudo no closet. E se estiver
com fome na cozinha tem comida.
― Está bom ― digo e ele ia saindo. ― Tem
certeza que não tem problema se eu dormir aqui no
seu quarto?
― Se eu disser que sim, você vai deixar eu
dormir com você? ― ele pergunta me encarando.
Idiota.
― Claro que não. Se disser que sim eu troco
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de quarto.
Ele sorri.
― Imaginei. Boa-noite. ― Ele se aproxima,
dá um beijo na minha testa e sai fechando a porta.
Eu me viro com a mão na testa, vou até a
cama e sorrio que nem uma idiota. Deixo o livro
em cima da cama e vou no closet. Era lotado de
ternos e sapatos. Pego uma camisa branca de
manga longa. Tiro minha roupa e a visto, dobro um
pouco a manga. Saio do closet e vou para a cama.
Sento-me, abro o livro mais uma vez e começo a
ler.
Alfa Supremo:
Por si só um Alfa já é poderoso, mas o
Supremo Alfa é o mais poderoso entre os outros
três alfas. O Alfa Supremo é o Alfa dos Alfas.
Todas as alcateias que existem, pertencem a ele.
Um dos motivos dele ser o mais poderoso no
mundo sobrenatural é que possui mais de duas
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Capítulo 40
Sofia
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Tipos de Lobos
*Temos dois tipos diferentes de lobos.
1― Lobos Ancestrais:
Os lobos ancestrais são aqueles que
passam de pai para filho. Quando um lobisomem
tem um lobo ancestral dentro de si, é possível
conversar com ele.
2― Lobos Comuns:
Os lobos comuns não são bem comuns
como aparentam. Os lobisomens que possuem os
lobos comuns não têm o privilégio de estabelecer
um diálogo com ele, pois ele não é um ancestral.
Em outras palavras, os lobisomens têm total
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voz dele.
Sem pensar duas vezes saio do quarto que
nem louca. Corro o mais rápido que posso, mas a
casa é imensa de grande e nunca chego na saída.
Quando acho a porta da sala, ela estava trancada.
Corro para a cozinha.
― Sofia! — ele grita e minhas pernas até
amolecem de medo.
Eu não conseguia mais correr. Encosto no
balcão para não cair. Ele aparece. Seus olhos
pareciam estar lutando para não ficarem totalmente
vermelhos. O outro olho estava quase ficando
vermelho, faltava pouco.
― Sofia. ― Parece que a voz assustadora
estava sumindo. Ele me olha de cima abaixo. Então
ele fecha o olho e chacoalha sua cabeça. Ele me
olha e seus olhos não estavam mais vermelhos e
nem amarelo, estavam na cor original.
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Capítulo 41
Sofia
― Sofia...
― Não queria me encontrar? ― Ele ia me
interromper. ― RESPONDE!
Ele suspira.
― Sofia, não me estressa de novo. Eu não
quero te machucar.
― Agora tenho que te tratar como se fosse de
porcelana? ― Reviro os olhos. ― Me responde
logo, Diogo.
― Nós vamos nos atrasar. ― Ele se vira indo
para o quarto.
― MAS QUE DROGA, DIOGO! ― grito
indo atrás dele. Abro a porta do quarto e vou
entrando. ― POR QUE EU TENHO QUE FAZER
TUDO DO SEU JEITO? POR QUE NÃO ME
RESPONDE? DROGA! ― Abro a porta do closet.
― DIOGO, EU TÔ FALANDO Com vo... você. ―
Ele se vira e me olha.
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Capítulo 42
Sofia
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Capítulo 43
Sofia
mim e eu aceno.
Do nada um monte de gente começa a me
cumprimentar.
― Você não disse que veio aqui só uma vez?
― pergunta o Diogo. ― Parece que todo mundo te
conhece.
Não respondo nada, só dou um sorriso. Acho
que era por isso que o Alan disse para eu não
estranhar.
Olho para o palco e vejo que ele está
diferente da última vez. Estava mais amplo e com
várias luzes. Tinha um grupo dançando, eles
dançam muito bem, cada um de um jeito... não
estão sincronizados.
― Oi — dizem duas vozes atrás de nós.
Viramos e eram a Fernanda e o Alan. Eles
nos cumprimentam.
― Ninguém me disse que teria tudo isso de
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Capítulo 44
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Sofia
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aplausos?
Todos aplaudem e eu me curvo de novo com
um sorriso no rosto. Desço do palco e sou recebida
com gritos e pulos do meu grupo.
― Eu disse que ia ganhar. ― A Ane me
abraça toda elétrica. Sorrio e olho para o Alan.
― Toma. ― Dou o cheque. Ele se assusta e
ia falar, mas eu interrompo: ― Eu só dancei para
ajudar a WOD.
― Mas isso é seu, Sofia.
― Não mais.
Ele sorri e me abraça.
― Obrigado. O patrão vai ficar muito grato
— ele diz e todos gritam de novo.
O Diogo pega na minha mão e eu sorrio.
Fomos todos para o balcão beber algo. Estávamos
todos conversando e rindo.
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Capítulo 45
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Sofia
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* Matilha
Matilha de caça, resgate ou batalha. Tem
vários grupos e cada grupo tem cinco integrantes.
> Três Betas e dois Ômegas.
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Capítulo 46
Sofia
/
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Capítulo 47
Sofia
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mim.
― Você não vai embora, a partir de hoje
você vai morar aqui — ele diz, autoritário.
― Isso não vale...― resmungo. ― Não vale
me confinar e dizer essas coisas.
― Não pense em sair daqui — ele diz perto
do meu rosto — Tá?
― Não consigo pensar — digo sem olhar em
seu rosto. Ele vira meu queixo e me faz encarar seu
rosto. ― Tá... ― escapa da minha boca, ele
deposita um beijo em meus lábios e sorri.
― Boa garota. ― Ele pisca para mim e volta
a arrumar o cabelo.
― Droga, Diogo, você é muito trapaceiro. ―
Passo a mão no rosto e me levanto.
― Eu sei. ― Ele ri.
― De qualquer forma eu preciso ir lá, preciso
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1― HOMINÍDEA
A forma humana, possui todas as
características de um humano. Geralmente, nessa
forma o lobisomem não possui quase nenhuma
habilidade de sua forma lupina, mas em muitos
outros casos, nos lobisomens mais experientes,
essa forma consegue utilizar habilidades humanas
melhoradas, como olfato, velocidade e força. Essa
é a forma mais comum e inicial de todos os
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2― GLABRO
Uma forma semelhante à hominídea, mas um
pouco mais alto, forte e musculoso, um tanto
peludo e dentes mais afiados. Nessa forma, o
lobisomem aumenta drasticamente suas
habilidades, além de ganhar outras que na
hominídea não existiam. Sua força aumenta, ganha
visão, olfato e audição melhoradas, nessa forma os
pelos são mais presentes, além de caninos e garras.
Essa é uma forma em que o lobisomem é totalmente
são de seus pensamentos, muito raramente ele
perde o controle, isso só acontece nos lobisomens
menos experientes, na maioria os iniciantes. Nessa
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3― CRINOS
O homem-lobo, a encarnação da fúria.
Peludo, presas, garras e, em muitos casos, é
apresentado à presença de uma cauda. Na forma
Crinos, o Garou tem um aumento de 200% de
massa corporal, uma incrível capacidade
regenerativa, além de causar a temida reação
conhecida como "Delírio”.
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4― HISPO
Um Crinos nas quatro patas seria uma
maneira vulgar de descrevê-lo. O Hispo é a forma
lobo-monstro, um lobo pré-histórico poderoso, não
tão forte quanto o Crinos, mas bem mais ágil. Essa
forma pode ser tratada como perigosa ao mesmo
nível de um Crino, pois nessa forma o lobo domina,
depois que se volta a ser humano, o lobisomem
raramente se lembra do que fez. Essa é a forma
monstruosa do lobisomem, a forma em que o lobo
interior vê o mundo, a forma que ele domina, mas
que ainda tem um pouco do espírito humano.
Talvez, seja a forma em que o humano sente mais
dor ao passar de Hominídeo para Hispo.
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5― LUPUS
Na forma lupina, o Garou possui todas as
características de um lobo comum. Essa é a forma
mais pacífica do lobisomem, mas também não
deixa de ser perigosa. O lobisomem nessa forma
apresenta uma grande inteligência e agilidade, é a
forma que mais se aproxima do plano espiritual,
fazendo parte do meio místico.
Capítulo 48
Sofia
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ele.
― Uau, você é mesmo impressionante Srtª.
Lattanzi — ele diz sorrindo. ― Dança bem, tem um
cachorro lobo, tem como companheiro o Supremo,
que é muito poderoso por sinal e... que não está
aqui. ― O Killer ia atacá-lo, mas ele dá um murro
que faz o Killer atravessar para fora quebrando o
vidro que ficava em torno da porta. ― Seu
companheiro e seu cachorrinho são poderosos, mas
e você? Não tive o gosto de presenciar se você é
realmente temida como falam os boatos.
― Você não aprende mesmo. Pensei que não
teria coragem de aparecer novamente, depois que
saiu correndo do Diogo que nem um covarde. ―
Sorrio. ― Na verdade, pensei que estaria morto...
Mas tudo bem, fico feliz que esteja vivo, assim
posso ter o gosto de te matar.
― Nossa, que perigosa — ele diz com as
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Capítulo 49
Sofia
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Capítulo 50
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Diogo
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Sofia
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Capítulo 51
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Sofia
dói muito.
― Se você tivesse me mandado ir embora
ontem, isso não teria acontecido.
Olho para ele.
― Você acha que eu estou com dor por causa
daquilo? Não é isso. Ontem, meus ossos cresceram
mais que o normal e depois diminuíram quando
voltei à forma humana, já era esperado que meu
corpo fosse doer.
― Mesmo assim, se tivéssemos evitado, você
não estaria com tanta dor.
Bato em seu braço.
― Está me dizendo que se arrependeu?
Ele chega perto de mim.
― O que vai acontecer se eu disser que sim?
Lanço um olhar mortal para ele.
― Se arrependeu, é? ― Derrubo-o na cama e
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Ele suspira.
― Você mal consegue ficar de pé e o Killer
está em recuperação da pata deslocada. Acha
mesmo que vou deixar os dois aqui sozinhos nessa
situação?
― Eu vou ficar bem. Só quero que tudo isso
acabe logo. Por favor, vai ― digo. ― Se eu chamar
a Ane, você vai?
― Para quem estava doida para ir, se
conformou bem rápido, né?
― Eu só ia te atrapalhar nessa condição ―
digo.
― Depois eu ligo para ela. ― Ele beija o
meu ombro. ― Que roupa você quer que eu pegue?
― Meu short cinza e meu moletom.
Ele confirma e vai pegar. Jogo água no rosto
e me deito na banheira. Passa um tempo, eu
termino meu banho e o Diogo me ajuda a vestir a
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roupa.
*****
Fiquei um bom tempo na cama deitada e o
Diogo ficou me fazendo companhia. Ele ficou o
tempo inteiro me fazendo carinho.
Já era em torno de cinco da tarde, o Diogo já
tinha ligado para a Ane e contou tudo o que tinha
acontecido. O Jonathan vai vir trazê-la. Então, ele e
o Diogo vão atrás do Ceifeiro.
Meu corpo parecia que estava melhorando,
mas ainda assim quando eu ficava de pé minha
cabeça doía, então o Diogo praticamente me
obrigou a prometer que não ia me levantar.
A campainha toca e o Diogo desce para
atendê-los. Eu coloco o travesseiro encostado na
cabeceira, me arrumo e me sento com as costas
apoiadas no travesseiro. A porta é aberta e entram a
Ane, o Jeff, a minha mãe, o Jonathan e o Diogo.
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Capítulo 52
Diogo
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encontrava.
Avistamos a tal placa e então viro entrando
na estrada de chão. Não demora muito e já pude ver
uma casa abandonada. Estacionei o carro um pouco
antes de chegar na casa.
Eu e o Jonathan saímos do carro e fomos em
direção da casa. Batemos na porta então ela foi
aberta por um lobo ômega. Quando ele me vê se
assusta e tenta fugir, mas o seguro.
― Por que está correndo?
Ele engole em seco.
― Eu não tenho nada a ver com o Ceifeiro —
ele diz, com medo.
― Se você não tem nada a ver com ele, por
que está aqui? ― pergunta o Jonathan.
― Ah... É que... ― Aperto seu pescoço.
― Odeio mentiras e hoje não estou muito
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― Ale....
Uma flecha acerta o seu peito. A flecha
estava com acônito e prata.
― DROGA! ― Olho para trás e vejo só
vulto.
― Quer que eu vá atrás dele? ― pergunta o
Jonathan.
― Não... ― Passo a mão na cabeça. ― Sofia,
ela está em perigo.
Saio que nem doido da mata e o Jonathan
vem atrás.
― Se tirar a flecha dele, ele pode dizer quem
é o responsável — diz o Jonathan.
Entro no carro.
― Ele é um híbrido, metade lobo e metade
humano. Só o acônito já é mortal para ele — digo e
acelero o carro saindo dali.
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Capítulo 53
Sofia
― Tem certeza que você está bem? ―
pergunta o Jeff sentando-se na cama ao lado da
Ane.
― Não estava, mas já estou bem melhor ―
digo.
― E esse negócio da sua transformação,
filha? ― diz minha mãe do meu lado.
― Nem me fala, mãe. ― Passo a mão no
rosto. ― Não faço ideia do que aconteceu, não
tenho nenhuma pista sobre aquela forma.
― Claro que tem — diz a Ane. ― O Diogo
não te falou?
― O quê?
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isso.
― O que você está falando?
Ele estava estranho. Muito estranho.
― Não quero fazer isso. ― Lágrimas descem
dos seus olhos. ― Não consigo me controlar. ―
Ele começa a dar passos devagar e com dificuldade.
― Ele está enfeitiçado — diz a senhora.
― Eu não consigo me mexer. DROGA, O
QUE VOCÊ FEZ? ― grita o Jeff.
Todos tentam se mexer e não conseguem,
mas eu conseguia.
― Não fui eu... Não é culpa minha. ―
Leonardo falava desesperadamente. ― Para...
PARA POR FAVOR... EU NÃO QUERO FAZER
ISSO.
Eu olhava para todo lado para ver com quem
ele falava, mas não via nada. Então, vejo que
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Capítulo 54
Sofia
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Capítulo 55
Sofia
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pergunta.
― É inauguração do escritório do meu genro,
acha mesmo que não viria? ―
Caramba, esse homem não aparenta ser tão
velho para ter um genro que tem uma empresa.
― Para de gracinha, Henry. Estou
perguntado o que todos esses Alfas vieram fazer
aqui. ― Diogo diz, então cai a minha ficha. Por
isso que quando entramos senti umas presenças
bem pesadas, eles são Alfas.
― Acho que você sabe a resposta, Diogo —
diz outro homem, que é lindo por sinal. Ele estava
acompanhado de uma mulher mais linda ainda, ela
estava com um vestido preto que moldava seu
corpo perfeitamente.
― Eu não quero ajuda — o Diogo diz e
suspira. ― Isso é assunto nosso. ― Ele levanta a
minha mão e todos me olham. ― E da minha
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Alcateia.
― E nós somos o que para você, idiota? ― A
mulher linda do vestido preto diz e eu fico surpresa
dela falar assim com o Diogo.
― Hannah! ― O homem segura seu braço.
― Hannah uma ova. Eu odeio essa teimosia
dele — ela diz e puxa o braço, mas o homem não o
solta. ― Me solta, seu Ogro. ― Ela parecia brava,
então o homem a solta. Ela encara o Diogo. ―
Agora, você vai me ouvir.
Capítulo 56
Sofia
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Capítulo 57
Sofia
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― Tudo bem.
*****
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Capítulo 58
Sofia
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e todos riem.
― Transferida — ela diz firme e eu rio.
― Transferida? ― digo e balanço a cabeça,
já era esperado da Hannah.
― Bom, parece que ele vem amanhã — fala
o Nathan.
― Tudo bem — diz o Diogo e olha para
Hannah. ― Sem gracinhas, Hannah. ― Ela faz
uma careta.
― Gracinhas? O que eu poderia fazer? ―
Sorrio quando ela termina de falar.
― Ela não vai fazer nada — diz o David.
― Assim espero — fala o Diogo e se vira
para sair. O pessoal começa a conversar, então o
Diogo volta e fica olhando para todo lado, o David
olha para ele e franze o cenho. ― Quietos — o
Diogo fala apenas uma vez e todos ficam em um
silêncio absoluto.
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aparecem.
― Não saiam de dentro de casa — ele diz e
sai correndo com meus irmãos.
Minha mãe e Diane aparecem do meu lado.
― Parece que começou mais cedo do que o
previsto — diz a Lexy e eu fico tensa.
― Não acredito que vamos passar o Ano
Novo lutando — fala a Lia.
Tinha até me esquecido, mas o ano está
finalmente acabando. Falta somente uma semana
para se findar o Ano Novo.
― Fiquem em alerta — fala a Vic e todas
começam a olhar para os lados.
Sinto minha mãe ficar tensa do meu lado,
então a Hannah fica na minha frente e sinto duas
presenças na sala. Uma eu já sabia quem era... A
bruxa que apareceu da última vez em meu quarto,
mas a outra presença eu desconheço e não consigo
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Capítulo 59
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Sofia
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Sofia...
― Ele sabe? Ele sabe que o pai dele está
vivo? ― Ela me aperta forte.
― Ninguém ousou contar. Todos querem que
você conte. ― Aperto-a e choro. ― Pode me
explicar o que está acontecendo?
― A mãe dele pode voltar à vida... Com a
minha morte. ― Ela me empurra e me encara.
― Do que diabos você está falando? Ficou
doida? ― ela pergunta, assustada.
― Eu ou a mãe? Quem acha que ele vai
escolher? ― pergunto.
― Lógico que isso não faz sentido, mas
obviamente seria você.
― Resposta errada. ― Suspiro. ― Desde que
o conheci... eu vi a sua escolha várias e várias
vezes, sem ao menos saber o porquê ele escolheu
aquilo... Mas hoje eu entendi. Mas por que dói? ―
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Capítulo 60
Sofia
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minha mãe.
Fomos para o quarto e sentei-me na cama.
Olho para a Hannah na minha frente.
― Já se passaram duas semanas e o Diogo
não voltou à sua forma humana — digo e ela
suspira. ― Passei a virada do ano sem ele ao meu
lado.
― Ele vai ficar bem — diz ela, se sentando
na cama. Eu não sentia firmeza em suas palavras.
― Por que não me deixam vê-lo? ―
pergunto. ― Vocês o encontram e ficam me
dizendo que ele está seguro, mas que ainda não
voltou a sua forma humana. Eu quero ver ele...
Mesmo que seja em sua forma Hispo. Eu quero
poder ver que ele ainda é o meu Diogo.
― Esse é o problema, Sofia. ― diz a Hannah
e suspira. ― Você sabe muito bem que ele não é
mais o seu Diogo, agora ele é o lobo pré-histórico.
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Capítulo 61
Sofia
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Capítulo 62
Sofia
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Capítulo 63
Sofia
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3 meses depois
Eu estava exausta, tudo que eu fazia me
deixava cansada. Até subir a escada me fazia sentir
que tinha corrido quilômetros. Minha barriga está
enorme, mais dois meses e nosso bebê nasce.
Nessas últimas semanas já estava pensando
em um nome, mas nada vinha à minha mente. Eu
não tinha nenhuma ideia.
― Mãe — chamo-a e ela logo aparece. ―
Qual nome a senhora iria colocar em mim, sem ser
Sofia?
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Epílogo
Sofia
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fazer nada.
Como nossas herdeiras são ambas meninas
ele está pensando em passar o cargo de Supremo
para algum aprendiz. Ele está pensando em alguém
para ser seu sucessor e um desses meninos inclui o
Heitor, mas isso se o David e a Hannah deixarem,
pois eles também têm uma alcateia e um legado a
ser deixado.
― Srª Sofia... ― a governanta me chama e eu
a olho. ― O Alfa da Califórnia e sua família estão
na sala.
― Obrigada. Leva a Gabriela para o quarto.
― Entrego ela a minha princesa, que estava
dormindo. Ela a pega e eu vou para sala.
― Tia. ― A Aurora vem até mim e me
abraça. O Heitor me dá um abraço também.
― Oi, tia — ele diz.
― Oi, gracinha — digo e ele sorri. ― Vão lá
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~Fim~
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