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FACULDADE PITAGORAS DE MEDICINA DE EUNÁPOLIS

CURSO DE MEDICINA

Nutrição em fase escolar


Diana de Lima
Flaelma Almeida da Silva

Jheimy Nick Pinaffo

Linha de Extensão:

Eunápolis
2024.1
1. IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA

1.1. Área de conhecimento: Saúde


1.2. Área Temática da Extensão: Medicina
1.3. Linha de Extensão:
( ) Clínica Médica ( ) Cirurgia Geral ( ) Ginecologia e Obstetrícia
( ) Saúde da Família( x ) Saúde Pública ( ) Pediatria
1.4. Nome(s) da Equipe Docente:
Coordenador(a):
Professor(a) 1 – Coorientador(a): Flaelma
Professor(a) 2 – Coorientador(a): Diana
1.5. Telefone de contato e e-mail: pinaffojheimy@gmail.com
1.6. Equipe:(nomes completos dos aluno/a (s)): Jheimy Nick Pinaffo
1.7. Instituições Parceiras (nos casos em que se apliquem):Secretária da
Educação e Escola

1.8. Local(is) de execução (localidades onde serão desenvolvidas as


atividades, tanto interna quanto externamente):

2. RESUMO

A nutrição escolar desempenha um papel fundamental no desenvolvimento físico,


cognitivo e emocional das crianças. Ela envolve a oferta de refeições equilibradas e
nutritivas nas escolas, com o objetivo de promover hábitos alimentares saudáveis e
garantir o pleno desenvolvimento dos alunos.
Palavras-chave: Nutrição escolar. Alimentação saudável. Desenvolvimento infantil.
Promoção da saúde

3. INTRODUÇÃO

A nutrição escolar desempenha um papel fundamental no desenvolvimento


físico, cognitivo e emocional das crianças. Ela envolve a oferta de refeições
equilibradas e nutritivas nas escolas, com o objetivo de promover hábitos
alimentares saudáveis e garantir o pleno desenvolvimento dos alunos. A nutrição
escolar é um componente essencial para o desenvolvimento saudável das crianças,
fornecendo refeições equilibradas que contribuem para o seu crescimento,
aprendizado e bem-estar. Além de garantir a oferta de nutrientes necessários, a
nutrição escolar também promove a educação alimentar, ensinando hábitos
saudáveis e conscientizando sobre a importância de uma alimentação balanceada.
Programas de alimentação escolar são implementados em muitos países para
atender alunos de baixa renda, visando combater a fome e melhorar o desempenho
acadêmico. Estudos mostram que crianças bem-nutridas têm melhor desempenho
cognitivo e comportamental em sala de aula. A segurança alimentar também é uma
preocupação, assegurando que as refeições servidas nas escolas sejam preparadas
e armazenadas adequadamente. Em resumo, a nutrição escolar representa um investimento no
desenvolvimento saudável das crianças e na formação de hábitos alimentares positivos.

4. JUSTIFICATIVA E RELAÇÃO ENTRE ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO

De acordo com os dados Data SUS, referente ao percentual de peso elevado para a
faixa estaria de 0 a 05 anos no ano de 2022, indica sobreposição no índice nacional
7,72%, na Bahia 8,59% e em Eunápolis 8,08%. De acordo com a resolução
465/2016 do conselho federal de nutrição mostra a quantidade de responsável
técnico e quadros técnicos por quantidade de crianças nas escolas, e ainda de
acordo com a lei federal 11.947/2009 e municipal 722/2009, as escolas devem
seguir algumas diretrizes para a alimentação adequada

5. PÚBLICO ALVO

Alunos com idade de 8 a 10 anos da escola Municipal.

6. OBJETIVOS

6.1 Geral - O objetivo geral de um trabalho acadêmico, segundo a prática comum,


representa a meta global que se busca alcançar com a pesquisa ou estudo em
questão. Ele é formulado de maneira ampla, abrangente e engloba a finalidade
principal da investigação/problema. O objetivo geral define o propósito mais amplo
da pesquisa, fornecendo uma visão global do que se espera atingir ao término do
trabalho. Será sempre escrito iniciando com verbo no infinitivo.
6.2 Específicos - O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou
acima do desejado, tudo conforme tabela do próprio Ministério da Saúde, vejamos:

QUADRO I – CLASSIFICAÇÃO DO IMC

Classificação do IMC status

Menor que 18,5 kg/m² Abaixo do peso

Entre 18,5 e 24,9 kg/m Peso normal

Entre 25 e 29,9 kg/m² Sobrepeso (acima do peso desejado)

Igual ou acima de 30 kg/m² Sobrepeso (estágio de obesidade)

6. METODOLOGIA

No primeiro dia de aula com alunos de 10 a 12 anos, serão utilizados


formulários ilustrativos para pintura, que ajudarão a identificar quais alimentos eles
consomem diariamente e como isso se relaciona com hábitos saudáveis, tanto
dentro quanto fora da escola. Em seguida, será realizado um teatro para
exemplificar o que é uma alimentação saudável. Além disso, será lançado um
formulário do Google via WhatsApp para os responsáveis das crianças.
No segundo dia, serão realizadas medidas antropométricas para calcular o IMC
individual dos estudantes presentes, fornecendo uma resposta quantitativa sobre se
estão com excesso, déficit ou dentro do padrão nutricional.
No terceiro dia, haverá uma roda de conversa com os responsáveis legais e os
funcionários presentes, abordando maneiras criativas e econômicas de promover
uma alimentação adequada, levando em consideração a realidade de cada um.
No quarto dia, serão apresentados os resultados obtidos e aplicada uma
pesquisa de satisfação aos responsáveis para avaliar a eficácia das informações
fornecidas.
A metodologia utilizada incluiu pesquisa de campo por meio de oficinas e
questionários didáticos, bem como uma roda de conversa com os responsáveis.
Além disso, foi utilizada pesquisa científica para embasamento teórico, por meio de
artigos, livros e sites. O objetivo desse trabalho é compreender os conceitos e
indicadores nutricionais, mensurar os indicadores nutricionais dos alunos, verificar
os aspectos alimentares da comunidade escolar e promover oficinas para a família
sobre alimentos saudáveis.

8. REFERENCIAL TEÓRICO

8.1. IMPACTOS DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO DESENVOLIVIMENTO

Os impactos da alimentação escolar no desenvolvimento das crianças vão


muito além de simplesmente garantir a saciedade. Uma alimentação adequada na
escola pode influenciar positivamente diversos aspectos do crescimento e do
aprendizado dos alunos.

Em termos de desenvolvimento físico, a alimentação escolar desempenha um


papel crucial no fornecimento de nutrientes essenciais para o crescimento saudável,
fortalecimento do sistema imunológico e prevenção de doenças relacionadas à má
nutrição. Crianças bem nutridas têm mais energia, melhor capacidade de
concentração e desempenho físico aprimorado, o que impacta diretamente em seu
desenvolvimento cognitivo e social.

Além disso, a alimentação escolar pode contribuir para o desenvolvimento de


hábitos alimentares saudáveis. Ao oferecer refeições balanceadas e variadas, a
escola tem a oportunidade de introduzir novos alimentos e promover uma relação
positiva com a comida, influenciando as escolhas alimentares das crianças a longo
prazo.

8.2. O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) surge como uma


política pública fundamental para garantir o direito à alimentação adequada no
ambiente escolar. Criado em 1955, o PNAE tem como objetivo principal fornecer
alimentação saudável, que atenda às necessidades nutricionais do público-alvo, e
promover hábitos alimentares adequados, bem como contribuir para o crescimento,
o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem e o rendimento escolar dos
estudantes (Brasil, 2009).
8.3. DESIGUALDADE NO ACESSO Á ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

A desigualdade no acesso à alimentação escolar é um problema sério que


afeta muitas comunidades ao redor do mundo. Infelizmente, nem todas as crianças
têm acesso a refeições escolares adequadas, o que pode impactar negativamente
sua saúde e desempenho acadêmico.

Essa desigualdade pode ser causada por diversos fatores, incluindo questões
socioeconômicas, infraestrutura precária nas escolas e falta de políticas públicas
eficazes. É crucial que haja esforços para combater essa desigualdade e garantir
que todas as crianças tenham acesso a uma alimentação escolar nutritiva e de
qualidade.

Uma possível solução para reduzir essa desigualdade é o fortalecimento de


programas governamentais de alimentação escolar, além de parcerias com
organizações da sociedade civil e empresas privadas. Também é importante
promover a conscientização sobre a importância da alimentação escolar e buscar
formas inovadoras de garantir que todas as crianças sejam beneficiadas por esses
programas.

8.4. DESAFIOS E PERSPECTIVAS FUTURAS NA NUTRIÇÃO ESCOLAR

Um dos desafios atuais na nutrição escolar é garantir refeições saudáveis e


balanceadas, que atendam às necessidades nutricionais das crianças, considerando
também restrições alimentares e preferências individuais. Além disso, é importante
promover a educação alimentar, incentivando hábitos saudáveis desde cedo.

Quanto às perspectivas futuras, acredito que a tecnologia pode desempenhar


um papel importante na melhoria da nutrição escolar. Por exemplo, aplicativos e
plataformas digitais podem ser desenvolvidos para acompanhar a alimentação das
crianças, fornece orientações nutricionais personalizadas e facilitar a comunicação
entre escola, pais e profissionais de saúde.
9. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Anexo III – Barema (uso exclusivo das professoras).
Aluno – Relato das dificuldades encontradas.

10. CRONOGRAMA

Cronograma
DATA ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

08/04 Oficina, questionário dos alunos e Google forms


15/04 Medidas antropométricas
29/04 Roda de conversa e precificação
13/05 Devolutiva dos resultados obtidos e pesquisa de satisfação

11. VIABILIDADE EXECUTIVA E FONTE DE FINANCIAMENTO


Evidenciar a exequibilidade do projeto;
Indicar como será a sua concepção e implantação;
Informar fontes de financiamento, se for o caso.

12. REFERÊNCIAS

FERREIRA, H. G. R; Alves, R. G; Mello, S. C. R. P. (2019). O Programa Nacional de


Alimentação Escolar (PNAE): alimentação e aprendizagem. Revista da Seção
Judiciária do Rio de Janeiro, 22(44), 90-113.

GOMES, L. S., Nunes, E. M., Rodrigues, F. L. & Ramalho, S. M. (2009). Impactos do


Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) sobre as escolas públicas no
nordeste brasileiro. Revista Economica do Nordeste, 52(2), 103-120.

TRICHES, R. M. & Giugliani, E. R. J. (2005). Obesidade, práticas alimentares e


conhecimentos de nutrição em escolares. Revista Saúde Pública, 39(4), 541-547.

BRASIL. EDUCAÇÃO EM SAÚDE. Planejando as Ações Educativas. Teoria e


Prática. MANUAL PARA OPERACIONALIZAÇÃO DAS AÇÕES EDUCATIVAS NO
SUS- SÃO PAULO. São Paulo, 1997.
GARCIA, R.W.D. e MANCUSO, C.M.A., Nutrição e Metabolismo. MUDANÇAS
ALIMENTARES E EDUCAÇÃO NUTRICIONAL. Editora: Guanabara Koogan. Rio de
Janeiro, 2012.

13. ANEXOS
Anexo I – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
Anexo II – Termo de Uso de Imagem e Voz
Anexo III – Barema de Avaliação (Institucional)
Anexo IV – Registro Fotográfico
Anexo V – Termos de Parcerias (se houver)
Anexo VI – Outros (especificar)

Formulário de satisfação pelo google forms:


Após os alunos de medicina da Pitágoras, explanarem sobre o assunto, você
mudaria os hábitos de alimentação de seus filhos?

Sim ( ) Não ( )

Avalie sua experiência com as novas estratégias apresentadas?

Bom ( ) Ruim ( )

As informações apresentadas foram uteis?

Sim ( ) Não ( )

Os métodos abordados pelos estudantes de medicina da Pitágoras foram


satisfatórios?

Sim ( ) Não ( )

Em uma escala de 0 a 10 como essas informações seriam uteis para você e sua
família?

Nota:

Formulario para os pais pelo google forms:


Quem é o responsável pela compra alimentar na sua residência?

Pai( ) Mãe ( ) Outros ( ) Se marcar outros, quem?

O que é importante na hora da compra alimentar?

Valor nutricional ( ) Valor financeiro( )

Para você, no momento da compra alimentar, é escolhido o alimento pelo:

Valor nutricional ( ) Valor Financeiro ( )

Com base na renda mensal familiar, consegue suprir as necessidades alimentares


da sua residência?

Sim ( ) Não ( )
Quantas refeições base são realizadas na sua casa?

1 ou 2 ( ) 3 ou 4 ( ) mais de 4( )

Na sua residência, com qual frequencia é consumida frutas e verduras?

Diariamente( ) 3x na semana ( ) não tenho habito ( )

Quais desses alimentos são mais consumidos semanalmente na sua casa? Frutas,
legumes, arroz, feijão e carnes ( )
Enlatados/ embutidos ( )
Fast food (hambuguer, pizzas ) ( )

Qual a frequencia de fast food ( lanches) você consome na semana?

1x ( ) 2 ou mais ( ) nunca ( )
Material para oficina:
https://youtu.be/mxPDIALop3A?feature=shared

Apresentação lúdica:
Introdução: os universitários irão entrar na sala, vestidos ludicamente ao som da
música comer comer de patati a patata, após isso irão se apresentar, falar o tema da
brincadeira com direito a brinde/ lembrancinha.
Dinâmica: duas caixas, uma decorada com rostinho feliz e outra com rostinho triste.
O objetivo é fazer com que as crianças saibam diferenciar quais são os alimentos
saudáveis que devem ser consumidos todos os dias, e quais que devem ser
consumidos com menos frequência. Os alimentos serão separados de acordo com
as interações das crianças.
Momento 2: degustação de frutas com vendas de olhos, competição entre equipes.
Momento 3: monte seu prato, serão usados comidas artificias em conjunto com a
oficina.

Materiais: duas caixas de papelão, frutas artificiais, papel cartão para cartazes,
canetas, frutas de verdade, copos e talheres descartáveis, brinde a definir, adereços
para fantasia, balança e fita métrica, ilustração de tabela nutricional e precificação
com embalagens de alimentos.
Se possível, a escola fornecer salada de frutas para crianças ao final.
Possíveis brindes: frutas de plástico.

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