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ASA

Grupo I

1. O sujeito poético demonstra a sua incerteza quando se questiona sobre o


motivo pela qual a nuvem veio e o sol desapareceu. Este pergunta-se se foi por
acaso ou se foi o vento (“A nuvem veio o sol parou/ Foi vento ou ocasião que a
trouxe?”). Contudo, ele não sabe a resposta (“Não sei”) porque tem incertezas,
ou seja, o “eu” poético demonstra-se inseguro sobre este assunto.
2. O “eu” faz esta aproximação entre a nuvem e a vida visto que, no meu
entender as nuvens normalmente são sinal de algo de errado ou algo triste que
está a acontecer.
Eu considero que as nuvens simbolizam o estado de espírito do sujeito poético
por isso é que as nuvens vieram e o sol parou, ou seja, ele deixou de ser feliz
porque é racional e consciente (“E pensar é não sentir bem”). Neste poema a
nuvem e a vida tem a mesma função: a nuvem torna negro o mundo e a vida
enegrece o “eu poético”.
Em conclusão, o “eu” poético estabelece uma relação entre a sua vida e a
nuvem onde define que a nuvem não é nada, logo ele também se define como
nada (Vai uma nuvem destroçada/ Que é véu, mau véu, ou quase véu/ E, como
tudo, não é nada”).
3. A)2; B)1; C) 3

Parte B

4. O interlocutor do sujeito poético é alguém que conhece bem o “eu” poético, e


que aparece ao mesmo tempo que a lua. O eu poético pede para que este o
ajude a ultrapassar este sofrimento (“ Filho esquivo da noite que flutua/ Tu só
entendes bem o meu tormento…”). O interlocutor faz “bem” ao sujeito poético,
pois este conforta-o e fá-lo esquecer por instantes o que lhe está a atormentar
(“ Tu vertes pouco a pouco o esquecimento”).
Em conclusão, podemos caracterizar o interlocutor como um confidente que
ajuda a ultrapassar/esquecer o que lhe está a provocar tanta dor, ou seja, a
busca do ideal. No entanto este confidente não é material mas sim espiritual.
5. O estado de espírito em que se encontra o “eu lírico” é de sofrimento, visto que
existe algo que lhe provoca dor e que o tormenta. O sujeito poético só sossega
quando chega a noite, pois é a altura que lhe traz um certo esquecimento
devido ao facto do sonho levá-lo a esquecer esses momentos negativos (“ A ti
confio o sonho em que me leva”). O eu poético procura um ideal, o Bem, e não
consegue o alcançar.
6. A)3; B)1; C)3

Grupo II
1. D/ A
2. C
3. B/D
4. B
5. A
6. C
7. a) complemento oblíquo
b) complemento indireto
8. a) oração subordinada adjectiva relativa restritiva
b) oração subordinada adverbial concessiva

Grupo III

Este cartoon que tem como título Pandemia serve para realçar os momentos difíceis
que Portugal e o mundo estão a enfrentar.

Neste cartoon, conseguimos observar uma senhora que para além de ter uma faixa a
dizer “democracia”, não utiliza máscara. Para além desta, também podemos observar
uma mãe e o seu filho, ambos com máscara. Perante esta situação, o filho está a puxar
a mãe para ir ajudar a senhora dizendo que ela é de um grupo de risco.

O cartoonista utiliza muito criativamente a senhora com a faixa para simbolizar a


democracia, ou seja, a liberdade. O rapaz no fundo quer ir salvar/ajudar a democracia
porque sente que neste momento não tem liberdade, visto que as medidas que o
governo está a impor causam um certo incómodo. Na verdade, o homem está a perder
um pouco da liberdade que tinha. Este cartoon foi concebido para levar as pessoas a
questionar estas questões e a reflectirem sobre as regras que limitam a circulação livre
das pessoas. Este cartoon transmite-nos a mensagem de que neste momento a
liberdade da sociedade está em perigo, ou seja, se a liberdade está em perigo, a
democracia também está por isso é que o rapaz disse que a senhora era de grupo de
risco. Contudo, a mãe não quer saber e tenta-o levá-lo para casa impedindo que este
“lute” para salvaguardar a liberdade.

O artista consegue através da fala de uma criança inocente chamar à atenção para um
problema social que a«pode trazer muitas consequências.

Em conclusão, temos de ter conta o momento que estamos a ultrapassar onde temos
de nos proteger, mas também temos de “lutar” pela liberdade que estamos a perder.

Testes de avaliação 12ºano

Parte A
1. Ao longo da primeira estrofe, o sujeito poético relembra algumas coisas do
passado quando ele era feliz, ou seja, quando era inconsciente visto que ele
não pensava.
A memória dele surge do acaso, ou seja, sem ele querer surgem relembranças
do passado (“Aquilo que a gente lembra/ Sem o querer lembrar”). Contudo,
estas memórias têm uma curta duração (“se desmembra/como um fumo no
ar”) e não são explícitas (“Vago, inútil, trazido/ Por uma brisa de agrado”) .
2. O sentido presente na metáfora “jardins do passado” serve para realçar os
momentos do passado que o sujeito poético teve enquanto era feliz, ou seja,
na sua infância. No meu entender, os jardins simbolizam um lugar harmonioso
que proporcionou ao “eu” poético, momentos de felicidade.
Como podemos ver esta metáfora enquadra o poema na temática: nostalgia de
infância, ou seja, ele refugia-se/ recorda momentos quando ele era feliz, ou
seja, quando era inconsciente (“ Para a nossa emoção-/ Tudo isso nos dá
agrado”); (“ Não sei o que fiz na vida/ Nem o quero saber”).
3. A)2; B)2; C)3

Grupo II

1. C
2. C
3. D
4. B
5. A
6. a) complemento do nome
b) complemento do adjetivo

Grupo III como o título

O cartoon de Dave Coverly tem como cenário de fundo um parque em Inglaterra e


em primeiro plano observamos duas estátuas e algumas pessoas à volta de uma das
estátuas. A primeira é uma estátua famosa que tem como nome The Thinker (O
Pensador) tendo como autor Auguste Rodin. Relativamente à segunda estátua, esta
tem como título The Twitterer e representa a atualidade. A primeira que mencionei,
retrata um homem sentado sobre uma rocha com um ar pensativo. A posição que
adota é típica de momentos de reflexão e de introspeção individual. A segunda
estátua, ao contrário da primeira, retrata a constante necessidade que o Homem sente
hoje em dia de estar ligado às redes sociais. Se o pensador está só com os seus
pensamentos, o twitterer não está, pois tudo que é publicado não passa de
banalidades.

O cartoonista manifesta criatividade e pensamento crítico, pois colocou lado a lado


duas realidades distintas. O objetivo do cartoonista foi criticar a nossa sociedade atual
visto que a população em geral e mais especificamente os adolescentes passam
metade do seu dia agarrado ao telemóvel. Neste contexto, o aglomerado de pessoas
que estão à volta da segunda estátua serve para realçar a importância que as
publicações nas redes sociais têm nas suas vidas. Contudo, a estátua em si não tem
importância nenhuma, ou seja, as pessoas estão junto à estátua mas não a admiram,
nem pensam sobre ela. O cartoonista faz uma crítica subtil à falta de cultura da
população, pois não contemplam a natureza nem a arte.

Esta criação contrapõe o pensador com uma geração que nem reflete interiormente,
nem está atenta à realidade que a rodeia. Apesar de estarem entre outras pessoas,
estão simplesmente a olhar para um ecrã. O artista denuncia a forma que as pessoas
sobrevalorizam a tecnologia e ignoram a cultura, a arte, a natureza, as pessoas ou seja,
tudo que é importante na vida.

Em conclusão o artista leva-nos a refletir, isto é a ser pensadores, a questionar o nosso


modo de vida e concluir se este é o que nos traz maior realização e felicidade.
Aparentemente, a segunda estátua parece ter maior satisfação mas na realidade essa
felicidade é superficial. O artista conseguiu o seu objetivo, ou seja, levar-nos a
questionar o nosso modo de vida.

Teste de Avalição ASA

Grupo I

1. Neste poema, de Fernando Pessoa, conseguimos distinguir o sonho do sono. O


sentido destas duas palavras são que o sonho simboliza algo
imaginário/idealizado, ou seja, este sonha com algo que ele idealiza, ou seja,
um lugar perfeito. O “eu” a percebe-se que é algo que nunca vai atingir visto
que existe um obstáculo que ele não consegue ultrapassar, neste caso um rio
(“Corre um rio sem fim”).
Ao contrário, o sono representa vida real que o sujeito poético tem, ou seja,
representa o seu dia à dia.
2. No meu entender, o rio simboliza o destino, pois como o sujeito poético diz é
algo infinito (“Corre um rio sem fim”), ou seja, nunca vai conseguir chegar ao
destino. Este destino tem muitas curvas (“Naquelas curvas viagens/ Que todo o
rio tem”), ou seja, no fundo simboliza os obstáculos que tem que ultrapassar.
Contudo, o sujeito poético tentou, mas não consegui visito que voltou ao sitio
que começou, ou seja, a sua habitação (“Chego onde eu habito”) e também
quando este reflete sobre este assunto tem medo de enfrentar.
Assim, podemos concluir que é impossível alterar o percurso do seu destino.
3. O sentido da ultima estrofe tem haver com que o sujeito poético a percebeu-se
que foi dominado pelo destino e que já não há volta a dar (“Dorme onde o rio
corre-/ Esse rio sem fim”)

Grupo II

1. C
2. A
3. B
4. D
5. C
6. D
7. B
8. Oração subordinada substantiva completiva
9. Complemento do nome
10. Coesão referencial

Teste ASA- Parte B

5- O estado de espírito que o sujeito poético que se encontra é de angústia/ desânimo


visto que o amor não passou se uma sobra de uma hora. (“ Pensamento de amor,
sombra d’uma hora”). O sujeito poético quer que essa sombra se vai embora e espera
que isto seja meramente um sonho.

6- O tom exortativo está presente neste poema quando o sujeito poético utiliza
verbos na forma imperativa ou no conjuntivo de modo a pedir o fim do engano que
possa envolver a alma. O vocativo também está presente neste poema onde faz
realçar o tom apelativo (“Envolve-te em ti mesma, ó alma triste “).

Grupo II

1. B
2. C
3. D
4. A
5. C
6. Coesão referencial
7. Complemento Oblíquo

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