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MATERIAL DE APOIO
Nesta aula, aprendemos um pouco mais sobre a noção de Antiguidade a
partir das produções artísticas de diferentes civilizações como os Sumérios,
Egípcios e os Gregos e como a cultura dessas civilizações impactaram em
descobertas cruciais para a formação do berço ocidental: a cultura grega.

Dentre os habitantes da Mesopotâmia os Sumérios são muito

reconhecidos pela sua organização e criatividade. Quando a gente fala sobre
esse povo, surgem algumas curiosidades acerca da história da música, pois
foram os primeiros a criarem um sistema de afinação e escalas elaboradas
para os seus instrumentos, dentre eles as harpas, liras, alaúdes e flautas.

Exemplo de instrumento de corda sumério.

Muitas dessas produções artísticas estavam relacionadas a cerimônias

religiosas ou celebrações. Vimos que o fundamento ideológico de outra
civilização, a egípcia, se voltava para a glorificação dos deuses e do rei
divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos. A
arte estava a serviço de manter o rei, ou alguma personalidade importante, viva
após a morte e por isso os artistas da época tinham um interessante papel na
sociedade egípcia. Uma descoberta recente se trata do sítio arqueológico de
Saqqara. Próximo aos sarcófagos, foram encontradas mumificações de
diferentes animais, dentre eles gatos e um filho de leão. O sacrifício de animais
era uma forma de condecorar as divindades.
Os deuses e deusas eram representados pela junção da forma humana
com uma forma animale é muito curioso eles terem enterrado esses animais,
pois representam duas faces de uma mesma divindade. Para os egípcios, os
deuses tinham seu lado harmônico e seu lado sombrio. A deusa Bastet, era
geralmente representada por uma mulher com a cabeça de um gato segurando
um Sistrum (instrumento musical) e um Égide (espécie de escudo protetor) ou
apenas em forma de um gato, podendo significar o lado maternal do felino.

Já a sua outra face seria

simbolizada pela deusa
Sekhmet, considerada uma
divindade da guerra, doença e curas. É um lado dessa divindade ligado à
sobrevivência de uma forma mais selvagem, diferentemente de Bastet.

A arte do Egito Antigo tinha algo

incomum - do nosso ponto de vista cultural e artístico: não era para ser vista
pelos vivos, mas para passar a eternidade dentro de tumbas, pois sua função
era garantir o bem-estar do falecido. Por isso, O Livro dos Mortos poderia ser
colocado dentro dos sarcófagos de importantes personalidades da época. Foi
um livro escrito e modificado ao longo de mil anos por diversos sacerdotes.
Suas cópias em papiro, tidas por mágicas como todo o resto, cumpriam a
mesma função que as pinturas nas tumbas: assegurar que a alma chegasse ao
Campo dos Juncos (paraíso egípcio).
 É impossível falar de antiguidade e não falar da Grécia e sua cultura.
Quando a gente pensa nos gregos, por vezes nos vêm imagens de templos
magníficos, grandiosos e esculturas perfeitas em termos naturalistas, o que se
deve muito ao desenvolvimento dos ensinamentos egípcios.
Uma das cidades mais conhecidas da antiguidade clássica se chamava
Delfos e para eles era considerada o centro do mundo. Durante muitos anos,
vários templos foram construídos ali para honrar o deus Apolo. Ele era o deus
da luz, da poesia, da música e da profecia ou divinação (previsão do futuro).
Pessoas de todas as partes da Grécia viajavam para conhecer seu futuro
através das enigmáticas respostas do oráculo.

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https://www.youtube.com/watch?v=BDwAlto-NKU&ab_channel=Cercle Acesso

em: Março de 2021.

Palavras-chave: Egito, Grécia, Mesopotâmia, Suméria, Antiguidade.