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Fórum I, II e III Nazir Delito Carlos 2024
Fórum I, II e III Nazir Delito Carlos 2024
Fórum I, II e III Nazir Delito Carlos 2024
Tema de debate:
A Evolução da cartografia e topografia: métodos tradicionais versus tecnologias modernas
Com este fórum pretendemos abordar tema a evolução da cartografia e topografia: métodos
tradicionais versus tecnologias modernas, não obstante, a evolução da cartografia e topografia
apresentam uma marcante transição dos métodos tradicionais para as tecnologias modernas,
resultando em avanços significativos na colecta, representação e análise de dados aeroespaciais
(Longley, Goodchild, Maguire e Rhindmn, 2015).
Métodos Tradicionais
Na topografia
Os métodos tradicionais envolviam o uso de teodolitos, níveis e fitas métricas para realizar
medições precisas da superfície terrestre.
Tecnologias Modernas
Comparação
A cartografia e a topografia são ferramentas essenciais para a compreensão do mundo que nos
rodeia evoluíram significativamente, desde a utilização de métodos tradicionais, como mapas
desenhados à mão e levantamento topográfico, até tecnologias modernas, como Sistemas de
Informação Geográfica (SIG) e imagens de satélite (Robinson et al., 1995). Historicamente, a
cartografia e a topografia têm sido cruciais para a navegação, exploração e gestão da terra. Os
gregos e os romanos, foram as primeiras a criar mapas e a fazer levantamentos da terra. Esses
mapas primeiros eram frequentemente desenhados à mão em papel ou pergaminho e eram usados
para diversos fins, incluindo planeamento militar, rotas comerciais e documentação de
características naturais (Robinson et all., 1995).
De acordo com Robinson et all., (1995), relatam que um dos avanços mais notáveis na
cartografia foi a invenção da imprensa no século XV, que permitiu que mapas fossem produzidos
em maior escala e distribuídos de forma mais ampla desenvolvimento de mapas mais precisos e
detalhados, incluindo mapas mundiais e atlas que ajudaram os exploradores a navegar pelos
mares e descobrir novas terras.
Nas últimas décadas, o advento das tecnologias modernas revolucionou o campo da cartografia e
da topografia. Os Sistemas de Informação Geográfica (GIS) usam software de computador e
imagens de satélite para criar mapas digitais altamente precisos e personalizáveis. O software
GIS permite a integração de diversas camadas de dados, como elevação do terreno, uso do solo e
infraestrutura, proporcionando uma visão abrangente da paisagem (Robinson et all., 1995).
Em segundo lugar, as tecnologias modernas oferecem maior exatidão e precisão na medição das
características do terreno, tais como elevação, declive e cobertura do solo. As imagens de satélite
podem capturar imagens detalhadas da paisagem, incluindo modelos 3D do terreno, que
fornecem informações valiosas para o planejamento urbano, agricultura e gestão de recursos
naturais. Apesar dessas vantagens, as tecnologias modernas também apresentam limitações em
comparação aos métodos tradicionai (Slocum et al., 2005). Um dos principais desafios do SIG e
das imagens de satélite é o elevado custo dos equipamentos e software, que pode ser proibitivo
para pequenas organizações ou países em desenvolvimento.
Considerações
Referências Bibliográficas
De acordo com Slocum et al., (2005), advoga que desafio da representação cartográfica é a
medição de áreas e a determinação da área de uma superfície no plano cartográfico envolve a
aplicação de métodos matemáticos e geométricos, considerando as distorções geradas pela
projeção utilizada. A medição de áreas em mapas é importante para estudos de ocupação do solo,
planejamento urbano, gestão de recursos naturais, entre outros. No entanto, a precisão da
medição de áreas está sujeita a erros relacionados à resolução dos mapas, à escala de
representação e às distorções das projeções cartográficas. É fundamental realizar correções e
ajustes nos cálculos de áreas para garantir a confiabilidade dos resultados e evitar interpretações
equivocadas.
Coordenadas Geográficas
Medição de Áreas
A medição precisa de áreas em mapas planos a partir de uma superfície esférica (a Terra)
apresenta desafios significativos devido às distorções das projeções cartográficas. Isso é
especialmente relevante em estudos de planejamento urbano, gestão ambiental e análise
geoespacial.
As implicações incluem a necessidade de considerar as distorções das projeções ao
realizar medições de áreas em mapas, bem como o uso de métodos específicos para
minimizar os erros decorrentes dessas distorções.
Considerações
Fórum III
Tema de debate:
O Papel da cartografia e topografia na sociedade contemporânea: aplicações e desafios
Aplicações
i. Na gestão do território
ii. Na navegação
Desafios
Em conformidade com Mers (2000), sustenta que a cartografia e a topografia têm uma ampla
gama de aplicações na sociedade contemporânea. Uma das aplicações mais importantes é no
campo da geografia, onde mapas são utilizados para representar e analisar dados espaciais. Os
mapas fornecem informações valiosas sobre a paisagem física e cultural de uma área,
permitindo-nos compreender melhor o mundo que nos rodeia.
As aplicações práticas, a cartografia e a topografia também são utilizadas em uma ampla gama
de indústrias, incluindo agricultura, silvicultura e transporte. Os agricultores utilizam mapas
topográficos para planear sistemas de irrigação e optimizar o rendimento das colheitas, enquanto
os silvicultores os utilizam para gerir e proteger as florestas. Na indústria de transportes, os
mapas são essenciais para o planejamento de rodovias, ferrovias e outros projetos de
infraestrutura.
Outro desafio enfrentado pela cartografia e topografia é a crescente demanda por informações
precisas e atualizadas. No mundo acelerado de hoje, há uma necessidade crescente de dados em
tempo real que possam ser acessados e compartilhados de forma rápida e fácil. Cartógrafos e
topógrafos devem encontrar maneiras de atender a essa demanda, mantendo ao mesmo tempo os
altos padrões de precisão e confiabilidade que são esperados em seu campo (Campbell, 2001).
Para Campbell (2001), enfatiza que a cartografia e a topografia também enfrentam desafios
relacionados com a sustentabilidade ambiental. À medida que as actividades humanas continuam
a ter impacto na paisagem natural, os cartógrafos e topógrafos devem encontrar formas de
equilibrar a necessidade de desenvolvimento com a necessidade de proteger e preservar o
ambiente. Isto requer uma abordagem cuidadosa e ponderada ao mapeamento e planeamento do
uso do solo, tendo em conta o impacto a longo prazo das nossas ações no planeta.
Considerações
Tem em considerações do estudo fundamenta-se que o papel da cartografia e topografia na
sociedade contemporânea é abrangente e impactante, sendo essencial para diversas áreas da vida
moderna. No entanto, os desafios relacionados ao volume de dados, evolução tecnológica e
questões éticas exigem abordagens inovadoras e adaptáveis para garantir a relevância contínua
desses campos no mundo actual.
REFERÊNCIAS
Transposição Didáctica
Simplificação Didáctica
De acordo com Mayer (2009), a simplificação didáctica diz respeito à habilidade do educador em
apresentar informações de forma clara, concisa e compreensível, sem perder a essência e a
precisão dos conceitos. Na cartografia e topografia, isso pode envolver o uso de exemplos
práticos, analogias e representações visuais para facilitar a compreensão de temas como
projeções cartográficas, sistemas de coordenadas e métodos de levantamento topográfico.
Uma técnica comum para alcançar a Transposição e Simplificação Didática é o uso de recursos
visuais, como diagramas, gráficos ou ilustrações. As representações visuais podem ajudar os
alunos a compreender melhores ideias complexas, fornecendo uma representação concreta e
visual de conceitos abstractos (Sweller, 2011). Por exemplo, um diagrama que mostra o processo
de fotossíntese pode ajudar os alunos a compreender como as plantas convertem a luz solar em
energia mais facilmente do que apenas uma explicação escrita.
Além de usar recursos visuais e analogias, os educadores também podem simplificar ideias
complexas, dividindo-as em partes menores e mais gerenciáveis. Isto pode envolver a
apresentação de informações num formato passo a passo, destacando os pontos mais importantes
e proporcionando oportunidades de revisão e reforço. Ao agrupar as informações em pedaços
digeríveis, os educadores podem evitar que os alunos fiquem sobrecarregados e melhorar a
retenção do material.
Considerações
Referências Bibliográficas
Fórum II
Tema de debate:
Características do subsistema do SNE em Moçambique
Em Moçambique, país localizado no sudeste de África, a educação é considerada uma
ferramenta fundamental para o desenvolvimento social e económico. O Sistema Nacional de
Educação em Moçambique desempenha um papel fundamental na garantia do acesso à educação
de qualidade para todos os cidadãos (Kaur, Martin e Maia, 2018). Este sistema foi concebido
para proporcionar uma abordagem abrangente e coordenada à educação, abrangendo desde a
primeira infância até aos níveis de ensino superior. Neste ensaio, exploraremos as principais
características do Sistema Nacional de Educação em Moçambique e o seu impacto no panorama
educacional do país.
Para Kaur, Martin e Maia (2018), relata que o Sistema Nacional de Educação em Moçambique
também se caracteriza pelo foco na educação de qualidade. O sistema enfatiza a importância de
fornecer um currículo relevante e centrado no aluno que responda às necessidades dos alunos e
às demandas do mercado de trabalho (Kaur, Martin e Maia, 2018). Isto é conseguido através de
programas de formação contínua de professores e de desenvolvimento profissional, bem como
do estabelecimento de mecanismos de garantia de qualidade para monitorizar e avaliar a
qualidade da oferta educativa.
i. Universalização do Acesso
O sistema tem como objetivo garantir o acesso à educação básica para todas as crianças
moçambicanas, buscando reduzir as disparidades regionais e socioeconómicas.
O sistema busca promover a inclusão de grupos vulneráveis, como crianças com deficiência,
órfãs e provenientes de contextos desfavorecidos, garantindo que tenham acesso equitativo à
educação.
v. Descentralização
Referência:
Fórum III
Tema de debate
A estrutura do programa de ensino de Geografia
De acordo com Conselho Nacional de Educação Geográfica (2010), relata que a sequenciação do
conteúdo num currículo de geografia pode ajudar os alunos a desenvolver competências
essenciais, tais como pensamento espacial, leitura de mapas e análise de dados. Ao introduzir
estas competências de forma progressiva e sistemática, os educadores podem garantir que os
alunos são capazes de dominá-las e aplicá-las de forma eficaz nos seus estudos e carreiras
futuras. Por exemplo, os alunos podem começar por aprender a ler e interpretar mapas na escola
primária e depois progredir para a análise de dados espaciais e realizar pesquisas geográficas na
escola secundária.
Introdução à Geografia:
Geografia Física:
Geografia Humana:
Geografia Regional:
Geografia Política:
Geografia Ambiental
Geotecnologias:
Essa sequência de conteúdos programáticos visa proporcionar aos alunos uma compreensão
abrangente da geografia, abordando tanto aspectos físicos quanto humanos do mundo em que
vivemos. Além disso, a integração de geotecnologias reflete a importância do uso de ferramentas
contemporâneas para a análise e compreensão dos fenômenos geográficos.
É importante ressaltar que a sequência dos conteúdos programáticos pode ser adaptada conforme
as necessidades locais e os objetivos educacionais específicos de cada instituição de ensino.
REFERÊNCIA:
Filosofia
Fórum
Tema de debate:
Karl Jaspers diz-nos que: a “Filosofia ensina, pelo menos, a não nos deixarmos iludir.”?
Sustente a ideia do filósofo tendo em conta que o mundo de hoje é bastante ilusório e
facilmente caímos por não termos luz para nossos caminhos.
De acordo com Jaspers (1997), afirma que a filosofia nos ensina, pelo menos, a não nos
deixarmos iludir. Essa é uma afirmação poderosa e relevante, principalmente em um mundo
como o de hoje, onde a ilusão é uma constante e muitas vezes nos deparamos com situações em
que é fácil cairmos em armadilhas por não termos a devida clareza para enxergar a realidade.
Em meio a esse turbilhão de informações, é fácil nos deixarmos levar por narrativas que nos
parecem verdadeiras, mas que na verdade são apenas ilusões criadas para manipular nossas
percepções e opiniões. A falta de discernimento e de crítica nos torna vulneráveis a crenças e
ideias falsas, colocando em risco nossa capacidade de compreender o mundo e de agir de forma
consciente e responsável (Idem,p.89). É nesse cenário de ilusão e manipulação que a filosofia se
torna uma ferramenta essencial, pois ela nos convida a questionar, a duvidar e a buscar a verdade
por trás das aparências. A filosofia nos ensina a pensar de maneira crítica e reflexiva, a analisar
as diferentes perspectivas e a não nos contentarmos com respostas fáceis e simplistas. Ela nos
incentiva a olhar além do óbvio, a questionar nossas crenças e a abrir nossa mente para novas
possibilidades (Jaspers, 1997).
Karl Jaspers nos lembra que a filosofia não nos oferece certezas absolutas, mas sim um caminho
para nos tornarmos conscientes de nossas próprias limitações e preconceitos. Ela nos ajuda a
desenvolver a capacidade de pensar por nós mesmos, de discernir entre o verdadeiro e o falso, de
questionar as verdades estabelecidas e de buscar o conhecimento de forma sincera e
desinteressada.
Em um mundo onde a desinformação e a manipulação são cada vez mais presentes, a filosofia se
mostra como um antídoto para a ilusão e a alienação. Ela nos ajuda a não nos deixarmos enganar
por discursos vazios e por promessas falsas, a não cairmos em armadilhas criadas para nos
desviar do caminho da verdade e da autenticidade, (Jaspers, 1997).
No entanto, é importante ressaltar que a filosofia por si só não é suficiente para nos proteger da
ilusão e da manipulação. É preciso também desenvolver uma postura crítica em relação às
informações que recebemos, aprimorar nossa capacidade de análise e de discernimento e buscar
fontes confiáveis e verificáveis para embasar nossas opiniões e decisões. Em um mundo cada vez
mais complexo e incerto, a filosofia se apresenta como uma bússola que nos orienta em meio às
trevas da ilusão e da incerteza (Jaspers, 1997). Ela nos convida a refletir sobre o sentido da vida,
sobre o valor da verdade e sobre a importância de sermos autênticos e íntegros em nossas ações e
escolhas.
Karl Jaspers nos lembra que a filosofia é uma ferramenta poderosa para nos libertarmos da ilusão
e para buscarmos a verdade de forma honesta e corajosa. Em um mundo onde a ilusão é uma
constante, a filosofia nos oferece a luz necessária para iluminar nossos caminhos e nos proteger
das armadilhas do engano e da manipulação.
Realmente, a citação de Karl Jaspers é muito relevante nos dias de hoje, onde somos
constantemente bombardeados por informações e influências externas. A filosofia, ao nos
incentivar a questionar e pensar criticamente, se torna uma ferramenta poderosa para nos
proteger da ilusão e manipulação (Jaspers, 1997). A reflexão sobre a natureza da verdade e a
importância de sermos autênticos em nossas escolhas é crucial em um mundo onde a
desinformação e a manipulação são cada vez mais presentes. Além disso, como mencionado, é
essencial desenvolver uma postura crítica em relação às informações que recebemos e buscar
fontes confiáveis para embasar nossas opiniões e decisões.
Considerações
Pelo exposto conclui que a filosofia nos convida a olhar além do óbvio, a questionar nossas
crenças e a abrir nossa mente para novas possibilidades, ajudando-nos a discernir entre o
verdadeiro e o falso. Ela nos desafia a não nos contentarmos com respostas fáceis e simplistas,
incentivando-nos a buscar o conhecimento de forma sincera e desinteressada. Por fim, é
importante destacar que compartilhar essas reflexões com outras pessoas pode ser igualmente
significativo. Encorajo você a compartilhar esse pensamento com seus amigos para que juntos
possam refletir sobre a importância da filosofia em nossas vidas.
REFERÊNCIA
Fórum II
Tema de debate:
Descrever sobre a pessoa humana, destacando os seguintes aspectos:
Relação entre liberdade e responsabilidade;
Relação entre Acão humana e os valores.
A pessoa humana é um ser complexo, capaz tanto de grandes feitos de bondade e compaixão,
como de atos de crueldade e egoísmo. Um dos aspectos mais fundamentais da pessoa humana é a
relação entre liberdade e responsabilidade. A capacidade de escolher livremente as nossas ações
é o que nos diferencia dos outros seres, mas é também o que dá origem às nossas obrigações e
deveres morais. Neste ensaio, exploraremos a intrincada ligação entre liberdade e
responsabilidade na pessoa humana, bem como a relação entre a ação humana e os valores que
orientam o nosso comportamento.
De acordo com Santos (2018), relata que a responsabilidade acompanha a liberdade como uma
sombra, lembrando-nos constantemente que somos responsáveis não apenas por nossas ações,
mas também pelas consequências dessas ações. Se somos livres para escolher o que fazemos,
então também somos responsáveis por garantir que nossas escolhas não infrinjam os direitos e
necessidades dos outros. A responsabilidade moral implica agir de acordo com os valores éticos
que consideramos importantes, respeitando a dignidade e a autonomia de cada indivíduo.
A acção humana está intrinsecamente ligada aos valores que orientam nosso comportamento. Os
valores são princípios e orientações que consideramos importantes e que orientam nossas
escolhas e decisões. Eles são a base sobre a qual construímos nossas identidades e dão
significado à nossa vida. Os valores podem ser universais, como a justiça, a igualdade e a
solidariedade, ou podem ser mais pessoais, como a autonomia, a autoexpressão e a realização
pessoal (Santos, 2018).
Quando estamos de acordo com nossos valores, nos sentimos autênticos e íntegros, pois estamos
firmados de acordo com aquilo que consideramos importante e significativo. Por outro lado,
quando agimos de forma apoiamos nossos valores, nos sentimos desonestos e desalinhados com
nós mesmos. A congruência entre ação humana e valores é essencial para uma vida ética e
moralmente responsável.
A relação entre ação humana e valores está intimamente ligada à liberdade e responsabilidade.
Quando fazemos escolhas livres e conscientes, exercemos nossa liberdade e assumimos a
responsabilidade por nossas ações. Ao mesmo tempo, nossas escolhas são influenciadas pelos
valores que consideramos importantes e que orientam nosso comportamento. Nossos valores não
são estáticos, mas sim dinâmicos e em constante evolução, refletindo nossas experiências e
aprendizados ao longo da vida.
Quanto à relação entre ação humana e os valores, é importante ressaltar que as escolhas e
comportamentos humanos são influenciados pelos valores que cada indivíduo atribui a diferentes
aspectos da vida (Santos, 2018). Os valores atuam como guias morais que orientam as decisões e
ações das pessoas. A maneira como cada indivíduo percebe e prioriza esses valores influencia
diretamente suas escolhas e comportamentos. Assim, as ações humanas são moldadas pelos
valores que cada pessoa internaliza e considera importantes em sua vida.
Portanto, a pessoa humana vive numa constante interação entre seus valores e suas ações, sendo
desafiada a exercer sua liberdade de forma responsável, levando em consideração as
consequências de seus atos para si mesmo e para os outros. Essa inter-relação entre liberdade,
responsabilidade, ação humana e valores é essencial para compreender a complexidade da
condição humana e suas implicações éticas e morais.
Considerações
Pelo exposto considera-se que a pessoa humana é um ser dotado de liberdade e responsabilidade,
cujas acções são guiadas pelos valores que consideramos importantes. A relação entre liberdade
e responsabilidade, acção humana e valores é a base da nossa identidade moral e ética. Ao
reflectirmos sobre esses aspectos, podemos compreender melhor a complexidade e a beleza da
natureza humana e buscar viver de acordo com nossos princípios mais elevados.
A pessoa humana é um ser complexo, dotado de liberdade e responsabilidade, cujas acções estão
intrinsecamente ligadas aos valores que orientam suas escolhas e comportamentos.
REFERÊNCIA:
Fórum III
Tema de debate:
Descrever sobre a pessoa humana, destacando os seguintes aspectos:
Relação entre liberdade e responsabilidade;
Relação entre Acão humana e os valores
A maneira como cada indivíduo percebe e prioriza esses valores influencia diretamente suas
escolhas e comportamentos. Assim, as ações humanas são moldadas pelos valores que cada
pessoa internaliza e considera importantes em sua vida.
Portanto, a pessoa humana vive numa constante interação entre seus valores e suas ações, sendo
desafiada a exercer sua liberdade de forma responsável, levando em consideração as
consequências de seus atos para si mesmo e para os outros (Sartre, Jean-Paul, 2007). Essa inter-
relação entre liberdade, responsabilidade, ação humana e valores é essencial para compreender a
complexidade da condição humana e suas implicações éticas e morais.
A relação entre a ação humana e os valores é complexa. Nossos valores influenciam as escolhas
que fazemos e as ações que tomamos. Eles moldam nosso código moral e orientam nosso
comportamento em diferentes situações. Por exemplo, uma pessoa que valoriza a honestidade e a
integridade provavelmente agirá com honestidade e integridade nas suas interações com os
outros. Da mesma forma, uma pessoa que valoriza a compaixão e a empatia provavelmente
mostrará bondade e compreensão para com os necessitados. Nossos valores são a força motriz
por trás de nossas ações e nos ajudam a viver uma vida significativa e plena.
Considerações
Considerando que a pessoa humana é um ser único e complexo, capaz de grandes conquistas e
dilemas morais. A relação entre liberdade e responsabilidade é um aspecto crucial da existência
humana, pois define a nossa capacidade de fazer escolhas e aceitar a responsabilidade pelas
nossas ações. Da mesma forma, a ligação entre a acção humana e os valores é essencial para
moldar o nosso comportamento e carácter moral. Ao refletir sobre estes aspectos da pessoa
humana, podemos compreender melhor a nós mesmos e ao nosso lugar no mundo.
REFERÊNCIA:
De acordo com Galliano, Guilherme A (1979), sustenta que gerar novos conhecimentos, a
investigação também desempenha um papel crítico na validação do conhecimento existente. Ao
examinar e testar criticamente teorias, suposições e crenças, os investigadores podem determinar
sua precisão e confiabilidade. Este processo de validação é essencial para garantir que a nossa
compreensão do mundo se baseia em evidências e raciocínios sólidos. Por exemplo, os
historiadores investigam documentos históricos, artefatos e registros para verificar eventos e
números históricos. Ao examinar fontes primárias e cruzar informações, os historiadores podem
estabelecer a autenticidade e a confiabilidade dos relatos e narrativas históricas.
Santos (1989), a investigação é uma prática social de conhecimento. Dessa forma, autor ao
conferir à pesquisa o objectivo último do conhecimento para a vida social, reforça o carácter
social da mesma enquanto actividade da vida prática.
Considerações
Além disso, na filosofia e nas ciências sociais, a investigação assume diferentes formas,
incluindo a análise crítica de conceitos e teorias, a observação de fenômenos sociais e a
interpretação de textos e documentos históricos. Através dessas abordagens investigativas, os
estudiosos buscam compreender as complexidades da condição humana, da sociedade e do
pensamento humano.
Portanto, a investigação é essencial como forma de conhecimento, pois permite aos indivíduos
explorar, questionar e compreender o mundo que os cerca. Ao buscar respostas para perguntas
complexas e desvendar mistérios, a investigação contribui significativamente para o progresso
intelectual e científico da humanidade.
REFERÊNCIA:
Fórum II
TEMA DE DEBATE:
Discuta a importância da disciplina de Metodologia de Investigação Científica II para sua
área de formação. Dando Exemplos concretos.
Este fórum aborda a importância da disciplina de Metodologia Científica como ferramenta
fundamental na iniciação científica e no desenvolvimento de produções científicas pelos alunos
que ingressa na UCM e ao longo do curso são estimulados a desenvolver trabalhos científicos
como parte dos requisitos de avaliação. Diante do exposto é de suma importância questionar: de
que forma a disciplina de Metodologia Científica pode ajudar os alunos de nível superior a
superar as suas dificuldades na hora de elaborar uma produção científica.
Selecção de Métodos e Técnicas: Ensina a seleccionar os métodos mais adequados para colectar
e analisar dados, seja por meio de técnicas quantitativas (como questionários e estatísticas) ou
qualitativas (como entrevistas e análise documental).
Validade e Confiabilidade: A metodologia científica garante a validade e confiabilidade do
conhecimento produzido, evitando erros e viesses.
A Metodologia Científica abordar as principais regras da produção científica para alunos dos
cursos de graduação, fornecendo uma melhor compreensão sobre a sua natureza e objectivos,
podendo auxiliar para melhorar a produtividade dos alunos e a qualidade das suas produções. A
disciplina de Metodologia Científica ajuda os alunos na experiência de sentirem-se cidadãos,
livres e responsáveis e os auxilia a administrar suas emoções, a exercitar o bom senso e a
enfrentar desafios na conquista de suas metas.
Considerações
Referências
1. Andrade, Maria Margarida de (2001). Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos de graduação. 5. ed. São Paulo: Atlas, p. 174.
2. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos académicos: apresentação. Rio de
Janeiro, 2002.
3. Azevedo, Israel Belo de (2004). O prazer da produção científica: descubra como é fácil e
agradável elaborar trabalhos académicos. 11. ed. rev. actual. São Paulo: Hagnos, p.205.
4. Oliveira, Sílvio Luiz de (2002). Tratado de metodologia científica: projectos de pesquisa,
TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, p.
320.
5. Severino, António Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21ª ed. São Paulo:
Cortez, 2000.
Fórum III
Tema de debate:
Os tipos de pesquisa.
Um dos tipos mais comuns de métodos de pesquisa é a pesquisa quantitativa. Este tipo de
pesquisa envolve a coleta de dados numéricos e sua análise por meio de métodos estatísticos. A
pesquisa quantitativa é frequentemente usada para testar hipóteses e fazer previsões sobre uma
população. Uma das principais vantagens da pesquisa quantitativa é que ela permite aos
pesquisadores medir variáveis de forma precisa e objetiva. No entanto, uma das principais
desvantagens deste tipo de investigação é que pode não captar toda a complexidade de um
determinado fenómeno, pois tende a simplificar demasiado a realidade.
Por outro lado, a pesquisa qualitativa é outro tipo importante de método de pesquisa. Este tipo de
pesquisa centra-se na exploração e compreensão dos significados, crenças e experiências dos
indivíduos através da recolha de dados não numéricos. A pesquisa qualitativa é frequentemente
usada para obter insights sobre fenômenos sociais e culturais, bem como para gerar novas
teorias. Uma das principais vantagens da pesquisa qualitativa é que ela permite aos
pesquisadores captar a riqueza e a complexidade do comportamento humano. No entanto, uma
das principais desvantagens deste tipo de investigação é que é frequentemente criticado pela sua
falta de objectividade e generalização.
Para Creswell (2014), relata que a pesquisa é uma parte fundamental do processo de produção de
conhecimento em diversas áreas do saber, incluindo ciências sociais, ciências naturais e
humanidades. Dentro do campo da pesquisa, há duas abordagens principais: a pesquisa
qualitativa e a pesquisa quantitativa. Ambas têm suas próprias características distintas e são
utilizadas em diferentes contextos, com o objetivo de responder a questões de pesquisa
específicas. Neste ensaio, discutiremos as diferenças entre a pesquisa qualitativa e a pesquisa
quantitativa, destacando suas principais características e aplicações.
Por outro lado, a pesquisa quantitativa é um tipo de pesquisa que se concentra na coleta de dados
numéricos e na análise estatística desses dados. Este tipo de pesquisa geralmente envolve a
aplicação de métodos de coleta de dados padronizados, como questionários e testes, e busca
identificar relações de causa e efeito entre variáveis medidas. A pesquisa quantitativa é
frequentemente utilizada em estudos descritivos e em contextos em que se busca medir e
quantificar fenômenos de interesse de uma maneira precisa e objetiva.
Uma das principais diferenças entre a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa está no tipo
de dados coletados. Enquanto a pesquisa qualitativa se concentra em dados descritivos e não
numéricos, a pesquisa quantitativa se concentra em dados numéricos e quantificáveis. Isso
significa que os pesquisadores que utilizam a abordagem qualitativa estarão mais interessados
em compreender as nuances e a complexidade dos fenômenos estudados, enquanto os
pesquisadores que utilizam a abordagem quantitativa estarão mais interessados em medir e
quantificar esses fenômenos.
Outra diferença entre a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa está nos métodos de coleta
e análise de dados (Bryman e Bell, 2015) e enquanto a pesquisa qualitativa geralmente envolve
métodos de coleta de dados mais flexíveis, como entrevistas abertas e observações participantes,
a pesquisa quantitativa envolve métodos de coleta de dados mais estruturados e padronizados,
como questionários fechados e testes de laboratório. Além disso, a análise de dados na pesquisa
qualitativa é geralmente indutiva e interpretativa, enquanto na pesquisa quantitativa é dedutiva e
estatística.
Uma terceira diferença significativa entre a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa está na
ênfase dada ao contexto e à generalização dos resultados. Enquanto a pesquisa qualitativa está
mais interessada na compreensão do contexto e na interpretação dos resultados dentro desse
contexto específico, a pesquisa quantitativa está mais interessada na generalização dos resultados
e na aplicação destes a uma população mais ampla. Isso significa que os resultados da pesquisa
qualitativa são frequentemente mais detalhados e específicos, enquanto os resultados da pesquisa
quantitativa são mais generalizáveis e aplicáveis.
De acordo com Babbie (2016), a pesquisa quanto aos objetivos é um aspecto fundamental em
qualquer estudo acadêmico e científico. Definir claramente os objetivos da pesquisa ajuda a
garantir que o estudo seja direcionado e focado, permitindo que os pesquisadores atinjam
resultados significativos. Neste ensaio, discutiremos a importância da definição de objetivos de
pesquisa e como isso impacta o sucesso de um estudo.
Em primeiro lugar, é essencial compreender o que significa ter objetivos de pesquisa claros. Os
objetivos de pesquisa são declarações concisas e específicas que descrevem as metas que o
pesquisador pretende alcançar com o estudo. Essas metas podem ser divisíveis em objetivos
gerais e objectivos específicos (Silva e Santos, 2019).Os objetivos gerais definem o propósito
geral da pesquisa, enquanto os objetivos específicos delineiam as etapas necessárias para
alcançar esse propósito.
A definição dos objectivos de pesquisa é crucial por várias razões. Em primeiro lugar, os
objetivos ajudam a guiar todo o processo de pesquisa, desde a concepção do estudo até a coleta e
análise de dados. Com objetivos claros em mente, os pesquisadores são capazes de planejar
adequadamente as etapas a serem seguidas e garantir que os recursos sejam alocados de maneira
eficiente. Além disso, ter objetivos de pesquisa claros facilita a comunicação entre os membros
da equipe de pesquisa e garante que todos estejam trabalhando na mesma direcção (Silva e
Santos, 2019).
Considerações
Referência: