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RESUMO AVALIAÇÃO de Políticas Públicas
RESUMO AVALIAÇÃO de Políticas Públicas
análise ex ante
APRESENTAÇÃO
2 DIAGNÓSTICO DO PROBLEMA
1 INTRODUÇÃO
priorizar alguns problemas, pois alguns são causas e outros são consequências
2 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
qual grupo ou segmento da população é mais afetado, sua distribuição geográfica.
3 PÚBLICO-ALVO
Ocorrem transbordamentos (externalidades) entre o público de interesse e outros
indiretamente afetados pela ação pública;
A unidade do público-alvo pode ser definida como pessoas, famílias, empresas;
o População potencial: é caracterizada por toda a população que
possivelmente esteja envolvida no problema diagnosticado;
o População elegível: parcela da população potencial que poderá
efetivamente se candidatar ao programa, por atender aos critérios de
elegibilidade definidos na política proposta;
o População priorizada: deve ser definida quando há excesso de demanda.
5 COBERTURA DA POLÍTICA
estimar a cobertura da população a ser atendida
8 ATORES ENVOLVIDOS
entes públicos e privados;
priorizar a descentralização e mútuo apoio entre os entes públicos.
3 INDICADORES
Não é preciso que todos os aspectos de uma política sejam medidos.
Indicadores possíveis nem sempre representam de forma completa uma situação
a ser acompanhada
Modelo SMART de indicadores:
o específicos (specific)
o mensuráveis (measurable)
o atribuíveis (achievable): a meta estabelecida por um indicador deve ser
alcançável e realista em relação ao contexto
o relevantes (relevant)
o temporalmente regulares (time)
É necessário atrelar metas a tais aspectos, ou seja, definir quantitativa e
qualitativamente a partir de que grau as mudanças
geradas pela política serão consideradas satisfatórias.
Indicadores de insumo e produto: são aspectos básicos ao monitoramento, ou às
avaliações ditas formativas, feitas quando a política ainda não teve tempo
suficiente para gerar resultados. Trata-se de indicadores de avaliação do grau de
implementação.
o Indicadores de produto fornecem elementos a serem considerados para
eventuais ajustes na implementação, revelando problemas nos insumos,
nas atividades ou, o que é mais grave, na teoria do programa.
A causalidade entre os componentes de uma intervenção não pode ser constatada
simplesmente olhando-se para a diferença entre os valores dos indicadores pré e
pós-intervenção, porém esses indicadores são base para a construção de um
comparativo.
No âmbito de processos, encontram-se os indicadores de insumos e atividades.
Custos é um exemplo de indicador de processo.
Indicadores de produto devem ser sempre quantificáveis. Ex.: uantidade de
estruturas físicas implantadas, número de beneficiários atendidos (total, por
unidade, por funcionários etc.), porcentagem de beneficiários satisfeitos com o
programa, entre outros.
Indicadores de resultados: componentes de resultados e impactos do modelo
lógico. Identificam e quantificam as mudanças ocorridas na realidade do público-
alvo de um programa entre seu início e fim. Trata-se de parâmetros como
alterações da renda, do desempenho dos alunos, da confiança dos beneficiários,
da qualidade de vida de determinada comunidade.
4 PERÍODO DE VIGÊNCIA DA PROPOSTA
Após período apontado, é importante avaliar a política executada, o que pode
perpassar por uma avaliação de diagnóstico, para saber se o problema se mantém
e por uma avaliação de resultados, a fim de se certificar que os resultados
esperados estão sendo alcançados com a política.
5 FUNDAMENTAÇÃO
Evidências justificando o desenho da política
Simulações e outras evidências do tamanho do impacto esperado do programa
Relação com outras políticas públicas: possibilidade de sobreposição,
complementariedade
ANÁLISE SWOT:
o avaliar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças referentes ao
desenho do programa;
o Oportunidades e ameaças descrevem características, situações ou
contextos fora do âmbito da instituição.
o
5 IMPACTO ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO
1 OBJETIVOS DA ANÁLISE DO IMPACTO ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO
2 ASPECTOS FISCAIS
LRF: é preciso demonstrar que o impacto orçamentário da despesa pública foi
adequadamente contemplado no cômputo da meta de resultado fiscal prevista
para o exercício.
o LRF: observar o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas
Primárias, que busca verificar se a arrecadação efetivamente realizada no
período é suficiente para financiar as despesas previstas.
o Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental
que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:
I – estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que
deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;
o Criação de despesas obrigatórias de caráter continuado:
“a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato
administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua
execução por um período superior a dois exercícios”
De forma similar às despesas que representem criação, expansão ou
aperfeiçoamento de ação governamental (e que acarretem aumento da
despesa), a geração de despesas obrigatórias de caráter continuado
(DOCC) deverá ser acompanhada de estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos
dois subsequentes
duas regras:
i) comprovação de que a despesa criada ou aumentada não afetará
as metas de resultadosfiscais previstas no Anexo de Metas Fiscais
da LDO; e
ii) indicação de que, nos períodos seguintes, seus efeitos
financeiros serão compensados pelo aumento permanente de
receita ou pela redução permanente de despesa.
o Renúncia de receita
“anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em
caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo
que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros
benefícios que correspondam a tratamento diferenciado”
Deverá estar acompanhada de estimativa do impacto
orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua
vigência e nos dois seguintes;
estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado
no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de
alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo
ou contribuição.
3 ASPECTOS ORÇAMENTÁRIOS
PPA: as políticas públicas setoriais devem, necessariamente, constar do PPA.
LDO
LOA
6 ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
É nessa fase que são produzidos os resultados concretos da política pública.
Descreve quais os instrumentos disponíveis ou a serem constituídos, e a forma de
execução.
O plano de implementação deve vir acompanhado de um plano de gestão de
riscos.
4 INSTRUMENTOS NORMATIVOS
Importância da apresentação da base legal
Implementação de forma direta:
o Ação orçamentária executada diretamente pela unidade responsável
Implementação de forma indireta:
o Descentralizada/delegada: competência da União, executado por outro
ente da Federação com recursos repassados pela União
o Transferência:
Obrigatória: operação especial que transfere recursos da União,
por determinação constitucional, a outro ente federado.
Outras: transferência de recursos a entidades públicas ou privadas
sem fins lucrativos, organizações não governamentais e outras
instituições, que não decorram de determinação constitucional ou
legal
o Linha de crédito: empréstimo de recursos aos beneficiários
da operação, seja ente público ou privado
5 PLANO DE COMUNICAÇÃO
Executado durante todas as etapas da política
Contemplam minimamente uma matriz de comunicação que utilize a ferramenta
“5W2H” e um detalhamento do processo de comunicação.
Bem como todos os demais planos de estruturação das políticas públicas, não deve
ser um documento estático. Ao contrário, o referido plano deve ser passível de
atualizações e implementações a serem realizadas pelos gestores envolvidos
ao longo da condução da política pública.
6 GESTÃO DE RISCOS
Devem ser fornecidas informações quanto aos principais riscos envolvidos na
implementação da política pública, bem como dos meios a serem utilizados
para o seu tratamento.
Internos e externos à instituição.
o Pode-se escolher evitar o risco, agindo preventivamente para
eliminar sua fonte;
o Mitigá-lo, tanto por meio da redução da probabilidade de sua ocorrência;
o Assumi-lo, aceitando suas consequências ativamente (com um plano de
contingência) ou passivamente (com inação).
o Transferir o risco para terceiros, levando em consideração os trade-offs
associados a essa transferência.
É preciso salientar que podem existir riscos com resultados positivos sobre os
objetivos, também chamados de oportunidades, que podem ou não ser incluídos
na gestão de riscos.
Etapas do processo de gestão de riscos:
o O contexto pode ser definido como a soma dos ambientes interno e externo
nos quais ela estará inserida.
o Identificação de risco: gerar uma lista abrangente de riscos, através de:
Brainstorming;
Entrevistas;
Análise de listas de verificação de riscos: verificar as listas de
riscos previamente identificadas pelo gestor sobre processos ou
programas similares;
Técnica Delphi: questionário; especialistas em riscos; respostas
são resumidas; respostas são resumidas; anonimato; consenso;
Aproveitamento da utilização da matriz Swot.
o Análise de riscos:
Desenvolver sua compreensão, servindo de insumo para sua
avaliação e a consequente decisão sobre a necessidade ou não de
tratamento;
Identificar as causas e as fontes de riscos, internos e externos, suas
consequências positivas e negativas, e a probabilidade de que essas
consequências possam ocorrer;
Matriz de Probabilidade x Impacto: probabilidade (P) de
ocorrência do risco e do impacto (I) (consequência) na política
pública, caso o risco se concretize (grau do risco equivale a PxI);
Matriz GUT – Gravidade, Urgência e Tendência, a partir dos riscos
oriundos das ameaças e fraquezas constantes na matriz Swot.
o Tratamento de riscos: seleção de uma ou mais opções para atuar em suas
causas ou consequências e a implementação dessas opções.
o A escolha da resposta adequada para cada risco depende do apetite ao
risco da entidade pública, que é um aspecto que deve, preferencialmente,
ser decidido pelos responsáveis pela governança da organização. Ao
defini-lo, a organização poderá mostrar em seu diagrama de risco qual a
zona de aceitação ou não aos riscos de implementação.
Após o tratamento dado ao risco, tem-se o risco residual, que é aquele que
continua a existir mesmo após as respostas ao risco terem sido implementadas.
2 MONITORAMENTO
Desenvolvido a partir do modelo lógico.
Estudos: podem ser preliminares, para estabelecer comparações e determinar
marcos para o monitoramento, ou avaliativos, para verificar a efetividade da
política.
Pesquisas de opinião
3 CONTROLE SOCIAL
Participação social
Transparência/governo eletrônico
2 CONTEXTO INSTITUCIONAL
Restrições econômicas
Restrições institucionais
3 ANÁLISE DE CUSTO-BENEFÍCIO
Um determinado objetivo pode ser atingido a partir de variados desenhos.
Em princípio, a regra é que um benefício deve ser valorado, a menos que isso seja
impraticável, e, neste caso, todos os benefícios, diretos ou indiretos, devem ser
considerados.
Desconto temporal para a obtenção do valor presente.
análise ex post
APRESENTAÇÃO
Ferramenta fundamental para orientar a tomada de decisão durante – ou após – a
execução de uma política pública.
Diretrizes de governança pública:
o avaliar as propostas de criação, expansão ou aperfeiçoamento de políticas
públicas e de concessão de incentivos fiscais e aferir, sempre que possível,
seus custos e benefícios;
o manter processo decisório orientado pelas evidências, pela conformidade
legal, pela qualidade regulatória, pela desburocratização e pelo apoio à
participação da sociedade.
Por ter esta obra caráter orientativo, as avaliações apresentadas não são
vinculantes.
PREFÁCIO
Propor aprimoramentos ou mesmo dizer se tal política deve ser suspensa ou
substituída.
AVALIAÇÕES ESPECÍFICAS
4 ANÁLISE DE DIAGNÓSTICO DO PROBLEMA
1 INTRODUÇÃO
Tem como finalidade assegurar que o diagnóstico que ensejou a criação dessa
política estava correto e verificar se tal percepção se mantém atual.
Avançar com a primeira verificação desenvolvida na avaliação executiva.
2 PASSO A PASSO PARA A ANÁLISE DO DIAGNÓSTICO DO PROBLEMA
Atualização da descrição do problema.
o Árvore do problema: a meta é estudar as raízes do problema e os seus
efeitos gerados.
o Árvore do objetivo: formulação de soluções com o intuito de visualizar
alternativas que mitiguem o problema em foco. Auxilia na identificação
de políticas alternativas
5 AVALIAÇÃO DE DESENHO
1 INTRODUÇÃO
Revisitar o desenho estabelecido na formulação da política, analisando os
pressupostos assumidos anteriormente, as evidências mais recentes – tanto
para a performance do desenho atual quanto para desenhos alternativos
experimentados em políticas similares –, os incentivos gerados, a população a ser
focalizada e priorizada.
A avaliação de desenho engloba a análise da teoria do programa, verificando a sua
consistência e lógica, ou coerência interna.
6 AVALIAÇÃO DE IMPLEMENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Tem como objetivo avaliar se a política é executada conforme o seu desenho
identificando se os elos entre os insumos, os processos e os produtos estão
condizentes com o esperado, ou mesmo se podem ser aprimorados ou deve ser
rediscutido o desenho.
A execução da avaliação de implementação, em muitos casos, antecede a
realização da avaliação de impacto, pois isso mitiga a possibilidade de se
despender recursos e esforços para mensurar os impactos de uma política que pode
estar com falhas graves na sua implementação.
8 AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
1 INTRODUÇÃO
Em alguns aspectos, a avaliação de resultados se assemelha às atividades de
monitoramento. A diferença consiste em que o monitoramento se restringe aos
indicadores diretamente relacionados à execução da política pública, enquanto a
avaliação de resultados é mais ampla, permitindo analisar a população
beneficiária sob as mais diferentes dimensões, inclusive por meio de indicadores
indiretamente ligados à política.