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MATERIAL DE

APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS

Ciências Humanas
e Sociais Aplicadas
1º Ano Ensino Médio
Caderno do Estudante - 2º Bimestre 2024
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto

Secretário de Estado de Educação


Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas

Secretária Adjunta
Geniana Guimarães Faria

Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica


Kellen Silva Senra

Superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de


Educadores
Weynner Lopes Rodrigues

Diretora da Coordenadoria de Ensino da EFE


Janeth Cilene Betônico da Silva

Produção de Conteúdo
Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de
Educadores

Revisão
Equipe Pedagógica e Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento
Profissional de Educadores

Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores


Av. Amazonas, 5855 - Gameleira, Belo Horizonte - MG
30510-000

2
a
MATERIAL DE APOIO
PEDAGÓGICO PARA
APRENDIZAGENS
MAPA 2024

MATERIAL PARA O(A) ESTUDANTE


Olá, estudante!

Convidamos você a conhecer e utilizar os Cadernos MAPA. Esse material foi elaborado com todo
carinho para que você possa realizar atividades interessantes e desafiadoras na sala de aula
ou em casa. As atividades propostas estimulam as competências como: organização, empatia,
foco, interesse artístico, imaginação criativa, entre outras, para que possa seguir aprendendo
e atuando como estudante protagonista. Significa proporcionar uma base sólida para que
você mobilize, articule e coloque em prática conhecimentos, valores, atitudes e habilidades
importantes na relação com os outros e consigo mesmo(a) para o enfrentamento de desafios,
de maneira criativa e construtiva. Ficou curioso(a) para saber que convite é esse que estamos
fazendo para você? Então não perca tempo e comece agora mesmo a realizar essa aventura
pedagógica pelas atividades.

Bons estudos!

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SUMÁRIO

FILOSOFIA............................................................................................................7
TEMA DE ESTUDO: Antropologia filosófica e música (ou da educação da
alma enquanto harmonia)........................................................................................ 7
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 14

GEOGRAFIA........................................................................................................15
TEMA DE ESTUDO: Explorando linguagens cartográficas, tecnologias
digitais e culturas sociais ...................................................................................... 15
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 18

HISTÓRIA...........................................................................................................19
TEMA DE ESTUDO: Democracia: Da origem grega aos dias atuais......................... 19
TEMA DE ESTUDO: Lei das 12 tábuas e a garantia de direitos na Roma
Antiga.................................................................................................................. 22
TEMA DE ESTUDO: Crise do Império Romano e as origens do sistema
feudal.................................................................................................................. 24
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 25

SOCIOLOGIA......................................................................................................26
TEMA DE ESTUDO: Cultura e interculturalidade.................................................... 26
TEMA DE ESTUDO: Cultura e Sociologia Contemporânea....................................... 29
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 31

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1º ANO
Ensino Médio
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA

REFERÊNCIA ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO


Ensino Médio 1º Ano 2024

ÁREA DE CONHECIMENTO COMPONENTE CURRICULAR


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Filosofia

TEMA DE ESTUDO:
Antropologia filosófica e música (ou da educação da alma enquanto harmonia).

Olá, estudante!
Neste material didático de filosofia você irá explorar algumas questões de antropologia filosófica
relacionadas ao âmbito da música. Para tanto, você será conduzido por reflexões e problematizações
importantes acerca da música e sua linguagem enquanto elemento distintivo da cultura humana -
ponderações estas que irão contribuir com o desenvolvimento de habilidades fundamentais
para a sua formação crítica. De um modo geral, a música está presente no nosso dia a dia de
modo constante: nos jingles associados a publicidades diversas anunciadas pelas ruas, nos
shows de artistas realizados em eventos culturais em nossas cidades, nas relações íntimas que
estabelecemos entre nós e os nossos fones de ouvido em distintas ocasiões - enfim, até mesmo
naqueles momentos em que, quase imperceptivelmente, batemos os pés de modo ritmado quando
estamos mentalizando alguma melodia conhecida ao aguardar no ponto de ônibus, exercitando-se
na academia de ginástica, curtindo o ócio durante o intervalo entre as aulas etc.
No geral, a música é um acalento para a alma. Para muitas pessoas, ela é capaz de moldar os
nossos humores e afetos - potencializando os nossos ímpetos, deprimindo a nossa vitalidade,
aplacando a nossa ira, educando os nossos valores. Com sua linguagem específica, a música nos
permite transitar entre sensações alegres e tristes em um curto intervalo de tempo, dando acesso
ao sublime ou nos lançando em direção a um abismo de desencantos existenciais. No entanto,
vale ressaltar, a música, também, pode ser encarada como um mero produto em meio ao
sistema econômico no qual estamos inseridos, podendo ser moldada e replicada pela indústria
cultural a ponto de ser quase esvaziada de sua essência estética/artística. Diante de tal afronta,
a própria música, muitas vezes, é assumida por diversos grupos como instrumento de combate,
como atitude cotidiana capaz de definir identidades, servindo como veículo legítimo de protestos e
de celebrações que afirmam e evidenciam o caráter individual e coletivo das pessoas.
Certamente você conhece boa parte das situações mencionadas acima. A música é parte intrínseca
da vida humana: que o diga o nosso coração – que parece sempre estar ditando o ritmo das nossas
correrias diárias! No entanto, talvez você desconheça questões interessantes relacionadas à música,
como o fato dela ser um elemento educacional fundamental na Grécia Antiga (e porque não, nos
nossos dias, né!?), gerar êxtases tão intensos a ponto de influenciar outras artes como a literatura
(já pensou em fazer textos tentando descrever como as suas emoções são afetadas pela música?),
adaptar-se às mudanças de mercado, geracionais, regionais etc. (com a internet o nosso modo de
consumir música se transformou drasticamente, dificilmente você tem os mesmos gostos musicais
dos seus pais e avós e, no geral, basta viajar um pouquinho dentro do nosso grande estado de

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Minas Gerais para perceber como determinados estilos musicais são mais frequentes em uma região
comparada à outra…).
Enfim, esperamos que você tenha uma ótima jornada musical a partir de seus estudos e compreenda
como a filosofia está presente em todos os momentos de nossas vidas – como, por exemplo,
naquelas horas em que você, mesmo realizando tarefas triviais do seu dia a dia, acessa realidades
transcendentais ao som de suas melodias preferidas!

ATIVIDADES

1 – Leia os textos abaixo:


TEXTO I

Muitas pessoas vivendo em ambientes urbanos e ruidosos com excesso de poluição sonora
demonstram preferência por músicas populares acusticamente similares (p. ex., punk, rap,
funk), da mesma maneira que muitas pessoas vivendo no campo preferem músicas que se
encaixem no contexto deste ambiente sonoro (p. ex., sertanejo, moda-de-viola, caipira). Esta
é uma constatação puramente empírica e ainda carece de rigoroso estudo para se sustentar
como teoria, no entanto, parece que a música pode também vir a ser utilizada como uma forma
de adequar o indivíduo à sua realidade ou a uma mudança de realidade, seja esta do seu estado
emocional ou ambiente [...]. Um indivíduo que tenha passado por uma desilusão amorosa pode
desenvolver uma predileção maior por canções românticas, que descrevam situações similares
a sua, ao invés de preferir músicas de caráter alegre, como marchas ou polcas. Um motorista,
que diariamente enfrenta o trânsito caótico da metrópole, pode preferir escutar heavy-metal
à música barroca. O aspecto afetivo da música pode cumprir a função de ajudar na regulação
do estado emocional do indivíduo, propiciando uma melhor inserção em seu ambiente sócio-
cultural.
Fonte: Fornari, 2010, p. 35

TEXTO II

Tempos difíceis
(Racionais MC)
Menores carentes se tornam delinquentes.
E ninguém nada faz pelo futuro dessa gente.
A saída é essa vida bandida que levam.
Roubando, matando, morrendo.
Entre si se acabando.
Enquanto homens de poder fingem não ver.
Não querem saber.
Faz o que bem entender.
E assim... aumenta a violência.
Não somos nós os culpados dessa consequência?
Destruíram a natureza e o que puseram em seu lugar
jamais terá igual beleza.

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Poluíram o ar e o tornaram impuro.
E o futuro eu pergunto, confuso: “como será?”
Agora em quatro segundos irei dizer um ditado:
“Tudo que se faz de errado aqui mesmo será pago”

Fonte: Letras, 2024.

A canção “Tempos Difíceis” dos Racionais MC apresenta alguns dos grandes problemas que
encontramos em nossa sociedade hoje em dia: violência, descaso político, destruição ambiental etc.
A partir da análise dos dois textos acima, responda as questões abaixo:

A) Você concorda que o ambiente ao nosso redor pode influenciar o tipo de música que
escutamos?
B) A canção “Tempos Difíceis” dos Racionais MC busca adequar o indivíduo à sua realidade ou
levá-lo a mudar essa realidade?
C) Por que o rap é um estilo musical propício para comunicar a letra da canção “Tempos Difíceis”?

2 – Leia o texto abaixo:

A palavra música tinha para os Gregos um sentido mais lato do que aquele que hoje lhe damos.
Era uma forma adjetivada de musa — na mitologia clássica, qualquer das nove deusas irmãs que
presidiam a determinadas artes e ciências. A relação verbal sugere que entre os Gregos a música
era concebida como algo comum a todas as atividades que diziam respeito à busca da beleza e
da verdade. Nos ensinamentos de Pitágoras e dos seus seguidores a música e a aritmética não
eram disciplinas separadas; os números eram considerados a chave de todo o universo espiritual
e físico; assim, o sistema dos sons e ritmos musicais, sendo regido pelo número, exemplificava
a harmonia do cosmos e correspondia a essa harmonia. Foi Platão que, no Timeu (o mais
conhecido de todos os seus diálogos na Idade Média) e na República, expôs esta doutrina
de forma mais completa e sistemática. As ideias de Platão acerca da natureza e funções da
música, tal como vieram mais tarde a ser interpretadas pelos autores medievais, exerceram uma
profunda influência nas especulações destes últimos sobre a música e o seu papel na educação.
Fonte: Grout & Palisca, 2007, p. 19-20.

Após analisar o trecho acima, marque abaixo a opção que apresente a similaridade existente entre
música e filosofia na Grécia Antiga:

A) A sistematização dos sons e dos ritmos musicais.


B) A busca pela beleza e pela verdade.
C) A adjetivação da palavra musa para o campo do debate.
D) Moldar a educação medieval por meio dos ritmos.
E) Desqualificar a verdade enquanto finalidade do filosofar.

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4 – Leia o texto abaixo:

O elemento originário da música é o som agradável, a sua essência o ritmo. Ritmo no grande,
como a consonância de uma construção simétrica, e ritmo no pequeno, como o movimento
regularmente alternado de membros separados na medida do tempo. O material de que se
serve o compositor, e cuja riqueza nunca se poderá supor assaz sumptuosa, são os sons no seu
conjunto, com a possibilidade, neles ínsita, para distintas combinações de melodia, harmonia e
ritmo. Infinda e inesgotável, domina sobretudo a melodia, como figura fundamental da beleza
musical; a harmonia oferece sempre novos fundamentos com os seus milhares de possibilidades
de transformação, de inversão e reforço; move-as a ambas concertadamente o ritmo, a artéria
da vida musical e dá-lhes colorido o encanto de múltiplos timbres.
Se agora se perguntar o que se há de expressar com este material sonoro, a resposta
reza assim: ideias musicais. Mas uma ideia musical trazida inteiramente à manifestação é
já um belo autónomo, é fim em si mesmo, e de nenhum modo apenas meio ou material
para a representação de sentimentos e pensamentos, embora possa possuir em alto grau
aquela sugestividade simbólica, reflectora das grandes leis cósmicas, com que deparamos em
todo o belo artístico.
O único e exclusivo conteúdo e objecto da música são formas sonoras em movimento.
Fonte: (Hanslick, 2011, 40-41.)

5 – Leia os textos abaixo:

TEXTO I

Segundo Platão, antes de se encarnar, a alma teria vivido no mundo das ideias, onde tudo
conheceu por simples intuição, ou seja, por conhecimento intelectual direto e imediato, sem
precisar usar os sentidos. Quando a alma se une ao corpo, ela se degrada, por se tornar
prisioneira dele. Passa então a se compor de duas partes:
a) alma superior (a alma intelectiva);
b) alma inferior e irracional (a alma do corpo).
Esta, por sua vez, divide-se em duas partes:
• a alma irascível, impulsiva, sede da coragem, localizada no peito;
• a alma concupiscível, centrada no ventre e sede do desejo intenso de bens ou gozos
materiais, inclusive o apetite sexual.
Escravizada pelo sensível, a alma inferior conduz à opinião e, consequentemente, ao erro,
perturbando o conhecimento verdadeiro. O corpo é também ocasião de corrupção e decadência
moral, caso a alma superior não saiba controlar as paixões e os desejos. Portanto, todo esforço
humano consiste no domínio da alma superior sobre a inferior.
Fonte: (Aranha & Martins, 2016, p. 84-85.)

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TEXTO II

[É necessário que o ser humano] venha a ser amigo de si mesmo e ponha em harmonia as três
partes de sua alma, como se nada mais fossem que os termos de uma escala musical, o mais
agudo, o mais grave e o médio e todos os termos intermediários que possam existir, e,
ligando todos esses elementos, de múltiplo que era, torna-se uno, temperante e pleno de
harmonia.
Fonte: (Platão, 2006, p. 140 [443d-e].)

Considerando as informações apresentadas nos textos acima e as definições de música (“arte


de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção dentro do
tempo”) e harmonia (“conjunto de sons dispostos em ordem simultânea” [MED, 1996, p. 11]),
responda:
A) De acordo com a filosofia platônica, por que a harmonia entre as três partes da alma é uma
condição para que o ser humano seja amigo de si mesmo?
B) Como a metáfora a partir da linguagem musical favorece a compreensão da proposta de
Platão?
C) Você acredita que a música pode tornar a nossa “alma” mais harmônica e impactar
positivamente na nossa formação moral?

6 – Leia e resolva a questão abaixo:


(Enem, 2020) Leandro Aparecido Ferreira, o MC Fioti, compôs em 2017 a música Bum bum tam
tam, que gerou, em nove meses, 480 milhões de visualizações no YouTube. É o funk brasileiro mais
ouvido na história do site. A partir de uma gravação da flauta que achou na internet, MC Fioti fez
tudo sozinho: compôs, cantou e produziu em uma noite só.
“Comecei a pesquisar alguns tipos de flauta, coisas antigas. E nisso eu achei a ‘flautinha do Sebastian
Bach’”, conta. A descoberta foi por acaso: Fioti não sabia quem era o músico alemão e não sabe
tocar o instrumento. A “flauta envolvente” da música é um trecho da Partita em Lá menor, escrita
pelo alemão Johann Sebastian Bach por volta de 1723.

Fonte: G1. Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 6 jun. 2018 (adaptado).

A incorporação de um trecho da obra para flauta solo de Johann Sebastian Bach na música de MC
Fioti demonstra a

A) influência permanente da cultura eurocêntrica nas produções musicais brasileiras.


B) homenagem aos referenciais estéticos que deram origem às produções da música popular.
C) necessidade de divulgar a música de concerto nos meios populares nas periferias das grandes
cidades.
D) utilização desintencional de uma música excessivamente distante da realidade cultural dos
jovens brasileiros.
E) inter-relação de elementos culturais vindos de realidades distintas na construção de uma
nova proposta musical.

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7 – Analise a imagem abaixo e responda a pergunta na sequência:

Notação musical - Partita em Lá Menor de Johan Sebastian Bach.

Fonte: (Bach, 1723)

Qual tipo de signo linguístico é utilizado na notação musical: ícone (relação de semelhança entre o
signo e o objeto/ideia representada), índice (relação de causa e efeito entre o signo e o objeto/ideia
representada) ou símbolo (relação arbitrária entre o signo e o objeto/ideia representada)? Explique
por que o uso deste tipo de signo é algo que distingue o ser humano das outras espécies de animais.

8 – Leia o texto abaixo:

Desde o seu início, o cinema também tem se associado à música, dos primeiros filmes mudos,
que eram “acompanhados” por música ao vivo, nos teatros de exibição, até a sua forma atual,
onde são elaboradas complexas trilhas sonoras, muitas vezes chegando a utilizar orquestras
sinfônicas para sua gravação. O cinema também utiliza da sonoplastia, arte responsável
pela criação dos ambientes sonoros relacionados ao discurso filmográfico. Observa-se que,
normalmente, a trilha sonora trata de intensificar a prosódia afetiva enquanto a sonoplastia
intensifica a prosódia perceptual e cognitiva.

Fonte: (Fornari, 2010, p. 28.)

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Elabore um breve texto dissertativo fazendo uma análise de um trecho de um filme no qual a trilha
sonora desempenhe um papel crucial para despertar a emoção do público. Busque lançar mão de
informações abordadas nas aulas e explore questões como: qual a provável intenção do diretor ao
associar a cena analisada por você à determinada trilha sonora? Você acha que a cena surte o efeito
esperado no espectador? A música que compõe a trilha sonora da cena analisada por você, caso
apreciada por si só, ainda sustenta a carga emotiva despertada tal como quando associada à cena?
Caso não se lembre de nenhum trecho de filmes/trilha sonora em sala de aula, realize essa atividade
em casa posteriormente.

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REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à
filosofia. 6 ed. São Paulo: Moderna, 2016.
BACH, J.S. Partita em Lá Menor, BWV 1013. Copista: Bernhard Christian Kayser. Disponível
em: https://imslp.org/wiki/File:Bach_1013_frontispicio.jpg. Acesso em: 22 fev. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM 2020. INEP -
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. 1° Dia, Caderno 1 Azul,
Questão 28. Disponível em: https://download.inep.gov.br/enem/provas_e_gabaritos/2020_PV_
impresso_D1_CD1.pdf. Acesso em: 22 fev. 2024.
FORNARI, J. (Tuti). Percepção, cognição e afeto musical. In: KELLER, Damián; BUDASZ, Rogério
(orgs). Criação musical e tecnologias: teoria e prática interdisciplinar. Goiânia: ANPPOM,
2010, p. 6-38. Disponível em: https://www.anppom.com.br/ebooks/index.php/pmb/catalog/
download/2/3/36-1?inline=1. Acesso em: 22 fev. 2024.
GROUT, Donald J.; PALISCA, Claude V. História da música ocidental. Tradução de Ana Luísa
Faria. 5ª ed. Lisboa: Gradiva, 2007.
HANSLICK, E. Do Belo Musical: um contributo para a revisão da estética da arte dos sons.
Tradução de Artur Morão. Lusosofia:Press: Covilhã, 2011. Disponível em: https://www.lusosofia.
net/textos/hanslick_eduard_do_belo_musical.pdf. Acesso em: 22 fev. 2024.
MED, Bohumil. Teoria da música. 5ª ed. Brasília: Musimed, 1996.
PLATÃO. A República. Tradução de Anna Lia Amaral de Almeida. São Paulo: Martins Fontes,
2006.
TEMPOS Difíceis. Letras, Belo Horizonte, 2024. Disponível em: https://www.letras.mus.br/
racionais-mcs/88492/. Acesso em: 1 mar. 2024.
TEMPOS Difíceis. Composição: Edi Rock e KL Jay. Intérprete: Racionais MC. Local: São Paulo.
Gravadora: Zimbabwe Records. 1990. LP.

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MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA

REFERÊNCIA ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO


Ensino Médio 1º Ano 2024

ÁREA DE CONHECIMENTO COMPONENTE CURRICULAR


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Geografia

TEMA DE ESTUDO:
Mundo das possibilidades: explorando linguagens cartográficas, tecnologias digitais e
culturas sociais.

Olá, estudante!
Prepare-se para embarcar em uma jornada fascinante rumo ao desconhecido, onde os limites do
conhecimento são desafiados e as fronteiras da imaginação são expandidas. Hoje, convido você a
explorar um universo repleto de oportunidades e descobertas, onde cada passo nos leva mais perto
de compreender o mundo ao nosso redor de maneiras totalmente novas e empolgantes.
Imagine-se navegando pelos mares azuis de um mapa antigo, desvendando os segredos escondidos
em suas linhas e símbolos misteriosos. Agora, imagine-se mergulhando nas profundezas do
ciberespaço, onde as fronteiras são virtuais e as possibilidades são infinitas. E que tal viajar por
terras distantes, explorando as riquezas das diferentes culturas sociais que habitam nosso planeta?
Hoje, não estamos apenas estudando. Estamos embarcando em uma aventura sem igual, onde
seremos os exploradores de um mundo de conhecimento, criatividade e inovação. Vamos abrir
nossas mentes para novas ideias, desafiar nossas percepções e nos aventurar em territórios
desconhecidos.
Prepare-se para mergulhar de cabeça em atividades emocionantes, desafios estimulantes e
descobertas surpreendentes. Juntos, vamos expandir nossos horizontes, desenvolver habilidades
valiosas e nos tornar protagonistas das nossas próprias histórias.
Então, o que você está esperando? O mundo está à nossa espera, cheio de maravilhas e mistérios
esperando para serem explorados. Está na hora de começarmos esta jornada extraordinária juntos.
Vamos lá!

TEXTO 1:
Explorando linguagens cartográficas, tecnologias digitais e culturas sociais
As linguagens cartográficas desempenham um papel fundamental na nossa compreensão do espaço
e na interpretação do mundo ao nosso redor. Ao utilizá-las de forma crítica e reflexiva, podemos
não apenas representar geograficamente diferentes lugares, mas também compreender as relações
espaciais, as dinâmicas sociais e os fenômenos naturais que ocorrem em determinadas regiões.
As tecnologias digitais de informação e comunicação também desempenham um papel crucial em
nossas práticas sociais, proporcionando acesso a uma vasta gama de informações e possibilitando
a interação em tempo real com pessoas ao redor do mundo. No entanto, é importante considerar
as culturas sociais ao explorar essas linguagens e tecnologias. As diferentes perspectivas culturais

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moldam nossa compreensão do mundo e influenciam a forma como utilizamos e interpretamos as
informações disponíveis.
Ao utilizarmos linguagens cartográficas e tecnologias digitais, podemos promover o protagonismo e
a autoria na vida pessoal e coletiva, permitindo que as pessoas participem ativamente na produção
e disseminação de conhecimento. No entanto, é essencial refletir sobre a ética do uso dessas
ferramentas. Devemos considerar questões como a privacidade, a segurança dos dados e a veracidade
das informações compartilhadas, garantindo que nossas práticas sejam éticas e responsáveis.
Em resumo, explorar linguagens cartográficas, tecnologias digitais e culturas sociais nos possibilita
compreender e interagir com o mundo de maneira mais ampla e significativa. Ao considerarmos
criticamente esses elementos e refletirmos sobre seu uso ético, podemos aproveitar ao máximo seu
potencial para comunicação, acesso à informação e construção de conhecimento em nossas vidas
pessoais e sociais.
Fonte: (Martins, 2024.)

TEXTO 2:

Valores culturais

O consumo cultural é uma prática presente em nossas vidas diárias, influenciando nossas escolhas
e comportamentos. Por meio dos meios de comunicação, como televisão, rádio, jornais, revistas,
internet e redes sociais, somos constantemente expostos à indústria cultural e à publicidade. Esses
canais exercem uma influência poderosa em nossas percepções e opiniões, muitas vezes reforçando
estereótipos e valores culturais preexistentes.
A indústria cultural é responsável pela produção em massa de bens culturais, como filmes,
músicas, programas de TV e livros, com o objetivo de alcançar um grande público consumidor. Por
meio de narrativas e imagens, ela ajuda a moldar ideologias e promover determinados valores
culturais. A publicidade, por sua vez, é uma ferramenta utilizada pela indústria para influenciar o
consumo e reforçar ideologias dominantes.
No entanto, é importante estar ciente da influência desses meios de comunicação e da publicidade
em nossas vidas. Devemos questionar os estereótipos veiculados e os valores culturais promovidos,
buscando uma compreensão mais crítica das mensagens que recebemos. Ao refletirmos sobre a
influência desses elementos em nossas escolhas e comportamentos, podemos desenvolver uma
postura mais consciente e crítica em relação ao consumo cultural e às ideologias propagadas pela
indústria cultural.
Fonte: (Martins, 2024.)

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ATIVIDADES

1 – As palavras deste caça palavras estão escondidas na horizontal, vertical e diagonal, sem palavras
ao contrário. Utilize as palavras em destaque no Texto 2:

Leia novamente o texto 1 e responda às questões a seguir:

2 – Como as linguagens cartográficas podem ser utilizadas de forma crítica e reflexiva para
compreender e interpretar o mundo ao nosso redor?

3 – De que maneira as tecnologias digitais de informação e comunicação podem influenciar nossas


práticas sociais e a disseminação de informações?

4 – Qual é a importância de considerar as culturas sociais ao explorar linguagens cartográficas e


tecnologias digitais?

5 – Quais são os principais meios de comunicação que influenciam nosso consumo cultural
diariamente?

6 – Por que é importante questionar os estereótipos promovidos pela indústria cultural?

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Avaliação da Educação Básica - documentos


de referência: versão 1.0. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira;
Diretoria de Avaliação da Educação Básica, Brasília, 2018. Disponível em: https://download.inep.
gov.br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/saeb_documentos_de_referencia_versao_1.0.pdf.
Acesso em: 05 fev. 2023
HANSEN, Claudio. Cartografia. Descomplica. [s. l.], 2024. Disponível em: https://descomplica.
com.br/d/vs/aula/cartografia-teorias/. Acesso em: 08 mar. 2024.
MARTINS, Rúbia Nascimento de Araújo. Explorando linguagens cartográficas, tecnologias
digitais e culturas sociais. Belo Horizonte, 2024.
MARTINS, Rúbia Nascimento de Araújo. Valores culturais. Belo Horizonte, 2024.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais:
Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas
Gerais, Belo Horizonte, 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/
documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf.
Acesso em: 04 out. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2024.
Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg.
Acesso em: 05 fev. 2024.

PLANISFÉRIO físico. IBGE. [S. l.], 2002. Disponível em: file:///C:/Users/User/Downloads/mundo_


planisferio_fisico.pdf. Acesso em: 10 fev. 2024.

PLANISFÉRIO físico. IBGE Educa. [S. l.], [2024]. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/
mundo/2981-divisoes-politicas-e-regionais/planisferio-fisico.html Acesso em: 10 Fev. 2024
UNESP Notícias: Exclusão digital. [s. l.: s. n.], 06 abr. 2017. 1 vídeo (4.01 min). Publicado pelo
canal TV Unesp. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=q2cBekxdAj0&t=2s. Acesso
em: 08 mar. 2024.
WIKIMEDIA. Mapa da barragem de Sobradinho na Bahia. [s. l.], 2018. Disponível em:
https://descomplica.com.br/d/vs/aula/cartografia-teorias/. Acesso em: 08 mar. 2024.

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MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA

REFERÊNCIA ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO


Ensino Médio 1º Ano 2024

ÁREA DE CONHECIMENTO COMPONENTE CURRICULAR


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas História

Caro(a) estudante,

Seja bem-vindo(a) a uma fascinante jornada através do tempo e da história antiga, explorando
as ricas civilizações da Grécia e Roma. Nesta emocionante viagem, você descobrirá como essas
sociedades antigas moldaram a política no mundo em que vivemos hoje, deixando um legado que
perdura através dos séculos
Vamos começar com a Grécia Antiga, uma civilização que floresceu há mais de 2.500 anos atrás. Os
gregos foram pioneiros em diversas áreas, desde a política e filosofia até a arte e ciência. Eles nos
deram os fundamentos da democracia, nos ensinaram a questionar e explorar o mundo ao nosso
redor através da filosofia, e nos presentearam com algumas das mais belas obras de arte já criadas,
como as esculturas de mármore e os templos majestosos.
Mas nossa jornada não para por aí. Seguimos em frente para a Roma Antiga, uma potência que
dominou vastos territórios ao longo do Mediterrâneo e além. Os romanos nos legaram um sistema
legal avançado, estradas que conectavam seu vasto império e uma engenharia monumental que
ainda nos impressiona hoje, como o Coliseu e o aqueduto. Além de trazer as bases do direito que
utilizamos hoje em dia no Brasil.
Ao estudarmos a história dessas civilizações antigas, não apenas enriquecemos nosso conhecimento
sobre o passado, mas também compreendemos melhor o mundo em que vivemos hoje. Muitos
dos princípios e ideias que surgiram na Grécia e Roma ainda estão presentes em nossa sociedade
moderna, moldando nossas leis, governos e valores.
Portanto, convido você a embarcar nesta jornada conosco, explorando os mistérios e maravilhas
da Grécia e Roma Antigas. Prepare-se para se encantar, questionar e se inspirar com as realizações
extraordinárias dessas civilizações perdidas no tempo, mas que continuam vivas em nossas mentes
e corações.
Que esta jornada desperte em você uma paixão pela história e pelo conhecimento, capacitando-
o(a) a compreender melhor o mundo e a moldar o futuro.

TEMA DE ESTUDO:

Democracia: Dá origem grega aos dias atuais.

Olá, estudante!
Ao longo da história da humanidade, a democracia emerge como uma das mais poderosas e
influentes formas de governo. Desde os seus primórdios na antiga Atenas até os complexos sistemas

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democráticos dos dias atuais, a democracia tem sido objeto de estudo, análise e debate incessantes.
Neste texto, mergulharemos nas profundezas do passado e do presente, explorando as raízes e
evolução desse conceito fundamental, enquanto refletimos sobre seu significado e relevância em
nossos tempos modernos.
Na antiga Grécia, berço da democracia, cidadãos reuniam-se em assembleias para discutir e decidir
questões políticas de interesse comum. Embora restrita a uma parte da população, essa forma de
governo representava um marco significativo na história da civilização, onde o poder estava nas
mãos do povo, e não de uma única autoridade.
À medida que avançamos pelos séculos, testemunhamos a ascensão e queda de diversas formas
de governo democrático, cada uma deixando sua marca na história. A Revolução Americana, por
exemplo, deu origem a uma nova nação fundada nos princípios da democracia representativa,
enquanto a Revolução Francesa proclamava os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade como
fundamentos da governança.
Hoje, no século XXI, a democracia continua sendo objeto de intenso estudo e análise. Em um
mundo cada vez mais conectado e complexo, os desafios enfrentados pelas democracias modernas
são inúmeros: desde a polarização política e a desigualdade social até a influência das redes sociais
e das fake news.
No entanto, apesar dos desafios, a democracia permanece como um farol de esperança e progresso,
oferecendo um espaço para o diálogo, a participação cívica e a proteção dos direitos individuais. À
medida que exploramos os estudos da democracia no passado e no presente, somos confrontados
com perguntas importantes sobre como podemos fortalecer e aprimorar nossas instituições
democráticas, garantindo que elas continuem a servir ao bem comum em um mundo em constante
mudança.
Neste texto, convido você a se juntar a essa jornada de reflexão e descoberta, enquanto exploramos
as complexidades e desafios da democracia, tanto no passado quanto no presente. Que possamos
aprender com os erros e triunfos do passado, enquanto nos esforçamos para construir um futuro
mais justo, livre e democrático para todos.

ATIVIDADES

1 – Preencha as Lacunas:
A democracia ateniense era caracterizada pela prática da __________________, onde os cidadãos
se reuniam regularmente para discutir e votar sobre questões políticas.
A república romana era administrada por magistrados escolhidos entre os ____________.
John Locke é considerado o pai do liberalismo, pois defendia que a população deveria se
_____________ caso o governo fosse autoritário.

2 – Analise as afirmativas a seguir e marque V para as afirmativas Verdadeiras ou F para as


afirmativas Falsas:
( ) Na democracia direta, os cidadãos participam diretamente das decisões políticas,
enquanto na democracia representativa, eles elegem representantes para tomar decisões
em seu nome.

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( ) A Magna Carta, assinada na Inglaterra em 1215, foi um importante marco no
desenvolvimento da democracia, estabelecendo limites ao poder do rei.
( ) A Revolução Francesa, ocorrida em 1789, resultou na derrubada da monarquia absoluta
e na proclamação dos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade.
( ) A Democracia brasileira atualmente é direta, pois elegemos nossos representantes.

3 – Leia o seguinte trecho da Declaração de Independência dos Estados Unidos: “Consideramos


estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, dotados
pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a procura
da felicidade. Que a fim de assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens,
derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma
de governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir
novo governo, baseando-o em tais princípios e organizando-lhe os poderes pela forma que lhe
pareça mais conveniente para realizar-lhe a segurança e a felicidade.”

Fonte: (Hancock,[2024]).

Explique quais elementos indicam a política democrática na declaração dos Estados Unidos.

4 – Analise a seguinte charge política que retrata a participação cívica em uma eleição democrática.
Identifique os elementos da charge que representam princípios democráticos, bem como possíveis
desafios ou críticas ao sistema democrático representados na imagem.

Fonte: CHARGE do Baggi, 15 jun. 2015.

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TEMA DE ESTUDO:
Lei das 12 tábuas e a garantia de direitos na Roma Antiga.

Bem-vindo ao caderno de atividades sobre a Lei das Doze Tábuas, um dos documentos mais
importantes e influentes da história do direito romano. Neste caderno, mergulharemos nas
profundezas da Roma Antiga, explorando os princípios legais e sociais que moldaram a civilização
romana e influenciaram o desenvolvimento do direito ocidental.
A Lei das Doze Tábuas, ou Lex Duodecim Tabularum, representa um marco crucial na evolução do
sistema jurídico romano. Ela foi elaborada no século V a.C., em resposta às crescentes demandas
por uma legislação escrita que governasse as relações entre os cidadãos romanos. Gravadas em
tábuas de bronze e exibidas publicamente no Fórum Romano, essas leis codificavam os direitos e
deveres dos cidadãos, estabelecendo um precedente fundamental para o Estado de Direito.
Ao longo deste caderno de atividades, você terá a oportunidade de explorar os diferentes aspectos
da Lei das Doze Tábuas, desde suas disposições legais até seu impacto na sociedade romana e
além. Você descobrirá como essas leis abordavam questões relacionadas à propriedade, família,
crime e punição, refletindo os valores e preocupações de uma sociedade em constante evolução.
Além disso, este caderno oferece uma variedade de atividades que desafiarão sua compreensão da
Lei das Doze Tábuas e incentivará sua análise crítica das fontes primárias e secundárias relacionadas
ao tema. Você será convidado a participar de debates, realizar pesquisas, resolver problemas de
caso e muito mais, tudo com o objetivo de aprofundar seu conhecimento sobre esse importante
aspecto da história legal romana.
Ao final deste caderno, esperamos que você tenha desenvolvido uma compreensão sólida da Lei
das Doze Tábuas e de seu significado histórico e jurídico. Mais do que isso, esperamos que você
reconheça a importância de estudar o passado para compreender melhor o presente e moldar o
futuro.
Prepare-se para uma jornada emocionante pela Roma Antiga e pela Lei das Doze Tábuas. Que este
caderno de atividades seja o seu guia nesta fascinante exploração do direito romano e de suas
ramificações para a sociedade moderna.

ATIVIDADES

1 – A Lei das Doze Tábuas foram importantes documentos romanos que são estudados até hoje.
Qual era o propósito principal da Lei das Doze Tábuas?

A) Estabelecer a monarquia em Roma.


B) Definir os direitos e deveres dos cidadãos romanos.
C) Criar um sistema de tribunais para resolver disputas legais.
D) Determinar as funções do Senado Romano.
E) Garantir os mesmos direitos a todos cidadãos.

2 – Analise as afirmativas a seguir e marque V para as afirmativas Verdadeiras ou F para as


afirmativas Falsas:

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( ) A Lei das Doze Tábuas foi a primeira legislação escrita da Roma Antiga, codificando os
direitos e deveres dos cidadãos.
( ) Uma das Tábuas tratava especificamente das questões relacionadas ao casamento e à
família.
( ) A punição para um devedor insolvente, de acordo com a Lei das Doze Tábuas, poderia
incluir a escravidão.
( ) A Lei tas Doze Tábuas influenciaram a criação das leis nos países anglo-saxões e latinos.

3 – Leia o seguinte trecho da Lei das Doze Tábuas: “Se alguém tiver sido convocado como testemunha
e não comparecer, será multado em 25 mil libras de cobre.” Explique como essa disposição reflete
a importância da responsabilidade cívica na sociedade romana e como ela contribuiu para a
manutenção da ordem social.

4 – Realize uma pesquisa sobre os principais princípios e disposições contidos na Lei das Doze
Tábuas. Em seguida, elabore um resumo das cinco tábuas que você considera mais significativas em
termos de impacto na vida cotidiana dos cidadãos romanos. Explique por que você selecionou cada
uma delas e como elas contribuíram para moldar a sociedade romana.

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TEMA DE ESTUDO:
Crise do Império Romano e as origens do sistema feudal.

Bem-vindos ao Caderno de Atividades dedicado à análise profunda da crise do Império Romano.


Este material foi cuidadosamente elaborado para fornecer aos estudantes do Ensino Médio uma
compreensão abrangente dos eventos tumultuosos que culminaram na queda de uma das maiores
potências da antiguidade.
Ao longo das páginas deste caderno, mergulharemos nas complexidades políticas, econômicas,
sociais e militares que desencadearam e perpetuaram a crise que abalou os alicerces do Império
Romano. Desde as causas subjacentes, como a corrupção política e as pressões externas, até os
efeitos devastadores, como a fragmentação do poder e o colapso das instituições, cada atividade foi
projetada para desafiar os estudantes a pensar criticamente e a mergulhar no mundo multifacetado
do Império Romano em declínio.
Através deste caderno, você será incentivado não apenas a compreender os eventos da crise do
Império Romano, mas também a refletir sobre as lições que podem ser aprendidas a partir desse
período crucial da história. Ao investigar as causas e consequências da queda de uma das maiores
potências do mundo antigo, os estudantes serão desafiados a explorar temas como a natureza do
poder, as fragilidades das instituições e os desafios enfrentados por sociedades em momentos de
mudança radical.
Esperamos que este Caderno de Atividades inspire os estudantes a desenvolver um interesse
duradouro pela história, ao mesmo tempo em que os capacita com as habilidades analíticas e
críticas necessárias para compreender e avaliar o mundo complexo em que vivemos hoje.

ATIVIDADES
1 – Escreva um ensaio argumentando se a crise do Império Romano foi principalmente causada por
fatores internos ou externos. Utilize evidências históricas para apoiar seu argumento, destacando
os principais eventos e tendências que contribuíram para o declínio do Império Romano. Considere
também os debates historiográficos sobre esse tema e avalie diferentes perspectivas.

2 – Liste cinco eventos-chave que contribuíram para a crise do Império Romano e discuta suas
causas e efeitos. Para cada evento, explique como ele influenciou o desenvolvimento subsequente
da crise e como as decisões tomadas pelos líderes romanos ou outros atores afetaram seu resultado.

3 – Crie um mapa conceitual que ilustre as causas e consequências da crise do Império Romano.
Divida o mapa em seções para representar fatores políticos, econômicos, sociais e militares que
contribuíram para o declínio, bem como as consequências imediatas e de longo prazo desse
processo. Utilize setas e conexões para mostrar as inter-relações entre os diferentes elementos do
mapa.

4 – Imagine que você é um conselheiro do imperador romano durante a crise do século III. Escreva
um relatório detalhado propondo estratégias para lidar com os desafios enfrentados pelo Império,
incluindo ameaças militares externas, crises econômicas internas e instabilidade política. Justifique
suas recomendações com base em princípios de governança romana, considerando as limitações
de recursos e o contexto histórico específico da época.

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REFERÊNCIAS

CHARGE do Baggi - Jornal de Brasília. Blog do Antônio Assis. [S. l.], 15 jun. 2015. Disponível
em: https://www.antonioassis.com.br/2015/06/charge-do-baggi-jornal-de-brasilia.html?m=1.
Acesso em: 30 fev. 2024.
EYLER, Flávia Maria Schlee. História antiga: Grécia e Roma: a formação do ocidente. 2.ed. Rio
de Janeiro: Editora PUC-Rio; Petrópolis: Editora Vozes, 2014. 232 p. (Série história geral). ISBN
9788532646682 (Vozes).
FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001. 142 p. (Repensando a
história) ISBN 8572441603.
GUIA Conheça a História: Grécia. 2ª ed. São Paulo: On Line, 2016, p. 45.
Hancock. John, A declaração de independência dos Estados Unidos da América. UEL.
[S. l.], [2024]. Disponível em https://www.uel.br/pessoal/jneto/gradua/historia/recdida/
declaraindepeEUAHISJNeto.pdf. Acesso em: 01 mar. 2024.
LEI das XVII tábuas. Dhnet. {S. l.], 2024. Disponível em http://www.dhnet.org.br/direitos/
anthist/12tab.htm. Acesso em 30 fev. 2024.
MENDES, Rafael Pereira da Silva. “Filósofos iluministas”. Brasil Escola. [S. l.], 2024. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/iluminismo2.htm. Acesso em: 01 mar. 2024.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais:
Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais,
Belo Horizonte, 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/
documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf.
Acesso em: 04 out. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022.
Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg.
Acesso em: 05 fev. 2023.
SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique Carneiro. Dicionário de conceitos históricos.
2. ed. São Paulo: Contexto, 2006. 439 p ISBN 8572442987 (broch.).
SOUSA, Rainer Gonçalves. “Crise do Império Romano”. Brasil Escola. [S. l.], 2024. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/crise-romana.htm. Acesso em: 02 mar. 2024.

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MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA

REFERÊNCIA ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO


Ensino Médio 1º Ano 2024

ÁREA DE CONHECIMENTO COMPONENTE CURRICULAR


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Sociologia

TEMA DE ESTUDO:
Cultura e interculturalidade.

Olá, estudante!

Ao compreender e ampliar seu conhecimento sobre o que é cultura, assim como dos problemas do
etnocentrismo e da xenofobia, você é convidado a verificar e, por conseguinte, também, confirmar
e aprofundar seus conhecimentos, realizando a leitura atenta, crítica e reflexiva dos textos e das
atividades ofertadas neste material.
Por meio das atividades propostas, você ampliará seus conhecimentos sobre os estudos culturais, e
por fim, terá o interessante desafio das “Atividades múltiplas” que contém questões sobre os assuntos
Cultura, Etnocentrismo, Xenofobia, Cultura material e imaterial e Sociologia Contemporânea. Essas
questões foram desenvolvidas e aplicadas em vestibulares e no ENEM e lhe permitirá a verificação
do seu conhecimento como também o seu nível de entendimento.
Sendo assim, é essencial que você se organize adequadamente, escolha um ambiente que lhe
permita estudar com tranquilidade e segurança, para que assim possa se empenhar atentamente na
leitura e realização dessa atividade. Será um precioso momento de aprendizagem, e entendimento
de forma clara e objetiva do assunto estudado.

ATIVIDADES

Orientações:
- Leia atentamente o texto “O que é etnocentrismo”;
- Reflita, faça suas próprias anotações sobre o assunto;
- Se organize e consulte o texto para responder às questões abaixo:

O que é Etnocentrismo
Desmembrando a palavra etnocentrismo, encontramos o prefixo etno, advindo de etnia, e centrismo,
que é ato de colocar algo no centro, ou seja, tornar algo fundamental ou principal. Enxergar o mundo
de maneira etnocentrista significa perceber o mundo, a sua diversidade e as suas peculiaridades
apenas com base em uma visão distorcida por aquilo que você acha que é culturalmente melhor
ou correto.
O etnocentrismo consiste, portanto, numa visão de mundo que privilegie os hábitos de nossa
própria cultura justamente por partirmos deles, o que faz com que nós mesmos coloquemos no

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lugar central e olhemos o outro, o diferente, como o ridículo, o inferior, o errado, o pecador. Assim,
são as nossas próprias noções de mundo que servem de referência para o que seria uma análise
de mundo correta (isso ocorre na visão etnocentrista, mas não é verdadeiro), tornando o diferente
algo menor, causando estranhamento, preconceito, falsas justificativas de dominação e até mesmo
a hostilidade.
O etnocentrismo também está relacionado a outras formas de preconceito que, infelizmente, ainda
estão enraizadas em nossa cultura. Podemos achar relações estreitas do etnocentrismo com o
racismo, a xenofobia e a intolerância religiosa.
A antropologia é uma ciência que, apesar dos avanços e da importância social que tem hoje, fundou-
se sob pilares etnocentristas e racistas. Os primeiros estudos antropológicos levantados pelos
estudiosos ingleses Edward Burnett Tylor e Herbert Spencer tentavam demonstrar a inferioridade dos
habitantes dos continentes africanos e asiáticos em meio à dominação europeia do neocolonialismo.
Nesse sentido, fundaram-se teorias etnocentristas e racistas que mediam o que os antropólogos
chamavam de “nível de evolução humana” pelo “nível de evolução cultural e social”. O que esses
estudiosos fizeram foi, à primeira vista, analisar a cultura de outros povos de maneira completamente
etnocentrista, considerando a cultura européia branca como superior e melhor, para assinalar a
inferioridade daqueles outros povos e como que autorizar o domínio daquelas terras. A questão
racial, obviamente, estava entrelaçada nessa tendenciosa análise que apontava justamente os povos
negros como “inferiores” e os brancos como “superiores”.
Entre as formas de preconceito de origem etnocentrista, talvez a mais evidente seja a xenofobia. A
aversão aos estrangeiros dá-se de um modo a causar o estranhamento daquele que veio de fora e é
diferente justamente porque essa análise parte de alguém que vê o outro com base em si mesmo.
A cultura, o modo de ser, os trajes e os costumes dos estrangeiros somente são considerados ruins
porque há um parâmetro de medida que é a própria cultura da pessoa que analisa, o que, junto a
questões ideológicas e político-sociais, em situação de imigração, gera o preconceito xenofóbico.
Não há uma fórmula mágica que erradique de vez o etnocentrismo em toda uma sociedade. Talvez a
maior força combativa ao etnocentrismo e a qualquer tipo de preconceito seja o estudo. O incentivo
ao estudo e o investimento em educação são as principais armas para combater-se, gradativamente,
o preconceito enraizado na cultura de um povo.
Fonte: (Porfírio, 2024.)

Estudo Orientado sobre Cultura, Etnocentrismo e Xenofobia

- Leia e consulte o texto para responder a essas questões no seu caderno:

1 – Consiste numa visão de mundo que privilegia os hábitos da nossa cultura e torna o diferente algo
menor, sendo usado como falsa justificativa de dominação.

A) Preconceito
B) Interculturalidade
C) Etnocentrismo
D) Eurocentrismo
E) Antropologia

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2 – Com base no texto, explique o que significa “enxergar o mundo de maneira etnocentrista”:

3 – O etnocentrismo consiste, numa visão de mundo que privilegie os hábitos de nossa própria
cultura e está relacionado a essas formas de preconceito:

A) interculturalidade, xenofobia e machismo.


B) racismo, multiculturalismo e estoicismo.
C) xenofobia, feminismo e ambientalismo.
D) intolerância, xenofobia e racismo.
E) culturalismo, interculturalidade e neocolonialismo.

4 – Os primeiros estudos antropológicos dos estudiosos Edward Burnett Tylor e Herbert Spencer
visavam demonstrar

A) a superioridade dos habitantes dos continentes africanos e asiáticos sobre os habitantes


europeus e americanos.
B) a inferioridade dos habitantes dos continentes africanos e asiáticos em meio à dominação
europeia do neocolonialismo.
C) a inferioridade dos habitantes dos continentes americanos e asiáticos em meio à dominação
africano do colonialismo.
D) a inferioridade dos habitantes dos continentes africanos e europeus em meio à dominação
americana do capitalismo.
E) a inferioridade dos habitantes dos continentes africanos e asiáticos em meio à massificação
europeia do modernismo.

5 – Cite as duas possíveis “armas” que segundo o autor, podem contribuir para combater o
etnocentrismo:

6 – Com base no que estudou, cite dois exemplos de etnocentrismo e xenofobia que ainda ocorrem
na sociedade brasileira:

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TEMA DE ESTUDO:
Cultura material e imaterial/ Sociologia Contemporânea.

Olá, estudante!
Nesta atividade, você terá a oportunidade de rever e ampliar seu conhecimento sobre a cultura de
forma mais específica sobre a cultura material e i material, juntamente com uma reflexão sobre a
Sociologia Contemporânea”. Se organize e realize a leitura do texto com o objetivo de absorver e
ampliar sua compreensão, para que ao finalizar a leitura e a a tividade, você possa consolidar as
habilidades propostas e desenvolvidas nesta atividade.
É importante ressaltar que a cultura está presente em tudo que somos e fazemos, tornando-se um
objeto de estudo essencial da Sociologia e por conseguinte é o que distingue uma sociedade da
outra.
Nos estudos realizados, foram apresentados conceitos importantes para a compreensão do que
vem a ser a cultura material e imaterial, correlacionando com a análise feita pela Sociologia
Contemporânea dos fenômenos sociais existentes considerando seus desdobramentos, suas
características, impactos na vida e no comportamento das pessoas.
Portanto, o texto contém uma abordagem que a Sociologia Contemporânea realiza sobre a cultura
e a sociedade, oferecendo e oportunizando que você, estudante, tenha um conhecimento claro,
objetivo e contextualizado da cultura atual.
Diante disso, é essencial que você se organize adequadamente, escolha um ambiente que lhe
permita estudar com tranquilidade e segurança, para que assim possa se empenhar atentamente
na leitura e realização da atividade. Será um precioso momento de aprendizagem e entendimento,
de forma clara e objetiva, do assunto estudado. Bons estudos e sucesso!

ATIVIDADES

Orientações:
- Leia atentamente o texto “Introdução aos Estudos Culturais”, correlacione com o que já estudou e
também com o conhecimento que possui, e em seguida realize a atividade proposta.

1 – Escolha a opção que completa a descrição a seguir: “_________________ é o que distingue


uma sociedade de outra e é o resultado da interação dos indivíduos com o meio ambiente e com os
outros membros da sociedade.”

A) O comportamento.
B) A antropologia.
C) A arte.
D) A cultura.
E) A ciência.

2 – Baseado nas teorias antropológicas exploradas no texto apreciado em sala de aula, elabore o
seu próprio conceito de cultura.

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3 – O conceito de cultura se refere ao conjunto de crenças, valores, práticas, conhecimentos e outros
elementos simbólicos e materiais produzidos, transmitidos e transformados pelos seres humanos
em suas sociedades. Esse conceito é tipicamente estudado em quais áreas? (Marque mais de uma
resposta caso julgue pertinente):

† Filosofia.
† Sociologia.
† Antropologia.
† Suprabiologia.
† Literatura.
† Biomedicina.
† Arte.
† Astronomia.

4 – Como o antropólogo Lévi-Strauss define a cultura?

5 – A cultura leva em conta aspectos materiais ou imateriais? Justifique a sua resposta.

6 – Explique por que é impossível classificar uma cultura como sendo superior a outra cultura.

7 – Sobre patrimônio material e imaterial no Brasil, é correto afirmar:

A) As práticas e expressões culturais, para serem consideradas como bens imateriais, devem
apresentar associação entre os objetos, artefatos e os lugares onde são desenvolvidos.
B) O Palacete Pinho, o Parque Zoobotânico do Museu Emilio Goeldi e o Complexo do Ver-o-Peso
são considerados como patrimônio imateriais do Brasil por resguardarem a memória dos
povos indígenas.
C) Os recursos naturais são bens culturais de patrimônio imaterial, por isso é grande o risco de
desaparecerem, caso não sejam preservados por políticas sociais.
D) O Ofício das Baianas de Acarajé agrega diferentes classes socioeconômicas, promovendo a
equidade e a justiça social, e é caracterizado apenas como patrimônio material.
E) Os bens materiais têm que apresentar uma prática cultural regular tal como ocorre, por
exemplo, com o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, com o complexo cultural do Bumba meu
Boi do Maranhão e com a Roda de Capoeira.

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REFERÊNCIAS

LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. 7ª edição. Atlas: São Paulo, 2010.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais:
Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas
Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em: https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/
Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20 do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em:
28 fev. 2024.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível
em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em:
14 fev. 2024.
PORFÍRIO, Francisco. Etnocentrismo. Mundo Educação. [S. l.], 2024. Disponível em: https://
mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm. Acesso em: 16 fev. 2024.
SILVA, Roniel Sampaio. Conceito de cultura: introdução aos estudos culturais. Blog Café com
Sociologia, [s. l.], 02 set. 2019. Disponível em:https://cafecomsociologia.com/conceito-de-
cultura-sociologia/ Acesso em: 14 fev. 2024.
SOUZA, Thiago. Questões sobre cultura. Toda Matéria. [S. l.], 2024. Disponível em: https://
www.todamateria.com.br/questoes-sobre-cultura. Acesso em: 19 de fev. 2024.
TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia para o Ensino Médio. 2ª Edição. Saraiva: São Paulo, 2010.
PORFÍRIO, Francisco. Etnocentrismo. Mundo Educação. [S. l.], 2024. Disponível em: https://
mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm. Acesso em: 16 fev. 2024.

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