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À G D G A D U

RITUALÍSTICA

LITURGIA

Or de São Paulo, aos 29 dias do mês de Março de 2000. EV

Marco Antonio Girotto


M⸫I⸫
2

ÍNDICE

ASSUNTO PÁGINA

Capítulo I

Data – Horário e Duração da Sessão 03


Sessões Ordinárias – Extraordinárias e Magnas 03
Indumentária 04
Sala dos Passos Perdidos 04
Átrio 04
Cortejo de Entrada e Saída 05
Tipos de Entradas Após o Início da Sessão 05
 Com Formalidades 05
 Sem Formalidades 05
 Em Família 05
 Entrada de Autoridades Maçônicas 06
 Entrada em Sessões Brancas ou Festivas 06
 Entrada do Pavilhão Nacional 07
 Entrada de Retardatários 07
08
 Retorno Após Saída Temporária
Tipos de Saídas 08

Capítulo II

Ordem dos Trabalhos 08


Postura no Templo 08
Circulação em Loja 09
Abertura dos Trabalhos 10
Leitura dos Atos e Decretos 11
Bolsa de Propostas e Informações 11

Capítulo III

Ordem do Dia 12
 Pedido de Palavra 12
 Uso da Palavra 12
 Sinal de Ordem 13
 Pela Ordem 13
 Palavra Passada 13
Bolsa de Beneficência Para o Tronco de Solidariedade 13
Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular 13

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À G D G A D U
AUG E RESP LOJ SIM MMDC 247

VM
IIR 1° E 2° VVIG
MM IIR

RITUALÍSTICA E LITURGIA
I

Data – Horário – Duração da Sessão


Indumentária Sala dos Passos Perdidos
Átrio Cortejo de Entrada e Saída
Tipos de Entradas e Saídas

DATA – HORÁRIO – DURAÇÃO DA SESSÃO

As Lojas reunir-se-ão 01 (UMA) vez por semana, no dia previsto em seus


estatutos, às 20:00 hs., salvo deliberação feita pela GLESP.
O horário de 20:00 às 22:00 hs. consta da Constituição de 1970 - Art. 129 do
Regulamento Geral, não constando mais na Constituição de 1991.
As sessões ordinárias terão duração de 02 (DUAS) horas, prorrogáveis por
até mais 01 (UMA) hora. (Art. 134 do Regulamento Geral – 1991)

Sessões Ordinárias:
 De Instrução
 Administrativas
 De Eleições (Art. 131 do Regulamento Geral – 1991)

Sessões Extraordinárias
 Trabalho conjunto com outras Lojas
 Para discussão de assuntos urgentes
 Quando não se realizarem nos dias e hora designados para os trabalhos
normais da Loja (Art. 132 do Regulamento Geral – 1991)

Sessões Magnas
 Iniciação, Elevação, Exaltação
 Posse da Administração
 Regularização, Filiação ou Reerguimento de Loja
 Fusão de Lojas
 Sagração de Templo
 Adoção de Lowtons
 Reconhecimento Conjugal
 Pompas Fúnebres
 Conferência Podem comparecer Profanos
 Festividade Maçônica
 Lançamento de Pedra Fundamental
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(Art. 133 do Regulamento Geral – 1991)

1. INDUMENTÁRIA
Todos os obreiros deverão estar em Loja com seus aventais.
Nas sessões econômicas usa-se traje social comum, de cor escura, com paletó e gravata.
É tolerado uso de balandrau.
(Manual de Normas Ritualística – pág. 5 – 1993)

É proibido uso de inscrições, distintivos ou emblemas no balandrau.


(Manual de Normas Ritualística – pág. 5 – 1993)

Nas sessões magnas deve-se usar traje a rigor ou social completo, de cor escura,
com gravata escura e luvas brancas.
É proibido uso de paramentos de Altos Cargos Maçônicos.
(Manual de Normas Ritualística – pág. 5 – 1993)

Curiosidade: até há pouco tempo admitia-se a utilização de traje social completo de


cor branca, com gravata preta, nas sessões econômicas.
(Ritual de Aprendiz – pág. 20 – 1984 – Quinta Edição)

2. SALA DOS PASSOS PERDIDOS


Ante-sala situada antes de se chegar ao Templo, antes mesmo do Átrio, onde se
recebem os visitantes e se aguarda o momento de se adentrar ao Templo.
É nesta sala que os IIr devem se paramentar e assinar o livro de presença,
antes do início das sessões e, retirar os paramentos após o término dos trabalhos,
jamais o fazendo dentro do Templo.
Simbolicamente representa a vida extra-sensorial, aonde pode o homem se
perder ao vagar em caminhos desconhecidos.
3. ÁTRIO
É uma pequena sala, entre a Sala dos Passos Perdidos e o Templo, onde tem
assento o Cobridor externo. Nesta sala se forma o cortejo de entrada ao Templo.
Simbolicamente representa o lugar aonde o maçom deve despir-se dos
problemas do quotidiano, de suas mágoas e dissabores, para poder adentrar ao
Templo de mente aberta e captar todos os ensinamentos e energias positivas que
a sessão irá lhe proporcionar.
Antes do ingresso ao Templo podem ser proferidas algumas palavras, pelo M
Cer, para criar um clima tranqüilo entre os IIr, tal como:
Meus IIr
Antes de ingressarmos neste Augusto Templo devemos meditar,
preparando-nos para ao mesmo tempo, ingressarmos no Templo de Dentro,
mergulhando em um oceano de tranqüilidade, deixando os pensamentos
comuns, os dissabores, as angústias, os problemas do quotidiano para trás.
Nosso escopo é completarmos a edificação do Templo da Virtude,
embelezando-o com os nossos propósitos de aperfeiçoamento.
Cada Ir somará ao Ir que lhe estiver ao lado, as vibrações benéficas,
visando encontrar, após o umbral desta porta, a paz que tanto necessita.
Invoquemos o GADU para que dirija os nossos passos.
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4. CORTEJO DE ENTRADA E SAÍDA


É formado por uma fila dupla, na seguinte ordem:
a) Aprendizes e Companheiros (lado a lado); Ap pelo Norte e Comp pelo Sul. Caso
só haja Ap ou Comp, a fila também será feita lado a lado.
b) Mestres e Oficiais, cada um do lado de sua respectiva coluna.
c) Mestres Instalados.
d) Vigilantes.
e) Venerável Mestre.
Obs.: no caso de autoridades maçônicas, deverão ser observadas as saudações
honoríficas, conforme consta do MANUAL DE NORMAS RITUALÍSTICAS.
Após bater à porta do Templo com uma única pancada, o GT abre a mesma e neste
momento, o MCer solicita a entrada do MHarm, para colocar a música de entrada.
Deve-se adentrar o Templo com o pé esquerdo, indo cada um diretamente para o
seu lugar, tanto pelo lado Sul quanto pelo lado Norte, conservando-se em pé, sem
estar à Ordem e voltado para o Eixo da Loja.
A saída deve obedecer a mesma sistemática da entrada, porém em ordem
inversa, ou seja, inicia-se pelo VM e termina pelos Comp e Ap.
(Manual de Normas Ritualística – pág. 6 – 1993)

Obs.: Ninguém poderá ter acesso ao Templo antes da hora fixada para o início
dos trabalhos, com exceção dos obreiros encarregados de prepará-lo para as
cerimônias.
(Manual de Normas Ritualística – pág. 7 – 1993)

CURIOSIDADE
A Porta do Templo deveria ser estreita e baixa, pôr onde o profano, ao ser
iniciado, deveria curvar-se para passar, não como sinal de humildade, mas para
assinalar a dificuldade da passagem do mundo profano para o plano iniciático.
Este gesto deve lembrar que: morto para a vida profana renasce para uma nova
existência, na qual ele ingressa de um modo semelhante a uma criança que chega ao mundo.
Este é a “Porta do Ocidente”, sendo em seu limiar que o Sol se põe, ou seja, que
a luz ali se extingue. Fora deste limite reina as trevas, o mundo profano.

5. TIPOS DE ENTRADAS APÓS TER OCORRIDO A ABERTURA DA SESSÃO


A. Com Formalidades
a) Marcha do Grau
b) Saudação às Luzes
c) Trolhamento (Manual de Normas Ritualística – pág. 11 – 1993)

Obs.: os obreiros retardatários deverão adentrar ao Templo com formalidades,


podendo o VM dispensar o trolhamento.
B. Sem Formalidades
a) Passos natural, postando-se entre colunas
b) Saudação às Luzes (Manual de Normas Ritualística – pág. 11 – 1993)

C. Em Família (utilizada por usos e costumes, não sendo da ritualística)


Entrada direta, sem necessidade da marcha do grau e nem da saudação.
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Observação Especial
Em Sessões Magnas ou Brancas, quando houver a introdução do PAVILHÃO
NACIONAL, esta deverá ser feita após a entrada dos visitantes e autoridades e,
antes de passar a Bolsa de Propostas e Informações.
A saída deverá ocorrer antes da saída dos visitantes, após a Palavra a Bem
da Ordem em Geral e do Quadro em Particular.

D. Entrada de Autoridades Maçônicas


As autoridades maçônicas darão entrada ao Templo após a leitura do balaústre, de
acordo com as Saudações Honoríficas constante do manual de RITUAIS ESPECIAIS.
Existe também para tais momentos um sistema hierárquico a ser seguido, que será
demonstrada a seguir:
1) Gr Secr (3 espadas e 2 estrelas)
2) Gr Or (3 espadas e 2 estrelas)
3) V M (3 estrelas e 2 espadas
4) Venerab 1° e 2° GGr VVig (5 estrelas e 4 espadas)
5) Delegados do Ser Gr M e GGr Repr (5 estrelas e 4 espadas)
6) Past Gr M (7 estrelas e 6 espadas)
7) Eminente Gr M Adj (7 estrelas e 6 espadas)
8) Ser Gr M (9 estrelas e 8 espadas)
E. Entrada em Sessões Brancas ou Festivas
No caso de estarem presentes autoridades maçônicas, civis e militares, os mesmos
entrarão também, após a leitura do balaústre, não ocorrendo, portanto a passagem da
Bolsa de Propostas e Informações.
A sequência de entrada será a seguinte:
1) IIr Visitantes (AApr - CComp - MM)
2) Visitantes Profanos
3) Comissões de Outras Lojas
4) VVen MM
5) Ir Gr Secr
6) Ir Gr Orad
7) Ir 2° Gr Vig
8) Ir 1° Gr Vig
9) Autoridades Civis e Militares
10) Delegados do Gr M
11) Past Gr M
12) Emin Gr M Adj
13) Chefes de Estado ou Oficiais Generais do Exército – Marinha – Aviação
14) Ministros da Nação
15) Ser Grão Mestre
16) Presidente da Nação
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Obs.:
 Presidente da Nação – honras de Ser Gr M (não passa malhete)
 Chefes de Estado, Oficiais Generais das Forças Armadas e Ministros da
Nação – honras de Emin Gr M Adj
 Autoridade Civis e Militares – honras de VM
Quando o Grão Mestre presidir a Sessão, somente terão honras as Autoridades
Civis e Militares. Os demais serão recebidos por comissão dirigida pelo M de
Cer, que anunciará a entrada, sem qualquer manifestação honorífica.

F. Entrada do Pavilhão Nacional


Em Sessões Magnas ou Brancas, quando houver a introdução do PAVILHÃO
NACIONAL, esta deverá ser feita após a entrada dos visitantes e autoridades e,
antes de passar a Bolsa de Propostas e Informações.
A saída deverá ocorrer antes da saída dos visitantes, após a Palavra a Bem
da Ordem em Geral e do Quadro em Particular.
Cortejo de Entrada do Pavilhão Nacional
Guarda de Honra composta por 2 MM armados de espada.
Porta Bandeira
M Cer
O
P Band
O
MM MM
O O
A ritualística completa da introdução do Pavilhão Nacional encontra-se no
Manual de Normas Ritualísticas – Novembro de 1993 – pág. 17.
G. Entrada Após Início dos Trabalhos por Retardatários
Quando os trabalhos estiverem em andamento, o Ir atrasado deverá bater à porta
do Templo com três pancadas e aguardar.
Se a sua entrada não puder ser feita de imediato, como no caso da Abertura dos
Trabalhos ou ao se passar a Bolsa de Propostas e Informações, deverá o G T bater
com três pancadas com o punho da espada, pela parte interna da porta.
No caso de já ter passado o Tronco de Solidariedade, o GT deverá avisar ao
Ir retardatário que este não mais poderá adentrar à sessão.
Ao adentrar ao Templo, no momento adequado, o Ir deverá fazê-lo com
formalidades, podendo, por deliberação do VM, ser dispensado do trolhamento,
fazendo-o, portanto sem formalidades.
(Manual de Normas Ritualísticas – pág. 10 – 1993)
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H. Retorno Após Saída Temporária


O Ir deverá fazê-lo com passos normais, postando-se entre colunas, fazendo a
saudação ao Delta Luminoso e dirigindo-se automaticamente ao seu lugar.
Em caso de alguma decisão do VM, o Ir que está retornando deverá ser
avisado previamente, como no caso de apresentação de trabalhos.
(Manual de Normas Ritualísticas – pág. 10 – 1993)

6. TIPOS DE SAÍDAS
A. Temporária: é feita com passos naturais, pelo Sul, sem qualquer saudação ao sair.
B. Definitiva: o obreiro fica entre colunas, faz a saudação às Luzes, deposita seu óbolo
na bolsa de beneficência, faz o juramento de silêncio e após permissão do VM
se retira do templo. (Manual de Normas Ritualísticas – pág. 10 – 1993)

II
Ordem dos Trabalhos
Postura no Templo Circulação em Loja
Abertura dos Trabalhos Atos e Decretos
Bolsa de Propostas e Informações

ORDEM DOS TRABALHOS


 Abertura Ritualística
 Leitura do Balaústre
 Leitura do Expediente
 Entrada de Visitantes e Autoridades Maçônicas
 Entrada do Pavilhão Nacional (quando necessária)
 Circulação da Bolsa de Propostas e Informações
 Ordem do Dia
 Circulação da Bolsa de Beneficência para o Tronco de Solidariedade
 Saudação aos Visitantes pelo Orador
 Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular
 Saudação ao Pavilhão Nacional (quando presente)
 Saída do Pavilhão Nacional (quando presente)
 Saída das Autoridades Maçônicas
 Cadeia de União
 Encerramento Ritualístico (Ritual de Aprendiz – pág. 19 – 1987 – Segunda Edição)

7. POSTURA NO TEMPLO E CIRCULAÇÃO EM LOJA


A. POSTURA
a) Quando parado e em pé: ficar à Ordem (exceto por ordem do Venerável).
b) Quando sentado: pernas juntas, coluna ereta, mãos sobre os joelhos.
Obs.: não se devem cruzar as pernas ou colocar o braço sobre o encosto da
cadeira ao lado.

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B. CIRCULAÇÃO
a) Deve ser feita sem o sinal de Ordem (o sinal de Ordem só é feito andando quando
se executa a marcha do grau).
b) Circulação no Ocidente: obedece o sentido horário.
c) Circulação no Oriente: não obedece nenhum sentido.
(Manual de Normas Ritualísticas – pág. 9 – 1993)

Pelo Manual de Práticas Ritualísticas da GLESP – Novembro de 1995

a. A passagem do Norte para o Sul: entre o altar do VM e o altar dos perfumes.
b. A passagem do Sul para o Norte: entre o altar dos perfumes e a grade do Oriente.

Obs.: em minha opinião a circulação só deve ser feita entre o altar do VM e o
altar dos perfumes, pois simbolicamente o altar dos perfumes fica exatamente no
limite do Oriente, portanto ao se passar por trás do mesmo, se está saindo do
Oriente e passando para o Ocidente.
Esta posição a que me refiro em relação ao altar dos perfumes é pela
disposição do Templo de Jerusalém, aonde o espaço em que está o Trono do
VM, sob o dossel, corresponde ao Santo dos Santos, onde só tem acesso o
VM, o Grão Mestre, MM II e algumas dignidades. O restante do Oriente
corresponde ao Santo e o altar dos perfumes, onde se queimavam ervas
aromáticas, situava-se bem na entrada do Oriente. A circulação, portanto,
daqueles que estão no Oriente, deve ser feita no local correspondente ao Santo,
sem qualquer preocupação de sentido.
Minha dúvida em relação ao “Manual de Práticas Ritualísticas da GLESP”,
editado em novembro de 1995, é que no mesmo parágrafo do manual existe uma
certa controvérsia:
Página 18
A circulação no Oriente se faz ..., sem se observar o sentido horário do
relógio,... A passagem do Norte para o Sul deve ser feita entre o altar do
VM e o altar dos perfumes e a do Sul para o Norte, entre o altar dos perfumes
e a grade do Oriente.
Isto denota que: se do Norte para o Sul existe um sentido e do Sul para o
Norte existe outro sentido, então existe a circulação obedecendo o sentido
horário, contrariando o que está escrito no início do parágrafo.

c. Entra-se no Oriente pelo Norte e se sai pelo Sul.


d. Deve-se fazer a Saudação do Grau ao se cruzar o Eixo da Loja.
(Manual de Normas Ritualísticas – pág. 9 e 10 – 1993)
Exceções
a. Portando instrumentos de trabalho.
b. 1 Vig ao verificar se todos são Maçons na abertura dos trabalhos (é bom
frisar que esta é a única ocasião em que os obreiros que estão no Ocidente
devem se voltar em 45 para o Oriente, desviando-se do eixo da Loja).
c. Diáconos ao passar a palavra na abertura e encerramento dos trabalhos.
d. Na passagem da Bolsa de Propostas e Tronco de Solidariedade.

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8. ABERTURA DA LOJA (ABERTURA DOS TRABALHOS)


Necessidades
a. Que a Loja esteja composta: cargos ocupados e os presentes revestidos
conforme o uso da Ordem ( anunciado pelo M Cer).
b. Que se encontrem em seus lugares: o Livro da Lei, o esquadro e o Compasso.
c. Que o Templo esteja a coberto (anunciado pelo GT).
d. Que todos os presentes sejam Maçons (anunciado pelo 1° Vig no Oc e
pelo V M no Or).
e. Presença de 7 IIr, sendo pelo menos 3 MM e devidamente revestidos de
suas insígnias (anunciado pelo Or e confirmado pelo Chanc).
f. Presença da Carta Constitutiva (exposta na frente do altar).
g. Confirmação da Palavra Sagrada (anunciada pelos DDiac aos VVig).
Depois de ter passado a Palavra Sagrada e após o anúncio feito pelos vigilantes,
o Venerável solicita ao Past Master mais recente ou na ausência deste, ao Orador,
para que faça a abertura do Livro da Lei.
O Mestre de Cerimônias conduz o oficiante até o Altar dos Juramentos e após a
leitura de um trecho bíblico (no Brasil se faz a leitura do salmo 133 no grau de
aprendiz, no REAA), o Venerável faz a abertura dos trabalhos.
CURIOSIDADES
1. A presença do Livro da Lei sobre o Altar dos Juramentos partiu da Grande
Loja Unida da Inglaterra em 1813 (união da Grande Loja de Londres com a
Grande Loja de York), que adotara então o Rito dos “Antigos” de York (Rito de
York), não sendo no entanto necessária a sua abertura em um trecho
específico. Nos outros ritos monoteístas (Escoceses, Schroeder,
Adonhiramita, etc...) o livro da lei é aberto em trechos específicos, de acordo
com o grau em que está a oficina. Nas Lojas brasileiras do REAA, a abertura
no Grau de Aprendiz é feita no Salmo 133, entretanto, de acordo com o Rito,
deve-se utilizar o Evangelho de São João, Cap. 1, vers. 1,2,3,4 e 5.
( No princípio era o Verbo ...)
2. Cruzamento dos bastões pelos Diáconos: faz parte dos Ritos de York ou
Adonhiramita e não do REAA, no entanto é adotado atualmente pela GLESP.
Neste caso devem os IIr segurar os bastões com as duas mãos, ficando a
esquerda acima da direita, sem fazer qualquer sinal e o bastão do M Cer
deverá sustentar os bastões dos DDiac
3. Quando se está circulando com o bastão, deve-se mante-lo empunhado com a
mão direita, punho para a frente, antebraço na horizontal e colado ao corpo,
formando uma esquadria. (Manual de Normas Ritualísticas – pág. 9 – 1993)

4. Acendimento das velas: deve ser feito antes do início dos trabalhos (segundo
a GLESP) e não se deve adotar a conduta de leituras por parte de IIr ao
acender cada vela. Isto é do Rito Adonhiramita.

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9. LEITURA DOS ATOS E DECRETOS


É feita pelo Orador.
Os IIr ficam em pé, sem estar à Ordem, porém os pés devem permanecer em esquadria.
A atitude perfilada só é feita quando se introduz o Pavilhão Nacional, ao se
executar o Hino Nacional.
Adendo: a Bandeira Nacional deve ser hasteada na fachada do Templo nas datas
nacionais e em outras ocasiões deve permanecer em nicho apropriado na Sala
dos Passos Perdidos.
Somente se introduz a Bandeira Nacional no Templo nas Sessões Magnas
ou Brancas, com exceção das Sessões de Exaltação e Pompas Fúnebres.
10. BOLSA DE PROPOSTAS E INFORMAÇÕES
Deve ser conduzida pelo MCer, segurando-a com as duas mãos junto ao
quadril esquerdo, mantendo 2 a 3 dedos dentro da bolsa para mante-la aberta,
seguindo a seguinte ordem:
 Grão Mestre
 Grão Mestre Adjunto
 Delegado do Grão Mestre
 Venerável
 Vigilantes (1 e 2)
 Orador
 Secretário
 1° Diácono
 Todos que estiverem no Oriente
 Coluna do Sul (inclusive o GT)
 Coluna do Norte
 Na porta do Templo, entrega a bolsa ao GT, coloca sua proposta na
bolsa, voltando para entre colunas.
Aconselha-se ao IIr que ao circular com a Bolsa de Propostas e Informações,
mantenham uma atitude discreta, evitando acompanhar os passos do M Cer, para
manter o sigilo dos que estão depositando suas propostas.
Recomenda-se também que ao depositar sua proposta, o Ir evite tocar naquele
que está conduzindo a bolsa, para manter a discrição do ato.
O Ven M, após receber por parte do MCero conteúdo da Bolsa de
Propostas e Informações e tendo sido ajudado pelo Or e Secr a conferi-la, passa a
decifrá-las.

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III
Ordem do Dia Pedido de Palavra
Como Fazer Uso da Palavra Sinal de Ordem
Pela Ordem Palavra Passada
Tronco de Solidariedade Palavra a Bem da Ordem em Geral e do
Quadro em Particular
11. ORDEM DO DIA
A primeira coisa a ser feita é a leitura de um Landmark, devendo todos os IIr
estar de pé, sem estar à Ordem.
A Ordem do Dia deve ser previamente preparada pelo VM, onde serão
discutidos assuntos pertinentes à Loja e à própria Maçonaria, quando necessário,
sessões magnas, ministração de instruções e leitura das mesmas, quando houver.
Quando algum Ir quiser fazer uso de um período de tempo na Ordem do Dia,
deverá comunicar o VM anteriormente, ou em caso de não ter conseguido faze-lo,
deverá solicitá-lo através da Bolsa de Propostas e Informações e aguardar resolução
do VM para o período solicitado.
Seria interessante, neste momento, tecermos alguns comentários sobre assuntos
pertinentes à ritualística, de forma geral, para esclarecimento de prováveis dúvidas.
1) Pedido de Palavra
Quando estiver liberado o uso da palavra nas colunas e Oriente, o Ir que quiser
faze-lo deverá usar o seguinte esquema:
 O obreiro deverá bater palmas uma vez, ficar em pé e à ordem e esperar
autorização para falar, que lhe será dada pelo Vig de sua coluna, após
autorização Ven ou pelo próprio Ven no caso da palavra estar no Oriente.
 Os Vvig pedem a palavra através de um golpe de malhete, sem qualquer pedido
verbal, e o Ven autoriza a palavra também através de um golpe de malhete.
2) Como Fazer Uso da Palavra
O Ir que for fazer uso da palavra deverá estar com sinal de Ordem, exceção feita aos
VVig, Or, Secr(quando estiverem exercendo suas funções de ofício) e ao VM.
Algumas Lojas estendem esta exceção a quem estiver sentado no Oriente.
Nos debates da Ordem do Dia, os obreiros falarão por até 5 minutos, prorrogáveis,
a critério da Presidência da Loja, por no máximo 3 minutos. O Ir que persistir em
falar, será em primeira instância advertido pelo VM e se continuar a fazê-lo, será
convidado a prestar cobertura ao Templo. (Manual de Normas Ritualísticas – pág. 21 e 22 – 1993)

Obs.: quem estiver com a palavra não pode:


 Desviar-se da questão em debate
 Falar sobre matéria vencida
 Usar linguagem imprópria
 Ultrapassar o tempo que tem direito
 Fazer ataques pessoais
 Deixar de atender às advertências (Manual de Normas Ritualísticas – pág. 22 – 1993)

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3) Sinal de Ordem
Este sinal é feito ficando-se parado, de pé e à Ordem, não se podendo fazê-lo
quando em circulação, com exceção ao se realizar a marcha do grau, para entrada no
Templo.
4) Pela Ordem
Muitos IIr pedem a palavra “Pela Ordem”, achando que este termo se refere a
“Pela Ordem Maçônica”, o que é um grande equívoco, pois este termo significa que
se está levantando uma “Questão de Ordem”, sob a alegação de que o dirigente da
sessão não está seguindo a correta ordem dos trabalhos.
Uma “Questão de Ordem” sobrepõe-se a qualquer outro pedido de palavra,
porém só poderá versar sobre a alegada alteração da ordem.
A “Questão de Ordem” não é privilégio maçônico, mas de qualquer entidade
com regimento interno que ordene os trabalhos.
5) Palavra Passada
Não é permitido se mudar de Coluna quando a palavra já passou por ela ou ir ao
Oriente quando já passou pelas duas Colunas, com a finalidade de fazer uso da
mesma.
Quando um Ir perder a palavra, o Vig da Coluna solicita ao Ven que a palavra
seja devolvida, ficando a decisão a cargo do VM.
12. BOLSA DE BENEFICÊNCIA PARA O TRONCO DE SOLIDARIEDADE
Segue exatamente a mesma ritualística da Bolsa de Propostas e Informações,
sendo conduzida pelo MHosp.
13. PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL E DO QUADRO EM PARTICULAR
Esta parte da sessão deverá ser utilizada somente com assuntos relativos à Ordem
Maçônica de forma geral ou assuntos sobre o quadro da Loja, por no máximo de 3
minutos para cada Ir, valendo as ressalvas feitas no ítem uso da palavra, caso não
interrompa a fala após esgotado o tempo.
No caso de Sessões Magnas, só deverá ser utilizada em relação ao ato.
Ao iniciar a fala, estando de Pé e à Ordem, deverá obrigatoriamente fazer as
saudações, obedecendo a seguinte ordem:
1) Grão Mestre (se estiver presente)
2) Grão Mestre Adjunto (se estiver presente)
3) Delegados do Grão Mestre (se estiverem presentes)
4) Ven M
5) VVig
6) Autoridades Maçônicas
7) MMII
8) Demais Obreiros
(Manual de Normas Ritualísticas – pág. 21 – 1993)

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