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01 Orientação Ritualística da Sessão - Girotto
01 Orientação Ritualística da Sessão - Girotto
RITUALÍSTICA
LITURGIA
ÍNDICE
ASSUNTO PÁGINA
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Ordem do Dia 12
Pedido de Palavra 12
Uso da Palavra 12
Sinal de Ordem 13
Pela Ordem 13
Palavra Passada 13
Bolsa de Beneficência Para o Tronco de Solidariedade 13
Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular 13
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3
À G D G A D U
AUG E RESP LOJ SIM MMDC 247
VM
IIR 1° E 2° VVIG
MM IIR
RITUALÍSTICA E LITURGIA
I
Sessões Ordinárias:
De Instrução
Administrativas
De Eleições (Art. 131 do Regulamento Geral – 1991)
Sessões Extraordinárias
Trabalho conjunto com outras Lojas
Para discussão de assuntos urgentes
Quando não se realizarem nos dias e hora designados para os trabalhos
normais da Loja (Art. 132 do Regulamento Geral – 1991)
Sessões Magnas
Iniciação, Elevação, Exaltação
Posse da Administração
Regularização, Filiação ou Reerguimento de Loja
Fusão de Lojas
Sagração de Templo
Adoção de Lowtons
Reconhecimento Conjugal
Pompas Fúnebres
Conferência Podem comparecer Profanos
Festividade Maçônica
Lançamento de Pedra Fundamental
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4
(Art. 133 do Regulamento Geral – 1991)
1. INDUMENTÁRIA
Todos os obreiros deverão estar em Loja com seus aventais.
Nas sessões econômicas usa-se traje social comum, de cor escura, com paletó e gravata.
É tolerado uso de balandrau.
(Manual de Normas Ritualística – pág. 5 – 1993)
Nas sessões magnas deve-se usar traje a rigor ou social completo, de cor escura,
com gravata escura e luvas brancas.
É proibido uso de paramentos de Altos Cargos Maçônicos.
(Manual de Normas Ritualística – pág. 5 – 1993)
Obs.: Ninguém poderá ter acesso ao Templo antes da hora fixada para o início
dos trabalhos, com exceção dos obreiros encarregados de prepará-lo para as
cerimônias.
(Manual de Normas Ritualística – pág. 7 – 1993)
CURIOSIDADE
A Porta do Templo deveria ser estreita e baixa, pôr onde o profano, ao ser
iniciado, deveria curvar-se para passar, não como sinal de humildade, mas para
assinalar a dificuldade da passagem do mundo profano para o plano iniciático.
Este gesto deve lembrar que: morto para a vida profana renasce para uma nova
existência, na qual ele ingressa de um modo semelhante a uma criança que chega ao mundo.
Este é a “Porta do Ocidente”, sendo em seu limiar que o Sol se põe, ou seja, que
a luz ali se extingue. Fora deste limite reina as trevas, o mundo profano.
Observação Especial
Em Sessões Magnas ou Brancas, quando houver a introdução do PAVILHÃO
NACIONAL, esta deverá ser feita após a entrada dos visitantes e autoridades e,
antes de passar a Bolsa de Propostas e Informações.
A saída deverá ocorrer antes da saída dos visitantes, após a Palavra a Bem
da Ordem em Geral e do Quadro em Particular.
Obs.:
Presidente da Nação – honras de Ser Gr M (não passa malhete)
Chefes de Estado, Oficiais Generais das Forças Armadas e Ministros da
Nação – honras de Emin Gr M Adj
Autoridade Civis e Militares – honras de VM
Quando o Grão Mestre presidir a Sessão, somente terão honras as Autoridades
Civis e Militares. Os demais serão recebidos por comissão dirigida pelo M de
Cer, que anunciará a entrada, sem qualquer manifestação honorífica.
6. TIPOS DE SAÍDAS
A. Temporária: é feita com passos naturais, pelo Sul, sem qualquer saudação ao sair.
B. Definitiva: o obreiro fica entre colunas, faz a saudação às Luzes, deposita seu óbolo
na bolsa de beneficência, faz o juramento de silêncio e após permissão do VM
se retira do templo. (Manual de Normas Ritualísticas – pág. 10 – 1993)
II
Ordem dos Trabalhos
Postura no Templo Circulação em Loja
Abertura dos Trabalhos Atos e Decretos
Bolsa de Propostas e Informações
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B. CIRCULAÇÃO
a) Deve ser feita sem o sinal de Ordem (o sinal de Ordem só é feito andando quando
se executa a marcha do grau).
b) Circulação no Ocidente: obedece o sentido horário.
c) Circulação no Oriente: não obedece nenhum sentido.
(Manual de Normas Ritualísticas – pág. 9 – 1993)
a. A passagem do Norte para o Sul: entre o altar do VM e o altar dos perfumes.
b. A passagem do Sul para o Norte: entre o altar dos perfumes e a grade do Oriente.
Obs.: em minha opinião a circulação só deve ser feita entre o altar do VM e o
altar dos perfumes, pois simbolicamente o altar dos perfumes fica exatamente no
limite do Oriente, portanto ao se passar por trás do mesmo, se está saindo do
Oriente e passando para o Ocidente.
Esta posição a que me refiro em relação ao altar dos perfumes é pela
disposição do Templo de Jerusalém, aonde o espaço em que está o Trono do
VM, sob o dossel, corresponde ao Santo dos Santos, onde só tem acesso o
VM, o Grão Mestre, MM II e algumas dignidades. O restante do Oriente
corresponde ao Santo e o altar dos perfumes, onde se queimavam ervas
aromáticas, situava-se bem na entrada do Oriente. A circulação, portanto,
daqueles que estão no Oriente, deve ser feita no local correspondente ao Santo,
sem qualquer preocupação de sentido.
Minha dúvida em relação ao “Manual de Práticas Ritualísticas da GLESP”,
editado em novembro de 1995, é que no mesmo parágrafo do manual existe uma
certa controvérsia:
Página 18
A circulação no Oriente se faz ..., sem se observar o sentido horário do
relógio,... A passagem do Norte para o Sul deve ser feita entre o altar do
VM e o altar dos perfumes e a do Sul para o Norte, entre o altar dos perfumes
e a grade do Oriente.
Isto denota que: se do Norte para o Sul existe um sentido e do Sul para o
Norte existe outro sentido, então existe a circulação obedecendo o sentido
horário, contrariando o que está escrito no início do parágrafo.
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4. Acendimento das velas: deve ser feito antes do início dos trabalhos (segundo
a GLESP) e não se deve adotar a conduta de leituras por parte de IIr ao
acender cada vela. Isto é do Rito Adonhiramita.
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III
Ordem do Dia Pedido de Palavra
Como Fazer Uso da Palavra Sinal de Ordem
Pela Ordem Palavra Passada
Tronco de Solidariedade Palavra a Bem da Ordem em Geral e do
Quadro em Particular
11. ORDEM DO DIA
A primeira coisa a ser feita é a leitura de um Landmark, devendo todos os IIr
estar de pé, sem estar à Ordem.
A Ordem do Dia deve ser previamente preparada pelo VM, onde serão
discutidos assuntos pertinentes à Loja e à própria Maçonaria, quando necessário,
sessões magnas, ministração de instruções e leitura das mesmas, quando houver.
Quando algum Ir quiser fazer uso de um período de tempo na Ordem do Dia,
deverá comunicar o VM anteriormente, ou em caso de não ter conseguido faze-lo,
deverá solicitá-lo através da Bolsa de Propostas e Informações e aguardar resolução
do VM para o período solicitado.
Seria interessante, neste momento, tecermos alguns comentários sobre assuntos
pertinentes à ritualística, de forma geral, para esclarecimento de prováveis dúvidas.
1) Pedido de Palavra
Quando estiver liberado o uso da palavra nas colunas e Oriente, o Ir que quiser
faze-lo deverá usar o seguinte esquema:
O obreiro deverá bater palmas uma vez, ficar em pé e à ordem e esperar
autorização para falar, que lhe será dada pelo Vig de sua coluna, após
autorização Ven ou pelo próprio Ven no caso da palavra estar no Oriente.
Os Vvig pedem a palavra através de um golpe de malhete, sem qualquer pedido
verbal, e o Ven autoriza a palavra também através de um golpe de malhete.
2) Como Fazer Uso da Palavra
O Ir que for fazer uso da palavra deverá estar com sinal de Ordem, exceção feita aos
VVig, Or, Secr(quando estiverem exercendo suas funções de ofício) e ao VM.
Algumas Lojas estendem esta exceção a quem estiver sentado no Oriente.
Nos debates da Ordem do Dia, os obreiros falarão por até 5 minutos, prorrogáveis,
a critério da Presidência da Loja, por no máximo 3 minutos. O Ir que persistir em
falar, será em primeira instância advertido pelo VM e se continuar a fazê-lo, será
convidado a prestar cobertura ao Templo. (Manual de Normas Ritualísticas – pág. 21 e 22 – 1993)
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3) Sinal de Ordem
Este sinal é feito ficando-se parado, de pé e à Ordem, não se podendo fazê-lo
quando em circulação, com exceção ao se realizar a marcha do grau, para entrada no
Templo.
4) Pela Ordem
Muitos IIr pedem a palavra “Pela Ordem”, achando que este termo se refere a
“Pela Ordem Maçônica”, o que é um grande equívoco, pois este termo significa que
se está levantando uma “Questão de Ordem”, sob a alegação de que o dirigente da
sessão não está seguindo a correta ordem dos trabalhos.
Uma “Questão de Ordem” sobrepõe-se a qualquer outro pedido de palavra,
porém só poderá versar sobre a alegada alteração da ordem.
A “Questão de Ordem” não é privilégio maçônico, mas de qualquer entidade
com regimento interno que ordene os trabalhos.
5) Palavra Passada
Não é permitido se mudar de Coluna quando a palavra já passou por ela ou ir ao
Oriente quando já passou pelas duas Colunas, com a finalidade de fazer uso da
mesma.
Quando um Ir perder a palavra, o Vig da Coluna solicita ao Ven que a palavra
seja devolvida, ficando a decisão a cargo do VM.
12. BOLSA DE BENEFICÊNCIA PARA O TRONCO DE SOLIDARIEDADE
Segue exatamente a mesma ritualística da Bolsa de Propostas e Informações,
sendo conduzida pelo MHosp.
13. PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL E DO QUADRO EM PARTICULAR
Esta parte da sessão deverá ser utilizada somente com assuntos relativos à Ordem
Maçônica de forma geral ou assuntos sobre o quadro da Loja, por no máximo de 3
minutos para cada Ir, valendo as ressalvas feitas no ítem uso da palavra, caso não
interrompa a fala após esgotado o tempo.
No caso de Sessões Magnas, só deverá ser utilizada em relação ao ato.
Ao iniciar a fala, estando de Pé e à Ordem, deverá obrigatoriamente fazer as
saudações, obedecendo a seguinte ordem:
1) Grão Mestre (se estiver presente)
2) Grão Mestre Adjunto (se estiver presente)
3) Delegados do Grão Mestre (se estiverem presentes)
4) Ven M
5) VVig
6) Autoridades Maçônicas
7) MMII
8) Demais Obreiros
(Manual de Normas Ritualísticas – pág. 21 – 1993)
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