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Gestão Financeira e Orçamentária

Prof. Teófilo Soares


AMBIENTE DOS
NEGÓCIOS

Gestão da empresa

Demonstrações financeiras

Auditor independente

Parecer de auditoria

Usuários das DF’s


DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS

– As Sociedades por ações estão obrigadas a publicar anualmente (no


caso de bancos semestralmente):
I.- balanço patrimonial;
II.- demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício;
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
V – demonstração do valor adicionado
Relatório da Administração
Parecer dos Auditores Independentes
Notas explicativas e quadros explicativos

Informações Trimestrais
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Elementos diretamente relacionados à mensuração da


posição financeira no Balanço:
 Ativos
 Passivos
 Patrimônio Líquido

Elementos diretamente relacionados com a mensuração de


desempenho na Demonstração do Resultado:
 Receitas
 Despesas
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA
INFORMAÇÃO CONTÁBIL

• Características qualitativas da informação contábil-


financeira:

– Fundamentais:
• Relevância
• Representação Fidedigna

– Melhoria:
• Comparabilidade, Verificabilidade, Tempestividade e
Compreensibilidade
Administração Financeira

Objetivo
Maximizar o valor de mercado do capital dos
proprietários da empresa.

Conceito de Capital
Conjunto de Ativos Operacionais Líquidos
Ativo Operacional Líquido = Ativo Total - Passivo de
Funcionamento
Passivo de Funcionamento: Passivos em que não há
incidência de juros.
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
- OBJETIVO
 Decisões de investimento;

 Avaliação (valuation);

 Gestão do negócio
 Monitorar concorrência, fornecedores, clientes etc;
 Tomar decisões de expansão ou contração;
 Avaliar a relação risco e retorno etc

 Classificação de Risco (rating)


DECISÕES FINANCEIRAS

Remuneração Investimento
Juros
Passivo
Lucro Gerado (Recursos de
pelos Ativos ATIVO terceiros)
(Lucro (Investimento)
Operacional) PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
(Recursos
Remuneração

próprios)
Lucro
Líquido
Investimento
TÉCNICAS TRADICIONAIS DE ANÁLISE

11 Decomposição
Decomposiçãodo doBalanço
Balanço
(AnáliseD ecoVertical)
De co
(Análise mmpo si çãooddooBBa
p osi
Vertical) çã
alalannço
ço (A
(Annáálilse
iseVVeertritca
ical)l)

22 Tendência
TendênciaHistórica
Histórica
(Análise
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Tendên ci a Horizontal)
a H
Hististóórirca
Horizontal) ic
a
(A
(Annáálilse
iseHHoorirzo
izonnta ta

x
33 $ ,%
Índices
ÍndicesFinanceiros
Financeiros y
PRESSUPOSTOS BÁSICOS PARA ANÁLISE

 Conhecimento do setor;

 Leitura do relatório dos auditores independentes;

 Padronização das demonstrações contábeis.

18
ANÁLISE VERTICAL

 Análise do “peso” de cada conta nas demonstrações;

 O percentual de cada conta indica sua importância no


conjunto;

 Balanço Patrimonial:
 Calcula-se o percentual de cada conta em relação ao total do
ATIVO.
 Demonstração do Resultado:
 Calcula-se o percentual de cada conta em relação ao total da
Receita Líquida de Vendas.
ANÁLISE VERTICAL – EXEMPLO (BP)

Cia Exemplo S/A


ATIVO $ %V PASSIVO $ %V

Caixa e Bancos 3,000 3% Fornecedores 30,000 30%


Títs. Vlrs. Mobs. 10,000 10% Salários/Encargos 5,000 5%
Duplic. a Receber 15,000 15% Empr. e Fin. CP 20,000 20%
Estoques 50,000 50% Outros Pass. CP 10,000 10%
Realizável LP 2,000 2% Exigível LP 5,000 5%
Imobilizado 20,000 20% Patrimônio Líq. 30,000 30%

Total Ativo 100,000 100% Total Passivo 100,000 100%


ANÁLISE VERTICAL – EXEMPLO (DRE)

RESULTADO $
%V

Receitas de Vendas 100.000 100%


Custo do Produto Vendido (70.000) -70%
Lucro Bruto 30.000 30%
Despesas Operacionais (10.000) -10%
LAJIR 20.000 20%
Despesas Financeiras (8.000) -8%
Provisão Imposto de Renda (4.000) -4%
Lucro Líquido 8.000 8%
ANÁLISE HORIZONTAL

 Análise das variações das contas de um período para


outro;

 A evolução de cada conta mostra o comportamento


histórico e as possíveis tendências;

25
ANÁLISE HORIZONTAL – EXEMPLO (BP)

Cia Exemplo S/A


T0 T1

ATIVO $ %V $ %V %H

Caixa e Bancos 3,000 3% 6,000 5% 100%


Títs. Vlrs. Mobs. 10,000 10% 11,000 9% 10%
Duplic. a Receber 15,000 15% 20,000 17% 33%
Estoques 50,000 50% 60,000 50% 20%
Realizável LP 2,000 2% 1,000 1% -50%
Imobilizado 20,000 20% 22,000 18% 10%

Total Ativo 100,000 100% 120,000 100% 20%


ANÁLISE HORIZONTAL – EXEMPLO (BP)

Cia Exemplo S/A


T0 T1
PASSIVO $ %V $ %V %H

Fornecedores 30.000 30% 50.000 42% 67%


Salários/Encargos 5.000 5% 3.000 3% -40%
Empr. e Fin. CP 20.000 20% 17.000 14% -15%
Outros Pass. CP 10.000 10% 5.000 4% -50%
Exigível LP 5.000 5% 5.000 4% 0%
Patrimônio Líq. 30.000 30% 40.000 33% 33%

Total Passivo 100.000 100% 120.000 100% 20%


ANÁLISE HORIZONTAL – EXEMPLO (DRE)
Cia Exemplo S/A
T0 T1

RESULTADO $ %V $ %V %H

Receitas de Vendas 100.000 100% 120.000 100% 20%


Custo do Produto Vendido (70.000) -70% (90.000) -75% 29%
Margem Bruta 30.000 30% 30.000 25% 0%
Despesas Operacionais (10.000) -10% (13.000) -11% 30%
LAJIR 20.000 20% 17.000 14% -15%
Despesas Financeiras (8.000) -8% (5.000) -4% 38%
Provisão Imposto de Renda (4.000) -4% (2.000) -2% -50%

Resultado Líquido 8.000 8% 10.000 8% 25%


ÍNDICES FINANCEIROS

• Objetivos:
– Evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou
financeira da empresa.

– Três grupos principais:


• Rentabilidade;
• Estrutura de Capital (endividamento);
• Liquidez;
ANÁLISE DE INDICADORES

• O início da análise pode se basear em dois pilares:

– Crescimento: mensura as mudanças na magnitude do capital


investido com base no qual a empresa é capaz de gerar
rentabilidade.

– Rentabilidade: mensura o retorno que uma firma está gerando


sobre o capital investido.
CRESCIMENTO

• Podemos pensar crescimento de várias formas:


– Lucro
– Fluxo de Caixa
– Vendas

• Entretanto, o crescimento das vendas é a chave do


determinante de crescimento de longo prazo de todas as
demais métricas.

• Essa é uma das importantes análise obtidas através da


análise horizontal.
RENTABILIDADE

• Podemos tomar como ponto de partida da análise de


rentabilidade, e também como ponto final, o retorno sobre o
Patrimônio Líquido.

• Seria análogo a ideia da taxa de juros que é gerada por um


ativo de renda fixa.
RENTABILIDADE

• Diferença entre o ROE e um investimento de renda fixa:

1. O processo de geração de lucro de uma firma é muito mais


complicado e incerto do que de um ativo de renda fixa.

2. A Contabilidade não reconhece o valor econômico de muitos ativos e


passivos. Consequentemente, o patrimônio líquido e o lucro líquido
ambos são “distorcidos”.
Rentabilidade

• Mas antes disso vamos ver outras medidas


relacionadas a rentabilidade.
RENTABILIDADE

• Análise de Margens:
– A intuição seria identificar quanto o “lucro” representa da receita.
ÍNDICES FINANCEIROS - LIQUIDEZ

• Os indicadores de liquidez evidenciam a situação financeira


(curto e/ou longo prazo) de uma empresa frente aos seu
compromissos financeiros.

• Indicadores:
– Liquidez Geral
– Liquidez Corrente
– Liquidez Seca
– Liquidez Imediata
ÍNDICES FINANCEIROS - LIQUIDEZ

Curto e Longo Prazo

Curto Prazo
Indicadores de Prazo (Rotação)

• Os indicadores de prazo médios passam uma


ideia de quão eficiente a empresa é na gestão
de seus ativos e capital de giro.

• Os indicadores mais conhecidos são:


– Prazo Médio de Rotação do Estoque
– Prazo Médio de Recebimento
– Prazo Médio de Pagamento

• Para melhor compreensão dessa análise é


fundamental que relembremos o conceito de
Ciclo Operacional.
Ciclo Operacional

• É o período compreendido entre a compra


de matéria-prima até a efetiva cobrança das
duplicatas a receber.
Ciclo Operacional
Indicadores de Prazo (rotação)

• Indicadores de Prazos:
Financiamento do Ciclo Operacional
PENSANDO SOBRE O CDG

O Capital de Giro é a
graxa do negócio!!!
Análise de Capital de Giro

• Estudo da posição de equilíbrio


financeiro da empresa:

– Ativos e passivos operacionais ou cíclicos.


– Ativos e passivos financeiros

• Utilização desse critério

– Avaliação mais analítica da posição


financeira da empresa;

– Identificação das efetivas necessidades de


capital de giro
Análise de Capital de Giro

• Ativo Circulante Financeiro:


– Não apresenta necessariamente vínculo direto
com o ciclo operacional da empresa.
– Varia em função da conjuntura e do risco de
maior ou menor liquidez que a empresa
deseja assumir.
• Ativo Circulante Operacional:
– Mantém estreita relação com a atividade
operacional da empresa.
– Varia em função do volume de negócios e
características das fases do ciclo operacional.
Análise de Capital de Giro

• Passivo Circulante Financeiro:


– Inclui dívidas da empresa junto a instituições
financeiras e obrigações que não apresentam vínculo
direto com o ciclo operacional da empresa;
– Alterações de volume de atividade não repercutem
diretamente nos seus valores.
• Passivo Circulante Operacional:
– Representa obrigações de curto prazo identificadas
diretamente com o ciclo operacional da empresa;
– Características de formação são similares as do ativo
circulante operacional;
– Representam as dívidas de “funcionamento da
empresa.
Classificação de Ativos e Passivos
Necessidade de Investimento em Capital de
Giro
Necessidade de Investimento em Capital de Giro
Necessidade de Investimento em Capital de Giro

• Pode ser negativa, indicando excesso de fontes


operacionais;
• O nível necessário de investimento em CG é
influenciado pelo ciclo financeiro da empresa;
• Dependência do volume de negócios da empresa
(vendas);
• É uma necessidade operacional permanente de
recursos;
• Fontes de financiamento do CG:
– Passivos operacionais;
– Saldo em tesouraria;
– Exigível a longo prazo;
– Patrimônio Líquido.
Saldo de Tesouraria - Exemplo
Saldo de Tesouraria - Exemplo
Exercício
Equilíbrio Financeiro

• Posição Teórica de Equilíbrio:


– Ativo permanente e NIG de natureza fixa:
financiados por passivo de longo prazo.
– NIG caracteristicamente sazonal: financiada por
passivos financeiros.
– Melhor compatibilidade financeira entre os
prazos de captação e aplicação de recursos.
• Desequilíbrio Financeiro:

– Captações mais frequentes:


 Maior incerteza de disponibilidade
 Sujeição a variabilidade de taxas
 Captação de longo prazo mais onerosa
Análise da Demonstração do Fluxo de Caixa

• Entender o processo de geração de caixa


de uma empresa é fundamental para
projetar o seu futuro.

• A DFC sumariza as transações que


afetaram a conta caixa da empresa durante
o exercício social.

• A DFC organiza as transações ocorridas em


três grupos:
– Operacionais
– Investimento
– Financiamento
Análise da Demonstração do Fluxo de Caixa

• Analisando o FC Operacional: NOVAS REG RAS DO SIM PLESNACIO NAL

– Primeiro ponto é verificar se o FCO é positivo


ou negativo.

• Positivo é geralmente uma boa notícia


(reinvestimento ou remuneração do capital).

• Negativo é um sinal mais misto.


– Pode estar relacionado a uma baixa
performance (ver lucro líquido).
– Pode estar relacionado à um investimento em
capital de giro (ver indicadores de prazo)
Análise da Demonstração do Fluxo de Caixa

• Analisando o FC Operacional: NOVAS REG RAS DO SIM PLESNACIO NAL

– Segundo ponto é verificar a “distância” entre o


lucro líquido e o FCO.

• Diferenças muito grandes indicam um elevado


valor de accruals.

• Como alguns accruals estão sujeitos a


manipulação do gestor, diferenças muito grande
podem ser vistas como um “red flag”.

• Regra de bolso (Lundholm and Sloan):


Accurals maiores do que 5% do ativo total.
Análise da Demonstração do Fluxo de Caixa

• Analisando o FC Investimento: NOVAS REG RAS DO SIM PLESNACIO NAL

– Enquanto que o FCO usualmente é positivo o FCI


geralmente é negativo.

– Olhar se a empresa está crescendo ou


decrescendo os investimentos.

– Comparar o CAPEX com a depreciação do período.

– Conferir se a soma do FCO e FCI é positiva ou


negativa, isso nos dá uma ideia sobre o fluxo de
caixa livre.
Análise da Demonstração do Fluxo de Caixa

• Analisando o FC Financiamento: NOVAS REG RAS DO SIM PLESNACIO NAL

– Esse grupo nos informa o que a firma está fazendo


com o seu FC livre.

– Se o FC livre é positivo, então a firma está


provavelmente distribuindo o FC livre para os
investidores ou financiadores do capital.

– Se o FC livre é negativo, então a firma está


provavelmente financiando o déficit emitindo
capital ou contratando novos dívidas.
A VA L I A Ç Ã O D E
INVESTIMENTOS
CONCEITO DE INVESTIMENTO

Aplicação de Capital ou Investimento é o


fato de se empregar recursos visando obter
benefícios futuros.
 Abertura de uma nova fábrica

 Lançamento de um novo produto


 Compra de novos equipamentos
 Abertura de uma filial

 Projetos de redução de custos


 Aquisição de uma empresa

51
Valor do
Dinheiro Fluxo de Caixa
no Tempo

ANÁLISE DE
INVESTIMENTO

Taxa de Desconto

52
Fluxo de Caixa

FCL FCL FCL FCL FCL

0 1 2 3 4 5

Io

53
Fluxo de Caixa

200.000 200.000 200.000 200.000 200.000

0 1 2 3 4 5

Que taxa de desconto ( i) usar?


500.000

54
CUSTO DE
OPORTUNIDADE
É A MELHOR REMUNERAÇÃO
QUE SERIA OBTIDA EM USO
A L T E R N AT I V O .

Taxa de Desconto
Taxa Mínima de Atratividade ( SELIC, CDI, IGP-M)
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC)
55
Valor do Dinheiro No Tempo
Para que os valores monetários se tornem equivalentes em
diferentes datas (períodos de tempo), é necessário adotar-se
uma taxa de desconto (i) que pode ser entendida como um
custo de oportunidade.
Exemplo:
110
100

0 i = 10% ao mês Mês 1

É indiferente falar-se em $100 hoje ou $ 110 daqui a um mês, se a taxa de desconto


for igual a 10% no mesmo período de um mês.

56
NOTAÇÃO

n - Número de Períodos de Tempo.


I - Taxa de desconto por Período de Tempo.
PV - Valor Presente.
FV - Valor Futuro.
PMT - Valor das Prestações Iguais.

57
JUROS COMPOSTOS

• A Taxa de Desconto (i) incide sobre o Capital Inicial aplicado (PV),


originando o valor dos Juros que será somado ao Capital Inicial
(PV), resultando no Montante (FV).

•Ao fim de cada período, os Juros serão incorporados ao Capital.


Assim, para os períodos seguintes, os Juros serão calculados sobre
o total do Capital mais os Juros incorporados.

•A Taxa de Desconto (i) incidirá sempre sobre o valor acumulado


nos períodos anteriores (isto é, Capital Inicial mais Juros ).

58
JUROS COMPOSTOS

FV = PV x (1+i) n REGRA GERAL

(+) A taxa de desconto ( i ) é aplicada


i = taxa de desconto ao capital inicial (PV) para o
0 n primeiro período; a partir do 2º
período é calculado sobre valor
(-) acumulado ( PV + Juros ) do 1º
período e, assim, sucessivamente
PV

59
EXEMPLIFICANDO
Período 1 Direto ( Períodos 1 e 2 )
PV = 100; i = 10%; n= 1
FV = 100 x (1+i)n
FV = 100 x (1+0,10)¹
PV =100; i =10; n =2
FV = 100 x ( 1,10) FV = 100 x (1+0,10) 2
FV = 110 FV = 100 x (1,10) 2
FV = 121
Período 2
PV = 110; i = 10%; n= 1
FV = 110 x (1+i) n
FV = 110 x (1+0,10) ¹

FV = 110 x ( 1,10)
FV = 121
Capital = 100
Juros = 21
Montante = 121

60
PRINCIPAIS FÓRMULAS

FV = PV (1 + i) n
FV
PV = -----------
(1 + i)n

61
CÁLCULOS FINANCEIROS COM HP 12C

Teclas usadas

n i PV FV CHS

PV = Valor do capital aplicado


CHS = Tecla para troca de sinal
n = Tempo da aplicação ou número de períodos
i = Taxa de desconto composta
FV = Valor do montante

62
RESOLVENDO PROBLEMAS

1. Definir as variáveis do Problema:


–Qualquer problema referente ao valor do dinheiro no tempo
considera, no mínimo, com 4 variáveis: PV, FV, Prestações
(iguais ou diferentes), i e n.
2. Compatibilizar as Unidades de Tempo da Taxa de Desconto (i) e
do Período (n):
–Ex: Se o juro (i) for mensal, o prazo (n) deve ser em meses
3. Montar o Diagrama do Fluxo de Caixa
4. Uso de Fórmulas,Tabelas, Máquina HP 12 C ou Planilha Excel

63
EXERCÍCIOS

1) Dados: PV = 1.000 n = 9 meses; i = 2,5% a.m. Calcular FV.

2) João quer comprar um carro novo daqui a 20 meses (n). Se o preço máximo a
ser desembolsado for de 22.000 (FV) quanto (PV) ele deverá depositar hoje
num fundo de investimentos que se espera renda 1,5% ao mês ( i ) ?
3) Aplicando $ 10.000 em um Banco que paga 25% ao ano, quanto uma pessoa
terá acumulado ao final de 5 anos?
4) Qual a melhor alternativa para quem tem condições de aplicar dinheiro a 30%
ao ano: receber 100.000 hoje ou 400.000 daqui a 5 anos

64
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
 Permite avaliar alternativas diferentes de decisões de
alocação de recursos.

• Exemplos:

– Substituição de equipamentos - comprar uma máquina nova ou continuar com a


antiga?
– Lançamento de um novo produto - lançar o produto "A" ou o "B“?
– Modernização - automatizar ou não departamentos administrativos?
– Aquisição - comprar ou não uma empresa concorrente?

Principal característica: é o fluxo de caixa (entradas menos saídas


de recursos) que importa e não só o lucro

65
Tipos de Projetos

Independentes - projetos sem nenhuma relação


entre si.

– Dependentes - para se investir no projeto "B" há a necessidade de se


investir primeiro no projeto "A”.

– Mutuamente Excludentes - a opção pelo projeto "B" implica na


rejeição automática do projeto "A”.

66
Etapas na Análise de Investimentos

1. Projeção dos Fluxos de Caixa


2. Avaliação dos Fluxos de Caixa

3. Cálculo da Taxa de Desconto

4. Escolha da melhor alternativa de investimento através


do uso de técnicas ( PAYBACK, VPL e TIR).

5. Análise de Sensibilidade

67
TÉCNICAS PARA AVALIAÇÃO DE
INVESTIMENTO DE CAPITAL

• PAYBACK Simples

• PAYBACK Descontado

• Valor Presente Líquido (VPL)

• Taxa Interna de Retorno (TIR)

68
ANALISANDO UM PROJETO NA SUA EMPRESA

Você está examinando a possibilidade de adquirir um


novo equipamento no valor de R$ 150.000,00. Este
equipamento propiciará uma economia de R$
80.000,00 por ano com gastos de mão-de-obra e
manutenção.
Você, dono da empresa, quer saber se esse projeto
do ponto de vista financeiro deve ser aprovado ou não.
O custo de capital de sua empresa é de 18% ao ano.
COMPRA DE NOVA MÁQUINA

– Preço de aquisição $ 150.000

– Economias anuais com mão-de-obra $ 80.000

– Depreciação da nova máquina 10 anos

– Custo de Capital 18% a a

Com estes dados em mãos devemos calcular o Fluxo de


Caixa Livre do projeto.

71
Fluxo de Caixa Livre
Vendas Líquidas
(-) CMV Ano 1 Ano 2 Ano 3 .... Ano n
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais CMPC
. Vendas
. Administrativas
. Outras
(=) EBITDA
(-) Depreciação e Amortização
(=) EBIT
(-) I.Renda/ C.Social
(=) Lucro Líquido
(+) Depreciação
(=) Fluxo de Caixa Operacional
(-) Investimentos VPL, TIR
. Ativo Fixo PAYBACK
. Capital de Giro
(=)Fluxo de Caixa Livre

72
FLUXO DE CAIXA LIVRE

• O Fluxo de Caixa Livre é Obtido:


–EBITDA
–( - ) Imposto de Renda (1)
–= Fluxo de Caixa Operacional (FCO)
–( - ) Investimentos (2)
–= Fluxo de Caixa Livre

• (1) A base de cálculo do Imposto de Renda deve


considerar as despesas de depreciação e amortização.
• (2) Considera os investimentos feitos tanto em ativo
permanente como capital de giro

73
EBITDA

EBITDA = Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization


( Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre o Lucro, Depreciação e
Amortização )

Permite ao investidor medir a performance da empresa em


termos de fluxo de caixa explorando basicamente a
capacidade de geração de recursos dos ativos da
empresa.

74
EBITDA

O EBITDA é apurado da seguinte forma:

– VENDAS LÍQUIDAS
– ( - ) CUSTO DO PRODUTO VENDIDO*
– ( - ) DESPESAS OPERACIONAIS*
– = EBITDA

•* Não inclui depreciação e amortização

75
FLUXO DE CAIXA LIVRE ( FCL ) - FEGUS - Compra de Nova Máquina - R$
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Economias de Caixa 80.000 80.000 80.000 80.000 80.000
Depreciação 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000
Lucro Antes dos Impostos 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000
I.R e C.S ( 34%) 22.100 22.100 22.100 22.100 22.100
Lucro Líquido 42.900 42.900 42.900 42.900 42.900
Depreciação 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000
Investimento 150.000
- Preço da Máquina: 145.000

- Custo de Instalação: 5.000

Fluxo de Caixa Livre ( FCL ) (150.000) 57.900 57.900 57.900 57.900 57.900
I.R = Imposto de Renda; C.S = Contribuição Social

76
PAYBACK Simples

Calcula o número de períodos que a empresa


leva para recuperar o seu Investimento.

77
1) Exemplo de Fluxos de Caixa iguais:
– Investimento = 150.000
– Fluxo de Caixa = 57.900 Anuais

ANO FL CX FL CX ACUM
0 - 150.000 - 150.000
1 57.900 - 92.100
2 57.900 - 34.200
3 57.900 + 23.700
4 57.900 + 81.600
5 57.900 + 139.500

• O PAYBACK está entre os anos 2 e 3 como podemos observar


pelo fluxo de caixa acumulado.
Investimento 150.000
PAYBACK = = = 2,59 anos
Fluxo de Caixa 57.900
PAYBACK Simples

 Calcula o número de períodos que a empresa leva para recuperar


o seu Investimento.

• É fácil e rápido o seu cálculo, embora não considere os Fluxos de


Caixa após o período de Payback e o valor do dinheiro no tempo.

• O seu critério de aceitação está ligado ao número máximo de


períodos definido no próprio projeto de Investimento. Quanto
menor, melhor.

• Os valores de Fluxos de Caixa poderão ser iguais ou diferentes na


sucessão de períodos.

79
PAYBACK DESCONTADO

O método do PAYBACK pode, também, ser aprimorado


quando incluímos o conceito do valor do dinheiro no
tempo. Isso é feito no método do PAYBACK DESCONTADO
que calcula o tempo de PAYBACK ajustando os fluxos de
caixa por uma taxa de desconto.

• Exemplo
– Investimento = 150.000

– Fluxos de Caixa = 57.900 iguais para 5 anos

– Taxa de Desconto = 18% ao ano

80
PAYBACK DESCONTADO

ANO FL CX ANUAL FL CAIXA AJUSTADO FL CX ACUM AJUST


0 - 150.000 - 150.000
1 57.900 49.068 - 100.932
2 57.900 41.583 - 59.349
3 57.900 35.240 - 24.109
4 57.900 29.864 + 5.755
5 57.900 25.309 + 31.064

 O PAYBACK está entre ano 3 e o ano 4, como podemos observar


pelo fluxo de caixa acumulado ajustado.

 Assim, temos:
PAYBACK = 3 + 24.109 / 29.864 = 3,81 anos.

81
VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
• É o resultado da diferença entre o valor dos Fluxos de Caixa trazidos ao período inicial e o valor do
Investimento.
VPL = VP FL CX - Io

n
VPL =
t = 0
 FL . CX .t - Io
( 1 +i ) t

VPL > 0
A empresa estaria obtendo um retorno maior que o retorno mínimo exigido; aprovaria o
projeto;
VPL = 0
A empresa estaria obtendo um retorno exatamente igual ao retorno mínimo exigido; seria
indiferente em relação ao projeto;
VPL < 0
A empresa estaria obtendo um retorno menor que o retorno mínimo exigido; reprovaria o
projeto.

82
TECLAS DA HP 12C

PV PMT n i CHS g END BEG

• Se a série for de pagamentos postergados no visor da calculadora não aparece


qualquer mensagem.

• Se a série for antecipada devemos informar à calculadora digitando g <BEG> e no


visor aparecerá, na parte inferior, a palavra BEGIN.

• Caso a calculadora esteja programada para a série antecipada (BEGIN no visor) e


se tenha uma série postergada, basta digitar g <END> e o BEGIN desaparecerá.
Teclas a serem utilizadas:
• PV = Valor do financiamento
• n = Número de pagamentos
• i = Taxa de desconto composto para o financiamento
• PMT= Valor de cada pagamento/recebimento

83
CÁLCULO DO VPL

Manualmente
VPL = FLC(1) + FLC(2) + FLC(3) + FLC(4) + FLC(5) - 150.000
(1+0,18)1 (1+0,18)2 (1+0,18)3 (1+0,18)4 (1+0,18)5

Onde FLC = 57.900

VPL = 49.068 + 41.583 + 35.240 + 29.864 + 25.309 - 150.000

VPL = 31.063

Usando a Calculadora Financeira HP 12 C


150.000 CHS g CF0 (valor de I)
57.900 g CFj (valor FLC 1)
57.900 g CFj (valor FLC 2)
57.900 g CFj (valor FLC 3)
57.900 g CFj (valor FLC 4)
57.900 g CFj (valor FLC 5)
18,0 i (taxa de desconto)
f NPV  31.063

Como VPL > 0, o projeto deve ser aceito

84
SOLUÇÃO ALTERNATIVA PELA HP 12C

• O diagrama do Fluxo de Caixa é o seguinte:


57.900 57.900 57.900 57.900 57.900

0 1 2 3 4 5

- 150.000

150.000 CHS g CF0 (valor de I)


57.900 g CFj (valor FL CX)
5 g Nj (número de FL CX)
18 i (taxa de desconto)
f NPV = 31.063
Como VPL > 0, o projeto será aceito

85
TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

• É a taxa de desconto que torna o VPL dos


Fluxos de Caixa igual a zero
VPL FL CX = 0

 FL.CX t = 0
(1 +TIR ) t
t= 0

É a taxa de retorno do Investimento a ser realizado em função dos


Fluxos de Caixa projetados para o futuro.

86
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO DO PROJETO

TIR > Taxa Mínima:


 A empresa estaria obtendo uma taxa de retorno
maior que a taxa de retorno mínima exigida;
aprovaria o projeto;

•TIR = Taxa Mínima:


 A empresa estaria obtendo uma taxa de retorno exatamente
igual à taxa de retorno mínima exigida; seria indiferente em
relação ao projeto;

87
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO DO PROJETO

•TIR < Taxa Mínima:

 A empresa estaria obtendo uma taxa de retorno menor que a taxa de retorno
mínima exigida; reprovaria o projeto.

Observação: A utilização da TIR produz resultados equivalentes à do VPL na


grande maioria dos casos. No entanto, o cálculo da TIR pode apresentar
problemas algébricos e depende de hipóteses que nem sempre são verdadeiras.
Por essa razão, a teoria considera o VPL como método superior à TIR.

88
EXEMPLO
I = 150.000
FL CX = 57.900 para os períodos de 1 a 5 anos
i = 18% por período ( custo de capital)

• Solução pela HP-12-C: o diagrama do Fluxo de Caixa é o seguinte:

57.900 57.900 57.900 57.900 57.900

0 1 2 3 4 5 tempo

- 150.000

a) 150.000 PV (valor de I)
57.900 CHS PMT (valor de FL CX)
5 n (número de FL CX)
i = 26,8% (TIR)
Como TIR > 18%, o projeto será aceito.

89
Outra forma de se calcular a TIR:

a) 150.000 CHS g CF0 (valor de I)


57.900 g CFj (valor de FL CX)
5 g Nj (número de FL CX)
 f IRR = 26,8% (= TIR)

Como TIR > 18%, o projeto será aceito.

90
CÁLCULO DO VPL PARA TIR = 26,8%
Manualmente

VPL = FLC(1) + FLC(2) + FLC(3) + FLC(4) + FLC(5) - 150 .000


(1+0,268)1 (1+0,268)2 (1+0,268)3 (1+0,268)4 (1+0,268)5

VPL = 45.662 + 36.011 +28.400 + 22.398 +17.664 - 150.000

O VPL é aproximadamente igual a zero porque consideramos apenas uma casa decimal (26,8)
no cômputo da taxa de desconto.

Usando calculadora financeira


150.000 CHS g CF0 (valor de I)
57.900 g CFj (valor FLC 1)
57.900 g CFj (valor FLC 2)
57.900 g CFj (valor FLC 3)
57.900 g CFj (valor FLC 4)
57.900 g CFj (valor FLC 5)
26,8 i (taxa de desconto)
f VPL  0

Como VPL = 0, TIR = 26,8%


RESUMO DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
TÉCNICAS VANTAGENS DESVANTAGENS
Não considera os fluxos de caixa após o
PAYBACK SIMPLES Simplicidade período de payback

Cálculo rápido Não considera o custo do dinheiro no tempo

Não considera os fluxos de caixa após o


PAYBACK DESCONTADO Simplicidade período de payback

Cálculo rápido
Considera o custo do dinheiro
no tempo
Considera o custo do dinheiro
VALOR PRESENTE LÍQUIDO no tempo
Fonece a idéia de riqueza
absoluta
Realístico, pois considera que
os fluxos líquidos de caixa são
reaplicados ao custo médio de
capital da empresa.
Considera o custo do dinheiro Limitações matemáticas quando o fluxo de
TAXA INTERNA DE RETORNO no tempo caixa não é convencional.
Não muito realístico pois considera que os
fluxos líquidos de caixa são reaplicados a taxa
interna de retorno do projeto.

92
Análise de Sensibilidade

Permite examinar o impacto de variáveis


relevantes na análise de viabilidade de
um projeto.

93
CUSTO DE CAPITAL

• Custo dos Empréstimos


• Custo do Capital Próprio
• Custo Médio Ponderado de Capital
( CMPC )

94
Administração Financeira

Objetivo
Maximizar o valor de mercado do capital dos
proprietários da empresa.

Conceito de Capital
Conjunto de Ativos Operacionais Líquidos
Ativo Operacional Líquido = Ativo Total - Passivo de
Funcionamento
Passivo de Funcionamento: Passivos em que não há
incidência de juros.

95
Conceito de Capital

Passivo Circulante

Obrigações Correntes sem incidência de juros


( Passivo de Funcionamento )
- Fornecedores / Contas a Pagar
- Impostos a Pagar / Salários a Pagar

Obrigações Correntes com Incidência de Juros


- Empréstimos de Curto Prazo
Conceito de Capital

1 Ativo Corrente

2 (-) Passivo de Funcionamento


3 Realizável a Longo Prazo
4 Ativo Imobilizado
5 (-) Depreciação Acumulada
6 Ativo Imobilizado Líquido ( 4 - 5 )
7 Investimentos / Intangivel/ Outros Ativos

Ativo Operacional Líquido = 1 - 2 + 3 + 6 + 7


Balanço Patrimonial

Ativo Passivo

Circulante Circulante
Não Circulante Não Circulante - Exigível a L.
Realizável a L. Prazo Prazo

Permanente Patrimônio Líquido

. Investimentos . Capital

. Imobilizado . Reservas

. Intangivel . Lucros Acumulados


Total Ativo Total Passivo & PL
Balanço Patrimonial Ajustado

Ativo
Passivo
Circulante (-) Passivo de
Funcionamento Empréstimos C. Prazo
ANC - Realizável a L. Prazo PNC - Exigível a L. Prazo
Permanente Patrimônio Líquido
. Investimentos . Capital
. Imobilizado . Reservas
. Intangivel . Lucros Acumulados
Total Ativo Total Passivo & PL
Balanço Patrimonial Ajustado
Ativo Passivo

Circulante (-) Passivo de Empréstimos C.Prazo


Funcionamento

NÃO CIRCUALNTE PNC Exigível a L. Prazo


Realizável a L. Prazo
Patrimônio Líquido
Permanente

Total Passivo & PL


Total Ativo
Balanço Patrimonial Ajustado

Ativo Passivo
Circulante (-) Passivo de Empréstimos
Funcionamento Curto Prazo
Longo Prazo
Realizável a L. Prazo Capital Próprio
Ordinárias
Permanente Preferenciais

Total Ativo Total Passivo & PL

101
Conceito de Capital

EMPRÉSTIMOS

ATIVO OPERACIONAL
LÍQUIDO = +
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
Custo de Capital

Empréstimos (D)
$
Kd (%)

Ativo
Operacional
Líquido

Ke (%)
Capital Próprio (E)
$

103
Custo de Capital
WACC - Weighted Average Cost of Capital
CMPC - Custo Médio Ponderado de Capital

WACC = Ke E + Kd D
D+E D+E

Ke = Custo do Capital Próprio


D = Endividamento
Kd = Custo do Endividamento
E = Equity ( Patrimônio Líquido )
T = Alíquota de Imposto de Renda/Contribuição Social

104
CUSTO DE CAPITAL

Fonte Part.(%) Custo (%) Resultado

Capital Próprio 60 20 1.200

Empréstimos 40 15(*) 600

Total 100 1.800

WACC = 1.800/100 = 18,0%

(*) Líquido de Impostos

105
C U S T O D E C A P I TA L
( WA C C )
• É a taxa de desconto que deve ser
aplicada para se calcular o valor
presente de um Projeto ou Negócio

• É a taxa referencial contra a qual a taxa


interna de retorno deve ser comparada

106
Balanço Patrimonial Ajustado

T
Aplicações
Origens W
Dívida (D)
A
I Ativos Líquidos Custo: Juros ( Kd )
( AC + AP – PC* )
C
* Exceto financiamentos
Capital Próprio (E)
Custo: remuneração dos C
R
acionistas ( Ke )

107
C U S T O D E C A P I TA L
( WA C C )
A Empresa só proporciona retorno aos seus
proprietários quando a taxa interna de retorno ( TIR )
que seus Ativos Líquidos proporcionam for superior
ao WACC.

108
AS MEDIDAS DE DESEMPENHO
D I R E C I O N A M O C O M P O R TA M E N T O .

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