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Técnico em

Enfermagem
Módulo I
MICROBIOLOGIA E
PARASITOLOGIA
Introdução

➢ Para você o que é MICROBIOLOGIA?


Introdução
➢ A microbiologia é uma ciência que deriva da biologia.

➢ A microbiologia tem como fim estudar os aspectos relativos ao


mundo microbiano, constituído por bactérias, fungos,
protozoários, vírus e algas microscópicas, como ilustra a seguir.
Introdução

Bactérias Archaea Fungos

Vírus Algas Protozoários

Micro-organismos estudados pela microbiologia


História da Microbiologia

➢ A ciência da Microbiologia iniciou há algumas centenas de


anos. A recente descoberta de DNA de Mycobacterium
tuberculosis em múmias egípcias de 3.000 anos de idade chama
a atenção para a presença desses microrganismos por muito
mais tempo ao nosso redor.
História da Microbiologia

➢ Na verdade, os ancestrais das bactérias foram os primeiros


seres vivos a aparecer na Terra. Enquanto se sabe relativamente
muito pouco a respeito do que os povos mais primitivos
pensavam sobre as causas, a transmissão e o tratamento das
doenças, a história das poucas centenas de anos passados é
mais bem conhecida.
História da Microbiologia

➢ De acordo com estudos de Lins (2010), esta área do


conhecimento teve seu início com os relatos de Robert Hooke
e Antony van Leeuwenhoek, que desenvolveram microscópios
Sec. XVII/XVIII, que possibilitaram as primeiras observações de
bactérias e outros microrganismos, além de diversos espécimes
biológicos.
História da Microbiologia

➢ Apesar de van Leeuwenhoek ser considerado o "pai" da


microbiologia, os relatos de Hooke, descrevendo a estrutura de
um bolor, foram publicados anteriormente aos de
Leeuwenhoek. Na verdade, estes dois pesquisadores devem ser
considerados como pioneiros nesta ciência.
História da Microbiologia
➢ Apesar de muitos estudos acerca do tema, é sabido que a
compreensão da natureza e importância destes
microrganismos progrediu lentamente. Somente no século XIX,
com a disseminação e melhoria dos microscópios e a evolução
de técnicas laboratoriais, a microbiologia ganhou o
reconhecimento. Observar-se-ão a seguir algumas descobertas
históricas importantes acerca do tema.
História da Microbiologia
➢ O químico francês Louis Pasteur (1822-1895) buscou soluções
para eliminar os micro-organismos existentes no suco de uva,
que seria usado para a produção do vinho. Ele desenvolveu,
então, um método de aquecimento e resfriamento, chamado
de pasteurização, amplamente empregado na indústria
alimentícia hoje em dia.
História da Microbiologia

➢ O médico alemão Robert Koch (1843 - 1910) tentava encontrar


a causa do carbúnculo, ou antraz (Bacillus anthracis), doença que
estava dizimando o gado na Europa.

➢ Para muitos cientistas da época, era inconcebível que as


doenças fossem causadas por seres invisíveis, mas alguns,
incluindo Pasteur e Koch, acreditavam com convicção que
muitas doenças fossem causadas por micro-organismos.
História da Microbiologia

➢ Koch, então, descobriu que o agente causador do carbúnculo


era uma bactéria em forma de bastão. Assim, pôde constatar
que bactérias específicas causam doenças distintas.
História da Microbiologia

➢ Koch é também aclamado pela descoberta do micro-organismo


responsável pela tuberculose, doença que durante o século 19
foi responsável por um sétimo das mortes.

➢ Utilizando-se das melhorias da microscopia e de técnicas de


coloração, visto que muitos micro-organismos são incolores,
juntamente com suas técnicas de inoculações e cultivo em meio
de cultura, Koch conseguiu isolar a bactéria que causava a
doença, vindo a receber o Prêmio Nobel, em 1905, por esta
descoberta.
➢ Mycobacterium tuberculosis
História da Microbiologia

➢ O século XIX e o início do século XX foram conhecidos como a


era de ouro da microbiologia. Além de Pasteur e Koch, muitos
outros cientistas contribuíram para a compreensão do universo
dos micro-organismos e as consequentes aplicações na
pesquisa, indústria e nos avanços na medicina.
História da Microbiologia
➢ Outro nome importante foi o do microbiologista escocês
Alexander Fleming (1881-1955), que pela sua quase acidental
descoberta abriu novas fronteiras para a produção de drogas
que combatessem os micro-organismos. A contaminação por
bolor (como eram mais conhecidos os fungos) em algumas
placas, nas quais ele cultivava bactérias, chamou sua atenção,
posto que nelas, ao redor do fungo, as colônias de bactérias
não cresciam.
História da Microbiologia

➢ Este estranho fenômeno levou-o a descobrir que o fungo ali


instalado, o Penicillium notatum, liberava uma substância que inibia
o crescimento dos outros micro-organismos. Surgia, então, a
penicilina.

➢ Outros cientistas haviam anteriormente identificado e produzido


substâncias com ação antibiótica, porém a descoberta de Fleming
foi um grande avanço,

➢ pois a produção da penicilina tornou-se rapidamente viável a partir


de um organismo simples, como um tipo de bolor. Muitas doenças
de origem bacteriana puderam ser combatidas eficientemente com
a nova substância
História da Microbiologia

➢ Bioquímico alemão Johann Friedrich Miescher – 1869 (DNA)


➢ Francis Crick, James Watson e Maurice Wilkins – 1953
(estrutura tridimensional da molécula de DNA )
História da Microbiologia

➢ Os avanços ocorridos nos anos posteriores, nas mais diversas


áreas da ciência, encontraram nos micro-organismos um
grande aliado para a fabricação de medicamentos, melhoria na
produção da indústria alimentícia, mediante técnicas
utilizando transgênicos, além de fornecer importantes
informações sobre o funcionamento de organismos mais
complexos.
História da Microbiologia

➢ Atividade 1: Em dupla, com suas palavras, faça um resumo


básico (min. 10 linhas) da História da microbiologia e os
principais cientistas.
Importância da Microbiologia

➢ A microbiologia abrange várias áreas de estudo, tais como:

• Odontologia: estudo de microrganismos associados à placa


dental, cárie dental e doenças periodontais. Estudos com
abordagem preventiva;
Importância da Microbiologia

➢ A microbiologia abrange várias áreas de estudo, tais como:

• Medicina e enfermagem: doenças infecciosas e infecções


hospitalares;
Importância da Microbiologia

➢ A microbiologia abrange várias áreas de estudo, tais como:

• Nutrição: doenças transmitidas por alimentos, controle de


qualidade de alimentos, produção de alimentos (queijos,
bebidas);
Importância da Microbiologia
➢ A microbiologia abrange várias áreas de estudo, tais como:

• Biologia: aspectos básicos e biotecnológicos. Produção de


antibióticos, hormônios (insulina, GH), enzimas (lipases,
celulases), insumos (ácidos, álcool), despoluição (herbicidas
- Pseudomonas, Petróleo), bio-filme (Acinetobacter), etc.;
Importância da Microbiologia

➢ A microbiologia abrange várias áreas de estudo, tais como:

• Biotecnologia: uso de microrganismos com finalidades


industriais, como agentes de biodegradação, de limpeza
ambiental, etc.
Importância da Microbiologia

➢ De acordo com Lins (2010), um dos aspectos mais


negligenciados quando se estuda a microbiologia refere-se às
profundas mudanças que ocorreram no curso das civilizações,
decorrentes das doenças infecciosas.

➢ Durante as guerras, de forma geral, as doenças provocavam um


abatimento físico e moral da população e das tropas, muitas
vezes influenciando no desenrolar e no resultado de um conflito.
Importância da Microbiologia

➢ A mobilização de tropas, provocando aglomerações, muitas


vezes longas, de soldados, em ambientes onde as condições de
higiene e de alimentação eram geralmente inadequadas,
também colaborava na disseminação de doenças infecciosas,
para as quais não existiam recursos terapêuticos.
Importância da Microbiologia

➢ Ao mesmo tempo, em áreas urbanas em expansão, os


problemas mencionados acima eram também de grande
importância, dado que rapidamente as cidades cresciam, sendo
que as instalações sanitárias geralmente eram completamente
precárias. A prática do comércio entre as diferentes nações
emergentes também colaborou para a disseminação dos
organismos para outras populações, muitas vezes susceptíveis
a aqueles agentes infecciosos.
Importância da Microbiologia

➢ A seguir alguns exemplos dos efeitos das doenças microbianas


no desenvolvimento de diferentes civilizações:

• O declínio do Império Romano, com Justiniano (565 AC),


acelerado por epidemias de peste bubônica
(bactéria Yersinia pestis) e varíola (ortopoxvírus);
Importância da Microbiologia

• Durante a Idade Média várias novas epidemias se sucederam,


sendo algumas amplamente disseminadas pelos diferentes
continentes e outras mais localizadas, tais como: Tifo, varíola,
sífilis, cólera e peste;
Importância da Microbiologia
• Em 1346, houve uma grande epidemia da peste, que se
disseminou pela “rota da seda” (a principal rota mercante para a
China), provocando um grande número de mortes na Ásia e
posteriormente espalhando-se pela Europa, resultando em um
total de cerca de 25 milhões de pessoas mortas, em poucos
anos;
Importância da Microbiologia
• Nos séculos XVI e XVII ocorreram novas epidemias de peste. Em
1566, Maximiliano II da Alemanha reuniu um exército de 80.000
homens para enfrentar o Sultão Soliman da Hungria. Devido a
uma epidemia de tifo, o exército alemão foi profundamente
dizimado, sendo necessária a dispersão dos sobreviventes;
Importância da Microbiologia

• Na guerra dos 30 anos (1618-1648), além do desgaste decorrente


da longa duração do confronto, as doenças foram determinantes
no resultado final;
Importância da Microbiologia
• No século XVIII (entre 1720 e 1722), uma última grande epidemia
ocorreu na França, matando cerca de 60% da população de
Marselha, de Toulon, 44% em Arles, 30% em Aix e Avignon;
Importância da Microbiologia

• No século XIX, uma grande epidemia de peste originou-se na


China, em 1892, disseminando-se pela Índia, atingindo Bombaim
em 1896, sendo responsável pela morte de cerca de 6 milhões de
indivíduos, somente na Índia;
Importância da Microbiologia

• Na época de Napoleão, em 1812, seu exército foi quase que


completamente dizimado por tifo, disenteria e pneumonia,
durante campanha de retirada de Moscou. No ano seguinte,
Napoleão perdeu cerca de 220.000 soldados jovens, em
decorrência de doenças infecciosas.
Importância da Microbiologia

➢ Até a década de 30, ainda e acordo com Lins (2010), o quadro era
este. Foi quando Alexander Fleming, incidentalmente, por assim
dizer, descobriu a penicilina, como já descrito anteriormente.

➢ Vale ressaltar a importância das diferentes epidemias de gripe


que assolaram o mundo e que continuam a manifestar-se de
forma bastante intensa até hoje, como a H1N1, e o Ebola, que
vem fazendo vítimas a cada dia nos países do continente africano.

➢ Há, ainda, o problema mundial envolvendo a Aids, o retorno da


tuberculose (17 milhões de casos no Brasil, até o ano de 2008)
e do aumento progressivo dos níveis de resistência aos agentes
antimicrobianos que vários grupos de bactérias vêm
apresentando atualmente.
Principais Características dos
➢ Bactérias: Micro-organismos
• Do grego bakteria (bastão), as bactérias são organismos
unicelulares, procariontes, ou seja, não possuem envoltório
nuclear, nem organelas membranosas. Podem ser encontrados na
forma isolada ou em colônias.
Principais Características dos
Micro-organismos
• Podem viver na presença de ar (aeróbias), na ausência de ar
(anaeróbias), ou ainda serem anaeróbias facultativas. As bactérias
são um dos organismos mais antigos, com evidência encontrada
em rochas de 3,8 bilhões de anos.
Principais Características dos
Micro-organismos
➢ Bactérias:

• São microscópicas, com dimensões que variam de 0,5 a 5


micrômetros. As bactérias são conhecidas como os organismos
mais bem-sucedidos do planeta em relação ao número de
indivíduos. A quantidade de bactérias no intestino de uma pessoa
é superior ao número total de células humanas no corpo da
mesma, por exemplo.

• Em relação às formas, de acordo com Lins (2010), a maioria das


bactérias estudadas segue um padrão menos variável, embora
existam vários tipos morfológicos distintos.
Principais Características dos
Micro-organismos
➢ Fungos:

• São microrganismos considerados um pouco mais evoluídos do


que as bactérias, pois são seres eucariontes (possuem o material
genético delimitado pela membrana nuclear) e além de
unicelulares (leveduras) também podem ser pluricelulares.

• São heterotróficos e obtêm energia dos mais diversos substratos.


Estes organismos também possuem parede celular como as
bactérias, mas nesta há a presença de uma substância quitinosa.
Sua estrutura vegetativa é representada por hifas, cujo conjunto
constitui o denominado micélio.
Principais Características dos
Micro-organismos
➢ Fungos:
Principais Características dos
Micro-organismos
➢ Fungos:

• Até pouco tempo, eram considerados como pertencentes ao reino


Vegetal, mas, pelas considerações feitas acima, a tendência atual é
considerá-los num reino à parte, o reino Fungi.
Principais Características dos
➢ Vírus: Micro-organismos
• Os vírus são seres muito simples e pequenos, que medem menos
de 0,2 µm, formados basicamente por uma cápsula proteica,
envolvendo o material genético, que, dependendo do seu tipo,
pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus).

• parasita intracelular obrigatório, não são considerados


organismos vivos.
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
➢ Parede celular:

• A parede celular, pela sua rigidez, forma um estojo que garante a


estabillidade da forma característica da bactéria, protegendo-a
de agressões externas e das variações de pressão osmótica. Esta
estrutura de base da parede das bactérias é específica de cada
espécie bacteriana.
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
➢ Parede celular:

• A composição e a estrutura da parede celular determinam o


comportamento da célula em face de um dos métodos de
coloração bacteriológicos: a coloração de Gram. Este método de
coloração foi desenvolvido pelo médico dinamarquês, Hans
Christian Joachim Gram, em 1884.
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
➢ Parede celular:

• Trata-se de um tratamento suscessivo de um esfregaço


basteriano, fixado pelo calor, com os reagentes: cristal violeta,
lugol, etanol-acetona e fucsina básica.

• Esta técnica possibilita a separação de amostras bacterianas em


Gram-positivas e negativas, bem como a determinacao da
morfologia e do tamanho das amostras analisadas.
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
➢ Cápsula:

• Algumas espécies bacterianas elaboram uma volumosa cápsula


de natureza polissacarídica (cuja espessura ultrapassa muitas
vezes a própria espessura da célula).

• esta cápsula desempenha um papel determinante na resistência


à ingestão e à digestão pelas células fagocitárias nos processos
infecciosos, ou participa na aderência dos organismos entre si ou
ao substrato.
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
➢ Cápsula:

• É particularmente o caso do pneumococus Streptococcus


pneumoniae, agente causador de pneumonias bacterianas.
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
➢ Membrana plasmática:

• A membrana plasmática pode encontrar-se encostada ou


ligeiramente afastada da camada de peptidoglicano pelo espaço
periplasmático. A estrutura desta membrana é semelhante àquela
das células eucarióticas. Na célula bacteriana, a membrana é
suporte de grande parte da atividade metabólica e assegura a
respiração, nas bactérias aeróbias.

• Além disso, a membrana plasmática assegura, assim como nas


células eucarióticas, o transporte seletivo de moléculas e a saída
das enzimas responsáveis pela síntese da parede celular. Existe
um dobramento da membrana celular denominada mesossomo,
responsável pela respiração bacteriana.
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
➢ Membrana plasmática:

• Na superfície das bactérias encontram-se filamentos proteicos


longos, com 20 nm de diâmetro. Uns são implicados nos
processos de aderência das bactérias entre elas ou a substratos
como os tecidos do corpo humano; são designados por fímbria;
outros intervêm na transferência de material genético entre
bactérias; são designados por pili sexuais. Alguns autores
designam ambos por pili (pilus, pili).
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
➢ Genoma:

• O genoma bacteriano ocupa a região central da célula, chamada


por nucleoide. O genoma é constituído por uma única molécula
de ácido desoxirribonucleico (DNA), fechada em anel, com o
cromossomo bacteriano comumente colado à membrana
plasmática.

• O cromossomo não é o único repositório de informação genética


da bactéria. Existem ainda pequenos anéis de DNA, designados
por plasmídeos, com autonomia de replicação.
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
➢ Genoma:
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
➢ Genoma:

• Os plasmídeos são responsáveis por características específicas,


tais como: resistência a antibióticos e produção de toxinas.

• Os plasmídeos são transferíveis de uma bactéria a outras, não só


por meio da divisão celular, mas também a partir de estruturas
tubulares, os pili sexuais, que estabelecem a ponte entre duas
bactérias.

• São estes plasmídios os responsáveis pela resistência bacteriana


aos antibióticos.
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
➢ Genoma:
Constituintes e Morfologia da
Célula Bacteriana
➢ Flagelos:

• Algumas bactérias são dotadas de capacidade de locomoção. Para


tanto, dispõem de um ou mais flagelos, com cerca de 20 nm de
diâmetro. As espiroquetas possuem um conjunto vasto de
flagelos, enrolados externa e helicoidalmente em volta da célula,
denominados flagelos periplasmáticos.

• Os flagelos estão ancorados por meio


de uma estrutura que atravessa a
parede celular, o espaço periplasmático
e a membrana plasmática, designada
por corpo basal.
Flagelos
Formas Celulares e Tipos de
Colônias Bacterianas
➢ As células bacterianas podem apresentar forma esférica (coco),
de bastonete (bacilo), espiralada (espirilo) e também de vírgula
(vibrião). As colônias podem ser de dois cocos unidos
(diplococos), oito cocos formando um cubo (sarcinas), cocos
alinhados em cadeia (estreptococos), cocos reunidos em forma
de cacho de uva (estafilococos).
Formas Celulares e Tipos de
Colônias Bacterianas
➢ Os bacilos têm forma de bastonetes, podendo apresentar
extremidades retas (Bacillus anthracis) e arredondadas
(Salmonella, E. coli). Os bacilos exibem menor variedade de
arranjos, sendo encontrados isolados, como diplobacilos ou
ainda como estreptobacilos. Os bacilos podem também
apresentar-se como pequenas vírgulas (Vibrio cholerae).
Formas Celulares e Tipos de
Colônias Bacterianas
➢ No caso das bactérias espiraladas, sua nomenclatura é bastante
controvertida. Um tipo de classificação divide os espiralados em
dois grupos: as espiroquetas, que apresentam uma forma de
espiral flexível, possuindo flagelos; e os espirilos, que exibem
geralmente morfologia de espiral incompleta e rígida.
Formas Celulares e Tipos de
Colônias Bacterianas

Estafilococos Vibrião Estreptococos

Bacilo Espirilo Cocos e diplococos

Formas celulares bacterianas


Reprodução Bacteriana

➢ As bactérias se reproduzem com grande rapidez, dando origem


a um número muito grande de descendentes em apenas
algumas horas. A maioria delas reproduz-se assexuadamente,
por cissiparidade, também chamada de divisão simples ou
bipartição, como ilustra a Figura 4 abaixo. Aqui, cada bactéria
divide-se em duas outras bactérias geneticamente iguais,
supondo-se que não ocorram
mutações, ou seja, alterações
em seu material genético.

Reprodução assexuada por bipartição


Esporulação
➢ De acordo com os estudos publicados no Portal Só Biologia
(s/d), algumas espécies de bactérias, em determinadas
condições ambientais, originam estruturas resistentes
denominadas esporos. A célula que origina o esporo se
desidrata, formando uma parede grossa, cuja atividade
metabólica torna-se muito reduzida.
Esporulação

➢ Alguns esporos são capazes de se manter em estado de


dormência por dezenas de anos, e, ao encontrar um ambiente
adequado, este se reidrata e origina uma bactéria ativa, que
passa a se reproduzir por divisão binária. Os esporos são muito
resistentes ao calor e, em geral, não morrem quando expostos à
água em ebulição.
Reprodução sexuada

➢ Bactérias consideram reprodução sexuada qualquer processo de


transferência de fragmentos de DNA de uma célula para outra.
Uma vez transferido, o DNA da bactéria doadora se recombina
com o da receptora, produzindo cromossomos com novas
misturas de genes.

➢ Tais cromossomos recombinados serão transmitidos às células-


filhas quando a bactéria se dividir. A transferência de DNA de
uma bactéria para outra pode ocorrer transformação,
transdução ou por conjugação (PORTAL SÓ BIOLOGIA, s/d).
Transformação

➢ No processo de transformação, a bactéria absorve moléculas de


DNA dispersas no meio e incorpora estas moléculas a sua
cromatina, como ilustra a Figura 5 abaixo. Esse DNA pode ser
proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Tal processo
ocorre espontaneamente na natureza.

➢ Os cientistas utilizam a transformação como uma técnica de


Engenharia Genética, para introduzir genes de diferentes
espécies em células bacterianas, de acordo com o Portal Só
Biologia (s/d).
Transformação

Processo de transformação das bactérias


Transdução

➢ A transdução é um processo onde as moléculas de DNA são


transferidas de uma bactéria a outra usando vírus como
vetores (bactériófagos), conforme ilustra a Figura 6 abaixo.

➢ Estes, ao penetrar dentro das bactérias, podem eventualmente


incluir pedaços de DNA da bactéria que lhes serviu de
hospedeira. Ao infectar outra bactéria, o vírus que leva o DNA
bacteriano o transfere junto com o seu.

➢ Neste caso, se a bactéria sobreviver à infecção viral, pode


passar a incluir os genes de outra bactéria em seu genoma.
Transdução

Processo de transdução das bactérias


Conjugação

➢ Na conjugação bacteriana, os pedaços de DNA passam


diretamente de uma bactéria doadora para uma receptora.
Isso acontece a partir de microscópicos tubos proteicos,
chamados pili, que as bactérias possuem em sua superfície.

➢ O fragmento de DNA transferido se recombina com o


cromossomo da outra bactéria, produzindo novas misturas
genéticas, que serão transmitidas
às células-filhas na próxima
divisão celular.

Conjugação bacteriana mostrando


o pili sexual
Microbiota Normal Humana

➢ De acordo com Machado (2008), a microbiota normal humana


desenvolve-se desde o nascimento até as diversas fases da
vida adulta, resultando em comunidades bacterianas estáveis.
Microbiota Normal Humana

➢ Há fatores que controlam a composição da microbiota em uma


dada região do corpo. Estes estão relacionados à natureza do
ambiente local, tais como temperatura, pH, água, oxigenação,
nutrientes e fatores mais complexos como a ação de
componentes do sistema imunológico.
Microbiota Normal Humana

➢ Segundo a autora, estima-se que o corpo humano, que contém


cerca de 10 trilhões de células, seja rotineiramente portador de
aproximadamente 100 trilhões de bactérias.

➢ A composição da microbiota bacteriana humana é relativamente


estável com gêneros específicos ocupando as diversas regiões
do corpo durante períodos particulares na vida de um indivíduo.
A microbiota humana desempenha funções importantes na
saúde e na doença.
Microbiota Normal Humana

➢ Os microrganismos membros da microbiota humana podem


existir como:

• Mutualistas: nos casos em que protegem o hospedeiro


competindo por microambientes de forma mais eficiente que
patógenos comuns (resistência à colonização), produzindo
nutrientes importantes e contribuindo para o desenvolvimento
do sistema imunológico;

• Comensais: quando mantêm associações aparentemente


neutras sem benefícios ou malefícios detectáveis;
Microbiota Normal Humana

• Oportunistas: nos casos em que causam doenças em


indivíduos imunocomprometidos devido a diversas condições,
tais como: infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana,
terapia imunossupressora de transplantados, radioterapia,
quimioterapia anticâncer, queimaduras extensas ou perfurações
das mucosas.
Microbiota Normal Humana

➢ Machado (2008) afirma também que a microbiota humana


constitui um dos mecanismos de defesa contra a patogênese
bacteriana, porém, ainda que a maioria dos componentes da
microbiota normal seja inofensiva a indivíduos sadios, esta
pode constituir um reservatório de bactérias potencialmente
patogênicas.
Microbiota Normal Humana

➢ Muitas bactérias da microbiota normal podem agir como


oportunistas. Nestas condições a microbiota residente pode
ser incapaz de suprimir patógenos transitórios, ou mesmo,
alguns membros da microbiota podem invadir os tecidos do
hospedeiro causando doenças muitas vezes graves.

➢ “Em indivíduos sadios, algumas espécies de bactérias da


microbiota oral causam cáries em 80% da população”
(MACHADO, 2008, p. 10).
Microbiota Normal Humana

➢ De acordo com Miguel Jr. (2012), os tratos digestivos, urogenital


inferior (especialmente feminino) e respiratório superior (boca,
garganta, nariz e traqueia), além da pele, são áreas onde a
microbiota se instala assim que o indivíduo deixa o útero
materno.

➢ Toda a microbiota do ser humano pesa cerca de 1,5 kg e tem


atividade metabólica semelhante ao fígado, o maior órgão do
corpo.
Microbiota da Boca e das Vias
Aéreas Superiores
➢ Para Larissay; Marques; Oyie (2012), quando o indivíduo nasce,
as mucosas da boca e da faringe quase sempre são estéreis, e
podem ser contaminadas durante a passagem pelo canal de
parto. Nas primeiras 4 a 12 horas de vida, os Streptococcus
viridans colonizam, e se tornam os membros mais
importantes da microbiota residente, permanecendo por toda
vida. No início da vida, aparecem também os estafilococos
aeróbios e anaeróbios, os diplococos gram (-) e lactobacilos.
Microbiota Normal do Trato Intestinal
➢ Ao nascimento o intestino é estéril. Os microrganismos são,
então, introduzidos a partir dos alimentos. Nos
lactentes amamentados ao seio, o intestino é repleto de
microrganismos aeróbios e anaeróbios, e também gram
positivos, com destaque para os estreptococos e
lactobacilos, que são produtores de ácido láctico. O esôfago
contém microrganismos provenientes da saliva e dos alimentos.
Microbiota Normal do Trato Intestinal
➢ No estômago, o nível de microrganismos se mantém mínimo
devido à acidez gástrica. O pH ácido do estômago protege o
indivíduo de infecções por alguns patógenos entéricos. À
medida que o pH do conteúdo intestinal se torna alcalino, a
microbiota residente aumenta gradualmente.
Microbiota do Trato Geniturinário

➢ Larissay; Marques; Oyie (2012) afirma que uretra anterior, de


ambos os sexos, contém pequeno número de microrganismos
provenientes da pele. Estes aparecem regularmente na urina
normal eliminada. A microbiota normal da vagina funciona da
seguinte forma: após o nascimento, aparecem lactobacilos
aeróbios que persistem enquanto o pH estiver ácido (várias
semanas).

➢ Quando, então, o pH se torna neutro (até a puberdade),


aparece uma flora mista composta de cocos e bacilos. Na
puberdade, os lactobacilos aeróbios e anaeróbios reaparecem
em grande quantidade, contribuindo, assim, para a
manutenção do pH ácido.
Microbiota do Trato Geniturinário

➢ Quando os lactobacilos são suprimidos por algum agente


antimicrobiano, as leveduras ou bactérias aumentam em
número, causando inflamação e irritação local. Após a
menopausa, os lactobacilos diminuem em número, e reaparece
uma flora mista.

➢ As bactérias que compõem a microbiota normal ajudam a


defender o organismo das bactérias causadoras de doenças,
pois uma vez que as bactérias da microbiota do indivíduo estão
sendo colonizadas, elas inibirão o crescimento de bactérias
patogênicas.
Microbiota do Trato Geniturinário

➢ Porém, em alguns casos, quando há o desequilíbrio da flora


bacteriana ou quando estas são levadas a outros sítios
corporais pode haver o desenvolvimento de doenças em sítios
localizados.

➢ Um exemplo claro disto, que ocorre principalmente com as


mulheres, é o desenvolvimento de infecção urinária por
bactérias intestinais, que chegaram às vias urinárias por conta
de higiene inadequada.
Microbiologia

Em dupla responda as seguintes questões:

Quais as principais características de Fungos, Bactérias e Vírus?

Quais os tipos de reprodução das bactérias? explique-as!


Principais Doenças Causadas
➢ Tuberculose
por Bactérias
A tuberculose é causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis
ou bacilo de Koch. A forma mais frequente e generalizada da
doença é a tuberculose pulmonar

• tuberculose afeta também outras áreas do organismo.


Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Tuberculose

• A tuberculose miliar consiste num alastramento da infeção a


diversas partes do organismo, por via sanguínea.
• “meningite tuberculosa".

• O contágio ocorre principalmente pelo ar, por conta dos


aerossóis no ar que são expelidas quando pessoas com
tuberculose infecciosa tossem, espirram, falam ou cantam.
Contatos próximos a pessoas têm alto risco de se infectarem.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Diagnóstico
Baciloscopia
Histórico médico
•tosse intensa e prolongada por três ou mais semanas;
•dor no peito;
•febre;
•calafrios;
•suores noturnos;
•perda de apetite e peso; e
•cansaço fácil.
Principais Doenças Causadas
➢ Tuberculose
por Bactérias
• Tratamento tem duração de seis meses
• risco de transmissão diminui significativamente

Rifampicina Isoniazida
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Hanseníase (lepra)

• Doença infectocontagiosa, transmitida pelo bacilo de Hansen.


Mycobacterium leprae
manifesta-se principalmente na pele, nervos e membranas
mucosas.
Principais Doenças Causadas
➢ Hanseníase (lepra)
por Bactérias
• hanseníase paucibacilar, que é a forma mais leve, caracterizada
por uma ou mais manchas na pele;
• multibacilar, associada a lesões em congestão nasal e
sangramento pelo nariz.
• TRANSMISSÃO PELO AR
• TRATAMENTO 6 DOSES/ 9meses
Rifampicina, Dapsona e Clofazimina
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Tétano:

• Causado pelo bacilo do tétano (Clostridium tetani), o tétano é


uma doença infecciosa, não transmissível de um indivíduo para
outro, que pode ocorrer em pessoas não imunes, aquelas sem
níveis adequados de anticorpos protetores (que não foram
vacinadas).

• Os anticorpos protetores são induzidos exclusivamente pela


aplicação da vacina antitetânica, uma vez que a neurotoxina
produzida, Clostridium tetani, em razão de atuar em
quantidades extremamente reduzidas, é capaz de produzir a
doença, mas não a imunidade.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
Principais Doenças Causadas
➢ Tétano: por Bactérias
• Os esporos do Clostridium tetani são encontrados
habitualmente no solo e, sem causar o tétano, nos intestinos e
fezes de animais, como cavalos, bois, carneiros, porcos,
galinhas, etc.

• Também podem ser encontrados na pele, no intestino e fezes


de seres humanos, sem causar a doença, principalmente em
áreas rurais.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Tétano:

• Clostridium tetani, se multiplica e produz duas exotoxinas, a


tetanolisina, cuja ação ainda é desconhecida, e a
tetanospasmina, uma neurotoxina, e ambas são disseminadas
por meio do sistema circulatório (sanguíneo e linfático). A
tetanospasmina, responsável pelas manifestações clínicas do
tétano, é uma neurotoxina extremamente potente, capaz de ser
letal para seres humanos em doses de muito pequenas.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Sintomas:
•Trismus (dificuldade de abrir a boca);
•Rigidez do pescoço e costas;
•Risus sardonicus (riso causado pelo espasmo dos músculos em volta
da boca);
•Dificuldade de deglutição;
•Rigidez muscular do abdômen;
•Contração de músculos dos braços e pernas;
•Opistotóno, (espasmo tetânico em que se recurvam para trás a cabeça
e os calcanhares, arqueando-se para diante o resto do corpo);
•Insuficiência respiratória.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Diagnóstico:

➢ O diagnóstico é essencialmente clínico (análise do histórico e sintomas


durante a consulta). Pode ser confirmado através de diagnóstico
laboratorial coletando material do ferimento ou do baço e
pesquisando a neurotoxina ou fazendo uma cultura anaeróbia com o
material coletado

Tratamento:

É administrado antídoto, um anticorpo que se liga à toxina e inibe a sua


função. São também administrados fármacos relaxantes musculares.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Leptospirose:

• A Leptospirose é causada pela Leptospira interrogans. Seu


agente causal pertence ao gênero Leptospira, que são bactérias
espiraladas, longas, finas, pontiagudas, com ganchos nas
extremidades e ativamente móveis.
Principais Doenças Causadas
➢ Leptospirose: por Bactérias
• As bactérias que causam a leptospirose podem permanecer
viáveis em água limpa por até 152 dias, mas não toleram alta
salinidade, dessecação, pH ácido e a competição bacteriana em
meios muito contaminados

Chuvas, as inundações se constituem no principal fator de risco


para a ocorrência de surtos epidêmicos de leptospirose humana.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Leptospirose:

• Más condições de saneamento básico, esgoto a céu aberto e


lixões, proximidade com córregos, propiciam o contato direto
com as águas contaminadas com urina de roedores (ratos e
camundongos)

https://t1.uc.ltmcdn.com/pt/images/0/5/7/img_quais
_os_sintomas_da_leptospirose_21750_600.jpg
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Sintomas:
Febre alta, mal-estar, dor muscular, olhos vermelhos, tosse, cansaço, náuseas, diarreia,
manchas vermelhas no corpo e meningite.

➢ Diagnóstico
Exames sorológicos ou pelo isolamento da bactéria em cultura, no sangue ou no líquor.

➢ Tratamento
Vacina em animais;
Antibióticos;
Medicamentos de alívio para os sintomas
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Gonorreia ou blenorragia:

• gonorreia é uma Infecção sexualmente transmissível (IST)


comum, também conhecida como blenorragia ou
esquentamento. Ela Pode afetar todas as partes do corpo,
embora apareça primeiramente nas áreas genitais.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Gonorreia ou blenorragia:

• É causada por uma bactéria, o gonococo (Neisseria


gonorrhoeae). Na maioria das vezes, ela é transmitida por
meio da relação sexual. Nos homens, a infecção normalmente
começa na uretra, que é canal urinário, enquanto que nas
mulheres, a bactéria normalmente infecta primeiramente o colo
do útero.
Principais Doenças Causadas
➢ Gonorreia ou blenorragia:
por Bactérias
• A bactéria pode infectar também a garganta e o reto, após sexo
oral e anal.

• Um bebê, cuja mãe tenha gonorreia, pode ter seus olhos


infectados durante o nascimento ao passar pelo canal vaginal.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Diagnóstico:

• Para saber se há contaminação por gonorreia, o médico


examinará uma amostra do corrimento da uretra do pênis ou
do colo do útero.

• Outra forma de teste é um novo exame de urina, chamado de


líquido céfalo-raquidiano (LCR).
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Tratamento:

• O tratamento da gonorreia se dá com a prescrição de


antibióticos, administrados por via oral ou por injeções.

Ceftriaxona injetável ou azitromicina oral


Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Sífilis:

• Provocada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis é uma das


Infecções sexualmente transmissíveis, cuja transmissão é,
basicamente, por contato sexual sem preservativos.

Treponema pallidum
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Sífilis:

• Pode também ser transmitida da mãe para o feto.


• sífilis primária,
• Secundária;
• sífilis terciária..
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Sífilis:

• A lesão primária apresenta-se como um úlcera, (semelhante a


uma afta), não dolorosa nos órgãos genitais, que surge 2
semanas após o contato sexual.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Sífilis:

• Nas mulheres pode passar despercebida, visto que é indolor e


costuma ficar escondida entre os pelos pubianos e a vulva. Esta
úlcera é chamada de cancro duro. Sua particularidade é que,
após 3 a 6 semanas, ela desaparece, mesmo se não houver
tratamento, causando a falsa impressão de cura espontânea.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Sífilis:

• Semanas ou até meses após o desaparecimento do cancro


duro, a doença, então retorna, desta vez disseminada pelo
organismo, tornando-se a sífilis secundária e terciaria.

• Neste estágio, a sífilis se manifesta com erupções na pele,


normalmente nas palmas das mãos e solas dos pés, podendo
ocorrer também em quaisquer outros locais do corpo, com
febre, mal-estar, perda do apetite e aumento dos gânglios pelo
corpo.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Diagnóstico:

• Exame de sangue
• Sintomatologia
• Microscopia

➢ Tratamento
Antibiótico penicilina G benzatina via intramuscular
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Meningite meningocócica:

• Causada por uma bactéria chamada de meningococo, trata-se


de uma inflamação das meninges, que são as membranas que
envolvem o encéfalo e a medula espinhal.

Bactéria Neisseria meningitidis ou Neisseria intracelullaris, só


causa a doença no homem, não infectando outros animais.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Meningite meningocócica:

• Transmissão é feita mediante contato direto com secreções da


garganta ou do nariz de pessoas portadoras ou convalescentes.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Meningite meningocócica:

• Estas pessoas liberam os agentes etiológicos no ar, que podem


ser inspirados por outros indivíduos e causar a doença. O
período de incubação é dois a dez dias. A doença
meningocócica evolui em três etapas: nasofaríngea, septicêmica
ou meningococcêmica e meningítica.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Meningite meningocócica:

• A doença chega a matar em cerca de 10% dos casos e atinge


50% quando a infecção alcança a corrente sanguínea, sendo este
um dos motivos da importância do tratamento médico.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Sintomas:

• Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço,


moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele (que
são inicialmente semelhantes a picadas de mosquitos, mas
rapidamente aumentam de número e de tamanho, sendo indício
de que há uma grande quantidade de bactérias circulando pelo
sangue).

• A doença meningocócica tem início repentino e evolução


rápida, podendo levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Diagnóstico:

• Retira-se um líquido da espinha, denominado líquido


cefalorraquidiano, para identificar se há ou não algum patógeno
e, se sim, identificá-lo.

• Em caso de meningite viral, o tratamento é o mesmo feito para


as viroses em geral; caso seja meningite bacteriana, será
imprescindível o uso de antibióticos específicos para a espécie,
administrados via endovenosa.
Principais Doenças Causadas
➢ Cólera: por Bactérias
• A cólera é uma doença causada pela bactéria Vibrio cholerae, o
vibrião colérico.
Produz uma enterotoxina que causa diarreia.

• A transmissão se dar principalmente por meio da ingestão de


água ou de alimentos contaminados.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Cólera:

• Se conseguir vencer a acidez do estômago, alcança o intestino


delgado, onde o meio é alcalino, multiplicando-se
intensamente, principalmente em duodeno e jejuno, e produz a
enterotoxina que pode causar diarreia, com evolução rápida
(horas) para desidratação grave e diminuição acentuada da
pressão sanguínea.
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Cólera:

• Uma pessoa infectada elimina o V. cholerae nas fezes por, em


média, 7 a 14 dias. A água e os alimentos podem ser
contaminados principalmente por fezes de pessoas infectadas.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/10/haiti-registra-quase-
800-casos-de-colera-apos-passagem-de-matthew.html
Principais Doenças Causadas
por Bactérias
➢ Diagnóstico:

• Cultura em meio especializado alcalino de amostras de fezes do


paciente ou dos suspeitos.

• Tratamento:
• soro fisiológico ou soro caseiro
• Doxiciclina
Microrganismos Prejudiciais:
Como Combatê-Los
➢ Mau Hábito
• Lavar carne;
• Ovo em porta da geladeira;
• Lixo em cima da pia;
• Vinagre fora da geladeira;
• Sentar na cama pós academia;
• Assistir as fezes descer com a descarga;
• Espirro;
• Comer formiga;
• Soprar velas de aniversário
• Descongelar Alimentos fora da geladeira (Esporulação)
• Top 3 dos materiais mais contaminados por bactérias
• Celular/Teclado e Mouse de computadores/Carrinho de
supermercado
Microrganismos Prejudiciais:
Como Combatê-Los
➢ De um modo geral, são duas as formas de combate aos micro-
organismos: a profilaxia e o tratamento..
Microrganismos Prejudiciais:
Como Combatê-Los
➢ muitas doenças bacterianas e fúngicas podem ser evitadas com
medidas simples, como uma boa higiene pessoal e do
ambiente, com o cozimento apropriado dos alimentos, bem
como com a sua devida conservação em local, com embalagens
apropriadas, refrigeradas, na maioria das vezes.
Microrganismos Prejudiciais:
Como Combatê-Los
➢ Alguns micro-organismos exigem cuidados especiais:
• práticas hospitalares
• intervenções cirúrgicas.

• Esterilização de objetos pelo calor, irradiação ou processo


químico;
• Assepsia corporal;
• Vacinação.
Microrganismos Prejudiciais:
Como Combatê-Los
➢ profilaxia ligada aos micro-organismos causadores de Infecções
Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Microrganismos Prejudiciais:
Como Combatê-Los
➢ No que diz respeito ao tratamento, existe uma gama imensa de
medicamentos que atuam no combate aos micro-organismos
que, por sua vez, já estejam infectando o organismo.

➢ Drogas antibacterianas, antivirais e antifúngicas:

• Interferem no metabolismo do micro-organismo ou em sua


reprodução;
• Destroem estruturas da parede ou membrana das bactérias.
Microrganismos Prejudiciais:
Como Combatê-Los
➢ O tratamento, tal como a profilaxia, vai depender da
especificidade do medicamento e do agente causador da
doença.
Mecanismos de Controle de
➢ Calor:
Crescimento Bacteriano
• Uma população de bactérias que é submetida ao calor tem
suas proteínas desnaturadas. Os lipídios fluidificam na presença
de calor úmido. Quando os micro-organismos perdem a sua
capacidade de se multiplicar de modo irreversível, eles podem
ser considerados mortos.
Mecanismos de Controle de
Crescimento Bacteriano
➢ Calor:

• O calor pode ser observado como úmido ou seco. É importante


observar que cada micro-organismo responde de uma forma, de
acordo com a sua resistência, com a quantidade e seus estágios
metabólicos.
Bacillus cereus
Mecanismos de Controle de
Crescimento Bacteriano
➢ Calor:

• Ao tentar eliminá-los, deve-se escolher um método que


elimine as formas mais resistentes.

• Quanto mais tempo se passar exposta ao calor, menor será a


quantidade de micro-organismos em determinado meio.
Mecanismos de Controle de
Crescimento Bacteriano
• Em relação ao calor úmido, os mecanismos utilizados são a
fervura, a autoclavação e pasteurização, conforme descrito
abaixo:

a) fervura: o mecanismo de ação da fervura é a desnaturação


de proteínas. Embora não seja considerado um método de
esterilização, após 15 minutos de fervura pode matar uma
grande quantidade de micro-organismos.
Mecanismos de Controle de
Crescimento Bacteriano
Ressalta-se que não é um método eficaz contra endósporos
bacterianos e alguns vírus. Normalmente, é um método utilizado
em desinfecções caseiras, preparo de alimentos, etc.;
Mecanismos de Controle de
Crescimento Bacteriano
b) autoclavação: o mecanismo de ação da autoclavação é a
desnaturação de proteínas. Este é o melhor método a ser
empregado, caso os materiais a serem submetidos à
autoclavação não deformarem pelo calor ou umidade.
Mecanismos de Controle de
Crescimento Bacteriano
A autoclave é um aparelho que trabalha com temperatura e
pressão elevadas. Quando os micro-organismos estão
diretamente em contato com o vapor, a esterilização é mais
eficaz. Este processo é utilizado para esterilização de meios de
cultura, soluções, utensílios e instrumentos;
Mecanismos de Controle de
Crescimento Bacteriano
c) pasteurização: este mecanismo também é a desnaturação
de proteínas. Este método foi desenvolvido por Louis Pasteur,
em 1846. Consiste em aquecer o produto em uma
determinada temperatura, por certo tempo e logo após,
resfriá-lo.
Mecanismos de Controle de
Crescimento Bacteriano
Com este processo reduz-se o número de micro-organismos,
mas não se pode assegurar a sua esterilização. É um método
bastante utilizado na esterilização de leite, creme de leite,
cerveja, vinho, etc.
Mecanismos de Controle de
Crescimento Bacteriano
No que diz respeito ao calor seco, os mecanismos utilizados são a
flambagem, a incineração e os fornos:

a) flambagem: trata-se de um método simples, mas de grande


eficácia, bastando apenas colocar todo só instrumentos
metálicos diretamente sobre o fogo;
Mecanismos de Controle de
Crescimento Bacteriano
No que diz respeito ao calor seco, os mecanismos utilizados são a
flambagem, a incineração e os fornos:

b) incineração: é um método igualmente eficaz. Utilizam-no


para incinerar vários tipos de materiais, tais como papéis,
materiais hospitalares, carcaças de animais, etc. Ele é capaz de
oxidar todos os materiais, até que virem cinzas;
Mecanismos de Controle de
Crescimento Bacteriano
No que diz respeito ao calor seco, os mecanismos utilizados são a
flambagem, a incineração e os fornos:

c) fornos: este é um método utilizado para esterilizar vidrarias.


Exige cuidado, pois se deve ficar atento à relação tempo x
temperatura.
Mecanismos de Controle de
Crescimento Bacteriano
➢ Radiação:

a) ionizantes: este é um método que utiliza radiações gama, mas


tem um custo elevado. Formam radicais superativos e destroem
o DNA. É um método comumente utilizado para esterilizar
produtos cirúrgicos que podem ser submetidos ao calor.

b) não ionizantes: neste tipo de radiação a mais empregada é a


luz ultravioleta, que altera o DNA mediante a formação de
dímeros.
Controle do Crescimento de
Micro-organismos com Antimicrobianos
(antibióticos)
➢ Os antimicrobianos são substâncias que matam ou inibem o
desenvolvimento de micro-organismos, tais como as bactérias,
os fungos, vírus ou protozoários.

➢ antibióticos, antivirais, antifúngicos e antiparasitários.

➢ Definem-se como antibióticos as substâncias desenvolvidas a


partir de fungos, bactérias ou elementos sintéticos
Controle do Crescimento de
Micro-organismos com Antimicrobianos
(antibióticos)
➢ Penicilina. Atualmente, a medicina conta com antibióticos mais
potentes, administrados contra diversos tipos de doenças, tais
como a pneumonia, meningite, tuberculose e as Infecções
sexualmente transmissíveis, o que requer ainda mais cuidado
em sua utilização (EMUC, 2013).
Características Gerais das
Drogas Antimicrobianas
➢ As principais características das drogas antimicrobianas são :

a) Toxidade seletiva: segundo pesquisadores, esta é uma


característica que toda droga antimicrobiana deveria
apresentar, dado que diz respeito à capacidade de atuar de
modo seletivo sobre o micro-organismo, não provando danos
ao hospedeiro;
Características Gerais das
Drogas Antimicrobianas
b) Espectro de ação: esta característica diz respeito à
diversidade de organismos afetados pelo agente. De modo
geral, os antimicrobianos são de pequeno ou amplo espectro.

Hoje em dia, os laboratórios vêm trabalhando, na tentativa de


isolar e purificar antimicrobianos de espectro restrito, de modo
que este atue apenas sobre um determinado grupo de
organismos.

Isto evitaria a resistência bacteriana, e aqueles considerados de


pequeno espectro atuariam de modo específico sobre um ou
um pequeno grupo de micro-organismos;
Características Gerais das
Drogas Antimicrobianas
c) Síntese
origem microbiana, aquela produzida exclusivamente por
micro-organismo;
química e semissintética;

d) Ação, as drogas antimicrobianas podem apresentar


características microbiostáticas, com ação direta para inibir o
crescimento bacteriano ou microbicidas, que são aquelas que
atuam inibindo a reprodução bacteriana, porém exigem maior
tempo de tratamento.
Atividade em dupla
• Na condição de Tec. em Enfermagem, como
você atuaria diante das doenças bacterianas
no seu local de trabalho?
Micologia
➢ De acordo com Martinez (2010), um dos ramos da biologia é
dedicado ao estudo dos fungos – a Micologia ou micetologia.
Por sua origem grega, ‘Mykes’ (cogumelo) + ‘logos’ (estudo), ou
seja, estudo dos fungos, a Micologia já foi considerada um
ramo da botânica, sendo os fungos considerados como plantas
desprovidas de certos órgãos.
Micologia

➢ Possuem tamanhos consideráveis, tais como os cogumelos, e


também tamanhos microscópicos, como as leveduras e
bolores.
Micologia
➢ Os fungos se apresentam formados por hifas, com filamentos
longos e ramificados, formando, com conjunto com outras hifas,
o talo de um fungo é chamado micélio.
Micologia

➢ Os fungos microscópicos não formam hifas. Eles crescem


diretamente de esporos, em esporângios multinucleados.
Micologia
➢ Micologia médica.
A Micologia médica humana, de acordo com Oliveira (1999), surgiu
com as observações dos pesquisadores:
Schoenlein, Langenbeck e Gruby sobre as micoses superficiais a
partir dos anos de 1839.
Micologia
➢ Em 1842 já começaram a surgir só primeiros estudos sobre
micetoma.

Micetoma é uma infecção crônica, progressiva e localizada, causada por fungos


ou bactérias, que envolve os pés, as extremidades superiores ou as costas.
Sintomas incluem tumefação e formação de fístulas.
Micologia
➢ Nos anos de 1856 iniciaram-se os estudos sobre aspergiloses.

➢ Infecção micótica que atinge esp. o trato respiratório, causada


no homem e em certos animais (galinhas e perus) por várias
espécies do gênero Aspergillus.
Micologia
➢ A partir do início do século XX, a micologia dermatológica
estava inaugurada. Estes estudos, além daqueles sobre
coccidioidomicose e histoplasmose, deram origem ao conceito
de micose doença e micose infecção.
Micologia

➢ Micose é o nome genérico dado a várias infecções causadas por


fungos. Existem cerca de 230 mil tipos de fungos, mas apenas
100 tipos aproximadamente que causam infecção.

➢ Os fungos estão em toda a parte, é inevitável a exposição a eles.


Em condições favoráveis, tais como em ambientes com muita
umidade ou aqueles com calor excessivo, os fungos se
reproduzem e podem dar origem a um processo infeccioso
que, podendo ser superficial ou profundo, dependendo do
fungo ou da região afectada (UNIDERMATO, 2010).
Micoses superficiais
➢ Nesse tipo de micose, os fungos se localizam na parte externa
da pele, ao redor dos pelos ou nas unhas, e se alimentam de
uma proteína chamada queratina.

➢ Tinea pedis, popularmente chamada por frieira ou pé-de-atleta.


Ela atinge a pele entre os dedos, comumente dos pés. Ela pode
vir acompanhada de uma infecção bacteriana.
Micoses superficiais
➢ Em alguns casos a cura pode demorar vários meses, como nas
infecções das unhas. A estas dá-se o nome de onicomicose a
infecção fúngica da unha, muito frequente na população adulta,
em particular as unhas dos pés.

onicomicose
Micoses superficiais
➢ Uma vez que o fungo não está apto a invadir o corpo, as tinea,
ou frieiras, não são consideradas perigosas.

http://doctorfeet.com.br/tratamento-pes/imagens-
yaslip/informacoes/tratamento-frieiras-01.jpg
Micoses superficiais

➢ As micoses denominadas Tinea podem ser de vários tipos, além


da tinea pedis, conforme descrito a seguir:

a) tinea corporis: afeta a pele, é a que possui mais incidência,


causada pelos fungos M. canis ou T.mentagrophytes;
Micoses superficiais

b) tinea cruris: caracterizada por lesões eritemato-escamosas


(vermelhas) em nível das regiões inguinais (zona dos genitais);
Micoses superficiais
c) tinea unguium: tinha das unhas, pode ser causada por
quase todas as espécies de dermatófitos e as lesões
apresentam um aspecto variável, desde simples manchas
esbranquiçadas a espessamentos com destruição da lâmina
externa da unha e hiperqueratose subungueal (unha amarela
grossa);
Micoses superficiais

d) tinea barbae: é causada por agentes dermatófitos zoofílicos


(de animais). A sua incidência, além de baixa, é quase
exclusiva de meios rurais. As lesões são localizadas na face, na
zona com barba e podem ser superficiais (anulares com bordos
vesiculo-pustulosos) ou profundas (massas nodulares
infiltradas de cor vermelho-arroxeada);
Micoses superficiais
e) tinea capitis: a tinha favosa ou favo tem como agente
etiológico T. schoenleinii surge em qualquer idade e é
caracterizada pelo aparecimento de placas escamo-crostosas
de cor amarelada, em forma de favo e com o "cheiro a rato".
Leva à queda do cabelo e pelada definitiva.
Candidíase

➢ Ainda como micoses superficiais há também a candidíase, que


afeta principalmente as mucosas. A candidíase, especialmente
a vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção nos
genitais.
➢ prurido e do ardor
Candidíase
• Dor durante o coito
• Corrimento vaginal em grumos brancos
• vulva e a vagina encontram-se inchadas e irritadas
(avermelhadas)
Candidíase
➢ No homem,
hiperemia da glande e prepúcio
leve edema e pequenas lesões puntiformes, avermelhadas e
pruriginosas.
Candidíase

➢ As mulheres grávidas são bastante propensas a esse tipo de


infecção, por conta da grande variação hormonal que ocorre
durante este período, do mesmo modo que as mulheres na
fase antes do período menstrual.

➢ Pacientes com deficiência do sistema imunológico, como os


portadores de AIDS, são bastante sensíveis a essas infecções
por não conseguirem combater esses germes naturalmente.
Pitiríase versicolor (pano branco)
➢ Pitíriase versicolor, cujo nome vulgar é o ‘pano branco’ ou
ainda ‘micose de praia’. Trata-se de uma micose causada pela
levedura Pityrosporum ovale.

➢ O fungo causador da doenca habita a pele de todas as pessoas.


Em algumas delas é capaz de se desenvolver, provocando
manchas brancas ou marrons.
Pitiríase versicolor (pano branco)

➢ As áreas da pela mais atingidas são aquelas mais oleosas, tais


como a face, o couro cabeludo, o pescoço e a porção superior
do tronco. Formam-se manchas claras acastanhadas ou
avermelhadas na pele, que se iniciam pequenas, pondendo se
agrupar e formar manchas maiores.

➢ De um modo geral, é uma doença assintomática, mas alguns


pacientes podem apresentar coceira. Sendo uma micos
superficial, não provoca graves danos, senão os de ordem
estética.
Pitiríase versicolor (pano branco)

➢ Formas mais comuns de contágio das micoses superficiais:

a) Contato com animais de estimação;

b) Compartilhamento de chuveiros públicos;

c) Lava-pés de piscinas e saunas;

d) Ao andar descalço em pisos úmidos ou públicos;

e) Uso de toalhas compartilhadas ou mal lavadas;


Pitiríase versicolor (pano branco)

➢ Formas mais comuns de contágio das micoses superficiais:

f) Equipamentos de uso comum (botas, luvas);

g) Uso de roupas e calçados de outras pessoas;

h) Uso de alicates de cutículas, tesouras e lixas não


esterilizadas;

i) Contato com material contaminado em geral;

j) Uso de roupas úmidas por tempo prolongado.


Pitiríase versicolor (pano branco)

➢ Procedimentos que diminuem o risco de se contrair uma micose:

a) Evitar andar descalço em pisos úmidos;

b) Nunca usar toalhas compartilhadas, especialmente se


estiverem úmidas ou mal lavadas;

c) Após o banho, enxugar-se bem, principalmente nas áreas de


dobras, como o espaço entre os dedos dos pés e virilha;

d) Usar sempre roupas íntimas de fibras naturais, como o


algodão, pois as fibras sintéticas prejudicam a transpiração;
Pitiríase versicolor (pano branco)

➢ Procedimentos que diminuem o risco de se contrair uma micose:

e) Verificar se os objetos de manicure, como alicates, tesouras e


lixas são esterilizados. Melhor ainda se tiver um de uso exclusivo;

f) Em contato prolongado com detergentes, usar luvas e enxagar


as mãos toda vez que usar a esponja;

g) Evitar utilizar pentes ou escovas de cabelo de outras pessoas;

h) Evitar uso de roupas molhadas.


Micoses subcutâneas e profundas
➢ As micoses subcutâneas e profundas são aquelas que afetam a
profundidade da pele, tais como, Esporotricose e Cromomicose,
e aquelas que se instalam em órgãos internos, como Blastomicose
e Criptococose.

Esporotricose Cromomicose Blastomicose

Criptococose
Micoses subcutâneas e profundas

➢ Na micose subcutânea normalmente a infecção fica restrita à


pele, enquanto que na micose profunda propriamente dita, os
fungos se espalham pela circulação sanguínea e linfática. Podem
infectar a pele e órgãos internos, tais como pulmões, intestinos,
ossos e até mesmo o sistema.
Micoses subcutâneas e profundas

➢ Formas mais comuns de contágios das micoses subcutâneas e


profundas são:

a) O contato com animais de estimação;

b) Compartilhamento de chuveiros públicos;

c) Os lava-pés de piscinas e saunas;

d) Ao andar descalço em pisos úmidos ou públicos;

e) O uso de toalhas compartilhadas ou mal lavadas;


Micoses subcutâneas e profundas

➢ Formas mais comuns de contágios das micoses subcutâneas e


profundas são:

f) Equipamentos de uso comum (botas, luvas);

g) Uso de roupas e calçados de outras pessoas;

h) Uso de alicates de cutículas, tesouras e lixas não


esterilizadas;

i) Contato com material contaminado em geral;

j) O uso de roupas úmidas por tempo prolongado.


Micoses subcutâneas e profundas

➢ Medidas preventivas para diminur o risco de se contrair uma


micose:

a) Procurar usar calçados menos abafados;

b) Evitar andar descalço em pisos úmidos;

c) Nunca use toalhas compartilhadas e/ou mal lavadas;

d) Após o banho enxugue-se bem, principalmente nas áreas de


dobras, como o espaço entre os dedos dos pés e virilha;

e) Use sempre roupas íntimas de fibras naturais como o


algodão, pois as fibras sintéticas prejudicam a transpiração;
Micoses subcutâneas e profundas

➢ Medidas preventivas para diminur o risco de se contrair uma


micose:

f) Verifique se os objetos de manicure, como alicates, tesouras


e lixas são esterilizados (ou tenha um de uso exclusivo seu);

g) Em contato prolongado com detergentes, use luvas e


enxágue as mãos toda vez que usar esponja;

h) Evite utilizar pentes, escovas de cabelo e travesseiros de


outras pessoas.
Virologia
➢ Virologia: é o estudo dos vírus e suas propriedades. os vírus
são “ácido nucléico envolvido por um pacote protéico”, inertes
no ambiente extracelular, somente sendo capazes de
reprodução dentro da célula hospedeira, por isso são
frequentemente classificados como "parasitas intracelulares
obrigatórios", podendo causar inúmeras doenças no homem.
Virologia
➢ Tal material genético sofre modificações com freqüência,
levando ao surgimento de variedades (subtipos) de um mesmo
vírus, o que dificulta o seu combate e compromete a eficiência
de várias vacinas, que são preparadas para combater tipos
específicos de microorganismo.
Virologia
➢ O corpo humano tem defesas naturais, os anticorpos, que são
proteínas produzidas por células especiais do sangue, que agem
contra os agentes causadores de doenças. A febre, por exemplo,
é um mecanismo de combate às infecções, visto que o aumento
da temperatura ativa o metabolismo e acelera a reação dos
glóbulos brancos.
Virologia
➢ No entanto, se a temperatura axilar ultrapassar 37,5o Celsius,
deve ser imediatamente tratada pelo médico.

➢ As viroses provocam:
mal-estar, dores e febre, mas cada virose tem seus sintomas
próprios e pode ser mais ou menos grave.
Virologia

➢ Algumas das principais viroses que acometem os seres


humanos:

• resfriado comum; • varicela ou catapora;


• Gripe A (H1N1); • varíola;
• caxumba; • meningite viral;
• raiva; • mononucleose
• rubéola; infecciosa;
• sarampo; • herpes;
• hepatites; • condiloma;
• dengue; • hantavirose;
• poliomielite; • Aids.
• febre amarela • Corona Vírus
Virologia
Virologia

➢ Em relação às formas de prevenção e tratamento, devido ao uso


da maquinaria das células do hospedeiro, os vírus tornam-se
difíceis de matar.

➢ As vacinas para a prevenção de infecções são as formas médicas


mais eficientes nestes casos, além das drogas que tratam os
sintomas das infecções virais.

➢ É importante afirmar, segundo Andris (2012), que o uso de


antibiótico não é recomendado, dado que são inúteis contra os
vírus, e seu abuso contra infecções virais é uma das causas de
resistências antibióticas em bactérias.
Parasitologia
➢ O relacionamento entre os seres vivos tem como objetivos
fundamentais a obtenção de alimento e/ou a proteção.

➢ Na natureza, os seres vivos se inter-relacionam desde a


colaboração mútua (simbiose) até o predatismo e canibalismo.
Parasitologia

➢ O parasitismo ocorreu, no decorrer da evolução, de uma


dessas associações, quando um organismo menor se sentiu
beneficiado, quer pela proteção, quer pela obtenção de
alimento.
Parasitologia

➢ O parasitismo consiste na associação de organismos de espécies


distintas, na qual apenas um organismo é beneficiado. Este é
chamado parasita, e associação é obrigatória para sua
sobrevivência. Chama-se hospedeiro o organismo que aloja,
“hospeda” o parasita.
Parasitologia

➢ É interessante observar que a predominância das forças de


agressão do parasita tem como consequência o desenvolvimento
de sintomas e patologias, podendo levar o hospedeiro à morte.
Quando as forças de defesa do hospedeiro são mais eficazes, o
agressor é quem morre.
Parasitologia

➢ No entanto, na maioria das vezes, dá-se um equilíbrio de forças


entre parasita e hospedeiro, o que permite a sobrevivência dos
dois. Os hospedeiros podem ser classificados como:

a) hospedeiro definitivo: é o que apresenta o parasita em fase


de maturidade ou em fase de atividade sexual;

b) hospedeiro intermediário: é aquele que apresenta o


parasita em fase larvária ou assexuada;

c) hospedeiro paratênico ou de transporte: é o hospedeiro


intermediário no qual o parasita não sofre desenvolvimento,
mas permanece encistado, até que o hospedeiro definitivo o
ingira.
Parasitologia

➢ Vetor é o “veículo” que transmite o parasita entre dois


hospedeiros. Pode ser biológico ou mecânico. Em relação ao
número de hospedeiros, há duas modalidades:

a) monóxenos, que são os parasitas que realizam seu ciclo


evolutivo em um único hospedeiro;

b) heteróxenos, que são os parasitas que só completam seu


ciclo evolutivo passando em dois hospedeiros, pelo menos.
Parasitologia

➢ Quanto à relação ao tempo de permanência do hospedeiro,


esta pode ser permanente (no caso dos hospedeiros definitivos)
ou acidental (para os hospedeiros intermediários).

➢ Em relação à especificidade parasitária, os organismos que


parasitam espécies de vertebrados muito próximos são os
chamados estenoxenos, enquanto que aqueles que parasitam
espécies de vertebrados muito diferentes denominam-se
eurixenos.
Parasitologia

➢ O parasita começa a alimentar-se à custa do hospedeiro,


metabolizando suas reservas nutritivas para cobrir as próprias
necessidades metabólicas.

➢ O grau de intensidade da doença parasitária depende de vários


fatores, tais como: o número de formas infectantes, sua
virulência (severidade e rapidez para provocar infecções), a
idade e o estado nutricional do hospedeiro, os órgãos
atingidos, a associação de um parasita com outras espécies e o
grau de resposta imune ou inflamatória desencadeada.
Parasitologia

➢ Dito isto, percebe-se que a ação dos parasitas é muito variável,


se apresentando das seguintes formas:

a) ação espoliativa: quando o parasita absorve nutrientes, e até


sangue, do hospedeiro;
b) ação tóxica: resulta da introdução de secreções (toxinas ou
metabólitos) dos parasitas que podem lesar o hospedeiro;
c) ação traumática: ação exercida em nível de células e tecidos.
Os vermes ancilostomídeos, com suas peças bucais, arrancam
pedaços da mucosa intestinal provocando ulcerações sangrantes;
d) ação irritativa: deve-se à presença constante do parasita que,
sem produzir lesões traumáticas, irrita o local parasitado;
e) ação obstutriva: algumas espécies podem impedir o fluxo de
alimento, bile ou absorção alimentar.
Protozoários

➢ Os protozoários são organismos microscópicos, unicelulares que


podem ser de vida livre ou parasitas na natureza.

Eles são capazes de se multiplicar em seres humanos, que


contribuem para a sua sobrevivência e permitem também
desenvolver infecções graves a partir de apenas um único
organismo.
Protozoários

➢ A transmissão de protozoários que vivem em um intestino


humano para outro ser humano normalmente ocorre por meio de
uma via fecal-oral (por exemplo, comida ou água contaminada ou
contato de pessoa a pessoa).
Protozoários

➢ Os protozoários que vivem no sangue ou tecidos de seres


humanos são transmitidos a outros seres humanos por um vetor
artrópode (por exemplo, a partir da picada de um mosquito).
Protozoários

➢ Os protozoários que causam doença em humanos podem ser


classificados em quatro grupos baseados em seu modo de
locomoção, conforme descrito a seguir:

a) Sarcodina: a ameba (Entamoeba);


b) Mastigophora: os flagelados (Giardia, Leishmania);
c) Ciliophora: os ciliados (Balantidium);
d) Sporozoa: os organismos cuja fase adulta não é móvel
(Plasmodium, Cryptosporidium).
Amebíase
➢ A amebíase é uma doença causada pelo parasita Entamoeba
histolytica. O diagnóstico pode ser difícil, porque outros
parasitas podem parecer muito parecidos quando visto sob um
microscópio. As manifestações clínicas da amebíase são
variáveis decorrentes da ação direta do parasita.

➢ As pessoas infectadas nem sempre se tornam doentes (forma


assintomática). As formas sintomáticas envolvem infecções
intestinais (colite desintérica, colite necrotizante, ameboma,
colite não desintérica) e extraintestinais (amebíase hepática,
pulmonar, cutânea e outras localizações).
Amebíase

➢ Quanto ao ciclo de vida da amebíase, observam-se os seguintes


passos, uma vez os Cistos e trofozoítos são passados nas fezes:

(1) os cistos são geralmente encontrados em fezes formadas,


enquanto trofozoítos são normalmente encontrados em fezes
diarreicas. Infecção por Entamoeba histolytica ocorre pela
ingestão de cistos maduros na comida contaminada com fezes,
água ou mãos; (2) a mudança da fase de cisto (3) ocorre no
intestino delgado em trofozoítos (4) são liberados, que
migram para o intestino grosso; os trofozoítos se
multiplicam, então, por divisão binária e produzem novos
cistos e, em ambas as fases são passados nas fezes (1).
Amebíase

Ciclo de vida da amebíase


Amebíase
➢ Por causa da proteção conferida por suas paredes, os cistos
podem sobreviver a dias ou semanas no ambiente externo e
são responsáveis pela transmissão.

➢ Os trofozoítos nas fezes são rapidamente destruídos quando


fora do corpo, e, se ingeridos, não sobreviveriam à exposição
ao ambiente gástrico.
Amebíase

➢ Como profilaxia, observa-se o seguinte:

a) tratamento dos casos sintomáticos;


b)detecção e tratamento de portadores assintomáticos
(manipuladores de alimentos);
c) identificação das fontes de infecção;
d) educação sanitária (não ingerir alimentos suspeitos, manter
sanitários limpos, lavar as mãos antes da refeição e após
defecação);
e) saneamento;
f) uso de água filtrada ou fervida.
Giardíase
➢ A giardíase é uma doença diarreica causada por parasita
microscópico Giardia intestinalis, Giardia lamblia ou Giardia
duodenalis. É uma doença global que infecta cerca de 2% dos
adultos e 6 a 8% das crianças nos países desenvolvidos. Quase
33% das pessoas nos países em desenvolvimento tiveram
giardíase. O parasita é encontrado em superfícies ou em terra,
alimentos ou água que foi contaminada com fezes dos seres
humanos ou animais infectados.
Giardíase
➢ Os cistos são as formas infectantes, sendo, portanto, responsáveis
pela disseminação. São muito resistentes, permanecendo viáveis
durante dois meses no meio externo.

O tratamento da água com cloro, bem como aquecimento até 60° C,


não são suficientes para sua destruição.
Giardíase

➢ A água fervida por cinco minutos é efetiva na inativação dos


cistos. A água é o método mais comum de transmissão. A
disseminação está associada, também, a vários fatores, tais como:
verduras, legumes, frutas cruas contaminadas pelos cistos;
alimentos contaminados por manipuladores parasitados; contato
direto pessoa a pessoa, riachos e reservatórios contaminados pela
presença de animais parasitados.
Giardíase
➢ A maioria dos indivíduos infectados é assintomática. Os
sintomas, quando presentes, caracterizam-se por:

• diarreia aguda com cólicas intestinais difusas;


• constipação intestinal;
• náuseas e vômitos;
• gases;
• falta de apetite;
• azia;
• digestão difícil.
Giardíase

Ciclo de vida da giardíase


Giardíase
➢ Cistos são formas resistentes e são responsáveis pela
transmissão da giardíase. Ambos os cistos e trofozoítos podem
ser encontrados nas fezes (fase de diagnóstico) (1).

➢ Os cistos são resistentes e podem sobreviver vários meses em


água fria. A infecção ocorre pela ingestão de cistos em água
contaminada, alimentos, ou pela via fecal-oral (com as mãos) (2).
No intestino delgado, perde-se a membrana cística e liberam-se
os trofozoítos (cada cisto produz dois trofozoítos) (3).
Giardíase

➢ Os trofozoítos se multiplicam por divisão binária longitudinal,


permanecendo no lúmen do intestino delgado
proximal, onde podem ser livres ou ligados à mucosa por um
disco suctorial ventral (4). Encistamento ocorre enquanto o
parasita transita em direção ao cólon. O cisto é a fase mais
comumente encontrada nas fezes não diarreicas.
Giardíase
➢ Pode-se evitar a contaminação com procedimentos tais como:

• fervura da água para uso doméstico;


• saneamento básico;
• educação sanitária;
• higiene pessoal;
• combate aos artrópodes (moscas e baratas).
Tricomoníase
➢ A tricomoníase é uma Infecção sexualmente transmissível (IST)
que acomete tanto homens como mulheres, embora os
sintomas sejam mais comuns em mulheres. Estima-se que 7,4
milhões de novos casos ocorrem a cada ano em mulheres e
homens.
Tricomoníase

➢ A tricomoníase é causada pelo parasita protozoário unicelular,


Trichomonas vaginalis, tendo a vagina como local mais comum
de infecção em mulheres, e a uretra (canal da urina), como o
local mais comum de infecção para os homens. O parasita é
sexualmente transmissível, seja do pênis para a vagina, vulva-
coito ou a vulva em contato com um parceiro infectado.
Tricomoníase
➢ A maioria dos homens com tricomoníase não apresenta sinais ou
sintomas, no entanto, alguns deles podem temporariamente ter
uma irritação no interior do pênis, leve corrimento, ou leve ardor
após a micção ou a ejaculação.

➢ Algumas mulheres têm sinais ou sintomas de infecção, que


incluem um corrimento vaginal amarelo-esverdeada com odor
forte.
Tricomoníase

➢ desconforto durante as relações sexuais e ao urinar,


➢ Irritação e coceira na área genital feminina
➢ Dor abdominal pode ocorrer.
Tricomoníase

➢ Tricomoníase pode ser curada com medicamentos prescritos:


metronidazol ou tinidazol.

Os sintomas da tricomoníase em homens infectados podem


desaparecer dentro de algumas semanas sem tratamento.
Tricomoníase
➢ No entanto, um homem infectado, mesmo um homem que
nunca teve sintomas ou que os sintomas tenham padao, pode
continuar a infectar ou reinfectar a parceira, até que ele tenha
sido tratado. Portanto, ambos os parceiros devem ser tratados
ao mesmo tempo para eliminar o parasita.
Tricomoníase

➢ O uso de preservativos pode reduzir a transmissão da


tricomoníase.
Leishmaniose
➢ A leishmaniose é uma doença transmitida pela picada de inseto,
o flebótomo, ou mosquito-palha. Este é o vetor da doença, que é
causada por protozoários do gênero Leishmania. A infecção
humana é causada por cerca de 21 das 30 espécies que infectam
mamíferos. A leishmaniose inclui duas das principais doenças, a
leishmaniose cutânea e a leishmaniose visceral.
Leishmaniose

➢ Muitas espécies de Leishmania infectam animais, assim como os


seres humanos. A distribuição é mundial, mas 90% dos casos de
leishmaniose visceral ocorrem na Índia, Bangladesh, Nepal,
Sudão, Etiópia e Brasil, enquanto 90% dos casos de leishmaniose
cutânea ocorrem no Afeganistão, Argélia, Irã, Arábia Saudita,
Síria, Brasil, Colômbia, Peru e Bolívia.
Leishmaniose
➢ A forma mais comum de leishmaniose é a cutânea, que
geralmente aparece como uma ou mais úlceras indolores.

➢ A leishmaniose visceral é uma doença febril, com perda de


peso, aumento do baço e do fígado, e diminui a produção de
células sanguíneas que podem levar a hemorragias, anemia e
infecções com outros microrganismos.
Leishmaniose
Leishmaniose

➢ Sem tratamento, esta forma da doença é quase sempre fatal. A


leishmaniose tegumentar é uma forma rara da doença que
pode ocorrer meses ou anos após a cura de uma úlcera de
leishmaniose cutânea. Esta forma da doença pode afetar o
septo nasal, o palato e outras partes da nasofaringe.
Leishmaniose
➢ A melhor maneira para os viajantes para evitar a infecção é para
se proteger de mordidas de insetos. Para diminuir o risco de ser
mordido, devem-se evitar atividades ao ar livre, especialmente
desde o anoitecer ao amanhecer, quando flebotomíneos
geralmente são os mais ativos. Ao ar livre, deve-se minimizar a
quantidade de pele exposta.

➢ Na medida em que o clima permite, devem-se usar camisas de


mangas compridas, calças compridas e meias. É importante que
se aplique repelente na pele exposta, e sob as extremidades das
mangas e pernas. Quando em ambientes fechados, é
recomendável manter-se em áreas com telas para evitar a
entrada dos insetos.
Doença de Chagas
➢ A doença de Chagas foi nomeada pelo médico brasileiro Carlos
Chagas, que descobriu a doença em 1909. É causada pelo
parasita Trypanosoma cruzi, transmitida para animais e
pessoas por insetos vetores que são encontrados somente nas
Américas (principalmente, nas zonas rurais da América Latina,
onde a pobreza é generalizada).
Doença de Chagas
➢ Doença de Chagas (infecção por T. cruzi) é também referida
como a tripanossomíase americana.
Doença de Chagas

➢ A infecção é geralmente adquirida por meio do contato com as


fezes de triatomíneos infectados (ou "barbeiro"), um inseto
sugador de sangue, que se alimenta de humanos e animais.
Doença de Chagas

➢ Os triatomíneos prosperam em condições precárias de


moradia (por exemplo, paredes de barro, telhados de palha).
Portanto, em países endêmicos, pessoas que vivem em áreas
rurais correm o maior risco de contrair a infecção.
Doença de Chagas

➢ Entretanto, a infecção adquirida a partir de produtos derivados


de sangue, transplante de órgãos ou transmissão congênita
continua a representar uma ameaça.

➢ O Trypanosoma cruzi é um protozoário heteroxênico com um


ciclo de vida complexo que envolve pelo menos quatro formas
evolutivas e dois hospedeiros, um inseto vetor e o hospedeiro
vertebrado mamífero. Durante seu ciclo de vida, o parasita
sofre alterações morfológicas, ultraestruturais e bioquímicas.
Doença de Chagas

Ciclo de vida da doença de Chagas


Doença de Chagas

➢ A doença de Chagas tem uma fase aguda e uma crônica. Se não


for tratada, a infecção ocorre ao longo da vida. A fase aguda
ocorre imediatamente após a infecção e pode durar até algumas
semanas ou meses, e os parasitas podem ser encontrados no
sangue circulante.
Doença de Chagas
➢ A infecção pode ser leve ou assintomática. Pode haver febre ou
inchaço ao redor do local da inoculação (onde o parasita entrou
na pele ou mucosas). Raramente, a infecção aguda pode
resultar em uma grave inflamação do músculo do coração ou
do cérebro e membranas que envolvem o cérebro (CDC,
2013d).
Doença de Chagas

➢ Após a fase aguda, a maioria das pessoas infectadas entra em


uma forma prolongada assintomática da doença (chamada
"crônica indeterminada"), durante a qual os parasitas poucos
ou nenhuns são encontrados no sangue. Neste período, a
maioria das pessoas não tem conhecimento de sua infecção.

➢ Muitas pessoas podem permanecer assintomáticas por toda a


vida e nunca desenvolver sintomas relacionados à doença. No
entanto, uma estimativa de 20 - 30% das pessoas infectadas
desenvolverão os sintomas, acarretando sérios problemas ao
longo da vida, com o risco de vir a óbito.
Doença de Chagas

➢ As complicações da doença de Chagas crônica podem incluir:


arritmia cardíaca, que pode levar à morte súbita; um coração
dilatado que não bombeia sangue bem; uma dilatação do
esôfago ou do cólon, levando à dificuldade de comer ou
defecar. Em pessoas que têm sistemas imunológicos debilitados
(por exemplo, devido à AIDS ou quimioterapia), a doença de
Chagas pode ser reativada com parasitas no sangue circulante.
Doença de Chagas

➢ As formas mais comuns de prevenção da doença são:

a) A prevenção primária corresponde às ações que impeçam a


transmissão do parasita ao indivíduo suscetível. Envolve o
controle do vetor por combate químico (inseticidas), a
melhoria da habitação e educação sanitária.

O exame prévio do sangue do doador, com pelo menos duas


técnicas sorológicas de alta sensibilidade, que permitem o
controle da transmissão transfusional. Podem-se citar também
o controle da transmissão congênita e o controle das
transmissões acidentais e por transplantes de órgãos;
Doença de Chagas

➢ As formas mais comuns de prevenção da doença são:

b) A prevenção secundária trata-se de instituir corretamente o


tratamento específico nos casos indicados e manter em boas
condições os doentes, evitando a evolução da cardiopatia
crônica;

c) Cabe ao nível terciário de prevenção a readequação do


paciente e aminimização da incapacidade instalada.
Toxoplasmose

➢ A toxoplasmose é causada pelo parasita protozoário


Toxoplasma gondii, pertencente ao reino protista, que infecta
naturalmente o homem, os animais selvagens e domésticos e
também os pássaros.
Toxoplasmose

felídeos
➢ Os hospedeiros definitivos são os , dado que
apenas neles ocorre o ciclo sexuado do parasito, com a
eliminação de oocistos, que esporulam no ambiente, tornando
infectantes. Nos Estados Unidos estima-se que 22,5% da
população de 12 anos foram infectadas com toxoplasma.
Toxoplasmose

➢ Em vários lugares em todo o mundo, 95% de algumas


populações foram infectadas com toxoplasma. A infecção é
mais frequentemente em áreas que têm climas quentes,
úmidos e baixas altitudes.
Toxoplasmose

➢ patogenia e sinais clínicos:

• Casos benignos: febre e discreto aumento ganglionar;

• Casos graves: compromete o sistema nervoso central, causa


alterações oculares, cegueira e em alguns casos aborto.
Toxoplasmose

➢ A toxoplasmose não é transmitida de pessoa para pessoa, exceto


em casos de mãe para filho (congênita), transfusão de sangue ou
de transporte e transplante de órgãos.

➢ Geralmente, as pessoas são infectadas por três principais vias de


transmissão: por alimentos, de animais para humanos (zoonótica),
de mãe para filho (congênita).
Toxoplasmose
A transmissão por alimentos ocorre por:

• ingestão de comida mal cozida, de carne contaminada


(especialmente carne de porco e cordeiro);

• ingestão acidental de carne mal cozida contaminada depois de


manuseá-la e não lavar bem as mãos (toxoplasma não pode ser
absorvido pela pele intacta);

• Ingestão do alimento que foi contaminado por facas, utensílios,


tábuas de corte, ou outros alimentos que tiveram contato com
matérias-primas, de carne contaminada.
Toxoplasmose

➢ Na transmissão de animais para humanos (zoonótica), os gatos


têm um papel importante na disseminação da toxoplasmose,
quando infectados pela ingestão de roedores infectados, aves ou
outros animais pequenos. Os gatos podem lançar milhões de
oocistos em suas fezes, durante três semanas após a infecção.
Toxoplasmose
➢ As pessoas podem ser infectadas por:

ingestão acidental de oocistos após tocar ou ingerir qualquer coisa


que tenha entrado em contato com fezes de um gato que contêm
Toxoplasma;

ingestão acidental de oocistos presentes no solo (por exemplo, não


lavar as mãos depois de jardinagem ou de comer frutas ou vegetais
não lavados de um jardim);
Toxoplasmose

➢ beber água contaminada com o parasita Toxoplasma;

➢ mãe para filho de transmissão (congênita); uma mulher que é


recém-infectada com Toxoplasma durante a gravidez pode passar a
infecção para o feto (infecção congênita).
Toxoplasmose

➢ A mulher pode não ter sintomas, mas pode haver consequências


graves para o feto, tais como doenças do sistema nervoso e os
olhos; raros casos de transmissão (receptores de transplantes de
órgãos podem ser infectados por receber um órgão de um doador
Toxoplasma positivo). Raramente, as pessoas também podem ser
infectados por receber sangue infectado por meio de transfusão.
Laboratório de trabalhadores que lidam com sangue infectado
também pode adquirir a infecção por inoculação acidental.
Ascaridíase

➢ Estima-se que aproximadamente 1,2 bilhões de pessoas


estejam infectadas por Ascaris lumbricoides em todo mundo.
Ascaridíase
➢ A intensidade da infecção é um fator-chave na sintomatologia
e gravidade da doença causada por estes parasitos, quando
estabelecida, donde se pode concluir que a maior parte da
população é portadora assintomática da infecção, segundo os
autores.

➢ Ascaris, ancilostomídeos, Trichuris são conhecidos como os


helmintos (vermes parasitas). Juntos, eles representam maior
carga da doença em todo o mundo. O parasita vive no intestino
e seus ovos são passados nas fezes de pessoas infectadas.
Ascaridíase

➢ Se a pessoa infectada defeca fora (arbustos perto, num jardim


ou no campo) ou se as fezes de uma pessoa infectada são
usadas como fertilizantes, os ovos são depositados no solo e
eles podem se transformar em uma forma que é infecciosa.

Ascaridíase é causada pela ingestão de ovos.


Ascaridíase

Isso pode acontecer quando as mãos ou os dedos são


contaminados pela sujeira conduzida à boca ao se consumirem
vegetais ou frutas que não foram cuidadosamente cozidos,
lavados ou descascados.
Ascaridíase
➢ As pessoas infectadas com Ascaris muitas vezes não apresentam
sintomas.

Quando ocorrem sintomas podem ser leves e incluem desconforto


abdominal.

Infecções pesadas podem causar obstrução intestinal e prejudicar o


crescimento em crianças.

➢ Outros sintomas, como tosse, é devido à migração dos vermes


pelo corpo. A Ascaridíase é tratável com medicação prescrita pelo
médico.
Ascaridíase

Ciclo de vida da ascaridíase


Ascaridíase

➢ vermes adultos (1) vivem no lúmen do intestino delgado. Uma


fêmea pode produzir cerca de 200 mil ovos por dia, que são
passados junto com as fezes

(2). Os ovos não fertilizados podem ser ingeridos, mas não são
infectantes. Os ovos férteis e embrionados tornam-se infectantes
após 18 dias a várias semanas

(3), dependendo das condições ambientais (terra úmida, quente e


sombreado). Depois que os ovos infectantes são ingeridos;
Ascaridíase

➢ (4), As larvas invadem a mucosa intestinal, e são carreadas pela


circulação sistêmica para os pulmões .
➢ (7) As larvas maduras ainda nos pulmões (10 a 14 dias)
penetram pelas paredes dos alvéolos, sobem a árvore
brônquica até a garganta, e são engolidos

➢ (1). Ao chegar ao intestino delgado, que se transformam em


vermes adultos.

➢ Entre 2 e 3 meses são necessários a partir da ingestão dos ovos


infectantes para ovoposição por fêmea adulta. Os vermes
adultos podem viver 1-2 anos.
Ascaridíase

➢ Sintomatologia e patologia da Ascarisíase

a) fase de invasão larvária;


b) síndrome de Loeffler (tosse, febre, eosinofilia, pneumonia);
c) fase intestinal;
d) má digestão, dores abdominais, perda de peso, irritabilidade,
obstrução intestinal;
e) enovelamento de vermes adultos;
f) migração de vermes adultos para outros locais (apêndice,
fígado) – detectável por raios X.
Ascaridíase

➢ Os vermes adultos podem sair pelo nariz, boca ou ânus.


Malária
➢ A malária é uma doença grave, e por vezes fatal, causada por
um parasita que acomete mais comumente um determinado
tipo de mosquito que se alimenta de sangue humano.

➢ Sintomatologia: febre alta, calafrios, e síndrome gripal. Embora


possa ser uma doença mortal, a malária geralmente pode ser
prevenida.

Anopheles
Malária

➢ Onde a malária é encontrada depende, principalmente, de


fatores climáticos como: temperatura, umidade e precipitação.
A malária é transmitida em áreas tropicais e subtropicais, onde
os mosquitos do gênero Anopheles podem sobreviver e se
multiplicar.
Malária
➢ Os parasitas da malária podem completar seu ciclo de vida no
mosquito (período de incubação extrínseca). Em temperaturas
abaixo de 20°C, o Plasmodium falciparum (agente etiológico da
malária) não pode completar seu ciclo de vida no mosquito, e
assim não pode ser transmitido. Em muitos países com malária
endêmica, a transmissão não ocorre em todas as partes.
Malária

➢ Mesmo em áreas tropicais e subtropicais, a transmissão não irá


ocorrer: em altitudes muito elevadas, durante as estações mais
frias em algumas áreas, em desertos (excluindo os oásis), em
alguns países onde a transmissão foi interrompida por meio de
controle de sucesso/programas de eliminação.
Malária
➢ Geralmente, nas regiões mais quentes, mais perto do equador,
a transmissão é mais intensa e a malária é transmitida durante
todo o ano.

➢ A maior transmissão é encontrada na África ao Sul, Saara e em


partes da Oceania, como Papua Nova Guiné. Em regiões mais
frias, a transmissão é menos intensa e mais sazonal. Lá,
Plasmodium vivax pode ser mais prevalente, pois é mais
tolerante e com menor temperatura ambiente.
Malária
➢ Em muitas áreas temperadas, como a Europa Ocidental e os
Estados Unidos, o desenvolvimento econômico e de medidas
de saúde pública conseguiram eliminar a malária. No entanto,
a maioria dessas áreas tem mosquitos Anopheles, que podem
transmitir a malária e a reintrodução da doença é um risco
constante.
Malária
➢ Após a picada infecciosa pelo mosquito Anopheles, um período
de tempo (o "período de incubação") passa antes do
aparecimento dos primeiros sintomas. O período de incubação
na maioria dos casos varia de 7 a 30 dias. Os períodos mais
curtos são observados com maior frequência por P. falciparum e
os mais longos com P. malarie.

P. malarie P. falciparum
Malária
➢ A forma clássica da malária dura de 6 a 10 horas.
➢ fase fria (sensação de frio, tremores);

➢ fase quente (febre, dores de cabeça, vômitos, convulsões em


crianças pequenas)

➢ fase de sudorese (suor, volta à temperatura normal, cansaço).


Malária

➢ Classicamente, mas raramente observada, os ataques ocorrem


a cada dois dias com a "febre terçã" parasitas (P. falciparum, P.
vivax e P. ovale) e a cada três dias com o “febre quartã"
parasita (P. malariae).

➢ Sintomas: febre, calafrios, suores, dores de cabeça, náuseas e


vômitos, dores no corpo, mal-estar geral.
Malária

➢ Em países onde a malária é muito frequente, os moradores


geralmente reconhecem os sintomas como a malária e tratam-
se sem pedir a confirmação de diagnóstico ("tratamento
preventivo"). Os achados físicos podem incluir: temperaturas
elevadas, transpiração, fraqueza, aumento do baço, icterícia
moderada, alargamento do fígado.
Malária
➢ Malária grave, ocorrem as infecções complicadas, tais como:
falência de órgãos ou anomalias graves no sangue do paciente
ou no seu metabolismo.

➢ Malária severa incluem: a malária cerebral, com


comportamento anormal, perda da consciência, convulsões,
coma, ou outras anormalidades neurológicas;
Malária

➢ Anemia grave devido à hemólise (destruição dos glóbulos


vermelhos); hemoglobinúria (hemoglobina na urina), devido à
hemólise; a síndrome do desconforto respiratório agudo
(SDRA), uma reação inflamatória nos pulmões, que inibe a troca
de oxigênio, que pode ocorrer mesmo após a contagem de
parasitas diminuírem em resposta ao tratamento;
Malária
➢ anormalidades na coagulação do sangue; pressão arterial
baixa, causada por colapso cardiovascular; insuficiência renal
aguda; hiperparasitemia, onde mais de 5% das células
vermelhas do sangue são infectadas por parasitas da malária; a
acidose metabólica (excesso de acidez no sangue e fluidos do
tecido), muitas vezes em associação com hipoglicemia;

➢ hipoglicemia (baixa glicose no sangue). A hipoglicemia também


pode ocorrer em mulheres grávidas com malária não
complicada, ou depois do tratamento com quinino.

➢ A malária grave é uma emergência médica e deve ser tratada


urgentemente e de forma agressiva.
Malária

➢ As drogas antimaláricas tomadas para a profilaxia por viajantes


podem retardar o aparecimento de sintomas de malária por
semanas ou meses, muito tempo depois que o viajante tenha
deixado a área endêmica da malária. Isto pode acontecer
especialmente com P. vivax e P. ovale, os quais podem produzir
parasitas em estágio dormente no fígado, reativando as fases da
doença meses após a picada do mosquito infectante.

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