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Medicamentos para
Esclerose Múltipla
Atualmente existem várias opções de tratamento da EM que
demonstram diminuir a frequência de recidivas e retardar a
progressão da doença. Existem várias maneiras pelas quais essas
opções de tratamento podem ser adotadas. Alguns tratamentos
usam injeção (subcutânea ou intramuscular) enquanto outros são
administrados por via intravenosa (por infusão) ou por via oral.
O tratamento da esclerose múltipla (EM) sofreu grande evolução nas
últimas duas décadas, graças aos medicamentos denominados de
“modificadores de doença”, por diminuírem os surtos e/ou a evolução
da doença. São divididos em dois grupos: os imunomoduladores e
os imunossupressores.
Os primeiros imunomoduladores
Os primeiros imunomoduladores, considerados medicamentos de
“primeira linha” no tratamento, ou “iniciais”, são empregados por
meio de injeções intramusculares ou subcutâneas, além da opção de
comprimido (teriflunomida).
Outras opções de imunomoduladores para uso por via oral disponíveis
são o fingolimode o fumarato de dimetila. Em caso de necessidade de
medicamentos mais fortes, podem ser empregados os
imunossupressores, como o alentuzumabe, ocrelizumabe, ou
mitoxantrona.
Os imunomoduladores diminuem a ocorrência dos surtos e muitos
indivíduos deixam inclusive de apresentá-los após o início da
medicação, sendo alguns destes candidatos a terem seus
medicamentos suspensos após cinco ou mais anos de tratamento.
Em outros casos, entretanto, o medicamento pode não surtir qualquer
efeito, sendo em geral substituído após um período de 6 a 12 meses de
uso.
Seu médico irá trabalhar em colaboração com você para encontrar o
medicamento que funcionará melhor no seu caso, tentando evitar
possíveis efeitos colaterais pertinentes a cada um deles.
No caso da EM recorrente-remitente o seu médico poderá escolher
uma das drogas modificadoras da doença. Elas são chamados de
modificadoras da doença pois podem realmente retardar a progressão
da esclerose múltipla e prevenir recaídas. Essas drogas funcionam
moderando o sistema imunitário de modo que não ataque o
revestimento protetor (mielina) que envolve os neurônios.