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ARTE • Tainá

Arte greco-romana Lista 5

Aluno(a): _____________________________________________________________________________________________ Data: 18/04/2023

Arte Clássica - Greco-romana I

Sugestão:
Assista ao filme “Donald no país da Matemática” disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=wbftu093Yqk

No que se refere à periodização da história da Arte a tradição Clássica se desenvolveu em três períodos
histórico-artísticos:

1º: Grécia Antiga – quando surge o conceito de obra de Arte como objeto estético,
diferenciando-a dos demais objetos utilitários. Os romanos assimilaram esse conceito,
mas adequaram à suas necessidades;
*Obs.: Durante a Idade Média a produção artística se afastou da estética clássica
e foram criados novos estilos artísticos para representar as questões medievais como o
teocentrismo. Foram desenvolvidos estilos como Bizantino, Românico e Gótico.

2º: Idade Moderna – Renascimento Cultural (na Península Itálica). Além de


reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e
incontáveis realizações no campo das artes e das ciências, que superaram a herança
clássica. O ideal do humanismo tornou-se o próprio espírito desse período, que propôs a Venus of Arles.
ressurreição consciente do passado, considerado agora como fonte Louvre. Sec. I aC

de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse


ideal pode ser entendido como a valorização do homem e da natureza, em oposição ao
divino e ao sobrenatural.

*Obs.: Após o Renascimento, diversas tendências e movimentos artísticos


foram desenvolvidas, considerando mais ou menos ou referências clássicas, como por
exemplo, o Barroco. Há também o uso da expressão Maneirismo
para designar as tendências pós-renascentistas do período. Sobre
Davi, de esse termo, verifique quadro explicativo no desenrolar do texto
Michelangelo. 1501-4 abaixo.

3º: Neoclassicismo, na França – final do século XVIII (após a Revolução Francesa).


Retomada do classicismo em oposição ao Barroco e o Rococó, sendo o estilo adotado
como modelo nas Academias de Belas Artes. Assim, trata-se da institucionalização do
ensino de Arte aliada a um novo sistema voltado para a promoção do artista: Salões Arte,
Museus de Arte e Galerias.
*Obs.: O Neoclassicismo foi sucedido pelo Romantismo e, em sequência, por
Napoleão Bonaparte
outros estilos e movimentos ao longo do século XIX (Realismo, Impressionismo e como Marte
tendências pós-impressionistas) que desencadearam nas Vanguardas de Arte Moderna. pacificador. Antônio
Canova 1802-6.

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ARTE GREGA

A produção cultural dos gregos valorizou especialmente as ações humanas, na certeza de que o homem
era a criatura mais importante do universo. Assim, o conhecimento, através da razão, esteve sempre acima da
fé em divindades. Seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos, que dedicavam ao bem estar do
povo e a democracia.
A pintura grega encontrou uma forma de realização na arte da cerâmica, os vasos gregos são conhecidos
não só pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela harmonia entre o desenho, as cores e o espaço utilizado
para a ornamentação. No começo, os desenhos eram simplesmente formas geométricas elementares e com o
passar do tempo, elas foram gradativamente se enriquecendo, até adquirir volume. Surgiram então os
primeiros desenhos de plantas e animais guarnecidos por adornos chamados de meandros. Numa etapa
próxima, já no período arcaico (séculos VII e VI a.C.), começou a ser incluída nos desenhos a figura humana, que
apresentava um grafismo muito estilizado. E, com o aparecimento de novas tendências naturalistas, ela passou
a ser cada vez mais utilizada nas representações mitológicas, o que veio a aumentar sua importância.

No período arcaico (séculos VII e VI a.C.), quando os gregos começaram a trabalhar a pedra. Os motivos
mais comuns das primeiras obras eram simples estátuas de rapazes (kouros) e moças (korés). Essas figuras
humanas guardavam uma grande semelhança com as esculturas egípcias, as quais, obviamente, lhes haviam
servido de modelo. Com o advento do classicismo (séculos V e IV a.C.), a estatuária grega foi assumindo um
caráter próprio e acabou abandonando definitivamente os padrões orientais. Foi o consciencioso estudo das
proporções que veio oferecer a possibilidade de se copiar fielmente a anatomia humana, e com isso os rostos
obtiveram um ganho considerável em expressividade e realismo. Mais tarde introduziu-se o conceito de
contraposto - posição na qual a escultura se apoiava totalmente numa perna, deixando a outra livre, e o
princípio do dinamismo tomou forma nas representações de atletas em plena ação. Entre os grandes artistas
do classicismo estão: Policleto, (que criou a regra do "belo ideal" que divide o corpo humano em 8 partes iguais.
Essa regra é utilizada até hoje nas aulas de desenho.) Durante o período helênico (século III a.C.), verificou-se
uma ênfase nas formas herdadas do classicismo, e elas foram se sofisticando. O resultado disso foi o surgimento
de obras de inigualável monumentalidade e beleza.

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Na arquitetura, não resta dúvida de que o templo foi um dos


legados mais importantes da arte grega ao Ocidente. Foi a partir do
aperfeiçoamento dessa forma básica que se configurou o templo grego
tal como o conhecemos hoje. No princípio, os materiais utilizados eram
o adobe - para as paredes - e a madeira - para as colunas. Mas, a partir
do século VII a.C. (período arcaico), eles foram caindo em desuso, sendo
substituídos pela pedra. Surgiram então os primeiros estilos
arquitetônicos: o dórico, ao sul, nas costas do Peloponeso, e o jônico, a
leste. Os templos dóricos eram em geral baixos e maciços. As grossas
colunas que lhes davam sustentação não dispunham de base, e o fuste
tinha forma acanelada. O capitel, em geral muito
simples, terminava numa moldura convexa chamada
de eqüino. As colunas davam suporte a um
entablamento (sistema de cornijas) formado por uma
arquitrave (parte inferior) e um friso de tríglifos
(decoração acanelada) entremeado de métopas. A
construção jônica, de dimensões maiores, se apoiava
numa fileira dupla de colunas, um pouco mais
estilizadas. O capitel culminava em duas colunas
graciosas, e os frisos eram decorados em altos-
relevos. Mais adiante, no período clássico (séculos V
e IV a.C.), a arquitetura grega atingiu seu ponto
máximo. Aos dois estilos já conhecidos veio se somar
um outro, o coríntio, que se caracterizava por um
capitel típico cuja extremidade era decorada por folhas de acanto.
Assim, a história da arte grega está ligada às épocas da vida desse povo. O pré-helenismo foi um longo
período, no qual a arte estava se afirmando. Na época arcaica , a arte tomou formas definidas. A época clássica,
foi o momento da plenitude e da perfeição artística e cultural dos gregos. O helenismo foi o momento em que
os gregos já haviam chegado à plenitude e passaram a espalhar sua arte pelo Egito, pela Ásia Menor, pela Síria
e por Roma.

Referências:
PROENÇA, Graça. História da Arte. Ática, São Paulo: 2009.
GOMBRICH. A História da Arte. LTC, Rio de Janeiro: 2008.

Exercícios

1. (UNESP) Observe e compare os monumentos

Templo de Luxor, construído aproximadamente no século XIII a.C. no Egito.


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Pártenon, templo da acrópole de Atenas, construído no século V a.C. na Grécia.

Palácio do Planalto, construído no século XX em Brasília.

O elemento comum às construções apresentadas constitui:


a) um esforço de ostentação perdulária, de demonstração de hegemonia e de poder de grandes impérios
unificados.
b) uma expressão simbólica das concepções religiosas da Antiguidade, que se estenderam até os dias atuais.
c) um aspecto da arquitetura monumental que se opõe à concepção do homem como medida de todas as
coisas.
d) um princípio arquitetônico estrutural modificado ao longo da história por concepções religiosas, políticas e
artísticas.
e) uma comprovação do predomínio dos valores estéticos sobre os religiosos, políticos e sociais.

2. A cultura grega contribuiu diretamente na inauguração de várias manifestações artísticas, filosóficas e


científicas. Também marcou a origem da Mitologia, que buscava a explicação para as principais questões da
existência humana, da natureza e da sociedade.

Sobre a história política da Grécia, na Antiguidade Clássica, pode-se dizer que esta se caracterizou:
a) pela alternativa de dinastia hegemônica.
b) por uma federação estável, que era regida de forma ditatorial.
c) por uma organização imperial.
d) pela existência de cidades-estados que atuavam, politicamente, como unidades autônomas.
e) por uma organização teocrática.

3. O filme 300, que fez grande sucesso nos cinemas de todo o mundo em 2007, tematiza uma das batalhas mais
importantes das Guerras Médicas.
Tal evento pode ser caracterizado como um conflito que:
a) foi causado pelo processo de expansão territorial do império persa, que ambicionava expandir seus domínios
sobre os gregos.
b) enfraqueceu as cidades-Estado gregas e persas, facilitando o domínio macedônico sobre a região.
c) culminou no domínio dos gregos sobre os persas e no florescimento cultural de Esparta.
d) marcou o processo de unificação entre medas e persas, garantindo a sua supremacia econômica na região
da Mesopotâmia.
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4. A arte grega construiu espaço significativo na história do mundo ocidental. Sobre esta arte, pode-se afirmar
que:
a) privilegiou a pintura e a música, inspirando os artistas do tempo medieval e do renascimento;
b) teve, na arquitetura, obras de destaque, em que um dos princípios básicos era a harmonia das formas;
c) se destacou com originalidade, na música da antiguidade, influenciando depois os grandes artistas
modernistas;
d) se preocupou em seguir os ensinamentos realistas de Platão – o filósofo maior da cultura grega que se
dedicou ao estudo da estética;
e) não teve penetração na vida cotidiana das grandes cidades gregas, sendo apenas admirada pelas escolas
elitizadas.

5. O teatro trouxe expressões artísticas importantes para a formação do povo grego, as quais repercutiram
historicamente no mundo ocidental.
As tragédias gregas tinham, assim, notável força dramática e:
a) possuíam grande conteúdo ético, embora fossem distantes das manifestações religiosas;
b) tiveram repercussões na construção da filosofia e na cultura;
c) se restringiam às grandes ações dos mitos ligados às elites;
d) não expressavam momentos de conflito dos homens com a sua existência;
e) são iguais às tragédias modernas, explorando a ironia e o humor.

Gabarito: 1-D. 2-D. 3-A. 4-B. 5-B.

Arte Clássica - Greco-romana II

O aparecimento da cidade de Roma, presumivelmente em 753 a.C., está envolto em lendas e mitos. A
formação cultural dos romanos foi influenciada principalmente por gregos e etruscos, que ocuparam diferentes
regiões da península itálica entre os séculos XII e VI a.C. e contribuíram para que Roma se tornasse o centro de
um vasto império. Assim, a arte romana assimilou, da arte greco-helenística, a busca por expressar um ideal de
beleza, e, da arte etrusca, mais popular, a preocupação em expressar a realidade vivida.
Um dos legados culturais mais importantes deixados pelos etruscos
aos romanos foi o arco e da abóbada nas construções. Esses dois elementos
arquitetônicos permitiram aos romanos criar amplos espaços internos, livres
do excesso de colunas. O arco foi uma conquista que permitiu ampliar o vão
entre uma coluna e outra. Nele o centro não sofre maior sobrecarga que as
extremidades, e assim as tensões são distribuídas de forma mais homogênea.
Além disso, como o arco é construído com blocos de pedra, a tensão
comprime esses blocos e lhes dá maior estabilidade.
No final do século I d.C., Roma já havia superado as influências grega
e etrusca e estava pronta para desenvolver criações artísticas independentes
e originais.

TEMPLOS - Enquanto a concepção arquitetônica grega criava edifícios


para serem vistos do exterior, a romana procurava criar espaços interiores. O Panteão, construído em Roma
durante o reinado do imperador Adriano, é certamente o melhor exemplo dessa diferença. Planejado para

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reunir a grande diversidade de deuses existentes em todo o Império, o Panteão, com sua planta circular fechada
por uma cúpula, cria um local isolado do exterior, onde o povo se reunia para o culto.

TEATRO - Graças ao uso de arcos e abóbadas, herdados dos


etruscos, os romanos construíram edifícios - sobretudo anfiteatros -
bastante amplos. Do grego amphi (dois) e téathron (teatro), significa
"teatro com assentos dos dois lados do palco". Na Roma antiga, era
destinado a espetáculos públicos, combates de feras ou de
gladiadores, jogos e representações teatrais. Destinados a abrigar
muitos espectadores, esses anfiteatros alteraram significativamente a
planta do teatro grego. Assim, usando ordens de arcos sobrepostas, os
construtores romanos obtiveram apoio para construir o local
destinado ao público - o auditório.
Externamente, esse edifício era ornamentado por esculturas,
que ficavam dentro dos arcos, e por três ordens de colunas gregas.
Essas colunas, na verdade, eram meias colunas, pois ficavam presas à
estrutura das arcadas. Não tinham, portanto, a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-
la.

AQUEDUTOS - A arte romana revela-nos um povo de grande espírito prático: por onde passou,
estabeleceu colônias e construiu casas, templos, termas, aquedutos, mercados e edifícios governamentais. Uma
das mais representativas obras da construção civil dos romanos é o aqueduto conhecido até nossos dias por Le
Pont du Gard.

PINTURA E MOSAICO - A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades
de Pompéia e Herculano, soterradas pela erupção do Vesúvio, em 79 d.C., e cujas ruínas foram descobertas no
século XVIII.
Essas pinturas faziam parte da decoração interna dos edifícios e podem ser apreciadas em painéis que
recobriam as paredes das casas. Tanto na pintura como no mosaico, os artistas romanos, ora de maneira rústica
mas alegre, ora de maneira segura e brilhante, souberam misturar realismo com imaginação, e suas obras
ocuparam grandes espaços nas construções, complementando ricamente a arquitetura.

ESCULTURA - Por serem realistas e práticos, suas esculturas tinham um


interesse muito próprio: representar os traços característicos do retratado. O
resultado desse contato foi uma acomodação entre a concepção artística romana e a
grega.
A preocupação romana com representações bastante realistas pode ser
observada não só nas estátuas de imperadores, mas também nos relevos esculpidos
em monumentos que celebram feitos importantes do Império Romano. Entre esses
monumentos comemorativos, destacam-se a Coluna de Trajano, a Coluna de Marco
Aurélio e os Arcos triunfais.
Depois das primeiras décadas do século III, os imperadores romanos
começaram a enfrentar tanto lutas internas pelo poder quanto a pressão dos povos
bárbaros que, cada vez mais, investiam contra as fronteiras do Império. Com isso, o
interesse pelas artes diminuiu e poucos monumentos foram erguidos por ordem do Estado.
Começava a decadência do Império Romano que, no século V - precisamente em 476 -, perdeu seu
domínio sobre o vasto território do Ocidente para os imperadores germânicos.
Referências:
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PROENÇA, Graça. História da Arte. Ática, São Paulo: 2009.


GOMBRICH. A História da Arte. LTC, Rio de Janeiro: 2008.

Exercícios
1. Leia o texto abaixo e responda as questões a seguir.

“Os pensadores gregos confirmaram os romanos nessa convicção natural, ‘as artes do vulgo, as artes sórdidas’,
escreveu Sêneca, ‘são, segundo o filósofo Posidônio, as dos trabalhadores braçais, que empregam todo seu
tempo em ganhar a vida; tais ofícios nada têm de belo e em nada se parecem com o bem’”.
AIRÊS, Philippe e DUBY, George. (Org.) História da Vida Privada. v. I. São Paulo: Companhia das Letras, 1985, p. 115.

a) Explique o que significam “as artes do vulgo, as artes sórdidas”, citadas no texto.
b) Por que, de acordo com Posidônio, o trabalho “nada tem de belo”?

2. Observe a imagem.

O Templo da Concórdia foi construído no sul da Sicília, no século V a.C., e é um marco da:

a) arte românica, caracterizada pelos arcos de meia volta e pela inspiração religiosa politeísta.
b) arquitetura clássica, imposta pelos macedônios à ilha no processo de helenização empreendido por
Alexandre, o Grande.
c) arte etrusca, oriunda do norte da península itálica e desenvolvida no Mediterrâneo durante o período de
hegemonia romana.
d) arquitetura dórica, levada à ilha pelos gregos na expansão e colonização mediterrânea da chamada Magna
Grécia.
e) arte gótica, marcada pela verticalização das construções e pela sugestão de ascese dos homens ao reino dos
céus.

3. (Unicamp 2021) Os aposentos comuns são aqueles aos quais o povo pode ir, como os vestíbulos e pátios.
Assim, magníficos vestíbulos, aposentos e átrios não são necessários para as pessoas de fortuna comum, pois
visitam, mas não são visitados. As casas de banqueiros deveriam ser mais espaçosas e vistosas, protegidas
contra ladrões. Advogados e retóricos deveriam morar com elegância. Para aqueles que ocupam cargos e
magistraturas, deveriam ser feitos vestíbulos reais, amplos e devidamente decorados com grandeza.
(Adaptado de Vitrúvio, “Sobre a Arquitetura”, em Pedro Paulo Funari, Antiguidade Clássica. Campinas: Editora da
Unicamp, 2003, p. 81.)

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O arquiteto romano Vitrúvio expressa, em seu texto clássico sobre os princípios da Arquitetura,
a) a naturalização das diferenças sociais impressas na vida material, já que as habitações ditas comuns deveriam
ser simples e as dos enriquecidos deveriam ser espaçosas e vistosas.
b) a resistência contra as diferenças sociais impressas na vida material, já que as habitações de pessoas de
fortuna comum, magistrados e funcionários públicos deveriam ser iguais.
c) a percepção das diferenças sociais durante todo o Império Romano, materializadas nas habitações, e a busca
por moradias mais belas e espaçosas para todos.
d) a determinação em conservar as diferenças sociais no Império Romano, a partir de políticas públicas de
construção de moradias amplas para pessoas de fortuna comum.

4. (UFAL) Considere a ilustração.

Durante muitos séculos, os antigos romanos divertiram-se com a atuação dos gladiadores nos chamados
espetáculos públicos, que utilizavam diferentes tipos de armas, permitidas pelas autoridades de Roma, como
as que podem ser observadas na ilustração. Esses gladiadores eram recrutados, principalmente, entre

a) homens poderosos da plebe.


b) cidadãos da nobreza romana.
c) servos dos latifúndios estatais.
d) escravos das áreas dominadas.
e) heróis das conquistas romanas.

5. (UNICAMP 2017)

(https://fr.wikipedia.org/wiki/Perl_(Sarre)#/media/File:Retiarius_stabs_secutor_(color).jpg. Acessado em 12/08/2016.)

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A imagem acima retrata parte do mosaico romano de Nennig, um dos mais bem conservados que se encontram
até o momento no norte da Europa. A composição conta com mais de 160 m2 e apresenta como tema cenas
próprias de um anfiteatro romano.

A partir da leitura da imagem e do conhecimento sobre o período em questão, pode-se afirmar corretamente
que a imagem representa
a) uma luta entre três gladiadores, prática popular entre membros da elite romana do século III d. C, que foi
criticada pelos cristãos.
b) a popularidade das atividades circenses entre os romanos, prática de cunho religioso que envolvia os
prisioneiros de guerra.
c) uma das ações da política do pão e do circo, estratégia da elite romana que usava cidadãos romanos na arena,
para lutarem entre si e, assim, divertir o povo.
d) uma luta entre gladiadores, prática que tinha inúmeras funções naquela sociedade, como a diversão, a
tentativa de controle social e a valorização da guerra.

Gabarito: 1- A estrutura social da sociedade antiga privilegiava a riqueza e o ócio, duas características vistas como virtudes. A vida e a dignidade do
homem não são medidas pelo seu trabalho, mas por sua habilidade em viver de renda. A vida ociosa permite o tempo necessário de se dedicar a
tarefas reservadas para aqueles moralmente dignos, que enaltecem a existência humana, tais como a filosofia e o serviço público. A hierarquia social
da sociedade antiga foi baseada na divisão entre aqueles com meios de garantir seu sustento sem ter que trabalhar e os demais, que desenvolviam
tarefas braçais ou serviços considerados menos dignos. Assim, o trabalho é visto como obrigação relegada àqueles que, por causa de sua condição
social, são incapazes de contribuir para o desenvolvimento humano, uma condição perniciosa à sociedade antiga. O poder político na sociedade
antiga estava altamente limitado e reservado para aqueles que viviam de renda e dedicavam a vida à ociosidade. 2-D. 3-A. 4-D. 5-D.

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