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Prova domiciliar 1

Disciplina: O.T.N – Prof. Milton Torres


Aluno: Bruno Vieira Nº: 1 Turma: 2C-ELT SUB – Data:07/04/2024

2 – Segunda a CLT, que deveres cabem ao empregador?

- Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e contratuais: O empregador deve


respeitar e garantir que tanto as leis trabalhistas quanto os termos do contrato de
trabalho sejam seguidos.
- Garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável: O empregador deve adotar
medidas para proteger a saúde e a segurança dos funcionários no local de trabalho.
- Pagar salários e benefícios em conformidade com a lei e o contrato de trabalho: Isso
inclui pagar os salários devidos, bem como quaisquer benefícios adicionais
especificados no contrato ou exigidos por lei.
- Fornecer equipamentos de proteção individual (EPIs): O empregador deve
disponibilizar e garantir o uso adequado de equipamentos de proteção individual
quando necessário para garantir a segurança dos trabalhadores.
- Manter registros e documentos trabalhistas em ordem: O empregador deve manter
registros precisos e atualizados de todas as informações relacionadas ao emprego de
seus funcionários, como registros de horas trabalhadas, folhas de pagamento e
informações de benefícios.
- Respeitar os direitos fundamentais do trabalhador: Isso inclui garantir a liberdade de
associação sindical, não discriminar os funcionários com base em características
protegidas por lei (como raça, gênero, religião, etc.) e respeitar os direitos à intimidade
e privacidade dos funcionários.

4 – Quais os benefícios para os empregados que trabalham em situações de


insalubridade? Tem NR para isso? Qual?

A NR que trata especificamente da segurança e saúde no trabalho em ambientes


insalubres é a NR 15 e os benefícios para os empregados que trabalham nessas
condições são:

- Adicional de Insalubridade: Os trabalhadores que exercem suas atividades em


condições consideradas insalubres têm direito a um adicional sobre o salário,
conforme determinado pela NR 15. Esse adicional varia de acordo com o grau de
insalubridade (mínimo, médio ou máximo) e o salário mínimo regional ou nacional.
- Fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): O empregador é
obrigado a fornecer os EPIs necessários para proteger os trabalhadores dos riscos à
saúde presentes no ambiente de trabalho insalubre.
- Monitoramento da Saúde Ocupacional: Os trabalhadores expostos a agentes
insalubres devem passar por avaliações médicas periódicas para monitorar sua saúde
ocupacional e identificar possíveis efeitos adversos da exposição.

- Limitações na Jornada de Trabalho: Dependendo do grau de insalubridade e dos


riscos associados, pode haver limitações na jornada de trabalho dos funcionários
expostos a essas condições.
5 – Quais as mudanças ocasionadas pela nova lei de estágio - 11788?

- Definição e Requisitos: A lei definiu o estágio como o ato educativo escolar


supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o
trabalho produtivo de estudantes. Também estabeleceu requisitos para a
caracterização do estágio, como a matrícula e frequência regular do estudante em
instituições de ensino.
- Jornada de Trabalho: Limitou a jornada de estágio para 6 horas diárias e 30 horas
semanais para estudantes do ensino superior, ensino médio, educação profissional de
nível médio e educação especial. Para estudantes de ensino fundamental, a jornada
máxima é de 4 horas diárias, exceto na modalidade de educação de jovens e adultos,
em que a jornada pode ser de até 6 horas diárias.
- Férias: Estabeleceu que os estagiários têm direito a recesso remunerado de 30 dias a
cada 12 meses de estágio, preferencialmente durante suas férias escolares.
- Seguro Contra Acidentes: Tornou obrigatória a contratação de seguro contra
acidentes pessoais em favor do estagiário, custeado pela parte concedente do estágio.
- Termo de Compromisso de Estágio: Exigiu a celebração de um termo de compromisso
de estágio entre o estudante, a instituição de ensino e a parte concedente do estágio
(empresa), estabelecendo as condições do estágio.
- Bolsa-Auxílio e Benefícios: Não estabeleceu a obrigatoriedade de concessão de bolsa-
auxílio ou benefícios, mas permitiu que sejam estipulados no termo de compromisso
de estágio.

6 – De acordo com a nova lei, o estagiário tem direito a férias?

Sim, Estabeleceu que os estagiários têm direito a recesso remunerado de 30 dias a


cada 12 meses de estágio, preferencialmente durante suas férias escolares.

7 – Qual a duração da jornada de trabalho? A mesma foi revisada pela reformista


trabalhista de 2017?

A jornada de estágio para estudantes do ensino superior, ensino médio,


educação profissional de nível médio e educação especial é limitada a 6 horas diárias e
30 horas semanais. Já para estudantes do ensino fundamental, a jornada máxima é de
4 horas diárias, exceto na modalidade de educação de jovens e adultos, em que a
jornada pode ser de até 6 horas diárias.

A Reforma Trabalhista de 2017 não impactou diretamente a jornada de


trabalho dos estagiários, uma vez que ela é regulada especificamente pela Lei do
Estágio. No entanto, a Reforma Trabalhista trouxe alterações em diversos aspectos das
relações de trabalho, como flexibilização de jornada para trabalhadores CLT, mas essas
mudanças não se aplicam aos estagiários, que têm sua jornada regida pela legislação
específica do estágio.

8 – Quantas horas de descanso deve haver entre uma jornada de trabalho e


outra? Esse intervalo foi revisado pela reformista trabalhista de 2017?
Segundo CLT, o intervalo entre duas jornadas de trabalho deve ser de, no
mínimo, 11 horas consecutivas. Isso significa que um trabalhador deve ter pelo menos
11 horas de descanso entre o término de uma jornada de trabalho e o início da
próxima.
A Reforma Trabalhista de 2017 trouxe algumas alterações em relação aos
intervalos entre jornadas de trabalho, principalmente no contexto de jornadas
parciais, teletrabalho e outras modalidades flexíveis de trabalho. No entanto, o
intervalo mínimo de 11 horas entre jornadas não foi alterado pela reforma e continua
sendo um direito garantido aos trabalhadores pela legislação trabalhista brasileira.

9 – O que fazer se o empregado demitido, comparecendo ao sindicato ou ao Ministério


do Trabalho para homologação da rescisão trabalhista, se negar a receber as verbas
devidas?

- Notificação por Escrito: O empregador pode elaborar um documento por escrito


informando ao empregado sobre as verbas rescisórias que lhe são devidas e a
necessidade de recebê-las. Esse documento deve ser entregue ao empregado e uma
cópia deve ser mantida para registro.
- Registro na Carteira de Trabalho: O empregador pode registrar na carteira de
trabalho do empregado as verbas rescisórias que foram pagas e as que estão
pendentes de pagamento.
- Notificação ao Sindicato ou Ministério do Trabalho: Caso o empregado se recuse a
receber as verbas rescisórias na presença do sindicato ou do Ministério do Trabalho
durante a homologação da rescisão, o empregador pode notificar oficialmente essas
entidades sobre a situação.
- Procedimento Judicial: Se todas as tentativas de acordo extrajudicial falharem, o
empregador pode recorrer ao judiciário para resolver a questão. Pode-se ingressar
com uma ação judicial para obrigar o empregado a receber as verbas rescisórias
devidas.
Em resumo, é importante que o empregador documente todas as tentativas de
pagamento das verbas rescisórias e as recusas do empregado em recebê-las. Se todas
as tentativas de acordo amigável falharem, o próximo passo pode ser buscar
orientação jurídica para resolver a questão por meio do judiciário.

11 – Como é a terceirização de atividades em uma empresa? Pode para atividades fim?


Isso foi revisado na reforma trabalhista de 2017?
A terceirização de atividades em uma empresa ocorre quando esta contrata
uma outra empresa (terceirizada) para realizar determinadas atividades que não fazem
parte de sua atividade principal. Essas atividades terceirizadas podem ser diversas,
como serviços de limpeza, segurança, TI, entre outros.
Antes da Reforma Trabalhista de 2017, havia uma série de restrições à
terceirização de atividades fim, ou seja, aquelas que estavam diretamente
relacionadas à atividade principal da empresa contratante. As empresas podiam
terceirizar apenas atividades meio, ou seja, aquelas que não estavam diretamente
ligadas ao objeto social da empresa.
Com a Reforma Trabalhista de 2017, houve uma mudança significativa nesse
aspecto. A Lei nº 13.429/2017 e a Lei nº 13.467/2017, conhecida como a Reforma
Trabalhista, autorizaram a terceirização irrestrita, permitindo que as empresas
terceirizassem tanto atividades meio quanto atividades fim.

19 – Na rescisão por justa causa é possível a homologação pelo sindicato ou no


Ministério do Trabalho?

Sim, mesmo em casos de rescisão por justa causa, é possível realizar a


homologação pelo sindicato ou no Ministério do Trabalho. A homologação da rescisão
é um procedimento obrigatório para garantir que todos os direitos do trabalhador
estejam sendo respeitados, independentemente do motivo da rescisão do contrato de
trabalho.
Durante o processo de homologação, o sindicato ou o Ministério do Trabalho
verifica se as verbas rescisórias estão sendo pagas corretamente e se não há
irregularidades no desligamento do trabalhador. Mesmo em casos de rescisão por
justa causa, é importante que o empregador cumpra todas as obrigações legais e
garantias trabalhistas do empregado.

27 – As horas extras ficam incorporadas ao salário?

As horas extras não são incorporadas ao salário base do empregado. Elas são
pagas de forma adicional, geralmente com um acréscimo no valor da hora trabalhada.
O pagamento das horas extras é calculado com base no valor da hora normal de
trabalho do empregado, acrescido do percentual adicional estabelecido por lei ou por
acordo coletivo.
No Brasil, a legislação trabalhista estabelece que as horas extras devem ser
remuneradas com um acréscimo mínimo de 50% sobre o valor da hora normal. Em
algumas situações específicas, esse percentual pode ser maior, como nos casos de
horas extras realizadas em feriados, por exemplo.

38 – O empregado que se afastar por motivo de doença, tem o direito de correção


salarial igual àquela obtida por outros funcionários, após seu retorno ao trabalho?

Sim, de acordo com a jurisprudência consolidada dos tribunais trabalhistas


brasileiros, o empregado que se afasta por motivo de doença tem direito à correção
salarial igual àquela obtida por outros funcionários, após seu retorno ao trabalho. Esse
direito está fundamentado no princípio da isonomia salarial, que garante tratamento
igualitário aos trabalhadores que desempenham a mesma função ou que estão em
situações similares.

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