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Explorando As Raizes Do Racismo Estrutural No Brasil
Explorando As Raizes Do Racismo Estrutural No Brasil
Explorando As Raizes Do Racismo Estrutural No Brasil
DISCIPLINA: Sociologia
TURMA: 3F
Contextualização
ligado a uma série de fatores, incluindo acesso limitado a alimentos saudáveis, exposição a
ambientes poluídos e discriminação no atendimento médico.
Desigualdade Socioeconômica: O racismo estrutural contribui para a manutenção da
desigualdade socioeconômica no Brasil. Minorias étnicas, especialmente pessoas negras e
indígenas, enfrentam maiores dificuldades no acesso a emprego, educação de qualidade,
serviços de saúde e moradia digna.
Mídia e Cultura: A representação estereotipada de pessoas negras na mídia e na cultura
popular contribui para a perpetuação do racismo estrutural, reforçando ideias preconceituosas
e limitadas sobre esses grupos.
Legislação e Justiça: O sistema judicial brasileiro também é permeado por preconceitos
raciais, com pessoas negras e indígenas sendo mais suscetíveis à criminalização e à aplicação
desigual da lei.
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Importância do tema
O racismo estrutural é uma realidade que permeia muitas sociedades em todo o mundo,
incluindo os Estados Unidos, o Brasil e muitos países europeus. O significado histórico de
hoje é evidenciado pelas persistentes desigualdades socioeconómicas e raciais em muitas
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Escravidão no Brasil
Base econômica: A economia escravista era centralizada na mão-de-obra negra, que era
explorada de forma brutal para sustentar as atividades agrícolas e extrativistas. Essa base
econômica estabeleceu uma divisão clara entre os donos de terra, geralmente brancos, e os
trabalhadores escravizados, geralmente negros.
Mistura cultural: A miscigenação forçada entre africanos, indígenas e europeus resultou em
uma sociedade multirracial, porém, essa mistura não significou uma abolição das hierarquias
raciais. Pelo contrário, a cor da pele continuou sendo um fator determinante na posição social
das pessoas.
Leis e políticas discriminatórias: Durante a escravidão e após a sua abolição, foram
implementadas diversas leis e políticas discriminatórias que perpetuaram a desigualdade
racial. Isso incluiu medidas como a proibição do casamento interracial, restrições ao acesso à
educação e ao emprego, e a falta de proteção legal para os direitos dos negros.
Legado cultural e simbólico: O racismo estrutural deixou um legado cultural e simbólico
que perdura até os dias de hoje. Expressões de racismo, como estereótipos negativos e a
valorização da branquitude como padrão de beleza e sucesso, são exemplos desse legado.
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Colonização e Miscigenação
Colonização: Desde o início da colonização portuguesa no século XVI, houve uma
rápida expansão do território brasileiro por meio da exploração de recursos naturais,
principalmente através da produção de cana-de-açúcar e posteriormente de café. Esse
processo de colonização foi baseado na exploração econômica, incluindo o uso extensivo de
mão-de-obra escrava africana. A presença maciça de escravos africanos moldou
profundamente a demografia do país e estabeleceu as bases para a diversidade racial.
menor qualidade de cuidados de saúde. Além disso, as comunidades negras muitas vezes têm
acesso limitado a serviços de saúde básicos devido à falta de infraestrutura, transporte e
seguro saúde.
Insegurança e violência: O racismo estrutural contribui para a insegurança e a violência que
afetam as comunidades negras de maneira desproporcional. Isso inclui violência policial,
discriminação no sistema de justiça criminal, criminalização da pobreza e falta de acesso a
recursos de segurança e proteção.
Educação:
O mesmo IBGE indica que, embora a taxa de analfabetismo no Brasil tenha diminuído
significativamente nas últimas décadas, ainda é mais alta entre a população negra em
comparação com a população branca.
Também há disparidades no acesso à educação de qualidade entre escolas frequentadas
predominantemente por alunos negros e aquelas frequentadas predominantemente por alunos
brancos.
Dados contemporâneos
Em 2021, a taxa de informais entre a população branca era de 32%; entre os pretos, de
43%; e entre os pardos, de 47%. Ao olhar o rendimento médio, a diferença é ainda maior. O
dos trabalhadores brancos foi quase o dobro de pretos e pardos.
De todos os pretos e pardos brasileiros, cerca de 35% viviam com R$ 486, praticamente o
dobro da proporção de brancos na linha da pobreza.
segundo o Atlas da Violência 2021, 77% das vítimas de homicídios e que a taxa de violência
letal contra elas seja 162% maior que entre cidadãos não negros.
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