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MATERIAL DE APOIO

AO EDUCADOR

Ateliê de Costura e Memória


11 A 29 DE JUNHO DE 2019
COMO USAR ESTE MATERIAL

Olá, educador!
Antes, para que os grupos venham preparados e saibam
Se este material chegou às suas mãos, é porque já temos um
previamente o que irão ver. Depois, para que toda
encontro marcado com você e seu grupo na CAIXA Cultural
Curitiba. Para que as atividades agendadas sejam ainda mais informação e discussão gerada na visita possam resultar
proveitosas, enviamos este conteúdo com uma breve em reflexões e atividades diversas quando os grupos
explanação sobre o que será abordado no momento das retornarem para a sala de aula ou seu local de reunião.
visitas. O Programa Educativo Gente Arteira entende que as Acreditamos que dessa maneira a visita se tornará uma
ações promovidas no espaço da CAIXA Cultural são fontes
atividade ainda mais enriquecedora e produtiva.
inesgotáveis de conhecimento e reflexão e que o pouco
tempo que dispomos para atender os grupos (em média uma Neste material apresentamos um resumo sobre a
hora e meia de visita) não são suficientes para trazer à tona proposta de atividade, bem como questões que serão
reflexões essenciais para a compreensão dos visitantes, sejam
eles crianças ou adultos. abordadas pelos mediadores durante a visita e links na
internet para estudo e elaboração de atividades pelos
Nossa sugestão é que o responsável pelo grupo, com o
auxílio do material apresentado na sequência, aborde educadores. Ao final, também apresentaremos as regras
aspectos dessa atividade antes e depois de visitar nosso da visitação e informações importantes para os
espaço. responsáveis dos grupos.
CONTEÚDO DA
ATIVIDADE
A PROPOSTA
A oficina Ateliê de Costura e Memória é uma proposta de
ocupação do espaço das galerias da CAIXA Cultural Curitiba
elaborada e produzida pelo Educativo Gente Arteira para ser
oferecida ao público que frequenta as exposições por meio do
agendamento de visitas.
Os visitantes são convidados a conhecer a produção de diversos
artistas brasileiros que se utilizam da costura, do bordado
e da colagem como linguagem técnica e material em seus
trabalhos e proposições artísticas. Em seguida, o grupo é
Grupo de crianças participantes da oficina “Os Sentidos na Arte” na
incentivado a explorar os materiais disponíveis para a confecção
Galeria Térreo.
Fotografia: Lia Bianchini de uma peça individual, utilizando a costura como eixo central
da produção.
O PROCESSO

As galerias da CAIXA Cultural Curitiba, reconhecidas por abrigarem


diversas exposições consagradas, abrem espaço para o encontro e
o debate acerca de produções artísticas contemporâneas que se
apropriam das técnicas de costura, bordado e colagem como
linguagens de expressão e materialidade em suas obras.
Num primeiro momento, o grupo é convidado a assistir a um vídeo
produzido e editado pela Equipe Educativa. Este vídeo contempla
diversas referências visuais de artistas brasileiros apresentando suas
Grupo de crianças participantes da oficina “Os Sentidos na Arte”
produções que envolvem as linguagens já citadas. A galeria se
na Galeria Mezanino.
transforma em uma grande sala de vídeo onde os visitantes se sintam Fotografia: Lia Bianchini

à vontade e confortáveis para conferir o conteúdo apresentado.


Após a apresentação das referências visuais, o grupo é convidado a refletir sobre suas vivências de modo a estimular
a memória visual e afetiva de cada um. O debate se dá em torno do tema da experiência estética, termo que
compreende a relação entre os impulsos que surgem da natureza e da arte e a maneira como a mente e o corpo de
cada pessoa reagem a esses estímulos que o cercam.

Ariane Azambuja Salgado –


“Quando”, 2018
Papel, nanquin e linha de costura –
32 x 9 x 7 cm

Henrique Braga– Sem título, 2019


Interferência sobre folha e bordado–
9,5 x 3,5 cm
A MEMÓRIA E A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA
Ao longo da história, isso que conhecemos e chamamos de Arte
passou por inúmeras transformações nas suas maneiras de
compreender, fazer e classificar. Pode-se dizer que o fazer artístico é
anterior do que o próprio entendimento que se tem de Arte.
Afinal, o que é Arte? Para que serve?
Essas perguntas vem de encontro com o nosso próprio
entendimento do que consideramos uma obra de arte, seja pelo
ensinamento que nos foi cultivado, seja pelos nossos hábitos em
frequentar Museus e Galerias, seja pelas nossas práticas em produzir
e criar algo que podemos denominar como artístico.
E existe a instituição da arte, que é esse sistema que classifica o que
podemos ou não considerar como algo belo e relevante.
Mas não podemos deixar de apontar que a própria noção do que é bonito ou não – ou se a
arte é para ser bonita ou não – é uma noção individual, de acordo com gostos, valores e
aprendizados que compartilhamos ao longo da vida.
“Ao contrário de perguntar o que é arte ou se isso é uma obra de arte, vale tomar em
questão a experiência de algum objeto, situação, acontecimento ou processo naquilo que ele
tem em termos de potencial artístico, ou seja, naquilo que o configura como um
acontecimento estético.” (PEREIRA, 2012)
Dessa maneira, podemos chamar de experiência estética todo objeto ou acontecimento
que nos cerca e nos toma a atenção e a sensação. A experiência pode surtir a partir de
criações artísticas, como uma pintura ou uma música, por exemplo. Mas, também, podemos
ter uma experiência com situações do cotidiano ou através de fenômenos naturais, como os
ruídos de uma grande cidade ou um inesperado banho de chuva.
A experiência estética acontece quando nos colocamos à disposição do mundo e os
estímulos ao nosso redor, e quando nos colocamos à disposição de um objeto ou uma
criação. Sem esperar por um retorno objetivo, mas se abrir para o que puder resultar.
Essa predisposição podemos chamar de atitude estética.
Essa experiência está diretamente ligada à memória das nossas vivências. Muitas vezes
podemos sentir um cheiro ou um sabor e, imediatamente, ser transportado a uma
situação ou à lembrança de alguém.
A experiência estética afeta a memória porque ela tende a ser marcante para o
indivíduo, ao mesmo tempo que o indivíduo acessa a memória para entender como e
quando se colocar em modo de atitude estética. Seja diante uma obra, seja diante um
acontecimento.
É pela memória que construímos nossa história e nossa noção de existência no mundo.
AS OBRAS E OS ARTISTAS

Para essa atividade escolhemos uma série de artistas que se utilizam


da costura, do bordado e da colagem em suas criações e proposições
artísticas. São artistas brasileiros contemporâneos, em sua
maioria atuantes no circuito da arte brasileira.
A seleção dessas referências tem como objetivo principal inspirar e
subsidiar alunos, professores, educadores e demais visitantes a
desconstruir o pensamento de que essas técnicas tidas como
artesanais, de ofício feminino e consideradas como uma arte menor
tem todo o potencial em serem usadas como linguagens artísticas,
com potencial crítico e representativo.
Rosana Paulino

A artista paulistana Rosana Paulino (1967) tem sua


produção ligada a questões sociais, étnicas e de gênero. O
principal foco do seu trabalho é a posição da mulher
negra na sociedade brasileira e os diversos tipos de
violência sofridos por esta população decorrente do
racismo e das marcas deixadas pela escravidão.
Paulino é uma artista que explora diversas mídias e
técnicas, porém a costura se demonstra como um
Rosana Paulino – Série “Bastidores”, 1997
elemento muito presente em sua obra. Seja pelo próprio Imagem transferida sobre tecido, bastidor e linha de

uso da técnica, seja no uso da linha no bordado ou no costura – 30 cm

desenho.
Leonilson

O fortalezense José Leonilson (1957 – 1993) foi um importante artista brasileiro


presente na cena artística dos anos 1980 e início dos anos 1990. Sua formação e
produção permeia as linguagens da pintura e do desenho, mas faz uso de objetos
tridimensionais e instalações. Sua obra, de caráter predominantemente
autobiográfico, é conhecida pelo uso que o artista fez da costura e do bordado
como linguagens contemporâneas na arte.
Em 1991 Leonilson se descobre soropositivo, condição essa que é tema de muitos
de seus trabalhos, que se desdobram como um diário pessoal do artista. A
subjetividade e a delicadeza entre os materiais e as técnicas que Leonilson
utilizava são características marcantes que tornam sua obra tão conhecida no Brasil
Leonilson – “El Puerto”, 1992
Bordado sobre tecido e espelho – 23 x 16 cm
e no Mundo.
Grupo Matizes Dumont

O Grupo Matizes Dumont (1940) é formado por artistas de


uma mesma família, que compartilham ao longo das gerações de
filhas e filhos, netos e bisnetos o conhecimento e o ofício do
bordado. Dedicam-se a esse linguagem por meio de trabalhos
artísticos, ilustração de livros, confecção de vestimentas e
utilitários e processos educativos de formação.
Locais de Pirapora, em Minas Gerais, tem nas margens do Rio
São Francisco o cenário de inspiração e criação de seus
trabalhos, sendo o próprio Rio elemento de tradição entre as Grupo Matizes Dumont – “Coração em paz –
Portinari (Dança de Roda)”, 2010
gerações da família. Bordado em tecido – Dimensões variáveis
Bispo do Rosário
Nascido em Japaratuba, Sergipe, Arthur Bispo do Rosário (1911
– 1989) inicia sua produção artística enquanto internado em um
hospital psiquiátrico. Utilizou-se de materiais rudimentares,
cotidianos, que encontrava à disposição no hospital.
Diagnosticado como esquizofrênico-paranoico, após fugir diversas
vezes dos hospitais, se interna voluntariamente, onde segue
produzindo até o fim da vida.
Sua obra, que se soma em mais de 1000 peças criadas, demonstra o
uso que o artista faz dos objetos e materiais que lhe eram
Arthur Bispo do Rosário–”Vinte e Um Veleiros”, s.d.
disponibilizados. No bordado e na costura, sua peça mais conhecida
Linha de costura, tecido, madeira e plástico– 90 x 60 cm
é o Manto de Apresentação, vestimenta minuciosamente
confeccionada para ser usada no dia do Juízo Final.
OS ARTISTAS COLABORADORES

São eles:
Além dos artistas anteriormente apresentados, reunimos, também, • Ana Beatriz Artigas
um conjunto de artistas próximos à Equipe Educativa, de fácil acesso • Ariane Azambuja Salgado
através das redes sociais. • Cadu Cinelli
Esses artistas foram convidados a integrar o quadro de referencias • Cintia Ribas
visuais dessa oficina através do envio de um vídeo ou áudio em que • Henrique Braga
pudesse contar brevemente sobre o processo de criação de seus • Luiza Romão
trabalhos em costura, bordado e colagem. • Naiara Akel
Ariana Azambuja Salgado – “Isto não é uma mulher”, 2019 Ana Beatriz Artigas – “Depois que você foi”, 2017
Papel, viés de algodão, linha de costura e caneta – 270 x 10 cm Costura em voil – Dimensões variáveis
Cadu Cinelli – Sem título, 2017
Bordado em tecido
Cintia Ribas – “Militar sem estrelas”, 2019
Colagem em papel
Henrique Braga – Sem título, 2019 Luiza Romão – imagem do livro “Sangria”, 2017
Bordado sobre página de herbário – 21 x 29,7 cm Fotografia de bordado e costura sobre fotografia – Dimensões variáveis
Naiara Akel – Sem título, 2016
Bordado em papel – Dimensões variáveis
PARA SABER MAIS
Nesta seção, recomendamos materiais para as pesquisas que você e
suas turmas de estudantes podem fazer antes e depois da visita à exposição.
Vídeo documental sobre a exposição “Costura da Memória” de Rosana Paulino, na Pinacoteca do Estado
de São Paulo, em 2018.
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=uNEIJArBdKw&t=765s
Filme sobre Leonilson editado a partir de fitas cassetes gravadas pelo artista durante os últimos anos de sua
vida, como um diário pessoal.
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=RND9w8QW5d0&t=1166s
Documentário que retrata a vida e a obra da família de bordadeiras Diniz Dumont,
integrantes do Grupo Matizes Dumont.
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=qPgic4FNg-4
Reportagem sobre a vida e obra de Arthur Bispo do Rosário.
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=ISt22V1U-hY
Álbum “Goela Abaixo” do grupo Liniker e os Caramelows, com arte feita em colagens de
Domitila de Paulo.
Acesse: https://www.youtube.com/playlist?list=PLuk5TpU1xvoQ_pBdRYpLM-hEi6lwtC0I-
Páginas na internet dos artistas colaboradores convidados pela Equipe Educativa:

• Ana Beatriz Artigas https://www.behance.net/anabeartigbc91

• Ariane Azambuja Salgado https://arianeazambuja.wixsite.com/portfolio

• Cadu Cinelli http://tapetescontadores.com.br/cadu-cinelli/

• Cintia Ribas https://cintiaribas.wordpress.com/

• Henrique Braga https://www.instagram.com/hhenriquebraga/

• Luiza Romão https://www.instagram.com/luiza_romao/

• Naiara Akel https://www.instagram.com/naiaraakel.tt/


REFERÊNCIAS

BAHIA, Ana Beatriz. Bordaduras na Arte Contemporânea brasileira: Edith Derdyk, Lia Menna Barreto e
Leonilson (artigo de conclusão de curso de especialização, Linguagem Plástica Contemporânea/UDESC). Periscope
Magazine, Florianópolis, n. 3, ano 2, maio/2002. Disponível
em: <http://www.casthalia.com.br/periscope/casthaliamagazine3.htm>. Acesso em: 01 Junho 2019.

BROLLO, Vanessa. A família que conta histórias através do bordado livre e espontâneo. Partiu Plano B.
Não Paginado. Disponível em: <http://partiuplanob.com.br/familia-que-conta-historias-atraves-do-bordado-livre-e-
espontaneo/> Acesso em: 01 Junho 2019.

LEDUR, Rejane Reckziegel. Arte Contemporânea e Experiência Estética no Ensino da Arte. In: IX ANPED
Sul – Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. Caxias do Sul: UCS, 2012. Disponível em:
<http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1966/763>. Acesso em: 01 Junho
2018.

LEONILSON . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural,
2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8742/leonilson>. Acesso em: 04 de Jun. 2019.
Verbete da Enciclopédia.
PAULINO, Rosana. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú
Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa216153/rosana-paulino>. Acesso em: 04
de Jun. 2019. Verbete da Enciclopédia.

PEREIRA, Marcos Villela. Contribuições para entender a experiência estética. Rev. Lusófona de Educação.
Lisboa, n. 20, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-
72502012000100008>. Acesso em: 01 Junho 2019.

PEREIRA, Marcos Villela. O limiar da experiência estética: contribuições para pensar um percurso de
subjetivação. Pro-Posições, Campinas, v. 23, n. 1 (67), p. 183-195. 2012. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/pp/v23n1/12.pdf>. Acesso em: 01 Junho 2019.

MONTENEGRO, Eduardo. Bordado, Arte Contemporânea. Pernambuco: Revista Continente. Sessão


Reportagem, 2017. Disponível em: <https://www.revistacontinente.com.br/secoes/reportagem/bordado--arte-
contemporânea>. Acesso em: 01 Junho 2019.
ROSÁRIO, Arthur Bispo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú
Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10811/arthur-bispo-do-rosario>.
Acesso em: 04 de Jun. 2019. Verbete da Enciclopédia.

ROSENHEIN, Daiane Figueiredo; ZAMPERETTI, Maristani Polidori. As tramas nas Artes Visuais – uma
possibilidade para o sensível. In: XVI Seminário de História da Arte, n. 4, 2014. Pelotas: UFPel – Centro de
Artes, 2014. Disponível em: <https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/Arte/article/view/4930>. Acesso em: 01
Junho 2019.
INFORMAÇÕES
SOBRE A VISITA
FORMATO DAS VISITAS MEDIADAS

A CAIXA Cultural Curitiba, por meio do Programa Procuramos despertar no público visitante reflexões a
Educativo Gente Arteira, atende grupos agendados de respeito das diversas esferas da condição humana e seus
todas as idades em suas exposições com visitas processos criativos, abordando áreas do conhecimento
mediadas e atividades relacionadas ao conteúdo da e do saber relacionados à filosofia, psicologia, história,
exposição vigente no momento. linguística, sociologia, literatura, ciências naturais e,
claro, às artes.
As exposições apresentadas são de arte
contemporânea, arte moderna, artesanato, históricas e Buscamos adequar a abordagem dos assuntos ao
com os mais variados temas relacionados às artes e à entendimento das especificidades das diversas faixas
cultura. Cada exposição tem duração média de dois a etárias (desde crianças de três anos até idosos),
três meses e é aberta ao público em geral. instigando-os à descoberta e estimulando a
interpretação dos possíveis significados dos conteúdos
das exposições.
Partimos do princípio de que os professores e As visitas têm duração média de uma hora e meia e no
acompanhantes dos grupos são elementos fundamentais final delas um kit de lanche é distribuído a todos como
para a visita, pois sua participação, através de agradecimento pela visita.
comentários, observações e ligações com conteúdos
As ações do Programa Educativo Gente Arteira visam
trabalhados em momentos anteriores, enriquecem e
sensibilizar crianças, jovens e adultos por meio da arte,
trazem ainda mais sentido às visitas. O intuito é que as
aproximando o público visitante do nosso espaço à
atividades sirvam como ferramenta de aprendizado e
diversidade da produção artística nacional e
estímulo à socialização.
internacional. Desta maneira procuramos contribuir
Para as visitas de grupos agendados oriundos de para a formação social e educacional de nossa
instituições públicas, localizadas em Curitiba ou região comunidade, nos colocando à disposição dos
metropolitana, disponibilizamos ônibus de até 40 lugares professores, pedagogos e educadores para atuarmos
para realização do transporte. como extensão da sala de aula, espaços educacionais e
dos ambientes tradicionais de ensino.
Salientamos que a atividade Ateliê de Costura e Memória é
ofertada exclusivamente para os grupos agendados e não se
trata de visita à uma exposição, mas uma proposta de
mediação nas Galerias da CAIXA Cultural Curitiba com o
Programa Educativo Gente Arteira. Salvos os horários de
visitas agendadas, as Galerias estarão fechadas para o público
espontâneo durante o período dessa atividade.
REGRAS DE VISITAÇÃO E DO
TRANSPORTE FORNECIDO PELA CAIXA CULTURAL
(QUANDO ESTE ÚLTIMO OCORRER)

▪ Grupos de crianças e adolescentes devem ser ▪ O grupo não deverá dispersar-se durante a visita.
acompanhados por pelo menos um adulto a cada
vinte pessoas no grupo. O adulto será ▪ Para a segurança e a conservação das obras, devem-
inteiramente responsável pela condução e se consultar previamente os mediadores sobre as
comportamento dos alunos e deverá permanecer distâncias mínimas a serem mantidas das obras ou,
junto deles durante todo o tempo da visita. ainda, a possibilidade de contato manual com as
peças exibidas.
▪ Não é permitido correr, falar alto ou utilizar o
celular indevidamente. ▪ Não é permitido consumir alimentos ou bebidas de
qualquer espécie, inclusive chicletes e balas, no
▪ Qualquer comportamento do grupo que desrespeite espaço das Galerias. O lanche oferecido no final da
os profissionais do espaço ou que coloque em risco visita só poderá ser consumido pelos visitantes na
o espaço físico e as obras de arte expostas escola ou na instituição do grupo.
acarretará na imediata finalização da visita.
▪ Fotografias e filmagens somente serão permitidas ▪ O horário de embarque na escola ou na
instituição do grupo deve ser respeitado
quando houver prévia autorização da equipe de conforme agendado, para que não haja atrasos na
mediadores. visita.
▪ O transporte fornecido pela CAIXA Cultural ▪ Os professores e responsáveis deverão orientar
Curitiba não poderá ser utilizado para a visitação os visitantes para que, durante todo o trajeto do
de outro espaço ou local. O motorista está ônibus, os mesmos: permaneçam em seus
orientado para não atender solicitações de assentos com o cinto de segurança devidamente
embarque e desembarque em pontos diferentes afivelado; não exponham partes do corpo para
do contratado, bem como não seguir viagem fora da janela; não conversem com o motorista;
e somente saiam do ônibus na presença de um
caso o número de visitantes (incluindo representante da CAIXA Cultural, que irá
acompanhantes e responsáveis) exceda o recepcioná-los no local de desembarque e
limite de 40 passageiros por ônibus. auxiliá-los na travessia das ruas.
▪ Caso o grupo agendado visite a CAIXA Cultural com A equipe do Programa Gente Arteira da CAIXA
transporte próprio (ônibus ou van), em frente ao Cultural Curitiba estará à sua inteira disposição para
espaço, na esquina das ruas Conselheiro Laurindo quaisquer esclarecimentos adicionais sobre os
e Marechal Deodoro, há uma vaga de procedimentos da galeria. Em caso de dúvidas, contate-
embarque/desembarque para a adequada parada do nos:
veículo. Não é uma vaga exclusiva de estacionamento
para o transporte, mas por meio dele é possível Horários: 10h às 20h, inclusive aos finais de semana (aos
parar o tempo necessário para domingos, até as 19h).
embarque/desembarque dos passageiros. Telefones: (41) 2118.5114 | 2118.5427
E-mail: gentearteira.pr@caixa.gov.br
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 | Centro |
Curitiba-PR | CEP: 80060.100

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