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Índice

I CAPÍTULO :INTRODUÇÃO....................................................................................1
Objectivos......................................................................................................................1
II CAPÍTULO: REVÍSÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................2
Valorização....................................................................................................................2
Valorização da produção em vias de fabrico.................................................................2
Método das Unidades Equivalentes...............................................................................3
Critérios de valorimétricos FIFO, LIFO e Custo Médio Ponderado..............................4
III CAPITULO: EXERCÍCIOS PRÁTICOS...............................................................6
Exercícios Prático 1........................................................................................................6
Exercícios Prático 2........................................................................................................7
Conclusão.......................................................................................................................10
Bibliografia.....................................................................................................................11

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I CAPÍTULO :INTRODUÇÃO
O respectivo trabalho tem como o seu tema principal a “Valorização pelo método das
unidades equivalentes. Critérios de valorimétricos FIFO, LIFO e Custo Médio
Ponderado” dentro do trabalho é encontrado a valorização como definição onde é
definido a valorização como um método que utiliza os dois tipos de o custo fixo e o
custo variável permitindo assim o ajuste dos preços de um produto ou serviço e um
ajuste dos custos como forma de calcular o lucro, os preços assim são actualizados de
acordo com os preços atuais do mercado (dar valor a), em seguida vem a valorização da
produção em vias de fabrico onde dentro dela a vem como se encontra os PVF’s
(Produção em vias de fabrico) e como o mesmo é valorizado, destacando que se como
em algumas industrias os PVF’s são quase que idênticas em cada ano descobrindo assim
o seu custo e o grau de acabamento recorrendo se assim os métodos das unidades
equivalentes. Para se converter a produção em vias de fabrico em unidades equivalentes
de produção acabada é feito através da multiplicação entre a existência de produção em
vias de fabrico e o grau de acabamento sendo assim como se pode calcular utilizando os
critérios valorimétricos e definindo cada um deles. No trabalho encontra-se também os
exercícios práticos que ilustram como se chega aos produtos em via de fabrico e como
valorizar o mesmo.

Objectivos
Objectivo Geral

 Analisar a valorização pelo método das unidades equivalentes nos critérios


valorimétricos FIFO, LIFO e Custo Médio Ponderado.

Objectivo Especifico

 Avaliar os procedimentos para se chegar a valorização do método das unidades


equivalentes.
 Identificar de forma pratica a valorização pelo método das unidades
equivalentes.

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II CAPÍTULO: REVÍSÃO BIBLIOGRÁFICA

Valorização
A valorização é utilizada em vários contextos mais muito utilizada na contabilidade
concretamente na contabilidade de custos. A valorização na contabilidade de custos é
utilizada no contexto de custos fixos e custos variáveis a valorização permite ajustar o
preço de um produto ou serviço de acordo com o custo. Tendo assim que ajustar os
custos de uma empresa permitindo assim calcular o lucro e valor com precisão, pois os
custos são actualizados de acordo com os preços atuais.

Valorização da produção em vias de fabrico


O custo da produção em vias de fabrico no fim de cada mês é dado directamente pela
ficha de custos. Com efeito, regista-se os custos verificados com relação à ordem de
produção e se no fim do mês esta não se encontrar terminada, o saldo da ficha é o custo
da produção em vias de fabrico. No método indirecto acumulam-se os custos
verificados no mês sem distinguir se respeitam à produção ou à produção em vias de
fabrico. No fim de cada mês, procede-se à inventariação da produção em curso de
fabrico, conhecer-se o seu grau de acabamento e valorizá-la.

O conhecimento da quantidade em curso de fabrico e o respectivo grau de acabamento


constitui, em muitas indústrias, tarefa difícil. Torna-se, assim, necessário encontrar com
bom senso o procedimento adequado. Em algumas indústrias a produção em curso no
fim do mês é sempre idêntica ou irrelevante, o que permite desprezá-la para efeitos de
custeio. Noutra é possível efectuar estimativas adequadas. Conhecida a quantidade em
curso e o grau de acabamento, recorre-se ao Método das Unidades equivalente para
valorizar aquelas existências.

Para conseguirmos valorizar a produção em vias de fabrico, através do método das


unidades equivalentes, primeiro temos de converter a produção em vias de fabrico em
unidade equivalentes de produto acabado; depois determina-se a produção total do
período em unidades equivalentes; em terceiro determina-se os custos unitários base
para a valorização da produção em vias de fabrico e da produção acabada; por fim,
depois de se valorizar a produção em vias de fabrico procede-se à valorização da
produção acabada.

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A conversão da produção em vias de fabrico em unidades equivalentes de produção
acabada faz-se através da multiplicação entre a existência de produção em vias de
fabrico e o grau de acabamento.

Método das Unidades Equivalentes


O método das unidades equivalentes é uma técnica contabilística usada para calcular o
custo de produção de unidades em processo, especialmente em indústrias que têm um
processo de produção contínuo ou em etapas. Ele é particularmente útil quando os
produtos em processo atravessam diferentes estágios de produção e estão em diferentes
graus de acabamento.

A valorização pelo método das unidades equivalentes envolve a conversão de unidades


parcialmente acabadas em unidades equivalentes, que representam o que essas unidades
parciais valeriam se estivessem completamente acabadas. Isso é feito para permitir uma
avaliação precisa do custo dos produtos em processo.

Unidades equivalentes de produção correspondem ao número de unidades acabadas de


um artigo que, em teoria, poderia ter produzido uma empresa, dado o valor percentual
incorrido de materiais directos, mão de obra directa e despesas gerais de fabricação
durante esse período para itens ainda não concluídos.

Em outras palavras, se 100 unidades estão em processo, mas apenas 40% dos custos de
processamento foram gastos com elas, então, considera-se que existem 40 unidades de
produção equivalentes. Essas unidades geralmente são declaradas ou calculadas
separadamente. Essa separação é assim: por um lado, os materiais directos; e, de outro,
todas as outras despesas de fabricação. Isso ocorre porque os materiais directos são
normalmente adicionados no início do processo de produção, enquanto os outros custos
são incorridos gradualmente enquanto os materiais são integrados ao processo de
produção.

Portanto, as unidades equivalentes para materiais directos são geralmente mais altas do
que para os outros custos de fabricação.

Por exemplo, se quatro unidades físicas do produto estiverem 50% completas no final
do período, um equivalente de duas unidades será concluído (2 unidades equivalentes =
4 unidades físicas × 50%). A fórmula usada para calcular unidades equivalentes é a
seguinte: Unidades equivalentes = número de unidades físicas × percentagem de

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conclusão Basicamente, unidades completamente acabadas e unidades parcialmente
concluídas são ambas expressas em termos de unidades completamente acabadas.

O cálculo das unidades equivalentes varia dependendo do método de custeio utilizado


(custeio por absorção ou custeio variável) e do estágio do processo produtivo em que as
unidades se encontram. No entanto, a ideia geral é atribuir custos aos produtos em
processo com base na proporção do trabalho já realizado.

A fórmula básica para calcular unidades equivalentes é: Unidades Equivalentes =


Unidades em Processo x Percentual de conclusão

Uma vez que as unidades equivalentes são calculadas, os custos são atribuídos a elas
com base na taxa de custo unitário, geralmente calculada dividindo os custos totais
incorridos durante o período pelo número total de unidades equivalentes produzidas.

O pressuposto básico é que o custo do produto no método indirecto é obtido pela soma
dos custos obtidos ao longo dos diversos centros. Na prática, porém, não é assim
porque:

1- Nem sempre todo o produto iniciado é terminado, ou seja, nem todo o produto
terminado foi iniciado nesse período. Resumindo, pode haver produtos em vias
de fabrico no início e no fim do período considerado;
2- Nem todo o produto que termina uma fase contínua o processo até ao fim ou
passa para o processo seguinte ou fases seguintes. Pode ser vendido ou
armazenado na forma em que se encontra; Assim sendo, é preciso encontrar o
custo unitário no final de cada fase. Há que atribuir valor aos PVF.

Este método é adoptado para valorizar a produção em vias de fabrico. Consiste em


reduzir as quantidades (número de unidades) em curso de fabrico, com graus de
acabamento variáveis, a unidades de produto acabado. A unidade de produto acabado
constitui a unidade equivalente.

Critérios de valorimétricos FIFO, LIFO e Custo Médio Ponderado


Os critérios de valorimetria FIFO (First-In, First-Out), LIFO (Last-In, First-Out) e
Custo Médio Ponderado são métodos diferentes usados para valorizar o custo dos
estoques e determinar o custo dos produtos vendidos. Aqui está uma explicação de cada
um.

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FIFO (First-In, First-Out):

No método FIFO, assume-se que os itens mais antigos adquiridos (primeiros a entrar)
são vendidos primeiro. Isso significa que o custo dos produtos vendidos é baseado nos
custos dos itens mais antigos disponíveis no estoque. O custo dos itens remanescentes
no estoque é baseado nos custos dos itens mais recentes adquiridos. FIFO geralmente
reflete melhor a ordem real em que os produtos são consumidos em muitos tipos de
negócios.

LIFO (Last-In, First-Out):

No método LIFO, assume-se que os itens mais recentes adquiridos (últimos a entrar)
são vendidos primeiro. Isso significa que o custo dos produtos vendidos é baseado nos
custos dos itens mais recentes disponíveis no estoque. O custo dos itens remanescentes
no estoque é baseado nos custos dos itens mais antigos adquiridos. LIFO pode ser
vantajoso em períodos de inflação, pois os custos mais recentes (normalmente mais
altos devido à inflação) são considerados primeiro, o que pode resultar em uma menor
base tributável.

Custo Médio Ponderado:

No método do Custo Médio Ponderado, o custo médio por unidade de estoque é


calculado dividindo o custo total dos itens em estoque pelo número total de unidades em
estoque. Esse custo médio ponderado é então usado para valorizar tanto o custo dos
produtos vendidos quanto o estoque remanescente. É uma abordagem simplificada que
suaviza as flutuações de custo, pois incorpora os custos de todos os itens em estoque.

É frequentemente usado em empresas onde os custos individuais dos itens em estoque


são difíceis de rastrear ou quando a gestão procura uma abordagem mais estável para a
valorização do estoque.

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III CAPITULO: EXERCÍCIOS PRÁTICOS

Exercícios Prático 1
1. Uma empresa que fabrica sabão de banana, registou em certo mês os seguintes dados:

 Produção acabada-----------------------------------------------------------1.010 sabões.


 PVF no início do mês: 100 sabões com um grau de acabamento médio de 50%.
 PVF no fim do mês: 50 sabões com um grau de acabamento médio de 80%.
 Os PVF iniciais são valorizados em 542.100 Mt.
 Custo de produção do mês: 11.000.000 Mt.

NB: os PVF são valorizados pelo critério FIFO.

Pretende-se:

Determinação do custo de produção acabada.

Resolução:

 Produção acabada = +1.010 sabões


 100 sabões x 50% (grau de acabamento) = - 50 sabões. produto
acabado(PVFi)
 50 tons. x 80% (grau de acabamento) = + 40 sabões. produto acabado
 - 50 sabões. Produto + 40 sabões. Produto = 1.000 sabões. Produto acabado
 Custo de produção do mês = 11.000.000/1.000 = 11.000 Mt.
 CI unitário= 11.000 Mt.

Valorização dos PVF finais

40 sabões x 11.000 Mt = 440.000 Mt.

Custo da produção acabada

 Custos do mês------------------------------------------------------------------11.000.000

Variação da PVF

542.100 (PVFi) - 440.000 (PVFf ) = 102.100 (Variação da PVF)

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Custo global da produção acabada

 11.000.000 (Custos do mês) + 102.100 (Variação da PVF) = 11.102.100 (Custo


global da produção acabada)

Quantidade produzida

 Quantidade produzida = 1.010 sabões

Custo por tonelada

 11.102.100 (Custo global da produção acabada) /1.010 (Quantidade produzida =


10.992,18 Mt (Custo por tonelada).

Exercícios Prático 2
2.Consideremos uma dada empresa que no mês de Abril do corrente ano apresentou
custos de produção de 19.200.000,00, e que mediante inventariação física das
existências, registou 3.600 unidade de produção acabada e 400 unidades produção em
curso.

Através do método das unidades equivalentes iremos proceder de modo a valorizar a


produção acabada e a produção em curso. Começaremos por apresentar o caso mais
simples em que não existe produção em curso transitada do período anterior e em que se
utiliza um único grau de acabamento (Caso 1 – quadro 1);

Passamos de seguida a uma situação mais complexa, em que se verifica uma


diferenciação do grau de acabamento por elemento de custo (Caso 2 – quadro 2). Por
fim ilustraremos uma situação mais próxima da realidade, em que se acrescenta aos
dados do caso anterior as existências iniciais de produção em curso e o FIFO como
critério valorimétrico das saídas (Caso 3 –quadro 4). A determinação do custo unitário
da produção do período, nos dois primeiros casos, é relativamente simples bastando
para tal dividir os custos totais do período pela produção do período em unidades
equivalentes, que se determinaram por aplicação do grau de acabamento às unidades
físicas da produção em curso a que somou a produção acabada.

O facto de se utilizarem graus de acabamento diferenciados por elemento de custo, na


segunda situação, conduz a um custo de produção unitário diferente do obtido na

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primeira. No último caso torna-se necessário a utilização de um critério valorimétrico de
saída de existências para determinar o custo unitário de produção dos produtos acabados
e dos produtos em curso.

Determinação do valor da produção acabada e da produção em curso

Abril de 2024

Caso 1 - Produção em curso inicial inexistente e grau de acabamento único

Quadro 1 – Determinação dos custos da produção acabada e em curso

Custo Prod. Existências finais Produção total Custo unit. Da Valor das existências finais
Do período Prod. Acabada Produção em curso do período prod. Do período Prod. Acabada Prod. Em curso
Milhares de esc. Unid. Física Unid. fisica Grau acabam. Unid. Equiv. (unid.equiv.) (milhares de esc.) (milhares de esc.) (milhares de esc.)

19.200 3.600 400 60% 1 2 3 4 5


240 3.840 5 , 00 18.000 1.200
19.200

Caso 2 - Produção em curso inicial inexistente e graus de acabamento


diferenciados

Quadro 2 – Determinação dos custos da produção acabada e em curso

Custo Prod. Existências finais Produção total Custo unit. Da Valor das existências finais
Do período Prod. Acabada Produção em curso do período prod. Do período Prod. Acabada Prod. Em curso
Milhares de esc. Unid. Física Unid. fisica Grau acabam. Unid. Equiv. (unid.equiv.) (milhares de esc.) (milhares de esc.) (milhares de esc.)

MP 12.000 3.600 400 100% 400 4.000 3,00 10.800 1.200


MOD 3.800 3.600 400 50% 200 3.800 1,00 3.600 200
GGF 3.400 3.600 400 40% 160 3.760 0,90 3.255 145
Total 19.200 _________ _______ _______ ______ ________ 4,90 17.655 1.545
19.200

1) 400*60%
2) 3.600+240
3)19.200/3.840

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9
4)3.600*5
5) 240*5

Caso 3 - Existência de produção em curso inicial e graus de acabamento


diferenciados

Quadro 3 – Determinação do dédicit de acabamento das existências iniciais de


produção em curso

Existências iniciais de produção em curso


u.f Grau de acabamento Deficit acabamento
200 100% 0%
200 81% 19%
200 70% 30%

Quadro 4 – Determinação dos custos da produção acabada e em curso

Custo Prod. Finalizacao da prod. Em Existências finais Prod. total Custo unit. da Valor da Valor da
Do período curso do período prod. Do Prod. Prod. Em
Milhares de esc. u.f. Deficit Unid. Prod. Produção em curso unid.equiv. período Acabada curso
acabam Equiv Acabada milhares de esc. milhares (milhares de
. u. f. u. f. Grau acabam Unid. Equiv. de esc. esc.)

MP 12.000 200 0% 0 3.600 400 100% 400 4.000 3,00 10.800 1.200
MOD 3.800 200 19% 38 3.600 400 50% 200 3.838 0,99 3.564 198
GGF 3.400 200 30% 60 3.600 400 40% 160 3.820 0,89 3.204 142
Total 19.200 ____ ___ _____ ____ ______ 4,88 17.569 1.540
19.109

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Conclusão
Valorização pelo método das unidades equivalentes os exercícios práticos demonstram
como calcular o custo de produção acabada e em curso usando o método das unidades
equivalentes. Este método é crucial para empresas com produção em processo contínuo
ou em etapas, onde é necessário avaliar o custo dos produtos em diferentes estágios de
acabamento. O Critérios de valorimetria FIFO, LIFO e Custo Médio Ponderado a
revisão bibliográfica detalha esses três critérios comuns de valorização de estoques.
Cada um desses métodos tem suas próprias vantagens e é adequado para diferentes
situações. O FIFO reflete a ordem real em que os produtos são consumidos, o LIFO
pode ser vantajoso em períodos de inflação, e o Custo Médio Ponderado suaviza as
flutuações de custo. Os exercícios práticos mostram como os custos de produção são
calculados com base nos diferentes métodos de valorização e nos graus de acabamento
dos produtos em processo. Eles ilustram a importância de determinar corretamente os
custos para calcular com precisão os lucros e tomar decisões de gestão informadas. Este
trabalho fornece uma compreensão abrangente da valorização pelo método das unidades
equivalentes e dos critérios de valorimetria mais comuns, demonstrando como esses
conceitos são aplicados na prática através de exercícios detalhados.

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Bibliografia
Alvarez López, José-Contabilidad analítica de explotación, 11ª Ed., Editorial
Donostiarra, San Sebastián, 1990.

Backer, Morton e Jacobsen, Lyle E. - Contabilidade de custos: um enfoque de


administração de empresas, MacGraw-Hill do Brasil, Rio de Janeiro, 1978.

Pereira, Carlos Caiano e Franco, Vitor Seabra - Contabilidade analítica, Lisboa, 1996.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos. São Paulo: Saraiva, 2009.

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