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Custeio por Processo I

APRESENTAÇÃO

Os princípios de custeio tratam da própria essência da informação, ou seja, quais as informações


o sistema de custeio deve fornecer.

O método de custeio por ordem de produção e o método de custeio por processo são dois
métodos comuns para determinar os custos unitários dos produtos.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer o método de custeio por processo, o qual é
usado mais em indústrias que transformam continuamente matérias-primas em produtos
homogêneos (ou seja, uniformes), como tijolos, refrigerante ou papel.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Distinguir método de custeio por ordem de produção do método de custeio por processo.
• Registrar o fluxo de custos indiretos, de materiais e de mão de obra, por meio de um
sistema de custeio por processo.
• Calcular as unidades equivalentes de produção usando o método da média ponderada.

DESAFIO

O conceito de unidades equivalentes está diretamente ligado ao conceito de produtos em


processo. As unidades que estão acabadas serão, por razões obvias, consideradas produtos em
estoque.

Contudo, existem ainda as unidades que estão em processo de manufatura (produtos em


processo). Nesse caso, deverão ser consideradas unidades equivalentes.

Sendo assim, o estoque será composto pelos produtos acabados mais aquelas unidades em
processo, ditas como equivalentes.
No ano Xo havia o seguinte demonstrativo de cálculo de custo equivalente:

[INSERIR PEÇA GRÁFICA]

Entretanto o supervisor da área de custos foi demitido e coube a você (analista de custos)
elaborar para a Gerência Adm Financeira o demonstrativo de cálculo do presente ano X1,
apresentando o custo unitário por produto equivalente.

Os dados básicos são os seguintes:

Estoque inicial: 2.600


Unidades de produtos em processo: 57.200
Unidades acabadas: 50.000
% da fase de acabamento: 45%
Custos e despesas variáveis: 15% superior aos custos do ano X0
Custos e despesas fixas diretas: 10% superior aos custos do ano X0
Demais custos e despesas fixas: 12% superior aos custos do ano X0

INFOGRÁFICO
O custeio por processo é utilizado como forma de mensuração dos estoques quando há produção
contínua em massa de unidade semelhantes, em contraposição à produção de bens únicos ou sob
medida.

No Infográfico a seguir você verá os passos fundamentais para a apuração dos custos pelo
método do custeio por processo.
CONTEÚDO DO LIVRO

A gestão estratégica de custos, cada vez mais é uma importante área da gestão empresarial.
Identificar o custo dos produtos/serviços é essencial para o sucesso e a sustentabilidade
econômico financeira das organizações.

Portanto a análise do custeio por processo é uma das significativas etapas da gestão estratégica
de custos.

No capítulo Custeio por Processo I, você irá aprender sobre o método de custeio por ordem de
produção, o método de custeio por processo além de cálculo do custo das unidades equivalentes.

Boa leitura.
GESTÃO DE
CUSTOS

Aline Alves
Custeio por processo I
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Distinguir o método de custeio por ordem de produção do método


de custeio por processo.
 Registrar o fluxo de custos indiretos, de materiais e de mão de obra
a partir de um sistema de custeio por processo.
 Calcular as unidades equivalentes de produção usando o método
da média ponderada.

Introdução
A concorrência acirrada exige das empresas a adoção de sistemas de
custeio que garantam apoio para a alta gestão na tomada de decisões,
a partir do fornecimento de dados de custos relevantes.
Segundo Souza, Cruz e Portugal (2016) sistema de custeio é um con-
junto de componentes administrativos, de registro, de fluxos, de procedi-
mentos e de critérios que agem e interagem de modo coordenado para
atingir determinado objetivo, que, no caso, é o custeio da produção e do
produto. Dessa forma, cria-se uma espécie de banco de dados com todos
os custos da empresa, oferecendo aos gestores uma visão panorâmica dos
seus custos e auxiliando na tomada de decisões estratégicas. Existem três
tipos de sistemas de custeio: o sistema de custeio de ordem de produção,
o sistema de custeio por operação e o sistema de custeio por processo.
Neste capítulo, você vai estudar os sistemas de custeio por ordem de
produção e por processo, com ênfase para este. Você vai ver como são
feitos os registros de fluxo de custos indiretos, de materiais e de mão de
obra. Por fim, vai analisar o cálculo das unidades equivalentes de produção
por meio do método da média ponderada.
2 Custeio por processo I

Métodos de custeio

Custeio por processo


O custeio por processo é geralmente usado quando há uma produção de uni-
dades idênticas em um fluxo contínuo. Assim, divide-se os custos acumulados
de um período pela quantidade de itens produzida no período, para se chegar
a custos unitários gerais e médios. Os custos são acumulados por processo, ou
por departamento, e não por produto. Segundo Marion e Ribeiro (2011, apud
SOUZA; CRUZ; PORTUGAL, 2016, documento on-line),
Cada fase de fabricação desenvolve-se normalmente em uma seção produ-
tiva (departamento), na qual são incorridos custos diretos e custos indiretos,
gerando produtos cujas características não permitem o controle unitário, caso
em que o acompanhamento dos custos é feito por: lote, família, grupo ou linha
de produção, cabendo assim a acumulação por processos.
De acordo com Jorge (2016), o custeio por processo envolve várias contas
de produtos em processo, para cada um dos processos ou departamentos. A
partir do fluxo dos produtos, os custos vão sendo convertidos. O custeio por
processo não distingue unidade individual e produto. Nesse método, os custos
são acumulados conforme um período e divididos em quantias desenvolvidas
referentes a esse período. Desse modo, é adquirida uma média extensa de
custos unitários.
O custeio por processo é muito usado em indústrias que transformam
continuamente matérias-primas em produtos homogêneos (ou seja, uniformes),
como tijolos, refrigerante ou papel Conforme Martins e Rocha (2015) alguns
exemplos de indústrias que usam esse sistema incluem as indústrias, farma-
cêutica, química e petroquímica, bebidas, cimento, celulose e papel, petróleo e
seus derivados, açúcar e álcool, eletrônicos, geração de energia; e na prestação
de serviços, empresas de transporte de passageiros (custo por milha-poltrona,
por exemplo), serviços de saúde (radiografias, exames laboratoriais, vacinação,
hemocentros; serviços de telefonia fixa e móvel.

Custeio por ordem de produção


Conforme Santos (2013), o custeio por ordem de produção se adapta às em-
presas que possuem produções a partir de encomendas ou não repetitivas, nas
quais os produtos são elaborados por meio de lotes de produção. O custeio
por ordem de produção pode ser utilizado com o objetivo de desenvolver
produtos para estoque, que posteriormente são vendidos no mercado geral.
Custeio por processo I 3

Porém, muitas vezes, um serviço está relacionado ao pedido de um cliente


específico, conforme Hansen e Mowen (2009).
Martins e Rocha (2015) dão vários exemplos de produtos que se beneficiam
desse tipo de sistema de custeio, entre eles produtos que serão estocados para
venda posterior; produtos sob demanda com especificação definida pela própria
empresa ou customizados pelos clientes. A principal informação fornecida
pelos sistemas de acumulação de custos por ordem é o custo de cada ordem
ou de cada encomenda. O custeio por ordem de produção é muito usado em
ambientes de produção intermitente, em que se trabalha por encomenda ou
em que as especificações dos produtos se alteram com mais frequência, como
na manufatura: confecções, livros, máquinas sob encomenda, aeronaves,
locomotivas, navios e no setor de prestação de serviços: consultoria, auditoria,
contabilidade, advocacia, arquitetura etc.
Algumas semelhanças existentes entre o custeio por processo e o custeio
por ordem de produção, conforme Garrison, Noreen e Brewer (2013), são
listadas abaixo:

a) Os dois sistemas possuem as mesmas finalidades básicas, ou seja,


atribuir custos indiretos de materiais e de mão de obra de produção a
outras mercadorias e prover um critério que seja utilizado para calcular
os custos unitários de produtos.
b) Os dois sistemas utilizam as mesmas contas de produção básicas, como:
custos indiretos de produção e de matérias-primas, produção que está
sendo elaborada e produtos já acabados.
c) A movimentação de custos nas contas de produção é fundamentalmente
a mesma nos dois sistemas.

A principal diferença entre os dois métodos, por processo e por ordem


de produção, segundo Garrison, Noreen e Brewer (2013), é que o custeio por
processo é utilizado quando uma organização realiza uma movimentação
constante de unidades que não se diferenciam entre si. Nesse método, não tem
significado relacionar custos indiretos de materiais e de mão de obra a um
pedido de um cliente específico, já que o pedido de um cliente está entre tantos
outros que são atendidos, em meio à movimentação contínua das unidades
quase idênticas que são produzidas. O custeio por processo acumula custos
conforme setores, e não por pedidos, atribuindo os mesmos custos de uma
forma adequada a todas as unidades que circulam pelo setor, em um espaço de
tempo específico. Esse método não faz uso de relatórios de custos, utilizando
em seu lugar um cálculo relativo dos custos unitários por departamento.
4 Custeio por processo I

Quando se trata do custeio por ordem de produção, este é utilizado na ela-


boração de várias ordens de produção diferentes, que possuem imposições de
produção específicas. No custeio por ordem de produção são usados relatórios
de custos. Nesse método, os custos unitários são calculados mediante ordem
de produção no relatório de custos.

A principal característica do custeio por ordem de produção é que o custo de um serviço


é diferente do custo de outro serviço, devendo ser controlado de modo individual.

Na Figura 1 é possível visualizar um esquema diferenciando os dois


sistemas.

Figura 1. Diferença entre os métodos de custeio por ordem de produção e por processo.
Fonte: Adaptada de Santos (2013, p. 66).
Custeio por processo I 5

Em resumo, conforme a Figura 1, o sistema por ordem de produção acumula


os custos por meio de ordens de produção (pedidos), enquanto o sistema por
processos acumula os custos mediante processos produtivos (departamentos
ou centros de custos).

Movimentação dos custos indiretos, de


materiais e de mão de obra
De acordo com Martins (2010), o registro a partir do custeio por processo
pode ser realizada por produto ou por departamento, para posteriormente o
custo ser transferido aos produtos. Os custos são acumulados conforme conta
contábil dos produtos em processo. Vale ressaltar que os custos são acumula-
dos também conforme centros de custos, que são identificados mediante um
procedimento específico.
Com relação aos custos de materiais, os autores Garrison, Noreen e Brewer
(2013) afirmam que, no custeio por processo, os materiais são retirados me-
diante formulário de solicitação de materiais. Sabe-se que os materiais podem
ser incorporados aos registros de todos os departamentos de processamento,
ainda que seja inusitado que isso ocorra apenas no primeiro departamento
de processamento. Os departamentos posteriores têm por encargo adicionar
apenas custos de mão de obra e indiretos. Por exemplo, em uma empresa que
atua no ramo de bebidas, alguns materiais são somados no departamento
onde são elaborados, ou seja, desenvolvidos, no entanto, outros materiais são
adicionados somente no momento da embalagem do produto.
Na fase de elaboração, o registro que apresenta os materiais que foram
utilizados no primeiro departamento de processamento poderá ser efetuado
da seguinte forma:

 Registro (fictício) do fluxo de materiais no primeiro departamento:


■ Produção em processo (elaboração): R$ 126,00
■ Matéria-prima: R$ 126,00
 Registro (fictício) do fluxo de materiais no segundo departamento:
■ Produção em processo (embalagem): R$ 159,00
■ Matéria-prima: R$ 159,00

No sistema por processo, os custos de mão de obra são relacionados aos


departamentos; assim, tais custos não são vinculados a ordens de produção
particulares. O lançamento que demonstra o registro dos custos de mão de
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obra utilizados no setor de desenvolvimento do produto poderá ser efetuado


conforme segue:

 Registro (fictício) do fluxo do custo de mão de obra na elaboração do


produto:
■ Produção em processo (elaboração): R$ 7.590,00
■ Salários e remuneração a pagar: R$ 7.590,00

Com o objetivo de registrar a movimentação do custo de mão de obra para


o setor de embalagem, deverá ser realizado um registro semelhante, conforme
o exemplo apresentado.
Quando se trata de custos indiretos no custeio por processo, pode-se dizer
que são geralmente utilizadas taxas já definidas de custos indiretos. Os custos
indiretos de fabricação são executados em conformidade com o valor da base
de designação existente no departamento de elaboração. Assim, o registro dos
custos indiretos relacionados ao produto, isto é, dos produtos utilizados no
momento da sua elaboração, poderá ser efetuado conforme segue:

 Registro (fictício) do fluxo do custo indireto aplicado na elaboração


do produto:
■ Produção em processo (elaboração): R$ 109,00
■ Custos indiretos de fabricação: R$ 109,00

Os exemplos apresentados evidenciam a forma como ocorrem os registros


relacionados aos fluxos dos custos indiretos, de materiais e de mão de obra
considerando o método de custeio por processo.

Cálculo das unidades equivalentes de produção


Segundo Garrison, Noreen e Brewer (2013), as unidades equivalentes corres-
pondem à quantidade de produto que está parcialmente finalizada. As quan-
tidades estariam concluídas se todo o esforço do processo de produção fosse
designado apenas a uma parcela da produção, e não para a fabricação total.
Assim, por meio do método da média ponderada, as unidades equivalentes de
produção relativas a um setor representam a quantidade de unidades enviadas
para o setor seguinte adicionada às unidades equivalentes nos estoques finais
dos produtos que estão em desenvolvimento no setor.
Custeio por processo I 7

O cálculo das unidades equivalentes de produção relacionadas a um período


específico pode ser realizado de diferentes formas. Na Figura 2, você poderá
verificar como são calculadas as unidades equivalentes de um departamento
pelo método da média ponderada.

Método da média ponderada deve ser realizado


o cálculo individual para cada categoria de custo
em cada setor de processamento

Unidades Unidades
Unidades enviadas ao setor equivalentes nos
equivalentes de seguinte ou para estoques finais de
produção os produtos produção em
acabados. desenvolvimento

Figura 2. Cálculo das unidades equivalentes pelo método da média ponderada.


Fonte: Adaptada de Garrison, Noreen e Brewer (2013, p. 149).

A fim de obter o cálculo das unidades equivalentes de produção, é preciso


somar a quantidade de unidades transferidas do setor às unidades equivalentes
nos estoques finais do setor. As unidades equivalentes que são transferidas
para outro setor não precisam ser calculadas, pois as mesmas estão totalmente
finalizadas, ou seja, foram concluídas no setor e, por esse motivo, foram
transferidas.
Na Figura 3 é apresentado um exemplo de cálculo de unidades equivalentes,
com base em Garrison, Noreen e Brewer (2013).

Percentual concluído (%)


Departamento de modelagem e fresagem Unidades Materiais Transformação
Produção em andamento inicial 200 55 30
Unidades que entraram em produção durante maio 5.000
Unidades concluídas durante maio e transferidas
para o departamento seguinte 4.800 100* 100*
Produção em andamento final 400 40 25
*Sempre supomos que as unidades transferidas de um departamento estão 100% concluídas quanto ao
processamento realizado naquela deparmento.

Figura 3. Exemplo de cálculo das unidades equivalentes.


Fonte: Adaptada de Garrison, Noreen e Brewer (2013, p. 149)
8 Custeio por processo I

Na Figura 3, 55% (materiais) representa o percentual de conclusão dos


estoques iniciais de produção em elaboração em relação aos custos de materiais,
enquanto 30% (transformação) corresponde à quantidade que foi finalizada em
relação aos custos de transformação. Destaca-se que parte dos materiais, isto
é, 55% dos custos de materiais, são essenciais para a conclusão das unidades
no departamento; o mesmo ocorre com os custos de transformação, dos quais
30% são primordiais para finalizar as unidades que já estavam em processo.
É sempre importante destacar que as unidades transferidas já estão com-
pletamente finalizadas naquele departamento; do contrário, não poderiam ter
sido transferidas. Destaca-se também que o cálculo de unidades equivalentes
deve ser efetuado para duas categorias: o custo de materiais e o custo de trans-
formação. Na Figura 4 é possível observar que no cálculo não são consideradas
as unidades constantes nos estoques iniciais de produção em elaboração e que
não estavam finalizadas.

Departamento de modelagem e fresagem Materiais Transformação


Unidades transferidas para o departamento seguinte 4.800 4.800
Produção em andamento final:
Materiais: 400 unidades x 40% concluídas 160
Transformação: 400 unidades x 25% concluídas 100
Unidades equivalentes de produção 4.960 4.900
(veja as computações na seção anterior) (b)

Figura 4. Exemplo de cálculo de unidades equivalentes para custos de transformação.


Fonte: Adaptada de Garrison, Noreen e Brewer (2013, p. 150).

Para melhor entendimento, analise o cálculo que segue. As unidades corres-


pondentes à produção em andamento inicial consistiam em 200 unidades (na
Figura 3); no entanto, como somente parte dessas unidades foram finalizadas
(30% das 200 unidades), elas não foram consideradas na transferência para o
departamento seguinte. Assim, no total, de 5.000 unidades que estavam em
produção em maio (Figura 3), somente as que foram completamente trans-
formadas foram transferidas, estas totalizando 4.800 (5.000 unidades — 200
unidades). As unidades equivalentes foram calculadas a partir do seguinte
cálculo:

■ Materiais: 4.800 unidades (finalizadas e transferidas para o de-


partamento seguinte); foi somada somente a parcela concluída dos
materiais, que totaliza 160 unidades (400 unidades × 40%). Desse
Custeio por processo I 9

modo, as 4.800 unidades são somadas às 160 unidades concluídas,


resultando em 4.960 unidades equivalentes de produção.

Assim como nos materiais, as unidades equivalentes foram calculadas para


as unidades transformadas; observe:

■ Transformação: 4.800 unidades (finalizadas e transferidas para o


departamento seguinte); foi somada somente a parcela concluída das
unidades transformadas, que totaliza 100 unidades (400 unidades ×
25%). Desse modo, as 4.800 unidades são somadas às 100 unidades
concluídas, resultando em 4.900 unidades equivalentes de produção.

Os custos de transformação, também denominados custos de conversão, referem-se


aos custos incorridos para converter a matéria-prima em produto. Eles abrangem os
custos com a mão de obra direta e os custos indiretos de fabricação. Para calcular esse
custo, utiliza-se a seguinte fórmula:

custo de transformação = mão de obra direta +


custos indiretos de fabricação.
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GARRISON, R.; NOREEN, E. W.; BREWER, P. C. Contabilidade gerencial. Porto Alegre: AMGH,
2013.
HANSEN, D. R.; MOWEN, M. M. Gestão de custos: contabilidade e controle. 3. ed. São
Paulo: Cengage, 2009.
JORGE, R. K. Gestão de custos: riscos e perdas. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARTINS, E.; ROCHA, W. Métodos de custeio comparados: custos e margens analisados
sob diferentes perspectivas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
SANTOS, L. F. B. Gestão de custos: ferramentas para a tomada de decisões. Curitiba:
InterSaberes, 2013.
SOUZA, P. V.; CRUZ, U. L., PORTUGAL, G. T. Acumulação de custos por processo: uma
proposta em uma siderúrgica. Sistemas & Gestão, v. 11, n. 2, 2016. Disponível em: <http://
www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/view/1100/432>. Acesso em: 15 set. 2018.

Leituras recomendadas
CORTIANO, J. C. Processos básicos de contabilidade e custos: uma prática saudável para
administradores. Curitiba: Intersaberes, 2014.
CRUZ, J. A. W. Gestão de custos: perspectiva e funcionalidades. Curitiba: Intersaberes, 2012.
FERREIRA, J. A. S. Contabilidade de custos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade de custos fácil. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
SILVA, E. J.; GARBRECHT, G. T. Custos empresariais: uma visão sistêmica do processo de
gestão de uma empresa. Curitiba: Intersaberes, 2016.
DICA DO PROFESSOR

O ambiente a partir da década de 1980, obrigou as empresas a buscarem processos de custeio


mais adequados às transformações que ocorriam no mundo dos negócios. Era importante que as
empresas tivessem acesso à novos paradigmas de gestão.

Na Dica do Professor, você irá conhecer a diferença entre os métodos de custeio por ordem de
produção e por processo.

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EXERCÍCIOS

1) O método de custeio por ordem de produção e o método de custeio por processo são
dois métodos comuns para determinar custos unitários de produto. Em alguns
aspectos, o custeio por processo é muito similar ao custeio por ordem de produção. As
alternativas a seguir se referem às similaridades entre os custeios por processo e por
produção, EXCETO:

A) Ambos os sistemas têm as mesmas finalidades básicas.

B) Ambos os métodos, de custeio por processo e por produção, utilizam um fluxo contínuo de
unidades que não se distinguem umas das outras.

C) Ambos os sistemas usam as mesmas contas de produção básicas.

D) O fluxo de custos pelas contas de produção é similar nas duas formas de custeio por
processo.

E) Ambos os métodos por custeio fornecem o mecanismo para calcular os custos unitários de
produtos.
2) Os métodos por custeio por processo e por produção apresentam especificidades na
determinação do custo unitário das ordens da produção. Partindo desse pressuposto,
aponte a alternativa INCORRETA:

A) Somente o sistema de custeio por processo utiliza o custo indireto para apropriação dos
custos aos seus produtos ou serviços.

B) O sistema de ordem de produção é o mais apropriado para o custeio de produtos por


encomenda, sendo pouco usado nas indústrias de produção em série (Portal da
Contabilidade).

C) No custeio por ordem de produção, muitas ordens de produção diferentes são trabalhadas
durante cada período.

D) No custeio por processo, um único produto é produzido, ou de maneira contínua, ou por


longos períodos de tempo.

E) A empresa cujo sistema produtivo for predominantemente descontínuo executará o sistema


de acumulação de custos por ordem ou encomenda (Portal da Contabilidade – adaptado).

3) Corresponde ao produto do número de unidades parcialmente concluídas e ao seu


percentual de conclusão quanto a determinado custo. Trata-se, ainda, do número de
unidades totalmente concluídas que poderia ser obtido a partir dos materiais e dos
esforços contidos nas unidades parcialmente concluídas. Tal descrição
CORRESPONDE:

A) Ao sistema de produção contínua.

B) Ao sistema de produção por encomenda.

C) Ao sistema de custeio baseado em custos históricos ou atuais.


D) Às unidades equivalentes.

E) Ao sistema de custeio predeterminado.

4) O custeio operacional é usado em situações em que os produtos têm algumas


características em comum e outras individuais. Partindo desse pressuposto, aponte a
alternativa INCORRETA quanto ao custeio operacional:

A) É um sistema híbrido que emprega aspectos tanto do custeio por ordem de produção
quanto do custeio por processo.

B) A produção de sapatos é um exemplo de utilização do custeio operacional.

C) O custeio operacional não pode ser utilizado em uma situação em que os produtos têm
algumas características comuns.

D) Os produtos são processados em lotes quando o custeio operacional é usado, sendo que
cada lote é cobrado por seus materiais específicos.

E) Equipamentos eletrônicos (como semicondutores), produtos têxteis, roupas e joias (como


anéis, pulseiras e medalhas) incluem exemplos de outros produtos para os quais o custeio
operacional pode ser usado.

5) O sistema de ordem de produção é o mais indicado para o custeio de produtos por


encomenda. Ele é pouco utilizado nas indústrias de produção em série. Aponte a
alternativa que NÃO apresenta uma desvantagem do sistema de ordem de produção:

A) Custo administrativo elevado.

B) Controles permanentes.
C) Necessidade de preenchimento minucioso das ordens de produção.

D) Emissão de ordens de produção para o início da execução da atividade produtiva.

E) Utilização de estimativas para determinação do custo de vendas dos produtos enviados ao


cliente.

NA PRÁTICA

A Procter & Gamble (PG) uma das maiores empresas internacionais, têm em seu escopo o
desenvolvimento de novos produtos através de seu departamento de Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D).

Na Prática você vai conhecer como esta gigante dos produtos de consumo trata o custeio do
papel toalha superabsorvente.

SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:

Gestão de custos com o sistema iViu – Custeio ABC, processo e por produto

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Um Estudo Sobre A Utilização De Sistemas De Custeio Em Empresas Brasileiras.

O artigo avalia a aplicação dos sistemas de custos em relação a competitividade e produtividade.

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Sistemas De Custeio No Âmbito Da Contabilidade De Custos.

A dissertação aborda o sistema de custeio e sua relação com a contabilidade de custos na gestão
empresarial.

Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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