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Pré-Natal de Baixo Risco - Saúde Das Mulheres - Protocolos Da Atenção Básica - 2016
Pré-Natal de Baixo Risco - Saúde Das Mulheres - Protocolos Da Atenção Básica - 2016
É fundamental abordar a história de vida dessa mulher, seus sentimentos, medos, ansiedades
e desejos, pois, nessa fase, além das transformações no corpo há uma importante transição
existencial. É um momento intenso de mudanças, descobertas, aprendizados e uma oportunidade
para os profissionais de saúde investirem em estratégias de educação e cuidado em saúde, visando
o bem-estar da mulher e da criança, assim como a inclusão do pai e/ou parceiro (quando houver) e
família, desde que esse seja o desejo da mulher.
Além das questões de saúde, a gestante precisa ser orientada sobre questões referentes a
seus direitos sexuais, sociais e trabalhistas (ver Quadro 13). E, no caso de uma gestação indesejada
(ver Quadro-Síntese do capítulo Planejamento Reprodutivo e Fluxograma de Atraso menstrual), é
importante acompanhamento e abordagem multidisciplinares, devendo-se acompanhar a mulher
de forma acolhedora, singular e integral, com atenção para a detecção precoce de problemas. No
caso de gravidez decorrente de violência sexual, ver o capítulo Atenção às Mulheres em Situação
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Avaliação global
• tabagismo e exposição à fumaça do cigarro; multiprofissional
• álcool e outras substâncias psicoativas (lícitas e ilícitas);
• antecedentes clínicos, ginecológicos e de aleitamento materno;
• saúde sexual;
• imunização;
• saúde bucal;
• antecedentes familiares.
Exame físico geral e específico [gineco-obstétrico] (ver Quadro 2):
• atenção para as alterações da pressão arterial Enfermeiro(a)/
Plano de cuidado
• avaliar o estado nutricional (peso, altura e cálculo do IMC) e do ganho de peso gestacional médico(a)
• atenção para as alterações na altura do fundo uterino
continua
continuação
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Observar a utilização de medicação na gestação (ver Quadro 9)
• Verificar o grau de segurança na gestação e na lactação.
Encaminhamento para serviço de referência:
• manter o acompanhamento da gestante com sua equipe de Atenção Básica;
• solicitar contrarreferência para manter as informações a respeito da evolução da gravidez e dos tratamentos administrados à
gestante;
• realizar busca ativa e acompanhamento das gestantes por meio da visita domiciliar mensal do ACS.
Vinculação com a maternidade de referência e direito a acompanhante no parto
• Informar a gestante, com antecedência, sobre a maternidade de referência para seu parto e orientá-la para visitar o serviço
antes do parto (cf. Lei nº 11.634/2007, da vinculação para o parto). Equipe multiprofissional
• Orientar sobre a lei do direito a acompanhante no parto (Lei Federal nº 11.108/2005), que garante às parturientes o direito a
acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, no parto e no pós-parto no SUS. O acompanhante é escolhido pela
gestante, podendo ser homem ou mulher
Suplementação de ferro e ácido fólico (ver diretriz da OMS3 e Saiba Mais):
• ferro elementar (40 mg/dia);
Enfermeiro(a)/médico(a)
• ácido fólico (400 μg/dia ou 0,4 mg/dia).
Utilizar no período pré-gestacional até o final da gestação.
Imunização (Quadro 10):
• dT/dTpa; Equipe de enfermagem/
• hepatite B; médico(a)
• influenza.
continua
continuação
Educação em saúde
• Oferecer orientações educativas individuais ou coletivas (que podem ter a participação também do pai/parceiro e da família da gestante) acerca dos temas:
d) Sexo na gestação:
- Abordar a possibilidade de mudanças no desejo e na disposição sexual devido a fatores psicoafetivos, biológicos, conjugais e culturais durante a gravidez. Se
a mulher desejar, as relações sexuais até o momento do parto podem facilitar o nascimento do bebê. Só há contraindicação na presença de placenta prévia
e alto risco de prematuridade, sendo as medidas de proteção contra IST indicadas para todas as gestantes e casais. Evitar a atividade sexual na presença
de sangramento ou perda de líquido.
continua
continuação
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b) Fase ativa: caracterizada pelas contrações rítmicas e regulares, com intervalo de 3 a 5 minutos e
duração de cerca de 60 segundos. São essas contrações as responsáveis pela dilatação do colo
uterino e pela descida do bebê no canal de parto. Elas podem vir acompanhadas de dor lombar e em
baixo ventre. Essa é a fase ideal para se dirigir a um serviço de saúde.
c) Transição: período intermediário entre a fase ativa e a dilatação total (10 cm) e o período expulsivo
propriamente dito. As contrações costumam ficar mais intensas e podem ocorrer em intervalos
menores. Pode ser o período mais desafiador do trabalho de parto, com ocorrência de sensação de
exaustão, náuseas e vômitos, entre outros.
d) Expulsivo: conforme o bebê desce pelo canal de parto, é comum a sensação de pressão cada vez
maior na vagina e no reto, associada aos puxos espontâneos (vontade incontrolável de fazer força).
A distensão máxima do períneo, que ocorre quando a cabeça do bebê coroar, pode vir acompanhada
de uma sensação de ardência de intensidade variável.
e) Expulsão da placenta: acontece, em média, de 5 a 30 minutos depois do nascimento do bebê. As
contrações são mais leves e espaçadas. Podem ser necessários procedimentos, algumas vezes
desconfortáveis, para acelerar o desprendimento da placenta e evitar hemorragias.
o métodos não farmacológicos para alívio da dor, livre movimentação e deambulação, preferência por posições
verticalizadas, livre expressão das emoções, liberdade para se alimentar e para ingerir líquidos durante o trabalho de
parto.
continua
conclusão
Sim
Presença de risco
gestacional
Não Enfermeiro(a)/médico(a)
Sim
Sim
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Quadro 1 – Entrevista2
QUANDO
ENTREVISTA O QUE AVALIAR
AVALIAR
• Náuseas e vômitos; • Tontura;
• Obstipação e flatulência; • Dor mamária;
• Sintomas urinários; • Dor lombar;
Presença de sintomas e Todas as
queixas consultas • Salivação excessiva; • Alterações no padrão de sono;
• Pirose; • Dor e edema de membros
• Corrimento (que pode ou não inferiores;
ser fisiológico). • Dor pélvica.
Primeira
consulta; • Relacionamento familiar e
nas demais • Presença de companheiro; conjugal para identificar relações
Rede familiar e social consultas, conflituosas;
verificar • Rede social utilizada.
se houve • História de violência.
mudanças
Primeira
consulta;
nas demais • Tipo de atividade física; • Deslocamento para trabalho ou
Atividade física consultas, • Grau de esforço; curso;
verificar • Periodicidade. • Lazer.
se houve
mudança
• História de desnutrição,
sobrepeso, obesidade,
cirurgia bariátrica, transtornos
Primeira alimentares, carências • Peso e altura antes da gestação;
História nutricional
consulta nutricionais, histórico de • Hábito alimentar.
criança com baixo peso ao
nascer, uso de substâncias
tóxicas para o bebê.
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conclusão
QUANDO
ENTREVISTA O QUE AVALIAR
AVALIAR
• Diabete, hipertensão,
cardiopatias;
• Doenças autoimunes, doenças
• Trombose venosa;
respiratórias (asma, DPOC),
• Alergias, transfusão doenças hepáticas, tireoidopatias,
de sangue, cirurgias, doença renal, infecção urinária, IST,
medicamentos de uso tuberculose, hanseníase, malária,
Primeira eventual ou contínuo rubéola, sífilis, outras doenças
consulta (prescritos ou não pela equipe infecciosas;
de saúde, fitoterápicos e
• Transtornos mentais, epilepsia,
outros);
neoplasias, desnutrição, excesso de
• Cirurgias prévias (mama, peso, cirurgia bariátrica;
abdominal, pélvica);
• Avaliar sinais de depressão.
• Hemopatias (inclusive doença
falciforme e talassemia).
• História de aleitamento em
Primeira outras gestações, tempo,
• Desejo de amamentar.
consulta intercorrências ou desmame
precoce.
Primeira
Imunização • Estado vacinal: dT/dTpa, hepatite B, influenza, tríplice viral.
consulta
• Doenças hereditárias;
• Gemelaridade; • Pré-eclâmpsia;
• Diabetes; • Hipertensão;
Primeira • Hanseníase; • Tuberculose;
Antecedentes familiares
consulta • Transtorno mental; • Câncer de mama ou ovário;
• Doença neurológica; • Deficiência e malformações;
• Grau de parentesco com o pai • Parceiro com IST ou HIV/aids.
do bebê.
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Exame bucal
• Dentes; • Encaminhar todas as
Verificar alterações de cor da gestantes para avaliação
mucosa, hidratação, esmalte • Língua;
Primeira consulta odontológica, pelo menos
dentário, cáries, presença • Gengiva; uma vez, durante a
de lesões, sangramento, • Palato. gestação.
inflamação e infecção
continua
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continuação
• Realizar orientações
específicas;
Região cervical
Primeira consulta • Avaliação médica na
• Palpação de tireoide.
presença de achados
anormais.
Mamas
• Inspeção estática e dinâmica, avaliando simetria, • Realizar orientações
alterações do contorno, abaulamento ou específicas.
espessamento da pele, coloração, textura, circulação • Para as condutas nos
Primeira consulta
venosa, tipo de mamilo. achados anormais, ver
• Palpação de mamas, região supraclavicular e capítulo de Prevenção do
axilar em busca de alterações de textura, nódulos, câncer de mama.
abaulamentos, entre outros.
• Realizar orientações
Primeira consulta Tórax específicas.
2º trimestre • Avaliação pulmonar. • Avaliação médica na
3º trimestre • Avaliação cardíaca. presença de achados
anormais.
continua
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• Realizar colpocitopatologia
oportuna, de acordo com a
necessidade (ver o capítulo
Prevenção de Câncer de
De acordo com Colo do Útero).
a necessidade, • Não há contraindicação no
Exame especular
orientados pela história uso da escova endocervical,
e queixas da gestante não havendo mudanças na
coleta da gestante.
• Não há restrição quanto à
idade gestacional para a
coleta da citologia.
Toque bimanual
De acordo com • Avaliar condições do colo uterino (permeabilidade). • Realizar orientações
a necessidade,
• Sensibilidade à movimentação uterina e anexos. específicas e avaliação
orientados pela história
médica, se necessário.
e queixas da gestante • Volume uterino (regularidade e compatibilidade com
a amenorreia).
continua
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• Ver Fluxograma 3.
• Urocultura negativa: < 100.000
unidades formadoras de colônias
por mL (UFC/mL).
• Antibiograma: indica os
antibióticos que podem ser
utilizados no tratamento.
• Ausência: < 10 mg/dl (valor
normal).
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continua
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Deverá sempre ser baseada na 1ª USG realizada e nunca ser recalculada com USG
posteriores;
Quanto maior o tempo de gestação, maior a margem de erro no cálculo da IG pelo USG
em comparação com a DUM confiável. O desvio esperado no cálculo pelo USG é em
torno de 8% em relação à DUM. No primeiro trimestre, o desvio esperado no cálculo
da idade gestacional é de três a sete dias (aumentando o intervalo, o número de dias,
1º trimestre quanto maior a IG). Se a DUM estiver dentro da variação esperada, considerá-la para
cálculo; se a diferença for maior, considerar a USG. Não recalcular durante a gravidez.
• Revisão sistemática disponibilizada pela biblioteca Cochrane sugere que não há benefícios
da ultrassonografia de rotina em gestações de baixo risco após a 24ª semana de gravidez
(grau de recomendação A).
3º trimestre • Em caso de suspeita da alteração do crescimento fetal, por exemplo, quando a medida da
AFU está diferente do esperado, a USG pode ser ferramenta útil na avaliação.
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Anormal em qualquer
• Sangramento vaginal época da gravidez Avaliação médica imediata.
(ver Quadro 8).
• Cefaleia
Esses sintomas,
• Escotomas visuais principalmente no final da
gestação, podem sugerir Avaliação médica e avaliação da PA imediata.
• Epigastralgia pré-eclâmpsia (ver Quadro
8).
• Edema excessivo
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• Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes
físicos, químicos e biológicos, estresse.
• Macrossomia fetal.
• Intervalo interpartal menor do que dois anos ou maior do que cinco anos.
• Infecção urinária.
• Anemia.
continua
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• Cardiopatias.
• Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com
malformação fetal) e outras ISTs (condiloma).
• Hanseníase.
• Tuberculose.
• Isoimunização Rh.
• Esterilidade/infertilidade.
• História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal (interrupção
prematura da gestação, morte fetal intrauterina, síndrome HELLP, eclâmpsia, internação da mãe em UTI).
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• Polidrâmnio ou oligodrâmnio.
• Gemelaridade.
• Obesidade mórbida ou baixo peso (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante para avaliação nutricional).
• NIC III.
• Alta suspeita clínica de câncer de mama ou mamografia com Bi-RADS III ou mais.
• Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite (toda gestante com pielonefrite deve ser
inicialmente encaminhada ao hospital de referência para avaliação).
• Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso.
• Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com
malformação fetal) e outras IST (infecções sexualmente transmissíveis, como o condiloma), quando não há
suporte na unidade básica.
continua
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conclusão
• Nunca realizar toque antes do exame especular, caso o contexto exija avaliação médica.
• Suspeita de pré-eclâmpsia: pressão arterial > 140/90 (medida após um mínimo de cinco minutos de repouso, na
posição sentada) e associada à proteinúria.
• Pode-se usar o teste rápido de proteinúria. Edema não é mais considerado critério diagnóstico.
• Sinais premonitórios de eclâmpsia em gestantes hipertensas: escotomas cintilantes, cefaleia típica occipital,
epigastralgia ou dor intensa no hipocôndrio direito.
• Suspeita de trombose venosa profunda em gestantes (dor no membro inferior, sinais flogísticos, edema localizado
e/ou varicosidade aparente).
• Situações que necessitem de avaliação hospitalar: cefaleia intensa e súbita, sinais neurológicos, crise aguda de
asma etc.
• Amniorrexe prematura: perda de líquido vaginal (consistência líquida, em pequena ou grande quantidade, mas
de forma persistente), podendo ser observada mediante exame especular com manobra de Valsalva e elevação
da apresentação fetal.
• Trabalho de parto prematuro (contrações e modificação de colo uterino em gestantes com menos de 37 semanas).
• Vômitos incoercíveis não responsivos ao tratamento, com comprometimento sistêmico com menos de 20
semanas.
• Oligodrâmnio.
• Óbito fetal.
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