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Vencedor do guia VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2023 na categoria melhor

petisco com sua coxinha de frango caipira, o Tantin é comandado pelo chef Marco
Aurélio Sena. Antes de instalar o boteco em um sobrado em Pinheiros, ele passou
por restaurantes de diferentes especialidades, como o coreano Komah e o extinto
espanhol Me Vá.

Na proposta botequeira da casa, a clientela se espraia pela calçada e, se faltar


mesa, sempre é possível acomodar quem chega em algum cantinho.

Para umedecer a garganta, além de cerveja em garrafa de 600 ml (Original e


Heineken), tem caipirinhas, batidas de coco, maracujá e caju e alguns drinques
como o treme treme (cachaça de jambu, cítricos, hortelã e xarope de capim
santo).

A estrela das comidinhas, como já mencionado, é a premiada coxinha de frango


caipira, que chega à mesa em dupla. A carne de coxa e sobrecoxa desfiada
(assada em vez de cozida para concenirar mais o sabor) é envolta em um sedoso
creme de batata e parmesão. Depois de moldado na forma de coxinha (com um
ossinho servindo de cabo), o acepipe é empanado em farinha panko, o que
garante uma crosta dourada e sequinha. Para os veganos, a casa oferece a versão
com massa de mandioca, recheio de palmito e cabinho feito com talo de couve.

As opções mastigáveis vão além. O pastel de queijo é incrementado por couve-


manteiga e alho frito no interior. A porção de conservas de dona Ruth reúne
batata, azeitona, cebola e ovos de codorna coloridos.

Para forrar o estômago com mais substância, há pratos como o arroz maria izabel,
com carne de sol, queijo coalho, manteiga de garrafa, linguiça curada, pimenta de
cheiro, tomate, cebola-roxa, cheiro verde e ovo caipira.

Pinheiros (//Divulgação)

Bar do Luiz Fernandes


Rua Augusto Tolle, 610 — Mandaqui — (11) 2976-3556; Avenida Engenheiro
Caetano Álvares, 5470 — Mandaqui — (11) 3564-2750; Avenida Parada Pinto,
2262 (Andorinha Hiper Center, 3º Piso) — Horto Florestal — (11) 2389-3558 —
Instagram: Ebardoluizf

O público é recebido nesse boteco cinquentão com muita simpatia pelo anfitrião,
Luiz Eduardo Fernandes, filho dos fundadores, seu Luiz e dona Idalina.
Ainda melhor do que a acolhida calorosa é a boa opção de
aperitivos, a começar
pelo petisco que ficou entre os três finalistas do guia VEJA SÃO
PAULO COMER &
BEBER 2023: o bolinho batizado de mineirinho, uma deliciosa
esfera de pão de
queijo frito recheada com pernil suíno em lascas, queijos meia
cura e minas
padrão e pimenta-biquinho em conserva.

Os mais tradicionalistas podem se jogar no balcão de acepipes:


basta escolher
entre opções como berinjela em conserva, rollmops, queijos,
azeitonas, entre
outros, que o um funcionário organiza os itens no
prato e despacha para a mesa
do freguês.

E, claro, para acompanhar a comilança, a bebida de lei é a


cerveja geladíssima.
Mas há também batidinhas como a de milho, um tanto alcoólica,
e variações de
caipirinha (com cachaça ou vodca), da clássica de limão a outras
frutas como
morango, maracujá, abacaxi e kiwi.

Balção de acepipes do Bar do Luiz Fernandes (Clayton Vieira /Veja SP)

Outras casas estreladas

Academia da Gula
Rua Caravelas, 374 — Vila Mariana — (11) 5572-2571 / (11) 99394-3506 —
Instagram: Gacademiadagula

O “bar da portuguesa”, como é conhecido pelos mais íntimos,


foi criado em 1992
pela lusitana Rosa Brito, que atualmente divide a administração
do negócio com a
filha, Daniela, formada pela Le Cordon Bleu de São Paulo.

Nem precisa dizer que o bacalhau é um dos ingredientes das


receitas de maior
sucesso, o que inclui de petiscos a prato principal. Para acompanh
ar uma
caipivodca de lima-da-pérsia ou uma cerveja em garrafa de
600 mililitros, a
porção de punheta (gue traz o peixe em lascas cruas dessalgad
as temperadas com
azeite, cebola e azeitona preta inteira) é perfeita.

Se for com tempo — e com amigos para colocar a conversa


em dia enquanto
espera — vale pedir o cozido à portuguesa feito com frango, costela
suína, pé de
porco, bacon, chouriço, mandioquinha, cenoura, batata-doce e verduras. Leva 40
minutos para ficar pronto e serve duas pessoas.
Sula (Rogério Albuquerque/Veja SP)

Arancino Bar
Rua Itabaiana, 210 — Mooca — (11) 96434-6809 — Instagram: Garancino.bar

O bolinho de risoto tradicional da Sicília (arancino ou, no plural, arancini)


homenageia o bar criado pelo casal Mauro Ferrari e Daniela Abrahão (donos do
restaurante Cozinha dos Ferrari) com mais dois sócios.

Claro, a receita é o destaque do cardápio em quatro variações. A melhor delas é a


de risoto de tomate recheada de queijo taleggio e servida sobre sugo com um
pouco de molho de salsa e outros temperos.

Fomes maiores podem ser aplacadas com um dos sanduíches da casa, como o
que é composto por uma fatia de pão de azeite com generosa cobertura de polvo
macio e tomatinhos confitados. Ou o lanche da nonna, do mesmo pão com
lagarto, cebola-roxa, azeitona verde, cogumelos, azeite e rúcula.

A seleção de etílicos é enxuta e comporia vinhos e cervejas mais uma lista de


drinques, como o tom collins (gin, club soda, xarope de açúcar e limão).

Arancino: boteco italianado na Mooca (Ligia Skowronski/Veja SP)

Bar Cambará
Rua Camaragibe, 131 — Barra Funda — (11) 96855-1782 — Instagram:
Ebar.cambara

Abrigado em uma velha gráfica com piso desgastado, o estabelecimento com


jeitão de boteco raiz foi criado por um grupo de amigos advogados e ex-
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aavogados. um espaço simples e sem rrescura que arrai Os amanmes ae Dons
acepipes e da bebericagem. Há mesinhas no interior, mas as da calçada são mais
concorridas

A seleção de tira-gostos não decepciona. Do cardápio fixo, o bolim-da-terra é um


bolinho de banana-da-terra, carne-seca e pimenta-biquinho na casquinha crocante
Mas vale seguir o conselho expresso no menu de perguntar qual o petisco do dia
Há acepipes flutuantes, de acordo com a disponibilidade de ingredientes
Especialmente na bancada fria, recheada com opções sazonais. Pode aparecer o
cuscuz paulista de sardinha mais compacto, batatas em conserva, escabeche de
sardinha, abobrinha com aliche e muito mais.

Para molhar o gogó, cervejas em garrafa de 600 mililitros disputam a preferência


com batidas bem balanceadas, mesmo as que incorporam leite condensado, nos
sabores maracujá, coco, amendoim, goiabada e castanha-do-pará, esta sazonal.

Bar do Giba
Avenida Moaci, 574 — Moema — (11) 5535- 9220 — Instagram: Coficialbardogiba

Giba, no caso, é Gilberto Abrão Turibus, que deixou para trás a burocracia dos
bancos há mais de três décadas e abriu um dos melhores botecos para petiscar e
bebericar em Moema. Muitos podem achar esquisito ou até se incomodar com
uma peculiaridade do lugar: não há cardápio, são os garçons que recitam os
acepipes disponíveis.

Os mais populares são comidinhas típicas da gastronomia botequeira, como o


bolinho de carne ou canapés de linguiça Blumenau montados no pão preto que
ficam ainda melhores com bastante mostarda escura

Para beber, as campeãs de pedidos são cervejas em garrafa de 600 mililitros e


boas caipirinhas apresentadas em copo alto, como a de tangerina

Divulgação)

Rar da Iuiz Narnia


Avenida do Cursino, 1210 — Jardim da Saúde — (11) 5061-4554 — Instagram:
Gbardoluiznozoie

No bom e velho estilo pé-sujo, com ambientação bem simples, de azulejos


brancos nas paredes e cadeiras dobráveis, esse boteco é um dos mais antigos de
São Paulo, criado no começo da década de 60 por Luiz Nozoie, que já ingressou
a casa dos 90 anos. Hoje o negócio é tocado por seus filhos, genros e netos.

É sua filha, aliás, Marcia Nozoie, a responsável pelos petiscos de maior sucesso,
como os pequenos rissoles chamados ali de pastéis, com recheios de camarão, de
carne e de muçarela. Tem ainda bolinho de bacalhau, espetinhos de camarão, rã à
milanesa, entre outras opções.

A cerveja em garrafa chega à mesa geladíssima (é colocada em uma sorveteria,


com água e sal grosso, para atingir baixíssima temperatura). Uma alternativa são as
batidinhas conservadas em garrafas pet, como a de amendoim.

bardoluiznozoie V fer perfi


rfil
“es” Bar do Luiz Nozoie

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Bar Quintal da Mooca


Rua Lituânia, 454 — Mooca — (11) 3807-6371 / (11) 99558-0030 — Instagram:
quintalmooca

Ex-garçons tarimbados, depois de passar por consagrados estabelecimentos da


cidade, os donos, Chiquinho Pascifal e Didi Fernandes, sabem como acolher com
hospitalidade a clientela nos diversos ambientes do botequim, todos enfeitados
com quadros antigos dos times de futebol tradicionais da Mooca.

Para a animar a resenha, a galera conta com cerveja gelada em garrafa de 600
mililitros e caipirinhas — se estiver na época, não dá para dispensar a de
seriguela.

Entre os petiscos, não faltam os mais tradicionais em botecos, como a coxinha (nas
versões de frango e de camarão), bolinhos de bacalhau e de pernil. Mais
substancioso e de inspiração alemã, o kassler é a bisteca suína frita e cortada em
aperitivo, que ganha ainda mais com a companhia de salada de batata ou
chucrute, sempre com muita mostarda escura para besunitar.
Cachaçaria Ouro Verde
Rua do Oratório, 1750 — Mooca — (11) 2084-0508 — Instagram:
Ecachacariaouroverde

Pode-se dizer que este botequim é uma dissidência do Bar do Giba, aberto por
dois ex-funcionários de lá: Léo Gomes, que era garçom, e Manoel Cícero,
barman.

Embora componham o nome do estabelecimento, as cachaças não são destaque


na carta de bebidas. Mas os atendentes estão disponíveis para dar sugestões,
como a paraibana Volúpia Extra Premium, que passa por barris de jequitibá-rosa e
carvalho, e a mineira Século XVIII, branquinha. Os tragos são acompanhados de
fatias de caju para limpar o paladar.

Quem não é muito chegado a aguardente, pode molhar o bico com cervejas em
garrafa das marcas populares e as ótimas caipirinhas, como a de limão cortado
fininho e temperado com gengibre, servida em copo alto.

A bebericagem pode ser complementada com bons petiscos, caso da coxinha


bem moldada ou do caldo de camarão. Uma seleção enxuta de pratos atende aos
mais famintos. O arrumadinho (em porção individual ou para dois) vem com feijão-
fradinho, carne-seca frita, bacon, calabresa, farofa e um punhado generoso de
coentro.

A Dama e os Vagabundos
Rua Souza Lima, 43 — Barra Funda — Instagram: Gadamaeosvagabundosbar

Nesse boteco com ar estiloso e balcão de fórmica alaranjado a trilha sonora é o


rock (note os pôsteres que enfeitam as paredes junto com âncoras e fotinhos em
preto e branco).

Para acompanhar cervejas de 600 mililitros, como a Barra Funda Lager, o cardápio
capricha na relação de sandubas e pratos. Uma das sugestões é o carne
acompanha, um corte (escolhido entre copa lombo, sobrecoxa de frango, linguiça
ou contrafilé) preparado em churrasqueira a carvão e que dá direito a um
acompanhamento. Entre as guarnições, uma das opções é o chili paulistano, de
feijões ao molho de tomate e paleta bovina desfiada (na versão vegana, sai a carne
e entram legumes grelhados).

& adamaeosvagabundosbar Ver perfil


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