Slide ME Capítulo III (2023.2)

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Cap.

3 - MÁQUINAS SÍNCRONAS
AULA 05
Princípio de operação
• As máquinas síncronas estão entre os três tipos mais
comuns de máquinas elétricas.
• Elas são assim chamadas máquinas síncronas porque
operam à velocidade angular e frequência constantes,
em regime permanente.
• Como a maioria das máquinas girantes, a máquina
síncrona é capaz de operar tanto como motor, quanto
gerador.
• Uma máquina síncrona, na forma mais simples
consiste de uma bobina de fio condutor, aberta, girando
com velocidade angular uniforme em um campo
magnético.
d
eN
dt

Gerador elementar de corrente alternada


Gerador de corrente alternada elementar

https://www.youtube.com/watch?v=goZj5c1yLQc
Gerador de corrente alternada trifásico

https://www.youtube.com/watch?v=KUYhsFfxAOM&t=216s
• As máquinas síncronas usuais são de dois tipos:
1. armadura rotatória; 2. campo rotatório.

• A velocidade angular de uma máquina síncrona está


relacionada com a frequência e o número de polos
através da seguinte expressão:
120  f onde f é a frequência de alimentação em
nS  [Hz]; P é o número de polos; ns é a
P
velocidade angular da máquina em [rpm].
• O tipo de armadura rotatória assemelha-se à máquina
de corrente contínua.

• Os polos do campo são estacionários e a armadura é


rotatória, porém, não tem coletor.
Máquina síncrona trifásica de armadura rotatória
Campo girante- Motor Sícrono

https://www.youtube.com/watch?v=V2euUvbrrkA
Máquina síncrona trifásica e armadura rotatória
• O tipo de campo rotatório é o mais utilizado.

Máquina síncrona de campo rotatório


• Considerando um máquina síncrona de dois polos,
quando a bobina é deslocada de ¼ de volta, o fluxo
encadeado varia de seu valor “max” a zero, sendo
“max” o fluxo por polo.
• Para uma bobina de “N” espiras, a variação de fluxo
encadeado será “.N” e a f.e.m média induzida na
bobina será:
max  N T
t  
1
Eg média 
t 4 4f
onde t é o tempo necessário para a espira se deslocar
de ¼ de volta em [s];
T é o período (tempo de uma volta) em [s];
f é a frequência da tensão gerada em [Hz].
max  N T 1
Eg média  t  
t 4 4f

Eg média  4  max  N  f

• Para a senóide, o valor máximo da f.e.m é igual ao


valor médio multiplicado por “/2”, isto é:

E g max   E g média  2    f  N  max
2

• Que é a equação da f.e.m de um alternador com


enrolamento salientes, isto é, as espiras são enroladas em
uma só bobina.
Máquina síncrona de polos salientes

https://www.youtube.com/watch?v=ThYY6p4OCw4
Máquina síncrona de polos lisos

https://www.youtube.com/watch?v=ThYY6p4OC
Circuito monofásico equivalente do gerador síncrono
Diagrama Vetorial

• A tensão gerada nos terminais da armadura de um


alternador é diferente da f.e.m induzida, quando o
mesmo está com carga.

Diagrama vetorial

Carga puramente resistiva


Carga puramente indutiva
Diagrama vetorial - Carga puramente capacitiva
Circuito monofásico equivalente do gerador síncrono,
com carga mista (resistiva-indutiva)
Diagrama vetorial com carga mista (resistiva-indutiva).

• Considerando o efeito da reação de armadura, a


reatância de armadura “Xa” passa a ser a chamada
reatância síncrona “Xs”.
Diagrama vetorial com carga mista (resistiva-capacitiva).
Diagrama vetorial
para uma carga
resistiva-indutiva.

E gf  Vf  Ia Ra  j  X a 

Egf  V f  cos  I a  Ra   V f  sen  I a  X a 


2 2
Carga resistiva-indutiva

Egf  V f  cos  I a  Ra   V f  sen  I a  X a  Carga resistiva-capacitiva


2 2
Circuito equivalente do gerador síncrono trifásico
com a carga
Egf  V f  I a  Ra  j  X a 

V  cos   I a  Ra   V f  sen  I a  X a 
2 2
Egf  f

• Na qual o sinal + ou – (Ia.Xa) depende do tipo de carga


(indutiva ou capacitiva).
Circuito equivalente do gerador síncrono trifásico
com a carga.

Egf  V f  I a  Ra  j  X a 

V  cos   I a  Ra   V f  sen  I a  X a 
2 2
Egf  f

Diagrama vetorial para uma carga mista.


Regulação de Tensão AULA 06
• Relação entre a tensão nos terminais e a corrente de
carga em um gerador síncrono, para um fator de potência
e corrente de excitação constante.

Curva de tensão gerada


versus corrente de carga
do gerador síncrono.
• A característica de variação de tensão do gerador
síncrono, para uma dada carga, é denominada de
regulação de tensão, que é obtida através da equação
abaixo.
Vo  Vpc
R (%)  100
Vpc
• Que é definida como a razão entre a variação da tensão à
plena carga até a carga zero, e a tensão a plena carga,
tomada nos terminais da máquina, mantendo-se constante
a excitação e a velocidade angular do gerador.

onde Vo é a tensão sem carga;


Vpc é a tensão a plena carga.
Ação geradora - Alternador

https://www.youtube.com/watch?v=8CpdmHN9m-c
CARACTERÍSTICAS DO MOTOR SÍNCRONO

• O motor síncrono é semelhante ao gerador; dele


diferindo apenas em algumas particularidades para a
sua melhor adaptação ao funcionamento como motor.

• O rotor está situado no interior do estator e separado


dele por uma estreita zona de ar (entreferro).

• Não há nenhuma ligação elétrica entre os dois


conjuntos de circuitos, isto é, o estator e o rotor.
Campo Girante
• No motor síncrono trifásico as correntes nos
enrolamentos do estator, produzem um campo girante.
• Isto gera um conjugado que provoca um movimento
giratório do rotor no mesmo sentido do campo girante.
• Nos motores síncronos o campo eletromagnético
produzido na armadura tem um sentido de giro tal que
depende da seqüência de fases da rede de alimentação
• O campo eletromagnético atuante gira (campo girante)
segundo a freqüência da rede e o número de pólos.

120  f
nS 
P
Diagrama
esquemático de
enrolamento do
estator de um
motor síncrono
trifásico.

• O campo girante efetua uma rotação completa


durante o intervalo de um ciclo, para um motor de dois
polos no estator.
a)

Campo girante
b)

Campo girante
c)

Campo girante
d)

Campo girante
a) b) c) d)
Campo girante
Campo magnético girante

https://www.youtube.com/watch?v=8XF-11MQGQ0
Máquina Síncrona de polos salientes

https://www.youtube.com/watch?v=MThLxuXQS0g
Máquina Síncrona de polos lisos

https://www.youtube.com/watch?v=MThLxuXQS0g
Circuito equivalente do motor síncrono trifásico.

• A geração da f.e.m nos condutores de armadura de


um motor síncrono é semelhante à de um alternador.
Efeitos da Carga e da Corrente de Excitação

Rede de
alimentação

Motor síncrono acionado pela máquina primária |- Eg |= |V|

Máquina primária
desligada |Eg| = |V|

Carga aumentada
Excitação constante |Eg |= |V|

Diagrama vetorial com excitação constante


• Supondo-se “Eg = V”, quando se aplica uma carga ao
motor, a velocidade tende a cair momentaneamente e a
f.c.e.m “Eg” muda para a posição “E´g” de um
ângulo“”(ângulo elétrico de carga).

Excitação normal

Diagrama vetorial de um motor síncrono com carga.


• O ângulo de atraso “  ” (ângulo elétrico), entre o
campo girante e os pólos do rotor está relacionado com
o ângulo mecânico “  ” através da seguinte equação:
2

P
• A soma vetorial da tensão aplicada “Vf” e a f.e.m gerada
“E´g” é a tensão resultante e é dada por:
Er  (Vf  E'g cosα)  j(E'gsen ) |E`g|=|Eg|

Diagrama vetorial com carga constante.


Excitação normal.
• Desta forma, o motor síncrono se ajusta à variação de
carga mediante a variação da posição angular do rotor.
• O rotor continua mantendo sua velocidade angular
síncrona.
. Excitação normal: a corrente excitadora tem um valor
que produz uma corrente no estator em fase com a tensão
aplicada.

Diagrama vetorial com carga constante


Excitação normal 
E
I  r
Er  Vf  Eg  (Vf  Eg cos )  j(Eg sen )
' ' ' a
z f
• Isso resulta em um valor mínimo para a corrente
absorvida “Ia” e fator de potência é unitário.
Motor subexcitado: diminuindo a corrente de excitação,
a partir da excitação normal, a f.c.e.m também diminui e
a corrente no estator aumenta, para suprir o conjugado
devido à carga e manter o fluxo no entreferro que deverá
ser constante.

Diagrama vetorial com carga constante.


Subexcitado E
I  r
Er  Vf  Eg'  (Vf  Eg' cos )  j(Eg' sen ) a
z f
Motor sobrexcitado: quando se aumenta a corrente
excitadora, a partir da excitação normal, a f.c.e.m do
motor aumenta e a corrente absorvida da linha fica
em avanço em relação a tensão aplicada.

Diagrama vetorial com carga constante.


Sobrexcitado 
 E
 f  E g  (Vf  Egcos )  j(E gcos )
E r  V ' ' ' I a  r
z f
• A componente da corrente em fase com a tensão
aplicada permanece constante desde que a carga nos
casos subexcitado e sobre-excitado seja a mesma.
Motor Síncrono trifásico

https://www.youtube.com/watch?v=EiMEYNtcl9E
Potência e Conjugado no Motor Síncrono trifásico

I L  If I L  3 If
VL  3  Vf VL  Vf
  R a  jX a
Z Impedância por fase do motor

Z  R X 2
a
2
a Módulo da impedância por fase do motor

Ra
cosθ  Fator de potência do motor
R a2  Xa2

PAP  3  VL  I L  3  Vf  If (VA)

PREAT  3  VL  I L  senθ  3  Vf  If  senθ (VAR)

PAT  3  VL  I L  cosθ  3  Vf  If  cosθ (W)


Potência e Conjugado no Motor Síncrono trifásico
• A potência solicitada da fonte de alimentação, pelo
motor síncrono, por fase é:
Pf  V f  I f  cos
• A potência desenvolvida por fase, desprezando as
perdas rotacionais, é dada por:

Pdes  Egf  Ia  cos(Egf , Ia ) (Ia  If )


• Em função do conjugado, a potência total desenvolvida
em [W] também pode ser calculada pela seguinte
expressão (desprezando as perdas na armadura):
2π
Pdes  C  ωs  C  n s
60
120  f Pdes  60 Pdes  60  P
ns  C 
P 2  π  n s 240  π  f
Pdes  3  Egf  Ia  cos(Egf , Ia )
3 p
C Egf  Ia  cos(Egf , Ia )
4πf
• É demonstrado que a potência desenvolvida em um
motor síncrono também pode ser calculada pela
seguinte expressão:
 Vf  E gf 
Pdes  3   senα
 Xs 
 é o ângulo elétrico e Xs é a reatância síncrona
(reatância equivalente por fase considerando a reação de
armadura).
Que resulta na seguinte equação para o conjugado

 3  P  Vf  E gf 
C  sen
 4    f  X s 

• Os motores síncronos
são os que têm sua
velocidade angular
rigorosamente constante
e proporcional à
freqüência da tensão da
rede de alimentação.

Curva de conjugado-velocidade
angular do motor síncrono
• A desvantagem desse motor é que na partida a
velocidade angular com que o campo gira é muito
elevada em relação à velocidade angular do rotor.
•. Esta rápida troca de polaridades e o atraso no seu
acompanhamento provocam quebra no sincronismo,
não permitindo que o rotor comece a girar sem ajuda
suplementar.
AULA 07
Métodos Empregados na Partida de Motores Síncronos
• Como o motor síncrono não tem partida própria, torna-
se necessário a utilização de técnicas para levar o
mesmo à velocidade angular síncrona.
• Praticamente, todos os métodos utilizados necessitam
da remoção total ou parcial da carga.
1. Motor auxiliar: o motor auxiliar é utilizado para
acionar o motor síncrono.
• Durante a partida, a armadura do motor síncrono
deverá está ligada à linha de alimentação

Rede de
alimentação

• O campo só deverá ser ligado quando o motor


estiver com velocidade angular próxima da
velocidade angular síncrona.
•. Este motor é geralmente um pequeno motor de
indução, e de potência variável entre 5 e 10% da
potência do motor síncrono.
2. Partida pela ação do motor de indução: para esse
fim adapta-se ao rotor do motor síncrono, um
enrolamento amortecedor.
• Consiste em barras de cobre dispostas em ranhuras
das faces polares e ligadas em curto-circuito por meio
de anéis.
•. O nome de amortecedores dado a esta disposição de
barras é devido as mesmas servirem, não somente para
prover o necessário conjugado de partida.

• Essa barras, têm, também, a função de amortecer as


oscilações do rotor quando a máquina está
funcionando com a velocidade angular síncrona.
Enrolamento compensador/amortecedor

Barras em curto-circuito Rotor do motor síncrono

https://www.youtube.com/watch?
v=PW_iQY6NZYo

Rotor mais estador


Aplicações Industriais do Motor Síncrono
• Os motores síncronos monofásicos são usados somente
em poucas aplicações especiais, como, por exemplo, nos
relógios elétricos, porém, os motores trifásicos são
extremamente empregados.
• A principal vantagem do motor síncrono é a de se
poder controlar o seu fator de potência, além de manter
uma velocidade angular constante, mesmo com
variações de carga.
• As principais desvantagens são: a necessidade de uma
fonte de corrente contínua para a excitação, não ter
partida própria e ser sensível às perturbações do sistema
causando a saída de sincronismo.
Diagrama vetorial do motor síncrono
Circuito equivalente do motor síncrono.

Circuito equivalente trifásico Circuito equivalente por


de um Motor síncrono fase de um Motor síncrono
trifásico trifásico
Diagrama vetorial do motor síncrono
. Excitação normal: a corrente excitadora tem um valor
que produz uma corrente no estator em fase com a tensão
aplicada.

Diagrama vetorial com carga constante


Excitação normal
Er  Vf  Eg'  (Vf  Eg' cos )  j(Eg' sen )

E
I  r
a
z f
Diagrama vetorial do motor síncrono

Diagrama vetorial
para um motor
síncrono com fator
de potência unitário

Ia  X s
Egf  Vf  Ia (R a  jXa )   tg 1

V f  I a  Ra
E gf  (V f  cos   I a  Ra )  j (V f sen  I a  X s )
Diagrama vetorial do motor síncrono
Motor subexcitado: diminuindo a corrente de excitação,
a partir da excitação normal, a f.c.e.m também diminui e
a corrente no estator aumenta, para suprir o conjugado
devido à carga e manter o fluxo no entreferro que deverá
ser constante.

Diagrama vetorial com carga constante.


Subexcitado
E
Er  Vf  E  (Vf  E cos )  j(E sen )
'
g
'
g
'
g
I  r
a
z f
Diagrama vetorial para
um motor síncrono
com fator de
potência em atraso

Egf  Vf  Ia (R a  jXa )

E gf  (V f  cos   I a  Ra )  j (V f sen  I a  X s )
V f sen  I a  X s
    tg 1

V f cos   I a Ra
Diagrama vetorial do motor síncrono
Motor sobrexcitado: quando se aumenta a corrente
excitadora, a partir da excitação normal, a f.c.e.m do
motor aumenta e a corrente absorvida da linha fica
em avanço em relação a tensão aplicada.

Diagrama vetorial com carga constante.


Sobrexcitado
E
 f  E g'  (Vf  E'gcos )  j(E 'gcos ) I  r
E r  V a
z f
Diagrama vetorial para
um motor síncrono
com fator de
potência em avanço

Egf  Vf  Ia (R a  jXa )

E gf  (V f  cos   I a  Ra )  j (V f sen  I a  X s )

V f sen  I a  X s V f sen  I a  X s
    tg 1
   tg 1

V f cos   I a Ra V f cos   I a Ra
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1) Um alternador trifásico, ligado em estrela, tem as
seguintes características: 1000 kVA, 2000 V, 50 Hz.
Calcule a f.e.m gerada se ele debitar a corrente de plena
carga com fator de potência unitário.

X a  0,1

R a  0,03
Solução
PAT  3  VL  I L  cosθ  3  Vf  I f  cos0 (W)
o

PAP 1000 1000 1000


Ia  IL    289 A
3 VL 3  2000
pAT  PAP
VL 2000
Vf    1156 V
Vetor corrente como 3 3
referência Egf  Vf  Ia (R a  jXa )
E gf  (V f  cos  jVf sen )  Ia ( Ra  jX s )

Egf  (1156  j 0)   289  j 0   0,03  j0,1

Egf  1164,5  j28,9 V Egf  1164,52  28,92  1164,9 V


2) Qual seria a f.e.m gerada no alternador do exercício 1 se
o mesmo debitasse a corrente de plena carga com fator de
potência 0,8 em atraso?

Solução
X a  0,1

R a  0,03
Vetor corrente como referência
1000 1000 Ia  361  j 0
Ia   361 A
3  2000  0,8
Egf  Vf  Ia  R a  j  Xa 
E gf  (V f  cos  jVf sen )  Ia ( Ra  jX s )
Egf  1156   0,8  j0,6  (361  j0)  (0,03  j0,1)

Egf  935,6  j729,7 V

Egf  935,62  729,72  1186,5 V


3) Calcular a regulação de tensão do alternador dos
exercícios 1 e 2. Despreze os efeitos da reação de
armadura.
Solução
AULA 08
Exercício 1

1164,9  1156
R%   0,77%
1156

Exercício 2

1186,5  1156
R%   2,6%
1156
4) Um motor síncrono de 20 pólos, 5 kW, 660 V, 60 Hz,
trifásico, ligado em estrela está operando, uma carga,
com rotor atrasado de 0,5o mecânico em relação à sua
posição síncrona. A reatância síncrona é 10 /fase
e sua resistência de armadura é de 1,0  /fase.
Considerando o módulo de |E’g|=|V|, Calcule:
a) O ângulo de giro do rotor em relação à posição
síncrona em graus elétricos
b) A f.e.m de armadura resultante por fase
c) A corrente de armadura por fase
d) A potência por fase e a potência total drenada do
barramento pelo motor em Watts
e) A perda de potência no cobre da armadura e a
potência desenvolvida
f) A potência total drenada do barramento pelo motor em W
através da Eq. 3.26 da apostila.

Solução
a) O ângulo de giro do rotor em relação à posição síncrona
em graus elétricos.
   0,5  o
  P   20   5
 2  2 
b) A f.e.m de armadura resultante por fase.
660
Vf   381V
3
  
E r  Vf  E'g cosα  j E'gsenα 
 (381  381cos 5 )  j (381sen5 ) 
o o

 (381  379,5)  j (33,2)  1,5  j 33,2  33,2 87,3o V/fase

c) A corrente de armadura por fase.


Z a  Ra  jX s  1,0  j10  10 84,3o /fase

E 33,287,3o
I  r   3,323o
A/fase  3,32  j0
a Z 10  84,3o
f
d) A potência por fase e a potência total drenada do
barramento pelo motor em W

Pf  V f  I f cos   381  3,32 cos 3o  1265W / fase

Pt  3  Pf  3 1265  3795W

e) A perda de potência no cobre da armadura e a potência


desenvolvida

Pperda  3  I 2f  Ra  3  3,32 2  1,0  33W

Pdesenv.  3795  33  3762W


 Vf  E 'gf 
f) Usando a seguinte equação: Pdes  3 senα
 X 
 s 
E 'gf  E gf

Egf  Vf  cosθ  jsenθ   Ia (R a  jXa )

E gf  Vf (cosθ  jsen  )  I(R a  jX a )


 381(cos 3  j381sen3 )  (3,32  j 0)(1,0  j10)
o o

 381  3,3  j33  385,74,9 0

 Vf  E gf   381 385,7 
Pdes  3   senα  3 sen5 o
 3842W
 Xs   10 
5) Um motor síncrono trifásico de ligação estrela, 6
pólos, 40 kW, 440 V, 60 Hz tem uma resistência de
armadura de 0,1  /fase e uma reatância síncrona de
2,4  /fase. Quando o motor opera com um ângulo de
conjugado de 20o elétricos, produzindo uma tensão
gerada por fase de 240 V/f, calcule:
a) A corrente de armadura, o fator de potência e a
potência desenvolvida pela armadura.
b) Os mesmos itens de (a) quando a tensão gerada por
fase é 265 V
c) Os mesmos itens de (a) quando a tensão gerada por
fase é de 290 V/fase.
Circuito equivalente
por fase de um
Motor síncrono
trifásico

Diagrama vetorial com a corrente em atraso


Solução

a) A corrente de armadura, o fator de potência e a


potência desenvolvida pela armadura

VL 440
Vf    254 0o = 254+j0 V
3 3

Eg  240 160 o = 240 (-cos20o + jsen20o) = -225,5 + j82,2 V

  

E r
 E g  V f  225,5  j82,2  254  86,870,8o V

Zs  0,1  j 2, 4  2, 4 87,6 o

E 70,8o 86,2
Ia  r  70,8 o
 87,6 o
 36, 2 A  16,8 o

Z s 87,6o 2,4
Motor sub-excitado (corrente em atraso)
Fator de potência = cos  = cos -16,8o =0,96 (em atraso)
Pdes.  3  Eg I a cos( Eg , I a )  3  240  36  cos176,8o  25,9kW

b) Os mesmos itens de (a) quando a tensão gerada por


fase é 265 V
VL 440

Vf    254 0o = 254+j0 V
3 3

E g  265 160 = 265 (-cos20 + jsen20 ) = - 249 + j91 V
o o o
  

E r
 E g V f  249  j91  254  91  86,8o V

Zs  0,1  j 2, 4  2, 4 87,6 o


E
I  r  91 86,8-87,6 = 37,7-0,8o A
Z
a
2,4
s

Fator de potência  cos(0,8 )  1,0 (resistivo)


o

Motor com excitação normal (corrente em fase)

Pdes.  3  Eg I a cos( Eg , Ia )  3  265  37,7  cos160o  28,2kW


c) Os mesmos itens de (a) quando a tensão gerada por
fase é de 290 V

 VL 440 0
Vf    254 o = 254+j0 V
3 3

E g  290 160 = 290 (-cos20 + jsen20 ) = -272 + j99,2 V
o o o

  
E r  E g  V f  272  j 99,2  254  100,5  100,3o V

Zs  0,1  j 2, 4  2, 41 87,6 o

Er 100,5 100,3-87,6 = 41,712,7o A


Ia  
Zs 2, 41

I  r  100,3 100,3-87,6 = 41,712,7o A
E
Z s
a
2,41

Fator de potência = cos  = cos 12,7o = 0,97 (em avanço)

Pdes.  3  Eg I a cos( Eg , I a )  3  290  41,7  cos147,3o  30,6kW

Motor sobreexcitado (corrente em avanço)


6) Um motor de indução trifásico de 1000 HP, 6000 V, 60
Hz, dois pólos, ligado em estrela tem uma resistência de
armadura de 0,52 Ohm e uma reatância síncrona de 4,2
Ohms/fase. O rendimento e o fator de potência para a
carga nominal é 92% e 0,8 em avanço, respectivamente.
Desprezando as perdas no campo. Calcule:
a) A força contra-eletromotriz gerada;
b) O ângulo de torque α;
c) A Potência interna desenvolvida pela armadura à
carga nominal em Watts;
d) O torque interno desenvolvido.
a) A força contra-eletromotriz gerada por fase;

Solução E gf  (V f cos   I a  Ra )  j (V f sen  I a  X s )

1000  746
Pentrada(Watts)   811 kW
0,92
Correntes de linha e de fase
potência de entrada 811000
Ia   97,6 A
3  V  cosθ 1,73  6000  0,8
VL 6000
Vf    3460 V cosθ  0,8  θ  36,8o
3 1,73
Z f  Ra  jX s  0,52  j 0,42  4,2282,93 
E r  Ia  Zf  97,6  4,22  412 V
Egf  3460  0,8  97,6  0,52  3460  0,6  97,6  4,2
 2714,2  j1666,1  3184,8 V

b) O ângulo elétrico de torque α;

V f sen  I a  X a  1  3460  0,6  97,6  4,2 


    tg 
1
  36,8  tg 
o

 f
V cos   I a  Ra  3460  0,8  97,6  0,52 

  36,8o  31,5o  5,3o

c) A Potência interna desenvolvida pela armadura com a


carga nominal em Watts.
Pd  3  E gf  I a cos180  (   )
 3  3683  97,6  cos[180  (5,5  36,8 )]
o o

Pd  797,6 kW

d) O torque interno desenvolvido.


1000  746
C  1979,8 Nm
3600  2
60

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