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Livro - Biotecnologia Ética e Saúde PDF
Livro - Biotecnologia Ética e Saúde PDF
Livro - Biotecnologia Ética e Saúde PDF
Aldo Matos
Universidade de Uberaba
Reitor:
Marcelo Palmério
Assessoria Técnica:
Ymiracy N. Sousa Polak
Editoração:
Supervisão de Editoração
Equipe de Diagramação e Arte
Capa:
Toninho Cartoon
Edição:
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
B52 Biotecnologia, ética e saúde / Marcelo Fernandes da Silva ... [et al.]. –
Uberaba : Universidade de Uberaba, 2012.
272 p. : il.
ISBN 978-85-7777-470-8
CDD: 660.6
Sobre os autores
Marcelo Fernandes da Silva
Aldo Matos
Bons estudos!
Capítulo
Alterações celulares e
doenças causadas
1
por protozoários
Aldo Matos
Isabel Cristina Rezende Lopes
Lilian Margareth Biagioni de Lima
Introdução
As parasitoses assumem grande importância nos países sub-
desenvolvidos e naqueles em desenvolvimento, porque sua
ocorrência e suas consequências estão diretamente relacio-
nadas às condições de vida da população: condições sanitá-
rias, hábitos alimentares, cultura e acesso a serviços, entre
outros. Para facilitar nosso estudo, deixaremos a abordagem
dos fatores sociais envolvidos na ocorrência das doenças para
outro momento. Agora, nossa atenção será voltada para os
fatores biológicos que condicionam a ocorrência e a gravida-
de das doenças parasitárias. Para tanto, não podemos perder
de vista tudo o que já foi estudado sobre agressão, defesa,
adaptação e doença. É o momento de articular esses conhe-
cimentos!
Objetivos
Ao final do estudo desse capítulo, esperamos que você seja
capaz de:
Esquema
1.1 Protozoários intestinais
1.1.1 Protozoários com habitat no intestino delgado
1.1.2 Protozoários com habitat no intestino grosso
1.2 Protozoários sanguíneos e tissulares
1.3 Distúrbios locais da circulação
1.3.1 Hiperemia
1.3.2 Hemorragia
1.3.3 Edema
1.3.4 Trombose
UNIUBE 3
1.3.5 Embolia
1.3.6 Infarto
1.3.7 Choque
1.4 Resposta imunológica aos parasitos
1.4.1 Resposta imune adaptativa aos parasitos
1.4.2 Imunoematologia
PARADA OBRIGATÓRIA
• aquosa;
Lienteria
• volumosa;
Presença de
pedaços de • há lienteria;
alimentos não
digeridos nas • há flatulência;
fezes.
• há odor fétido;
• há cólicas periumbilicais.
Giardia lamblia
IMPORTANTE!
CURIOSIDADE
Entamoeba histolytica
SAIBA MAIS
Cariossoma
Região de grande concentração de cromatina condensada no núcleo.
Corpo cromatoide
Corpo encontrado no citoplasma que, na verdade, é uma reserva de
nutrientes.
UNIUBE 11
IMPORTANTE!
Balantidium coli
Trypanosoma cruzi
Forma Capacidade de
Descrição Localização Observações
evolutiva multiplicação
Forma bastante
alongada, com Extracelular.
membrana Encontrada
É a forma
ondulante e no sangue do
infectante para
Tripomas- apresentando Não se hospedeiro
o vetor e para
tigota o cinetoplasto multiplica mamífero, na
o hospedeiro
do lado oposto ampola fecal e
mamífero
ao flagelo livre nas fezes do
e distante do vetor
núcleo
Forma menos
Extracelular.
alongada que a
Encontrada
tripomastigota,
Multiplica-se entre intestino
Epimas- com o Não é capaz de
por divisão médio e o
tigota cinetoplasto do infectar
binária intestino
mesmo lado que
posterior do
o flagelo, livre e
hospedeiro
perto do núcleo
É imóvel porque
Forma esférica, seu flagelo é
Intracelular.
com flagelo interno.
Multiplica-se Encontrada
interno e É a principal
Amastigota por divisão nas células
cinetoplasto forma
binária do hospedeiro
próximo ao relacionada
mamífero
núcleo à destruição
tecidual
Fase da
Forma clínica Achados clínicos
infecção
Benigna,
Nenhuma sintomatologia ou sintomatologia
oligossintomática
inexpressiva
ou assintomática
Leishmanias e leishmanioses
CURIOSIDADE
Agente
Tipo de Formas Descrição do etiológico mais
Vetores
Leishmaniose clínicas quadro provável no
Brasil
Lesão ulcerada
única, ou poucas
Lu. intermedia
lesões, bordos
Leishmaniose L. brasiliensis Lu. pessoai
levantados e
cutânea L. guyanensis Lu. wellcomei
indolor. Restrita
Lu. whitmani
à derme com
epiderme ulcerada
Leishmaniose Invasão da L. brasiliensis Lu. intermedia
cutaneomucosa mucosa com lesão L. guyanensis Lu. pessoai
na mucosa nasal Lu. wellcomei
Leishmaniose ou oral, podendo Lu. whitmani
tegumentar ocorrer destruição
americana de cartilagem.
História anterior
de ulceração típica
da forma cutânea
A B
Figura 14: (A) Fêmea da Lutzomyia sp; (B) Macho da Lutzomyia sp. Note os ganchos
copuladores na porção terminal do abdome.
Fotos: Aldo Matos.
Quadro 5: Perfil da resposta imunológica nas diferentes formas clínicas das leishmanioses
Perfil da resposta
Protozooses Formas clínicas
imunológica
Leishmaniose Leishmaniose cutânea Ta1
tegumentar Leishmaniose cutaneomucosa Ta1
americana Leishmaniose cutânea difusa Ta2
Leishmaniose
- Ta2
visceral
Fonte: Aldo Matos.
Plasmodium sp
Toxoplasma gondii
1.3.1 Hiperemia
1.3.1.1 Etiopatogênese
Hiperemia ativa
Tipos de Congestão:
IMPORTANTE!
1.3.2 Hemorragia
1.3.2.1 Etiopatogênese
SAIBA MAIS
• biliverdina;
• bilirrubina;
• hematina.
IMPORTANTE!
1.3.3 Edema
1.3.3.1 Etiopatogênese
1.3.4 Trombose
IMPORTANTE!
1.3.4.1 Etiopatogênese
PESQUISANDO NA WEB
IMPORTANTE!
CURIOSIDADE
1.3.5 Embolia
EXPLICANDO MELHOR
CURIOSIDADE
1.3.5.4 Tromboembolia
Processo patológico decorrente da formação de êmbolos originados
de trombos. Pode ter sua origem em trombos venosos ou arteriais,
ocorrendo, portanto, na circulação pulmonar ou sistêmica.
1.3.6 Infarto
Infarto vermelho
• macroscópicos: adquirem a mesma forma do branco, a área
adquire uma cor vermelho-escuro, mais consistente e com
aumento de seu volume (Figura 38);
1.3.6.4 Consequências
Segundo Brasileiro (2004), as consequências do infarto, podem ser:
1.3.6.5 Evoluções
O tecido que sofreu infarto, ou seja, o que sofreu necrose isquêmica,
pode ser substituído por outro, morfológica e funcionalmente idêntico
(regeneração) ou ser substituído pelo tecido conjuntivo cicatricial
(Figura 40).
UNIUBE 59
1.3.7 Choque
1.4.2 Imunoematologia
Grupo sanguíneo
Tipo O Tipo A Tipo B Tipo AB
Antígenos eritrocitários e
Nenhum A B AeB
demais células
Anti-A
Anticorpos no soro Anti-B Anti-A Nenhum
Anti-B
Fonte: Acervo dos autores.
1.4.2.2 Sistema Rh
Mais complexo que o sistema ABO, compreende 3 locos ligados a
antígenos, alternativos, Cc, D ou não D (quando não há um antígeno
denominamos “d”). A maioria dos anticorpos produzidos contra estes
antígenos é do tipo imune e podem, por isso, provocar lise das
hemácias (Quadro 9).
Quadro 9: Sistema Rh
Sistema Rh
Antígenos Símbolo Tipo RhD
cde/cde RR negativo
CDe/cde R 1r positivo
CDe/CDe R1 R1 positivo
cDE/cde R2 r positivo
CDe/cDE R1 R2 positivo
cDE/cDE R2 R2 positivo
Outros genótipos Quase sempre positivos
Resumo
Atividades
Atividade 1
( ) Cryptosporidium sp
( ) Entamoeba coli
( ) Trypanosoma cruzi
( ) Giardia lamblia
( ) Entamoeba dispar
( ) Entamoeba histolytica
( ) Cystoisospora belli
( ) Balantidium coli
( ) Leishmania braziliensis
UNIUBE 65
Atividade 2
• giardíase;
• amebíase;
• leishmaniose;
• criptosporidiose.
Atividade 3
a) tromboembolia;
b) embolia gasosa;
c) embolia gordurosa.
Atividade 4
Atividade 5
Referências
NEVES, David Pereira; MELO, Alan Lane de, LINARDI, Pedro Marcos,
VITOR, Ricardo Wagner de Almeida. Parasitologia humana. 11. ed.
São Paulo. Atheneu, 2005.
PETTIT, John E. Hematologia Clínica. 3. ed. São Paulo. Editora Manole, 2001.
Introdução
Caro aluno, dando continuidade aos estudos, neste capítulo
abordaremos as alterações celulares e as doenças causadas
por metazoários.
Objetivos
Prezado aluno, ao final desse capítulo, esperamos que você
seja capaz de:
Esquema
2.1 Doenças causadas por nematelmintos
2.1.1 Nematelmintos intestinais que realizam o Ciclo de
Loss
2.1.2 Nematelmintos intestinais que não passam pelos
pulmões
UNIUBE 69
Ingestão de ovos
Trichuris trichiura 3-5 cm Intestino grosso
larvados
Penetração
Machos: 5-9 mm Intestino
Necator americanus cutânea da larva
Fêmeas 9-11 mm delgado
filarioide
Penetração
Ancylostoma Machos: 8-11 mm Intestino
cutânea da larva
duodenale Fêmeas: 10-18 mm delgado
filarioide
Penetração
Strongyloides Intestino
0,8-1,2 mm cutânea da larva
stercoralis delgado
filarioide
Transmissão
de microfilárias
Wuchereria Machos: 3,5-4 cm por meio da Vasos do
bancrofti Fêmeas: 7-10 cm picada do sistema linfático
mosquito Culex
quinquefasciatus
Transmissão de Tecido
Onchocerca Machos: 2-4 cm microfilárias por subcutâneo,
volvulus Fêmeas: 40-50 cm meio da picada vasos linfáticos
do Simulium sp e cristalino
Fonte: Aldo Matos.
EXPLICANDO MELHOR
Veja só: gastamos energia para fazer a digestão dos alimentos e, depois
de tudo digerido, parte do alimento é absorvida pelos nossos “hós-
pedes”, que nos parasitam. Mas, não podemos afirmar que os parasitos
intestinais causam subnutrição. Pense bem: se dividirmos nosso
alimento com os parasitos do nosso intestino, sentiremos mais fome.
Comeremos muito, “como adolescentes”... Bem, se tivermos condições
financeiras para comprar todo alimento que quisermos, comeremos
mais, isto é, comeremos o suficiente para nós e para nossos parasitos, e
não ficaremos subnutridos. Então, segundo esse raciocínio, os vermes
contribuem para a subnutrição, mas não podem causá-la sozinhos. A
subnutrição da pessoa parasitada é, portanto, resultado da parasitose
juntamente com a fome, que é uma “doença social”.
72 UNIUBE
IMPORTANTE!
Possivelmente você já ouviu falar que uma pessoa que está com
manchas claras na pele pode estar com verminose. Isso pode ser
verdade, sim! Se a pessoa tiver uma grande carga parasitária de
A. lumbricoides e se alimentar mal, pode ter hipovitaminose A. Um
dos sintomas da carência de vitamina A, é justamente a formação de
manchas claras na pele, uma condição conhecida como “pano”.
CURIOSIDADE
Mecanismo de
Hospedeiro Hospedeiro Habitat em
Parasito Tamanho infecção para
definitivo intermediário humanos
humanos
Ingestão da larva
Intestino
Taenia solium Até 5 m (cisticerco) em Humanos Suínos
delgado
carnes de suínos
Ingestão da
larva (cisticerco) Intestino
Taenia saginata Até 10 m Humanos Bovinos
em carnes de delgado
bovinos
Ingestão da larva
(cisticercoide)
e pulgas ou
coleópteros (o
Hymenolepis caruncho de Pulgas e Intestino
3-5 cm Humanos
nana cereais). coleópteros delgado
Ingestão de ovos
embrionados na
água ou verduras
contaminadas
Vísceras
Ovinos
Ingestão de ovos como fígado,
(ovelhas),
Echinococcus embrionados na Cães e pulmões, rins
4-6 mm caprinos
granulosus água ou verduras raposas e o sistema
(cabras) e
contaminadas nervoso
humanos
central
Penetração Moluscos
Machos cutânea da (caramujos)
1 cm larva cercária do gênero
Schistosoma Veias do
liberada na água Humanos Biomphalaria
mansoni sistema porta
Fêmeas pelos moluscos (B. glabrata,
1,5 cm do gênero B.tenagophyla,
Biomphalaria B. straminae)
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
SAIBA MAIS
Vejamos...
SAIBA MAIS
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
2.4.2.1 Hipotrofia
Etiopatogênese
Veja a hipotrofia, na Figura 32:
Consequências
2.4.2.2 Hipertrofia
Etiopatogênese
• Hipertrofia fisiológica:
• Hipertrofia patológica:
- Sobrecarga de trabalho;
- hipertrofia do miocárdio nas estenoses e insuficiências
valvares;
- hipertrofia da musculatura lisa da bexiga (Figura 35) na
hiperplasia nodular da próstata, devido ao estreitamento
da uretra prostática e a retenção da urina na bexiga;
Consequências
2.4.2.3 Hipoplasia
Anomalias congênitas
É a redução da população celular de um
órgão ou de parte dele, com diminuição
Também chamadas do volume e do peso da região afetada e
defeitos do nascimento,
são anormalidades do órgão acometido.
físicas presentes no
momento do nascimento,
devido a alterações É um processo reversível, exceto os
cromossômicas herdadas decor-rentes de anomalias congênitas.
de um dos pais ou de
ambos.
Etiopatogênese
• hipoplasia fisiológica:
- timo, a partir da puberdade;
- gônadas, no climatério.
• hipoplasia patológica:
- medula óssea (anemia hipoplásica) - nas intoxicações
ou infecções;
- órgãos linfoides - na AIDS/SIDA;
- linfócitos - na corticoidoterapia.
UNIUBE 105
• Consequências
2.4.2.4 Hiperplasia
• Etiopatogênese
• hiperplasia fisiológica:
- estimulação hormonal: útero na gravidez e mama na
puberdade ou lactação, entre outras;
- compensatória ou vicariante: rim, após nefrectomia
unilateral; fígado após hepatectomia parcial, entre
outras.
Etiopatogênese
Fatores
Consequências
2.4.4.1 Displasia
Etiopatogênese
REGISTRANDO
Classificação de Bethesda:
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Outros distúrbios:
2.4.4.2 Neoplasias
Prezado aluno, como foi estudado, existem fatores que regulam a
divisão celular, o que permite a manutenção da população celular e
a homeostase do organismo;
Tumor X Neoplasia
Imunologia a tumores
Etiopatogênese
Neoplasias benignas
Neoplasias malignas
IMPORTANTE!
• Pênfigo vulgar
Mecanismo de doença: ativação de proteases e ruptura de
adesões intercelulares.
• Febre reumática
Mecanismo de doença: inflamação e ativação de macrófagos.
Doença de Graves
Mecanismo de doença: estimulação de receptores de TSH
mediada por anticorpos.
Resumo
Neste capítulo, estudamos os metazoários que habitam o intestino
delgado e o intestino grosso, seus ciclos biológicos e as alterações
orgânicas que causam.
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
NEVES, David Pereira; MELO, Alan Lane de, LINARDI, Pedro Marcos;
VITOR, Ricardo Wagner de Almeida. Parasitologia
humana. 11. ed. São Paulo. Atheneu, 2005.
Introdução
Prezado (a) aluno (a), este capítulo de estudo apresenta os
aspectos éticos, legais e sociais da aplicação da Biotecnologia
em seus diversos segmentos. É importante que você, aluno
do curso de Ciências Biológicas, domine os conceitos e os
aspectos fundamentais das técnicas de Biotecnologia clássica
e moderna para que possa dimensionar seus impactos éticos
e sociais. Então, vamos iniciar este estudo conhecendo um
pouco mais sobre a Biotecnologia clássica.
Objetivos
Ao final do estudo deste capítulo, você deverá ser capaz de:
Esquema
3.1 Conceitos em Biotecnologia
3.2 Implicações éticas da Biotecnologia
3.3 História da Biotecnologia
3.4 Fundamentos das técnicas de Biotecnologia clássica
3.4.1 Fermentação
3.4.2 Antibióticos
3.4.3 Fixação biológica de nitrogênio
3.4.4 Cultura de tecidos
3.4.5 Vacinas
3.5 Melhoramento genético vegetal
3.6 Melhoramento genético animal
3.7 Produção de Biodiesel
Veja a Figura 1:
Radical Significado
bio vida;
que define o conjunto de processos baseados em
conhecimentos científicos, e não empíricos, utilizados para obter
tecno um determinado resultado, ou seja, traduz o uso prático da
ciência;
logia estudo.
PESQUISANDO NA WEB
Período Descobertas
PESQUISANDO NA WEB
3.4.1 Fermentação
SAIBA MAIS
Fermentação láctica
CURIOSIDADE
Você sabe por que temos dores musculares após o exercício físico?
Fermentação alcoólica
SAIBA MAIS
COMPARANDO
PESQUISANDO NA WEB
3.4.2 Antibióticos
1. Preparo do inóculo
NOME MICRO-ORGANISMO
Penicilina Penicillium notatum
Tirotricina Bacillus brevis
Griseofulvina Penicillium griseofulvum
Estreptomicina Streptomyces griseus
Bacitracina Bacillus lincheniformis
Cloranfenicol Streptomyces venezuelae
Polimixina Bacillus polymyxa
Clortetraciclina Streptomyces aureofaciens
Cefalosporina Cephalosporium sp
Neomicina Streptomyces fradiae
Oxitetraciclina Streptomyces rimosus
Eritromicina Streptomyces erithreus
Espiramicina Streptomyces ambofaciens
Vancomicina Streptomyces orientalis
Gentamicina Micromonospora purpurea
EXPLICANDO MELHOR
Micropropagação
Microenxertia
Outras técnicas
• cultura de raízes;
• conservação in vitro de recursos genéticos de plantas;
• polinização e fertilização in vitro;
• cultura de embriões;
• cultura de ovários;
• protoplasto;
• indução de mutações in vitro.
3.4.5 Vacinas
SAIBA MAIS
Mesmo depois que a vacina tiver sido distribuída, ela ainda necessitará
de mais algum tempo de estudo para assegurar que nenhum efeito
colateral não previsto possa ocorrer.
RELEMBRANDO
RELEMBRANDO
E os objetivos:
INDICAÇÃO DE LEITURA
Resumo
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. Propriedades gerais das respostas imunológicas.
In: ______. Imunologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Objetivos
Ao finalizar os estudos propostos neste capítulo, você deverá
estar apto a:
Esquema
4.1 Considerações gerais sobre a Biotecnologia
4.2 Técnicas de análise molecular
164 UNIUBE
RELEMBRANDO
EXEMPLIFICANDO!
Primer
O processo de sequenciamento do DNA
Fragmento de DNA de se inicia com a desnaturação do DNA
cadeia simples que
deixa exposta sua que se quer analisar para obter moléculas
própria extremidade de uma única cadeia. Em seguida, é
3’, a partir da qual
a DNA polimerase colocado um primer na extremidade 3’ de
agrega os novos uma das cadeias, e com a ação de uma
nucleotídeos à cadeia
em formação. Pode
DNA polimerase que sintetiza a cadeia
ser chamado também complementar irão ser formadas as novas
de oligonucleotídeo ou cadeias (Figura 2).
iniciador.
EXPLICANDO MELHOR
Transgênico
De posse de um gene clonado num plasmídeo,
ou seja, de uma molécula de DNA recombinante,
Organismo que esta pode ser inserida num organismo para se
apresenta genes
provenientes gerar um transgênico.
de uma espécie
diferente.
UNIUBE 171
CURIOSIDADE
A B
Figura 8: Rato e cultura de macrófagos.
Foto: Karine Rezende de Oliveira.
CURIOSIDADE
SINTETIZANDO...
PESQUISANDO NA WEB
SAIBA MAIS
DICAS
INDICAÇÃO DE LEITURA
Resumo
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Essa história faz parte do filme “Jurassic Park”, dirigido por Steven
Spielberg. No filme, cientistas retiraram do intestino de insetos
hematófagos fósseis moléculas de DNA de dinossauros, sendo
que a reconstituição dessas moléculas teria sido feita por meio da
inserção de fragmentos de DNA de rã.
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
Introdução
IMPORTANTE!
Objetivos
Esquema
IMPORTANTE!
IMPORTANTE!
PESQUISANDO
SAIBA MAIS
• No câncer
5.4 Clonagem
anucleado
• comprometimento da individualidade;
• perda de variabilidade genética;
• envelhecimento precoce;
• aumento do número de anomalias;
• surgimento de “mercado negro” de fetos;
• discriminação dos clones por parte da sociedade.
5.5 Células-tronco
IMPORTANTE!
PESQUISANDO NA WEB
Resumo
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Atividade 4
Atividade 5
Referências
QUIN, Xiao Feng et al. Inhibiting HIV-1 infection in human T cells by lentiviral-
mediated delivery of small interfering RNA against CCR5. Proceedings
of the National Academy of Sciences, v. 100, p.183-188, 2002.
RODRIGUES JUNIOR, José Maciel et al. É possível uma vacina gênica auxiliar
no controle da tuberculose. Jornal Brasileiro de Pneumologia, p.468-475, 2004.
Introdução
A ética é uma característica ineren-
Consciência moral
te a toda ação humana e, por esta
razão, é um elemento vital na pro- A consciência moral
dução da realidade social. Todo ho- pode ser vista como um
juiz, ou uma voz interior
mem possui um senso ético, uma que ora gera em nós
espécie de “consciência moral”, sentimentos de nostalgia
e prazer, como também
estando constantemente avaliando grandes arrependimentos
e julgando suas ações para saber e remorsos. Esta é uma
característica que nos
se são certas ou erradas, justas ou é dada pela própria
injustas, boas ou más. natureza, e que deve de
ser ouvida e seguida,
porque ela pressupõe o
A matriz cultural que é estabelecida que é para cada indivíduo
por um povo determina se os com- o correto e o incorreto,
ou seja, atua como uma
portamentos humanos se classificam bússola interior, emite
no prisma do certo ou do errado, do conselhos e orienta a
ação, indica-nos o melhor
que é bom ou mau, mesmo que se caminho.
saiba da individualidade da ação do
ser.
Por isso, pode-se dizer que a Bioética tem uma tríplice função,
reconhecida acadêmica e socialmente, que você terá a
oportunidade de estudar, nos itens que seguem neste capítulo.
UNIUBE 225
Bons estudos!
Objetivos
Esquema
De acordo com Segre; Cohen (2008, p. 17), “uma pessoa não nasce
ética; sua estruturação ética vai ocorrendo juntamente com o seu
desenvolvimento. De outra forma, a humanização traz a ética a seu
bojo”.
EXEMPLIFICANDO!
6.1.1 Valor
EXEMPLIFICANDO!
6.1.2 Moral
6.1.3 Ética
PESQUISANDO NA WEB
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
Para Barton & Barton (1984, apud Segre; Cohen, 2008), a ética
está representada por um conjunto de normas que regulamentam
o comportamento de um grupo particular de pessoas, como, por
exemplo, advogados, médicos, professores etc.
UNIUBE 231
IMPORTANTE!
SAIBA MAIS
Maturidade emocional
DICAS
Acesse o site:
<http://www.youtube.com/results?search_query=V%C3%ADdeo+Goldri&aq=f>
Aproveitem!
6.1.4 Direito
Assim surge a Bioética, que tem como objetivo refletir e discutir todas
as questões que até então se mantêm apenas em círculos pequenos
de debates, fazendo assim com que pensemos a respeito da vida,
da morte e suas relações restritas com as leis, valores, ideologias e
julgamentos pré-concebidos.
IMPORTANTE!
Narcisismo
Durante os anos de 1933 a 1945, com a
Descreve a Segunda Guerra Mundial e o narcisismo, o
característica de
personalidade de mundo sentiu-se carente de uma força que
paixão por si mesmo. fosse capaz de discernir entre o absurdo
A palavra é derivada
da mitologia grega. científico e a ética.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO
CURIOSIDADE
PARADA OBRIGATÓRIA
6.3.3 Pragmático-utilitarista
IMPORTANTE!
EXPLICANDO MELHOR
PESQUISANDO
6.5.1 Eutanásia
IMPORTANTE!
Homicídio
Art. 121 do Código Penal. Matar alguém:
Pena - Reclusão, de seis a vinte anos.
Eutanásia
Parágrafo 3° do Art. 121 do Código Penal. Matar alguém. Se o autor
do crime agiu por compaixão, a pedido da vítima, imutável e maior,
para abreviar-lhe o sofrimento físico insuportável, em razão de doença
grave:
Pena - Reclusão, de três a seis anos.
Exclusão de Ilicitude
Parágrafo 4° do Art. 121 do Código Penal. Não constitui crime deixar
de manter a vida de alguém por meio artificial, se previamente atestada
por dois médicos, a morte como iminente e inevitável, e desde que haja
consentimento do paciente, ou na sua impossibilidade, de ascendente,
descendente, cônjuge, companheiro ou irmão.
6.5.2 Aborto
6.5.4 Células-tronco
O Novo Código Civil (em vigor desde jan. 2003), no art. 2º, diz: “a
personalidade civil do homem começa do nascimento com vida; mas
a lei põe a salvo desde a concepção os direitos do nascituro”.
SAIBA MAIS
A questão não pode ser vista de modo isolado, mas como parte de
um contexto maior, em que estão em jogo outras questões referentes
à vida. A ideia de que o ser humano não é inviolável, podendo ser
usado (comprado, vendido, fabricado, destruído) tem se alargado.
UNIUBE 251
IMPORTANTE!
Mas, esse procedimento científico, por mais atraente que seja, fez
surgir várias questões que ainda estão sendo estudadas, a fim de
se chegar a um discernimento ético-teológico cada vez mais claro e
aprofundado. A problemática não se restringe, porém, ao âmbito da
teologia moral. Há questões de natureza filosófica a serem refletidas,
e de natureza jurídica a serem definidas e regulamentadas. As
técnicas, até agora praticadas, trazem dificuldades admitidas dos
próprios envolvidos, pois os sentimentos, bem como questões fi-
nanceiras e emocionais estão, intimamente, relacionadas a todo o
processo de fertilização.
IMPORTANTE!
6.5.7 Clonagem
IMPORTANTE!
EXEMPLIFICANDO!
SAIBA MAIS
Resumo
Você pôde perceber, por meio da leitura desse capítulo, que a Bioética
aqui estudada está diretamente ligada à ética da vida, considerada
particularmente ao nível do humano.
Atividades
Atividade 1
Atividade 2
Atividade 3
Alguns passos devem ser observados para que o resultado final seja
satisfatório. Para sabê-los, acesse o site Rio Vestibular, no endereço,
a seguir:
<http://www.riovestibular.com.br/novosite/dicas_ler.php?id=596>.
Atividade 4
Atividade 5
Referências