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Ambiental - Revisão AV2
Ambiental - Revisão AV2
Direito
Ambiental
REVISÃO AV2
2º Módulo de aprendizagem - Unidades 6 a 8
Base legal: Art. 225, §1º, III - biodiversidade como um bem jurídico
autônomo de estatura constitucional
Espaços ambientalmente protegidos
Lei 9.985/2000
Art. 6º - gestão
Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama,
com as atribuições de acompanhar a implementação do Sistema;
Órgão central: o Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de coordenar o
Sistema;
Órgãos executores: o Instituto Chico Mendes e o Ibama, em caráter supletivo, os
órgãos estaduais e municipais, com a função de implementar o SNUC, subsidiar as
propostas de criação e administrar as unidades de conservação federais, estaduais e
municipais, nas respectivas esferas de atuação.
Espaços ambientalmente protegidos
Lei 9.985/2000
Art. 5º - diretrizes
II - assegurem os mecanismos e procedimentos necessários ao
envolvimento da sociedade no estabelecimento e na revisão da política
nacional de unidades de conservação.
Art. 6º - gestão
Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama,
com as atribuições de acompanhar a implementação do Sistema;
Órgão central: o Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de coordenar o
Sistema;
Órgãos executores: o Instituto Chico Mendes e o Ibama, em caráter supletivo, os
órgãos estaduais e municipais, com a função de implementar o SNUC, subsidiar as
propostas de criação e administrar as unidades de conservação federais, estaduais e
municipais, nas respectivas esferas de atuação.
Art. 7º ao 21, Lei 9.985/00
Implantação:
Zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservação,
onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições
específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos
sobre a unidade. (art. 25) - todas as UCs devem ter exceto as APAs e as
Reservas Particulares do Patrimônio Natural.
Mosaico de unidades de conservação: conjunto de unidades de conservação de
categorias e outras áreas protegidas públicas ou privadas. A gestão do conjunto
deverá ser feita de forma integrada e participativa. (art. 26)
Plano de manejo: documento técnico mediante o qual, com fundamento nos
objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e
as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais,
inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade. Deve
ser criado no prazo de cinco anos a partir da data de sua criação.
Espaços ambientalmente protegidos
Proibições:
> Quaisquer alterações, atividades ou modalidades de utilização em desacordo com os
seus objetivos, o seu Plano de Manejo e seus regulamentos (art. 28);
> A introdução de espécies não autóctones, exceto na APA, Floresta Nacional, Reserva
Extrativista e Reserva de Desenvolvimento Sustentável; os animais e plantas necessários
à administração e às atividades das demais categorias de unidades de conservação;
criação de animais domésticos e cultivo de plantas no Refúgio da Vida Silvestre e
Monumento Natural considerados compatíveis com suas finalidades (art. 31).
Espaços ambientalmente protegidos
Formas de reparação:
Recuperação Natural ao status quo ante – é a reconstituição ou recuperação do meio
ambiente agredido, cessando-se a atividade lesiva e revertendo-se a degradação
ambiental. É a forma ideal e a primeira que deve ser tentada, mesmo que mais
onerosa - in situ
Indenização em dinheiro – ocorre quando a reconstituição não seja viável (fática ou
tecnicamente) - reparação econômica / forma indireta de sanar a lesão.
Dano ambiental
Formas de reparação:
Espontânea – o agente poluidor espontaneamente procura reparar o
dano por ele provocado.
Forçada – o agente poluidor é compelido por via administrativa ou
judicial a reparar o dano causado.
> Reparação forçada por via administrativa – se dá por meio do exercício
do poder de polícia da Administração Pública. Ex: aplicação de sanções administrativas
às condutas lesivas ao meio ambiente.
>Reparação forçada por via judicial – se dá por meios processuais clássicos em se
tratando de prejuízo individual, ou no caso de danos coletivos, pela Ação Civil Pública ou
Ação Popular.
No Direito Ambiental existe a responsabilização por danos ambientais nas três esferas
(administrativa, civil e penal)
Responsabilidade
Responsabilidade administrativa: - art. 70 ao 76 da Lei 9605/98
Infração administrativa é toda ação ou omissão que viole as regras
jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio
ambiente. (art. 70)
Procedimento: auto de infração - defesa técnica - colheita de provas,
se for o caso - decisão administrativa - recurso, se for o caso. (art. 71)
Sanções: advertência; multa simples; multa diária; apreensão dos animais, produtos
e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos
de qualquer natureza utilizados na infração; destruição ou inutilização do produto;
suspensão de venda e fabricação do produto; embargo de obra ou atividade;
demolição de obra; suspensão parcial ou total de atividades.
Sanções restritivas de direito: suspensão ou cancelamento de registro, licença ou
autorização; perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais; perda ou
suspensão da participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais
de crédito; proibição de contratar com a Administração Pública, por até três anos.
Responsabilidade
Responsabilidade civil ambiental:
Sistema próprio e autônomo no âmbito da responsabilidade civil,
com regras especiais sobre a matéria, derrogatórias das normas gerais
do direito civil e administrativo.
Fundamentação na Constituição Federal, no art. 225, § 3º, e na
Lei nº 6.938/81, em seu art. 14, § 1º - responsabilidade objetiva
Sujeito responsável: poluidor (art. 3º IV, Lei 6.938/81) - a pessoa física ou jurídica, de
direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade
causadora de degradação ambiental.
Princípios:
> Prevenção: deve-se agir por antecipação de modo a evitar a ocorrência do dano.
> Poluidor-pagador: impõe ao poluidor o dever de arcar com as despesas de
prevenção e reparação da poluição e da degradação dos recursos naturais.
> Reparação integral: mensuração da extensão do dano de modo a impor sua
reparação integral.
Responsabilidade
Teorias da responsabilidade civil objetiva ambiental
Art. 37, § 6º, CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
nos casos de dolo ou culpa.