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FARMÁCIA

ESTÁGIO EM ANÁLISE CLÍNICAS

Polo:
CRONOGRAMA DE AULAS

DATA CONTEÚDO ATIVIDADE EXTRA

16/02 Procedimento 1: Atividade Obrigatória; Demonstrar aos alunos os artigos científicos para a
pesquisa.

Código da sala Teams. lmufc9c

23/02 Procedimento 14: Atividade Parte teórica da coleta da amostra coprológicas e


Parasitologia microscopia do material biológico, pedir atlas de
parasitologia.

02/03 Procedimento 15/16: Atividade Parte teóricas das técnicas coprológicas e análise do
Parasitologia material biológico.

16/03 Procedimento 17/18: Atividade Parte teóricas de sangue oculto e análise do


Parasitologia material biológico.

23/03 Procedimento 19: Atividade Métodos utilizados: Análise macroscópica; Papel


Parasitologia indicador de pH; Reação de Benedict; Sudam III;
Método de Goiffon e Nepveux

30/03 Procedimento 20/21: Atividade Espectrofotometria;


Bioquímica Determinação da glicemia; Determinação do
colesterol no sangue;

06/04 Procedimento 20/22: Atividade Determinação de ácido úrico no sangue


Bioquímica Determinação de triglicérides no sangue; Obs.;
solicitar aos alunos para pesquisar como armazenar,
conservar, ressuspender e utilizar
material biológico liofilizado, em laboratórios de
Análises Clínicas e Toxicológicas.

13/04 Procedimento 22/23: Atividade Determinação de magnésio sérico; Determinação de


Bioquímica cloretos séricos
Obs.; solicitar ao aluno para próxima aula: fazer um
levantamento bibliográfico sobre: O significado de um
material liofilizado.
20/04 Procedimento 33: Atividade imunologia Fazer a diluição seriada

27/04 Procedimento 34: Atividade imunologia Anticorpos ou antígenos, do sistema ABO e fator Rh
Obs.; solicitar seminário 1: (36)
solicitar seminário 2: (37)
solicitar seminário 3: (38)

04/05 Procedimento 25: Atividade Esfregaço, coloração e contagem.


hematologia

11/05 Procedimento 25/26/27: Atividade Esfregaço, coloração e contagem.


hematologia
Hematócrito, câmara de Neubauer

18/05 Procedimento 02/03/04/05/07/08/09/12/13 Preparar meio de cultura, autoclavar e embalar a placa


: Atividade microbiologia de Petri.

Pedir para os alunos pesquisar a Portaria


GM1884/94

25/05 Procedimento 10/11/13: Atividade Semear e coloração de gram


microbiologia

25/05 Seminários Seminários (36,37,38)


1. Elaborar uma tabela caracterizando os tipos de erros analíticos
encontrados em um laboratório, levando-se em consideração as fases do
processo laboratorial (pré-analítica, analítica e pós-analítica).

PRÉ-ANALÍTICA ANALÍTICA PÓS-ANALÍTICA


Pedido ou intepretação Falha sistêmica e de Perda de resultado
inadequada da requisição equipamentos
Médica
Erro no preenchimento do Contaminação de Erro na transcrição do
tubo de coleta Amostra Laudo
Coleta inadequada Perda de amostra Interpretação incorreta
Utilização inadequada de Troca de amostra Tempo de liberação
tubo de coleta acima do estipulado
Estase venosa Sistema analítico não Valores de referência e
prolongada validado previamente a limites de decisão
Análise Inapropriados
Proporção incorreta entre Falhas não detectadas no
sangue e anticoagulante controle interno de
qualidade: erro sistemático e
erro
Randômico
Insuficiência de volume
da amostra
Identificação incorreta do
Paciente
Recipiente impróprio para
cada uso
Transporte e
armazenamento incorreto
Centrifugação
Inadequada
2. Identificar e caracterizar os principais parâmetros biológicos
avaliados em erros na fase pré-analítica de laboratórios clínicos.

Desde a solicitação do exame pelo médico podem ocorrer erros como a letra
ser ilegível, nome do paciente incompleto, falta da idade,dados clínicos e uso de
medicamentos.A fase pré-analítica laboratorial é um conjunto de processos que antecedem a
realização dos exames e é de extrema importância na interpretação correta dos resultados. As etapas
dos exames laboratoriais podem ser divididas em três grandes categorias: a fase pré-analítica, a
analítica e a pós-analítica.

3. Fazer uma proposta de como prevenir os erros laboratoriais através do


gerenciamento dos riscos, segundo a normas ISO 22367:2008.
Algumas ações que podem ser tomadas visando a redução de erros podem ser
justificadas a partir de investimentos em metodods de gerenciamento de riscos para que haja
identificação e redução de erros laboratoriais, bem como a ocorrência de eventos adversos
relacionados a estes erros.Assegurar o preparo adequado do paciente e a identificação de
informações importantes que podem impactar no diagnóstico correto, como, medicamento em
uso, data da última menstruação, problemas metabólicos, etc.Automatizar etapas do processo,
sempre que possível;Análise de Pareto;Diagrama de Ishikawa;Brenchmarketing.

4. Esquematizar e discutir como se realizar avaliação e gestão do


risco em organização de saúde.
A análise e o gerenciamento de riscos na saúde devem consistir em medidas de
prevenção e controle. São elas:Identificação e avaliação de riscos: diz respeito ao processo
que determinará o que, onde, quando, porque e como algo ocorrerá;Análise dos riscos: nesta
parte se determinam os agravantes do risco e a necessidade ou não de tratamento dos mesmos
identificados através da combinação da gravidade com a probabilidade;Avaliação do risco:
esta fase é constituída pelo processo de comparação entre o nível de risco atual e os critérios
de riscosestabelecidos.
5. Fazer uma proposta de como prevenir erros laboratoriais
O uso de um sistema de gerenciamento de informações pode evitar grande parte
de erros ligados a identificação de pacientes e tubos;Treinamento interno adequado com
ênfase no processo de identificação ajuda a minimizar essas falhas do departamento,
reduzindo o índice de retrabalho;Desenvolver procedimentos escritos com clareza para as
etapas críticas.Disponibilizar manual com orientações.Monitorar indicadores de
qualidade;Melhora a comunicação entre os profissionais;Empregar atenção redobrada em
casos de contaminação de amostras e culturas.

REFERENCIA

GUIMARÃES,A.C.;et al.O laboratório clínico e os erros pré-analíticos.Rev HCPA-REVISTA DO


HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE.v.31,n.1,p 66-72.

TEIXEIRA,J.C.C.; CHICOTE,S.R.M.;DANEZE, E.R. Não Conformidades Identificadas Durante as


Fases Pré-Analítica e Pós Analítica De Um Laboratório Público de Análises
Clínicas.Nucleus,v.13n.1, 2016.

CORREA,J.A.Garantia de Qualidade no laboratório Clinico.PNCQ.SBAC.2008


UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS ESTÁGIO EM ANÁLISES


CLÍNICAS

CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS


PERÍODO: 7º
ALUNA:MARCIA GOMES DOS SANTOS R.A.: 2015375
POLO: APARECIDA DE GOIÂNIA/VILA BRASÍLIA
PROFESSOR: MILTON CAMPLESI JUNIOR

2023
ESTÁGIO – 1

Parasitologia

INTRODUÇÃO

Parasitologia é uma área da saúde, que estuda os parasitas


invertebrados, protozoários e algumas espécies parasitas vertebrados.E
tem como objetivo principal,desenvolver tratamentos contra problemas
causados por parasitas, e identificar os processos de desenvolvimento
de epidemias parasitárias.É muito importante que os especialistas em
parasitologia conheçam muito bem o ciclo de vida dos parasitas, as formas de
infestação e os fatores que influenciam na distribuição dos parasitas. O estudo
desta ciência é muito importante, pois os parasitas podem causar doenças
complicadas, levando o individuo afetado, muitas vezes, a morte. Uma das
formas de identificar os parasitas é através dos exames parasitológico, de
fezes, ele é realizado a partir da análise de uma amostra do material orgânico, onde é
possivel detectar a presença de vermes no intestino e apontar sua respectiva
classificação (Cholewiński M, Derda M, Hadaś E,2015).
A identificação desses parasitos é feita por critérios morfológicos, que
podem ter seu diagnóstico alterados por vários fatores como colheita errada e
má conservação da amostra. Um material fecal colhido de forma incorreta,mal
preservado, será de pequeno valor para o diagnóstico. Existem condições que
ser levadas em consideração para que seja realizada uma colheita correta do
material fecal: tipo de recipiente, volume, idade da amostra, drogas e
compostos químicos que podem interferir no resultado do exame o vasilhame:
deve ser limpo e seco, com boca larga, e vedação hermética para impossibilitar
o derrame, mas que permita a preservação da umidade( Pearson RD,2011).
Deve conter capacidade de 150 ml, para que possa receber uma
amostra significativa. Deve ser livre de anti-sépticos, de agentes germicidas, de
gotas de óleo e de urina, para evitar a destruição das formas
vegetativas(Pearson RD,2011). A coproscopia parasitária identifica os parasitos
que vivem no tubo digestivo ou os parasitos em que as fezes constituem o
veículo normal para disseminar o meio externo. Para diagnosticar esses
parasitas existem alguns métodos que são mais utilizados por ser um método
rápido e barato, e eficazes na identificação de maiores números de formas.
Nas aulas práticas foram abordados, a Técnica de Hoffman e a Técnica de
Rugai, Técnica de Sheater e a Técnica de Willis Moolay (OLIVEIRA
LIMA,1992). O parasitismo é uma forma de coexistência antagónica de dois
organismos, em que um obtém todos os benefícios, e o outro sofre todos os danos. Os
parasitas conseguem se adaptar ao seu hospedeiro, retirando o máximo que pode do
organismo do mesmo. O hospedeiro é utilizado como fonte de alimento e, também,
como o novo lar do parasita. Este tipo de interação resulta, em sintomas patológicos no
organismo do hospedeiro. Os epidemiologistas estimam que, pelo menos 3/4 dos
organismos vivos estão infetados por diversos parasitas. Alguns organismos utilizam
mais que um meio de transmissão como modo de adaptabilidade ao hóspede. Por
norma, a transmissão parasitária acontece por picada de inseto ou ácaro infetado. Outros
métodos de transmissão ocorrem por ingestão de um organismo contaminado por parte
de um animal vertebrado ou através da contaminação de uma ferida contendo formas
evasivas do parasita.
O exame parasitológico pode ser realizado no sangue para identificar a
presença de parasitos dentro das células do sanguíneas, bem como no
exterior. Esses exames permitem a diferenciação dos parasitos encontrados no
sangue periférico a partir da análise morfológica. É possível, também, técnicas
diretas, avaliar a parasitemia do paciente, através da relação do número de
leucócitos pelo número de parasitas. O exame de gota espessa é a técnica
mais utilizada para o diagnóstico laboratorial da malária e continua sendo
considerada como o “padrão ouro” para detecção e identificação do plasmódio
envolvido. Este exame permite a diferenciação específica dos parasitos a partir
da análise de sua coloração, da morfologia e de seus estádios de
desenvolvimento no sangue periférico, devido a sua alta concentração. O
esfregaço delgado, também uma das técnicas mais empregadas para o
diagnóstico de parasitas sanguíneos e permite a identificação das estruturas
morfológicas da espécie alvo de reconhecimento nas hemácias, já que essas
estão fixadas à lâmina (OLIVEIRA LIMA,1992).
Técnica de Hoffman, Pons e Janer ou Lutz

A técnica de Hoffman, Pons e Janer ou Lutz ou método de sedimentação


espontânea consiste basicamente na mistura das fezes com água, sua filtração
por uma gaze cirúrgica (ou parasitofiltro) e manutenção em repouso, formando
uma consistente sedimentação dos restos fecais ao fundo do cálice. Uma
alíquota do sedimento é pipetada sobre lâmina, é feito um esfregaço e
observado em microscópio. Este método detecta a presença de ovos nas
fezes, principalmente os pesados, após coloração com lugol. Diversas
variações são realizadas nessa técnica a fim de promover a visualização de
mais formas evolutivas, dada a praticidade da técnica. Após 24 horas de
sedimentação, cistos de protozoários e larvas de helmintos também podem ser
encontradas com maior facilidade. Essa é a técnica mais utilizada
rotineiramente em laboratórios clínicos (BAYNES;2019).
A técnica de Willis baseia-se em duas características dos ovos a serem
analisados. A primeira é a densidade, pois corpos menos densos tendem a flutuar sobre
uma solução salina densa. Sendo assim, quanto menos densos os ovos, melhor sua
separação por meio dessa técnica, que utiliza uma solução saturada de cloreto de sódio
de densidade alta para induzir a flutuação dos ovos até a superfície (CHIEFFI, P.
P.,2001). Os ovos na superfície entrarão em contato com a face inferior de uma lâmina
de vidro, devido a outra característica desses ovos, o tigmotropismo. Corpos com esta
propriedade tendem a aderir a superfícies sólidas após um contato físico com elas.
Juntando essas duas características a técnica de Willis permite fixar ovos pouco densos
de uma amostra fecal em uma lâmina, por meio de sua flutuação sobre uma solução
muito densa (CHIEFFI, P. P.,2001). Esses ovos são então observados
microscopicamente. É um método de grande eficiência, que por conta da purificação
facilita a observação ao microscópio. Pode ser utilizado para observar qualquer estrutura
pouco densa, podendose fazer modificações no método de forma a deixar a solução
mais ou menos densa, para que ele se torne mais específico ou abrangente. Deve-se ter o
cuidado ao escolher essa solução para que ela não prejudique os ovos que se deseja
observar, alterando-os morfologicamente.
(Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/368875/)

Materiais:

- Cálice de sedimentação – Gaze, palito de madeira,frasco de borrel ou copos


descartáveis

Lâmina e lamínula - pipetas pasteur,Lugol Técnica:


Tomar 2 a 4 gramas de fezes desmanchar em frasco de borrel contendo água
com auxílio de um bastão de vidro ou plástico;Coar a emulsão por meio de
gaze dobrada em 4 ou uma tela de plástico ou metal limpa, para dentro de um
cálice de sedimentação cônico;

Completar o volume do cálice acrescentando mais água e misturando bem o


conteúdo;

Deixar sedimentar por 2 horas;

Com uma pipeta Pasteur, retirar pequena amostra de sedimento do vértice do


cálice, colocá-la sobre uma lâmina e cobrir com lamínula. Não é necessário
corar os ovos, mas se houver interesse em reconhecer também os cistos de
protozoários, juntar um pouco de lugol. Completar o volume do cálice
acrescentando mais água e misturando bem o conteúdo;

Deixar sedimentar por 2 horas;Com uma pipeta Pasteur, retirar pequena


amostra de sedimento do vértice do cálice, colocá-la sobre uma lâmina e cobrir
com lamínula. Não é necessário corar os ovos, mas se houver interesse em
reconhecer também os cistos de protozoários, juntar um pouco de
lugol.Procedimento realizado na prática:colocamos a amostra no béquer com
água destilada, retiramos com a pipeta de Pasteur e colocamos na lâmina com
lugol e lamínula para verificarmos os parasitas através do microscópio.

Técnica de Sheather

(
Fonte:www.researchgate.net)
É uma técnica de centrífugo-flutuação que foi criada para detectar a presença
de ovos de helmintos nas fezes de gado bovino. Com o tempo, foram
realizadas observações que indicam que a técnica pode ser aplicada para o
diagnóstico de outras parasitoses. Nesta técnica a solução diluente utilizada é
uma solução saturada de sacarose. Alguns pesquisadores tem proposto
alterações na técnica de Sheather com alteração dos tempos de centrifugação
(Figueiredoetal,1984).

Procedimento Técnico:

Homogeneizar em um Becker as fezes com água destilada e auxílio de um


bastão de vidro até que fique em consistência pastosa e fina;Filtrar em um
tamiz fino forrado com gaze de 4 dobras sobre um Becker;Transferir para um
tubo de 10 ml o filtrado misturado com um volume igual de uma solução de
açúcar, dissolvendo em água (Solução de Sheather- 500g de açúcar, 320 ml de
H2O e 6g de fenol);Centrifugar por 2 minutos a 2000 ou 2500 rpm;Gotejar
solução de sacarose até formar menisco;Colocar uma lâmina em contato com o
menisco do sobrenadante;Retirar a lâmina e colocar sobre uma lâmina de
vidro, ao conteúdo da lâmina, adicionar uma pequena gota de ovoalbumina
(feita com 50% de clara de ovo e 50% de glicerina);Realizar a leitura em
microscópio óptico no aumento de100 vezes e utilizar aumento de 400 vezes para
confirmação, quando necessário.
Os métodos de flutuação se utilizam da centrifugação para a lavagem do
material fecal, seguida da suspensão desse material em liquido de densidade
determinada, cuja constituição e modo de uso dependem do método
empregado.São encontrados Schistosoma, larvas de Strongyloides, assim
como cistos de protozoários.
Técnica da Gota Espessa

É a técnica mais utilizada para o diagnóstico laboratorial da malária e


continua sendo considerada como o “padrão ouro” para detecção e
identificação do plasmódio envolvido. Este exame permite a diferenciação
específica dos parasitos a partir da análise de sua coloração, da morfologia e
de seus estádios de desenvolvimento no sangue periférico, devido a sua alta
concentração. Normalmente para a coloração de lâminas necessitamos do
seguinte material:Pissetas (frascos plásticos de lavagem);

Fonte:www.researchgate.net

É o método utilizado para o diagnóstico da malária. Este exame continua


sendo um método simples, eficaz, de baixo custo e de fácil realização. Quando
executado adequadamente, é considerado padrão-ouro pela Organização
Mundial da Saúde (OMS). A técnica baseia-se na visualização do parasito por
meio de microscopia óptica, após coloração com corante vital (azul de metileno
e Giemsa), permitindo a diferenciação específica dos parasitos, a partir da
análise da sua morfologia, e dos seus estágios de desenvolvimento
encontrados no sangue periférico. A determinação da densidade parasitária,
útil para a avaliação prognóstica, deve ser realizada em todo paciente com
malária, especialmente nos portadores de P. falciparum. O exame da gota
espessa permite diferenciação das espécies de Plasmodium e do estágio de
evolução do parasito circulante. Por meio desta técnica é possível detectar
outros hemoparasitos, tais como Trypanosoma sp. e microfilárias (REY,
L.,1992).
O esfregaço de sangue permite quantificar o número de diferentes tipos
de glóbulos brancos (fórmula de leucócitos), além de permitir a análise da
morfologia e da forma de eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Pode detectar
anormalidades na quantidade de células, como: leucocitose ou leucopenia,
linfocitose ou linfopenia, neutrofilia ou neutropenia, trombocitose ou
trombocitopenia e eosinofilia. Anormalidades na forma e tamanho das células
também podem ser observadas (REY, L, 1992).
Além disso, é possível detectar vários tipos de anemias, leucemias e
infecções bacterianas ou por parasitas no sangue. Para isso, existem vários
tipos de esfregaços que são realizados dependendo da finalidade do estudo.
Existem manchas finas de gotas e manchas grossas de gotas. Esses
esfregaços diferem na técnica de execução e no objetivo do estudo. A gota fina
é usada como complemento para completar a hematologia. Isso fornece os
dados da fórmula de leucócitos, além da análise da forma e morfologia das três
séries celulares que compõem o sangue: série vermelha, série branca e
plaquetas. Embora eles também servem como um complemento para o estudo
da gota (CHIEFFI, P. P.,2001).
A gota é usada para diagnosticar doenças causadas por hemoparasitas,
como malária ou malária, toxoplasmose, leishmaniose, doença de Chagas,
babesiose e microfilariose. Os esfregaços de sangue periférico podem ser
classificados em gota fina e gota espessa. A camada fina é usada para estudar
a fórmula de leucócitos e observação morfológica das células sanguíneas. T
lso podem ser bactérias extracelulares, tais como Borrelia e parasitas
intracelulares do sangue, tais como Plasmodium, entre outros (CHIEFFI, P.
P.,2001).
Na gota fina, as espécies de parasitas podem ser identificadas, portanto,
é uma técnica mais específica que a gota espessa, mas a gota espessa é mais
sensível, pois é uma técnica de concentração utilizada para a busca exaustiva
de hemoparasitas extracelulares. Existem dois tipos de manchas finas de
gotículas: aquelas feitas em slides e aquelas feitas em slides. As gotas grossas
são feitas em slides (CHIEFFI, P. P.,2001).
ESTÁGIO – 1

Bioquímica

Determinação da Glicemia

A glicose é um açúcar simples que age como principal fonte de energia


do corpo. Os carboidratos que ingerimos são divididos até a obtenção de
glicose (e outros poucos açúcares simples) e absorvidos no intestino delgado
para a corrente sanguínea. A maioria das células do corpo precisa de glicose
para a produção de energia. (LABTEST, 2019). O uso da glicose pelo corpo
depende da disponibilidade de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas.
A insulina age como um controlador de trânsito, transportando glicose para
dentro das células e encaminhando excesso para ser armazenado como
glicogênio, para uso a curto prazo, e como triglicerídeos nas células
gordurosas. Não podemos viver sem glicose ou sem insulina,e deve estar em
equilíbrio. (LABTEST, 2019). A glicemia é um indicativo importante no
diagnóstico de diabetes e irregularidade na circulação do sangue, sendo assim,
o exame poderá dar uma orientação para o médico saber qual o diagnóstico e
o tratamento a ser apropiado. Glicemia sugere à quantidade de glicose, ou
açúcar, no sangue. A glicose é alcançada através da ingestão de alimentos que
contém carboidratos essa concentração de glicose no sangue é controlada por
dois hormônios, a insulina e o glucagon. Há várias formas de medir os níveis
de glicose no sangue através de exames de sangue ou por meio de medidores
e aparelhos de glicemia.Os valores de referência de glicose no sangue devem
estar idealmente entre 70 a 100 mg/dL em jejum (Cholewiński M, Derda M,
Hadaś E,2015). Quando está abaixo indica hipoglicemia, que pode causar
sintomas como sonolência, tontura e desmaios. A glicemia em jejum é
recomendada para a investigação de diabetes gestacional em que a gravidez
apresenta fatores de risco, os testes devem ser interpretados em acordo com
critérios apresentados pela OMS, os parâmetros são de 126mg/dl para glicemia
de jejum, ou 140mg/dl para de 2h. O resultado da gestante em 150mg/dl, é
possível considerar um rastreamento positivo de diabetes gestacional, sendo
necessário que ela siga uma dieta permissiva de ganho de peso adequado que
de acordo com a obesidade da paciente é de 6kg, além de adequar sua
alimentação, é indicado o exercício físico, devendo ainda fazer um
monitoramento glicêmico (BAYNES, 2019).

Determinação de colesterol total no sangue


O colesterol é um tipo de gordura que é necessária para que aconteça o
bom funcionamento do organismo.Mas, ter os níveis de colesterol alto no
sangue nem sempre é bom e pode até causar um aumento do risco de
problemas cardiovasculares, como infarto ou AVC.Para que possamos
entender se o colesterol alto é mau ou se não representa um problema, é
necessário interpretar corretamente o exame de sangue, pois existem 3 valores
que devem ser bem avaliados:Colesterol total: este valor indica a quantidade
total de colesterol no sangue, ou seja, a quantidade de colesterol HDL + LDL +
VLDL;Colesterol HDL: é conhecido como o tipo "bom" de colesterol, pois está
ligado a uma proteína que o transporta do sangue para o fígado, onde é
eliminado nas fezes, caso esteja em excesso;Colesterol LDL: é o popular
colesterol "ruim", que está ligado a uma proteína que o transporta do fígado
para as células e veias, onde acaba se acumulando e pode causar problemas
cardiovasculares (CERVATO, A.M.,1999).
Dessa forma, se o colesterol total estiver elevado, mas os níveis de
colesterol HDL forem superiores aos valores de referência recomendados,
normalmente não indica grande risco de doenças, já que o excesso de
colesterol será eliminado pelo fígado. Porém, se o colesterol total estiver alto,
mas isso acontecer por presença de um valor de LDL superior aos valores de
referência, o colesterol em excesso será armazenado nas células e veias, em
vez de ser eliminado, aumentando o risco de problemas cardiovasculares.
De forma resumida, quanto maior o valor de HDL e menor o valor de LDL,
menor será o risco de ter um problema cardiovascular (CERVATO, A.M.,1999).
O colesterol é gordura presente no organismo, é componente de membranas
celulares e encontra-se no coração, cérebro, fígado, intestino, músculos,
nervos e pele. O colesterol total deve ser sempre abaixo de 190 mg/dL. Ter o
colesterol total alto nem sempre indica que a pessoa está doente, pois pode
ocorrer por um aumento colesterol bom (HDL), o que também faz subir os
valores do colesterol total. Assim, deve-se sempre levar em consideração os
valores do colesterol HDL (bom), do colesterol LDL (ruim) e o dos triglicerídios
para analisar o risco da pessoa de desenvolver doenças cardiovasculares. Os
sintomas do colesterol alto só se manifestam quando seus valores são muito
elevados. Por isso, após os 20 anos de idade recomenda-se realizar exames
de sangue para o colesterol pelo menos a cada 5 anos em indivíduos
saudáveis e de forma mais regular, pelo menos 1 vez por ano, por quem já tem
o diagnóstico de colesterol alto, quem tem diabetes ou quem está grávida, por
exemplo. Os valores de referência para controle do colesterol no sangue
variam de acordo com a idade e o estado de saúde (SOCIEDADE
BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA,2020).
Entende se que ele não pode ser absorvido pelo sangue, por isso a
necessidade da sua ligação às moléculas que permitem a sua transportação
para outros órgãos. O colesterol não HDL é utilizado na avaliação de risco
cardíaco, ele é a soma de todos os tipos de colesterol que são definidos como
ruim, sendo assim um marcador sensível para o risco de aterosclerose. Os
triglicerídeos assim como o não HDL também é um fator de risco para a
aterosclerose e está ligado ao VLDL. A análise dos dois é importante para
avaliar como está o acúmulo de gordura no organismo. A dieta deverá ser de
baixo consumo de gorduras e fibras, podendo causar consequências como
deficiência em ácidos graxos, sendo necessário uma reavaliação periódica,
além do mais, é indicado em alguns caso a suplementação para auxiliar na
dieta (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA,2020).
ESTÁGIO – 1

Bioquímica

A bioquímica é a parte da Biologia que procura conhecer as reações


químicas que acontecem nos seres vivos, e os compostos envolvidos nesses
processos. As análises bioquímicas permitem o entendimento de processos que
garantem a sobrevivência dos seres vivos. As reações químicas estudadas na
bioquímica não são observadas a olho nu. Então, para o seu desenvolvimento é
essencial o uso de microscópios. Atualmente, também são usadas ferramentas
computacionais para uma melhor pesquisa. Compreender o ser vivo. Utiliza
partes da química e biologia,para análise da composiçãoque acontecem nas
células suas mudanças nas estruturas microscópicasdo organismo.A bioquímica é
a ciência e tecnologia que estuda os processos metabólicos que acontecem
nos organismos vivos.
No caso da bioquímica clínica, todos esses conceitos são aplicados na
investigação de materiais orgânicos para a percepção de mudanças moleculares
que acontecem nas células humanas que geram doenças. Ela é uma grande
aliada da medicina na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de
enfermidades, oferecendo dados relevantes acerca da saúde do paciente, através
de exames laboratoriais. As reações químicas estudadas na bioquímica não são
observadas a olho nu. Então, para o seu desenvolvimento é essencial o uso de
microscópios. Atualmente, também são usadas ferramentas computacionais para
uma melhor investigação.
As reações químicas ocorrem nas células e contam com a presença
debiomoléculas: carboidratos, proteínas, lípidos e ácidos nucleicos.As
descobertas das análises bioquímicas trouxeram grandes descobertas para o
bom funcionamento do organismo, estabelecendo dosagens normais e anormais
através de vários marcadores de dosagens como os citados abaixo.
m biomarcador pode ser uma molécula encontrada no sangue ou em
outros fluidos ou tecidos corporais. Outro tipo de biomarcador é uma assinatura
genética ou “impressão digital” – um padrão de atividade em um conjunto de
genes que revela alguma condição biológica.
Exemplos de biomarcadores incluem tudo, desde pulso e pressão sanguínea a
produtos químicos básicos a testes laboratoriais mais complexos de sangue e outros
tecidos. Na oncologia, um biomarcador pode ser uma molécula secretada por um tumor
ou uma resposta específica do organismo à presença de câncer. Pode ajudar a identificar
cânceres em estágio inicial, prever o quão agressivo pode ser um câncer ou prever o
quão bem o paciente responderá ao tratamento.
Alguns exemplos de biomarcadores usados para rastrear a presença de câncer ou
avaliar a eficácia do tratamento são AFP (câncer de fígado), BCR-ABL (leucemia mielóide
crônica), CA-125 (câncer de ovário), CA19.9 (câncer de pâncreas) e CEA (câncer
colorretal).
Os biomarcadores também são usados para prever ou monitorar a recorrência do
câncer. Por exemplo, o teste do câncer de mama Oncotype DX® é usado para prever a
probabilidade de recorrência do câncer de mama em mulheres tratadas para câncer de
mama precoce. O Oncotype DX analisa um painel de 21 genes em células colhidas
durante a biópsia do tumor e fornece uma pontuação de risco de recorrência.
Os biomarcadores de câncer também mostraram utilidade no monitoramento do
desempenho de um tratamento ao longo do tempo. Os pesquisadores continuam a
explorar o potencial desses biomarcadores como alternativas aos atuais testes baseados
em imagens, como tomografias e ressonâncias magnéticas.
Uma das áreas mais quentes da pesquisa de biomarcadores é a imunoterapia, um
tipo de tratamento que manipula o sistema imunológico de um paciente para combater o
câncer com drogas ou células T imunes modificadas. Nos últimos anos, a imunoterapia
teve um sucesso dramático em alguns pacientes com alguns tipos de câncer, mas apenas
uma minoria de pacientes atualmente responde ao tratamento com agentes de
imunoterapia a partir de agora.Os pesquisadores estão trabalhando duro para descobrir
biomarcadores que possam identificar antecipadamente quais pacientes provavelmente
responderão à imunoterapia.Em alguns tipos de câncer, a presença ou ausência de
moléculas imunológicas de “ponto de verificação”, como PD1 nas células imunológicas ou
PDL-1 nas células cancerígenas, tem sido associada a uma resposta melhor ou pior à
imunoterapia.
1 Biomarcadores da função hepática

Albumina (sangue)

Aspartato aminotransferase

Bilirrubinas (sangue)

Fosfatase alcalina (sangue)

2. Biomarcadores da função renal

Urina derotina Uréia (urina)

Creatinina (sangue ou urina) ou urina)

Proteinúria 24 horas (urina). Ácido Úrico (sangue)

3.Biomarcadores da função cardíaca

Creatinoquinase (sangue)

Mioglobina (sangue)

Troponinas (sangue)

Homocisteína (sangue).

Sangue
3. Biomarcadores do metabolismo da

glicose Glicemia de jejum e após sobrecarga

(sangue) Lactato (sangue)

Hemoglobina glicada (sangue)

Insulina (sangue).

4. Biomarcadores da função da tireóide

T3 total (sangue)

T4 livre (sangue)

T4 total (sangue)

TSH (sangue).

5. Biomarcadores do metabolismo lipídico

Colesterol total (sangue)

Lipoproteína de alta e baixa densidade (sangue)

Apolipoproteína A-1 (sangue)

Apolipoproteína B (sangue).

6. Biomarcadores de fase

aguda Proteína C- reativa (sangue)

Interleucinas (sangue)

Velocidade de hemossedimentação (sangue) Fator

de necrose tumoral (sangue).


7. Biomarcadores do metabolismo ósseo

Ferro (sangue) Cálcio

(sangue) Vitamina D

(sangue)

Paratormônio (sangue).

8. Biomarcadores do equilíbrio hidroeletrolítico

Sódio (sangue)

Potássio (sangue)

Magnésio (sangue)

Cloretos (sangue).

9. Biomarcadores do equilíbrio

acidobásico Potencial hidrogeniônico (pH)

(sangue ou urina) Pressão parcial de oxigênio

(sangue)

Pressão parcial de gás carbônico (sangue) Íons

bicarbonato (sangue).

10. Eletroforese de proteínas

Albumina (sangue) Alfa

globulina (sangue)

Beta globulina (sangue)

Gama globulina (sangue).

11. Biomarcadores do metabolismo do ferro

Ferro sérico (sangue)

Transferrina (sangue)
Hepcidina (sangue)

Hemossiderina (sangue).

12. Biomarcadores das anemias macrocíticas

Vitamina B12 (sangue)

Ácido fólico (sangue)

Homocisteína (sangue)

Ácido metilmalônico (sangue).

13. Biomarcadores da função reumática

Fator antinuclear (sangue) Fator

reumatóide (sangue)

Anticoagulante lúpico (sangue).

14. Bioquímica do líquido cefalorraquidiano

Proteínas totais (LCR)

Lactato (LCR)

Glicose (LCR)

Cloretos (LCR).

15. Biomarcadores da desnutrição

Albumina (sangue) Transferrina

(sangue) Balanço nitrogenado

(sangue)

Proteína transportadora do retinol (sangue).

16. Biomarcadores da função pancreática

Lipase (sangue)
Alfa-amilase (sangue ou urina)

Relação da depuração de amilase pela depuração de creatinina (sangue).

17. Biomarcadores da função pulmonar

Alfa-1-antitripsina (sangue)

Dímero D (sangue).

Para a realização corretas das dosagens bioquímicas a coleta nos tubos adequados é essencial
para as assertivas como mostrado abaixo.

Os tubos em que o sangue é coletado podem conter um ou mais aditivos, dependendo do


objetivo da análise. Há desde aditivos que promovem a coagulação mais rápida do sangue,
os que possibilitam a anticoagulação e ainda aqueles que preservam ou estabilizam
determinados analitos ou células.
Cada tubo é usado para uma variedade de testes. Como alguns permitem que o sangue
coagule e outros não, é importante identificar o tubo correto para cada teste. Evita-se assim
erros e, por consequência, um diagnóstico incorreto. (Confira aqui os tubos de coleta mais
utilizados, a tabela de cores e sua aplicação).

O padrão de cores dos tubos irá identificar quais aditivos estão presentes. A recomendação
da sequência dos tubos é baseada na (CLSI H3-A6, Procedures for the Collection of
Diagnostic Blood Specimens by Venipunctures; ApprovedStandart, 6thed.). Ela deve ser
respeitada, para que não ocorra contaminação por aditivos nos tubos subsequentes
(contaminação cruzada dos aditivos), quando há necessidade da coleta para diversos analitos
de um mesmo paciente.

https://kasvi.com.br/tubos-de-coleta-vacuo-analise-sangue-cores-beneficios/

https://kasvi.com.br/tubos-de-coleta-vacuo-analise-sangue-cores-beneficios/
Diante de todos os exames bioquímicos, realizamos na prática um dos
biomarcadores da função renal, o ácido úrico.

O exame de ácido úrico é importante para avaliar os níveis de ácido úrico circulante.
Quando estes níveis são elevados, o ácido úrico pode desenvolver hiperuricemia, que causa
edema articular, dificuldade de movimentação articular, cálculo renal e cristais que se se
acumulam.

Objetivo: Determinação de ácido úrico no sangue; determinação de triglicérides no sangue;

Determinação de ácido úrico no sangue

A frase é regra de tostines, a hipertensão tem relação bilateral com a DRC, a pressão
baixa é uma das formas de proteger os rins que são utilizados pelos médicos, logo, quando
mais alta a pressão, mais vulnerável fica o rim e a mais fácil ocorre a progressão da DRC.

A litíase é a formação de cálculos dentro do sistema urinário, os cálculos podem ser


formados por Oxalato de cálcio, estruvita ou ácido úrico. Os cálculos podem causar
complicações como pielonefrite, apresentando febre, calafrios e leucocitose. Seu diagnóstico
pode ser feito através de exames de imagem, além de exames clínicos.

Utilizamos o equipamento Espectrofotômetro, aparelho amplamente utilizado em


laboratórios, cuja função é medir e comparar a quantidade de luz absorvida por uma
determinada solução. Este equipamento é utilizado para determinar os valores de
transmitância, luz transmitida e absorbância, luz absorvida de uma solução em um ou mais
comprimentos de onda.

*Misturar

*Incubar durante 10 minutos (37º C)

505 nm

Cálculo:

Onde:

Absorbância da amostra = 0,310


Absorbância do padrão = 0,701

Glicose (mg/dl) = AT/AP x 100 G

= 0,310/0,701 x 100

G = 44,22 mg/dl

ÁCIDO ÚRICO

O ácido úrico (AU) é uma substância produzida pelo fígado após a


metabolização das purinas, um conjunto de compostos orgânicos, que inclui,
entre outros, a xantina e a hipoxantina, que estão presentes em diversos tipos de
alimentos, principalmente nos de origem animal. Cerca de 40% das purinas são
obtidas pela dieta e os 60% restantes são produzidas pelo nosso próprio

organismo .

A.T. – 0,154

A.P. – 0,092

Ab. T / AB. P X 100

0,154 / 0,092 X100

X = 167

REAGENTE TESTE 1

1 a.m. – 0,8ml (R.T.)

6 a.m. – X

X = 4,8ml

REAGENTE TESTE 2

1 a.m. – 0,2ml
6 a.m. – X

X = 1,2ml

“Os triglicerídeos são produzidos no reticulo endoplasmático dos diferentes órgãos que são
responsáveis pela síntese de lipídeos. ” (Livro Texto p.65) Os triglicerídeos são gorduras que
transitam no sangue e são transformadas em energia pelas células. O problema ocorre
quando há um excesso dessas gorduras na circulação, o que pode ser um sinal de diabetes,
obesidade ou alguma disfunção no fígado. O nível de triglicerídeos ideal para o organismo é
abaixo de 150ml/dl, no caso analisado na aula prática o valor encontrado foi de 320mg/ml
um valor muito acima do normal. Com esse valor seria importante o paciente priorizar a
prática de atividades físicas e reduzir o peso corporal em caso de excesso e buscar uma dieta
balanceada junto ao profissional nutricionista.

Materiais Biológicos

Utiliza-se os freezers ultrabaixo de -80ºC são uma opção prática para o armazenamento de
longo prazo de materiais biológicos. As temperaturas ultrabaixas impedem a degradação de
ácidos nucléicos, proteínas, moléculas endócrinas e muitas outras moléculas biológicas.

Os métodos de preservação comumente usados são o uso de óleo mineral, água destilada
esterilizada, uso de baixas temperaturas (nitrogênio líquido e congelamento a -80°C),
liofilização, armazenamento em sílica gel (SMITH; ONIONS, 1983).

Liofilização é uma tecnologia de secagem que constitui na remoção da água através da


sublimação. Ocorre quando o alimento congelado, isto é, quando todo o seu conteúdo de
água está na forma de gelo, é submetido a condições de pressões muito baixas. A liofilização
tem duas etapas, primeira etapa: mudança de estado físico de sólido para líquido, segunda
etapa: mudança de estado físico de sólido para vapor. Estes processos de desidratação são
usados para preservar alimentos perecíveis, princípios ativos, bactérias e etc. A água é
retirada por sublimação, ou seja, não passa pelo estado líquido.
ESTÁGIO – 1

Hematologia

A hematologia é a área medicinal que cuida de doenças relacionadas


ao sangue, a medula óssea, os linfonodos, o baço e os gânglios linfáticos. O
sangue é um tecido líquido que é essencial para a vida porque ele é o
responsável por transportar oxigênio, hormônios, nutrientes, células brancas,
plaquetas e substâncias diversas para todo o corpo.
É de responsabilidade do médico que possui essa especialização realizar o
diagnóstico e o tratamento de condições que possam afetar o sangue e o local
onde ele é formado, que são os órgãos hematopoéticos, como a medula óssea,
responsável por produzir hemácias, leucócitos e plaquetas. O sangue é a porção
líquida do meio interno que circula rapidamente dentro de um sistema fechado de
vasos denominado sistema circulatório. É constituído por um fluido no qual
existem células em suspensão, moléculas e íons dissolvidos em água,
apresentando propriedades das soluções coloidais. Uma característica importante
do sangue é a constância da sua composição química e propriedades físicas,
assegurando condições físicas para o funcionamento das células. Ele é
constantemente renovado pela entrada e saída de substâncias que modificam
discretamente sua composição. A constância da composição do sangue, com
estreita faixa de variação, é o resultado mantido pela rapidez pela qual as
substâncias deixam e entram no sangue quando estão em excesso ou em
concentrações abaixo do normal respectivamente.

A composição do sangue O sangue é constituído de duas frações


combinadas, sendo 55% para o plasma e 45% para as células. A porção acelular ou
plasma é constituído de 91,5% de água que serve de solvente das substâncias orgânicas e
minerais e ainda de veículo para as células, moléculas e íons.Os restantes 8% são
formados por proteínas, sais e outros constituintes orgânicos em dissolução. A porção
celular apresenta três tipos de células em suspensão no plasma:

· Glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos.

· Glóbulos brancos ou leucócitos.

· Plaquetas ou trombócitos.

O hemograma, também conhecido por hemograma completo, é um tipo de exame


que analisa informações específicas sobre os tipos e quantidades dos componentes no
sangue. A parte do hemograma que corresponde à análise das hemácias recebe o nome de
eritrograma que, além de indicar a quantidade das células sanguíneas, informa sobre a
qualidade das hemácias, indicando se estão do tamanho adequado ou com quantidades
recomendadas de hemoglobina no seu interior.
esclarecer causas de anemia, por exemplo. Essas informações são fornecidas pelos
índices hematimétricos, que são HCM, VCM e CHCM.

Os índices hematimétricos, que são:

VCM ou Volume Corpuscular Médio: mede o tamanho das hemácias, que pode estar aumentada ou
diminuidas em alguns tipos de anemia. O valor normal do VCM é entre 80 e 100 fl (fentolitro) , podendo
variar de acordo com o laboratório.

HCM ou Hemoglobina Corpuscular Média: indica a concentração total de hemoglobina através da análise
do tamanho e coloração da hemácia. HCM alto quando os valores estão acima de 34 picogramas no adulto,
HCM baixa quando os valores estão abaixo de 26 picogramas no adulto.

CHCM (concentração da hemoglobina corpuscular média): demonstra a concentração da hemoglobina por


hemácia, estando normalmente diminuído nas anemias, sendo essa situação denominada hipocromia.

Hematócrito

 Princípio: Consiste em centrifugar a amostra de sangue num tubo padrão com um


diâmetro interno uniforme e medir a proporção da altura da coluna de hemácias pela altura
total da coluna de sangue.

 Requisitos da Amostra

 Sangue Total colhido com EDTA e previamente homogeneizado

 Equipamentos Necessários
 Tubos de Wintrobe

 Tubo capilar para microhematócrito

 Microcentrífuga

 Centrífuga

 Tábua de Leitura
Visualização de Células Sanguíneas

Objetivo: proporcionar a identificação dos elementos figurados do sangue e a diferenciação


das principais células de defesa do sistema imune presentes na circulação sanguínea. Fazer
correlação da morfologia com a função dessas células.

PROCEDIMENTO

- Microscópios devem estar em superfícies isentas de vibrações.

- Não trocamos os microscópios de lugares.

- Colocamos a objetiva de menor aumento na direção da luz por meio de movimento do


revólver.

- Colocamos a lâmina (com lamínula para cima) na platina, encaixando-a no charriot.

- Encostar o condensador na lâmina e ligar a luz.

- Por meio do movimento do parafuso macrométrico, focalizar o esfregaço sanguíneo em


imagem nítida.

- Aperfeiçoar o foco com o parafuso micrométrico e observar a imagem e os elementos


figurados que podem ser detectados nesse aumento.
- Repetir o processo utilizando as outras objetivas até a objetiva de 40X, porém não utilizar
nela mais o parafuso macrométrico para foco, e sim o parafuso micrométrico.

- Ajustamos a iluminação.

- Nessa objetiva já é possível diferenciar glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos


e também observar os diferentes tipos de leucócitos pela lâmina.

- Na objetiva de 100X, adicionamos previamente uma gota do óleo de imersão na lâmina.

Nesta lâmina identificamos neutrófilo.


Nesta lâmina identificamos linfócitos.

Nesta lâmina identificamos: 2 neutrófilos, 1 linfócito e plaqueta.

Nesta lâmina identificamos monócito.


Nesta lâmina identificamos eosinófilo.

Todas as células acima estão envolvidas no sistema de defesa do organismo contra


doenças e infecções.
ESTÁGIO – 1

Atividade Diluições e Imunologia.

Técnicas de Diluição

Objetivo: a diluição é o ato de tornar mais fraca uma dada solução. Isso é conseguindo
geralmente adicionando-se uma solução que se pretende diluir um diluente tal como água ou
cloreto de sódio a 0,85%. Usualmente se expressam as diluições como uma unidade da
solução original sobre o total de unidades da solução final. Nos mostrar as técnicas de
diluições.

Exemplos de Diluições:

Realizamos diluição seriada inicial

Utilizamos a placa de microtitulação.

50 µl controle positivo / negativo (chagas / toxoplasmose) 25

µl em todos os pocinhos = hemácias sensibilizadas.

Homogeneizar.

1/32 sedimentou ao fundo, sedimentações das hemácias os pontinhos ao fundo ficam em


evidência.

1/64 ficaram sedimentadas também;

1/28 sedimentados;

1/256 sedimentados;

1/512 sedimentados.

Controle Positivo C+ tem anticorpo que se ligaram com as hemácias e ficaram suspensos,
onde vemos o véu homogêneo, onde não identificamos o pontinho ao fundo, conforme ao
anteriores que sedimentaram. Abaixo imagem placa:
Resultado teste de chagas.
Seminário

Diabetes Mellitus

Diabetes Mellitus - DM é a incapacidade do organismo de produzir a insulina,


hormônio importante produzido pelo pâncreas que transforma a glicose de forma espontânea
em energia para todo o corpo e fazendo seu aproveitamento por todas as células. A ausência
parcial ou total deste importantíssimo hormônio interfere na queima do açúcar do sangue e
também em sua transformação em outras substâncias como músculos, gordura e proteínas.
Trata-se de uma doença crônica que aumenta a concentração de açúcar no sangue causando
outras patologias. Além disso, afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal
fonte de energia do corpo. Sendo assim, muitas pessoas com diabetes apresentam resistência à
insulina que, não sendo tratado, pode ser fatal.

O DM é hoje considerado um dos problemas de saúde que mais se destacam na área da


saúde pública, isso devido ao grande número de pessoas afetadas, especialmente as pessoas
idosas, onde a prevalência da doença é muito alta. Supõe- se atualmente que a população
mundial com diabetes esteja em torno de 382 milhões de pessoas e que deverá atingir 471
milhões já no ano de 2035. Mais de 80% dessas pessoas vivem em países em
desenvolvimento, sendo esses os locais onde a doença possui maior intensidade, com elevação
na proporção de indivíduos afetados em grupos etários mais jovens (OLIVEIRA;
MONTENEGRO JUNIOR; VENCIO, 2017).

Para que o indivíduo com DM possa ter uma melhor qualidade de vida, são
necessários programas educativos com a finalidade de um maior cuidado para a contribuição
de melhoria nos indicadores relacionados à percepção dos aspectos físicos, da dor, da
funcionalidade, da condição de saúde de uma forma geral, bem como nos aspectos sociais,
emocionais e saúde mental que afetam a qualidade de vida dos pacientes (FARIA, 2013).

O diabetes no idoso é um dos problemas que mais preocupam a área da saúde pública,
havendo um considerável número de pessoas afetadas. Na terceira idade, o diabetes tipo 2 é o
mais comum, especificamente em pessoas com idade acima de 65 anos devido à idade, má
qualidade de vida, ou ainda por questões econômicas,
sociais, familiares e pessoais. É necessário e importante priorizar essa causa e estudar mais
cautelosamente essa enfermidade, pois grande e numerosa é a lista de idosos portadores dessa
doença no Brasil. É importante conhecer os determinantes para melhorias de vida e condições
favoráveis para um envelhecimento saudável, proporcionando-lhes uma vida digna.
Confirmado o diagnóstico da doença, começa o período de adaptação e aceitação da doença.
A mudança afeta o paciente e os familiares, uma vez que é necessária uma mudança radical
no estilo de vida.

“O DM tipo 2 é o responsável por cerca de 80 a 90% dos casos registrados da doença e


ocorre a partir dos quarenta anos de idade, sendo mais frequente entre 50 e 60 anos, e
desenvolve-se de forma gradual. (GUYTON; HALL, 2006, p.76)”. Vê-se também que o DM
tipo 2 tem forte fator hereditário e geralmente está associado a obesidade e ao sedentarismo já
que os mesmos relatam indisponibilidade a atividade física e hábitos alimentares inadequados
e insuficientes para uma excelente qualidade de vida, evoluindo então para complicações
crônicas. Acredita-se ainda que, ocorre devido ao estresse emocional, ou mesmo
medicamentos que são à base de cortisona, pois estes, aumentam o nível de açúcar na corrente
sanguínea, ou até mesmo o fumo (tabagismo) que pode ocasionar o estreitamento das artérias
e veias prejudicando assim a circulação nos pequenos vasos sanguíneos (retina e rins) e nos
grandes vasos (coração e cérebro). Existem também vários fatores que podem associar a
doença:

• Idade acima de 40 anos;

• Hipertensão;

• Sedentarismo;

• Triglicerídeos elevados;

• Pré-diabetes;

• Obesidade infantil ou sobrepeso;

• Consumo abusivo de álcool;

• Alimentação deficiente;

• Histórico familiar de diabetes tipo 2.


É aconselhável procurar imediatamente uma unidade de saúde para a realização de
eventuais exames laboratoriais se a pessoa está urinando demais e sentido muita sede e fome.

Os sintomas mais frequentes são:

• Aumento do volume urinário;

• Náuseas;

• Sonolência;

• Visão esfumaçada;

• Fome excessiva;

• Sede constante;

• Formigamento nos pés e nas mãos e furúnculos;

• Concentração de açúcar no sangue;

• Infecções frequentes, como bexiga, pele e rins.

Segundo estudiosos, pode haver quantidade insatisfatória ou até mesmo a ausência da


insulina no sangue, gerando assim a queima irregular de gorduras e carboidratos, tendo como
consequência a perda acelerada de sódio, potássio e bicarbonato, aumentando os ácidos
orgânicos, deixando o sangue do paciente mais ácido.

É possível prevenir a doença desde que o indivíduo tenha conhecimento da situação,


pois vários fatores podem levar a adquirir a enfermidade, inclusive a má alimentação e a falta
de exercícios físicos. Uma simples caminhada pode ajudar na prevenção do diabetes tipo 2
pois o sedentarismo é uma das principais causas do aparecimento dessa enfermidade. Para
Portero e Cattaline (2005, p.47).
A educação em saúde, com alimentação balanceada e saudável, diminuindo a vida
sedentária como medida de tratamento e retardo da enfermidade é um grande passo para a
redução da doença. O processo também requer atividades físicas no dia a dia. Para evitar o
sedentarismo é necessário caminhar com frequência, pois pode auxiliar na queima de
carboidratos e reduzir assim, a taxa de açúcar no sangue.

Um dos conceitos clínicos em relação ao diagnóstico do DM tipo 2 é que ele se instala


e sua progressão varia com o tempo sem que apareça os sintomas sugestivos da doença e,
evidentemente, é assim sua evolução por vários anos sem que o paciente não se queixe dos
sintomas indicativos da doença e o médico não suspeite da presença da enfermidade. É
necessário e muito importante mencionar qualquer sintoma ao médico por menor que seja,
pois se for o caso dos sintomas do Diabetes Mellitus o médico irá solicitar imediatamente
uma grade de exames laboratoriais que irão confirmar suas suspeitas. Os exames laboratoriais
são os mais indicados para diagnosticar a doença e seu controle. São eles:

• Glicemia em jejum: jejum de 8 a 12 horas;

• Teste de tolerância oral à glicose: conhecido como teste de sobrecarga à glicose. O


paciente recebe uma carga de glicose de 75 gramas de glicose em jejum, e a glicemia é
acompanhada em intervalos até o tempo limite de 2 horas após a ingestão;

• Glicemia pós prandial: nível de glicose sanguínea medindo duas horas após uma
refeição;

• Teste de hemoglobina glicosilada ou glicohemoglobina: reflete os níveis médicos de


glicemia nos dois a três meses anteriores a realização dos testes. O teste de A1C não é
indicado para diagnóstico da doença serve apenas para seu acompanhamento;

• Glicemia de jejum > 126 mg Idl;

• Glicemia pós-prandial de 2 horas > 200 mg Idl no teste de tolerância à glicose


> que 200 mg Idl - diagnóstico de DM. Na ausência de hiperglicemia ou hipoglicemia
inequívoca, esses deverão fazer a realização de novos exames laboratoriais no dia seguinte.
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