Relatório de Química - EQUILÍBRIO QUÍMICO (9°)

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

ENGENHARIA METALÚRGICA

QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL I

PROF: JAILSON DO NASCIMENTO DE OLIVEIRA

EQUILÍBRIO QUÍMICO (9°)

PAOLA BRUNA DA FONSECA CHAVES

PYETRA TEIXEIRA PETRI

KEZIA NERIS SANTANA

HELLEN DAS NEVES

THAYNARA DA VITÓRIA RIBEIRO (G1)

GUILHERME DE ALMEIDA

DATA DO EXPERIMENTO: 26/10/2023

DATA DE ENTREGA: 09/11/2023


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 3
2 OBJETIVO ..................................................................................................................................................... 4
3 MATERIAIS E REAGENTES ............................................................................................................................ 4
4 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAL ............................................................................................................... 5
4.1 Deslocamento do equilíbrio de cromato ⇌ dicromato .................................................................. 5
4.2 Deslocamento do equilíbrio para a reação entre Fe 3+ e o SCN- ...................................................... 5
4.3 Avaliando o pH ........................................................................................................................... 5
4.3.1 1ª Parte ........................................................................................................................................ 5
4.3.2 2ª Parte ........................................................................................................................................ 6
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................................................... 7
6 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................ 10
3

1 INTRODUÇÃO

Na química existem muitas reações e algumas delas são irreversíveis, como por
exemplo como a queima da madeira, porém existem aquelas que são reversíveis já que
existe a possibilidade de seus produtos reagirem entre si e assim formarem os reagentes
que se deram origem. Essas reações podem ocorrer ao mesmo tempo e em dois sentidos:
da esquerda para a direita, conhecida como reação direta, e da direita para a esquerda, de-
nominada como reação inversa. Essas reações reversíveis se dão pela reação conseguir
atingir seu ponto de equilíbrio, na qual as velocidades da reação direta ou inversa na forma-
ção dos reagentes e produtos se igualam.

E para que ocorra seja visível esse processo de equilíbrio deve haver um descolamento, e
para causar o mesmo deve haver alguma interferência externa nas variáveis: concentração,
pressão e temperatura.
Concentração: Se houver uma alteração na concentração a fito de perturbar o sis-
tema, o mesmo pode cair em dois casos onde a adição de uma substância desloca o equilí-
brio no sentido que irá consumi-la e na retirada no sentido que irá refazê-la.
Pressão: No caso da pressão, se houver um aumento o equilíbrio se desloca no
sentido do menor volume, enquanto a diminuição de pressão faz com vá para o sentido de
maior volume.
Temperatura: Com o aumento da temperatura pode fazer que o sistema de equilí-
brio se desloca para o sentido endotérmico, sentido que que absorve o calor fornecido, en-
quanto com a diminuição da temperatura faz com que o equilíbrio se desloque para o senti-
do exotérmico, sentido que repõe o calor retirado.

Essas interferências confirmam o princípio de Le Chatelier onde o mesmo afirma que quan-
do um fator externo age sobre um sistema em equilíbrio, este se desloca, sempre no sentido
de minimizar a ação do fator aplicado.

Para uma reação química genérica:

aA + bB ⇌ cC + dD Kc =

Onde [A], [B], [C] e [D] são as concentrações molares de cada substância, presentes
no equilíbrio e Kc é a constante de equilíbrio. A constante de equilíbrio possui valores
definidos para cada temperatura, não sendo alterada por influência da concentração
oupressão.

Um equilíbrio químico particularmente importante é o equilíbrio ácido-base em soluções


aquosas. É possível determinar se uma solução tem caráter ácido ou básico utilizando os
indicadores ácido-base que funcionam obedecendo ao Principio de Le Chatelier Além disso.
se os indicadores forem combinados adequadamente, é possível determinar o intervalo de
pH de uma solução. Para isso é necessário conhecer a faixa de viragem dos indicadores
usados:
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INDICADORES FAIXA DE VIRAGEM

 Fenolftaleina  (Incolor) 8,3 - 10,0 (Rosa)


 Azul de bromotimol  (Amarelo) 6,0 - 7,6 (Azul)
 Alaranjado de metila  (Laranja) 3,1 - 4,4 (Amarelo)
 Tornassol  (Vermelho) 4,5 - 8,3 (Azul)

2 OBJETIVO

A compreensão do Princípio de Le Chatelier é fundamental para prever a direção


em que as reações químicas ocorrerão quando as condições de temperatura, pressão ou
concentração de reagentes e produtos são alteradas. Além disso, é possível avaliar a
eficiência de catalisadores na velocidade da reação e desenvolver novos materiais através
do controle das condições de equilíbrio químico. Em relação à biologia, a dinâmica dos
sistemas biológicos, como o equilíbrio ácido-base no organismo humano, pode ser
compreendida através da aplicação do Princípio de Le Chatelier. Além disso, é possível
determinar o caráter ácido ou básico de determinada solução e o intervalo de pH das
soluções.

3 MATERIAIS E REAGENTES

 Tubos de ensaio  Solução K2CrO4 0,5 mol/L


 Béquer  KSCN(s)
 Proveta de 25ml  HCl 3 mol/L
 Conta-gotas  NaOH 2 mol/L
 Pisseta  Solução de Bateria
 Estantes para tubos de ensaio  Leite de Magnésia
 Fenolftaleína  Água com sabão
 Alaranjado de metila  Vinagre
 Azul de Bromotimol  Solução A
 Papel de tornassol azul e vermelho  Solução B
 Solução KSCN 0,002mol/L  Solução C
 Solução Fe(NO3)3 0,2 mol/L  Papel Indicador Universal
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4 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAL

4.1 Deslocamento do equilíbrio de cromato ⇌ dicromato

Inicialmente foi colocado cerca de 5 ml de solução de cromato de potássio num tubo


de ensaio, logo em seguida adicionado na mesma quantidade, aproximadamente, a solução
de HCl:

Figura 1 – Adição de solução de HCl em solução de K2CrO4


(Imagem)
Fonte: Autória Própria

Depois de alguns minutos foi adicionado solução de NaOH na mesma mistura:

Figura 2 – Adição de solução de NaOH na mistura


(Imagem)
Fonte: Autória Própria

4.2 Deslocamento do equilíbrio para a reação entre Fe3+ e o SCN-

Primeiramente foi colocado cerca de 25 ml de KSCN e completado com água destilada


até completar 50 ml dentro de um béquer de 150 ml. Após essa etapa, foi cotejado 4 gotas
de Fe(NO3)3 e agitado rapidamente:

Figura 3 – Adição de Fe(NO3)3 em KSCN


(Imagem)
Fonte: Autória Própria

Depois de ter feito a mistura a mesma foi dividida em 3 tubos de ensaios


numerados, sendo o primeiro separado como referência. Em seguida da divisão foi
colocado alguns cristais de KSCN no segundo tubo e agitado rapidamente.

Figura 4 – Adição de cristais de KSCN na mistura


(Imagem)
Fonte: Autória Própria

No terceiro tubo foi adicionado 4 gotas de Fe(NO3)3 e agitado em seguida

Figura 5 – Adição de 4 gotas de Fe(NO3)3 na mistura


(Imagem)
Fonte: Autória Própria

4.3 Avaliando o pH

4.3.1 1ª Parte

Foi preparado uma bateria de tubos de ensaios, numerados de 1 a 4 tendo cada um


uma coluna com 4 tubos de ensaios numerados de forma secundaria.

Figura 6 – Bateria de tubos de ensaio


(Imagem) – PODE SER DA BATERIA COMPLETA COM TODOS OS TUBOS CHEIOS
Fonte: Autória Própria

Na primeira coluna foi colocado cerca de 2 ml de solução de bateria (H2SO4 + H2O)


em cada tubo, na mesma quantidade, a solução de leite de magnésia foi colocada na 2º
coluna , a água com sabão na 3º coluna e o vinagre na 4º coluna.
6

Após ter completado parcialmente todos os tubos foi realizado uma série de teste
com 4 indicadores: fenolftaleína, papel tornassol azul e vermelho, azul de bromotimol e
alaranjado de metila. Para aqueles que apresentavam numeração secundária com .1 foram
submetidos ao teste com 4 a 6 gotas de fenolftaleína.

Figura 7 – Adição de fenolftaleína na seção 1 da bateria de tubos


(Imagens) – SUGESTÃO MINHA: COLOCAR TODAS AS FOTOS DOS TUBOS QUE TIVERAM
FENOLFTALEÍNA, PRA POUPAR ESPAÇO
Fonte: Autória Própria

Partindo para a seção 2 com numeração secundária de .2, foi colocado os pápeis
tornassol azul e vermelho respectivamente dentro de todos os tubos.

Figura 8 – Utilização de tornassol azul e vermelho na seção 2 da bateria de tubos


(Imagens) – SUGESTÃO MINHA: COLOCAR TODAS AS FOTOS DOS TUBOS QUE TIVERAM
TORNASSOL, PRA POUPAR ESPAÇO
Fonte: Autória Própria

Na 3º seção de numeração secundária de .3, foi utilizado cerca de 4 a 6 gotas de o


azul de bromotimol em todos os tubos da seção.

Figura 9 – Adição de azul de bromotimol na seção 3 da bateria de tubos


(Imagens) – SUGESTÃO MINHA: COLOCAR TODAS AS FOTOS DOS TUBOS QUE TIVERAM
BROMOTIMOL, PRA POUPAR ESPAÇO
Fonte: Autória Própria

Por fim, aqueles que apresentavam .4 em sua numeração secundária foram


adicionado cerda de 4 a 6 gotas de alaranjado de metila em cada tubo.

Figura 10 – Adição de alaranjado de metila na seção 4 da bateria de tubos


(Imagens) – SUGESTÃO MINHA: COLOCAR TODAS AS FOTOS DOS TUBOS QUE TIVERAM
ALARANJADO, PRA POUPAR ESPAÇO
Fonte: Autória Própria
4.3.2 2ª Parte

Foi feita uma bateria de tubos de ensaio,numerados de 1 a 3, tendo cada um uma


coluna com 4 tubos de ensaios numerados de forma secundaria.

Figura 11 – Bateria de tubos de ensaio com soluções A, B e C


(Imagem) – PODE SER DA BATERIA COMPLETA COM TODOS OS TUBOS CHEIOS
Fonte: Autória Própria

Em cada coluna foi colocado cerda de 2 ml de cada solução disponível tituladas


como solução A, solução B e solução C. Assim como na 1ª parte, após ter completado
parcialmente os tubos, foi utilizado os mesmo indicadores na mesma ordem que o
procedimento anterior

Figura 12 – Adição de fenolftaleína na seção 1 da bateria de tubos


(Imagens) – SUGESTÃO MINHA: COLOCAR TODAS AS FOTOS DOS TUBOS QUE TIVERAM
FENOLFTALEÍNA, PRA POUPAR ESPAÇO
Fonte: Autória Própria

Figura 13 – Utilização de tornassol azul e vermelho na seção 2 da bateria de tubos


(Imagens) – SUGESTÃO MINHA: COLOCAR TODAS AS FOTOS DOS TUBOS QUE TIVERAM
TORNASSOL, PRA POUPAR ESPAÇO
Fonte: Autória Própria
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Figura 14 – Adição de azul de bromotimol na seção 3 da bateria de tubos


(Imagens) – SUGESTÃO MINHA: COLOCAR TODAS AS FOTOS DOS TUBOS QUE TIVERAM
BROMOTIMOL, PRA POUPAR ESPAÇO
Fonte: Autória Própria

Figura 15 – Adição de alaranjado de metila na seção 4 da bateria de tubos


(Imagens) – SUGESTÃO MINHA: COLOCAR TODAS AS FOTOS DOS TUBOS QUE TIVERAM
ALARANJADO, PRA POUPAR ESPAÇO
Fonte: Autória Própria

Ao final depois de todos os testes com os indicadores, foi utilizado o papel indicador
universal para checar o intervalo.

Figura 16 – Utilização do indicador universal na seção 1 da segunda bateria de tubos


(Imagens) – SUGESTÃO MINHA: COLOCAR TODAS AS FOTOS DOS TUBOS QUE TIVERAM O
INDICADOR UNIVERSAL, PRA POUPAR ESPAÇO
Fonte: Autória Própria

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

1) Equacione o equilíbrio ocorrido no procedimento (1) Explique por que ocorreu o


deslocamento do equilibrio por adição de ácido e base.

2K2CrO4 + 2HCl ⇌ K2Cr2O7 + 2KCl + H2O

Quando ácido é adicionado ao sistema, a concentração de H+ aumenta e, de acordo com o


Princípio de Le Chatelier, o equilíbrio se desloca para a esquerda, a fim de consumir os íons
H+. Isso resulta em uma diminuição na concentração de Cr2O72- e um aumento na
concentração de CrO42-. Por outro lado, quando base é adicionada ao sistema, a
concentração de H+ diminui e, de acordo com o Princípio de Le Chatelier, o equilíbrio se
desloca para a direita, a fim de produzir mais íons H+.

2) Equacione o equilibrio ocorrido no procedimento (2) Explique por que ocorreu o


deslocamento do equilibrio por adição de KSCN e Fe(NO).

Fe3+ + SCN- ⇌ Fe(SCN)2+

Quando KSCN é adicionado ao sistema, a concentração de SCN - aumenta o equilíbrio se


desloca para a direita, a fim de consumir o SCN-. Isso resulta em um aumento na
concentração de Fe(SCN)2+ e uma diminuição na concentração de Fe3+. Por outro lado,
quando Fe(NO3)3 é adicionado ao sistema, a concentração de Fe3+ aumenta e o equilíbrio
se desloca para a esquerda, a fim de consumir o Fe3+.

3) Qual é o caráter (ácido ou básico) de cada solução?

Cromato de potássio (K₂CrO₄): Básico


Dicromato de potássio (K2Cr2O7): Ácido
Tiocianato De Potássio (KSCN): Neutro
Tiocianato De Potássio (KSCN) + Nitrato de ferro (Fe(NO₃)₃): Ácido
Agua com sabão: Base
Solução de bateria (H2SO4 + H2O): Ácido
Vinagre: Ácido
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Leite de magnésio (Mg(OH)2: Base


Refrigerante: Ácido

4) Qual é o intervalo de pH de cada uma das soluções A, B e C?

Para tais ssoluções A, B e C foram utilizados Agua com sabão, Hidróxido de sódio (NaOH)
e ácido clorídrico respectivamente.

Sendo solução A (Água com sabão) pH: observado no experimento entre 11 e 12.

Sendo a solução B (HCl) pH: Próximo de 0

Sendo a solução C (NaOH) pH: Próximo de 13

Solução A (Água com sabão) Solução B (Ácido Clorídrico)


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Solução C (Hidróxido de sódio)

5) Construa uma tabela que apresente a cor de cada indicador utilizado em meio
ácido, básico e neutro e a faixa de viragem para cada indicador.

Indicador Faixa de viragem


Fenolftaleína Incolor 8,3 – 10,0 Rosa
Azul de brumotimol Amarelo 6,0 – 7,6 Azul
Alaranjado de metila Laranja 3,1 – 4,4 Amarelo
Tornassol Vermelho 4,5 – 8,3 Azul
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6) O que é um indicador universal? Pesquise e informe a composição de um tipo de


indicador universal e a cor do mesmo nos diversos valores de pH.

O indicador universal é uma solução que muda de cor em diferentes valores de pH,
permitindo a determinação aproximada do pH de uma solução desconhecida. Sua
composição pode variar, mas geralmente é uma mistura de vários indicadores ácido-base. A
cor varia dependendo do pH da solução, sendo amarelo em soluções ácidas, verde em
soluções neutras e azul ou roxo em soluções alcalinas. No entanto, a cor exata pode variar
dependendo da composição específica do indicador universal utilizado. É importante
lembrar que o indicador universal fornece apenas uma estimativa aproximada do pH e não é
adequado para medições precisas.

6 BIBLIOGRAFIA

FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2005

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