Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3 - DOC EB 6 - Relatório Semanal - Básico 19-03-24
3 - DOC EB 6 - Relatório Semanal - Básico 19-03-24
3 - DOC EB 6 - Relatório Semanal - Básico 19-03-24
RELATÓRIO SEMANAL
1. IDENTIFICAÇÃO
Disciplina: Estágio Básico II - Planejamento de Ações e Projetos de Intervenção
Contextualizada
Data/Semana: 19/03/2024 - Semana 3 Entrega: 26/03/2024
Estagiário: Andréa de S. Martines RA: 395880511833
Instituição Concedente: Prefeitura Municipal de Indaiatuba - CAPS 2
Supervisor de campo: Luana Cezar Machado
2. TAREFAS DESENVOLVIDAS:
Visita ao campo de estágio, realizado no CAPS 2, com objetivo de vivenciar na
prática a teoria aprendida em sala de aula e com olhar para uma possível
intervenção através de oficinas.
R. Claudio Dal Canton, 89 – Cidade Nova II, Indaiatuba – SP. CEP: 13334-390 – Fone: (19) 3885-6757
ele. L. contextualizou que o grupo era formado por pacientes diagnosticados com
Transtorno de Personalidade Borderline, com tentativa e ideações suicidas, abuso
sexual, dependência emocional e outros. Nesse dia compareceram a terapia 2
pacientes, apresentei-me e observei a condução das falas do terapeuta e a
interação das mesmas. L. iniciou a psicoterapia perguntando como as mesmas
haviam passado até o momento, já que na semana anterior não compareceram a
terapia, a paciente D. iniciou a fala dizendo que estava na mesma, que sua rotina
era, dormir, acordar, comer, e voltar a dormir, que não tinha expectativas, que
sentia um grande vazio, e que só compareceu a terapia porque precisou sair para
comprar comida para seu gato. L., foi direcionando sua fala para instiga-la a expor
seus sentimentos, mas repetia as mesmas falas. A postura corporal de D. era
encurvada, com olhar para baixo, tinha várias tatuagens no corpo, inclusive nos
braços, onde tinha várias marcas automutilação. Após L. perguntou a paciente L.
se gostaria de falar algo para a colega, a mesma disse que não, então o psicólogo
direcionou a fala para L. e a mesma discorreu dizendo que estava melhor, porém
conseguia sair para se divertir, ressaltou que sofreu com seus relacionamentos,
pois se entregava plenamente. Falou do relacionamento com pai, que estava
frustrada com a mudança de comportamento do mesmo após o óbito de sua mãe
falecida há pouco mais de 2 anos. Comentou nos últimos dias tem sonhado muito
com a mãe e que sente falta dela. A duração da terapia foi de 40 min. Após o
termino, o psicólogo L. perguntou qual minha percepção sobre as pacientes,
confesso que estava ansiosa para conversar sobre, relatei minha percepção em
relação a paciente D. sobre sua postura corporal, que a fala dela era de sofrimento
e desanimo intenso, isolamento social e baixa estima e da paciente L., minha
percepção foi sobre frustração com relacionamentos, luto, e ciúmes do pai. O
psicólogo L. esclareceu que a paciente D. tinha um histórico de abuso sexual por
parte do pai na adolescência e que em algum momento sentiu prazer com o ato,
com sentimento de culta, com tentativas de suicídio, isolamento social, depressão,
vazio, desanimo o que caracterizou TPB. Quanto a paciente L. o psicólogo
esclareceu que a mesma tinha dificuldade de relacionamentos, sendo divorciada
no primeiro casamento, frustrada com um segundo relacionamento, tendo
dificuldade de desapego, antes do falecimento da mãe, considerava seu pai em
grande estima, mas após voltar a relacionar-se a mesma não aceita. Em seguida L.
perguntou se eu gostaria de saber como funcionava o sistema de agendamento e
descrição do atendimento médico, foi algo interessante, mostrou na descrição
médica o que era importante observar enquanto psicólogos, que o Cid/DSM eram
importantes, mas muito mais a descrição dos detalhes relatados pelo paciente.
Agendamos dois atendimentos para o dia 04/04, L. explicou que o primeiro
atendimento é individual e que é importante que aconteça dessa forma para
conhecer paciente e sua demanda. Somente após a primeira consulta individual o
paciente é inserido na terapia de grupo.
Para meu desenvolvimento enquanto futuro profissional da área da psicologia foi
um momento significativo, uma misto de insegurança e ansiedade por aprender, o
caminhado a ser trilhado para tocar outra alma humana.Foi possível confirmar a
famosa frase de Carl Jung, “ Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas,
mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.
4. LEITURA DA SEMANA
Equipe de Referência e Apoio Matricial
Rede de Atenção Psicossocial
R. Claudio Dal Canton, 89 – Cidade Nova II, Indaiatuba – SP. CEP: 13334-390 – Fone: (19) 3885-6757
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política
Nacional de Humanização. HumanizaSUS: equipe de referência e apoio matricial /
Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico– Brasília: Ministério da
Saúde, 2004.
Rede de Atenção Psicossocial, disponível em:www.saude.gov.br/saudemental
_______________________ ____________________________
Andréa de S. Martines Prof. Esp. João Lucas Soares da Silva
RA: 395880511833 CRP 06/166686
R. Claudio Dal Canton, 89 – Cidade Nova II, Indaiatuba – SP. CEP: 13334-390 – Fone: (19) 3885-6757